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Coordenação de Reabilitação da Pessoa com Deficiência - CR
S/SUBPAV/SAP/CR
Cida Vidon Lilian Canedo
Beatriz Werneck Andrea Marcolino
Convenção da ONU Reflexão sobre a deficiência
... “Pessoas com deficiência são aquelas que têm impedimentos de longo prazo de
ou natureza física, mental, intelectual sensorial, os quais, diversas barreiras,
em interação com podem obstruir sua
participação plena e efetiva na sociedade em condições com as demais igualdades de
pessoas.”...
As definições da Convenção também vão além do
paradigma da integração, de acordo com o qual as
pessoas com deficiência deveriam se adaptar às
condições de seu meio social, mudando-o para o de
inclusão, pelo qual a sociedade é a principal
responsável por receber adequadamente as pessoas
com deficiência e dar-lhes condições para uma
participação em condições de igualdade.
Manual Instrutivo
Habilitar é tornar hábil, no sentido da destreza/inteligência ou no da autorização legal. O “re” constitui prefixo latino que apresenta as noções básicas de voltar atrás, tornar ao que era. A questão que se coloca no plano do processo saúde/doença é se é possível “voltar atrás”, tornar ao que era. O sujeito é marcado por suas experiências; o entorno de fenômenos, relações e condições históricas e, neste sentido, sempre muda; então a noção de reabilitar é problemática. Na saúde, estaremos sempre desafiados a habilitar um novo sujeito a uma nova realidade biopsicossocial. Porém, existe o sentido estrito da volta a uma capacidade legal ou pré-existente e, por algum motivo, perdida, e nestes casos, o “re” se aplica.
Manual Instrutivo : MS
Uma das maiores prerrogativas do SUS é a garantia de acesso
do usuário a atenção à saúde em tempo adequado.
O acesso está relacionado à capacidade de acolhimento e
resposta às necessidades das pessoas atendidas
Vale ainda destacar que a pessoa com deficiência
deve ser atendida, prioritariamente, no serviço mais
próximo de sua residência pelas dificuldades na acessibilidade.
Projeto terapêutico singular - compartilhado
“As ações de reabilitação/habilitação devem ser
executadas por equipes multiprofissionais e
interdisciplinares desenvolvidas a partir das
necessidades de cada indivíduo e de acordo com o
impacto da deficiência sobre sua funcionalidade.”
Deficiência e atividade norteiam o processo de reabilitação.
Enquanto a primeira trata de uma anormalidade de uma
estrutura do corpo ou função fisiológica, a segunda mostra o
contexto da tarefa ou ação de um indivíduo, ou seja, a
perpectiva individual da funcionalidade ( OMS/OPAS, 2003 )
O olhar da reabilitação no contexto da funcionalidade amplia os horizontes e contextualiza o
indivíduo, a família, a comunidade em uma perspectiva mais social, privilegiando aspectos
relacionados à inclusão social, o desempenho das atividades e a participação do indivíduo na
família, comunidade e sociedade. Organiza-se a partir de três componentes:
• O corpo, compreendido em sua dimensão funcional e estrutural;
• Atividade e Participação, como aquilo que o corpo é capaz de realizar. Representa
aspectos da funcionalidade individual e social, englobando todas as áreas vitais, desde as
atividades básicas do cotidiano, até interações interpessoais e de trabalho;
• Contexto em que cada um vive para realizar suas atividades, entre os quais estão
incluídos os fatores ambientais, que têm um impacto sobre todos os três componentes.
Buscar articulação serviços de proteção social,
educação, esporte, cultura, entre outros, com objetivo
de ampliar o alcance do cuidado, a inclusão e a
melhoria da qualidade de vida da pessoa com
deficiência.
A estratégia terapêutica a ser utilizada deve-se pautar na individualidade do usuário sendo capaz de dialogar com suas necessidades de saúde, acadêmicas, domésticas e laborais. A participação da família é fundamental no processo de habilitação/reabilitação devendo o profissional de saúde prover todas as informações necessárias para o bom entendimento da condição atual bem como as etapas que
compõem a terapêutica construída.
Critérios médicos – características físico funcionais
Atitudes e barreiras físicas que podem limitar a interação social
Habilitação CER Centro Especializado em Reabilitação
Portaria 793 de 24 de abril de 2012 – Institui a Rede de Cuidados
à Pessoa com Deficiência no âmbito do SUS.
Portaria 835 de 25 de abril de 2012 – Institui incentivos
financeiros.
Plano Viver sem Limite - 17 de novembro de 2011
(Decreto Nº 7.612)
Lei Brasileira de Inclusão da pessoa com Deficiência – Lei 13.146
de 06/7/15
Art. 3o Para fins de aplicação desta Lei, consideram-se:
I - Acessibilidade:
II - Desenho universal:
III - Tecnologia assistiva ou ajuda técnica:
IV - Barreiras:
V- Comunicação – abrangendo LIBRAS, Braille, comunicação tátil,
caracteres ampliados, dispositivos multimídia, sistemas auditivos
(aparelhos auditivos), meios de voz digitalizados, comunicação alternativa,
tecnologias da informação.
VI - Adaptações razoáveis –acessibilidade
VII - Elementos de urbanização – planejamento urbanístico
VIII - Mobiliário urbano – conjunto de objetos em espaços e ruas
(semáforos, postes, lixeiras)
LBI – Lei Brasileira de Inclusão 13.146 de 06 de julho de 2015
IX - Pessoa com mobilidade reduzida – também estar em foco –
dificuldade de movimentação permanente ou temporária- idoso,
gestante, lactante, pessoa com criança no colo e obeso.
X - Residências inclusivas
XI – Moradia para vida independente da pessoa com deficiência -
XII – Atendente pessoal – pessoa que assiste ou presta cuidados
básicos, remunerado ou não – exclui profissionais especializados
XIII – Profissional de apoio escolar – pessoa que exerce atividade
de higiene, alimentação e em todas as atividades escolares de
todos os níveis – exclui profissionais especializados
XIV – Acompanhante – aquele que acompanha – podendo ou não
exercer a função de atendente pessoal
LBI – Lei Brasileira de Inclusão 13.146 de 06 de julho de 2015
Você já sabe, mas não custa lembrar!
FISIOTERAPIA
REABILITAÇÃO
Fisioterapia
É uma ciência da saúde que estuda, previne e trata
os distúrbios cinéticos funcionais intercorrentes em
orgãos e sistemas do corpo humano, gerados por
alterações genéticas, por traumas e por doenças
adquiridas, na atenção básica, média complexidade
e alta complexidade
Fisioterapia
AGENDAR PARA : CONSULTA EM FISIOTERAPIA E
CONSULTA EM FISIOTERAPIA - PEDIATRIA
INDICAÇÃO: baixa complexidade
Osteoartrose da coluna vertebral
Osteoartrose da articulação do joelho, quadril
Esporão de Calcâneo
Lombalgia Leve e moderada sem presença de hérnia discal
Cervicodorsolombalgia leves e moderadas
Artralgias inespecíficas de longa data
Reabilitação:
Reabilitação é um processo global e dinâmico, destinado a
restabelecer as funções do paciente, prejudicadas por doenças,
acidentes ou outros eventos, causando, assim, uma deficiência
transitória ou definitiva.
Está associada a um conceito mais amplo de saúde,
incorporando o bem estar físico, psíquico e social que todos têm
direito, visando reintegração em seu ambiente.
OBS: Aqui os pacientes também passam pela fisioterapia, mas não isoladamente, atendimento multidisciplinar e interdisciplinar.
Modalidades de reabilitação
Reabilitação Física
Reabilitação Auditiva
Reabilitação Intelectual
Reabilitação Visual
Reabilitação Física:
Conceito de deficiência física : alteração completa ou parcial de um ou
mais segmentos do corpo humano, acarretando o comprometimento da
função física, neurológica e/ou sensorial, apresentando-se sob a forma de
plegias, paresias, ostomia, amputação ou ausência de membro, paralisia
cerebral, nanismo, membros com deformidade congênita ou adquirida,
exceto as deformidades estéticas e as que não produzam dificuldades para
o desempenho de funções
Ostomizados ( CMROC)
Para melhor entendimento, seguem-se algumas definições: Amputação - perda total ou parcial de um determinado membro ou segmento de membro; Paraplegia - perda total das funções motoras dos membros inferiores; Paraparesia - perda parcial das funções motoras dos membros inferiores; Monoplegia - perda total das funções motoras de um só membro (inferior ou superior); Monoparesia - perda parcial das funções motoras de um só membro (inferior ou superior); Tetraplegia - perda total das funções motoras dos membros inferiores e superiores; Tetraparesia - perda parcial das funções motoras dos membros inferiores e superiores; Triplegia - perda total das funções motoras em três membros; Triparesia - perda parcial das funções motoras em três membros; Hemiplegia - perda total das funções motoras do hemicorpo (direito ou esquerdo); Hemiparesia - perda parcial das funções motoras do hemicorpo (direito ou esquerdo);
Ostomia - intervenção cirúrgica que cria um ostoma (abertura, ostio) na parede abdominal para adaptação de bolsa de fezes e/ou urina
Reabilitação física- unidades
Centro Municipal de Reabilitação Oscar Clark – CAP 2.2 Policlínica Newton Bethlem - CAP 4.0 Policlínica Manoel Guilherme da Silveira Filho – CAP 5.1 ABBR – Associação Brasileira Beneficente de Reabilitação OBS: Centro Municipal de Reabilitação Engenho de Dentro (CAP 3.2), CMS
Maria Cristina Roma Paugartten (CAP 3.1), CMS Madre Teresa de Calcutá (CAP 3.1), HM Rocha Maia (CAP 2.1), entre outros, oferecem serviços de fisioterapia, fonoaudiologia, terapia ocupacional, psicologia, compartilhando a continuação do cuidado. Plataforma SUBPAV
Doenças neuromusculares – BIPAP e AMBU
Doenças neuromusculares com indicação de BIPAP ou AMBU devem ser encaminhados via SISREG para TDN no procedimento - Consulta em pneumologia Doença Neuromuscular – Orientações para uso do BIPAP
Unidade - AFIP TDN RJ
Quando indicado, podem ser encaminhados para os Centros
de Reabilitação no procedimento – Reabilitação neurológica ou Reabilitação neurológica - Pediatria
Unidade Neurológica
A Reabilitação Neurofuncional é fundamentada não
somente na recuperação das perdas e/ou
“incapacidades”, mas também na possibilidade de
retomada desse indivíduo a uma vida mais
independente, incluindo os aspectos biopsicosociais.
Unidade Neurológica
Visita Domiciliar- Adequação de ambiente
Reabilitação em Amputação:
Não encaminhar pacientes com ferida no coto ou membro
contralateral.
Não encaminhar pacientes instáveis clinicamente.
A decisão terapêutica quanto à protetização ou
encaminhamento para meio auxiliar de locomoção é da
equipe de reabilitação da unidade.
Pacientes mastectomizadas são agendadas em
Reabilitação Mastectomia
Procedimentos da reabilitação física
Reabilitação em amputação Reabilitação em mastectomia Reabilitação neurológica Reabilitação ortopédica Reabilitação reumatológica * Pacientes ostomizados – livre demanda para Programa de dispensação de bolsas de ostomia – equipe multidisciplinar no CMR Oscar Clark – Maracanã Av. Gal. Canabarro, 345 Térreo
Bolsas de ostomia
Livre demanda – este programa é destinado somente para moradores do município do Rio de Janeiro
Referência – CMR Oscar Clark - Maracanã
Não é necessário agendamento
Primeira consulta com estomaterapeuta - Paciente deve comparecer à unidade de segunda à sexta de 8 as 11h e de 13 as 16h
Levar documentos original e xerox: identidade, CPF, cartão SUS, comprovante de residência, laudo médico da cirurgia.
Nas consultas consecutivas para pegar as bolsas - o horário da unidade é de 8h as 16:30h
Parentes só podem pegar bolsas para o paciente com autorização por escrito ( nome legível e assinatura do paciente igual à da identidade) e devem apresentar seu documento de identificação.
Modalidades de Reabilitação
Reabilitação Auditiva
Pessoa com deficiência auditiva comprovada por audiometria – Para receber aparelho auditivo ou implante coclear
concessão de Aparelhos de Amplificação Sonora Individual (AASI).
KIT FM – crianças até 17 anos ( estudando)
- via CER – Realizam BERA sem sedação SISREG - PMGSF, PNB, CENOM
Teste da orelhinha – PMGSF, PNB, CMROC, CENOM
Os adultos ou crianças que apresentem dificuldades de
comunicação decorrentes de uma perda auditiva são
candidatos potenciais ao uso de aparelho de
amplificação sonora individual.
Os critérios de Indicação do uso do AASI são estabelecidos abaixo: Classe I Adultos com perda auditiva bilateral permanente que apresentem, no melhor ouvido, média dos limiares tonais nas frequências de 500, 1000 e 2000 Hz, superior a 40 dB NA; Crianças (até 15 anos incompletos) com perda auditiva bilateral permanente que apresentem, no melhor ouvido, média dos limiares tonais nas frequências de 500, 1000 e 2000 Hz, superior a 30 dB NA. Classe II • Crianças com perdas auditivas cuja média dos limiares de audibilidade encontra-se entre 20 dB NA e 30 dB NA (perdas auditivas mínimas);
Reabilitação auditiva - unidades
Centro Municipal de Reabilitação Oscar Clark – CAP 2.2
Policlínica Newton Bethlem - CAP 4.0
Policlínica Manoel Guilherme da Silveira Filho – CAP 5.1
CENOM – Centro Educacional Nosso Mundo – CAP 3.3
CMS Belisário Penna – CAP 5.2
Reabilitação Visual
Cegueira (amaurose) e baixa visão ou visão subnormal. Paciente com amaurose em um olho e visão normal no outro olho não é considerado deficiente visual
Unidade: CMROC OBS: Para cegueira –preencher “campimetria visual” com valor ZERO (0) Para baixa visão – preencher com a medida informada no laudo médico
Reabilitação Intelectual – inclui o Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) Segundo o Relatório Mundial sobre a Deficiência
(2012), a deficiência intelectual é considerada como um estado de desenvolvimento incompleto ou estagnado, resultando em dificuldades no processo de aprendizagem, de entendimento, nos aspectos mnemônicos e no uso de recursos aprendidos frente a situações do cotidiano.
TEA – deficiência desde 2012
Lei Autismo
Autismo: Desafios e Prioridades
Nova nomenclatura:
Transtorno do Espectro do Autismo (TEA)
Desafios:
Diagnóstico precoce
Informações sobre o transtorno - identificação de sinais
sugestivos para a identificação do TEA
Aceitação – família e sociedade/inclusão
Políticas públicas – investimento/inclusão
Cartilha sobre o TEA disponibilizada no link
www.pessoacomdeficiencia.gov.br
Diagnóstico Precoce
O diagnóstico precoce para o TEA de acordo com os princípios
da Atenção Básica ajuda a prevenção de agravos, propicia a
atenção integral, o que causa impacto na qualidade de vida das
pessoas com TEA e suas famílias.
As diretrizes do SUS preconizam as políticas de prevenção e
intervenções para crianças de risco e vunerabilidade, que é o
caso dos pacientes com alterações de interação e comunicação.
Reabilitação intelectual- unidades
Centro Municipal de Reabilitação Oscar Clark – CAP 2.2 Policlínica Newton Bethlem - CAP 4.0 Policlínica Manoel Guilherme da Silveira Filho – CAP 5.1 ABBR – Associação Brasileira Beneficente de Reabilitação CENOM – Centro Educacional Nosso Mundo OBS: Centro Municipal de Reabilitação Engenho de Dentro (CAP 3.2), CMS Maria Cristina Roma Paugartten (CAP 3.1), CMS Madre Teresa de Calcutá (CAP 3.1), entre outros, oferecem serviços de fisioterapia, fonoaudiologia, terapia ocupacional, psicologia, compartilhando a continuação do cuidado. Plataforma SUBPAV
CAPSi por área programática
RIOCARD ESPECIAL PARA DEFICIÊNCIAS
Para concessão de RIOCARD ESPECIAL, o médico assistente deve emitir o laudo médico com o CID 10 da deficiência física, intelectual, visual ou auditiva.
Paciente deve levar o laudo médico da unidade de tratamento ou de unidade de atenção primária de referência para inserção no sistema do RIOCARD.
Pessoas com deficiências têm direito a passagens ilimitadas, independente de estarem fazendo tratamento de saúde. Podem ter direito a acompanhante e esta situação deve estar descrita no laudo.
Deficiências - Passagens ilimitadas no RIOCARD ESPECIAL
Para efeito de direitos adquiridos, mesmo que o paciente apresente doenças crônicas associadas à deficiência, o que prevalece é o CID 10 da deficiência.
Deficiências: Portaria 793/2012
Amputações Ostomias Plegias e paresias definitivas AVC/AVE – com sequelas Deformidades congênitas ou adquiridas – definitivas Síndromes genéticas Microcefalia – com sequelas Cegueira Baixa visão ou visão subnormal- consultar valores de referência na Portaria 793/2012 Deficiência auditiva – consultar valores de referência na Portaria 793/2012 Deficiência intelectual – incluído TEA (transtorno do Espectro do autismo), Sindrome de Down e outros – Consultar
Portaria 793/2012 Doença de Parkinson – com alteração de marcha Traumatismos raquimedulares e cranioencefálicos
RIOCARD ESPECIAL PARA DOENÇA CRÔNICA
Pacientes com doença crônica têm direito à gratuidade limitada ao número de vezes que comparece nas unidades de saúde pública para tratamento.
O médico assistente deve emitir o laudo médico definindo o número exato de vezes que comparece à unidade por semana/mês e a duração do tratamento. Só tem direito à gratuidade o paciente que comparece, pelo menos, duas vezes no mês para tratamento/acompanhamento com a devida justificativa. Recomendamos que o tempo de duração do tratamento não seja superior a doze meses, solicitando que, após este período, o paciente retorne para nova avaliação do quadro clínico e nova inserção.
Importante descrever a situação clínica do paciente naquele momento que justifique a quantidade de passagens solicitada.
Oficina ortopédica – ABBR
A Oficina Ortopédica constitui-se em serviço de
dispensação, de confecção, de adaptação e de
manutenção de órteses, próteses e meios
auxiliares de locomoção (OPM)
Laudo médico com prescrição, encaminhamento e
documentos.
Nova Nomenclaturas SISREG
*REABILITAÇÃO NEUROLÓGICA
*REABILITAÇÃO NEUROLÓGICA – PEDIATRIA
*REABILITAÇÃO ORTOPÉDICA
*REABILITAÇÃO ORTOPÉDICA – PEDIATRIA
*REABILITAÇÃO REUMATOLÓGICA
*REABILITAÇÃO REUMATOLÓGICA - PEDIATRIA
*REABILITAÇÃO EM PESSOA COM DEFICIÊNCIA AUDITIVA
*REABILITAÇÃO FONOAUDIOLOGIA – DISFUNÇÃO DE ATM/QUEIMADOS FACE/PRÓTESE TRÁQUEIA
*REABILITAÇÃO INTELECTUAL
*REABILITAÇÃO INTELECTUAL -PEDIATRIA
*CONSULTA EM FISIOTERAPIA
*CONSULTA EM FISIOTERAPIA - PEDIATRIA
*REABILITAÇÃO EM AMPUTAÇÕES
*REABILITAÇÃO EM MASTECTOMIAS
*REABILITAÇÃO RESPIRATORIA
*REABILITAÇÃO CARDIACA
*REABILITAÇÃO EM PESSOA COM DEFICIÊNCIA VISUAL
Fluxo de encaminhamento: consulta em fisioterapia ou reabilitação
Todos os pacientes devem ser encaminhados via Sistema de
Regulação – SISREG
Médicos/RTs – conhecer os protocolos de cada unidade –
Qualificar o encaminhamento - Plataforma SUBPAV.
Letra legível na referência
Encaminhar com exames complementares
Acompanhar o tratamento de reabilitação, junto com as equipes de
saúde e solicitar retorno à unidade básica após alta da reabilitação.
Atenção
Se o paciente apresentar qualquer intercorrência clínica
durante o tratamento reabilitador será reencaminhado para
unidade básica de referência e, após estabilização do quadro,
deverá retornar ao Centro de Reabilitação, sem necessidade de
novo agendamento como primeira vez.
A unidade de APS deverá ligar para unidade e solicitar
agendamento em vaga de retorno.
É fundamental que haja contato entre os centros de
reabilitação com as unidades de atenção primária.
Agendar para Reabilitação
Unidade Reumatológica
Artrite Reumatóide
Artrite Reumatóide Juvenil( já diagnosticada )
Fibromialgia
Espondilite Anquilosante
Hérnia de disco (comprovada por TC ou RNM)
Tendinite e tenossinovite ( LER/DORT)
Unidade Ortopédica
Pré e pós operatório de cirurgia ortopédica
Pós trauma ( com até 6 meses )
Pós fratura ( que apresenta sinais e sintomas associados de dor,
bloqueio,atrofia e incapacidade funcional)
Pós entorse, luxações,contusões musculares
Lesões ligamentares ocasionadas por trauma e/ou fratura (com bloqueio
,atrofia e incapacidade funcional)
Unidade dinâmica amputados
Amputações de membros superiores e
inferiores
Não encaminhar : paciente com ferida aberta no coto e/ou membro
contra lateral, paciente clinicamente instável.
Unidade dinâmica mastectomizados
Pacientes em tratamento oncológico clinico, em pós cirúrgico ( 45 dias após
procedimento) sem sinais inflamatórios, deiscências cicatriciais ou quaisquer
outros processos que comprometam o início das atividades terapêuticas
Pacientes que nunca foram contempladas por processo reabilitador, sendo
levada em consideração a limitação da indicação
I . REABILITAÇÃO FÍSICA
Unidade Neurológica Infanto Juvenil
Crianças com alterações do desenvolvimento com prioridade para disfunção
neuromotora ( paralisia cerebral/ obstétrica, atrasos de desenvolvimento,
mielomeningocele ) além de condições de saúde estáveis e possibilidade de
manter adesão ao tratamento
Unidade Neurológica
adulto
•Paciente com acidente vascular cerebral, traumatismo cranioencefálico
/raquimedular com até 2 anos de evolução
•Sequelas de doenças neurológicas ( doença de Parkison, ataxias,
neurotoxoplasmose, tumores cerebrais/medulares, mielites, HTLV, esclerose
lateral amiotrófica, esclerose múltipla )
•Polineuropatias periféricas , Paralisia facial periférica, Lesão de nervo periférico
•Doenças musculares (Distrofias Duchenne/Becker)
I . REABILITAÇÃO FÍSICA ( CONTINUAÇÃO )
Agendar para Reabilitação
Infanto Juvenil
Pacientes em estado de desenvolvimento incompleto ou estagnado, com dificuldades no processo de aprendizagem, de entendimento, nos aspectos mnemônicos e no uso de recursos aprendidos frente a situações do cotidiano. Com condições sindrômicas, lesões cerebrais, enfermidades que provocam alterações de âmbito físico, sensorial e/ou neurológico, disfunções cognitivas e de linguagem, e dificuldades nos processos de comunicação e aprendizagem até 17 anos
Adulto
Pacientes em estado de desenvolvimento incompleto ou estagnado, com dificuldades no processo de aprendizagem, de entendimento, nos aspectos mnemônicos e no uso de recursos aprendidos frente a situações do cotidiano. Com condições sindrômicas, lesões cerebrais, enfermidades que provocam alterações de âmbito físico, sensorial e/ou neurológico, disfunções cognitivas e de linguagem, e dificuldades nos processos de comunicação e aprendizagem a partir de 17 anos
II . REABILITAÇÃO INTELECTUAL
Deficientes visuais
Pacientes portadores de baixa visão ( glaucoma, descolamento de retina
diabéticos, neuropatias, sequelas neurológicas , seqüelas de uveíte,
seqüelas de trauma oftalmológicos ) ou amaurose, sem limitações funcionais
ou incapacidades que comprometam a participação no Programa de Reabilitação
III . REABILITAÇÃO E M P E S S O A C O M D E F I C I Ê N C I A VISUAL
Deficiência auditiva
Paciente com perda auditiva e indicação de uso de aparelho auditivo
IV . REABILITAÇÃO E M P E S S O A C O M D E F I C I Ê N C I A AUDITIVA
Tecnologia assistiva
A indicação e orientação para o uso de tecnologia assistiva deve considerar o ganho funcional do usuário. Orientar o paciente é crucial para que haja eficiência na realização de atividades de sua rotina diária e consequente aceitação dos recursos como coadjuvantes no processo de sua reabilitação.
As OPM constituem importantes ferramentas do processo terapêutico, contribuindo fundamentalmente na superação de barreiras, devendo ser prescritas de forma individualizada por profissional capacitado. É essencial que o processo de habilitação/reabilitação garanta o devido treino e adaptação as OPM bem como orientar adaptações e substituições sempre que necessário.
Programas de dispensação
MAL – Meios auxiliares de locomoção ( cadeiras de roda, cadeiras higiênicas, bengala articulada, bengala de 4 apoios, muletas canadenses)
Órteses
Próteses de membros superiores e inferiores
Aparelhos auditivos e Kit FM
Bolsas de ostomias
*Programas para moradores do município do Rio de Janeiro
Dispensação de MAL– Meios Auxiliares de locomoção
Necessário agendamento – por telefone (2224-6391).
Paciente ou seu responsável legal poderá ir pessoalmente até a unidade fazer o agendamento para avaliação, onde serão feitas as medidas do paciente e indicação correta.
A dispensação depende de disponibilidade no
estoque. Somente para moradores do município do
Rio de Janeiro
Obrigatória a apresentação do laudo médico com CID da doença/deficiência, prescrição da cadeira de roda ou outro meio auxiliar de locomoção, comprovante de residência, identidade e CPF, cartão SUS (original e xerox)
Unidade CMR Oscar Clark – Centro – Av. Presidente Vargas, 1997 / 2º andar (CER ).
A ABBR também é referência – apresentar laudo médico com CID da doença/deficiência e prescrição – cadeira de banho
Linha de cuidado
HAS Diabetes
AVC Amputação
Desafio no cuidado :
Paciente diabético – pé de risco – exame cuidadoso
do paciente - palmilha
Acompanhamento pelas ESF
Orientação familiar
Casos de amputação - encaminhar via SISREG para centros de
reabilitação - fundamental para iniciar a reabilitação que o paciente
esteja estável clinicamente.
O encaminhamento para reabilitação deve ser feito o mais próximo
possível do evento – Reabilitação em amputação
Palmilhas para pés de risco
Algumas unidades estão realizando a confecção de palmilhas
com placas de EVA para pés de risco (hanseníase, diabetes).
O contato deve ser feito com a Coordenação de área
programática para ver qual a unidade de referência para
encaminhamento dos pacientes.
Aspectos gerais
“...Muitos fatores de risco para ulceração/amputação podem
ser descobertos com o exame cuidadoso dos pés. O exame
clínico é o método diagnóstico mais efetivo, simples e de
baixo custo para diagnóstico da neuropatia. Na anamnese é
importante analisar o grau de aderência do paciente e
familiares próximos ao tratamento, bem como o estado
nutricional, imunidade e comorbidades...” Fonte: Jornal vascular brasileiro - vol.10 no.4 supl.2 Porto Alegre 2011
Pós alta
Livre demanda
Casa de Convivência:
São Conrado – Casa Nanã Sette Câmara
Lagoa – Casa Dercy Gonçalves
Gávea – Casa Maria Haydée
Botafogo – Casa Padre Velloso
Penha – Casa Carmem Miranda (CF Felipe Cardoso)
Tijuca – Casa Bibi Franklin Leal
Instituto SUPERAR –pacientes com ou sem deficiência
Academias Cariocas
Direitos:
Consulta sobre os direitos PcD devem ser direcionadas à:
SMPD – Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência – Av. Presidente Vargas, 1997/ 2º andar
INSS
Assistentes sociais – CRAS, CER, unidades de saúde.
Unidades Habilitadas - CER
Tipo de CER Unidade Tipo de Reabilitação
*Tipo II
**Oficina Ortopédica
Associação Brasileira Beneficente de Reabilitação - ABBR
*Intelectual e física
**Confecção de Órteses e Próteses Dispensação de equipamentos
Tipo II
Centro Educacional Nosso Mundo - Filantrópica
Intelectual e Auditiva
Tipo III
Policlínica Newton Bethlem - CMS
Intelectual, Auditiva e Física
Tipo III
Policlínica Manoel Guilherme da Silveira Filho - CMS
Intelectual, Auditiva e Física
Tipo IV
Centro Municipal de Reabilitação Oscar Clark - CMR
Intelectual, Auditiva, Física e Visual Dispensação de equipamentos
ABBR- Oficina ortopédica
Rua Jardim Botânico, 660 Tel:3528-6363
www.abbr.org.br
CENOM – CER II
Rua João Barbalho, 193 – Quintino Tel:2594-1252
www.institutofilantropia.com.br
PNB – CER III
Rua Barão, 259,Praça Seca Jacarepaguá Tel:2450-2924
pnbethlem@rio.rj.gov.br
P. Manoel Guilherme da Silveira Filho – PAM Bangu
Av. Ribeiro Dantas, 571 - Bangu Tel: 3464-6030
pamgsilveira@rio.rj.gov.br
CMROC – CER IV
Av. Gal. Canabarro, 345 Maracanã Tel: 2284-1849
ioc@rio.rj.gov.br
Reabilitação ortopédica, reumatológica, neurológica adulto, POP, ostomizados, CEO II, reabilitação cardíaca (suspensa), oficina de órtese, laboratório de prótese dentária, farmácia
Desafio: Preparar a sociedade!
Ausência de barreiras
Tecnologia disponível
Acesso ao atendimento
Informação sobre
prevenção
INCLUSÃO
Barreiras
atitudinais
Políticas públicas
Projeto
terapêutico
singular
Capacitação de
cuidadores,
professores e
profissionais de
saúde
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