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7/25/2019 Customizao Em Massa Prototipagem e Elaborao de Prottipo Em Pequena Escala
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CUSTOMIZAO EM MASSA: PROTOTIPAGEM E ELABORAO DE PROTTIPO
EM PEQUENA ESCALA
MASS CUSTOMIZATION:PROTOTYPING AND DEVELOPMENT OF SMALL-SCALE
PROTOTYPE
Pedro Retz de Oliveira1; Erclia Hitomi Hirota2
Resum
Esteartigo apresenta resultados de um projeto de pesquisa, desenvolvido no mito do Programa
PRO!"#"$Pq, queojetivouanalisar a produ%&o e as contriui%'es de prot(tipos )sicosem
escalacomo )erramentas de apoio * tomada de decis'es no desenvolvimento colaorativo de
projetos integrados de +aita%'es de interesse social H!-./ Prot(tipos s&o modelos elaorados
para simular a apar0ncia, a )uncionalidade e o comportamento de um projeto ou produto em
desenvolvimento/ O mtodo de pesquisa consistiu em um estudo de caso realizado junto * equipe
de projetistas que desenvolve uma proposta de H!- com conceitos de customiza%&o em massa e
m3ima e)ici0ncia energtica, com uso de tecnologia 4ood)rame/O pesquisador !" atuou como
memro da equipe, au3iliando na produ%&o do prot(tipo )sico em escala/ Os dados coletados
consistem de oserva%'es como pesquisador participante e avalia%'es otidas por meio de
entrevistas/ Os resultados indicaram contriui%'es importantes dessa modalidade de prot(tipo
para a resolu%&o de prolemas do processo de produ%&o integradaao desenvolvimento do produto/
P!"!#$!s-%&!#e: prot(tipo , 4ood)rame , +aita%&o de interesse social H!-/
1Estudante da 56 srie do curso de 7rquitetura e 8ranismo da 8niversidade Estadual de 9ondrina, olsista do programaPRO!"#"$Pq no perodo de agosto de 2:1 a jul+o de 2:15/
2Orientadora, doutora em Engen+aria "ivil, docente do
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A's($!%(
=+is article presents results o) a researc+ project developed 4it+in t+e PRO!" # "$Pq Program,
4+ic+ aimed to anal>ze t+e production and t+e contriutions o) p+>sical protot>pes in scale and
support decision?ma@ing in collaorative development o) lo4?income +ousing integrated
projects/ Protot>pes are constructed to simulate t+e appearance, )unctionalit> and e+avior o) a
project or product development models/ =+e researc+ met+od consisted o) a case stud> conducted
> t+e design team t+at develops a proposal )or 9!H 4it+ concepts o) mass customization and
ma3imum energ> e))icienc>, using 4ood)rame tec+nolog>/ =+e researc+er acted as a team
memer, assisting in t+e production o) t+e p+>sical protot>pe/ =+e collected data consist o)
oservations as a participant researc+er and assessments otained t+roug+ intervie4s/ =+e results
s+o4ed important contriutions o) t+is @ind o) protot>pe )or troules+ooting production process
integrated 4it+ product development/
)e*-+$,s:protot>pe, 4ood)rame, lo4?income +ousing
I($,u./
"om as idias da produ%&o em massa sendo aplicadas na produ%&o de +aita%'es, principalmente
+aita%'es de ai3o custo no Arasil, os loteamentos s&o entregues com uma srie de lotes,
projetos e edi)cios padronizados, todos com as mesmas caractersticas e apar0ncia/ $o entanto, a
nossa sociedade vem passando por diversas mudan%as s(cio?demogr)icas, como modi)ica%'es
na estrutura e arranjos )amiliares e possiilidade de traal+o em casa/ "om isso novas )un%'es e
atividades surgem no amiente domstico, e3igindo )le3iilidade e customiza%&o deste amiente/
8ma resid0ncia com qualidade deveria ser capaz de suprir as necessidades especi)icas do
morador e comportar di)erentes grupos )amiliares, aumentando o valor do produto sem aumentar
o custo e o prazo de entrega, principalmente no caso das +aita%'es de interesse social H!-./
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7 customiza%&o em massa uma estratgia que vem sendo adotada por empresas de diversos
setores para competir no mercado/ O Bap&o )oi um dos pioneiros na utiliza%&o da customiza%&o
em massa no setor residencial/O mercado japon0s comportaempresas )aricantes de casas pr?
)aricadas, que s&o vendidas em larga escala/ Essas casas seguem parametrosC s&o
customizveis apesar de serem produzidas em srie pode?se personalizar a cor, te3tura das
paredes, la>?out, )ormato do tel+ado, altura da an+eira, dos degraus, entre outros tens.,
)ornecem m3ima e)ici0ncia energtica e atendem a princpios de redu%&o de gera%&o de resduos
de constru%&o $OD8"H!, 2::./
7 rede internacional de pesquisa denominada ero Energ> Fass "ustom Homes
EF"H $et4or@., coordenada pelo pro)essor e arquiteto japon0s Fasa $oguc+i, atualmente
na 8niversidade de Felourne, 7ustrlia, reGne pesquisadores e empresas de di)erentes pases
dedicados a desenvolver e disseminar propostas de +aita%'es com o conceito de customiza%&o
em massa e com a m3ima e)ici0ncia energtica/ Os grupos de pesquisa Derenciamento e
Economia da "onstru%&o da 8RD- e Dest&o de Projetos !ntegrados da 8E9 )azem parte dessa
rede, compondo o nGcleo EF"H Arasil, com a proposta de desenvolvimento de modelos de
H!-, diante do conte3to de alta demanda nesse segmento do mercado/
O projeto de pesquisa, cujos resultados s&o apresentados neste artigo, )oi desenvolvido no grupo
Dest&o de Projetos !ntegrados da 8E9, como parte das atividades de elaora%&o de proposta de
H!- EF"H Arasil/ O ojetivo geral desta pesquisa desenvolver diretrizes, mtodos e
)erramentas de apoio * gest&o do processo colaorativo de projeto integrado de +aita%'es de
interesse social que incorporem caractersticas de e)ici0ncia energtica e de customiza%&o em
massa, visando agregar mais valor * +aita%&o de interesse social/7 equipe responsvel por essa
proposta composta por pesquisadores arquitetos e engen+eiros civis e3perientes e mestrandos
recm?graduados em 7rquitetura e 8ranismo e em Engen+aria "ivil., acad0micos dos cursos de
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7rquitetura e 8ranismo e de Engen+aria "ivil, e pro)issionais de empresas parceiras empresa
detentora da tecnologia adotada no projeto, empresa )ornecedora de componentes para esta
tecnologia, empresa construtora atuante no segmento de H!-, compan+ia de +aita%&o local./
O ojetivo da pesquisa realizada pelos autores deste artigo )oi analisar a produ%&o e as
contriui%'es de prot(tipos )sicosem escala como )erramentas de apoio * tomada de decis'es no
desenvolvimento colaorativo de projetos integrados de +aita%'es de interesse social H!-./
Fu,!me(!./ (e0$1%!
$a literatura internacional, o processo de design de produto tem so)rido nos Gltimos dez anos
uma mudan%a conceitual e organizacionalC de uma atividade individual e pouco organizada a uma
atividade sistemtica realizada por uma equipe multidisciplinar I9E!$-F7$$, 2::J./ Essa
mudan%a de paradigma no desenvolvimento de produto correntemente denominada de design
integrado/
7 colaora%&o, por outro lado, tem sido apontada, em pesquisas cient)icas preocupadas com a
gest&o do design e empresas proeminentes do ramo, como um meio de promover o
desenvolvimento de processos integrados de design de produtos K79IE$A8RD, 2:::., no
qual a comple3idade e itera%&o das di)erentes disciplinas tornam )undamental o
comprometimento de projetistas e demais pro)issionais envolvidos/ Essencialmente, a
colaora%&o )omenta o comprometimento entre empresas e#ou pro)issionais envolvidos, unindo?
os em torno da constru%&o de um ojeto ou ojetivo em comum/ 7 comple3idade e a incerteza
dos prolemas de design )azem com que a colaora%&o seja um aspecto importante da concep%&o
dos projetos I9E!$-F7$$, 2::J./
Para que +aja colaora%&o no processo de projeto de edi)ica%'es, necessrio o uso de
mecanismos de comunica%&o e)icazes, devido ao grande nGmero de pro)issionais envolvidos em
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uma variedade de disciplinas/ $este projeto de pesquisa )oi analisada a contriui%&o de modelos
)sicos em escala reduzida para apoiar decis'es relacionadas ao projeto de +aita%'es de interesse
social H!-. e3ecutadas com painis pr?)aricados em tecnologia 4ood)rame/ -egundo 7zuma e
!mai 1LLL., modelos )sicos em escala comunicam e permitem analisar aspectos tteis e )sicos
n&o perceidos em desen+os, anal(gicos ou digitais/
$o caso do projeto de H!- que vem sendo desenvolvido pelo grupo de pesquisa ao qual se
vincula este traal+o, o processo de projeto deve contemplar ainda, alm dos aspectos de
colaora%&o, a integra%&o de requisitos espec)icosC inova%&o, e)ici0ncia energtica e
customiza%&o em massa/
M"ustomiza%&o em massa "F. diz respeito * +ailidade de )aricar, rapidamente, uma
diversidade de produtos customizados, em grande escala, e a custos comparveis * produ%&o em
massa/N =8 et al, 2::5, p/12./
7 customiza%&o de produtos uma estratgia de competitividade cada vez mais utilizada pelas
empresas e at recentemente era um processo de custos muito elevados para os produtos em
geral, porm, com o desenvolvimento tecnol(gico e ado%&o de novas )ormas de se pensar a
produ%&o, tem se mostrado possvel para diversos produtos -!9KE!R7 et al, 2::1./
"ustomizar produzir algo que siga os desejos e gostos pessoais de um consumidor espec)ico/
"ustomiza%&o em massa se pauta em o)erecer grande variedade de op%'es e a possiilidade de
personaliza%&o, em escala de produ%&o em massa, e alm disso, produzir um produto de
qualidade superior, com maior satis)a%&o do consumidor e custos equivalentes ao da produ%&o em
massa/
7 customiza%&o em massa tem o papel de unir a Mvariedade de op'es padronizadasN com a
Mcustomiza%&oN, ou seja, proporcionar que o usurio possa escol+er os Mpadr'esN que mais l+e
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agradame adequar a edi)ica%&o con)orme suas necessidades individuais/ uando se )ala em
+aita%&o de ai3o custo, se pensa em padroniza%&o, onde todas as unidades t0m a mesma
apar0ncia interna e e3terna, dei3ando de lado qualquer tra%o de identidade, ao morador sorteado
uma unidade dentre muitas, por que n&o importa a identidade, os gostos e necessidades do
usurio, todas s&o iguais/ Fas quando utilizamos essa mesma ideia de padroniza%&o, n&o mais
aplicada * unidade +aitacional como um todo, mas sudividindo?a em componentes
revestimentos, acaamentos, estrutua, coertura, cQmodos e3tra, )ac+ada etc/. possvel
o)erecer uma srie de op%'es de componentes padronizados onde o cliente ou usurio pode optar
por uma ou por outra con)igura%&o/
7 comina%&o de todos os componentes, escol+idos pelo usurio, resulta no produto )inal, a
edi)ica%&o que mel+or atende * aquele usurio espec)ico/ 7 padroniza%&o tem a inte%&o de
reduzir custo e tempo de produ%&o, tornando possvel a aplica%&o desse dessa prtica de
customiza%&o em escala de produ%&o em massa/ Para atingir uma escala de produ%&o em massa
necessrio utilizar mtodos de constru%&o industrializados, onde seja possvel )azer o controle de
qualidade do produto, reduzindo consideravelmente a ocorr0ncia de perdas e erros em um
canteiro de oras/ O uso de tecnologia de in)orma%&o e )erramentas gerenciais modernas
possiilitam que o custo dessa edi)ica%&o customizada seja equivalente e eventualmente menor ao
de uma edi)ica%&o padronizada produzida em massa/
"om a evolu%&o da in)ormtica e o surgimento de novos so)t4ares que proporcionam )erramentas
antes n&o con+ecidas, que n&o se restringem mais somente em proporcionar os desen+os de
representa%'es e apresenta%'es em 2
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"om esse novo cenrio passa a ser possvel resolver quest'es como projeto, constru%'es e
prolemas operacionais utilizando?se de simula%&o computacional/ 7 -imula%&o nos permite
avaliar e propor alternativas de maneira mais rpida, en3ergar aspectos que n&o s&o )acilmente
identi)icveis com os modos convencionais/ 7o invs de muitos produtos di)erentes, tem?se
sempre o mesmo produto, representado em vrios nveis de detal+e e con)igura%'es/ 8m modelo
virtual sempre pode ser incrementado, adicionado uma nova in)orma%&o ou elemento/
Fas a utiliza%&o de prototipagem virtual no Arasil pequena quando comparada ao mtodo
convencional dos so)t4ares "7< que utilizado como )erramenta de desen+o na maioria dos
escrit(rios de arquitetura e engen+aria/
Prot(tipos s&o modelos elaorados para simular a apar0ncia/ a )uncionalidade e o comportamento
de um projeto ou produto em desenvolvimento/ 8m prot(tipo uma representa%&o do modelo
real, com a qual o usurio ou o projetista podem interagir e propor mudan%as e mel+orias/
7 palavra derivada do grego, protot>pon, que signi)ica a primeira )orma/ Os prot(tipos podem
ser separados em )sicos e virtuais, segundo Drimm DR!FF et al, 2::. os prot(tipos )sicos
seriam ojetos palpveis que nos permitiriam analisar quest'es como ergonomia, estailidade,
comportamento estrutural, enquanto para 8lric+89R!"H et al, 2:::. os prot(tipos analticos
representam o produto de maneira intangvel/
M2(,
7 pesquisa se caracteriza como um estudo de caso, desenvolvido durante a elaora%&o do projeto
de +aita%&o de interesse social, no mito do projeto EF"H Arasil, em que )oi adotado o
mtodo construtivo ood rame, o qual )avorece a "F/ 8m prot(tipo em escala 1 C 2: )oi
construdo para que se pudesse analisar e oter detal+es sore os detal+es construtivos para
tomada de decis'es no processo de projeto/
S
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igura 1/: ?
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7s impress'es e avalia%'es sore a utilidade e restri%'es do prot(tipo no processo de projeto
)oram otidas por meio de oserva%'es como pesquisador participante/
Resultados e discusses
7 primeira idia para a elaora%&o do prot(tipo era montar a estrutura da mesma )orma que o
modelo em escala real, com montantes verticais e +orizontais, utilizando?se de cola para )i3ar
cada pe%a em seu devido lugar/ Fas isso seria muito traal+oso e com grandes c+ances de erro/
Ent&o a estrutura de cada parede e de cada gua do tel+ado )oi MesculpidaN com uma )resadora
router "$", utilizando uma roca de Jmm, em uma placa de acrlico de espessura 2mm, a que
mais se apro3ima do taman+o dos montantes na escala do prot(tipo/
7ssim, para representar a estrutura com espa%o entre montantes a roca )oi regulada para
transpassar a placa de acrlico, e)etuando um corte no )ormato do v&o necessrio/ Onde ocorrem
encontros de elementos estruturais montantes. verticais e +orizontais, a roca )oi programada
para n&o transpassar a placa, criando um )riso, tornando possvel identi)icar os elementos que
comp'em a estrutura da parede ou tel+ado/ Fesmo assim alguns elementos do projeto ainda
tiveram que ser cortados individualmente utilizando a mesma )resadora router "$". e )i3ados
no lugar com cola/ igura 5.
"om o modelo tridimensional pronto, as paredes )oram isoladas uma a uma e despidas de
qualquer revestimento, para que toda a estrutura )icasse aparente/ Em seguida )oram e3portados
arquivos
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Para e3empli)icar o )ec+amento e o preenc+imento isolante, uma parede )oi revestida com )inas
camadas que representam os materias que compoem a paredeC do lado interno uma placa de O-A
seguida de uma placa de gesso acartonado, no interior da parede l& de PE= como isolante trmico
e o )ec+amento e3terno composto por uma placa de O-A recoerta por uma pelcula protetora de
umidade e por )im revestida com placa cimentcia/ Esta disposi%&o dos elementos da parede no
prot(tipo )oi )eita de modo que as camadas e3ternas sejam recuadas em rela%&o *s camadas
sujacentes, permitindo visualizar gradualmente a composi%&o da parede igura ./
7mos os modelos, tanto o virtual quanto o )sico, tem um papel importante dentro da elaora%&o
do projeto das H!-/ O modelo virtual contriui para simula%'es de e)ici0ncia energtica, alm
disso torna mais )cil e prtico o estudo das modula%'es dos montantes e placas, otimizando o
uso dos materiais reaproveitando recortes, com isso minimiza?se o desperdcio, reduzindo
tamm os custos/ "om o prot(tipo virtual possvel )azer uma estimativa da quantidade de
1:
Figura 3.0 - Estruturawoodframe, composio das camadas
Fonte: Elaboradas pelo autor
Figura 3.1 - Seo transversal daparede
Fonte: Elaboradas pelo autor
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material gasto/O prot(tipo )sico muito Gtil para dar ao oservador a no%&o de escala e maior
interatividade com a maquete e tamm seu moilirio/ Por se um modelo )sico sujeito *s leis
da )sica, portanto isso nos proporciona estudar o comportamento da estrutura, e de outros
elementos quando solicitados por a%'es proporcionais *s que ocorrem no modelo em escala real/
igura 5 C produ%&o do prot(tipo em escala 1C2:
Fontagem da estrutura do tel+ado
com ase no modelo digital
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