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CORPO DE BOMBEIROS
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Av. Dom José, 986 – Centro – Sobral FONE: 3613-1251 ou 9207-5787
“O ACIDENTE SÓ ACONTECE ONDE A PREVENÇÃO FALHA”.
CORPO DE BOMBEIROS
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“O ACIDENTE SÓ ACONTECE ONDE A PREVENÇÃO FALHA”.
MANUAL TÉCNICO DE COMBATE E EXTINÇÃO DE INCÊNDIOS
MULTIPLICADOR: JAIRDSON FERNANDES BATISTA
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“O ACIDENTE SÓ ACONTECE ONDE A PREVENÇÃO FALHA”.
DADOS
CURSO DE ASSESSOR TÉCNICO DE BRIGADA MANUAL TÉCNICO DE COMBATE E EXTINÇÃO DE INCÊNDIOS
INSTITUIÇÃO : Hertz – Cunsultoria & Treinamento
PROFESSOR : Jairdson Fernandes Batista – SGT BM DURAÇÃO : 20 horas aula
NÍVEL : Ensino profissionalizante
CURSO : Assessor Técnico de Brigada
DISCIPLINA : Combate e Extinção de Incêndios
CORPO DE BOMBEIROS
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“O ACIDENTE SÓ ACONTECE ONDE A PREVENÇÃO FALHA”.
PROGRAMA DO MTCEI
1. INTRODUÇÃO
1.1. GRANDES INCÊNDIOS MUNDIAIS
1.2. GRANDES CATASTROFES MUNDIAIS
2. DEFINIÇÃO E OBJETIVO
3. DIFERENÇA ENTRE:
3.1. FOGO
3.2. INCÊNDIO
4. ELEMENTOS ESSENCIAIS DO FOGO:
4.1. COMBURENTE (OXIGÊNIO)
4.2. COMBUSTÍVEL
4.3. CALOR
5. TRIANGULO E TETRAEDRO DO FOGO
5.1. TRIANGULO
5.2. TETRAEDRO OU QUADRADO
6. PONTOS ESSENCIAIS DO FOGO:
6.1. PONTO DE FULGOR
6.2. PONTO DE COMBUSTÃO
6.3. PONTO DE IGNIÇÃO
7. MEIOS DE TRANSMISSÃO DE CALOR:
7.1. CONDUÇÃO
7.2. RADIAÇÃO
7.3. CONVECÇÃO
7.4. ADVECÇÃO
8. FONTES DE CALOR:
9. CLASSES DE INCÊNDIO:
9.1. CLASSE A
9.2. CLASSE B
9.3. CLASSE C
9.4. CLASSE D
9.5. CLASSE K
10. METODOS DE EXTINÇÃO DE INCÊNDIO:
10.1. ABAFAMENTO
10.2. ISOLAMENTO
10.3. RESFRIAMENTO
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“O ACIDENTE SÓ ACONTECE ONDE A PREVENÇÃO FALHA”.
PROGRAMA DO MTCEI
11. EXTINTORES:
11.1. AGUA PRESSURIZADA
11.2. AGUA (JATO / NEBLINA)
11.3. PÓ QUÍMICO SECO
11.4. PÓ QUÍMICO ABC
11.5. ESPUMA
11.6. AGENTE K
11.7. CO² – GÁS CARBONO
11.8. CLASSE D
11.9. AREIA
11.10. HALOTRON
11.11. MONEX SAT 119
11.12. EXTINTOR DO FUTURO (X Sting Wish)
12. MANUSEIO CORRETO DE EXTINTORES
13. OUTROS EQUIPAMENTOS DE COMBATE A INCÊNDIOS:
13.1. HIDRANTE DE COLUNA
13.2. HIDRANTE DE RECALQUE
13.3. HIDRANTE DE PAREDE
13.4. HIDRANTE URBANO
13.5. MANGUEIRAS
13.6. ACESSÓRIOS
13.7. EPI
13.8. ABAFADORES
13.9. EQUIPAMENTO DE SAPA
14. INSTRUÇÕES GERAIS
15. OBRIGAÇÕES E DEVERES
16. ATUALIDADES
17. REFERÊNCIAS
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“O ACIDENTE SÓ ACONTECE ONDE A PREVENÇÃO FALHA”.
1. INTRODUÇÃO
Na história do homem, o fogo aparece como elemento indispensável à sua
sobrevivência e ao seu progresso. É utilizado no preparo de alimentos,
aquecimento de ambientes, proteção, processos industriais, etc. Entretanto, o
fogo tem sido responsável, também, por sinistros, que vão de pequenos incêndios
até devastações de cidades inteiras.
O seu uso tem sido aproveitado na alimentação, na industrialização, nos
aquecimentos, etc. Mas, ninguém poderia imaginar que este grande parceiro
poderia, quando fora de controle, ser o principal autor de grandes desastres,
tanto natural como artificial.
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1.1 GRANDES INCÊNDIOS MUNDIAIS
ROMA
FOTO: INCÊNDIO DE ROMA.
Grandes incêndios ocorrerão em todo o mundo, mas alguns tiveram
destaques como o incêndio criminoso de Roma. A versão mais famosa que o
imperador Nero teria ateado fogo nos bairros mais pobres (e mais populosos),
para construir uma cidade mais bonita e moderna. Mas historiadores afirmam
que a hipótese mais provável e a de que moradores tenham acendido fogueiras à
noite, para se aquecer, e o vento espalhou o incêndio, que só foi controlado nove
dias depois. Para piorar, as ruas desses bairros eram estreitas e tortas,
dificultando que as pessoas se salvassem.
Outras capitais europeias sofreram grandes incêndios. Em 1666, o fogo
tomou conta de Londres (Inglaterra). O incêndio destruiu mais de 13 mil imóveis,
consumidas e deixou 100 mil desabrigados. Em 1988, o grande incêndio do
Chiado devorou boa parte do patrimônio histórico de Lisboa (Portugal) e principal
zona de comércio da cidade, que ainda não foi totalmente restaurada.
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INGLATERRA
FOTO: DURANTE O INCÊNDIO NA INGLATERRA.
Foi uma das maiores catástrofes da capital inglesa, tendo destruído as
partes centrais da cidade, durou do dia 2 de setembro a 5 de setembro de 1666.
O Incêndio ameaçou destruir o distrito de Westminster, o Palácio de Withall e
alguns subúrbios, mas não chegou a destruí-las. Destruiu 13.200 casas, 87
igrejas, a Catedral de St. Paul e 44 prédios públicos. Entretanto, acredita-se que
poucas pessoas morreram. Os registros da época computaram um total de 100
mil desabrigados e nove óbitos. Mas pesquisas atuais afirmam que milhares de
pessoas podem ter morrido, já que pessoas mais pobres e da classe média não
eram registradas.
O fogo começou na padaria de Thomas Farriner (ou Farynor) em Pudding
Lane e logo se espalhou. A propagação das chamas foi favorecida pela estrutura
medieval da cidade: ruas estreitas e casas de madeira muito próximas umas das
outras.
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INGLATERRA
FOTO: DURANTE O INCÊNDIO NA INGLATERRA.
A técnica contra incêndios da época (derrubar construções e assim
impedir o espalhamento do fogo) foi atrasada por decisão do Lord Mayor de
Londres, Sir Thomas Bloodworth, que subestimou o potencial das chamas.
Quando as demolições foram autorizadas, uma tempestade de fogo impediu que
fossem feitas. No dia 3 de setembro o fogo se dirigiu á zona norte, rumo ao
coração da cidade. No dia 4, destruiu a Catedral de St. Paul. Uma ação contra o
incêndio foi mobilizada. Finalmente o fogo foi controlado.
FOTO: INGLATERRA HOJE.
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CHICAGO
Em 1871, 300 pessoas morreram e 90 mil ficaram desabrigadas num
incêndio que destruiu boa parte de Chicago (EUA). Praticamente todos os imóveis
da cidade, assim como o mobiliário urbano, eram feitos de madeira; além disso,
foi um verão extremamente seco: choveu apenas 25% da média anual. Estima-se
que os prejuízos materiais atingiram US$ 200 milhões. Depois do incêndio, a
cidade foi reconstruída e tornou-se um modelo arquitetônico.
FOTO: DURANTE O INCÊNDIO DE CHICAGO, 1871.
FOTO: DEPOIS DO INCÊNDIO DE CHICAGO.
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FOTO: CHICAGO HOJE.
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207 MORTES - 23 de abril de 1940 - Rhythm Club (EUA): Mais de 700
pessoas, assistiam a uma apresentação em Natchez, no Mississippi, quando o local pegou fogo. Acredita-se que o incêndio tenha sido causado por um palito de fósforo. Os organizadores haviam espalhado sprays altamente inflamáveis para
combater os mosquitos, o que teria colaborado para espalhar rapidamente o fogo.
492 MORTES - 28 de novembro de 1942 - Boate Coconut Grove, Boston: o incêndio em uma palmeira artificial em um dos salões do tradicional clube de
Boston, espalhou se em questão de minutos. O local estava além de sua capacidade, que era de até 1000 pessoas. As portas de emergências não funcionaram adequadamente para permitir que os clientes escapassem.
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143 MORTES - 20 de novembro de 1971 - Club 5-7 (França): O fogo em uma
casa de St Laurent du Pont, onde funcionava o famoso clibe foi causado acidentalmente por um palito de fósforo. Ao menos, essa é a versão oficial do
incêndio. As chamas consumiram rapidamente a boate devido ao material altamente inflamável da construção e dos móveis.
20 de maio de 1977 - Beverly Hills Supper Club (EUA)
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165 MORTES - 20 de maio de 1977 - Beverly Hills Supper Club (EUA): A origem do fogo ocorrido após a recepção de um casamento em Southgate, Kentucky, ainda é alvo de polêmicas. Uma investigação oficial apontou problemas
como superlotação, falhas elétricas e saídas de emergência inadequadas, mas alguns defendem que o episódio pode ter sido causado deliberadamente.
87 MORTES - 25 de março de 1990 - Boate Happy Land (EUA): O incêndio foi causado intencionalmente pelo ex-namorado de uma empregada do clube. O local
funcionava sem autorização no Bronx, em Nova York. A maioria das vítimas eram hondurenhos que celebravam o Carnaval.
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160 MORTES - 18 de março de 1996 - Ozone Disco Club (Filipinas): Segundo estimativas, havia cerca de 350 pessoas e 40 empregados dentro de um local com capacidade para 35 convidados. A maioria dos presentes era de estudantes. O
episódio em Quezon City foi considerado o incidente mais fatal das Filipinas. O local, um prédio estreito de dois andares, não foi mais usado.
309 MORTES - 25 de dezembro de 2000 - Discoteca de Luoyang (China):
Centenas de pessoas comemoravam o Natal na boate quando um problema elétrico iniciado no prédio onde o clube está localizado, teria provocado um incêndio no local. O fogo logo tomou a pista de dança da boate.
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100 MORTES - 20 de fevereiro de 2003 - The Station (EUA): Fogos de artifício usados no show da banda Great White dentro de uma casa de shows no estado de Rhode Island provocaram O incêndio. O local foi tomado pelo fogo em menos
de cinco minutos. Apenas três pessoas foram indiciadas.
194 MORTES - 30 de dezembro de 2004 - República Cromagñon (Argentina): O fogo foi causado pela faísca de um sinalizador usado por uma banda durante
um show. O gerente da discoteca e dois funcionários responsáveis pela fiscalização dos estabelecimentos foram condenados a penas de 18 e 2 anos de prisão.
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154 MORTES - 4 de dezembro de 2009 - Lame Horse Club (Rússia): Um show com fogos de artifício dentro do clube fechado provocou uma explosão. Apenas
um quarto das pessoas presentes no local conseguiu escapar. Muitas das vítimas acabaram morrendo asfixiadas e pisoteadas.
233 MORTES - 27 de janeiro de 2013 - BRASIL. O incêndio causado pelo uso indevido e fogos em uma casa noturna de Santa Maria - RS, foi considerado o
terceiro maior do mundo, considerando a agremiação de público, Segundo a Associação Nacional de Proteção Contra Incêndios dos Estados Unidos (NFPA, na sigla em inglês). 90% das mortes ocorreram dentro do banheiro por asfixia.
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No Brasil três grandes incêndios tiveram destaque, O Joelma, O Andraus
e O Andorinhas e o mais recente Boate Kiss.
JOELMA.
• Data: sexta-feira, dia 1º de fevereiro de 1974;
• Vítimas: 187 mortes e 400 feridos;
• Número de ocupantes: estavam no local, por volta de 756 pessoas;
• Origem: aparelho de ar condicionado no 12º andar;
• Número de andares: vinte e cinco.
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ANDRAUS.
• Data: sexta-feira, dia 24 de fevereiro de 1972;
• Vítimas: 16 mortes e 300 feridos;
• Número de ocupantes: estavam no local, por volta de 900 pessoas;
• Número de andares: 32 e 115 pavimentos
Por estes motivos diversas entidades de todo o mundo, tem trabalhado
tentando desenvolver uma ciência que possa ter o total domínio de incêndios,
mas o máximo conseguido até hoje, foi controla-lo em algumas situações. Por
isso, vários produtos foram desenvolvidos na esperança de ser a chave para o
combate e extinção de incêndios. Porém, até agora não se teve nenhum resultado
tão eficiente como se esperava. Os órgãos competentes como Corpos de
Bombeiros, Engenheiros de diversos departamentos e diversas empresas
trabalham na esperança de desenvolver algum método que possa tornar a
indústria mais segura e o serviço de combate a incêndios menos arriscado e
eficiente.
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O combate a incêndio é mais complexo do que se possa imaginar, não se
resumindo apenas em aparelhos fixados em edificações, mas desde a prevenção
até o treinamento de equipes que possam atuar na sua extinção. Por isso, o
necessário conhecimento e treinamento de todos que possam atuar no sinistro.
Estes deverão identificar e operar corretamente os equipamentos de combate a
incêndio, bem como agir com calma e racionalidade sempre que houver o início
do fogo, extinguindo-o ou solicitando ajuda de equipes dos Corpos de bombeiros
pelo telefone 193.
O combatente deve observar os perigos específicos de cada indústria, tais
como: Explosões, intoxicações, queimaduras, vazamento de produtos, processos
industriais perigosos, dificuldade de controle, deslocamento, áreas de estocagem,
etc. Pois as matérias primas utilizadas são as mais diversas, expondo o
profissional a diferentes modalidades de perigo.
No Brasil, a legislação está regulamentada na lei 6514/77, lei das
diretrizes sobre Segurança e Medicina do Trabalho e na Portaria 3214/78,
através da NR-23.
No Ceará, a legislação está na lei 13556/04 e regulamentada no decreto
estadual n° 20.085/06, publicada no diário oficial do estado, n° 247 de 30 de
dezembro de 2004. Esta lei trata da competência do Corpo de Bombeiros do
Ceará, combinada na com as NBRs 14726 e 14277 da ABNT – Associação
Brasileira de Normas Técnicas.
No âmbito Municipal é regulamentado pelo código de obras de cada
município. Liberando o alvará de funcionamento das empresas, combinadas com
o CCCB – Certificado de Conformidade do Corpo de Bombeiros, no qual deve ser
revalidado anualmente.
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2. DEFINIÇÃO E OBJETIVO
Combate a incêndio é o Conjunto de ações táticas destinadas a extinguir
ou isolar o incêndio com uso de equipamentos manuais ou automáticos. Este
conjunto de ações não teria nenhuma eficácia sem o emprego de homens com
treinamentos adequados para as diversas situações de incêndios que podem ser
encontradas, pois cada caso deve ser analisado e tratado com sua especificidade.
OBJETIVO
1. Primeiro objetivo é massificar o conhecimento incutindo ao aluno a
necessidade da assimilação, evitando dessa forma, a falta de conhecimento ou
esquecimento ao conteúdo estudado.
2. Segundo objetivo é salvar vidas e bens que estejam correndo o risco de serem
sucumbidos pelo sinistro. Por isso o jargão “VIDAS ALHEIS E RIQUEZAS
SALVAR”.
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3. DIFERENÇA ENTRE FOGO E INCÊNDIO
O FOGO até chegar a um INCÊNDIO passa por várias fases de acordo com
o oxigênio e o material combustível. Essas fases irão determinar o seu poder de
uso controle até o de devastação, propiciando ao homem o conhecimento para a
sua atuação. Essas fase são:
1° Fase - Aquecimento;
2° Fase – Foco;
3° Fase – Fogo;
4° Fase – Incêndio.
3.1 FOGO
O fogo recebe várias definições, porém decidimos optar pela mais
complexa e compacta. É a reação química denominada combustão que produz luz
e libera calor, podendo ser controlado. Ex. abaixo.
3.2 INCÊNDIO
É o fogo fora de controle.
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4. ELEMENTOS ESSENCIAIS DO FOGO
São os elementos que ao se unirem em proporções adequadas irão dar
início a uma reação química em cadeia denominada fogo podendo chegar a um
incêndio. Estes elementos são: COMBURENTE, COMBUSTÍVEL E CALOR.
4.1 COMBURENTE (OXIGÊNIO)
O comburente é o elemento que possibilita vida às chamas e intensifica a
combustão. O oxigênio é o mais comum entre os combustíveis, tendo também o
Bromo, o cloro, o nitrato de sódio, etc, pois todos contém O² combinado na sua
composição.
Para que haja a chama é necessário que o OXIGÊNIO contido no ar esteja
numa concentração mínima de 13%.
A combustão pode também ocorrer num atmosfera de cloro, CO²,
Nitrogênio, etc. Exemplo: o pó de zircônio pode ser inflamado numa atmosfera de
gás carbônico, pois tem O² em sua composição.
4.2 COMBUSTÍVEL
É toda substância capaz de queimar, alimentar a combustão e servir de
campo de propagação do fogo, podendo ser sólido, líquido ou gasoso.
a) SÓLIDOS, queimam em superfície e em profundidade;
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b) LÍQUIDOS, queimam somente em superfície e se dividem em líquidos
combustíveis e líquidos inflamáveis.
- Líquidos combustíveis: é todo aquele que possua ponto de fulgor igual ou
superior a 70°C e inferior a 93,3°C.
- Líquidos inflamáveis: é todo aquele que possua ponto de fulgor inferior a
70°C.
c) GASOSOS, queimam em qualquer circunstância que haja a presença de
oxigênio.
4.3 CALOR
É uma fonte de energia cuja consequência é o aquecimento, o qual ao
atingir altas temperaturas irá dar inicio à chama. Sua origem pode ser a partir de
uma faísca com origem de um atrito, centelha, radiação, etc.
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5. TRIANGULO E TETRAEDRO DO FOGO
5.1. TRIANGULO
Para que haja uma combustão é necessário a presença dos três elementos
essenciais do fogo em proporções ideais, formando assim o chamado triangulo do
fogo. Estes três elementos juntos em proporções adequadas irá dar início a
reação química chamada de fogo.
NA COMBUSTÃO PLENA
Há a presença entre 13 e 21% de oxigênio e a oxidação
será rápida.
NA COMBUSTÃO RAPIDA (entre 13 e 21%)
Há a presença entre 6 e 13% de oxigênio e a oxidação
será lenta.
NA COMBUSTÃO NEUTRA
Há a presença entre 0 e 6% de oxigênio, não há
combustão, apenas a presença de gases.
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5.2. TETRAEDRO
Estudos recentes levaram ao chamado quadrado do fogo ou tetraedro do
fogo. Neste estudo foi acrescentado ao triângulo mais um elemento, a REAÇÃO
EM CADEIA. Assim passou a ser chamado quadrado do fogo.
A reação em cadeia torna a queima auto sustentável. O calor irradiado da
chama atinge o combustível que ao iniciar a combustão gera mais calor,
liberando mais gases ou vapores combustíveis, ou seja, ele é decomposto em
partículas menores que se combinam com o oxigênio e queimam, irradiando
outra vez calor para o combustível, formando assim um círculo constante.
Este ainda não é de boa aceitação entre outros estudiosos, pois gera
dúvidas quando se chega a forma de extinção, dando a alguns a preferencia pelo
estudo e desenvolvimento do triangulo do fogo.
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6. PONTOS ESSENCIAIS DO FOGO
Também conhecidos como pontos críticos de temperatura, os pontos
essenciais do fogo, são aqueles em que o material combustível ao atingir uma
temperatura gradativa libera gases que irão atingir pontos fundamentais para
haver desde a liberação de gases sem fogo, até a autoignição. Exemplo:
Imaginemos uma frigideira com óleo combustível sobre a chama de um
fogão. O óleo começará aquecer e a desprender vapores (gases); se deixarmos por
algum tempo, observaremos que um dado momento o referido combustível se
incendiará sem que haja contato com a chama externa. Para que o óleo aquecido
lentamente ou o material combustível comece a queimar, ele passou por três
pontos de aquecimento que chamaremos de:
6.1. PONTO DE FULGOR
É a temperatura mínima em que um corpo começa a liberar gases que se
incendeiam com a presença do fogo, mas insuficiente para manter a chama.
Exemplos:
A GASOLINA = -40° ÁLCOOL = 13°
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6.2. PONTO DE COMBUSTÃO
É a temperatura mínima em que um corpo começa a liberar gases
suficientes para manter a chama que se incendeiam com a presença do fogo.
6.3. PONTO DE IGNIÇÃO
É a temperatura mínima em que os gases liberados entram em combustão
apenas com a presença do Oxigênio, sem necessidade de fogo.
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TABELA COM PONTOS ESSENCIAIS DO FOGO
COMBUSTÍVEL PONTO DE FULGOR
PONTO DE COMBUSTÃO
PONTO DE IGNIÇÃO
GASOLINA -40ºC -20ºC 257ºC
ÓLEO 66ºC 93ºC 230ºC
MADEIRA 204ºC ---- 232ºC
DIESEL 90ºC 104ºC 330ºC
ÁLCOOL 13ºC ---- 370ºC
BUTANO -60ºC ---- 430ºC
BENZENO -12ºC ---- 538ºC
ÉTER -45ºC ---- 170ºC
QUEROSENE 38ºC ---- 245°C
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7. MEIOS DE TRANSMISSÃO DE CALOR
É a forma pela qual o calor é transmitido e o seu conhecimento é de
grande importância, tanto na prevenção, como no combate e extinção do incêndio
e pode ser por três formas:
7.1. CONDUÇÃO
É a transferência de calor de um corpo de molécula para molécula.
Com o aquecimento o corpo começa a dilatar e as moléculas começam a
vibrar, com esta vibração a molécula transfere o calor para as moléculas mais
próximas e daí por diante.
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7.2. RADIAÇÃO
É a transmissão de calor por ondas de energia calorífica que se deslocam
através do espaço. Se diferencia por não ser visível na prática. O calor, além de
provocar incêndios, pode também pelo aumento da pressão, principalmente nos
gases e vapores, provocar explosões.
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“O ACIDENTE SÓ ACONTECE ONDE A PREVENÇÃO FALHA”.
7.3. CONVECÇÃO
É a transferência de calor pelo movimento ascendente das massas de
gases, como vapor, CO2 ou dióxido de enxofre. Nesta há o deslocamento das
massas de ar quente para cima e das massas de ar fria para baixo.
Este fenômeno é comum em edificações elevadas, pois são atingidos pelas
aberturas de janelas, poços de elevadores, escadas, etc.
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7.4. ADVECÇÃO
Atualmente é um fenômeno bastante visto e deixa grandes marcas de
destruições.
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É a transferência de calor pelo movimento horizontal devido o movimento
descendente das massas de ar frias ou vento.
A transferência horizontal de qualquer propriedade da atmosfera, por
exemplo, temperatura ou umidade, através da movimentação de ar (vento).
Esse tipo de transferência de calor acontece com muita rapidez devido ao
deslocamento das massas de ar quente que aquece o material combustível
próximo liberando uma grande quantidade de gases facilitando a sua queima e
propagação, e o seu efeito é bastante desastroso, pois o acesso dos locais pode
ser bastante difícil.
Sua origem pode ser natural ou criminosa.
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8. FONTES DE CALOR
São todas as fontes que podem dá origem ao calor ou dela se derivarem
e podem ser de origem física ou natural, ex. Raios de tempestades, brasas, ferro
de passar, balões, shows pirotécnicos, etc.
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9. CLASSES DE INCÊNDIOS
Para facilitar a seleção dos melhores métodos para combater o fogo, estes
foram divididos em classes de incêndios. Sem elas seria difícil ou não seria
possível a o controle e extinção de incêndios.
A eficiência dos combates e dos equipamentos só foram possíveis após vários
estudos e a conclusão dessas classes:
9.1. CLASSE A
Incêndio envolvendo combustíveis sólidos comuns como papel, madeira,
tecido, algodão, etc. Tem a característica de queimar em superfície e
profundidade e deixam resíduos como brasas e cinzas. Esse tipo de incêndio é de
difícil extinção, uma vez que queima em superfície e em profundidade, quase
sempre tem reinicio espontâneo, por isso, há a necessidade de um rescaldo
minucioso em todo o material. Quase sempre há um novo incêndio no material
extinto.
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9.2. CLASSE B
Incêndio envolvendo líquidos inflamáveis, gasolina, querosene, álcool,
graxas e gases combustíveis... Queimam só na superfície e não deixam resíduos.
O perigo desse tipo de incêndio é a grande quantidade de combustível,
pois a não observância no material extintor poderá propagar o incêndio.
O método mais eficaz para esse tipo de incêndio é o abafamento.
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9.3. CLASSE C
Incêndio envolvendo equipamentos elétricos ou eletrônicos energizados.
O agente extintor não poderá ser condutor de eletricidade, como água ou
espuma.
O primeiro procedimento nesse tipo de incêndio é procurar e desligar o
quadro de fornecimento de energia, pois deste modo passará a classe A ou B.
Nunca deixe de observar que há equipamentos que mesmo após o desligamento
ainda poderá ter energia armazenada. Ex. Equipamentos Capacitores.
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9.4. CLASSE D
Incêndio envolvendo metais combustíveis pirofóricos, tais como
magnésio, potássio, sódio. Eles reagem com a água.
São difíceis de serem apagados e o tipo de extinção utilizado para este tipo
de incêndio é o abafamento, pois a água poderá causar choque térmico e
estilhaçamento do produto. Por isso nunca utilize extintor de água ou espuma
neste tipo de incêndio.
Nessa classe usa se extintor de pó especial à base de fosfato de
monoamônia, trifosfato de cálcio, grafite e estearatos metálicos.
Piroforicidade é a propriedade ou tendência de um material ou
substância, quando na forma de partículas finas, apresentando grande área de
contato, reagir com o ambiente. Este mesmo material, quando na forma de uma
peça de maiores dimensões, com respectiva menor área de contato, não reagiria
com o ambiente. Esta propriedade leva tais substâncias a atingir a temperatura
de autoignição a temperatura ambiente. Exemplos são o sulfeto de ferro e o
metal urânio.
Os pirofóricos são frequentemente aquarreativos, assim como irão entrar
em ignição quando em contato com a umidade do ar. Eles podem ser
manuseados com segurança em atmosferas de argônio ou (com poucas
exceções) nitrogênio. A maioria dos fogos pirofóricos podem ser extintos com
um extintor de incêndio Classe D para metais em chamas.
Um exemplo comum de material pirofórico é a pedra de isqueiro, na
verdade uma liga de ferro-cério, que solta faíscas quando atritada.
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Outros exemplos de pirofóricos entre inúmeros outros:
Metais alcalinos
Alcalino ferroso
Selênio
Antimônio
Alumínio
Chumbo pulverizado
Zinco
Titânio
Urânio e zircônio.
ZIRCÔNIO TITÂNIO ANTIMÔNIO
TIPO DE CLASSE PELO TIPO DE EXTINTOR
CLASSE AGUA ESPUMA PÓ QUÍMICO CO²
A Sim Sim Não Não
B Não Sim Não Não
C Não Não Sim Sim
D Não Não Sim Não
Na classe D: não pode conter oxigênio. Na C, não pode conter água.
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9.5. CLASSE K
Desde 1998, existe uma nova classe de combustível tipo “K”, Associados a
incêndio que ocorrem em cozinhas industriais, por conta da presença de
produtos que são autônomos em sua ignição (Acima de 363ºC).
Toda forma de cozinhar que utilize óleos de natureza animal ou vegetal,
liquido ou sólido, contem gordura saturada. Quando um agente extintor de base
alcalina (bicabornato de sódio ou bicabornato de potássio pós B C e agente úmido
classe K) são aplicados à gorduras saturadas a altas temperaturas, ocorre uma
reação chamada de “saponificação”. A reação forma uma espuma „ensaboada‟
que abafa o fogo e contém os vapores inflamáveis e os combustíveis quentes.
Desenhado para combate aos mais difíceis fogos (CLASSE K) como:
gorduras e banhas quentes, incêndios de óleos e gorduras de cozinhas e áreas de
preparação de alimentos em restaurantes, lojas de conveniências, praças de
alimentação, cafeterias de escolas e hospitais, e outros.
Os equipamentos típicos a serem protegidos pelo Classe K são fritadeiras,
frigideiras, grelhas, assadeiras, etc...
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10. MÉTODOS DE EXTINÇÃO DE INCÊNDIO
São os meios pelo qual os incêndios podem ser extintos.
Para haver o incêndio, são necessários a união dos elementos essenciais
do fogo (COMBUSTÍVEL, COMBURENTE E CALOR), formando o triângulo do fogo
ou o quadrado do fogo. Para haver a extinção basta a retirada de algum destes
elementos.
Com isso teremos a extinção pelos meios de ISOLAMENTO,
ABAFAMENTO E RESFRIAMENTO.
10.1. ABAFAMENTO
É o meio pelo qual se diminui, impede ou se retira o COMBURENTE
(OXIGÊNIO) presente no triangulo do fogo.
Consiste em diminuir ou impedir o contato do oxigênio com o material
combustível. Não havendo comburente para reagir com o combustível, não haverá
fogo. Como exceção, estão os materiais que têm oxigênio em sua composição e
queimam sem necessidade do oxigênio do ar, como os peróxidos orgânicos e o
fósforo branco.
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10.2. ISOLAMENTO
É o meio pelo qual é retirado o COMBUSTÍVEL presente no triangulo do
fogo.
Também denominado como corte ou remoção do suprimento do
combustível. É a forma mais simples de se extinguir um incêndio.
Baseia-se na retirada do material combustível já atingido e principalmente
dos que ainda não foram atingidos, da área de propagação do fogo,
interrompendo a alimentação da combustão.
Nem sempre será possível extinguir o incêndio usando esse meio, pois o
fator surpresa utiliza-se de arte manhas que tornam-se perigosamente arriscado
o seu uso, como a retirada de material explosivo, exemplo:
A retirada de butijão de GLP, quando o fogo já estiver no local;
A retirada de líquidos combustíveis, em postos de gasolina, etc;
A retirada de Explosivos, como: dinamites, fogos de artifícios, principalmente
quando armazenados de forma ilegal.
Obs. Ficar sempre atento às datas festivas, quando há a probabilidade de uso e
armazenamento em grande quantidade, destes produtos por vendedores e
fabricantes ilegais.
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10.3. RESFRIAMENTO
É o meio pelo qual é retirado o CALOR presente no triangulo do fogo.
É o método mais utilizado. Consiste em diminuir a temperatura do
material combustível que está queimando, diminuindo a liberação de gases ou
vapores inflamáveis. A água é o agente extintor mais usado, por ter grande
capacidade de absorver calor e ser facilmente encontrada na natureza.
A redução da temperatura está ligada a quantidade e forma de aplicação
da água (tipo de jatos), de modo que ela absorva mais calor que o incêndio é
capaz de produzir.
É inútil o emprego de água onde queimam combustíveis com baixo ponto
de combustão (menos de 20ºC), pois a água resfria até a temperatura ambiente e
o material continuará produzindo gases combustíveis.
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11. EXTINTORES
São os agentes que podem ser utilizados para extinção do fogo e não de
incêndio, pois, geralmente, a sua quantidade é insuficiente para a extinção deste.
Os extintores podem ser pressurizados ou ar pressurizados, portátil, sobre
rodas, sobre carreta, etc. Desta forma existem vários tipos e modelos de
extintores, dependendo do fabricante.
O pressurizado a pressão será interna, através de gás expelente
previamente injetado.
O ar pressurizado a pressão será externa, através de um cilindro de gás
expelente externo, acoplado ao corpo do extintor sendo aberto na hora do
uso do mesmo.
Cada agente extintor é adaptado para um ou mais tipo de fogo dos
diversos tipos de materiais. Para não ser utilizado um determinado agente
extintor que possa provocar danos graves à pessoas ou ao ambiente é
aconselhável conhecer os diversos agentes e equipamentos extintores. São eles:
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OS EXTINTORES DEVEM SER COLOCADOS DE:
Fácil acesso;
Fácil visualização;
Com altura e sinalização adequada.
NÃO PODERÃO:
Ser colocados em escadas;
Ser encobertos por materiais, etc.
SÓ PODERÃO SER RETIRADOS DO LOCAL PARA:
Inspeção semanal;
Treinamento;
Inspeção anual; (recarga)
Inspeção e teste hidrostático (5 anos)
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11.1. EXTINTOR DE AGUA PRESSURIZADA
Fabricados de acordo com a norma ABNT NBR 15808 e 15809, os
extintores tipo água são indicados para combater incêndios da classe A
(combustíveis sólidos tipo papel, madeira, tecidos, etc.).
A água resfria os materiais tornando sua temperatura inferior ao ponto de
ignição. A penetração e a camada de água formada na superfície do material
dificultam a propagação do incêndio. Quando solicitados, estes equipamentos
podem ser fornecidos com agente anticongelante, para operação abaixo de
temperaturas de 4°C.
Atenção: este extintor nunca deve ser utilizado em equipamentos
elétricos/energizados (classe C) e incêndios de líquidos inflamáveis (classe B).
Vejamos algumas referencias técnicas de Extintores:
FICHA TÉCNICA
DO EXT. TIPO AGUA
MODELO AP10
COD. DE PROJETO E-001
CAPACIDADE 2-A = 10 Litros
AGENTE Agua
PRESSÃO DE TB 10,5 kgf/cm²
PRESSÃO DE T.H. 28 kgf/cm²
PESO COM CARGA 14 kg
PESO SEM CARGA 4 kg
ALTURA 80 cm
LARGURA 17,6 cm
C. DA MANGUEIRA 65 cm
TEMPO DE USO 60 seg.
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EXTINTOR DE AGUA PRESÃO EXTERNA CILINDRO
AGUA PRESSURIZADA SOBRE CARRETA
FICHA TÉCNICA
EXTINTOR DE AGUA TIPO CARRETA
MODELO AP-75
COD. DE PROJETO E-025
CAPACIDADE 75 Litros
AGENTE Agua
PRESSÃO DE TB 10,5 kgf/cm²
PRESSÃO DE T.H. 28 kgf/cm²
PESO COM CARGA 110 kg
PESO SEM CARGA 30 kg
ALTURA 1.10 cm
LARGURA 56 cm
COMP. DA MANGUEIRA 65 cm
TEMPO DE DESCARGA 2,7 a 3,1 Min
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ALGUNS TIPOS SOBRE RODAS ou CARRETAS
CARATERÍSTICAS DO EXTINTOR PORTÁTIL
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11.2. TIPOS DE JATO DE AGUA (JATO / NEBLINA)
É o extintor de água sob pressão, que dependendo do tipo de esguicho,
poderá ter seu jato modificado para jato ou neblina.
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Vantagens:
- Deve ser usado sempre que não haja contra-indicações.
- De preferência deve ser pulverizada (neblina);
- Bom poder de penetração;
Desvantagens:
Os líquidos em chamas flutuam na água, fazendo alastrar o incêndio e projetam-
se perigosamente pela ação do vapor de água formado;
Não adequada para fogos elétricos.
11.3. EXTINTOR DE PÓ QUÍMICO SECO
Este pode ser de classe AB e ABC.
Estes equipamentos são fabricados em acordo com a norma ABNT NBR
15808 e 15809, utilizam agente extintor à base de Bicarbonato de Sódio. São
extintores indicados para combater incêndios da classe B (líquidos inflamáveis) e
C (equipamentos elétricos).
O agente extintor atua rapidamente sobre os materiais, resfriando-os,
provocando o abafamento e interrompendo a cadeia de reações químicas
necessárias à alimentação da reação de combustão. Recomendado para a classe
C por não ser condutor de eletricidade.
Em contato com superfícies quentes, este pó não adere a superfície, o que
permite fácil limpeza após a extinção do fogo.
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PODE SER PORTÁTIL OU SOBRE RODAS
PORTÁTIL
Extintores portáteis leves, de fácil manuseio e alta eficiência, muito
utilizados no combate a princípios de incêndio que requerem fácil deslocamento
do equipamento para proporcionar a proteção de áreas pequenas e médias.
Capacidades nominais : 04, 06, 08 e 12 kg.
Capacidades extintoras: 20-B:C, 30-B:C e 40-B:C.
OBS.: Os extintores portáteis são aqueles até 20 kg.
FICHA TÉCNICA DO EXT. TIPO PÓ AB
MODELO 20-B:C, 30-B:C e 40B:C
COD. DE PROJETO E-003
CAPACIDADE 4, 6, 8 e 12 kg
AGENTE Bicarbonato de sódio
PRESSÃO DE TB 13,5 kgf/cm²
PRESSÃO DE T.H. 35 kgf/cm²
PESO COM CARGA 6,5 kg
PESO SEM CARGA 2,5 kg
ALTURA 50 cm
LARGURA 14,7 cm
C. DA MANGUEIRA 50 cm
TEMPO DE USO 9 a 11 Min
CORPO DE BOMBEIROS
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SOBRE-RODAS
Extintores manuais sobre-rodas com alta eficiência no combate a
princípios de incêndio. Destinado a uso de áreas internas e externas, que
requerem maior proteção com o deslocamento do equipamento.
Capacidades nominais : 20, 25, 50, 70 e 100 kg.
Capacidades extintoras: 40-B:C e 80-B:C.2
FICHA TÉCNICA
EXTINTOR DE CARRETA TIPO PÓ AB
MODELO 40-B:C e 50B:C
COD. DE PROJETO E-022 E-024
CAPACIDADE 20 e 50 kg
AGENTE Bicarbonato de sódio
PRESSÃO DE TB 10,5 e 13,5 kgf/cm²
PRESSÃO DE T.H. 28 e 35 kgf/cm²
PESO COM CARGA 35 e 80 kg
PESO SEM CARGA kg
ALTURA 1,05 cm
LARGURA 36 e 56 cm
C. DA MANGUEIRA 200 cm
TEMPO DE USO 30 / 60 Seg
CORPO DE BOMBEIROS
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11.4. EXTINTOR DE PÓ QUÍMICO SECO ABC
Os extintores de uso múltiplo para as classes A, B e C utilizam
Monofosfato de Amônia siliconizado como agente extintor. O agente pó ABC isola
quimicamente os materiais combustíveis de classe A , derretendo e aderindo à
superfície do material em combustão. Atua abafando e interrompendo e reação
em cadeia de incêndios da classe B. Não é condutor de eletricidade. Devido à sua
fácil operação e uso universal, os extintores ABC são indicados para proteção
residencial e comercial, com aplicações para a indústria.
PODE SER PORTÁTIL OU SOBRE RODAS
PORTÁTIL
Extintores portáteis leves, de fácil manuseio e alta eficiência, muito
utilizados no combate a príncipios de incêndio que requerem fácil deslocamento
do equipamento para proporcionar a proteção de áreas pequenas e médias.
Capacidades nominais: 04, 06, 08 e 12 kg.
Capacidades extintoras: 2-A:20-B:C e 3-A:20-B:C
POSSUEM O MESMO FORMATO DO AB e difere nas referencias e no produto
químico.
CORPO DE BOMBEIROS
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“O ACIDENTE SÓ ACONTECE ONDE A PREVENÇÃO FALHA”.
SOBRE RODAS
Extintores manuais sobre-rodas com alta eficiência no combate a
princípios de incêndio. Destinado a uso de áreas internas e externas, que
requerem maior proteção com o deslocamento do equipamento.
Capacidade nominal: 20 kg.
Capacidades extintoras: 10-A:40-B:C.
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11.5. EXTINTOR DE ESPUMA
Fabricados de acordo com a norma ABNT NBR 15808 e 15809, os
extintores tipo espuma mecânica são indicados para combater incêndios da
classe A (combustíveis sólidos tipo papel, madeira, tecidos, etc.) e classe B
(líquidos inflamáveis).
A característica de umectação da espuma torna esse extintor eficiente no
combate a princípios de incêndio classe A, também sendo indicado para a
proteção de áreas com possibilidade de derramamento de líquidos inflamáveis
(Classe B).
Atenção: este extintor nunca deve ser utilizado em equipamentos
elétricos/energizados (classe C).
FICHA TÉC DO EXT. TIPO ESPUMA
MODELO EM10
CAPACIDADE 10L
AGENTE Bicarb. de sódio
PRESSÃO DE TB 10,5 kgf/cm²
PRESSÃO DE T.H. 28 kgf/cm²
PESO COM CARGA 15 kg
PESO SEM CARGA kg
ALTURA 66 cm
LARGURA 17 cm
C. MANGUEIRA 50 cm
TEMPO DE USO 65 Seg.
CORPO DE BOMBEIROS
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11.6. EXTINTOR DE AGENTE UMIDO K
São os extintores usados para apagar princípios de incêndios que
envolvem óleos de natureza vegetal de uso industriais ou residenciais.
Os extintores de agente úmido Classe K, contém uma solução especial de
Acetato de Potássio, diluída em água, que quando acionado, é descarregada com
um jato tipo neblina (pulverização) como em um sistema fixo. O fogo é extinto por
resfriamento e pelo efeito asfixiante da espuma (saponificação). É dotado de um
aplicador, que permite ao operador estar á uma distância segura da superfície em
chamas, e não espalha o óleo quente ou gordura. A visão do operador não é
obscurecida durante ou após a descarga.
Ao considerar-se eficiência na extinção e a segurança do pessoal é o
melhor extintor portátil para cozinhas comerciais/industriais.
FICHA TÉCNICA DO EXT. TIPO K
MODELO KP06
COD. DE
PROJETO E166
CAPACIDADE 6 Litros
AGENTE Acetato de potássio
PRESSÃO DE TB 10,5 kgf/cm²
PRESSÃO DE TH 35 kgf/cm²
PESO COM
CARGA 10 kg
ALTURA 50 cm
LARGURA 29,5 cm
C. MANGUEIRA 56 cm
TEMPO DE USO 90 seg
CORPO DE BOMBEIROS
MILITAR
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“O ACIDENTE SÓ ACONTECE ONDE A PREVENÇÃO FALHA”.
Desenhado para combate aos mais difíceis fogos (CLASSE K) como:
gorduras e banhas quentes, incêndios de óleos e gorduras de cozinhas e áreas de
preparação de alimentos em restaurantes, lojas de conveniências, praças de
alimentação, cafeterias de escolas e hospitais, e outros.
Equipamentos típicos a serem protegidos pelo Classe K fritadeiras,
frigideiras, grelhas, assadeiras, etc...
11.7. EXTINTOR DE CO² – GÁS CARBONO
O gás carbônico (Dióxido de Carbono) é indicado para incêndios das
classes B e C. Atua por abafamento, criando uma camada gasosa e isolando o
oxigênio. Seu efeito de resfriamento dos materiais permite que ele seja utilizado
como auxílio no combate a incêndios de classe A. O gás carbônico é um agente
limpo, inodoro, que não deixa resíduos e não danifica os equipamentos.
Os cilindros dos extintores são fabricados a partir de tubo sem costura,
repuxados e tratados térmicamente. Posteriormente passam por jateamento para
acabemento superficial e pintura eletrostática.
PODE SER PORTÁTIL OU SOBRE RODAS
PORTÁTIL
Extintores portáteis de fácil manuseio e indicado para o combate a
princípio de incêndio de líquidos e gases inflamáveis e equipamentos energizados.
Devido à sua propriedade de não deixar resíduos, são muito indicados em: salas
de máquinas CPd´s, centrais telefônicas, máquinas, etc.
Capacidades nominais: 02, 04 e 06 kg.
Capacidades extintoras: 2-B:C e 5-B:C.
PORTÁTIL DE CO2 04kg e de 06kg
Extintor portátil com 04 e 06 kg de Dióxido de Carbono (CO2). Fabricado a
partir de tubo de aço carbono sem costura, tratados termicamente por
Normalização. Com pintura vermelha aplicada por processo eletrostático e
CORPO DE BOMBEIROS
MILITAR
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“O ACIDENTE SÓ ACONTECE ONDE A PREVENÇÃO FALHA”.
rotulação adesiva em vinil transparente. Mangote de borracha com reforço em
trama de aço e difusor injetado em Polietileno com haste de aterramento.
EXTINTOR DE DE 4 KG
EXTINTOR DE DE 6 KG
FICHA TÉCNICA DO EXT. TIPO CO²
COD. DE PROJETO E016
CAPACIDADE 4 KG
AGENTE CO²
PRESSÃO DE TB 12,6 kgf/cm²
PRESSÃO DE TH 21 kgf/cm²
PESO COM CARGA 13,7 kg
ALTURA 66 cm
LARGURA 26 cm
C. DA MANGUEIRA 80 cm
TEMPO DE USO 12 a 15 seg
FICHA TÉCNICA DO EXT. TIPO CO²
COD. DE PROJETO E017
CAPACIDADE 6 KG
AGENTE CO²
PRESSÃO DE TB 12,6 kgf/cm²
PRESSÃO DE TH 21 kgf/cm²
PESO COM CARGA 19,5 kg
ALTURA 82 cm
LARGURA 26 cm
C. DA MANGUEIRA 80 cm
TEMPO DE USO 15 a 18 seg
CORPO DE BOMBEIROS
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Av. Dom José, 986 – Centro – Sobral FONE: 3613-1251 ou 9207-5787
“O ACIDENTE SÓ ACONTECE ONDE A PREVENÇÃO FALHA”.
EXTINTOR DE CO² SOBRE RODAS
Extintores manuais sobre-rodas com alta eficiência no combate a
princípios de incêndio. Destinado a uso de áreas internas e externas, que
requerem maior proteção com o deslocamento do equipamento.
Capacidades nominais: 10, 25 e 50 kg.
Capacidades extintoras: 5-B:C e 10-B:C.
EXTINTOR DE CO² SOBRE RODAS DE 10kg
Extintor sobre-rodas com 10 kg de Dióxido de Carbono (CO2). Fabricado a
partir de tubo de aço carbono sem costura SAE 1541 - médio Manganês, tratados
termicamente por Normalização. Com pintura vermelha aplicada por processo
eletrostático e rotulação adesiva em vinil transparente. Montado sobre-rodas com
pneus de borracha maciça de 8" de diâmetro. Mangote de borracha com reforço
em trama de aço e difusor injetado em Polietileno com haste de aterramento.
FICHA TÉCNICA DO EXT. TIPO
CO² CARRETA
COD. DE PROJETO E021
CAPACIDADE 10 KG
AGENTE CO²
PRESSÃO DE TB 12,6 kgf/cm²
PRESSÃO DE TH 21 kgf/cm²
PESO COM CARGA 30 kg
ALTURA 113 cm
LARGURA 36 cm
C. DA MANGUEIRA 80 cm
TEMPO DE USO 24 A 27 seg
CORPO DE BOMBEIROS
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“O ACIDENTE SÓ ACONTECE ONDE A PREVENÇÃO FALHA”.
EXTINTOR DE CO² SOBRE RODAS DE 25kg
Extintor sobre-rodas com 25 kg de Dióxido de Carbono (CO2). Fabricado a
partir de tubo de aço carbono sem costura SAE 4130 , tratados termicamente por
Tempêra e Revenimento. Com pintura vermelha aplicada por processo
eletrostático e rotulação adesiva em vinil transparente. Montado sobre-rodas com
cubo de roletes de aço e pneus de borracha maciça de 10" de diâmetro, com
válvula de abertura do cilindro do tipo ABL e válvula esférica de comando da
mangueira. Mangote de borracha com reforço em trama de aço e difusor injetado
em Polietileno com haste de aterramento.
FICHA TÉCNICA DO EXT. TIPO CO²
CARRETA
COD. DE PROJETO E046
CAPACIDADE 25 KG
AGENTE CO²
PRESSÃO DE TB 12,6 kgf/cm²
PRESSÃO DE TH 21 kgf/cm²
PESO COM CARGA 30 kg
ALTURA 127,5 cm
LARGURA 60 cm
C. DA MANGUEIRA 100 cm
TEMPO DE USO 100 a 120 seg
CORPO DE BOMBEIROS
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“O ACIDENTE SÓ ACONTECE ONDE A PREVENÇÃO FALHA”.
EXTINTOR DE CO² SOBRE RODAS DE 50kg
Extintor sobre-rodas com 50 kg de Dióxido de Carbono (CO2). Fabricado a
partir de tubo de aço carbono sem costura SAE 4130 , tratados termicamente por
Tempêra e Revenimento. Com pintura vermelha aplicada por processo
eletrostático e rotulação adesiva em vinil transparente. Montado sobre-rodas com
cubo em aço estampado com roletes e pneus de borracha maciça de 12" de
diâmetro, com 2 cilindros de 25 kg providos de válvula de abertura do cilindro do
tipo ABL e válvula esférica de comando da mangueira. Mangote de borracha com
reforço em trama de aço e difusor injetado em Polietileno com haste de
aterramento.
FICHA TÉCNICA DO EXT. TIPO CO²
CARRETA
MODELO SAE 1541
COD. DE PROJETO E048
CAPACIDADE 50 KG
AGENTE CO²
PRESSÃO DE TB 12,6 kgf/cm²
PRESSÃO DE TH 21 kgf/cm²
PESO COM CARGA 30 kg
ALTURA 127,5 cm
LARGURA 79 cm
C. DA MANGUEIRA 250 cm
TEMPO DE USO 130 a 160 seg
CORPO DE BOMBEIROS
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“O ACIDENTE SÓ ACONTECE ONDE A PREVENÇÃO FALHA”.
11.8. EXTINTOR DE CLASSE D
Os extintores destinados a classe D fabricados pela PROTEGE, possuem
agente extintor a base de Cloreto de Sódio, sendo destinado a incêndios em
metais pirofóricos. O incêndio é extinto através do isolamento entre o metal e a
atmosfera e o resfriamento. O agente é depositado no metal em chamas através
de um longo aplicador, que promove um fluxo controlado e lento.
O aplicador é de fácil desacoplamento e mantêm o operador a uma
distância segura do calor irradiado e da inalação dos gases queimados.
Desenhado para combate aos mais difíceis fogos do tipo 1 da classe D, em
locais de manuseio e armazenamento dos seguintes metais:
Sódio (Na), Zinco (Zn), Magnésio (Mg), Potássio (K), Bário (Ba), Cálcio (Ca),
Alumínio (Al), Zircônio (Zr) e Titânio (Ti).
Não deve ser usado para incêndio provocado por Lítio (Li), por poder
agravar o perigo.
CARACTERISTICAS
Extintor portátil com 09 kg de pó classe D, a base de Cloreto de Sódio. Fabricado
em aço carbono, com pintura diferenciada amarela e rotulação em vinil;
Mangote de descarga de grande comprimento, proporcionando maior
segurança ao operador quanto a irradiação do calor e inalação de gases tóxicos
queimados;
Aplicador de descarga montado em ângulo de 45º para facilitar a deposição,
num fluxo lento e controlado;
Agente a base de sal de Cloreto de Sódio;
Proporciona o isolamento e resfriamento do combustível;
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EXTINTOR DE CLORETO DE SÓDIO PARA CLASSE D
O Agente Extintor Para Classe D Também É Vendido Em Pó / Kg.
FICHA TÉCNICA DO EXT. TIPO CO²
CARRETA
COD. DE PROJETO E165
CAPACIDADE 09 KG
AGENTE Cloreto de Sódio
PRESSÃO DE TB 10,5 kgf/cm²
PRESSÃO DE TH 35 kgf/cm²
PESO COM CARGA 17 kg
ALTURA 85 cm
LARGURA 17,6 cm
C. DA MANGUEIRA 100 cm
TEMPO DE USO 15 a 30 seg
CORPO DE BOMBEIROS
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11.9. EXTINTOR TIPO AREIA
Por vezes é o único meio de extinção disponível para incêndios da classe A e
D. Tem extinção por abafamento e é de fácil Manipulação sem necessário
treinamento, podendo danificar os equipamentos e sofrer alterações em altas
temperaturas.
Pode ser utilizado em todas as Classes desde que não haja restrições.
CAIXA COM AREIA PARA USO EXTINTOR
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11.10. HALOTRON
Os extintores de gás Halotron são aplicáveis para as classes de fogo A, B e
C. São ideais para proteger equipamentos eletrônicos sensíveis, anteriormente
protegidos pelo gás Halon 1211.
Apesar de ter um custo maior o seu custo benefício ainda é melhor do que
os demais tipos já conhecidos no mercado.
Classes de Fogos: A B C
Vantagens:
Não deixa resíduo o que o torna mais adequado para equipamento sensível.
Dá para três classes de fogos.
Desvantagens:
Utiliza gases que destroem a camada de ozônio.
As altas temperaturas pode dar lugar à formação de substâncias tóxicas.
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11.11. MONEX SAT 119
É um kit químico que ao ser jogado em incêndios apaga o fogo.
Quem já sobreviveu a um incêndio deve saber que usar o extintor nessa
situação pode não ser muito prático, pois na hora do pânico você pode não
conseguir acioná-lo por se tratar de um de um objeto que não possui um
mecanismo muito simples, sem mencionar que poucas pessoas já usaram um,
tornando a situação mais complicada ainda.
Para suprir esse problema, já existe uma solução que permite que você
apague um incêndio rapidamente, sem precisar ler várias instruções. Esse
elemento se chama Nagekesu SAT 119, e funciona como uma espécie de
coquetel molotov ao contrário, que deve ser arremessado sobre o foco do incêndio.
É um protótipo já bastante usado no Japão, que se trata de um recipiente
bastante frágil que pode ser facilmente quebrado. Ele é preenchido por uma
substância líquida azul, e sua rápida absorção do fogo apenas indica que esse
líquido azul tem uma reação química que absorve o oxigênio o suficiente para
que seja capaz de apagar as chamas. No entanto, se o SAT 119 funciona dessa
maneira, você certamente não vai querer estar por perto quando ele for lançado,
para não ficar sufocado.
O SAT 119 é realmente incrível, ele é uma espécie de kit completo para
combate a incêndios. Dependendo da quantidade do fogo você poderá apagá-lo
com apenas alguns pequenos frascos, sem muita demora.
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“O ACIDENTE SÓ ACONTECE ONDE A PREVENÇÃO FALHA”.
O SAT 119 é vendido como um kit com dois frascos para você ser capaz de
lidar com incêndios menores. Ele custa 6,090 yens, ou cerca de 115 reais.
Auto-segurança
O sat 119 não é inofensivo como o gás carbônico e gás amônio, que além
de só serem muito eficazes na fase inicial do fogo é proibido pelas normas de
segurança de alguns países.
Porque é que SAT119 tão eficaz?
Quando a ampola é jogado no fogo o produto químico dispersa sobre a
área em chamas. Ao mesmo tempo, os produtos químicos geram o gás amoníaco,
que evaporando resfria o combustível e cria um efeito de retardamento do fogo
que impede a reação em cadeia da combustão. Ao mesmo tempo o dióxido de
carbono produzido pelo calor sufoca de oxigênio e contem a combustão.
Que tipo de fogo pode SAT119 segurar?
SAT119 destina-se a pequenos incêndios ou a princípios. Em incêndios
de grandes proporções pode ser usado para extinguir o incêndio na rota de fuga.
Basta diluir em de água.
pode ser usado para apagar incêndio causado por curto-circuito?
Somente quando a fonte de energia for cortado, pois contem liquido na
sua composição.
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É seguro com as ampolas?
Claro que sim. A ampola é feito de plástico quebrável especial que não
ferem o corpo humano. Tenha em mente que a ampola é muito frágil e se quebra,
mesmo que caia de uma altura de aproximadamente 30cm.
Pode ser usado para fogos ao ar livre?
Para os fogos ao ar livre ou ampla divulgação, recomenda-se diluir SAT119
com 8L de água. A eficácia de uma colher de agente diluído é equivalente a uma
garrafa de SAT119. No entanto, o agente diluído não pode ser conservado por
muito tempo.
É um produto químico ou produto perigoso?
Não. Não queima nem explode e é inofensivo aos seres humanos, animais,
bens e ambiente.
É regulamentado e testado?
Sim. É o extintor de incêndio de primeira mão que está para obter a
certificação em vários países como Japão, Coréia, Singapura e Reino Unido, etc.
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11.12. EXTINTOR DO FUTURO (X Sting Wish)
Design de Adam Scott, este extintor de incêndios mais parece um
exterminador de alienígenas em um filme de ficção-científica. Scott desenhou
o X Sting Wish para ser muito mais fácil de entender e operar do que um extintor
comum. Possui três modelos que podem ser usados em qualquer circunstância:
água, pó químico e CO².
Detalhes internos e considerações de fabricação. O que também pode ser
observado é o alto nível de sustentabilidade incorporado, como por exemplo, no
uso de materiais de consistência, na capacidade de desmontagem, simplicidade
dos componentes e a confiança e durabilidade devido à fabricação com materiais
recicláveis e de recarga fácil.
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(X Sting Wish)
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12. MANUSEIO CORRETO DE EXTINTORES
COMO UTILIZAR UM EXTINTOR
Utilizar corretamente um extintor de incêndio pode salvar vidas, extinguir o
fogo nascente ou controlá-lo até à chegada dos bombeiros.
Os extintores portáteis são muito úteis se obedecerem a determinadas
condições:
Devem ser colocados em locais bem visíveis, longe do acesso das crianças e de
fontes de calor e devem ter o acesso desobstruído;
Devem ser carregados e prontos a funcionar;
O operador deve ler, previamente, o manual de instruções de funcionamento,
ter treinamento para saber utilizá-lo quando necessário;
A distância máxima a percorrer até um extintor não deve exceder 15 m
MANUSEIO
A. CONDUZA O EXTINTOR ATÉ O LOCAL
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“O ACIDENTE SÓ ACONTECE ONDE A PREVENÇÃO FALHA”.
B. ROMPA O LACRE, APERTE O GATILHO E ABRA A AMPOLA, SE A
PRESSÃO FOR EXTERNA.
C. SE FOR DE AGUA OU ESPUMA, DIRECIONE O JATO A BASE DO FOGO.
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D. SE FOR DE PÓ OU CO², DIRECIONE O JATO A SUPERFÍCIE DO FOGO.
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13. OUTROS EQUIPAMENTOS DE COMBATE A INCÊNDIOS
HIDRANTES
Hidrante é um ponto de tomada de água onde há uma (simples) ou duas
(duplo) saídas contendo válvulas angulares com seus respectivos adaptadores,
tampões, mangueiras de incêndio e demais acessórios.
Hidrante é um equipamento de segurança de rua usado como fonte de
água para ajudar no combate de incêndios.
Sua forma mais conhecida é a que consiste numa válvula produzida em
metal instalada acima do nível do calçamento nas ruas, em geral pintada na cor
vermelha (marco de água ou marco de incêndio). Porém existem diversas outras
formas de hidrante, instalados em cavidades no calçamento ou mesmo no interior
de prédios (bocas de incêndio).
O funcionamento de todas as formas é muito semelhante. O hidrante é
conectado a uma fonte de água, que pode ser um duto específico para alimentar
hidrantes ou ao próprio sistema público de distribuição de água. Ele possui um
ou mais bocais onde podem ser encaixadas as mangueiras que levarão a água até
o local do incêndio e também uma válvula semelhante a uma torneira que
controla a quantidade de água que sai pelos bocais.
Alguns hidrantes possuem um compartimento para abrigar as mangueiras
que podem ser ligadas a ele em caso de incêndio. Em alguns casos, a válvula não
se encontra junto dos bocais, podendo estar localizada separada de modo que
possa controlar o fluxo de água para outros hidrantes.
Em geral os hidrantes são operados por bombeiros ou por pessoas
treinadas pertencentes a brigadas de incêndio, pois requer cuidados especiais
dada a alta pressão da água que sai pelos bocais e passa pelas mangueiras.
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Marco de calçada indicando serviço de incêndio
13.1. HIDRANTE DE COLUNA
Aparelho ligado à rede pública de distribuição de água, que permite a
adaptação de bombas e/ou mangueiras para o serviço de extinção de incêndios,
bem como o abastecimento de viaturas do corpo de bombeiros.
13.2. HIDRANTE DE RECALQUE
Aparelho ligado à rede privada de água, que permite a adaptação de bombas e/ou
mangueiras para o serviço de extinção de incêndios. Deve está instalado do lado
de fora dos prédios residenciais ou em local de fácil acesso de viaturas nas
industrias.
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13.3. HIDRANTE DE PAREDE
Ponto de tomada de água instalado na rede particular, embutido em
parede, podendo estar no interior de um abrigo de mangueira.
13.4. HIDRANTE URBANO
Ponto de tomada de água provido de dispositivo de manobra (registro) e
união de engate rápido, ligado à rede pública de abastecimento de água, podendo
ser emergente (de coluna) ou subterrâneo (de piso).
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13.5. MANGUEIRAS de INCÊNDIO
Tubo flexível, fabricado com fios naturais ou artificiais, usado para
canalizar água, solução ou espuma até o incêndio.
ACONDICIONAMENTO DE MANGUEIRAS
ASPIRAL ADUCHADA ASPIRAL
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13.6. ACESSÓRIOS
São equipamento destinados a facilitar o serviço de combate a incêndios.
Bem como acompanhar os equipamentos já em uso como os esguichos de
mangueiras, adaptadores de mangueiras, chaves de hidrantes, materiais de sapa,
chock, pulverizadores, etc.
Esguicho solido Esguicho regulável chave de stortz
Tampões Divisor de mangueira Junta e redução de mangueira
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13.7. EPI
Equipamentos de proteção individual e Equipamento de proteção coletivo.
De acordo com a NR-6, para cada tipo de atividade existe um tipo especifico de
EPI/EPC. Não devendo em nenhuma hipótese ser utilizado nenhum tipo para
atividades que não lhe seja especifica, desobedecendo assim, as normas e lei de
segurança. Lembrando que o uso inadequado do EPI pode não trazer a segurança
necessária para a função. Nos casos que envolvem sinistros também se
classificam os epi‟s de acordo com o nível.
Nos casos de incêndios os equipamentos devem obedecer rigorosamente a
normas. As capas, as calças, os toldos possuem um tecido a prova de chamas, ou
seja, resistem por mais tempo do que os tecidos normais, mas queimam se
expostos a um tempo excessivo, basta atingirem o ponto de combustão. As botas
as luvas também tem uma resistência as chamas.
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13.8. ABAFADORES
São equipamentos utilizados para abafar o fogo e amplamente utilizado
em focos de incêndios florestais.
13.9. ARROBADORES
São equipamentos utilizados para abrir os locais de incêndios facilitando
assim a entrada das equipes de combate a incêndios a realizarem um melhor
serviço de combate. Podem ser machados, picaretes, pé de cabras ou qualquer
meio que se possa abrir caminho, etc.
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“O ACIDENTE SÓ ACONTECE ONDE A PREVENÇÃO FALHA”.
Gases aquecidos preenchem a parte mais alta do ambiente.
Mantenha-se abaixado para evitar danos provocados pelo calor
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14. INSTRUÇÕES GERAIS
ALGUNS CUIDADOS EM CASO DE INCENDIO
Desligue o sistema elétrico
Retire crianças e idosos
Chame os bombeiros e trate de combater os princípios de incêndios.
Não havendo extintores use água ou areia.
Evite pânico (correr e gritar desordenadamente).
Evite elevadores e só em ultimo caso suba.
OBS.
Outros efetivos meios de prevenção contra incêndios poderão ser encontrados no
manual técnico de prevenção contra incêndios - MTPCI, do curso de assessor
técnico de incêndio da HERTZ ou pelo contato profissional.
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15. OBRIGAÇÕES E DEVERES
OBRIGAÇÕES e DEVERES
As obrigações de prevenção contra incêndios são de todos, pois a ação ou
a omissão que possa causar danos ou qualquer prejuízo decorrente de acidente
poderá incorrer em ação de reparação. Porem as obrigações de combater
incêndios é específica das equipes treinadas de brigadas ou de bombeiros.
Omissão
No direito, é a conduta pela qual uma pessoa não faz algo a que seria
obrigada ou para o que teria condições.
Direito Penal
Para o direito penal, que não se ocupa de atos fortuitos e de força maior,
os delitos surgem das condutas humanas, sempre classificáveis como ação (agir
positivo) ou omissão (agir negativo).
Um crime omissivo ocorre quando uma pessoa não cumpre um dever a ela
imposto, e podem ser classificados em próprios e impróprios, de acordo com a
exigência de um resultado para a concretização do tipo penal.
Omissão própria
Os crimes omissivos próprios não exigem um resultado para a
concretização do seu tipo penal. A omissão de socorro, por exemplo, é um delito
por si só, e sua configuração não depende de que haja pior nas condições da
vítima.
A finalidade é destes crimes é impor uma regra de solidariedade humana,
por meio da criminalização da indiferença ou inação.
Omissão imprópria
Os crimes omissivos impróprios, ou comissivos por omissão, a pessoa
desatende a um dever legal de evitar um resultado indesejável.
Essa norma impõe um dever, obrigando a pessoa a impedir um processo
causal em andamento, ainda que lhe seja estranho.
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16. ATUALIDADES
Lei permite que Brasil tenha apenas 1 bombeiro por Estado
No Brasil, as leis permitem que os Estados criem Corpos de Bombeiros com
apenas um profissional. Isso porque a legislação fixa o máximo para o efetivo da
corporação, mas não define o número mínimo exigido. Uma brecha que colabora
para que o país atinja uma média de bombeiros cinco vezes menor do que os
padrões determinados pela entidade norte-americana NFPA (National Fire
Protection Association), que estima que haja ao menos um profissional para
cada 2.000 habitantes.
As próprias corporações brasileiras reconhecem que os 68.555 bombeiros
não são suficientes para atender às demandas dos Estados e que a desproporção
gera uma sobrecarga no trabalho desses profissionais. Um deficit que se reflete
nos números nacionais da corporação: segundo levantamento feito pela ABNT
(Associação Brasileira de Normas Técnicas), apenas 11% dos municípios possuem
Corpo de Bombeiros. "Como não são determinados efetivos mínimos,
fundamentados nas necessidades da população, os governantes acabam fazendo
o que bem entendem”, afirma o jurista João Negrini Neto, advogado especialista
em direito público. “A brecha na legislação pode fazer com que cada Estado tenha
apenas um bombeiro para atender toda a população.” Levantamento feito pelo
UOL identificou que o número de membros dos Corpos de Bombeiros nos 26
Estados e no Distrito Federal é inferior ao máximo previsto na legislação. Treze
Estados têm menos de 50% do teto fixado por lei.
O mais defasado é o Acre, com apenas 15,9% do máximo de funcionários
previsto, seguido por Roraima (19,2%), Piauí (24,9%), Mato Grosso (26,8%) e
Amazonas (27,2%). A assessoria do governo do Estado do Piauí reconhece o
deficit no efetivo, mas afirma que "o aumento do pessoal ficou limitado pela lei de
responsabilidade fiscal, que não permite que mais de 46% do orçamento do
Estado seja gasto com recursos humanos”. O Corpo de Bombeiros do Mato
Grosso afirmou que "a corporação está presente em 17 municípios do Estado [de
um total de 141], que representam 54% da população", e que “o incremento de
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“O ACIDENTE SÓ ACONTECE ONDE A PREVENÇÃO FALHA”.
unidades no atendimento de socorro ou fiscalização certamente proporcionará
um resultado mais eficiente, mas, independentemente disso, atendemos todas as
ocorrências no Estado”. Já no Amazonas, não há concursos para a corporação
desde 2003, segundo o major Frank Borges, chefe da Comunicação Social do
Corpo de Bombeiros do Estado. "De certa forma a desproporção dos números
prejudica as ações do órgão, que expandiu seus postos, mas, em contrapartida,
teve de diminuir de cinco para três o número de funcionários em cada unidade",
apontou. Procuradas pela reportagem, as assessorias dos governos do Acre e de
Roraima não se pronunciaram sobre o assunto.
Em contrapartida, o Distrito Federal e os outros 13 Estados brasileiros
cumprem ao menos 50% do estabelecido na legislação. O Espírito Santo é o que
mais chega próximo do limite, com 94,15%. “A falta do efetivo mínimo fixado por
lei faz com que os bombeiros fiquem desguarnecidos e deixa que o Estado faça
como quiser. Não existe nem mesmo um valor estipulado do orçamento que deva
ser gasto com a corporação”, diz Douglas Kerche, diretor presidente da Febrabom
(Federação Brasileira de Bombeiros). Segundo Negrini Neto, alguns Estados
alegam que o “orçamento é apertado” para preencher todos os postos permitidos
por lei, mas, de acordo com o jurista, existe uma “falta de interesse” na
corporação. "Por que não determinar o efetivo mínimo? Assim os Estados seriam
obrigados a atingir limites e o descumprimento poderia até resultar em
improbidade administrativa." José Marcelo Morales, diretor jurídico da Febrabom,
afirma que o estabelecimento do efetivo das corporações "é uma medida muito
mais política do que produtiva” e leva em conta aposentadorias, licenças,
hierarquia militar e as relações entre prefeitos, vereadores, deputados e governo
estadual. Segundo Morales, os números não são definidos com "nenhuma base
de informações sobre as necessidades de cada local". O capitão Marcos Palumbo,
chefe de comunicação social do Corpo de Bombeiros do Estado de São Paulo, diz
que, mesmo sem alcançar o número máximo do efetivo estipulado pela lei, a
corporação tem conseguido atender toda a demanda.
CORPO DE BOMBEIROS
MILITAR
Av. Dom José, 986 – Centro – Sobral FONE: 3613-1251 ou 9207-5787
“O ACIDENTE SÓ ACONTECE ONDE A PREVENÇÃO FALHA”.
"O que existe é uma sobrecarga no trabalho, mas que não afeta sua
efetividade", disse. Segundo Palumbo, as aposentarias são a maior causa do
deficit de funcionários na corporação. Índice por mil habitantes A NFPA
(National Fire Protection Association), entidade que reúne os Corpos de
Bombeiros dos Estados Unidos, recomenda que haja de 0,5 a 2,7 bombeiros para
cada mil habitantes. No Brasil, o Distrito Federal é o que mais se aproxima da
média considerada como ideal pela associação, com 2,5 bombeiros para a
proporção estabelecida. Quatro Estados também atingem esse padrão: Amapá
(1,3 para cada mil), Mato Grosso do Sul (0,5), Rio de Janeiro (0,9) e Roraima (0,5).
A média nacional, no entanto, é de apenas 0,3 bombeiro para cada mil
brasileiros. O índice brasileiro é cinco vezes menor do que o registrado pelos
Estados Unidos. Segundo a NFPA, os EUA tinham em 2011 1,53 bombeiro para
cada mil habitantes.
O GRANDE problema é que os administradores tentam se valer de brechas
para justificar defeitos e problemas e não para solucioná-los. Desta forma os
acidentes vão acontecendo, uma vez que quem deixa de efetivar uma prevenção,
pode nunca mais fazê-la.
Veja o exemplo na tabela abaixo:
CORPO DE BOMBEIROS
MILITAR
Av. Dom José, 986 – Centro – Sobral FONE: 3613-1251 ou 9207-5787
“O ACIDENTE SÓ ACONTECE ONDE A PREVENÇÃO FALHA”.
733,559 279 0,38
3.120.494 1.305 0,41
669.526 893 1,33
3.483.985 545 0,15
14.016.906 2.260 0,16
8.452.381 1.533 0,18
2.570.160 5.800 2,25
3.514.952 1.224 0,34
6.003.788 2.700 0,44
6.574.789 1.160 0,17
3,035,122 962 0,31
2.449.024 1.323 0,54
19.597.330 5.500 0,28
7.581.051 3.068 0,4
3.766.528 1.200 0,31
10.444.526 3.392 0,32
8.796.448 2.869 0,32
3.118.360 359 0,11
15.989.929 15.700 0,98
3.168.027 680 0,21
10.693.929 2.218 0,2
1.562.409 660 0,42
450.479 270 0,59
6.248.436 2.487 0,39
41.262.199 9.081 0,22
2.068.017 654 0,31
1.383.445 433 0,31
TOTAL DO PAÍS 190.755.799 68.555 0,32
Fonte: IBGE e Corpo de Bombeiros
CORPO DE BOMBEIROS
MILITAR
Av. Dom José, 986 – Centro – Sobral FONE: 3613-1251 ou 9207-5787
“O ACIDENTE SÓ ACONTECE ONDE A PREVENÇÃO FALHA”.
17. REFERENCIAS
REFERENCIAS E SITES IMPORTANTES
Manuais De Incêndio Do Corpo De Bombeiros De São Paulo
http://www.fetraconspar.org.br/acidentes_tb/epi.htm - EPI/EPC
http://www.blogadao.com/incendios-famosos/#ixzz29m81y3ub – Roma
http://www.blogadao.com/incendios-famosos/#ixzz29m8h732m – Inglaterra
http://www.infinitynet.com.br/Paginas/Sinal_ind.html – sinalização
http://www.protege.ind.br/index.php?titulo=Bem-Vindo&titulo_esquerdo=Destaque
http://pt.wikipedia.org/wiki/Omiss%C3%A3o
http://noticias.bol.uol.com.br/brasil/2013/02/16/lei-permite-que-estados-brasileiros-tenham-apenas-um-
bombeiro-cada.jhtm - IBGE
POIO:
CORPO DE BOMBEIROS
MILITAR DO CEARÁ
CONTATO PROFISSIONAL Jairdson Fernandes Batista
tecnicosetecnicas@bol.com.br (88) 8825.1527 / (85) 9943.0731
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