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AVALIAÇÕES AVALIAÇÕES AMBIENTAISAMBIENTAIS
Módulo Agentes FísicosMódulo Agentes Físicos
Luttgardes
Em Higiene Ocupacional é Em Higiene Ocupacional é fácil obter números.fácil obter números.
Difícil é interpretá-los. Difícil é interpretá-los.
Luttgardes
Quem exige medições com instrumentos?
Ministério do Trabalho e EmpregoMinistério da Previdência Social
Ministério da SaúdeConselho Nacional do Meio Ambiente
Associação Brasileira de Normas TécnicasGovernos Estaduais
Prefeituras Municipais
• • PreparaçãoPreparação
•• Aferição Aferição
•• Colocação Colocação
•• Acionamento Acionamento
•• Acompanhamento Acompanhamento
•• Leitura Leitura ••
InterpretaçãoInterpretação
RUÍDO
Ruído Contínuo ou Intermitente
Entende-se por ruído contínuo ou intermitente, para fins de aplicação de Limites de
Tolerância, o ruído que não seja de impacto.
NR 15 Anexo
1, Item 1
RUÍDO CONTÍNUO
Ruído cujo Nível de Pressão
Sonora varia numa faixa de
+ 3 dB(A) durante longos
períodos de observação.
RUÍDO INTERMITENTE
Ruído cujo Nível de Pressão
Sonora possui uma variação
> 3 dB(A).
Ruído de Impacto
Entende-se por ruído de impacto aquele que apresenta picos de
energia acústica de duração inferior a 1 (um) segundo, a intervalos superiores a
1 (um) segundo.
NR 15 Anexo 2, Item 1
LIMITES DE TOLERÂNCIA
• OSHA - 90 dB(A)
• NIOSH - 85 dB(A)
• ACGIH - 85 dB(A)
• MTE - 85 dB(A)
• MPS - 85 dB(A)
TEMOS: ◙ Três tipos de ruído
◙ Avaliados com o mesmo instrumento
◙ Com escalas de ponderação diferentes
Contínuo e Intermitente
Lenta
A
Impacto
Rápida
C
1 dBé a menor variação que o ouvido humano
pode perceber
DecibelNão é uma unidade
É uma escala logarítmica
Porque dB(A) e dB(C)?
Ruído
Faixa audível
20 Hz a 20 KHz
O ouvido humano O ouvido humano
não responde linearmente não responde linearmente
às diversas freqüênciasàs diversas freqüências
LIMIAR DA AUDIÇÃO
Para compensar Para compensar
essa falta de linearidadeessa falta de linearidade
Filtros eletrônicos ou Curvas Filtros eletrônicos ou Curvas
de Ponderação A, B e Cde Ponderação A, B e C
O que são as curvas
A, B, C e D ?
Circuitos eletrônicos de
sensibilidade variável com
a freqüência, de forma a
modelar o comportamento
do ouvido humano.Samir N. Y. Gerges
CURVA “B”
NB 95 – 1966
Era usada como parâmetro
para se avaliar
conforto acústico.
CURVA “D”
Padronizada para medições de
ruído transiente em aeroportos,
quando da passagem de um
avião.
( NES - Nível de exposição sonora ou Leq normalizado)
Ruído Contínuo
ou Intermitente
• Circuito de compensação “A”
• Circuito de resposta lenta (SLOW)
FDD, IDD, ER ou “q”
É o incremento em decibéis que,
quando adicionado a um
determinado nível, implica a
duplicação da dose de exposição
ou a redução para a metade do
tempo máximo permitido.
NHO 01 - Item 4.1
DOSIMETRIA
IMPORTANTE SABER
• Quantos tipos de instrumentos de medição de
ruído existem?
Tipo O
Tipo 1
Tipo 2
INSTRUMENTOSNormas
ANSI S 1.4 e IEC 60651
Tipo 0 - LaboratóriosTipo 1 - De precisãoTipo 2 - Uso geral
IEC 60.651International Electrotechnical Commission
Dosímetros• Devem atender às
especificações da Norma ANSI S 1.25 – 1991
• Devem ter classificação mínima do Tipo 2
Item 6.2.1.1 da NHO 01
Calibradores acústicos
Devem atender às especificações
constantes das Normas
ANSI S 1.40 - 1984 ou
IEC 60942 - 1988 Item 6.2.1.4 da
NHO 01
Calibração
Certificado de Calibração
deve ser renovado no mínimo a cada
dois anosNBR 10151 / 2000
Porque os certificados ou
etiquetas de calibração não
mencionam mais o prazo de validade?
NBR ISO / IEC 17025
ISO / IEC 17025ISO / IEC 17025
Norma segundo a qual os Laboratórios de Calibração da RBC
são acreditados pelo INMETRO.
ISO / IEC 17025ISO / IEC 17025
O Certificado de Calibração ou a etiqueta de calibração não deve conter qualquer
recomendação sobre o intervalo de calibração,
exceto se acordado com o cliente.
NBR 10012-1
Para a determinação do intervalo de calibração,
devem ser considerados:
NBR 10012-1
• O tipo de equipamento
• As recomendações do fabricante
• Dados de tendência seguidos pelos
registros de calibração anteriores
NBR 10012-1
• Extensão e severidade de uso
• Tendência a desgastes
• Condições ambientais.
NBR 10151
O ajuste do medidor de nível de pressão sonora deve ser realizado
pelo operador do equipamento, com o calibrador acústico,
imediatamente antes e após cada medição.
Calibrador precisa ser calibrado?
Norma NM - ISO 6396
10.3 – Aparelhagem
As seguintes informações devem ser registradas:
c) a data e o local de calibragem do calibrador acústico
Qual a diferença entre calibração
e aferição?
Norma ISO 10012-1
Requisitos de
garantia da qualidade para
equipamentos de medição
Comprovação metrológica
Inclui aferição, alguma calibração necessária e
subseqüente reaferição, bem como alguma lacração e etiquetagem necessária.
Operação que tem por objetivo levar o instrumento de medição a uma condição de desempenho e ausência de erros sistemáticos,
adequados ao seu uso.
Conjunto de operações que estabelece a relação dos valores
indicados por um instrumento com os valores correspondentes
de uma grandeza determinada por um padrão de referência.
ISO 10012-1
O calibrador deve ser da mesma marca do medidor?
O calibrador, preferencialmente,
deve ser da mesma marca do
medidor e obrigatoriamente,
permitir o adequado acoplamento
entre o microfone e o calibrador,
diretamente ou por meio do
uso de adaptador.
Item 6.2.1.4 da NHO 01
Quem pode fazer calibração
e emitir certificados?
Os medidores e os calibradores deverão ser periodicamente aferidos e certificados pelo
fabricante, assistência técnica autorizada ou laboratórios
credenciados para esta finalidade.
Item 6.2.3 da NHO 01
O medidor de nível de pressão sonora e o calibrador devem ter
certificado de calibração da Rede Brasileira de Calibração (RBC) ou do Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e
Qualidade Industrial (INMETRO).
Item 4.3 da NBR 10151
Certificado - Prova
O relatório de avaliação de ruído deve conter a data e o número
do último certificado de calibração de cada equipamento
de medição utilizado.
Item 7, alínea “b” da NBR 10151
INTERPRETAÇÃO DAS INTERPRETAÇÃO DAS LEITURASLEITURAS
Medidor de Nível de Pressão Sonora
Interpretação das leituras Se o nível oscila entre 2
pontos definidos, consideramos a média
aritmética. Se a oscilação for em torno de + 1 dB,
consideramos o maior valor.
Interpretação das leituras
Se a oscilação for irregular, aleatória e
grande...
Interpretação das leituras
Procedimento: Faça uma leitura a cada 5 segundos.
Serão realizadas pelo menos
3 leituras e considerado como resultado o valor
da média dessas leituras.
LEITURAS
LEITURASO número de leituras
para cada determinação de
situação acústica será superior à faixa de variação, em dB,
ocorrida durante as mesmas.
Exemplo no 1
N1 = 82 dB ( A ) N2 = 84 dB ( A )
N3 = 85 dB ( A ) N4 = 82 dB ( A )
Número de leituras = 4 Faixa de variação = 3
OKNPS = 83,2 dB ( A )
Exemplo no 2
N1 = 82 dB ( A ) N2 = 84 dB ( A )
N3 = 87 dB ( A ) N4 = 90 dB ( A )
Número de leituras = 4 Faixa de variação = 8
Não OKDEVEM SER FEITAS + 5
LEITURAS
Instrumento capaz de integrar diferentes níveis de pressão sonora em um determinado tempo
pré-estabelecido.
Condução de empilhadeiras, atividades de manutenção, entre outras, ou que envolvam movimentação constante do trabalhador, não deverão ser avaliadas por medidores de leitura instantânea, não fixados no trabalhador.
Item 5.1 da NHO-01
Ruído de diferentes níveisou Ruído de níveis
variados de decibéis
↓DOSIMETRIA
DOSIMETRIA
Verificar sempre
a programação
do instrumento
Critério de Referência
85 dB (A)Nível Limiar de Integração
80 dB (A)FDD, IDD, ER ou q
5 dB (A)
RuídoDose > 100%
Limite de Tolerância ultrapassado
Relaçăo entre Ruído Médio e Dose
75 dB ( A ) 25 % 80 dB ( A ) 50 %
85 dB ( A ) 100 % 90 dB ( A ) 200 % 95 dB ( A ) 400 % 100 dB ( A ) 800 % 105 dB ( A ) 1600 %
Dosimetria de Ruído
Exposições a níveis Exposições a níveis inferiores a 80 dB(A) inferiores a 80 dB(A) não serão considerados não serão considerados
no cálculo da dose. no cálculo da dose.
Item 5.1.1.2 da NHO 01
Dosimetria
O microfone deve ser posicionado sobre o ombro, preso na vestimenta, dentro
da zona auditiva do trabalhador.
Item 6.3 da NHO 01
Cuidado com o Microfone
Evite danos ou batidasEvite danos ou batidas
no microfone.no microfone.
Peça sensível e cara.Peça sensível e cara.
Para novas amostragens desligue o dosímetro e espere pelo menos 5 segundos antes de ligá-lo novamente.
O que significa esse símbolo?
☊
Precisamos acompanhar dosimetrias?
DosimetriaDosimetria
A movimentação do A movimentação do trabalhador durante as trabalhador durante as suas funções deve ser suas funções deve ser
acompanhada.acompanhada.
( Item 6.4.2 alínea “e” da NHO 01 da Fundacentro )( Item 6.4.2 alínea “e” da NHO 01 da Fundacentro )
DosimetriaDosimetria
A movimentação do A movimentação do trabalhador durante as trabalhador durante as suas funções deve ser suas funções deve ser
acompanhada.acompanhada.
( Item 6.4.2 alínea “e” da NHO 01 da Fundacentro )( Item 6.4.2 alínea “e” da NHO 01 da Fundacentro )
DOSIMETRIA Invalidação das medições
• Se a calibração final variar + 1 dB
em relação à calibração prévia.
• Se a voltagem das baterias tiver
caído abaixo do valor mínimo.
O que é
Nível de Ação?
Agentes Químicos
Limite de Tolerância
Nível de Ação = LT
2
Agentes Físicos
Só para Ruído
Limite de Tolerância
Nível de Ação = LT
2
Qual é o Nível de Ação para
exposição de 8 horas a ruído
contínuo ?
80 dB(A)
Ruído
Limite de Tolerância = Dose
Nível de Ação = Dose = 100% = 50%
2 2
Nível de Ação
É um conceito estatístico
desenvolvido pelo NIOSH
Nível de Ação
Se o Nível de Ação foi excedido em um
dia típico, existe uma probabilidade
maior que 5% de que o Limite de
Exposição venha a ser excedido em
outros dias de trabalho.
Nível de Ação
Se o Nível de Ação foi respeitado em um
dia típico, existe uma probabilidade maior
que 95% de que o Limite de
Exposição venha a ser respeitado
nos outros dias de
trabalho.
- NÍVEL DE CONFIANÇA ESTATÍSTICO DE 95% -
Dia Típico
Dia em que as condições operacionais
e ambientais são consideradas
habituais e em torno de
médias históricas de observação.
Fatores de Fatores de Exposição AtípicaExposição Atípica
- Aumento do ritmo de trabalho
- Aumento ou queda de produção
- Paradas
- Emergências
- Obras civis
- Desligamento de sistemas de ventilação
A dosimetria deve ser
interrompida na hora do
almoço ou não?
Regime de turnos
O dosímetro permanece com o trabalhador, mesmo que
ele pare para almoçar.
(3 turnos de 8 horas)
1 hora de almoço
Se o almoço for descontado legalmente, a dosimetria deve
ser interrompida.
(8 horas de trabalho + 1 hora de refeição)
N.E.NÍVEL DE EXPOSIÇÃO
NENNÍVEL DE EXPOSIÇÃO
NORMATIZADO
NHO 01 - FUNDACENTRO
Ruído de diferentes níveis
• MTE - Dose máxima 100% ou 1
• MPS - Nível de Exposição Norma-
lizado (NEN) máximo 85 dB (A)
Limites de Tolerância
Ruído de diferentes níveis
Agora o seu LTCAT ou PPRA precisa
mencionar o NENNEN
Decreto no 4.882 de 18.11.03
O item 2.0.1 do Anexo 4
do Decreto n 3.048 de 1999
passa a vigorar com a seguinte
alteração:
Decreto no 4.882 de 18.11.03
2.0.1 ..............................
a) exposição a Níveis de Exposição
Normalizados (NEN) superiores a
85 dB(A).
Ruído de diferentes níveis
Para se obter o NEN precisamos
calcular o NENE
Ruído de diferentes níveis
NEN > 85 dB(A)NEN > 85 dB(A)
Ruído de diferentes níveis
• Dose diária: > 100% ou 1
• Nível: NEN > 85 dB(A)
NE - Nível de Exposição
Nível médio representativo da
exposição ocupacional diária
Item 4 da NHO 01 da Fundacentro
NEN - Nível de Exposição Normalizado
Nível de exposição, convertido para uma jornada padrão de 8 horas diárias, para fins de comparação com o limite de exposição.
Item 4 da NHO 01 da Fundacentro
Dosímetromede a Dose de Ruído
e
Você calcula o NEN
Ou melhor:Ou melhor: Alguns Alguns
dosímetros dosímetros medem o medem o
NENNEN
Dosímetros modernos Dosímetros modernos
mostram esse valor mostram esse valor
automaticamente, automaticamente,
independentemente independentemente
do tempo de avaliação. do tempo de avaliação.
NENNEN
NE - Nível de Exposição
NE = 10 x log 480 x D + 85 TE 100
Item 4.1 da NHO 01 da Fundacentro
Leq - Nível Equivalente
Leq = 85 +10 x log 480 x D_ TE 100
Conclusão
NE = Leq
NEN - Nível de ExposiçãoNormalizado
NEN = NE + 10 x log TE 480
Item 4.1 da NHO 01 da Fundacentro
TWA - Time WeightedAverage
TWA = Leq + 10 x log TE 480
TWA = 10 x log 480 x Dose + 85 TE 100
+ 10 x log TE 480
TWA - Time WeightedAverage
TWA = 85 + 10 x log Dose 100
TWA - Time WeightedAverage
Conclusão
NEN = TWA
Repetindo:
NE = Leq NEN =
TWA
Tanto faz medir Tanto faz medir
1 h, 4 h, 8 h ou 12 h: 1 h, 4 h, 8 h ou 12 h:
O NEN (TWA) O NEN (TWA)
será sempre ajustado será sempre ajustado
para um padrão de 8 h.para um padrão de 8 h.
Cuidadocom medições de duração
inferior ao período real de exposição
No cálculo do TWA...
O tempo que faltar para completar 8 horas
de leitura, será computado como exposição
abaixo do limite de exposição (Nula), diluindo o resultado.
Dosimetrias deverão obrigatoriamente cobrir toda a jornada de trabalho.
3 exemplos - Cálculo do NEN
Para uma mesma dose de 110%, obtida em
4 h, 8 h e 12 h.
Dosimetrias deverão obrigatoriamente cobrir toda a jornada de trabalho.
3 exemplos - Cálculo do NEN
DOSE 110% 110% 110%
Tempo 4 horas 8 horas 12 horas
NE 88,42 85,41 83,65
NEN 85,41 85,41 85,41
TWA 85,41 85,41 85,41
Leq 88,42 85,41 83,65
Dosimetrias deverão obrigatoriamente cobrir toda a jornada de trabalho.
3 exemplos - Cálculo do NEN
DOSE 110% 110% 110%
Tempo 4 horas 8 horas 12 horas
NE 88,42 85,41 83,65
NEN 85,41 85,41 85,41
TWA 85,41 85,41 85,41
Leq 88,42 85,41 83,65
Dosimetrias deverão obrigatoriamente cobrir toda a jornada de trabalho.
3 exemplos - Cálculo do NEN
DOSE 110% 110% 110%
Tempo 4 horas 8 horas 12 horas
NE 88,42 85,41 83,65
NEN 85,41 85,41 85,41
TWA 85,41 85,41 85,41
Leq 88,42 85,41 83,65
Comparando-se os resultados:
Tempo de exposição
Resultados obtidos
= 8 horas NE (Leq) = NEN (TWA)
< 8 horas NE (Leq) > NEN (TWA)
> 8 horas NE (Leq) < NEN (TWA)
Comparando-se os resultados:
Tempo de exposição
Resultados obtidos
= 8 horas TODOS SÃO IGUAIS
NE (Leq) = NEN (TWA) NE = NEN = LEQ = TWA
< 8 horas NE (Leq) > NEN (TWA)
> 8 horas NE (Leq) < NEN (TWA)
Dosimetrias deverão obrigatoriamente cobrir toda a jornada de trabalho.
3 exemplos - Cálculo do NEN
IGUAIS
DOSE 110% 110% 110%
Tempo 4 horas 8 horas 12 horas
NE 88,42 85,41 83,65
NEN 85,41 85,41 85,41
TWA 85,41 85,41 85,41
Leq 88,42 85,41 83,65
Conselho
Dosimetrias deverão obrigatoriamente cobrir toda a jornada de trabalho.
Dosimetrias deverão obrigatoriamente cobrir toda a jornada de trabalho.
Lembre-se:
Com 8 horas de avaliação
todos os valores de
NE, NEN, Leq e TWA
serão iguais porque
todos usam q = 3.
Dosimetrias deverão obrigatoriamente cobrir toda a jornada de trabalho.
ATENÇÃO:
O resultado do Lavg
será diferente.
Porque?
Dosimetrias deverão obrigatoriamente cobrir toda a jornada de trabalho.
ATENÇÃO:
Porque o Lavg usa q = 5.
Dosimetrias deverão obrigatoriamente cobrir toda a jornada de trabalho.
Instrução Normativa no 118
Art. 180
A exposição ocupacional a ruído dará ensejo à aposentadoria especial quando o NEN se situar acima de 85 dB (A)
aplicando:
Dosimetrias deverão obrigatoriamente cobrir toda a jornada de trabalho.
Instrução Normativa no 118
Art. 180.
a) Os limites de tolerância definidos no Quadro Anexo I
da NR-15 do MTE;
Dosimetrias deverão obrigatoriamente cobrir toda a jornada de trabalho.
Instrução Normativa no 118
Art. 180
b) as metodologias e os procedimentos definidos na NHO-01 da FUNDACENTRO, com as fórmulas ajustadas para
incremento de duplicidade da dose igual a cinco.
Dosimetrias deverão obrigatoriamente cobrir toda a jornada de trabalho.
O INSS deveria admitir:
Lavg
NEN com q=5
Como saber o meu nível médio ( Lavg ) quando o dosímetro só me
fornece Dose (%) ?
Cálculo do Nível Médio
L avg
80 + 16,61 log 0,16 x Dose %
T horas decimais
Calcular o Lavg do exemplo
anteriorDose = 400%
80 + 16,61 log 0,16 x Dose %
T horas decimais
Calcular o Lavg do exemplo
anteriorDose = 400%
80 + 16,61 log 0,16 x 400 %
T horas decimais
Calcular o Lavg do exemplo
anteriorDose = 400%
80 + 16,61 log 64 4
T horas decimais
Calcular o Lavg do exemplo
anteriorDose = 400%
80 + 16,61 log 64 4
8
Calcular o Lavg do exemplo
anterior
Dose = 400%
80 + 16,61 log 8 4
Calcular o Lavg do exemplo
anterior
Dose = 400%
80 + 16,61 x 0,903 4
Calcular o Lavg do exemplo
anterior
Dose = 400%
80 + 15,0003 4
Calcular o Lavg do exemplo
anterior
Dose = 400%
95,0003 4
Calcular o Lavg do exemplo
anterior
Dose = 400%
95,0003 = 95 dB(A) 4
Com um Medidor de NPS obtivemos:
Com um Medidor de NPS obtivemos:
• Nível médio de ruído
• Dose da exposição diária
• E o histograma?
Representação gráfica de uma distribuição de
freqüência em que as freqüências de classes são representadas pelas áreas de retângulos contíguos e
verticais, com as bases colineares e proporcionais aos intervalos das classes.
Histograma
Tempo
dB(A)
2 h 1 h 2 h 3 h
105
95
90
85
Histograma
Dosimetrias deverão obrigatoriamente cobrir toda a jornada de trabalho.
Então, o que
devemos usar?
Dosimetrias deverão obrigatoriamente cobrir toda a jornada de trabalho.
Deveremos usar:
ou
EPI / EPC
NR-06 NR-06
A eliminação ou neutralização A eliminação ou neutralização da insalubridade determinará da insalubridade determinará
a cessação do a cessação do pagamento do pagamento do
adicional respectivo. adicional respectivo.
NR 15 - NR 15 -
Item 15.4Item 15.4
A eliminação ou neutralização da insalubridade deverá ocorrer:
1. Com a adoção de medida de ordem geral que conserve o ambiente de trabalho dentro dos limites de tolerância;
A eliminação ou neutralização da insalubridade deverá ocorrer:
1. Com a adoção de medida de ordem geral que conserve o ambiente de trabalho dentro dos limites de tolerância;
2. Com a utilização de equipamentos de proteção individual.
RUÍDO DE IMPACTO
Ruído que apresenta picos de
energia acústica de duração
inferior a 1 s, a intervalos
superiores a 1 s.
IDEAL: Circuito linear e resposta para impacto
OPCIONAL:
Circuito de resposta rápida (FAST)
e circuito de compensação “C”
LIMITE DE TOLERÂNCIA:
RISCO GRAVE E IMINENTE:
Fundacentro
Novo método “fácil” para identificar se um ruído
é de impacto
Número de impactos
Quando o número de impactos ou de impulsos diário exceder a 10.000, o ruído
deverá ser considerado como contínuo ou intermitente.
CALORCALOR
CalorCalor
Dúvidas
de alguns
profissionais
CalorCalor
• Qual é o tempo correto
de estabilização de
termômetros?
CalorCalor
• Devemos avaliar calor
por quanto tempo?
CalorCalor
• Qual período do dia
devemos avaliar calor ?
CalorCalor
• Os termômetros devem
ser de mercúrio?
CalorCalor
• O globo de 2 polegadas
pode ser utilizado?
CalorCalor
• Qual é a diferença entre
a TG obtida com um
termômetro de
2 e de 6 polegadas?
CalorCalor
• Qual é o outro índice
de avaliação de calor
da NR 15, sem ser o
IBUTG?
CalorCalor
• O tipo de roupa
influencia?
Calor MTEA caracterização da insalubridade
por calor deve ser restrita aos
ambientes de trabalho com
fontes artificiais de calor e não
devido à exposição ao calor
proveniente do sol.
Portaria MTPS no 491, de 10.09.65
CalorMTE
Considera o trabalho
exercido em ambientes
externos com carga solar.
CalorMPS
Não considera o trabalho
exercido em ambientes
externos com carga solar.
INSSCalor
Operações em locais com
temperatura excessivamente
alta em relação ao meio
ambiente local e proveniente
de fonte não natural, acima dos
LT legalmente estabelecidos.
INSSCalor
Operações em locais com
temperatura excessivamente
alta em relação ao meio
ambiente local e proveniente
de fonte não natural, acima dos
LT legalmente estabelecidos.
Segundo o Ministério do Trabalho e Emprego, os
termômetros precisam ser de mercúrio.
CERTO?
NR 15 - Anexo no 3
Item 2
Os aparelhos que devem ser utilizados nessa avaliação são:
• termômetro de bulbo úmido natural
• termômetro de globo
• termômetro de mercúrio comum.
Especificação mínima dos
termômetros
Item 5.2.1.1 da NHO 06
Termômetro de globo
Termômetro com escala mínima de + 10º C a + 120º C, com subdivisões
de 0,2º C.
Termômetro de bulbo úmido natural
Termômetro com escala mínima de + 10º C a + 50º C, com subdivisões
de 0,2º C.
Termômetro de bulbo seco
Termômetro com escala mínima de + 10º C a + 100º C, com subdivisões
de 0,2º C.
Termômetros Termômetros
Qual a maior temperatura Qual a maior temperatura de operação de de operação de
termômetros?termômetros?
Termômetros digitaisTermômetros digitais
6565oo C C
Termômetros de mercúrioTermômetros de mercúrio
150150oo C C
Em áreas muito quentes, os recipientes plásticos dos termômetros de bulbo úmido
podem se danificar.
Dependendo do tipo de atividade executada pode ser
necessária a utilização de termômetros de mercúrio.
CalorCalorA avaliação da exposição ao calor em ambientes externos com carga solar
deve ser realizada, preferencialmente, através de conjunto convencional de
termômetros de mercúrio, porém obrigatoriamente através do uso, no
mínimo, do termômetro de bulbo seco de mercúrio comum.
As medições de calor devem ser
feitas à que altura?
NR 15 - Anexo no 3
Item 3
As medições devem ser efetuadas no local onde permanece o
trabalhador, à altura da região do corpo mais atingida.
E quando não for possível
determinar a altura
do corpo mais atingida?
Yaglow e Mainard
Quando não for possível
determinar a altura do corpo
mais atingida, os termômetros
devem ser colocados
à 1,20 m do solo.
Qual é o tempo mínimo de
estabilização dos termômetros?
Estabilização
Tempo mínimo:
25 minutos
Item 5.3.3 da NHO - 06
Estabilização
Termômetros digitaisTermômetros digitais
A estabilização dos termômetros A estabilização dos termômetros deve ser realizada com o deve ser realizada com o
equipamento desligado. equipamento desligado.
(para evitar o desgaste desnecessário da bateria)(para evitar o desgaste desnecessário da bateria)
Termômetros
Qual a periodicidade
da calibração?
Os termômetros dos conjuntos convencionais
devem estar inseridos em um programa de calibração
periódica.
Item 5.3.1.”a” da NHO 06
Os termômetros dos equipamentos eletrônicos
devem ser calibrados de acordo com as
instruções do fabricante.
Item 5.3.1.”b” da NHO 06
É um processo de conhecimento da
exposição que se inicia com uma adequada
abordagem do ambiente.
A avaliação da exposição ao calor deve ser feita através da análise da exposição de cada trabalhador, cobrindo-
se todo o seu ciclo de trabalho.
Deve ser medido o tempo de permanência do trabalhador
em cada situação térmica que compõem o ciclo de trabalho.
Esse tempo é determinado através da média
aritmética de no mínimo três cronometragens.
1o) Deve ser determinado
o IBUTG para cada
2o) Deve ser determinado
as Taxas de Metabolismo
de todas as
Tendo:Tendo:
IBUTG de todas as IBUTG de todas as
situações térmicassituações térmicas
ee
METABOLISMO de todas METABOLISMO de todas
as atividades físicas as atividades físicas
exercidas pelo trabalhador...exercidas pelo trabalhador...
Determinaremos
IBUTG e M
dentro de um período de 60 minutos
As medições devem ser realizadas no período de 60 minutos mais desfavorável da jornada de
trabalho
Determinar
IBUTG e M
representativos da real exposição do trabalhador
IBUTG = IBUTG1 x t1 + IBUTG2 x t2 + ... + IBUTGn x tn
60
M = M1 x t1 + M2 x t2 + M3 xt3 + ....... + Mn x tn
60
A soma dos tempos, em minutos, em que se permanece no local de trabalho (Tt) + a soma
dos tempos, em minutos, em que se permanece no
local de descanso (Td) devem ser igual a 60 minutos
corridos e devem ser tomados no período mais
desfavorável do ciclo de trabalho.
NR 15Anexo no 3 Quadro no 2, Item 2
As medições devem ser realizadas no período de 60
minutos mais desfavorável da jornada de trabalho.
Como determinar esse período?
NHO 06
situação térmica e atividade física
Período mais desfavorável
Situação térmica + elevada
e
Atividade física + intensa
Nova NHO 06
Não se destina a Não se destina a caracterização de caracterização de conforto térmicoconforto térmico
NOVA NHO 06
Permite a utilização de equipamento eletrônico para
determinação do IBUTG
NOVA NHO 06Como acessório
para a montagem e posicionamento dos
termômetros deve ser utilizado um tripé
pintado em preto fosco.Item 5.2.3 alínea “a”
NOVA NHO 06Como acessório
para a montagem e posicionamento dos
termômetros deve ser utilizado um tripé
pintado em preto foscopintado em preto fosco.Item 5.2.3 alínea “a”
NOVA NHO 06Se necessário, para permitir a leitura à distância, utilizar
avaliação remota, por meio do uso de
cabo de extensão.Item 5.3.1 alínea “c”
NOVA NHO 06
Não permite o uso Não permite o uso
de termômetro de termômetro
com globo de com globo de
2 polegadas 2 polegadas
Globo de 2 polegadas
Para um globo de diâmetro menor, a influência do calor
radiante será menor.
O IBUTG pode ser subestimado.
Heat Stress - Technical Review
Bjarne W. Olesen (PHD) Dinamarca
Globo de 2 polegadas
IBUTG subestimado em quanto?
Em caso de
Calor radiante alto e
Velocidade do ar alta...
A diferença pode ultrapassar 8º C
na leitura da TG.
(a menor)
Bjarne W. Olesen (PHD) Dinamarca
A leitura da TG influencia o IBUTG
com quantos %?
IBUTG = 0,7 tbn + 0,3 tg
IBUTGIBUTG
IBUTG = 0,7 tbn + 0,1 tbs + 0,2 tg
IBUTG = 0,7 tbn + 0,3 tg
IBUTGIBUTG
IBUTG = 0,7 tbn + 0,1 tbs + 0,2 tg
TG 30 ou 20 %
TG 30 ou 20 %
Erro no IBUTG:
de 1,6 a 2,4
Bjarne W. Olesen (PHD) Dinamarca
Alerta
Se o resultado da avaliação de calor ficar próximo do LT e
houver alto calor radiante e alta velocidade do ar, a leitura deve ser refeita com conjunto convencional de termômetros.
Mario Fantazzini e Anis Saliba Filho
Após a estabilização
você faz quantas leituras?
Após a estabilização
de 25 minutos, na situação
térmica que está sendo
avaliada, iniciar as leituras
e repetí-las a cada
minuto.
NHO 06
Deverão ser feitas no mínimo 3
leituras, ou tantas quantas forem
necessárias, até que a variação
entre elas esteja dentro de
um intervalo de + 0,2o C.
Os valores corresponderão
à média das leituras.
Como obter leituras de temperatura quando o
tempo de exposição for inferior ao tempo
de estabilização?
NHO 06 - Item 5.3.3
As condições térmicas de curta duração, inferiores ao tempo de estabilização, poderão ser avaliadas
por meio de simulação.
Forno cuja porta fica aberta apenas
5 minutos a cada hora
Maçarico acionado apenas 10
minutos por hora
Manter a porta do forno aberta e o maçarico
acionado por 30 minutos
NHO 06Nas situações em que a simulação não for viável
por motivos de ordem operacional, a avaliação
da exposição ocupacional ao calor fica prejudicada.
Item 5.3.3 - Medições
FRIOCLT - Cap V - Título II - NR 15 - Anexo no 9
As atividades ou operações executadas no interior de câmaras frigoríficas ou em locais
que apresentem condições similares, que exponham os trabalhadores ao frio, sem a proteção adequada, serão consideradas insalubres em decorrência de laudo de inspeção
realizada no local de trabalho.
FRIOOs Limites de Tolerância
O que não está na NR 15
O que diz a ACGIH
O que diz a CLT
CLT - Seção VII do Título III
Artigo 253Artigo 253Para os empregados que trabalham no interior
de câmaras frigoríficas e para os que movimentam mercadorias do ambiente quente ou normal para o frio e vice-versa, depois de
uma hora e quarenta minutos de trabalho contínuo, será assegurado um período de vinte minutos de repouso, computado esse
intervalo como de trabalho efetivo.
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