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8/13/2019 Contestao Vizinhos
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Sociedade Santos, Sousa e Rodrigues, R.L
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Contestao
Ana Carina Sousa
Carina Santos
Liliana Santos
Conceio Rodrigues
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Articulado da Contestao1
Exmo. Senhor Meritssimo Juiz de Direito
Tribunal Administrativo de 2Crculo de Lisboa
Campus de Justia
Av. D. Joo II, n 1.08.01
Edif. G - 6 andar
1900-097 LISBOA
Vimos por este meio pedir a V. Excelncia, que nos permita intervir no processo, como
Contra-interessados Petio Inicial, na medida em que:
(processo n. sub6/FDL - TACL-nov. 2013 Series: - animais domsticos)
Jos Ribeiro de Almeida, proprietrio da frao do R/C A, portador do BI n. 1458265 3,
Maria dos Anjos Ferreira, proprietrio da frao do R/C B, portador do BI n. 1458965,
Armnio Alves, proprietrio da frao do R/C C, portador do BI n. 25698755, Manuel da
Silva dos Anjos proprietrio da frao R/C D, portador do BI n. 1425521, Maria de Ftima
Gaspar proprietria da frao 2andar D, portador do BI n. 1257865.
1Como contra-interessados ao abrigo do n. 1 do art. 82. conjugado com o art. 83. n. 1 do CPTA22
Nos termos da alnea a) do n. 2 do art. 78., por fora do seu n. 1 o tribunal competente
onde inicia a ao com a aceitao do processo pela Secretaria, por aplicao da lei do CPC que
seguem -Atos da secretaria - 157. - 162., publicidade e acesso ao processo - 163. - 171.,
comunicao de atos - 172. - 185. e o comeo e desenvolvimento da instncia - 259. -
268.) por analogia tambm competente para conhecer dos demais articulados, o conside-
rado para a PI., art. 91./1 1..segue em princpio todo o processo
3 Idem os respetivos nmeros de Bilhete de identificao ou Carto de cidado dos demais
contra-interessados
3
Idem os respetivos nmeros de Bilhete de identificao ou Carto de cidado dos demais contra-interessados.
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Residncia:
Propriedade horizontal4, onde residem como condminos em compropriedade com No
das Arcas, sito na Rua da Prata, n 59, 1149-027, Lisboa.
A
Mandatrio Judicial:
Sociedade Santos, Sousa e Rodrigues, R.L., com escritrio na rua Ali bab e os quarenta
ladres, Lisboa, n 50, 6 e 7, Advogadas em prole do Direito, Verdade e Justia.
Objetivo:
1. Ser parte passiva contra-interessada a favor da manuteno do Regulamento do
Animal Domstico emitido pela Ministra da Agricultura e do Mar, publicado a 06
de Novembro de 2013 contestando5 a impugnao (art.s 62., 74. a 80., 97.,
99., 119., 120. a) da PI) feita por No das Arcas, (domiciliado no edifcio sito na
Rua da Prata, n 59, 1149-027, Lisboa, portador do Carto de Cidado n
01765123, vlido at 14/08/2016, contribuinte fiscal n 211068789, cuja identifi-
cao consta da
4Conforme art. 1414. e art. 1420./1 e 2 do CC (citadas no art. 71. da PI, nos art.s 71., 77. - 79.)5Nos termos do art. 83./1, apesar de ter sido referenciado na concluso da PI (art. 81./1) no seremconhecidos contra-interessados, coabitando, no entanto, em propriedade horizontal, o que em princpiofaria supor a existncia de, pelo menos, perspetivos, mas por fora do art. 82./1 do CPTA e 55./1 doCPA (foi suprida o que poderia ter sido uma possvel exceo dilatria 89./1 f)) que apresenta o articu-lado da contestao, tendo havido por parte da secretaria, posterior entrega da cpia da PI e dos respecti-
vos documentos anexos, nos termos do art. 85./1 do CPTA, podendo, assim, haver lugar aplicao doprincpio do contraditrio.
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PI, entrada no Tribunal de Crculo de Lisboa, qual foi atribudo nmero processo (supra
indicado), atravs de mandato judicial pelos advogados Bruno Dias, Bruno Giro, Tnia
Paiva, Vasco Simes e Victria Rosa, nos termos e nos moldes indicados na referida peti-
o, com domiclio profissional na Avenida Joo Galhofo, n 50, 3 Andar.
2. Impugnar, a Petio Inicial do Ministrio Pblico que pretende invalidar o Regula-
mento6.
A
Legitimidade:
1. Quanto contestao regulada pelo art. n. 10. do CPTA conjugado com o art.
10./1, 2 e 3 c) CPC que de forma semelhante atribuem legitimidade passiva []
contra as pessoas [] de interesses contrapostos aos do autor, que salvo melhor
interpretao, de acordo com o Professor Menezes Cordeiro, nesta ltima parte,
no estaramos perante um relao inter partes, antes numa situao erga omnes
que permite intervir na ao.2. Em relao Petio Inicial semelhante a posio passiva de impugnao do ato
do Ministrio Pblico.
3. O legislador teve em ateno que os atos praticados pela Administrao so pass-
veis de serem impugnados, como pressuposto processual da recorribilidade do
acto administrativo perante os tribunais7, ao ter eficcia
6Considerar a Petio Inicial Ministrio Pblico 82. - por subjectivamente se sentirem lesados nosseus direitos e interesses legalmente protegidos por ser titular de vrios interesses diretos e pessoaisque ficaro feridos com a inexistncia de regulao na matria discutida nesse processo art. 55./1 a)conjugado com o art. 57. do CPTA para tentar impedir o provimento do processo impugnatrio por seter legtimo interesse na manuteno do acto impugnado, visto que, nesse caso, ficaria directamente
prejudicada.7Aroso de Almeida, Mrio, Manual de Processo Administrativo, 2010, Almedina diz ser uma visodo passado, hoje h que distinguir vrios aspectos ou dimenses que so ou podem ser , cumulativamen-te necessrio para que um acto administrativo possa ser impugnado, ou seja, h que ter em ateno osrequisitos de impugnabilidade (p. 269, 270) e, por outro lado, necessrio que o ato administrativo definido como acto jurdico praticado por um rgo da Administrao Pblica art. 120. do CPA. E h
que se considerar o art. 51./2 a comparao que feita dos referidos atos para efeitos impugnatrios - p.274.
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externa8 quando em benefcio de uma parte. Pode, em contrapartida, afetar os
direitos de terceiros ou vice-versa.
4. Desta forma, como vizinhos do Zoolgico caseiro, assiste-nos legitimidade passi-
va nos termos gerais art. 10./1 in fine, para contestar a impugnao do Regu-
lamento ou afim que o possa substituir, por existir legtimo interesse na manuten-
o do mesmo - art. 57. ou a contrario, na no prtica do ato de revogao do
Regulamento que tenham legtimo interesse em que ele [Regulamento no seja
anulado ou declarado nulo, ou seja, que o seu contedo subsista] no sendo prati-
cado o ato que retire os seus efeitos. - art. 68./2 todos do CPTA.
Da a apresentao desta contestao, nos termos do n. 1 do art. 83. do CPTA.
A
Tipo de ao:-Ao Administrativa Especial9
1. Estamos a contestar a ao de impugnao do ato administrativo, a aprovao10do
Regulamento da Ministra da Agricultura11e do Mar publicado a 06 de novembro de
2013 nos termos propostos pela PI.
2. Por outro lado, estamos perante uma ao regulada pelo n. 2 a) enquadrada no
artigo 46. do CPTA por apresentarmos uma contestao PI apresentada pelo
8Impugnao de atos administrativos art. 50./1 e o princpio geral art. 51./1 com a sua querela dou-trinriaAroso de Almeida, Mrio, p. 270 diz que a pretenso formulada pelo autor tem, antes de mais,de reportar-se a um ato administrativo. Ora, a dificuldade poder estar em, por vezes, saber-se se esta-mos perante um ato ou algo que com ele se poder confundir.9Aroso de Almeida, Mrio, Manual de processo Administrativo, pp. 367ss. [] a forma, ou modelode tramitao que deve seguir, tanto no plano da propositura, como no plano do desenvolvimento subse-quente e a deciso final pelo juiz, [] qualquer dos quatro tipos de pretenses que o Cdigo enuncia no
art. 46. do CPTA sendo esta a situao presente a juzo e, ora contestado de acordo com a alnea a)do n. 2 do referido artigo.10 De acordo com o entendimento de Diogo Freitas de Amaral, perante um ato relacional, ou seja, umato que regula as relaes da Administrao com outros sujeitos de direito no exerccio da actividadeadministrativa, sendo caracteristicamente administrativas as seguintes espcies de normas relacionais: -[] conferem poderes de autoridade Administrao Pblica; e as que submetem a Administrao a
deveres, sujeies ou limitaes especiais, impostas por motivos de interesse pblico;[] a imposiode deveres [] ou a atribuio material de garantias a terceiros e a delimitao, [] dos direitos e inte-resses legtimos dos vrios sujeitos de direito fazem-se por normas relacionais [] so obviamentenormas de Direito Administrativo, (Curso de Direito Administrativo, vol. I, 3. ed., Almedina, com cola-
boradores).11No nos conferida a legitimidade para aferir a competncia para a aprovao do Regulamento, nem o
meio utilizado para emitir o ato. (art. 63.-66. da PI, questo que est a cargo de outras instncias, porexemplo, as reguladas peloart. 73. n.3 ab initio e os nmeros 4 e 5 do mesmo art. do CPTA)
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Ministrio Pblico art. 51./1 ab initio, por precauo, pois devido sua eficcia
externa, de acordo com o que defende o Professor Vasco Pereira da Silva, a parte
subjetiva do artigo referente leso, releva, se possvel, como forma de impedir e
no de indemnizar.
3. Razo pela qual podemos concluir esta na presena de uma ao administrativa
especial regulada pelas normas do art. 46. e seguinte do CPTA.
A
Causa de Pedir:
A perigosidade existente e potencial com a manuteno, no de animais, mas desta
panplia de combinao animalesca com os seus cheiros, hbitos origens enjaula-
dos no mesmo habitat com um homem de permeio, trazendo consigo todo e qual-
quer potencial transmissor de molstia ou epidemia ao atravessar todo o edifcio,
pois habita no ltimo andar razo pela qual, tem aumentado a preocupao em
relao sade pblica dos moradores do prdio e no s.
A
Fundamentos
Art. 62., 68.,74. a 80., 97., 99., 119., 120. a) da Petio Inicial:
1. 62.- O referido regulamento tem eficcia externa, pois os seus efeitos jurdi-
cos produzem-se no no interior da esfera jurdica da pessoa coletiva pblica de
que emanam, mas sim na esfera jurdica dos particulares (no caso os propriet-
rios de fraes autnomas em prdios urbanos que tenham animais domsti-
cos) (cfr., Diogo Freitas do Amaral, Curso de Direito Administrativo, II, 2011,
pg. 189).
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- Podemos, ento, concluir que existiro efeitos na esfera privada dos restan-
tes particulares residentes no prdio, o que pressupe um dano, maior ou menor, em
relao proximidade do andar onde se encontram todos estes animais (especialmen-
te nesta era, em que esto a aumentar manifestamente o n de pessoas afetadas por
alergias). Como dispe o n.1 do art. 412. (ex 514.) do CPC de 2013, no carece de
prova ou alegao, sendo um facto notrio os efeitos prejudiciais nos direitos de 3,
por serem do conhecimento geral.
2. 74. - Como todos os direitos fundamentais, o direito propriedade privada
apenas pode ser limitado, restringido, nos casos expressamente previstos na
constituio e tem de se limitar ao necessrio para salvaguardar outos direitos
ou interesses constitucionalmente protegidos, como dispe o artigo 18/2 CRP
(princpio da proporcionalidade, que abarca proporcionalidade, necessidade e
adequao). Ainda o 18/3 CRP refere que as leis que restrinjam direitos, liber-
dades e garantias tm de revestir carcter geral e abstrato e no podem ter
efeito retroativo (ou seja, o regulamento em causa, mesmo no se discutindo
para j a questo de saber se tal situao deveria ter sido regulada por lei ou se
bastaria regulamento, no poderia ter efeitos retroativos, o mesmo dizer, que
teriam de ser salvaguardados os direitos do autor, no que se refere nomeada-
mente ao nmero de animais que este poder ter na sua frao autnoma) -
entendemos que um regulamento com tal contedo no dever atingir retroati-
vamente a situao do autor, apenas podendo dispor para o futuro, sob pena
de inconstitucionalidade.
- No estamos contra o Senhor No das Arcas, nem contra qualquer pessoa
que tenha animais e os trate bem, reconhecendo-lhes todos os direitos de proprieda-
de, de amizade e todos os direitos fundamentais. Contudo, a importncia da questo
no se foca nesse aspeto. Os direitos fundamentais tm dois sentidos, e por mais
absolutos que sejam podem ser restringidos quando em coliso com direitos de igual
importncia. A questo reside na incompatibilidade de direitos das partes e sobre
quais os direitos que devem prevalecer.
3. 75. - Poderamos admitir ser possvel restringir o direito de propriedade dos
seus animais se este estivesse com o seu exerccio a lesar, designadamente os
direitos ou interesses constitucionalmente protegidos dos outros condminos,
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por exemplo, em termos de sade, segurana ou comodidade (situao que
veramos como aceitvel em virtude do prprio instituto do abuso de direito,
que tem previso legal no artigo 334CC). Porm, como foi demonstrado na
matria de facto, essa situao no se verifica, e o autor tomou todas as medi-das para que no se verifique (falamos do treino especfico dado aos animais,
s obras realizadas no imvel ou contratao da mdica veterinria que cuida
da sade dos animais).-
a) ver p. 42 PI anexa PI est a Ata N. 25 em que se estabelece a per-
misso para fazer as obras no sto, datada de 25 de fevereiro de
2003 o que perfaz mais de 10 anos.
b) p. 38 PI ( fatura das obras feitas em 15 de abril de 2003), as obraspermitem as possveis bactrias animais saiam fora de portas?
c) - p. 45 PI - h uma declarao de autorizao sem data que menciona a
Assembleia de condminos realizada a 20 de agosto de 1997 que o
autoriza a ter animais, mas no especifica quais as espcies que so
abrangidas.
d) - p. 49 PI fatura de 10 de janeiro de 2005 de aquisio de alguns dos
animais mencionados no art. 68 (pg. 13). Onde esto as faturas dos
restantes? Onde e como os adquiriu?
4. 78.- Como se pode constatar pelo Regulamento de Condomnio em que a fra-
o autnoma se inclui, no existe no mesmo uma limitao ao nmero de
animais por fraco autnoma, desde que respeitados os cuidados devidos,
designadamente em matrias de segurana, sade pblica e rudo (que so
respeitados, como o demonstra a matria de facto, pelo autor) - so admissveis
limitaes a esse exerccio de direitos, pelo que decorre do artigo 1422 e 1344
ss CC), no entanto todas estas limitaes foram respeitadas
Ainda que a sade pblica esteja salvaguarda que diremos da sade do Senhor
No das Arcas? Estar o ambiente respiratrio de seu lar puro? Estar salvaguardado
de outras epidemias e do contgio a 3s? Estar o Senhor No vacinado por imuniza-
o ou poder ser portador de doena ainda que inconsciente?
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5. 97.- Assim conclumos que o autor foi, em virtude do acto tomado, prejudica-
do nos seus direitos e interesses legalmente protegidos, sendo parte legtima na
presente aco, 55/1,a) CPTA
No retirando os direitos que a lei protege ao autor da petio, pergunta-se: eos direitos dos demais condminos?
6. 120. a) Nestes termos e nos demais de Direito que Vossa Excelncia doutamentesuprir, pede ao tribunal que se digne a: a) - Declarar a ilegalidade do Regulamento do
Animal Domstico emitido pela Ministra da Agricultura e do Mar, com efeitos circuns-
critos ao caso concreto, pedindo assim a sua desaplicao;
Concluso
Como condminos no mesmo edifcio que No das Arcas, temos coabitado com
este Jardim Zoolgico habitacional desde, pelo menos, fevereiro de 2003, de
acordo com a Ata n. 25., anexa PI. certo que foi em reuniode condom-
nio dada a permisso nos termos dos artigos 1. e 2. da referida ata.. Nos lti-
mos tempos temos abordado o assunto entre vizinhos com a inteno de expor
e esclarecer a situao com o Senhor No das Arcas numa prxima reunio de
condomnio, a qual j foi marcada diversas vezes e que este continua sem com-parecer. O que se iniciou h 10 anos com a boa vontade e anuncia de todos
est agora uma situao insustentvel.
1. Os animais tm uma considervel longevidade sendo que j decorreram 10
anos desde a Assembleia documentada (pgina 40 da PI), no se podendo ain-
da assim descurar o documento anexo na pgina 45 da PI (declarao de auto-
rizao) referenciando a Assembleia de condminos que a 20 de Agosto de
1997 autoriza a coabitao animal, desde que, cumpra as normas de higiene e
segurana.
2. Existem outros fatores a considerar como o avano da idade dos animais com a
natural possibilidade das inerentes doenas, a perigosidade de se poderem
revoltar contra o dono.
A
Pedido:cumulao dos seguintes pedidos:
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1. Manuteno do referido Regulamento da Ministra da Agricultura e do Mar.
2. Devido longevidade da maioria dos animais coabitantes com o No das Arcas,
solicitamos que sejam retirados do prdio todos os animais que, de alguma formaou, por alguma razo, esto a contribuir para os maus cheiros e a possibilidade de
uma epidemia antes que situaes mais graves que se avizinham sucedam.
3. Ser feita uma desinfestao ao andar e, se se justificar, ao prprio prdio - e em
simultneo ou, caso no proceda o pedido de manuteno do Regulamento, em
alternativa:
a) O controlo atravs dos servios Camarrios competentes sobre:
o A higiene da habitao do No das Arcas e do respetivo sto;
o O controlo dos cheiros;
o A obrigatoriedade da apresentao peridica a ser estabelecida do
atestado de sade e a no existncia de doenas prejudiciais para
os restantes vizinhos e incluindo para o No das Arcas que poder
haver contgio inter-pessoal;
o Documento atestando a morte de cada animal, a fim de no serem
substitudos, mantendo o documento de compra dos primeiros.
b) Demanda de prova pericial para obteno urgente de parecer Tcnico
especializado do Instituto Ricardo Jorge na vertente de epidemiologia;
c) Prova pericial com o parecer tcnico da Cmara Municipal de Lisboa sobre
as condies de habitabilidade do andar do Senhor Ne das Arcas antes que
se afunde todo o prdio num contgio que, ainda que possa no ser mortal,
o seja no sentido de mazelas respiratrias, de pele e outras.
d) Responsabilidade civil pelos danos causados e comprovados pela coabita-
o animal de cheiros cumulativos devido a to grande variedade co-
existentes, bem como, aos que da possam advir, inclusive pela fuga de
algum dos referidos animais.
Forma do processo:
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6. art. 546./2CPC,especial art. 931. todo ele especial no obstante de, a uma par-te, se aplicar o regime comum (932.). Art. 212./4.
A tutela de um bem jurdico, o direito de propriedade (dos animais, bemcomo, do imvel, do bem estar, direito da sua privacidade e opo pelo con-
tedo do interior do seu lar, no obsta, ao direito de idntica tutela dos
demais moradores.
PROVA
1. Testemunhal
a. Jlia Pinheiro, domiciliada rua dos Segredos, Vivenda Casa dos Degredos
b. Anastasia Helga, domiciliada no 3D, do prdio sito na rua da Prata, n59
c. Filipe Cruz Lopes, domiciliado na rua Garret, n70, Vila Nova de Gaia
d. Maria de Ftima Gaspar, domiciliada no 2D, do prdio sito na rua da Prata,
n59
e. Manuel da Silva dos Anjos, domiciliado no R/C D, do prdio sito na rua da
Prata, n59
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Dos Factos:
Artigo 1
A 30 de Janeiro de 1995, Maria de Ftima Gaspar, adquiriu a frao autnoma do 2
andar direito, do prdio urbano sito na Rua da Prata, n 59, Lisboa (junta-se o contrato
de compra e venda da mesma, no documento anexo n 1).
Artigo 2
M Ftima, hospedeira de bordo de profisso desde os seus 25 anos, no habitava regu-
larmente na frao autnoma supra citada, s passando nesta o mximo de 2 dias segui-
dos, no sendo, por isso, afetada pelo Sr. No das Arcas que passou a residir na frao
superior sua dois anos depois.
Artigo 3
Por motivos profissionais, at dezembro de 2012, M Ftima no residia na frao,
motivos esses que se alteraram no final do ano de 2012, por se ter despedido, decidindo
regressar ao seu pas para assentar e constituir famlia.
Artigo 4
Por essas mesmas razes, nas reunies citadas na Petio Inicial do Autor, M Ftima
no podia estar presente, tendo sido representada por uma amiga na Assembleia datada
de 25 de Maro de 2003.
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Artigo 5
Em funo da representao na Assembleia, Carlota Joaquina comunicou a M Ftima
os assuntos deliberados, indicando-lhe os documentos que tinham sido apresentados e
as respetivas vistorias. M Ftima concordou com o disposto na Ata N25, por acreditarpiamente na competncia dos empreiteiros que procederam s obras e, no tcnico Hip-
crates que emitiu o parecer.
Artigo 6
Por ser uma pessoa que gosta de animais, M Ftima concordou tambm com a exclusi-
vidade do uso do sto do imvel por No, dizendo inclusive que assim os pobres pas-
sarinhos teriam mais espao para voarem.
Artigo 7
O Autor refere no artigo 16, que era sabido que as obras se destinavam a albergar mais
animais. Contudo, apesar deste conhecimento, o Autor ultrapassou o nmero mximo
tolerado pelos residentes, quando passou de 8 pssaros para 36 animais das mais varia-
das espcies.
Artigo 8
O Autor refere tambm, no artigo 22, que sempre se dirigiu Assembleia para informar
sobre a aquisio de novos animais. No entanto, aquando destas informaes, as esp-cies no foram reveladas, dando apenas a entender que iria aumentar a sua coleo de
forma razovel e sem perigo para os restantes condminos,tendo apenas feito refe-
rncia espcie quando adquiriu os ces e os gatos.
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Artigo 9
Aps a mudana permanente para a sua frao, M Ftima queixou-se do constante
barulho diversas vezes namorada do Sr. No, tendo esta afirmado que lhe comunicaria
quando estivesse com ele.
Artigo 10
de ressalvar que, por mais de uma vez no ltimo ano, M Ftima avisou tanto a
empregada, como a supra citada namorada do Sr. No, para terem ateno quando fos-
sem passear os animais, nomeadamente os ces, por se tratar de um prdio familiar onde
residem crianas e idosos e, pelos perigos em termos de sade que tal acarreta.
Artigo 11
Apesar dos avisos, vrias foram as vezes em que estas foram apanhadas a violar as
regras constantes do Regulamento de Condomnio, nomeadamente o artigo1, nmero 2
que dispe expressamente que Alm dos condminos, tambm os familiares, inquilinos
ou qualquer pessoa que resida no prdio deve cumprir as regras deste regulamento,
(junta-se o Regulamento do Condomnio no anexo 2).
Artigo 12
Foi sabido, nomeadamente atravs da lista de visitantes do prdio, constante na portaria,
que as visitas da empregada de No antecediam sempre e, de forma exaustiva, a visitada veterinria responsvel por se deslocar frao autnoma do Sr. No para examinar
os animais, de forma a garantir a defesa da sade dos mesmos e para evitar a transmis-
so de doenas, (junta-se a lista de visitantes do prdio no anexo 3).
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Artigo 13
No foram raras as vezes que as roupas de M Ftima, penduradas no seu estendal situa-
do na varanda, ficaram danificadas ou com odores, devido sujidade existente na
varanda do 3D, que fica por vezes, sem ser limpa durante dias consecutivos e, que ser-ve de bispote para os animais domsticos do Sr. No, que por tal, viola mais uma vez o
Regulamento do Condomnio, nomeadamente, o disposto no artigo 20, nmero 1 e 20,
nmero 2.
Artigo 11
Os animais fazem mais barulho quando o autor no est presente, chegando o barulho a
ser ensurdecedor, por estes s terem sido treinados a seguir as ordens do dono.
Artigo 12
Ficou acordado na Ata N26, que No, em troca do uso exclusivo do sto, ficaria
totalmente encarregue de colocar o lixo de todos os condminos na rua, nos contentores
devidos, para posterior recolha nos dias estipulados, (junta-se a Ata N26 no anexo 4).
Artigo 13
O Sr. No no tem cumprido a funo acima referida nos ltimos seis meses, criando
condies execrveis no prdio, principalmente no que se refere ao odor que emana da
diviso onde o contentor est guardado e, que se espalha pelo Rs-do-Cho, lesando os
direitos dos proprietrios das quatro fraes autnomas daquele piso: o Sr. Jos Ribeiro
de Almeida, a Sra. Maria dos Anjos Ferreira, o Sr. Armnio Alves e o Sr. Manuel da
Silva dos Anjos.
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Artigo 14
Por no suportar mais a situao, o Sr. Manuel da Silva dos Anjos, residente no Rs-do-
Cho D, apresentou queixa em Assembleia de Condomnio, como presente na Ata N40,
(junta-se no anexo 5), tendo inclusivamente procedido a uma queixa formal via cartaregistada que o Sr. No das Arcas no recebeu por culpa prpria, tendo esta sido devol-
vida diversas vezes, (junta-se no anexo 6).
Artigo 15
Contrariamente ao que foi dito pelo Autor no artigo 22 da Petio Inicial, a verdade
que o Sr. No s aparece nas reunies de condomnio, quando estas tenham sido por ele
convocadas, com o objectivo de adquirir novos animais, no sendo sequer representado
nas restantes reunies, dificultando por isso, a apresentao formal e direta de queixas
ao mesmo por parte dos condminos acima referidos.
Artigo 16
Foi junto Petio Inicial do Autor, o Anexo N5, referente s faturas das obras feitas
na frao do Autor e no sto. Contudo, aps a verificao do mesmo, surgem as
seguintes questes:
1. Na descrio da fatura da empreitada, no parece discriminada a mo-de-obra.
2. Quem aplicou o isolamento e,
3. O nvel de qualificao tanto da mo-de-obra como do isolamento.
A no especificao destas questes, leva-nos a acreditar que poder ter sido o Sr. No a
terminar a obra, visto que o isolamento no ter sido corretamente colocado visto que os
demais proprietrios esto a ser prejudicados pelos rudos e barulhos emitidos na sua
frao autnoma.
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Artigo 17
O parecer tcnico emitido pelo Sr. Hipcrates de tecnicidade contestvel e duvidvel,
visto que este foi anteriormente condenado por corrupo, por ter recebido uma certa
quantia de dinheiro em troca da emisso de um parecer tcnico favorvel de uma obra,(junta-se no anexo 7 a sentena), tendo este caso sido exposto de forma consecutiva e
meditica nas televises e redes sociais.
Artigo 18
Para alm disso, o parecer do Sr. Hipcrates apresentado no est datado, sendo por isso
mais um motivo que nos leva a pr em causa a sua credibilidade enquanto documento
oficial.
Artigo 19
sabido, que o Sr. Hipcrates e o Sr. No so amigos de longa data, reunindo-se vrias
vezes na casa do Autor, a fim de observarem os rpteis pelos quais ambos so conheci-
dos aficionados a nvel nacional, participando em vrias convenes sobre esta espcie.
Artigo 20
Desta forma, considerando o anteriormente exposto, o Sr. No no poder arguir que
parte defraudada na emisso do parecer, at porque, tendo em considerao o que con-
tou nas reunies de condminos, como justificao para a sua eloquncia em direitos,
compareceu vrias vezes em tribunal para dar apoio ao amigo.
Artigo 21
A Sr. Benedita da Cruz, proprietria da frao autnoma do 3 A, considerada surda
clinicamente, como presente no documento Anexo 8 (cedido pelo seu filho, Filipe Cruz
Lopes), e por esse motivo, nunca apresentou queixas sobre os barulhos vindos da frao
do Sr. No pois no eram incmodos para si, sendo que s teve conhecimento dos mes-
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mos pelo seu filho, que foi informado pela enfermeira que frequenta diariamente a fra-
o. Considerando a sua idade avanada, pois celebrou noventa primaveras este ano,
pediu ao filho para no fazer queixa dos barulhos e dos odores,por achar que a graa
do Senhor, a levaria deste mundo dentro em pouco, no querendo por isso, criar m
vizinhana no pouco tempo que lhe restava.
Artigo 22
A Sra. Jlia Pinheiro, empregada do Autor e, cujo Contrato de Prestao de Servios se
encontra no documento Anexo 9, demitiu-se recentemente, ao fim de trs anos de servi-
o, dizendo que no receboo suficiente para limpar aquele nvel de sujidade que abicharada faze que os ratos solta so um perigo para o patrozinho, porque se
infiltram nos armrios da cozinha e fazem coc em todo o lado. (artigo 25 PI)
Artigo 23
Por tal, consideramos que o nvel de sujidade um perigo para a sade daqueles que
frequentam o apartamento, tal como foi atestado pela Dr. Carla Gomes Souto, Profes-
sora da Faculdade de Medicina de Lisboa e mdica no Hospital So Jos, a quem foi
pedido que elaborasse um parecer mdico sobre o convvio de animais e pessoas nas
fraes autnomas, tal como se pode confirmar no anexo 10.
Artigo 24
O autor no est sempre presente em casa, pois tem um segundo trabalho como empre-
gado de mesa no restaurante XPTOZ para se poder sustentar e, portanto no pode con-
trolar o comportamento da sua namorada, Anastacia Helga, e dos seus animais, nem dar
assistncia imediata em caso de fuga dos ltimos.
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Artigo 25
A possibilidade de fuga de qualquer um dos animais, nomeadamente os rpteis e as
cobras, permite que estes possam assim infiltrar-se noutro apartamento e causar srios
danos em adultos e crianas, (Artigo 27 e 25 PI).
Artigo 26
A GREENPEACE considera a posse e manuteno destes animais na frao autnoma,
uma violao do bem-estar humano e animal, pois deveriam estar no seu habitat natural,
pelo menos no que respeita aos animais exticos, e no num espao nfimo, numa aml-
gama de espcies, uma selva de cimento (junta-se o parecer no anexo 10).
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DO DIREITO:
Direito propriedade privada
Artigo 27
Dispe o artigo 1420/1 CC que cada condmino proprietrio exclusivo da frao que lhe
pertence e proprietrio das partes comuns do edifcio. Existem, portanto, limitaes ao
exerccio dos direitos de todos os condminos.
Artigo 28
A propriedade um direito constitucionalmente protegido como previsto no art
62.
Artigo 29
O comportamento de No lesivo dos direitos de propriedade dos restantes resi-
dentes.
Artigo 30
No caso da propriedade horizontal, encontramos uma coordenao de vrios direi-
tos prprios a cada condmino bem como uma compropriedade das partes
comuns. No exerccio do seu direito de propriedade e de compropriedade das par-
tes comuns, No foi para alm da sua esfera de atuao legalmente permitida e
interferiu com direitos de igual natureza que assistem aos restantes residentes.
Artigo 31
Cabe-nos questionar se o direito de propriedade dos animais e da frao um
direito equivalente, inferior ou superior ao direito dos restantes condminos.
Artigo 32
Contudo, a subordinao ao interesse geral vem referida no artigo 65/2 alnea c)
da Constituio.
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Tutela geral da personalidade
Artigo 33
Segundo o disposto do artigo 70/1 do Cdigo Civil, a lei protege os indivduos
contra qualquer ofensa ilcita ou ameaa de ofensa sua personalidade fsica ou
moral.
Artigo 34
A tutela da integridade pessoal est igualmente consagrada na Constituio da
Repblica Portuguesa no seu artigo 25, onde a a integridade fsica e moral das
pessoas inviolvel.
Artigo 35
No presente caso, o comportamento de No mostrou-se lesivo dos direitos referi-
dos dos seus vizinhos, nomeadamente na vertente da proteo da integridade fsi-
ca.
Artigo 36
Os odores causados pela falta de recolha do lixo, bem como as possveis infestaes
que dai advm so lesivos para a sade dos restantes condminos.
O risco de sade e bem-estar dos vizinhos leva violao dos direitos expressos
pela atuao de No.
Artigo 37
Para alm da responsabilidade civil e da proteco constitucional referida, so
tambm admitidos outros mecanismos de defesa contra a violao dos direitos de
personalidade referidos, nomeadamente fazendo-se referncia ao disposto do arti-
go 66 da Constituio.
Artigo 38
Por conseguinte, protegido o direito a um ambiente de vida humano, sadio e eco-
logicamente equilibrado, sendo igualmente ressalvado o dever da sua defesa.
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No disposto do n2 do artigo, a participao dos cidados igualmente obrigatria,
levando assim evidncia do incumprimento por parte de No.
Artigo 39
So ressalvadas as medidas de preveno e controlo da poluio e dos seus efeitos
e formas prejudicais de eroso (alnea a), a qualidade ambiental das povoaes e
da vida urbana (alnea e), bem como a promoo da integrao de objetivos
ambientais (alnea g) e da educao ambiental e respeito pelos valores do ambien-
te (alnea g).
Artigo 40
Todas as referidas medidas foram violadas por No das Arcas.
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Listagem de Documentos Anexos:
1. Contrato de Compra e Venda da Frao Autnoma de M Ftima
2. Regulamento de Condomnio
3. Lista de Visitantes
4. Ata N 26
5. Queixa Oficial
6. Aviso de Receo de Carta Registada
7. Sentena
8. Atestado Mdico
9. Contrato de Prestao de Servios de Jlia Pinheiro
10.Parecer Mdico11.Parecer Greenpeace
12.Pagamento das custas
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CONTRATO DE COMPRA E VENDA
Entre:
PRIMEIRO OUTORGANTE:
Jafar Madeira, natural da regio autnoma dos Aores, portador de bilhete de identidade
n1547826, emitido em 06/07/1989, pelo S.I.C de S. Miguel, contribuinte fiscal n
8547125, solteiro, residentes na Rua do Aladin, n37, 1149-027, Lisboa, ora em diante
designados por Vendedor
SEGUNDO OUTORGANTE:
Maria de Ftima Gaspar, natural de Cascais, portador do bilhete de identidade n
1257865, emitido em 12/03/1973, pelo S.I.C de cascais, contribuinte fiscal n
40205893, solteira, residente na rua das flores, n25, 2765- 033 Alcabideche, ora em
diante designado por Comprador
celebrado de boa-f o presente contrato de compra e venda que se reger pelo cons-
tante das clusulas seguintes, que ambos aceitam e reciprocamente se obrigam a cum-
prir:
Clusula Primeira:O VENDEDOR dono e legtimo possuidor da frao autnoma, destinada a habitao,
designada pela letra "D", a que corresponde o 2andar Dto., do prdio urbano, em regi-
me de propriedade horizontal, sito Rua da Prata, n59, freguesia de So Nicolau e con-
celho de Lisboa, inscrito na respetiva matriz predial urbana daquela freguesia sob o arti-
go 25, descrito na Conservatria do Registo Predial de Lisboa, sob a ficha n 1452, da
respetiva freguesia, com licena de utilizao n 135470.
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Clusula Segunda:
Pelo presente contrato, o VENDEDOR vende ao COMPRADOR, livre de quaisquer
nus ou encargos data da escritura, o bem descrito na clusula precedente, no estado
em que encontra conhecido do COMPRADOR
Clusula Terceira:
Em complemento do que fica expresso na clusula anterior que quando ali se diz "no
estado em que se encontra", fica claro, e o COMPRADOR est ciente, considerando-se
devidamente informado, que tal bem, j anteriormente utilizado por terceiros, poder
padecer de deficincias cuja existncia, neste momento, as partes desconhecem, mas
cuja eventualidade foi tida em conta na determinao do preo, ficando vedado ao
COMPRADOR, ou a quem este venha indicar, caso as mesmas se manifestem nos pra-
zos previstos no artigo 916 do Cdigo Civil, imputar ao VENDEDOR qualquer das
obrigaes previstas nos artigos 913 a 921 do mesmo diploma legal.
Clusula Quarta:
O preo convencionado para venda de 100000$ (cem mil contos) e foi pago a pronto,
tendo o VENDEDOR recebido do COMPRADOR o dinheiro no momento da celebra-
o deste contrato.
Clusula Quinta:
O COMPRADOR compromete-se ao pagamento da respetiva SISA referente a esta
transmisso onerosa, no prazo previsto na lei.
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Clusula Sexta:
So da conta do COMPRADOR, ou de quem este venha a indicar, todas as restantes
despesas e encargos com a transmisso do bem objeto deste contrato, nomeadamente,
registos, escritura e toda a documentao necessria formalizao da mesma, que
sejam da sua responsabilidade.
Clusula Stima:
O COMPRADOR obriga-se a liquidar todas as despesas de condomnio ordinrias que
se venam em data posterior escritura de compra e venda.
O COMPRADOR assume ainda todas as despesas de condomnio extraordinrias, cujo
vencimento se verifique aps a escritura de compra e venda, ainda que aprovadas em
data anterior quele ato.
Clusula Oitava:
O COMPRADOR, tomou conhecimento da situao registral e fiscal da frao autno-
ma objeto do presente contrato, assumindo todas as consequncias decorrentes das
divergncias que, no sendo diretamente imputveis ao VENDEDOR, subsistam ou
possam vir a revelar-se entre:
a) A rea e a composio efetiva da frao e a rea e a composio constantes do registo
na respetiva Conservatria e/ou da matriz;
b) A permilagem que figura no ttulo constitutivo da propriedade horizontal e a que
resultaria da rea efetiva da frao.
Previamente assinatura do presente contrato, o COMPRADOR, inteirou-se do estado
de conservao da frao e das partes comuns do respetivo prdio.
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Clusula Nona:
No omisso aplicar-se-o as disposies reguladoras do contrato de compra e venda do
Cdigo Civil.
Feito em duplicado, ambos de igual fora, em Lisboa, aos 30 de Janeiro de 1995.
Imposto de selo no valor de 1700$ (mil e setecentos escudos), liquidado nesta data.
Primeiro Outorgante
Segundo Outorgante
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Regulamento do Condomnio
1- Objecto do Regulamento
1. O presente regulamento aplicvel nas relaes entre os condminos do prdio situa-
do na Rua da Prata, n59, que foi constitudo em propriedade horizontal e tem por fim
estabelecer os direitos e deveres dos condminos e a competncia dos rgos adminis-
trativos do prdio.
2. Alm dos condminos, tambm os familiares, inquilinos, ou qualquer pessoa que
resida no prdio deve cumprir as regras deste regulamento.
3. Em tudo quanto este regulamento seja omisso, aplicar-se-o as regras constantes dos
Artigos 1414 a 1438-A do Ttulo II, do Livro III, do Cdigo Civil sobre a Propriedade
Horizontal e demais legislao avulsa em vigor.
2 - Identificao dos Condminos
1. Os condminos devem fornecer a sua identificao ao administrador do condomnio
e, se no viverem habitualmente no prdio, devem tambm indicar a sua residncia
habitual.
2. Em caso de ausncia superior a dez dias, o condmino deve comunicar administra-
o do condomnio de que forma pode ser contactado.
3 - Partes Comuns
So partes comuns do prdio:
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a) Solo, alicerces, pilares, paredes-mestras e todos os elementos da estrutura do prdio;
b) Telhados ou terraos de cobertura;
c) Entrada do prdio, escadas e corredores de passagem;
d) Instalaes gerais de gua, eletricidade, comunicaes, gs e ar condicionado;
e) Condutas de lixo;
f) Elevadores;
g) Ptios e Jardins conexos com o prdio;
h) Garagens e Estacionamento;
i) Arrecadaes que sirvam mais do que um condmino;
j) Casa do Porteiro;
k) Sala de Condomnio.
4 Deveres dos Condminos respeitantes utilizao da sua frao e partes comuns
1. No devem conferir frao um uso diferente do estipulado na constituio da pro-
priedade horizontal, sem acordo expresso de todos os condminos e a respetiva licena
camarria.
2. No devem emitir rudos que perturbem os vizinhos e, devem respeitar o perodo de
repouso, no emitindo barulho aps as 22 horas nos dias teis e, aps as 24h nos fins-
de-semana, sendo que at estas horas, o barulho deve enquadrar-se dentro dos nveis
auditivos tolerveis.
(...)
6. Devem guardar o lixo em sacos bem fechados que devem ser colocados nos contento-
res prprios, de modo a no colocar em perigo a higiene e sade dos moradores.
7. Respeitar as regras relativas aos locais apropriados para colocar os contentores do
lixo na rua e, as horas indicadas pela Cmara Municipal quanto recolha do lixo, que
ser feita a partir das 19 horas, sendo que as recolhas sero:
a) s teras, quintas e sbados do lixo domstico;
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b) s quartas-feiras do papel e do carto;
c) s segundas e sextas do plstico e do metal.
(...)
13. Facultar ao administrador do condomnio o acesso sua frao autnoma prpria,
sempre que este o solicite.
14. No ter nenhum comportamento que prejudique o bem-estar ou ponha em causa a
segurana dos vizinhos.
15. Respeitar e cumprir todas as deliberaes da Assembleia de Condminos.
5 Animais nas Fraes Autnomas
1. permitida a posse e manuteno de animais no interior das fraes autnomas do
prdio.
2. A posse e manuteno de animais limitada a quatro animais de porte pequeno por
cada 100m2ou dois animais de porte grande por cada 100m2e a:a) Animais domsticos destinados a ser detidos por um homem, coabitando com ele no
seu lar, para seu entretenimento e companhia;
b) Ces-guia devidamente treinados, destinados a coabitar com o condmino para seu
acompanhamento, assistncia e proteo.
3. proibida a posse e manuteno de animais exticos e selvagens.
4. Excetua-se do disposto do nmero anterior, as aves exticas suscetveis de ser detidaspelo homem por serem domesticveis.
5. A posse e manuteno de animais, no deve prejudicar o normal uso das restantes
fraes por parte dos seus proprietrios, devendo ser garantida a no propagao de
doenas, cheiros ou emisso de rudos.
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6 Transportes de Animais
1. O transporte de animais de porte grande deve ser realizado atravs da utilizao das
escadas do prdio ou pelo elevador, desde que este no esteja a ser utilizado por nenhum
dos condminos.
2. Excetua-se do disposto no nmero anterior, os ces-guia que acompanhem o seu
dono.
3. O transporte de animais de porte pequeno deve ser realizado nas transportadoras
apropriadas.
4. Na deslocao dos animais devem os proprietrios dos mesmos ter cuidados redobra-
dos em relao higiene e sossego nas partes comuns.
(...)
20 Limpeza de Varandas e Terraos
1. A limpeza deve ser feita de modo a causar o mnimo de transtorno possvel aos vizi-
nhos.
2. No caso de existirem animais domsticos que tenham acesso s varandas, a limpeza
deve ser feita, pelo menos, duas vezes por dia para garantir a no transmisso de doen-
as e alergias detidas por animais domsticos, nomeadamente a pessoas mais vulner-veis como crianas, grvidas, idosos e pessoas com defesas diminudas.
()
Lisboa, 01 de Janeiro de 1996
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Lista de Visitantes
Ano de 2010
Ms de Abril
DIA VISITANTE TEMPO
19 Jlia Teresa Guilherme
Pinheiro
10h-16h
22 Jlia Teresa Guilherme
Pinheiro
10h-16h
26 Jlia Teresa GuilhermePinheiro
10h-16h
27 Jlia Teresa Guilherme
Pinheiro
10h-16h
28 Jlia Teresa Guilherme
Pinheiro
10h-16h
29 Jlia Teresa Guilherme
Pinheiro
10h-16h
30 Dra. rica Fontes 11h-12h
Ano de 2011 - Ms de Agosto
DIA VISITANTE TEMPO
22 Jlia Teresa Guilherme
Pinheiro
10h-16h
25 Jlia Teresa Guilherme
Pinheiro
10h-16h
29 Jlia Teresa Guilherme
Pinheiro
10h-16h
30 Jlia Teresa Guilherme
Pinheiro
10h-16h
31 Jlia Teresa Guilherme 10h-16h
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Pinheiro
01 Jlia Teresa Guilherme
Pinheiro
10h-16h
02 Dra. rica Fontes 11h-12h
Ano de 2012 - Ms de Julho
DIA VISITANTE TEMPO
16 Jlia Teresa Guilherme
Pinheiro
10h-16h
19 Jlia Teresa Guilherme
Pinheiro
10h-16h
23 Jlia Teresa Guilherme
Pinheiro
10h-16h
24 Jlia Teresa Guilherme
Pinheiro
10h-16h
25 Jlia Teresa Guilherme
Pinheiro
10h-16h
26 Jlia Teresa Guilherme
Pinheiro
10h-16h
27 Dra. rica Fontes 11h-12h
Ano de 2013 Ms de Outubro
DIA VISITANTE TEMPO
22 Jlia Teresa Guilherme
Pinheiro
10h-16h
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24 Jlia Teresa Guilherme
Pinheiro
10h-16h
28 Jlia Teresa Guilherme
Pinheiro
10h-16h
29 Jlia Teresa Guilherme
Pinheiro
10h-16h
30 Jlia Teresa Guilherme
Pinheiro
10h-16h
31 Jlia Teresa Guilherme
Pinheiro
10h-16h
01 Dra. rica Fontes 11h-12h
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Ata N26
No dia 11 de Maro, pelas 16 horas, reuniu a Assembleia do Condomnio, sito na Ruada Prata, N59, Freguesia de So Nicolau, Conselho de Lisboa, para deliberar sobre o
seguinte assunto:
1. Atribuir a obrigao de colocao do lixo de todos os condminos na rua, nos conten-
tores devidos para posterior recolha, a No Moiss das Arcas, como contrapartida pelo
uso exclusivo do sto que lhe foi atribudo na anterior Assembleia de Condminos.
A Assembleia foi regularmente convocada pelo Administrador por carta registada com
aviso de receo/aviso convocatrio com receo registada por todos os condminos no
livro de protocolo do condomnio.
Estiveram presentes, ou representados, os seguintes condminos:
Jos Ribeiro de Almeida, proprietrio da frao R/C A, representando 1/16 do capital
total do edifcio que se junta presente ata;
Maria dos Anjos Ferreira, proprietria da frao R/C B, representando 1/16 do capital
total do edifcio que se junta presente ata;
Armnio Alves, proprietrio da frao R/C C, representando 1/16 do capital total do
edifcio que se junta presente ata;
Manuel da Silva dos Anjos, proprietrio da frao R/C D, representando 1/16 do capital
total do edifcio que se junta presente ata;
Tiago Augusto, proprietrio da frao do 1andar A, representando 1/6 do capital total do
edifcio, que se junta presente ata;
Ana Benvinda Branco, proprietria da frao do 1andar B, representando 1/6 do capital
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total do edifcio, que se junta presente ata;
Leonel Simes, proprietrio da frao do 1andar C, representando 1/6 do capital total do
edifcio, que se junta presente ata;
Ricardo Gonalves, proprietrio da frao do 1andar D, representando 1/6 do capital
total do edifcio, que se junta presente ata;
Bianca Silva, proprietria da frao do 2andar A, representando 1/6 do capital total do
edifcio, que se junta presente ata;
Ana Helena da Conceio, proprietria da frao do 2andar B, representando 1/6 do
capital total do edifcio, que se junta presente ata;
Joo Rui Ventura, proprietrio da frao do 2andar C, representando 1/6 do capital total
do edifcio, que se junta presente ata;
Carlota Joaquina Almeida, em representao de Maria de Ftima Gaspar, proprietria da
frao do 2andar D, representando 1/6 do capital total do edifcio, que se junta presen-
te ata;
Benedita da Cruz, proprietria da frao 3andar A, representando 1/6 s capital total do
edifcio, que se junta presente ata;
Flvio Eugnio, proprietrio da frao do 3andar B, representando 1/6 do capital total
do edifcio, que se junta presente ata;
Mrio Marques, proprietrio da frao do 3andar C, representando 1/6 do capital total
do edifcio, que se junta presente ata;
No Moiss das Arcas, proprietrio da frao do 3andar D, representando 1/6 do capital
total do edifcio, que se junta presente ata.
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Os condminos presentes representam 100% do valor total do edifcio, o que permite
deliberar sobre os assuntos constantes da ordem de trabalhos.
Exerceu funes de Presidente da Assembleia, o condmino Manuel da Silva dos
Anjos.
A deliberao foi acolhida com a seguinte votao:
Votos Favorveis: 16
Votos Contra: 0
Abstenes: 0
Assim, relativamente ordem de trabalhos, foi aprovada por unanimidade, a deliberao
de obrigao de No Moiss das Arcas proceder colocao do lixo de todos os con-
dminos a rua, nos contentores devidos e respeitando os horrios de recolha estabeleci-
dos no Regulamento de Condomnio, como contrapartida pelo direito que lhe foi atri-
budo de utilizao exclusiva do sto.
Nada mais havendo a tratar, encerram-se os trabalhos da Assembleia, lavrando-se a pre-
sente ata que, aps lida e aprovada por unanimidade, vai ser assinada por mim, na qua-
lidade de Presidente desta Assembleia e pelos condminos presentes.
Uma cpia da presente ata ser distribuda a todos os condminos.
Lisboa, 11 de Maro de 2003
O Presidente da Assembleia de Condminos,
Manuel da Silva dos Anjos
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ATA N. 40
No dia 15 de Junho, pelas 16 horas, reuniu a assembleia de condminos do con-
domnio sito na Rua da Prata n.5, freguesia de So Nicolau, concelho de Lisboa, para
deliberar sobre os assuntos seguintes:
1 Manuteno da contabilidade;
2 Discusso sobre a quebra das regras do prdio por parte de No Moiss das Arcas.
A Assembleia foi regularmente convocada pelo Administrador por carta registada com
aviso de receo / aviso convocatrio com receo registada por todos os condminosno livro de protocolo do condomnio.
Estiveram presentes (ou representados) os seguintes condminos:
Jos Ribeiro de Almeida proprietrio da frao R/C A., representando 1/16 do capital
total do edifcio, que se junta presente ata.
Maria dos Anjos Ferreira proprietria da frao R/C B, representando 1/16 do capital
total do edifcio, que se junta presente ata.
Armnio Alves proprietrio da frao R/C C, representando 1/16 do capital total do edi-
fcio, que se junta presente ata.
Manuel da Silva dos Anjos proprietrio da frao R/C D, representando 1/16 do capital
total do edifcio, que se junta presente ata.
Tiago Augusto proprietrio da frao 1andar A, representando 1/16 do capital total do
edifcio, que se junta presente ata.
Ana Benvinda Branco proprietria da frao 1andar B, representando 1/16 do capital
total do edifcio, que se junta presente ata.
Leonel Simes proprietrio da frao 1 andar C, representando 1/16 do capital total do
edifcio, que se junta presente ata.
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Ricardo Gonalves proprietrio da frao 1 andar D, representando 1/16 do capital total
do edifcio, que se junta presente ata.
Bianca Silva, proprietria da frao 2andar A, representando 1/16 do capital total do
edifcio, que se junta presente ata.
Ana Helena da Conceio proprietria da frao 2andar B , representando 1/16 do capi-
tal total do edifcio, que se junta presente ata.
Joo Rui Ventura proprietrio da frao 2andar C, representando 1/16 do capital total
do edifcio, que se junta presente ata.
Maria de Ftima Gaspar proprietria da frao 2andar D, representando 1/16 do capital
total do edifcio, que se junta presente ata.
Benedita da Cruz proprietria da frao 3andar A, representando 1/16 do capital total
do edifcio, que se junta presente ata.
Flvio Eugnio proprietrio da frao 3andar B, representando 1/16 do capital total do
edifcio, que se junta presente ata.
Mrio Marques proprietrio da frao 3andar C, representando 1/16 do capital total do
edifcio, que se junta presente ata.
No esteve presente nem representado o condmino No Moiss das Arcas, proprietrio
da frao 3andar D, representando 1/16 do capital total do edifcio.
Os condminos presentes representam 93.75% do valor total do edifcio, o que permite
deliberar sobre os assuntos constantes da ordem de trabalhos.
Exerceu funes de presidente da assembleia o condmino Manuel da Silva dos Anjos.
Relativamente aos assuntos indicados na ordem de trabalhos, os condminos apresenta-
ram as seguintes propostas, respetivamente:
1 Ftima Gaspar props um sistema ecolgico quanto iluminao do prdio como
forma de poupana nos gastos do condomnio.
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2 Manuel Silva dos Santos props o fim do uso exclusivo do sto por parte de No
das Arcas por violao do regulamento do condomnio, uma vez que a manuteno do
lixo delegada a No das Arcas, como contrapartida do uso exclusivo do sto, no tem
sido efetuada, deixando o prdio com graves problemas de mau cheiro e degradao que
afeta os restantes condminos.
As propostas acima referidas foram acolhidas com as seguintes votaes:
Votos favorveis: 15
Votos contra: 0
Abstenes: 0
Relativamente ordem de trabalhos, foram aprovadas (por unanimidade) as seguintes
deliberaes: Recusa da permanncia do uso exclusivo do sto por parte de No Moi-
ss das Arcas; Apresentao de uma queixa formal a No das Arcas com pedido expres-
so quanto limpeza do lixo, bem como aos limites de animais por fraco autnoma
excedidos pelo mesmo. Nada mais havendo a tratar, encerraram-se os trabalhos da
assembleia, lavrando-se a presente ata que, aps lida e aprovada por unanimidade, vai
ser assinada por mim, na qualidade de presidente desta assembleia e pelos condminos
presentes.
Uma cpia da presente ata ser distribuda a todos os condminos.
Lisboa, 11 de Maro de 2003
O Presidente da Assembleia de Condminos,
Manuel da Silva dos Anjos
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Deste modo, venho, pela presente, denunciar os danos infligidos minha pessoa e
aos restantes condminos e exigir o respeito e cumprimento das diligncias referi-
das.
Sem mais assunto de momento e, com os melhores cumprimentos, subscrevo-me.
Atenciosamente,
16 de Junho de 2013
Manuel da Silva Santos
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Sentena
Sendo dado como provado que o ru, Jos Hipcrates, atuou de forma censurvel
ao ter-se aproveitado do erro e engano do autor quanto s suas aptides profissio-
nais, bem como ter aceitado valores em troca de um benefcio afetivo da moralida-
de da Administrao Pblica, acordam os juzes da (5.) Seco Criminal do
Supremo Tribunal de Justia em condenar o ru pena de priso de quatro anos.
Sem custas
Lisboa, 2 de Setembro de 1995
Ferreira Goucha (Relator)
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CONTRATO DE PRESTAO DE SERVIOS
CONTRATANTE:No Moiss das Arcas, portugus, solteiro, animador de eventos, Carto de Cidado
n01765123, residente e domiciliado na rua da Prata, n59, 3Dto, CP: 1149-027, Lis-
boa, Portugal
CONTRATADA:
Jlia Teresa Guilherme Pinheiro, portuguesa, solteira, empregada de limpeza, Carto de
Cidado n17254332, residente e domiciliada na rua dos Segredos, Vivenda Casa dos
Degredos, n4, CP: 1149-666, Lisboa, Portugal
As partes acima identificadas tm, entre si, justo e acertado o presente Contrato de
Prestao de Servios, que se reger pelas clusulas seguintes e pelas condies de
preo, forma e termo de pagamento descritas no presente.
DO OBJECTO DO CONTRATO
Clusula 1
objeto do presente contrato a prestao de servios domsticos de limpeza da contra-
tada para o contratante.
OBRIGAES DO CONTRATANTE
Clusula 2
O Contratantedever fornecer ao Contratadotodas as informaes necessrias rea-
lizao do seu servio.
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Clusula 3
O Contratantedever efetuar o pagamento na forma e condies estabelecidas na clu-
sula 6.
OBRIGAES DA CONTRATADA
Clusula 4
dever do Contratadoa prestao de servios domsticos no domiclio do Contratan-
te.
Clusula 5
A prestao de servios inerente Contratadae por isso no poder transferir a res-
ponsabilidade da sua execuo para outrem.
Clusula 6
O presente servio ser remunerado pela quantia de 60 (sessenta) Euros por dia, referen-
te aos servios que a Contratadair prestar, devendo ser pago em dinheiro ou cheque,
ou outra forma de pagamento em que ocorra a prvia concordncia de ambas as partes.
DO PERODO DE TRABALHO
Clusula 7
A Contratadarealizar a prestao de servios obrigatoriamente duas vezes por sema-
na, s segundas e quintas-feiras, preferencialmente no horrio das 10h s 16 horas, com
um intervalo de uma hora para almoo, respeitando sempre as 40 horas semanais.
Clusula 8
O perodo de trabalho poder ser alterado em caso de ocorrncia de alguma eventuali-
dade, que impea o cumprimento da prestao por parte da Contratada, desde que seja
garantido o cumprimento das 40 horas semanais.
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DAS HORAS EXTRA
Clusula 9
O Contratantepoder requerer que a Contratadarealize a prestao de servio por um
perodo superior ao estipulado, ou num dia diferente do acordado, desde que se com-
prometa ao pagamento de 10 (dez) Euros por cada hora extra de trabalho prestado.
DAS NORMAS DE SEGURANA
Clusula 10
A Contratadadeclara que foi informada sobre a forma de funcionamento de todos os
aparelhos eltricos existentes na residncia do Contratantee de quais os produtos de
limpeza que deve usar em cada diviso da casa.
Clusula 11
A Contratadacompromete-se a utilizar todos os aparelhos eltricos com respeito pelas
regras de segurana.
DAS CONDIES GERAIS
Clusula 13
Fica estipulado a total inexistncia de vnculo trabalhista entre as partes contratantes,
excluindo as obrigaes providenciarias e os encargos sociais, no havendo entre a
Contratadae o Contratantequalquer tipo de relao de subordinao.
Clusula 14Salvo com a expressa autorizao do Contratante, no pode a Contratadatransferir ou
subcontratada os servios previstos neste contrato, sob o risco de resciso imediata.
Clusula 15
Este contrato dever ser registado no Cartrio do Registo de Ttulos e Documentos.
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DO FORO
Clusula 16
Para dirimir quaisquer litgios resultantes do presente contrato, as partes designam com-
petente o foro da comarca de Lisboa.
Por estarem assim justos e contratados, firmam o presente contrato, em duas vias de
igual teor.
Lisboa, 01 de Janeiro de 2010
Contratante Contratada
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Ordem dos Mdicos Portuguesa
Parecer tcnico
O convvio de animais e pessoas deve ser feito de forma controlada e
cuidada, pelo menos, no que concerne, a espcies no domsticas, excluindo
ces, gatos e coelhos e, tendo em conta, especialmente, os perigos que o con-
tato com espcies no domsticas trazem para a sade.
Considerando as circunstncias:
Estamos perante um prdio familiar onde vivem crianas, idosos e grvi-
das;
Que o isolamento do apartamento em questo, mesmo que esteja na
sua totalidade operacional, no protege de odores, doenas que dos
seus animais possam advir;
As espcies presentes, nomeadamente a cobra de gua, os hamsters, e
os restantes rpteis, podem escapar dos seus aqurios ou da prpria
frao, visto os hamsters andarem solta, indo infiltrar-se na casa de
qualquer um dos residentes e causar srios transtornos a nvel higinico,
sade e material.
A quantidade de animais presentes no permite que se consiga uma
limpeza exmia, sendo que os dejetos e afins, quando acumulados por
no mais de 24h, sero o suficiente para causar transtorno.
Qualquer pessoa que frequente aquela frao, est em constante perigo
de contrair uma doena, quer por alergia quer por doenas prprias das
criaturas em questo.
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Os odores decorrentes da frao e do lixo orgnico so nocivos para a
sade e podero causar riscos para quem entrar em contato direto de
forma abusiva com estes, sem o cuidado devido.
Assim, considera-se que no existe condies para o prprio proprietrio dos
animais e restantes residentes para a manuteno das dezenas de espcies ali
presentes num espao de 210 metros quadrados e com contato direto e indire-
to de todos os moradores.
Lisboa, 21 Novembro 2013
A tcnica
Carla Gomes Souto
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Declarao oficial n 120
A Greenpeace pauta pela luta contra a destruio do nosso planeta e das espcies que
habitam neste. A destruio que se tem assistido tem como exclusivo culpado o Homem. Todas
as raas, credos e etnias, com justificaes que vo da proteo dos animais, passando pelos
circos, religio e acabando no decepamento constante das nossas reas florestais e pantanosas,
que culminam com o tentar domesticar espcies selvagens que deveriam coahabitar nos seus
habitats naturais onde podem florescer, , precisamente, a batalha pela qual nos temos vindo a
debater nos ltimos 20 anos. No raras as vezes, os Homens retiram espcies dos seus habitats
naturais, apenas para as encarcerarem em jaulas e espaos nfimos, numa selva de beto e
cimento. Ajude-nos a salvar os animais, as espcies e acima de tudo, a salvar o Homem de si
Prprio.
NO DESTRUAM E RETIREM OSANIMAIS DOS SEUS HABITATS NATU-
RAIS!
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Pagamento das Custas
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