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Relatório Consolidado da Aplicação
da Metodologia Sebrae de Redução
de Desperdício e Metodologia
Sebrae de Eficiência Energética
BRAZLÃNDIA
2006
id8123406 pdfMachine by Broadgun Software - a great PDF writer! - a great PDF creator! - http://www.pdfmachine.com http://www.broadgun.com
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BRAZLÂNDIA
Consolidação fase 01
Características Técnicas
Setor da Economia: terciário.
Ramo de Atividade: Serviço e Indústria
Tipo de Negócio: Oficina, locação de imóveis, padaria, restaurante e
supermercado.
Principais Produtos Ofertados/Produzidos: variados.
INTRODUÇÃO
O Programa Sebrae de Redução de Desperdício é desenvolvido por
consultores capacitados pelo próprio SEBRAE. Na execução do trabalho, a
empresa recebe a visita de um consultor, que analisa as instalações e identifica
possibilidades de melhorar o uso de matérias primas, insumos, água e energia.
O trabalho é desenvolvido em 2 Fases. A primeira envolve a caracterização
do empreendimento, avaliação dos principais processos produtivos, consumos de
matéria-prima, insumos, água e energia, bem como os resíduos gerados. É
baseado na percepção do empresário e confirmado por notas de compra,
consumo, etc. Nessa etapa são definidas ações para redução de desperdício
que deverão ser implementadas na Fase 02.
Na segunda fase, as fontes de desperdício são avaliadas isoladamente
dentro do processo produtivo. Para os desperdícios apontados na fase 01 são
desenvolvidas metodologias que visam quantificá-las quanto ao desenvolvimento
e a implantação de técnicas mais econômicas e eficientes para o uso.
CARACTERIZAÇÃO DO ESTUDO
Este capítulo tem como objetivo sintetizar e discutir os dados levantados, os
diagnósticos e prognósticos elaborados, as soluções sugeridas e os resultados
obtidos nas consultorias realizadas nas 8 (oito) Empresas em Brazlândia, no qual
estão incluídas três oficinas mecânicas, dois supermercados, uma padaria, um
3
restaurante e uma empresa de locação de imóveis. Estes estabelecimentos estão
localizados na cidade de Brazlândia, possuem entre 2 e 35 anos de existência e
uma quantidade de funcionários que varia de 5 a 85.
PROCESSO PRODUTIVO
Oficinas
A maioria das oficinas visitadas possui produtivo bastante consolidado, fruto de
algumas modificações que visaram otimizar o processo, reduzir os desperdício e
destinar corretamente todos os resíduos gerados na Empresa.
Inicialmente conferem-se todas as mercadorias recebidas. Devido à demanda
local, a maior parte das peças compradas são de segunda linha, mesmo assim
nunca deram problemas.
O estoque foi bastante reduzido devido a pouca variação da circulação de
peças, apenas as peças mais utilizadas são estocadas. Apenas uma das
empresas possui controle de estoque computadorizado e manutenção
preventiva.
Locação de Imóveis
A empresa em questão oferece serviço de locação de imóveis. Entre eles estão o
salão para evento (com capacidade para 200 pessoas), mesas, cadeiras,
toalhas, fizeres e fogões, ver figuras 1, 2, 3 e 4.
Figuras 1 e 2 � Ilustram o salão, as cadeiras e as mesas alugadas para eventos.
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O processo produtivo é bastante consolidado e já sofreu algumas modificações
que visaram otimizar o processo e reduzir os desperdícios. Este processo pode ser
dividido em algumas fases:
Solicitação de locação.
Compras e produção de sabão.
Locação, entrega e recolhimento do material alugado.
Locação e disponibilização do salão para eventos.
Limpeza do salão
Limpeza e organização do material alugado.
A empresa possui controle de estoque visual e pesar de não possuir um
procedimento normalizado, confere-se todas as compras no seu recebimento. Os
produtos recebidos são armazenados em um local específicos e os
equipamentos utilizados só possuem manutenção corretiva.
Restaurante
De forma sucinta pode-se dividir o processo produtivo do estabelecimento em três etapas:
Compra e armazenamento de matérias-primas.
Figuras 3 e 4 � Ilustram os utensílios alugados para eventos.
5
Todos os fornecedores de matérias-primas são do DF. As carnes são compradas
semanalmente, e os fornecedores entregam no estabelecimento. As hortaliças,
frutas, verduras e legumes são comprados com maior freqüência, muitas vezes
diariamente, pelo proprietário. Mesmo assim, ainda existe desperdício de vegetais,
principalmente de folhagens e tomates, pelo caráter perecível. Não se verifica a
existência de um controle eficiente do consumo das matérias-primas e insumos.
Por esse motivo, não se tem o conhecimento e o acompanhamento da
comercialização e perdas desses produtos. Consequentemente, não é possível
identificar quando um produto está sendo desperdiçado pelo consumo em
excesso.
Preparo dos alimentos e montagem do self-service.
O self-service custa R$ 5,00/pessoa. O restaurante atende no almoço uma média
de 130 pessoas e entrega 50 marmitas. O dia mais movimentado é a segunda-
feira, onde são atendidas mais de 300 pessoas.
Limpeza dos ambientes e utensílios.
Não existe um controle do uso dos materiais de limpeza no estabelecimento, o
que resulta num consumo elevado de materiais e água.
Panificadora
De forma sucinta pode-se dividir o processo produtivo do estabelecimento em
quatro etapas:
Compra e armazenamento de matérias-primas.
Todos os fornecedores de matérias-primas são do DF, principalmente de
Taguatinga e Brasília. O estoque de matéria-prima de empresa é pequeno,
principalmente pela falta de espaço de armazenamento nas dependências da
empresa, bem como de capital de giro. Não se verifica a existência de um
controle eficiente do consumo das matérias-primas e insumos. Por esse motivo,
não se tem o conhecimento e o acompanhamento do consumo desses
produtos. Não se verifica a perda de matérias-primas por vencimento de
validade, já que o estoque da empresa, conforme mencionado, é pequeno.
Preparo dos pães, doces, bolos e salgados.
6
Normalmente, os salgados são produzidos e congelados, só sendo assados ou
fritos quando necessários. Já os pães necessitam de um tempo maior de
descanso da massa, antes de serem assados. Os bolos, doces e salgados
também são produzidos mediante encomendas. Ressalta-se o não
conhecimento da quantidade exata de matérias-primas e insumos necessários à
fabricação de cada tipo de salgado ou doce. Consequentemente não se
conhece o custo de produção. Isso resulta na fabricação em excesso de recheios
e massas, e no conseqüente desperdício; além do desconhecimento do lucro
real da empresa.
Comercialização da produção.
Nesta etapa tem-se a geração de resíduos provenientes das sobras de alimentos,
principalmente pães, produzidos e não comercializados. Um dos motivos
identificados é a produção em excesso.
Limpeza dos ambientes e utensílios.
Não existe um controle do uso dos materiais de limpeza no estabelecimento, o
que resulta num consumo elevado de materiais e água.
Supermercado
De forma sucinta pode-se dividir o processo produtivo do estabelecimento em
quatro etapas:
Compra e armazenamento de matérias-primas.
Exposição e reposição das mercadorias.
Comercialização da produção.
Limpeza dos ambientes.
Não se tem o conhecimento e o acompanhamento da comercialização e
perdas dos produtos. Consequentemente, não é possível identificar quando um
produto está sendo desperdiçado pela não comercialização ou consumo em
excesso, no caso dos materiais de limpeza.
Não existe um controle do uso dos materiais de limpeza no estabelecimento, o
que resulta num consumo elevado de materiais e água.
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PERDAS e RESÍDUOS
Oficinas
Após a prestação dos serviços na oficina, percebe-se que são gerados os
seguintes resíduos: embalagens plásticas, embalagens de papel, sobras e óleo
nas embalagens, óleo queimado, pneus, peças usadas e retalhos ou estopas
usados.
Um das oficinas visitas das possui um programa de gestão que gerencia a
destinação dos de resíduos sólidos, que é feita da seguinte forma:
1- Embalagens plásticas e de papéis: separadas e doadas para reciclagem, ver
figuras 5 e 6.
2- Sobras e óleo nas embalagens: coletadas e vendidas a um valor de R$ 10,00
o litro, ver figuras 7 e 8.
Figuras 5 e 6 � Ilustram embalagens de papéis e plásticas separadas para serem vendidas para reciclagem.
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3- Óleo queimado: coletado e vendido a um valor de R$ 0,10 o litro.
4- Pneus: separados e doados para reciclagem, ver figura 8.
5- Peças usadas: separadas e vendidas, para o ferro velho anualmente, a um
valor de R$ 0,12 o kg, ver figura 9.
6- Apenas os retalhos usados são jogados diretamente no lixo.
Figuras 7 e 8 � Sobras de óleo coletadas das embalagens.
Figuras 9 �Pneus usados. Figuras 10 � Peças usadas.
9
Ainda nesta oficina a compra de estopas foi substituída pela compra retalhos que
sobram de confecções. Além dos retalhos (que custam R$ 0,66) custarem 5,5
vezes menos que a estopa (que custam R$ 3,73), ainda aproveita-se o resíduo de
um outro processo produtivo como insumo, reduzindo assim impactos ambientais.
Em uma outra oficina está sendo utilizado dosador para otimizar o uso do tinner.
Restaurante
Verifica-se a geração de resíduos provenientes das sobras de alimentos produzidos
para o self-service e não consumidos pelos clientes. Parte deste destinado à
alimentação dos funcionários.
Percebe-se também a geração de resíduos no processo de higienização das
folhagens. O desperdício também é verificado na retirada das cascas das frutas,
legumes e verduras.
Além dos resíduos orgânicos, que são doados para servir de lavagem aos porcos,
a empresa gera restos de embalagens plásticas, de metal e de vidro, papéis,
papelões, que são encaminhados à coleta pública.
Panificadora
Percebe-se uma significativa geração de resíduos, principalmente de massas e
recheios. Os maiores desperdícios estão no preparo dos salgados, do pão-de-ló e
das tortas, principalmente devido ao chantilly. Outra causa do desperdício de
alimentos é a falta de padronização de recheios e tamanho dos salgados, o que
ocasiona o chamado desperdício embutido, ou seja, é usada uma maior
quantidade de recheio ou massa do que a necessária, produzindo salgados de
tamanhos distintos, gerando unidades maiores e outras menores. Isso também
acontece na fabricação de bolos com massa de pão-de-ló.
Além dos resíduos orgânicos, a empresa gera restos de embalagens plásticas, de
metal e de vidro, papéis, papelões, que são encaminhados à coleta pública.
Supermercado
O setor de frutas, verduras, legumes e folhagens, conhecido como sacolão, é o
que apresenta maior desperdício, devido ao caráter perecível de seus produtos.
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Também é observada a geração de resíduos provenientes das sobras de pães,
principalmente pão de queijo, produzidos e não comercializados. Um dos motivos
identificados é a produção em excesso.
Um das empresas possui um sistema de controle de perdas, onde as mesmas são
contabilizadas diariamente. No entanto, atualmente, os dados das perdas são
coletados, mas não são analisa detalhadamente, no sentido de verificar os
produtos que apresentam maiores perdas e, posteriormente, tomar as medidas
necessárias à redução/controle desse desperdício.
Além dos resíduos orgânicos, as empresas geram restos de embalagens plásticas,
de metal e de vidro, papéis, papelões, que são encaminhados à coleta pública.
EMISSÕES
Oficinas
Em uma das empresas os carros, após o serviço de funilaria e preparação, são
pintados em uma cabine de pintura que não possui sistema de controle para
emissões aéreas, ver figuras 11 e 12.
Figuras 11 e 12 � As figuras as tintas e a cabine de pintura.
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Restaurante
No que tange às emissões aéreas, a empresa apresenta fontes de emissão
relacionadas principalmente a odores, vapor d�água, partículas de óleo, ruídos e
calor. A empresa não possui exaustor. Funcionários reclamam da elevada
temperatura ambiente da cozinha.
Panificadora
A empresa apresenta como emissões vapor d�água, partículas de óleo, e calor.
Não se verifica nenhum tipo de reclamação relacionada às emissões.
Supermercado
A empresa apresenta como emissões fumaça e calor. Não se verifica nenhum
tipo de reclamação relacionada às emissões.
USO DA ÁGUA E EFLUENTE
Oficinas
A água utilizada é proveniente da CAESB e de poços artesianos. Vale salientar
que, em alguns casos não existe estimativa e nem controle do consumo. Em uma
das empresas tem-se desperdício de água por vazão excessiva das torneiras.
Locação de Imóveis
Para prestação dos serviços oferecidos pela empresa existe a necessidade de um
consumo elevado de água e produtos de limpeza. Visando a otimização deste
consumo e conseqüentemente a redução dos custos da produção, a Empresa
adota alguns procedimentos:
1- Fabrica-se sabão caseiro a partir da compra do óleo saturado a um valor de R$
0,15 o litro.
2- Utilizam-se recipientes e não mangueiras para limpeza do salão e dos utensílios
alugados, ver figuras 13 e 14.
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3- Armazena-se e utiliza-se água da chuva para limpeza dos utensílios alugados,
ver figuras 15 e 16.
4- Compram-se caminhões pipa, que vendem água mais barata do que a água
fornecida pela rede pública.
Restaurante
A água utilizada é proveniente da CAESB. Em relação ao consumo de água, não
existe um controle desse gasto. A maior parte da água consumida é usada na
lavagem dos pratos e do estabelecimento em geral. Os efluentes são
provenientes do uso dos banheiros, do processo de preparo dos alimentos e
Figuras 13 e 14 � Ilustram o processo de lavagem das cadeiras alugadas para eventos com água da chuva.
Figuras 15 e 16 � Ilustram os recipientes para armazenamento de água da chuva.
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limpeza dos alimentos, pratos, panelas, utensílios, recipientes, bem como do
estabelecimento.
Panificadora
Em relação ao consumo de água, não existe um controle desse gasto. Atrás da
empresa existe uma residência, habitata pela família do irmão da proprietária. A
tarifa da conta de água é residencial e o consumo é conjunto
(residência/empresa), não existindo medidor separado. Por este motivo não se
sabe o consumo de água da empresa. A maior parte da água consumida é
usada na lavagem dos pratos e do estabelecimento em geral.
Supermercado
Em ambos os estabelecimentos a água utilizada é proveniente da CAESB e não
existe um controle desse gasto. A maior parte da água consumida é usada na
lavagem dos estabelecimentos em geral.
FONTES DE ENERGIA
Oficinas
A energia utilizada é a elétrica para iluminação e funcionamento das máquinas.
Os locais são bem iluminados e em apenas um estabelecimento existe a
necessidade de uso de iluminação artificial durante o dia. Este é um ponto
importante de ser enfatizado visto que a iluminação natural proporciona uma
melhor definição de cores, o que facilita o ajuste das cores para pintura dos
carros, ver figuras 17 e 18.
14
Locação de Imóveis
A energia elétrica é utilizada para funcionamento dos equipamentos do salão de
festas (refrigeração) e iluminação. Para redução do consumo energético, todas as
lâmpadas incandescentes do estabelecimento foram trocadas por lâmpadas
fluorescentes.
Restaurante
A energia utilizada é a elétrica para iluminação e funcionamento dos
equipamentos de esfriar, congelar e esquentar os alimentos.
Panificadora
A energia utilizada é a elétrica para iluminação e funcionamento dos
equipamentos de esfriar, congelar e esquentar os alimentos.
Supermercado
A energia elétrica é utilizada para iluminação e funcionamento dos
equipamentos.
SEGURANÇA NO TRABALHO
Apesar não ocorrerem acidentes de trabalho graves nestes estabelecimentos, a
grande maioria desta empresas não possuem o Programa de Prevenção de
Figuras 17 e 18 � As figuras ilustram o processo de ajuste de cores do veículo.
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Riscos Ambientais (PPRA), evidenciado pela rara utilização dos Equipamentos de
Proteção Individual (EPI) pelos funcionários.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
De uma maneira geral as principais limitações observadas nas empresas
avaliadas foram:
Oficinas
Falta de avaliação do consumo ou desperdício de água e outorga do poço
artesiano;
Falta de avaliação do consumo ou desperdício de energia;
Falta de avaliação do tempo gasto para realização dos principais serviços
mecânicos.
Ocorrência de re-trabalho
Inexistência de manutenção preventiva nos equipamentos.
Inadequação ambiental dos efluentes da caixa decantadora dos efluentes de
limpeza das peças.
Locação de Imóveis
Redução de desperdício de água.
Redução dos custos para a produção do sabão.
Redução do consumo de energia.
Redução de re-trabalho.
Restaurante
Redução do desperdício de alimentos preparados para o self-service.
Redução dos resíduos de carne no processo de limpeza.
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Redução do desperdício de folhagens.
Redução dos resíduos da retirada das cascas das frutas, legumes e verduras.
Redução do desperdício de material de limpeza.
Redução do consumo de energia elétrica.
Redução do consumo de gás de cozinha.
Implantação de um controle de estoque eficiente.
Panificadora
Redução do desperdício de alimentos preparados.
Redução do desperdício de massas e recheios.
Redução do desperdício embutido.
Redução do desperdício de material de limpeza.
Redução do consumo de energia elétrica.
Redução do consumo de gás de cozinha.
Implantação de um controle de estoque eficiente.
Supermercado
Redução das perdas de verduras, legumes e frutas.
Redução das perdas de folhagens.
Redução do desperdício de pães e bolos na padaria.
Redução do desperdício de material de limpeza.
Redução do consumo de água.
Redução do consumo de energia elétrica.
Implantação de um controle de estoque eficiente.
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DIAGRAMA DE FLUXO DO PROCESSO PRODUTIVO
OFICINA
Processos de Produção
SERVIÇOS DE
REPAROS NOS VEÍCULOS
INSUMOS
MATÉRIA-PRIMA RESÍDUOS
DA
PRODUÇÃO
Água: 40 m³/mês
Energia: 480 kWh/mês
Matéria-prima peças - unid óleo - 100 litro filtro de ar - 28 unid filtro de combustível - 24 unid jogo de velas - 36 jogo óleo de freio - 16 unid
Efluentes: Água de Processos Efluentes Sanitários
Emissões: reparos barulho, odor
COMPRAS E RECEBIMENTO DOS VEÍCULOS
ENTREGA DOS VEÍCULOS
Resíduos: estopa suja peças usadas óleo queimado
CLIENTES
Custos de Entradas peças - R$ 0,00 óleo - R$ 1.300,00 filtro de ar - R$ 336,00 filtro de combustível - R$
120,00 jogo de velas - R$ 1.800,00 óleo de freio - R$ 137,60 estopa - R$ 60,00 gasolina - R$ 810,00 diesel - R$ 277,50
Custos de
perdas/mês
R$ 260,80
Custo de
perdas/ano
R$ 3.129,60
Perdas %
PRODUTO FINAL PEÇAS E SERVIÇOS
RESTAURANTE
Processos de Produção
PREPARO
INSUMOS
MATÉRIA-PRIMA RESÍDUOS
DA
PRODUÇÃO
Água: 10 m³/mês
Energia: 800 kWh/mês
Matéria-prima arroz - 160 kg feijão - 120 kg batata - 200 kg mandioca - 104 kg tomate - 240 kg contra-filé (capa) - 480 kg coxa/sobrecoxa - 400 kg cupim - 100 kg músculo - 200 kg
Efluentes: Água de Processos Efluentes Sanitários
Emissões: fogão e forno fumaça, calor, partículas de
gordura
COMPRA E ARMAZENAME
NTO
EXPOSIÇÃO E
COMERCIALIZAÇÃO
Resíduos: sobras de alimentos nos
pratos dos clientes sobras de alimentos nas
cubas e panelas
CLIENTES
Custos de Entradas arroz - R$ 200,00 feijão - R$ 180,00 batata - R$ 100,00 mandioca - R$ 41,60 tomate - R$ 192,00 contra-filé (capa) - R$
2.352,00 coxa/sobrecoxa - R$ 1.144,00 cupim - R$ 417,00 músculo - R$ 940,00 GLP - R$ 1.122,00 óleo - R$ 85,00
Custos de
perdas/mês
R$ 2.560,00
Custo de
perdas/ano
R$ 30.720,00
Perdas %
17 3
PRODUTO FINAL REFEIÇÕES
PANIFICADORA1
1 Fluxo incompleto. Dados não disponibilizados pela empresa.
Processos de Produção
PREPARO
INSUMOS
MATÉRIA-PRIMA
RESÍDUOS
DA
PRODUÇÃO
Água: m³/mês
Energia: kWh/mês
Matéria-prima trigo - 300 kg leite - * margarina - * grango - *
Efluentes: Água de Processos Efluentes Sanitários
Emissões: forno e fogão calor
COMPRA E ARMAZENAME
NTO
EXPOSIÇÃO E
COMERCIALIZAÇÃO
Resíduos: sobras de pães
CLIENTES
Custos de Entradas trigo - R$ 378,00 leite - R$ 0,00 margarina - R$ 0,00 grango - R$ 0,00 GLP - R$ 990,00
Custos de
perdas/mês
R$ 240,00
Custo de
perdas/ano
R$ 2.880,00
Perdas %
5 5
PRODUTO FINAL PÃES
SUPERMERCADO
Processos de Produção
EXPOSIÇÃO E
COMERCIALIZAÇÃO
INSUMOS
MATÉRIA-PRIMA RESÍDUOS
DA
PRODUÇÃO
Água: m³/mês
Energia: 34707 kWh/mês
Matéria-prima abacate - 320 kg abóbora menina - 386 kg abóbora itália - 287 kg banana nanica - 2.346 kg batata - 10.921 kg cebola - 5.893 kg cenoura - 4.672 kg chuchu - 2.175 kg mamão - 1.415 kg maracujá - 614 kg pera - 178 kg pimentão - 859 kg quiabo - 306 kg tomate - 6.473 kg mexirica - 552 kg ameixa - 41 kg alho - 320 kg banana maça - 250 kg beringela - 310 kg beterraba - 1.260 kg genbibre - 34 kg jiló - 302 kg maça argentina - 150 kg mamão papaya - 450 kg
Efluentes: Água de Processos Efluentes Sanitários
Emissões: forno da padaria calor, fumaça
COMPRA E ARMAZENAME
NTO
LIMPEZA
Resíduos: sobras de legumes e
verduras sobras de frutas
CLIENTES
Custos de Entradas abacate - R$ 224,00 abóbora menina - R$ 328,10 abóbora itália - R$ 218,12 banana nanica - R$ 1.876,80 batata - R$ 6.552,60 cebola - R$ 2.769,71 cenoura - R$ 1.868,80 chuchu - R$ 717,75 mamão - R$ 1.768,75 maracujá - R$ 1.111,34 pera - R$ 566,04 pimentão - R$ 1.348,63 quiabo - R$ 504,90 tomate - R$ 10.550,99 mexirica - R$ 783,84 ameixa - R$ 132,02 alho - R$ 1.315,20 banana maça - R$ 395,00 beringela - R$ 285,20 beterraba - R$ 1.083,60 genbibre - R$ 53,04 jiló - R$ 292,94 maça argentina - R$ 438,00 mamão papaya - R$ 517,50 melancia - R$ 750,00 pêssego - R$ 84,00 pimentão colorido - R$ 40,00 repolho roxo - R$ 18,00 repolho branco - R$ 445,90 uva rubi - R$ 972,50
Custos de
perdas/mês
R$ 5.700,00
Custo de
perdas/ano
R$ 68.400,00
Perdas %
10
PRODUTO FINAL SECOS E MOLHADOS
21
BRAZLÂNDIA
Consolidação fase 02
Características Técnicas
Setor da Economia: terciário.
Ramo de Atividade: Serviço e Indústria
Tipo de Negócio: Oficina, locação de imóveis, padaria, restaurante e
supermercado.
Principais Produtos Ofertados/Produzidos: variados.
.
INTRODUÇÃO
Na fase 1 desta metodologia foram identificados alguns focos de geração de
resíduos, estimados pela equipe de trabalho, em cada uma das empresas.
Diante dos diagnósticos apresentados, a consultoria em acordo com as
equipes das Empresas estabeleceu os focos de atuação e foram realizadas
medições, com o objetivo de aprofundar o conhecimento sobre os mesmos.
Com o resultado das medições foram realizados os estudos de caso,
sintetizados neste relatório.
ASPECTOS E IMPACTOS AMBIENTAIS
Foram verificados alguns aspectos ambientais referentes à atividade e seus
impactos ambientais reais e potenciais, ver tabela I.
Tabela 1. Aspectos e impactos ambientais da atividade.
Aspecto Ambiental Impactos Ambientais
Geração de resíduos sólidos Aumento da quantidade de resíduos a serem depositados no meio ambiente
Desperdício de Energia Pressão sobre os recursos naturais
Desperdício de água Pressão sobre os recursos naturais
Emissões aéreas Poluição do ar
Desperdício de matéria-prima e insumos no preparo dos alimentos
Pressão sobre os recursos naturais (matérias-
primas e insumos usados nesta produção)
Desperdício dos alimentos preparados (devido ao preparo em excesso)
Pressão sobre os recursos naturais (matérias-
primas e insumos usados na produção dos alimentos)
Desperdício de gás de cozinha (usado no
preparo dos alimentos desperdiçados) Pressão sobre os recursos naturais
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Desperdício de produtos de limpeza e Geração de mais efluentes
Sobrecarga na rede de esgotos
AÇÕES DE REDUÇÃO DO DESPERDÍCIO
Oficinas
Redução de desperdício de água no processo de lavagem das peças.
Após uma vistoria no local, foi detectado que as duas torneiras utilizadas
nesse processo possuem vazões diferentes. Com o objetivo de aprofundar o
conhecimento sobre o mesmo, foram realizadas algumas medições visando
detectar a vazão de cada uma das torneiras (tabela 02).
Tabela 02 � Medições da vazão das torneiras
Torneira Vazão Litros / segundos
Torneira 01 (externa) 0,2
Torneira 02 (interna) 0,14
As medições constataram que a torneira interna possui vazão menor que a
externa � que consome cerca de 60% a mais de água.
Sugere-se a instalação de aeradores, que aumentam a pressão e diminuem
a vazão da água, reduzindo o consumo. Bibliografias especializadas
indicam que a instalação deste equipamento pode reduzir em até 76% o
do consumo de água do estabelecimento, dependendo do padrão de uso.
Estima-se que com a instalação dos aeradores a vazão alcance 0,10
litros/segundo, o que equivale a uma economia de 0,14 litros/segundo, isto
é, 40% do consumo. Como a média do consumo mensal de água é de 40
m3, tem-se uma economia de 16 m3. Transformando isso valores,
considerando o valor mensal da conta de água em R$ 143,11, tem-se uma
economia de R$ 57,00/mês.
23
Redução do tempo gasto para realização dos principais serviços
mecânicos.
Com o objetivo de aprofundar o conhecimento sobre o mesmo, foram
realizadas medições, durante uma semana, do tempo gasto na execução
dos serviços e das peças e insumos usados.
Dentre os serviços realizados durante a semana das medições, observou-se
a variação de tempo em dois processos: troca de rolamento das rodas
dianteiras e troca das pastilhas de freio. A tabela 03 evidencia os dados das
medições.
Tabela 03 � Medições do tempo gasto para realização dos serviços mecânicos.
Serviço Tempo mínimo Tempo máximo Diferença
(hora trabalhada)
Troca de rolamento das rodas dianteiras
1h 30min 3h 1h 30min
Troca das pastilhas de freio 1h 2h 30min 1h 30min
Considerando uma média semana de 04 serviços de troca de rolamento
das rodas dianteiras e 04 serviços de troca de pastilhas de freio, tem-se um
desperdício de 12 horas/semana. Considerando a R$ 20,00 o valor médio
da hora de trabalho de um mecânico, pode-se chegar a uma perda de R$
240,00/semana e R$ 960,00/mês.
Vale ressaltar que alguns dados dos serviços medidos não puderam ser
usados nesta análise devido ao atraso na entrega de peças solicitadas às
lojas em Taguatinga (ocorrido em 21% dos serviços) e também pela demora
dos clientes retirarem o carro da oficina (em 40% dos casos), por não estar
evidenciado na medição apenas o tempo gasto na realização desses
serviços.
Assim sugere-se a continuidade das medições, visando detectar os tipos de
peças que mais atrasam e/ou são demandadas, e, posteriormente, estudar
a possibilidade de minimizar esses atrasos. Uma sugestão é a existência de
um estoque mínimo dessas peças na empresa. Isso também poderá reduzir
24
os custos com telefone, que são elevados na empresa, na pesquisa de
preço e solicitação de peças às lojas.
Outra sugestão, para que não haja desperdício devido ao re-trabalho, é a
elaboração e o uso de uma ficha técnica que registre os responsáveis por
cada tarefa, às condições de saída e chegada dos veículos no local de
instalação e os motivos que geram as eventuais necessidades de realização
do re-trabalho.
Também devem ser implementadas ações corretivas visando corrigir, de
imediato, as eventuais falhas nos processos que causam aumento do
desperdício, detectados no acompanhamento das fichas técnicas.
Fotos 1 e 2 � Ilustram os mecânicos no reparos dos veículos.
Redução dos custos com estopa.
Atualmente a empresa consome cerca de 20 kg de estopa por mês, que
custa R$ 60,00 � ou seja, R$ 3,00/kg. No entanto, existem oficinas que
utilizam retalhos de confecções, ao invés de estopas, cujo quilo custa R$
0,66. Caso a empresa substitua esse insumo, a economia mensal será de R$
47,00.
Inserção dos custos dos insumos usados nos serviços de reparos na
ordem de serviço.
25
Atualmente a empresa não cobra aos clientes os custos dos insumos
utilizados nos serviços. Essa medida gera uma perda de quase R$
940,00/mês, apenas considerando os custos com estopa, diesel e
carboizante, sendo eles:
Estopa: são usados cerca de 20 kg/mês, equivalendo a R$ 60,00/mês;
Carboizante: considerando uma média de 60 regulagens/mês, e um
custo de R$ 10,00 de carboizante por regulagem, tem-se um
desperdício de R$ 600,00/mês;
Diesel: são usados cerca de 150 litros/mês, a um custo de R$
1,85/litro, a empresa deixa de ganhar R$ 277,50/mês.
Sugere-se que a empresa passe a inserir os custos dos insumos usados nos
reparos dos veículos em suas respectivas ordens de serviço.
Locação de Imóveis
redução do desperdício de água
Após uma vistoria no local, foi detectado que as torneiras utilizadas possuem
vazões diferentes. Ver figuras 3 e 4.
26
Como ainda não existia um estudo específico do consumo de água do
estabelecimento, foram realizadas algumas medições visando detectar
a vazão de cada uma das torneiras ilustradas, ver tabela 04.
Tabela 04- Medições
Torneira Vazão Litros / segundos
Torneira 01 0,2
Torneira 02 0,29
Torneira 03 0,29
Torneira 04 0,18
As medições constataram que a suposição de que as torneiras possuem
vazões deferentes está correta. A torneira 04 é a que possui menor vazão,
justamente por possuir aerador. Assim, a partir desta medição foi
comprovado que o uso de aeradores reduzem vazão das torneiras.
Neste caso, a redução foi de 37,93%, o que corresponde a 0,11 litros por
segundos. Ao ser transformado em valores vamos considerar que o m3
custa R$ 5,50 e as torneiras ficam ligadas durante uma hora por dia.
Figuras 3 e 4 � As figuras ilustram as torneiras da cozinha.
27
Assim o consumo de uma torneira sem aerador é de (0,29litro x
3600segundos x 30dias) 31.320 litros mensais ou 31,32 m3, o que
equivale a R$ 172,26 por mês. Se forem instalados aeradores esta vazão
vai diminuir 37,93%, que com este padrão de consumo equivale a 11,88
m3 mês a menos, ou seja, menos R$ 65,33 a menos por torneira com
aerador.
Assim, sugere-se instalar aeradores em pelo nas torneiras 02 e 03, vazão
cte (6 l / mim). Bibliografias especializadas indicam que a instalação
deste equipamento pode reduzir em até 76% o do consumo de água do
estabelecimento, dependendo do padrão de uso.
Restaurante
Redução do desperdício de alimentos preparados para o almoço (self-
service) e não consumidos.
Nesta etapa tem-se a geração de resíduos provenientes das sobras de
alimentos produzidos para o self-service e não consumidos pelos clientes.
Parte deste destinado à alimentação dos funcionários.
Com o objetivo de aprofundar o conhecimento sobre o mesmo, foram
realizadas medições, das entradas e saídas dos alimentos dispostos no
self-service, bem como dos alimentos preparados e não comercializados
e as sobras nos pratos dos clientes.
De acordo com as medições, verificou-se que 17% do alimento
preparado para o self-service não são consumidos pelos clientes � sendo
20.6% dos pratos quentes, 6.2% das carnes e 4.5% das saladas.
A média do total de perdas/dia foi de 17.36 kg dos 102.84 kg
preparados. Projetando esses dados mensalmente, tem-se uma média
de produção de alimentos de 2.468 kg/mês. Em relação às sobras tem-
se aproximadamente 417 kg/mês.
28
Considerando o valor de R$ 5,00 por custo do quilo do alimento
desperdiçado, já que este é o valor cobrado por pessoa se servir no
sistema de self-service livre (sem peso), tem-se um desperdício de R$
87,00/dia e R$ 2.084,50/mês � considerando os 24 dias de
funcionamento mensal do self-service de almoço. A tabela 5 sintetiza o
resultado das medições, projetado mensalmente.
Tabela 5 � Síntese da quantificação do desperdício gerado no self-service (sobras nas cubas).
Descrição
Quantidade mensal preparada (kg)
Quantidade mensal das sobras nas cubas (kg)
% (em relação à produção total)
Valor mensal do desperdício (R$)
Pratos quentes
1873 385.2 20.6% 1.926,00
Saladas 314.4 14.4 4.5% 72,00
Carnes (churrasco)
281 17.3 6.2% 86,50
TOTAL 2468.4 416.9 17% 2.084,50
Neste sentido, sugere-se a redução da quantidade dos pratos quentes,
atualmente, disponibilizada no sistema self-service em no mínimo 10%,
ou seja, uma média de 8 kg/dia. Isso pode ser realizado através da
diminuição da quantidade disposta em cada recipiente ou da
colocação dos alimentos em recipientes menores.
Vale ressaltar que os alimentos com maior desperdício foram o arroz
branco, o feijão e o frango, acima de 30%. A tabela 6 exemplifica a
redução desses itens do cardápio de pratos quentes.
Tabela 6 � Exemplo da redução da quantidade de alimento a serem preparados.
Descrição
Quantidade mensal atual preparada (kg)
% de redução em relação à produção atual
Quantidade mensal a ser reduzida (kg)
Arroz 440.76 22.5% 99.2
Feijão 368.88 21.5% 79.3
Frango 195.12 19.4% 37.9
TOTAL 2154 - 216.4
29
A tabela 7 demonstra a economia da empresa, ao reduzir o desperdício
de 20.6% para 10%, ou seja, uma redução de 10.6%.
Tabela 7 � Quantificação da redução do desperdício dos alimentos preparados e não comercializados.
Descrição dos
resíduos
Quantidade mensal a ser
reduzida (kg)
% de redução em relação à produção
mensal
Valor mensal economizado
(R$)
Pratos quentes
216.4 10.6% 1.082,00
Total / ano
12.984,00
Além disso, sugere-se a realização de um estudo mais aprofundado,
visando observar a quantidade de alimento comercializado nos
diferentes dias da semana, bem com o acompanhamento do número
diário de clientes, no sentido de reduzir a quantidade de alimento diário
de forma mais apropriada � já que o movimento diário varia entre 130 a
300 clientes, nos diferentes dias da semana.
No caso das sobras dos pratos dos clientes, de acordo com a medição,
são desperdiçados 3.42 kg/dia, totalizando 82 kg/mês. Isso equivale a R$
410,00/mês.
Panificadora
Redução das perdas de pão francês.
Considerando a produção diária de 580 pãezinhos de 50g e a sobra de
40 unidades, tem-se uma produção semanal de 4.060 unidades e uma
sobra de 280 pãezinhos de 50g.
A tabela 8 demonstra esses dados projetados mensalmente.
Tabela 8 � Quantificação do desperdício (sobras por vencimento) da empresa, levantado na fase 1.
Descrição dos resíduos
Unidade de medida
Quantidade mensal das sobras
Valor unitário (R$)
% (em relação produção total)
Valor mensal desperdício (R$)
30
Sobras de pão francês (50g)
unidade
1200 0,20 7.5% 240,00
Total / mês 2.880,00
Como sugestão, propõe-se reduzir a quantidade de pães preparados
diariamente. Deve-se observar o consumo diário e estabelecer uma nova
quantidade de produção diária.
O ideal é que as sobras não ultrapassem a 5%. A tabela 9 demonstra a
economia da empresa, ao reduzir o desperdício de 7.5% para 5%.
Tabela 9 � Quantificação da redução do desperdício do pão francês não
comercializado.
Descrição dos resíduos
Quantidade mensal a ser reduzida (unidade)
% (em relação produção total)
Valor mensal economizado (R$)
Pão francês (50g)
406 2,5% 81,20
Total / mês 974,40
Foto 5 e 6 � Área de exposição e venda dos produtos
Supermercado
Redução das perdas de alface.
As medições quantificaram as entradas semanais de alface, bem como as
sobras por sua não comercialização. Semanalmente são compradas cerca
de 1.224 unidades (pés) de alface. As sobras, por má qualidade/aparência
31
do produto ou não comercialização, foram de 533 unidades � um
desperdício de 43,6%.
Projetando esses dados mensalmente, tem-se uma média de entrada de
alface de 4.896 unidades (pés). Em relação às sobras tem-se 2.132
unidades/mês.
Como sugestão, propõe-se reduzir a compra semanal de alface. Deve-se
observar a comercialização diária e estabelecer uma nova quantidade de
aquisição dessa folhagem.
O ideal é que as sobras não ultrapassem a 10%. A tabela 10 demonstra a
economia da empresa, ao reduzir o desperdício de 43.6% para 8.6%, ou
seja, uma redução de 35%.
Tabela 10 � Quantificação da redução do desperdício de alface não comercializado.
Descrição dos resíduos Quantidade mensal
a ser reduzida (unidade / pé)
% de redução em
relação à aquisição mensal
Valor mensal economizado
(R$)
Alface 1.714 35% 668,46
Total / ano 8.021,52
Foto 7 � Reposição dos produtos Foto 8 � Área de exposição e venda
32
Redução das perdas de mandioca.
Com o objetivo de aprofundar o conhecimento sobre as perdas de
mandioca não comercializada, foram realizadas medições, por uma
semana, que quantificaram as entradas e saídas (sobras) diárias.
De acordo com as medições, semanalmente são comprados cerca de 520
kg de mandioca. As sobras, por má qualidade/aparência do produto ou
não comercialização, foram de 86 kg � um desperdício de 16.5%.
Projetando esses dados mensalmente, tem-se uma média de entrada de
2.080 kg de mandioca. Em relação às sobras tem-se 344 kg/mês.
Sugere-se estudar a possibilidade de reduzir a quantidade de mandioca
adquirida semanalmente. Deve-se observar a comercialização diária e
estabelecer uma nova quantidade de aquisição desse produto. O ideal é
que as sobras não ultrapassem a 10%. A tabela 11 demonstra a economia
da empresa, ao reduzir o desperdício de 16.5% para 6.5%, ou seja, uma
redução de 10%.
Tabela 11 � Quantificação da redução do desperdício de mandioca não comercializada.
Descrição dos resíduos Quantidade mensal
a ser reduzida (kg)
% de redução em
relação à aquisição mensal
Valor mensal economizado
(R$)
Mandioca 208 10% 124,80
Total / ano 1.497,60
Redução das perdas de manga.
Outro produto que está sendo desperdiçado é a manga. Apesar da
porcentagem de desperdício ser menor, possui um custo mais elevado, o
que torna a perda significativa.
33
Com as medições verificou-se que semanalmente são comprados cerca de
320 kg de manga. As sobras, por má qualidade/aparência do produto ou
não comercialização, foram de 27,5 kg � um desperdício de 8.6%.
Projetando esses dados mensalmente, tem-se uma média de entrada de
1.280 kg de manga. Em relação às sobras tem-se 110 kg/mês.
Sugere-se estudar a possibilidade de reduzir a quantidade de manga
adquirida semanalmente. Deve-se observar a comercialização diária e
estabelecer uma nova quantidade de aquisição desse produto. A tabela 12
demonstra a economia da empresa, ao reduzir o desperdício de 8.6% para
3.6%, ou seja, uma redução de 5%.
Tabela 12 � Quantificação da redução do desperdício de manga não comercializada.
Descrição dos resíduos Quantidade mensal
a ser reduzida (kg)
% de redução em
relação à aquisição mensal
Valor mensal economizado
(R$)
Manga 64 5% 76,80
Total / ano 921,60
Redução das perdas de mamão formosa e mamão papaya.
As medições quantificaram as entradas de mamão formosa e mamão
papaya, bem como a quantidade comercializada durante o mês nas três
Lojas. Mensalmente são comprados 3012 kg de mamão formosa e 779 kg
de mamão papaya. Em relação às perdas, tem-se cerca de 670 kg de
mamão formosa e 300 kg de mamão papaya � equivalendo a 22% de
mamão formosa (correspondendo a R$ 1.291,24/mês) e 40% de mamão
papaya, que corresponde a R$ 437,37/mês.
Observa-se que a Loja 01 apresenta uma baixa perda de mamão formosa,
ou seja, apenas 2%. Como sugestão, propõe-se reduzir a entrada semanal
dessa fruta nas Lojas 02 e 03. A tabela 13 demonstra a economia da
empresa, considerando que as Lojas 02 e 03 reduzam a perda de mamão
34
formosa ao mesmo índice da Loja 03 � isto é, que o desperdício passe de
51% para 2% na Loja 02 e de 22% para 2% na Loja 03.
Tabela 13 � Quantificação da redução do desperdício de mamão formosa não comercializado.
Descrição dos resíduos Quantidade mensal
a ser reduzida
% de redução em
relação à aquisição mensal
Valor mensal economizado
(R$)
Mamão formosa /Loja 2 496 kg 49% 962,24
Mamão formosa /Loja 3 117 kg 20% 222,30
Total / mês 613 kg 38% 1.184,54
Total / ano 14.214,48
No caso do mamão papaya, propõe-se reduzir a sua entrada semanal.
Deve-se observar a comercialização diária e estabelecer uma nova
quantidade de aquisição da mesma. O ideal é que as sobras não
ultrapassem a 10%. A tabela 14 demonstra a economia da empresa, ao
reduzir o desperdício de 40% para 10% � ou seja, de 57% para 10% na Loja
02 e de 19% para 10% na Loja 03.
Tabela 14 � Quantificação da redução do desperdício de mamão papaya não comercializado.
Descrição dos resíduos Quantidade mensal
a ser reduzida
% de redução em
relação à aquisição mensal
Valor mensal economizado
(R$)
Mamão papaya /Loja 2 195 kg 47% 284,70
Mamão papaya /Loja 3 33 kg 9% 43,89
Total / mês 228 kg 29% 328,59
Total / ano 3.943,08
Foto 9 � Área de exposição e venda de verduras e
legumes Foto 10 � Área de exposição e venda das frutas
35
Foto11 � Área de exposição e venda de folhagens Foto 12 � Reposição dos produtos
Redução das perdas de banana nanica e banana maça.
As medições quantificaram as entradas das bananas nanica e maça, bem
como a quantidade comercializada durante o mês nas três Lojas.
Mensalmente são comprados 3545 kg de banana nanica e 430 kg de
banana maça. Em relação às perdas, tem-se cerca de 920 kg de banana
nanica e 83 kg de banana maça � equivalendo a 26% de banana nanica
(correspondendo a R$ 1.224,13/mês) e 19% de banana maça, que
corresponde a R$ 190,90/mês.
Observa-se que a Loja 02 apresenta uma baixa perda de banana maça, ou
seja, 8%. Como sugestão, propõe-se reduzir a entrada semanal das
bananas nanica e maça nas Lojas 01 e 03. A tabela 15 demonstra a
economia da empresa, considerando que as Lojas 01 e 03 reduzam a
perda das bananas nanica e maça ao mesmo índice da Loja 02 � isto é,
que o desperdício passe de 28% para 8% na Loja 01 e de 32% para 8% na
Loja 03, no caso da banana nanica, e de 35% para 8% na Loja 03, no caso
da banana maça.
Tabela 15 � Quantificação da redução do desperdício das bananas nanica e maça não comercializadas.
Descrição dos resíduos Quantidade mensal
a ser reduzida
% de redução em
relação à aquisição mensal
Valor mensal economizado
(R$)
Banana nanica /Loja 1 470 kg 20% 615,70
Banana nanica /Loja 2 288 kg 24% 391,68
36
Banana maça/Loja 3 49 kg 27% 114,17
Total / mês 807 kg 23% 1.121,55
Total / ano 13.458,60
Redução das perdas de abóbora menina e abóbora itália.
As medições quantificaram as entradas de abóboras menina e itália, bem
como a quantidade comercializada durante o mês nas Lojas 01 e 02.
Mensalmente são comprados 427 kg de abóbora menina e 646 kg de
abóbora itália. Em relação às vendas, tem-se cerca de 180 kg da abóbora
menina e 400 kg da abóbora itália. Desse modo, as perdas giram em torno
de 220 kg, no caso da abóbora menina e de 250 kg de abóbora itália �
equivalendo a 51% de abóbora menina (correspondendo a R$ 294,84/mês)
e 39% de abóbora itália, que corresponde a R$ 245,42/mês.
Como sugestão, propõe-se reduzir a entrada semanal das abóboras. Deve-
se observar a comercialização diária e estabelecer uma nova quantidade
de aquisição da mesma. O ideal é que as sobras não ultrapassem a 10%.
As tabelas 16 e 17 demonstram a economia da empresa, ao reduzir o
desperdício de 51% para 10%, no caso da abóbora menina e de 39% para
10%, no caso da abóbora itália.
Tabela 16 � Quantificação da redução do desperdício de abóbora menina não comercializada.
Descrição dos resíduos Quantidade mensal
a ser reduzida
% de redução em
relação à aquisição mensal
Valor mensal economizado
(R$)
abóbora menina /Loja 1 80 kg 28% 112,00
abóbora menina /Loja 2 95 kg 68% 123,50
Total / mês 175 kg 41% 235,50
Total / ano 2.826,00
Tabela 17 � Quantificação da redução do desperdício de abóbora itália não comercializada.
Descrição dos resíduos Quantidade mensal
a ser reduzida
% de redução em
relação à aquisição mensal
Valor mensal economizado
(R$)
abóbora itália /Loja 1 93 kg 24% 92,07
abóbora itália /Loja 2 91 kg 35% 88,27
Total / mês 184 kg 29% 180,34
Total / ano 2.164,08
37
Redução das perdas de repolho branco e repolho roxo.
As medições quantificaram as entradas de repolhos branco e roxo, bem
como a quantidade comercializada durante o mês nas três Lojas. A Loja 03
apresenta uma baixa perda de repolho branco, ou seja, 10%. Como
sugestão, deve-se observar a comercialização diária dessas Lojas e
estabelecer uma redução da quantidade de aquisição desses produtos.
A tabela 18 demonstra a economia da empresa, considerando que as três
Lojas reduzam a perda de repolho branco e roxo ao mesmo índice de
perda do repolho branco da Loja 03 � isto é, que o desperdício passe de
38% para 10% nas Lojas 01 e 02, no caso do repolho branco; e de 49%
para 10% na Loja 03, no caso do repolho roxo.
Tabela 18 � Quantificação da redução do desperdício de repolho branco e roxo não comercializado.
Descrição dos resíduos Quantidade mensal
a ser reduzida
% de redução em
relação à aquisição mensal
Valor mensal economizado
(R$)
Repolho Branco /Loja 1 255 kg 28% 293,25
Repolho Branco /Loja 2 162 kg 28% 145,80
Repolho Roxo /Loja 3 12 kg 39% 18,00
Total / mês 429 kg 28% 457,05
Total / ano 5.484,60
Redução das perdas de abacate.
As medições quantificaram as entradas de abacate, bem como a
quantidade comercializada durante o mês nas três Lojas. Mensalmente são
comprados 716 kg da fruta e vendidos aproximadamente 424 kg. Desse
modo, as perdas giram em torno de 292 kg � o que equivale a 41% (média
das perdas das Lojas 01,02 e 03; 42%, 56% e 7%, respectivamente), num
total de R$ 282,56/mês.
A Loja 03 apresenta uma baixa perda do produto, ou seja, 7%. Como
sugestão, propõe-se reduzir a entrada semanal de abacate nas Lojas 01 e
02. Deve-se observar a comercialização diária dessas Lojas e estabelecer
uma nova quantidade de aquisição dessa fruta. A tabela 19 demonstra a
economia da empresa, considerando que as Lojas 01 e 02 reduzam a
38
perda de abacate ao mesmo índice da Loja 03 � isto é, que o desperdício
passe de 42% para 7% na Loja 01 e de 56% para 7% na Loja 02.
Tabela 19 � Quantificação da redução do desperdício de abacate não comercializada.
Descrição dos resíduos Quantidade mensal
a ser reduzida
% de redução em
relação à aquisição mensal
Valor mensal economizado
(R$)
Abacate /Loja 1 112 kg 35% 112,00
Abacate /Loja 2 127.4 kg 49% 118,50
Total / mês 239.4 kg 41.3% 230,50
Total / ano 2.766,00
Redução das perdas de ameixa.
As medições quantificaram as entradas de ameixa, bem como a
quantidade comercializada durante o mês, nas Lojas 01 e 03. A Loja 02 não
comercializa este produto. Mensalmente são comprados 41 kg da fruta e
vendidos aproximadamente 18 kg. Desse modo, as perdas giram em torno
de 23 kg � o que equivale a 56% (média das perdas das Lojas 01 e 03, 93%
e 47%, respectivamente), num total de R$ 141,66/mês.
Como sugestão, propõe-se reduzir a entrada semanal de ameixa. Deve-se
observar a comercialização diária e estabelecer uma nova quantidade de
aquisição dessa fruta. O ideal é que as sobras não ultrapassem a 10%. A
tabela 20 demonstra a economia da empresa, ao reduzir o desperdício de
56% para 10%, ou seja, uma redução de 46%.
Tabela 20 � Quantificação da redução do desperdício de ameixa não comercializada.
Descrição dos resíduos Quantidade mensal
a ser reduzida
% de redução em
relação à aquisição mensal
Valor mensal economizado
(R$)
Ameixa 19 kg 46% 118,00
Total / ano 1.416,00
39
Redução das perdas de pêssego.
As medições quantificaram as entradas de pêssego, bem como a
quantidade comercializada durante o mês nas Lojas 01 e 03. A Loja 02 não
comercializa este produto. Mensalmente são comprados 15 kg da fruta e
vendidos menos de 3 kg. Desse modo, as perdas giram em torno de 11 kg �
equivalendo a 76% (média das perdas das Lojas 01 e 03, 82% e 58%,
respectivamente), num total de R$ 68,91/mês.
Como sugestão, propõe-se reduzir a entrada semanal de ameixa. Deve-se
observar a comercialização diária e estabelecer uma nova quantidade de
aquisição dessa fruta. O ideal é que as sobras não ultrapassem a 10%. A
tabela 21 demonstra a economia da empresa, ao reduzir o desperdício de
76% para 9%, ou seja, uma redução de 67%.
Tabela 21 � Quantificação da redução do desperdício de pêssego não comercializado.
Descrição dos resíduos Quantidade mensal
a ser reduzida
% de redução em
relação à aquisição mensal
Valor mensal economizado
(R$)
Pêssego /Loja 1 8 kg 72% 48,00
Pêssego /Loja 3 2 kg 50% 12,80
Total / mês 10 kg 67% 60,80
Total / ano 729,60
Redução das perdas de uva rubi e mexerica.
Foram quantificadas as entradas de uva rubi e mexerica, bem como a
quantidade comercializada durante o mês nas Lojas 01 e 02. A Loja 03
apresenta uma baixa perda de mexerica, ou seja, 5%. Como sugestão,
deve-se observar a comercialização diária das Lojas e estabelecer uma
redução da quantidade de aquisição desses produtos. A tabela 22
demonstra a economia da empresa, considerando que as Lojas 01 e 02
reduzam a perda de mexerica e de uva rubi ao mesmo índice de perda da
Loja 03 � isto é, que o desperdício passe de 35% para 5% nas Lojas 01, no
caso da mexerica; e de 33% para 5% na Loja 02 e de 21% para 5% na Loja
03, no caso da uva rubi.
40
Tabela 22 � Quantificação da redução do desperdício de uva rubi e mexerica não comercializadas.
Descrição dos resíduos Quantidade mensal
a ser reduzida
% de redução em
relação à aquisição mensal
Valor mensal economizado
(R$)
Mexerica /Loja 1 166 kg 30% 361,88
Mexerica /Loja 2 5 kg 2% 8,50
Uva rubi /Loja 2 15.4 kg 28% 87,50
Uva rubi /Loja 3 8 kg 16% 52,00
Total / mês 194.4 kg 22% 509,88
Total / ano 6.118,56
Redução das perdas de pimentão, pimentão colorido, jiló e quiabo.
Foram quantificadas as entradas de pimentão, pimentão colorido, jiló e
quiabo, bem como a quantidade comercializada durante o mês nas Lojas
02 e 03. A Loja 1 apresenta uma baixa perda de pimentão, ou seja, 8%.
Como sugestão, deve-se observar a comercialização diária das Lojas e
estabelecer uma redução da quantidade de aquisição de pimentão,
pimentão colorido, jiló e quiabo. A tabela 23 demonstra a economia da
empresa, considerando que todas as Lojas reduzam a perda de pimentão,
pimentão colorido, jiló e quiabo ao mesmo índice de perda de pimentão
da Loja 01 � isto é, que o desperdício passe de 16% para 8% na Loja 01; de
47%, 36% e 13% para 8%, na Loja 02; e de 53%, 29% e 15% para 8%, na
Loja 03.
Tabela 23 � Quantificação da redução do desperdício de pimentão, pimentão colorido, jiló e quiabo não comercializados.
Descrição dos resíduos Quantidade mensal
a ser reduzida
% de redução em
relação à aquisição mensal
Valor mensal economizado
(R$)
Pimentão /Loja 2 18 kg 5% 30,60
Pimentão colorido /Loja3
5.4 kg 45% 18,40
Quiabo /Loja 1 24.5 kg 8% 56,30
Quiabo /Loja 2 59 kg 39% 118,00
Quiabo /Loja 3 27 kg 21% 65,00
Jiló /Loja 2 81 kg 28% 141,00
Jiló /Loja 3 15 kg 7% 24,50
Total / mês 229.9 kg 15,8% 453,80
Total / ano 5.445,60
CONSIDERAÇÕES FINAIS
41
Como as ações propostas ainda não foram implementadas, os cálculos dos
ganhos econômicos e ambientais ainda são estimados e só poderão ser
comprovados, a partir da realização de medições após a efetivação das
ações.
A tabela 24 sintetiza os ganhos ambientais e a tabela 25 os ganhos
econômicos, a serem obtidos com a implementação das ações propostas.
Tabela 24 � Ganhos ambientais gerados pela consultoria.
Descrição Antes da consultoria
Estimativa dos ganhos após
implementação da ação proposta
%
Valor
mês
(R$)
Ação proposta
no estudo de
caso
Redução do
desperdício
mensal
estimado
Ganho
ambiental
Redução do
consumo de
água
- -
- Instalação de
aeradores em pelo menos duas
torneiras da cozinha.
- Ampliação da
capacidade de armazenamento
da água da chuva.
37,93% a menos por
torneira com aerador.
R$ 130,66 Redução no consumo
da água tratada, com
redução de gastos
para a rede de tratamento, e para o
consumidor.
Controle do
consumo de
água
- -
Outorga do poço
artesiano e a instalação de
hidrômetros
-
Inicialmente o controle do consumo
de água e
posteriormente, após
identificação de
possíveis fontes de
desperdício, a
redução do seu
consumo. Redução dos
custos para a
produção do
sabão.
- -
Comprar óleo
saturado de restaurantes
locais
-
Aproveitamento do resíduo de um outro
processo produtivo como insumo,
reduzindo assim impactos ambientais.
Redução do re-
trabalho - -
Elaboração e uso
de fichas técnicas -
Redução do consumo
de matéria prima e
insumos, conseqüentemente,
redução da pressão
sobre os recursos naturais
Redução do
tempo de
serviço - -
Continuidade das medições,
visando detectar os tipos de peças
-
Não quantificado
42
que mais faltam e assim, minimizar
os atrasos. Redução das
emissões
provenientes
da cabine e
pintura e
utilização de
tintas a base de
água
- -
Pesquisadas e avaliação de
sugestões para
controle das emissões aéreas.
-
Minimização da
poluição do ar
Substituição da
compra de
estopas por
retalhos - -
Substituir a compra de estopas por
retalhos
-
Aproveitamento do resíduo de um outro
processo produtivo como insumo,
reduzindo assim impactos ambientais.
Tabela 24 � Quantificação das perdas mensais gerado pelas consultorias.
Antes da Consultoria Ganho após implementação
das sugestões da Consultoria
Descrição/ Perdas %
Perdas
Inicial
Mensal
R$ Anual
R$ %
Final
Valor mensal
economizado
R$
Valor anual
economizado
R$
Consumo de água 40%
57,00
684,00 -
57,00
684,00
Tempo gasto para realização dos
principais serviços
mecânicos
50% 960,00 11.520,00 - 960,00 11.520,00
Substituição de
estopas por retalhos de confecção
22% 60,00 720,00 - 47,00 564,00
Inserção dos
custos dos insumos usados nos serviços de reparos
na ordem de serviço
- 940,00 11.280,00 - 940,00 11.280,00
Redução do
consumo de água 40% 130,66 1.567,92 - 130,66 1.567,92
Sobras no self-service
20.6 1.926,00 23.112,00 10% 1.082,00 12.984,00
Pão francês (50g) 7.5% 240,00 2.880,00 2,5% 81,20 974,40 Alface 43.6% 831,48 9.977,76 8.6% 668,46 8.021,52 Mandioca 16.5% 206,40 2.476,80 6.5% 124,80 1.497,60 Manga 8.6% 132,00 1.584,00 3.6% 76,80 921,60
42% 135,59 1.627,08 7% 112,00 1.344,00 Abacate 56% 136,00 1.632,00 7% 118,50 1.422,00
43
34% 131,48 1.577,76 10% 92,07 1.104,84 Abóbora itália 45% 113,94 1.367,28 10% 88,27 1.059,24
38% 153,14 1.837,68 10% 112,00 1.344,00 Abóbora menina 78% 141,70 1.700,40 10% 123,50 1.482,00 Ameixa 56% 141,66 1.699,92 10% 118,00 1.416,00 Banana maça 35% 145,88 1.750,56 8% 114,17 1.370,04
28% 699,79 8.397,48 8% 615,70 7.388,40 Banana nanica 32% 524,34 6.292,08 8% 391,68 4.700,16
36% 183,88 2.206,56 8% 141,00 1.692,00 Jiló 15% 53,38 640,56 8% 24,50 294,00
51% 1.000,83 12.009,96 2% 962,24 11.546,88 Mamão formosa 22% 244,51 2.934,12 2% 222,30 2.667,60
57% 343,17 4.118,04 2% 284,70 3.416,40 Mamão papaya 19% 94,20 1.130,40 2% 43,89 526,68
35% 414,90 4.978,80 5% 361,88 4.342,56 Mexerica 7% 29,24 350,88 5% 8,50 102,00
82% 54,00 648,00 9% 48,00 576,00 Pêssego 58% 14,91 178,92 9% 12,80 153,60 Pimentão 13% 79,63 955,56 8% 30,60 367,20 Pimentão colorido 53% 21.49 257,88 8% 18,40 220,80
16% 113,25 1.359,00 8% 56,30 675,60 47% 142,44 1.709,28 8% 118,00 1.416,00
Quiabo 29% 88,63 1.063,56 8% 65,00 780,00 38% 398,37 4.780,44 10% 293,25 3.519,00
Repolho Branco 38% 200,57 2.406,84 10% 145,80 1.749,60 Repolho Roxo 49% 21,83 261,96 10% 18,00 216,00
33% 103,83 1.245,96 5% 87,50 1.050,00 Uva rubi 21% 66,84 802,08 5% 52,00 624,00
Total - 11.476,96 137.723,52 9.048,47 108.581,64
44
Energia Elétrica
O Projeto Brazlândia é composto por oito empresas, sendo três empresas
do segmento �oficina automotiva�; uma padaria, uma locadora de salões de festa,
um restaurante (restaurante �self-service� e pizzaria) e dois supermercados
possuem 321,9 kW em carga instalada e consomem por ano, aproximadamente,
536.853 kWh, equivalente ao consumo de 895 casas populares, desembolsam a
importância de R$ 153.515,90 em despesas financeiras.
Deste grupo de empresas, um dos supermercados, único consumidor
�Grupo A4� e maior consumidor em virtude de possuir dois fornos elétricos de
duas e quatro câmaras, três câmaras de resfriamento e inúmeros equipamentos
de refrigeração para conservação e exposição de produtos alimentícios
perecíveis.
A média anual de consumo (média dos 12 últimos meses), neste grupo de
empresas, varia entre 238 kWh a 34.557 kWh.
Classe de consumidor �Grupo A4�
Uma das empresas deste segmento é classificada como consumidor
�Grupo A4�, nesta classe a Fatura de Energia é binomial e a composição das
despesas envolve dois parâmetros elétricos: demanda e consumo de energia.
Para o consumidor �Grupo B�, caso da maioria das micro e pequenas
empresas, a fatura é monomial e a composição das despesas envolve um
parâmetro elétrico: consumo de energia.
Participação por segmento no consumo de energia elétrica
O Gráfico 01 mostra a liderança de participação do segmento dos
supermercados no consumo de energia elétrica, com a marca de 91,1%; seguido
do segmento das oficinas automotivas com 3,4% de participação, em terceiro
lugar está o segmento de panificação, em penúltimo lugar está a participação do
segmento restaurante com 2,0%; em ultima posição encontra-se o segmento de
locação de salões participando com a fatia de 0,7%.
45
supermercados
91,1%
padaria
2,7%
locação de salões
0,7%
oficina automotiva
3,4%
restaurante
2,0%
Participação por modalidade no consumo de energia elétrica
O Gráfico 02 mostra a participação por modalidade de uso da energia
elétrica
iluminação
29,9%
refrigeração
38,5%
outros
24,3%
motor
4,4%
ar condicionado
2,9%
Motores
Gráfico 01 � Participação por segmento no consumo de energia elétrica
Gráfico 02 � Participação por modalidade de uso da energia elétrica
46
A modalidade �motor� ocupa a quarta posição em participação, responde
por 4,4% do consumo de eletricidade no grupo.
Os motores estão presentes em exaustores, bombas de recalque de água
potável, amassadeiras, batedeiras, lavadoras de roupa, liquidificadores,
ventiladores, exaustores, picador e moedor de carne.
Ar condicionado
Esta modalidade, ocupando a quinta posição, última em importância, é
responsável por 2,9% do consumo de energia elétrica deste grupo de empresas.
Refrigeração
A modalidade refrigeração é principal modo de utilização da energia
elétrica participa em 38,9%.
O modo �refrigeração� compõe-se de câmaras de resfriamento e
congelamento, frízeres, geladeiras e expositores empregados na refrigeração e
conservação de produtos alimentícios.
Iluminação
Ocupando a segunda posição em importância está a modalidade
�iluminação�, é responsável pela utilização de 29,3% da energia elétrica.
Outros equipamentos
Esta modalidade de uso de energia é a terceira em grau de importância
responde por 24,5% de utilização da energia elétrica.
Desta modalidade participam os computadores, equipamentos de
aquecimento, representados pelos ferros de passar roupa, microondas,
fritadeiras, máquinas de café expresso, fornos elétricos para panificação,
máquinas de assar frangos e carnes e expositores a quente.
Potencialidades de redução de consumo de energia elétrica
A Tabela 01 mostra os dados consolidados de potencialidades a serem
alcançados e respectivos investimentos demandados.
Ações recomendadas
47
Revisão das instalações elétricas
Recomendação feita ao estabelecimento de panificação, pois o consumo
de energia elétrica registrado é 40% superior, em média, ao consumo
calculado. Suspeita-se de ocorrência de �fuga de corrente� em algo ponto
da instalação ou equipamento.
Esta ação pode proporcionar uma redução de 4.398kWh no consumo
anual de energia do grupo de empresas de Brazlândia-DF (Tabela 01).
Iluminação
Ação de redução de horas de utilização recomendados representantes do
segmento de supermercados através de desligamento de circuitos elétricos
em áreas desocupadas ou sob influência da luz natural, e subdivisões dos
circuitos de iluminação.
Esta ação pode proporcionar uma redução de 1.810 kWh no consumo
anual de energia do grupo de empresas de Brazlândia-DF (Tabela 01).
Refrigeração
Ação de redução de horas de utilização recomendada aos segmentos de
padaria, restaurante e supermercado, solicita-se a implementação de
manutenção sistemática e periódica dos sistemas de refrigeração incluindo
limpeza dos condensadores e inibição da formação de gelo nas paredes
internas dos refrigeradores.
Esta ação pode proporcionar uma redução de 44.721 kWh no consumo
anual de energia do grupo de empresas de Brazlândia-DF (Tabela 01).
Nota:
Foram consideradas apenas as ações cujos prazos de retorno de
investimento sejam iguais e inferiores há 24 meses.
A potencialidade de redução de 9,5% no consumo anual de energia é
mostrada na Tabela 01 que pode ser alcançada pelo grupo de empresas.
48
Ações recomendadas Revisão das instalações elétricas (kWh/ano) 4.398
Iluminação
Economia por redução de horas de utilização (kWh/ano) 1.810
Refrigeração
Economia por redução de horas de utilização (kWh/ano) 44.721
Potencialidade de redução de consumo (kWh/ano) 50.929
Consumo anual do segmento (kWh/ano) 536.853
Redução (%) 9,5%
Potencialidades de redução de despesas energéticas
Ações recomendadas
I) Estudos de otimização de demanda
Recomendação feita ao único consumidor do �Grupo A4�, sua demanda
registrada é superior a demanda contratada, após o período de tolerância,
90 (noventa) dias, a demanda registrada excedente à demanda contratada
é sobre-taxada em 200%.
Esta ação contribui, anualmente, para redução da conta Fatura de Energia
o montante de R$ 59.633,34, conforme mostrada na Tabela 02.
As potencialidades de redução de 38,8% nas despesas energéticas pode
ser auferidas caso as empresas acatem as recomendações repassadas, é
mostrada na Tabela 02.
Ações recomendadas
Estudo para otimização da demanda contrada (R$/ano) 59.633,34
Potencialidade de redução de consumo (R$/ano) 59.633,34
Despesas anual do segmento (R$/ano) 153.515,90
Redução (%) 38,8%
Tabela 01 � Potencialidades de redução de consumo de energia elétrica do grupo de empresas de Brazlândia-DF.
Tabela 02 � Potencialidade de redução nas despesas de energia elétrica grupo de empresas de Brazlândia-DF.
49
Recomendações
Iluminação
Os estabelecimentos padaria, restaurante e determinados ambientes dos
supermercados foram recomendados à adequação dos níveis de iluminamento,
de acordo com as atividades desenvolvidas e conforme estabelecida pela Norma
Técnica ABNT 5413 � Iluminância de Interiores.
Controlador de demanda
Recomendação fornecida ao único consumidor do �Grupo A4� de avaliação
de aquisição de controlador de demanda com objetivo de impedir ultrapassagens
de demanda contratada, exercer o controle sobre o FP � fator de potência e
outras ferramentas de gerenciamento energético.
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