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UMC – Universidade Mogi das Cruzes Profª Aline Ribeiro Reprodução não autorizada – 2º sem. 2015
𝑝𝑎𝑟𝑎 𝐷 = 2 𝑐𝑚 𝑒 𝑋 = 50, 𝑡𝑒𝑚𝑜𝑠:
𝑅
𝑋= 𝐷 →
𝑅
50= 2 → 𝑅 = 100 𝑐𝑚 ∴ 𝑅 = 1 𝑚
cada intervalo de marcação entre
números consecutivos equivale a
1 m
1 m 1 m
Curso: Engenharia
Disciplina: Desenho Técnico
Prof.ª Me. Aline Ribeiro
DESENHOS EM ESCALA E FOLHAS DE DESENHO
1. ESCALÍMETRO
O escalímetro é um instrumento que possui seis réguas agrupadas com diferentes escalas que auxiliam na
concepção de desenhos em escala de ampliação ou redução.
1.1. Utilização do Escalímetro – Escalas de Redução
As relações entre os valores da régua e a escala pretendida para o desenho são dadas de forma direta.
ESCALA 1:100
𝑝𝑎𝑟𝑎 𝐷 = 1 𝑐𝑚 𝑒 𝑋 = 100, 𝑡𝑒𝑚𝑜𝑠:
𝑅
𝑋= 𝐷 →
𝑅
100= 1 → 𝑅 = 100 𝑐𝑚 ∴ 𝑅 = 1 𝑚
cada intervalo de marcação entre
números consecutivos equivale a
1 m
1 m 1 m 1 m
ESCALA 1:50
Desenhos em escala e folhas de desenho 2
UMC – Universidade Mogi das Cruzes Prof.ª Aline Ribeiro Reprodução não autorizada – 2º sem. 2015
cada intervalo de marcação entre
números consecutivos equivale a 10 m
10m 10m 10m
ESCALA 1:1000
1000
MULTIPLICAMOS OS VALORES POR 10
ESCALA 1:5
cada intervalo de marcação entre
números consecutivos equivale a 0,1
m = 10 cm
0,1 m 0,1 m
DIVIDIMOS OS VALORES POR 10
500
cada intervalo de marcação entre
números consecutivos equivale a
10 m
0,1 m
MULTIPLICAMOS OS VALORES POR 10
0,1 m
ESCALA 1:500
1.2. Utilização do Escalímetro – Escalas de Redução – Valores múltiplos de 10
Para se obter as relações entre os valores da régua e a escala pretendida para o desenho é necessário
que os valores sejam multiplicados ou divididos por números múltiplos de 10.
EXEMPLO 1 – A PARTIR DA ESCALA DE 100
EXEMPLO 2 – A PARTIR DA ESCALA DE 50
cada intervalo de marcação entre
números consecutivos equivale a
0,1 m = 10 cm
DIVIDIMOS OS VALORES POR 10
ESCALA 1:10
0,1m 0,1m 0,1m
Desenhos em escala e folhas de desenho 3
UMC – Universidade Mogi das Cruzes Prof.ª Aline Ribeiro Reprodução não autorizada – 2º sem. 2015
ESCALA 1:1
𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑅 = 3 𝑐𝑚 𝑒 𝑋 = 5, 𝑡𝑒𝑚𝑜𝑠:
𝑋 ∗ 𝑅 = 𝐷 → 5 ∗ 3 = 𝐷 → 𝐷 = 15 𝑐𝑚
cada intervalo de marcação entre
números consecutivos equivale a
10 mm = 1 cm, desse modo lemos
direto no escalímetro que o objeto
tem 3cm
UTILIZAMOS A ESCALA 20
ESCALA 5:1
1.3. Utilização do Escalímetro – Escalas de Ampliação
Como não há uma relação direta no escalímetro, assim como há para as escalas de redução, é
necessário estabelecer uma relação de proporção como mostra a dedução do exemplo a seguir:
EXEMPLO 1 – DEDUÇÃO ESCALA 5:1
. Em um desenho de escala 5:1, um segmento de reta de 1 unidade representa um objeto 5 vezes menor, ou
seja, o tamanho do objeto é igual a 1 5⁄ do tamanho de sua representação. Então, proporcionalmente, o
tamanho do objeto é 0,2 vezes o tamanho do desenho
. Desse modo, para utilizarmos o escalímetro devemos tomar como base a proporção de 0,2 que pode ser
interpretada como um múltiplo de 20
ESC. 5 : 1
TAMANHO DO DESENHO
TAMANHO DO OBJETO
Um dos lados de um objeto tem tamanho real igual a 3 cm, sendo
assim, na escala 1:1 a medida desse lado permanece igual a 3 cm.
Quando queremos desenhá-lo em uma escala 5:1 significa que
queremos que o desenho tenha medidas 5 vezes maiores que as
medidas reais do objeto. Logo:
Desenhos em escala e folhas de desenho 4
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ESCALA 1:1
EXEMPLO 2 – DEDUÇÃO ESCALA 2:1
. Em um desenho de escala 2:1, um segmento de reta de 1 unidade representa um objeto 2 vezes menor, ou
seja, o tamanho do objeto é igual a 1 2⁄ do tamanho de sua representação. Então, proporcionalmente, o
tamanho do objeto é 0,5 vez o tamanho do desenho
. Desse modo, para utilizarmos o escalímetro devemos tomar como base a proporção de 0,5 que pode ser
interpretada como um múltiplo de 50
𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑅 = 3 𝑐𝑚 𝑒 𝑋 = 2, 𝑡𝑒𝑚𝑜𝑠:
𝑋 ∗ 𝑅 = 𝐷 → 5 ∗ 2 = 𝐷 → 𝐷 = 10 𝑐𝑚
ESCALA 2:1
cada intervalo de marcação entre
números consecutivos equivale a
10 mm = 1 cm, desse modo lemos
direto no escalímetro que o objeto
tem 3cm
UTILIZAMOS A ESCALA 50
Um dos lados de um objeto tem tamanho real igual a 3 cm, sendo
assim, na escala 1:1 a medida desse lado permanece igual a 3 cm.
Quando queremos desenhá-lo em uma escala 2:1 significa que
queremos que o desenho tenha medidas 2 vezes maiores que as
medidas reais do objeto. Logo:
Desenhos em escala e folhas de desenho 5
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2. NBR 10068/1987 – FOLHA DE DESENHO – LEIAUTE E DIMENSÕES
FORMATOS DA SÉRIE “A”
. Principal formato de folha utilizada no desenho técnico
. O formato básico da série “A” parte de um retângulo de área igual a 1m² e lados medindo 841mm x 1189mm
→ formato A0
. As demais folhas da série “A” são derivadas do formato A0
MARGENS
. As margens da folha definem o espaço de desenho
. A margem esquerda deve ser maior para permitir furações para arquivamento
Desenhos em escala e folhas de desenho 6
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EXEMPLOS
2.1. ORGANIZAÇÃO DA FOLHA
MARCAS DE CENTRO
. Utilizadas para facilitar o posicionamento dos desenhos
na folha a partir do centro
SISTEMA DE REFERÊNCIA POR MALHA
. Utilizadas para facilitar o posicionamento dos desenhos
na folha a partir de uma malha
Desenhos em escala e folhas de desenho 7
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3. NBR 10582/1988 – APRESENTAÇÃO DA FOLHA PARA DESENHO TÉCNICO
LEGENDA
. Deve estar localizada na parte inferior direita da folha
. Contém informações para identificação do desenho
ESPAÇO PARA TEXTO E OUTRAS INFORMAÇÕES
. Deve estar localizado junto à legenda na parte direita da folha ou na parte inferior da folha
4. NBR 13142/1999 – DESENHO TÉCNICO – DOBRAMENTO DE CÓPIA
O dobramento das folhas resulta nas dimensões de uma folha a4
Desenhos em escala e folhas de desenho 8
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5. ATIVIDADE PRÁTICA
5.1. Preparação da folha A3
MARGENS
LEGENDA
Desenhos em escala e folhas de desenho 9
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SÍMBOLO 1º DIEDRO - NBR 10067/1995 – PRINCÍPIOS GERAIS DE REPRESENTAÇÃO EM DESENHO
TÉCNICO
5.2. Vistas Ortográficas
Desenhar as vistas ortográficas da peça a seguir considerando as informações do esboço desenvolvido
na aula anterior
ESBOÇO
Desenhos em escala e folhas de desenho 10
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PROCEDIMENTOS
1. A partir do esboço calcular o quanto de espaço do papel será necessário para o desenho
2. Construir margens e legenda na folha A3 e determinar as marcas de centro
3. Marcar o centro da área de desenho para servir como referência para as retas paralelas de construção
Desenhos em escala e folhas de desenho 11
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4. Iniciar traçando os eixos de simetria da vista superior
5. Traçar as linhas de construção a partir de paralelas aos eixos considerando as distâncias fornecidas nos
desenhos da perspectiva da peça e do rascunho das vistas
Desenhos em escala e folhas de desenho 12
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6. Marcar com linhas contínuas largas o contorno externo da vista superior da peça
7. Repetir os procedimentos 5 e 6 para desenhar o furo passante central a peça
Desenhos em escala e folhas de desenho 13
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8. Seguir com os mesmos procedimentos de traçado de linhas de construção a partir de paralelas de retas já
desenhadas para desenvolver as outras vistas. Atentar para o fato de que o espaçamento entre as vistas
deve comportar também as cotas e textos
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Desenhos em escala e folhas de desenho 15
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9. Utilizar também linhas de construção para determinar a posição dos textos e das cotas
Desenhos em escala e folhas de desenho 16
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6. REFERÊNCIAS
Normas
NBR 10068/1987 – Folha de desenho – Leiaute e dimensões
NBR 10582/1988 – Apresentação da folha para desenho técnico
NBR 13142/1999 – Desenho técnico – dobramento de cópia
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