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O PROFESSOR PDE E OS DESAFIOSDA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE
2009
Produção Didático-Pedagógica
Versão Online ISBN 978-85-8015-053-7Cadernos PDE
VOLU
ME I
I
SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO
PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL - PDE
MARIA ELISETE ORSINI MAZIERO
REPRESENTAÇÕES SOCIAIS SOBRE A INSERÇÃO
DA MULHER NO MERCADO DE TRABALHO
Material Didático da Disciplina de Geografia, apresentado ao Programa de Desenvolvimento Educacional, vinculado à Universidade Estadual de Maringá - UEM
Orientador: Prof. Dr. Walter Lúcio de Alencar Praxedes
MARINGÁ
2010
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UNIDADE DIDÁTICA
Área de Conhecimento: Geografia
Ensino Médio – EJA
Período letivo: 3º e 4º Bimestre
FUNDAMENTAÇÀO TEÓRICA
Segundo as Diretrizes Curriculares de Geografia do Estado do Paraná (PARANÁ, 2006)
o conceito de sociedade sempre foi considerado importante para a disciplina de
Geografia.
Durante muito tempo na História, prevaleceu uma visão acrítica, baseando-se no estudo
e na descrição dos aspectos culturais que delimitavam uma região. Ainda na década de
1950, a quantificação da população local e global era prioridade, sem que houvesse uma
análise crítica de suas especificidades tanto sociais quanto culturais. Na atualidade essa
abordagem é considerada insuficiente, sendo que, as Diretrizes Curriculares, adotando
uma visão crítica, de não-neutralidade
entendem a sociedade em seus aspectos sociais, econômicos culturais e políticos e, nas relações que ela estabelece com a natureza para a produção do espaço geográfico. [...] Considera-se que o ensino deve subsidiar os alunos a pensar e agir criticamente, de modo que se ofereçam elementos para que compreendam e expliquem o mundo (PARANÁ, 2006, p. 30).
Para Casseti (apud PARANÁ, 2006, p. 30) cabe a disciplina de Geografia preparar o
educando “para uma leitura crítica da produção social do espaço, negando a
“naturalidade” dos fenômenos que imprimem passividade aos indivíduos”. A
abordagem crítica da disciplina de geografia “propõe a análise dos conflitos e
contradições sociais, econômicas, culturais e políticas, constitutivas de um determinado
espaço (PARANÁ, 2008, p. 53, 54)”.
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Dentro dessa perspectiva, o conteúdo estruturante dinâmica cultural e demográfica,
permite a análise do espaço geográfico, sob a ótica das relações sociais e culturais.
Cabe, portanto, a escola, enquanto espaço de conhecimento, favorecer um processo de
reflexão e refletividade.
Esta é a proposta dessa Unidade Didática, ao discutir as representações sociais sobre a
inserção da mulher no mercado de trabalho. A necessidade de dar maior visibilidade e
promover discussões sobre a construção cultural e histórica, quanto à questão de gênero,
não permitindo a continuidade do processo de desigualdade, gerada a partir das
diferenças, foi um dos aspectos que motivaram o estudo desse tema.
Como referencial teórico para o desenvolvimento desse estudo foi utilizada a teoria das
representações sociais de Pierre Bourdieu (1995), bem como, fazer uso do pensamento
de outros autores, que, se atêm a discutir a questão de gênero na sociedade como: Scott
(1995), Louro (1995), Beauvoir (1998), entre outros.
Para Joan Scott (1995) a definição de gênero está dividida em duas partes:
1- O Gênero é um elemento constitutivo das relações sociais baseadas nas diferenças percebidas entre os sexos e;
2- O Gênero é uma forma primaria de dar significado as relações de poder (SCOTT, 1995, p.86).
Podemos perceber, portanto, que o mundo é vivido de maneiras diferentes, de acordo
com o gênero feminino e masculino, estruturado pela organização simbólica, assim
como real.
Para Bourdieu (1995) são comuns os grupos dominados terem uma visão das coisas
segundo o grupo dos dominantes, fazendo com que, as relações de dominação sejam
vistas como naturais. Segundo ele
a força simbólica é uma forma de poder que se exerce sobre os corpos, diretamente, e como o que por magia, sem qualquer coação física (BOURDIEU, 2003, p. 50).
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Ainda destaca Bourdieu, que as mulheres ao serem renegadas ao mundo privado e
excluídas da vida política, tornam-se instrumentos simbólicos, que reproduzem o capital
simbólico e o capital social. Para ele, “a somatização do cultural é construção do
inconsciente” (BOURDIEU, 1995, p. 157).
Conforme Simone Beauvoir (1998), a submissão ou passividade feminina não é
biológica, mas sim, imposta a ela pelo conjunto da sociedade. Para ela,
As mulheres de hoje estão destronando um mito da feminilidade; começam a afirmar concretamente sua independência; mas não é sem dificuldade que consegue viver integralmente sua condição de ser humano (BEAUVOIR, 1988, p. 9).
Para Louro (1995), os sujeitos se fazem homem ou mulher, num processo construído
através de práticas sociais, femininas, ou masculino sendo o gênero
Uma categoria imersa nas instituições sociais (o que implica admitir que a justiça, a escola, a igreja etc. são “generificadas”, ou seja, expressam as relações sociais de gênero (LOURO, 1995, p.103).
Portanto, o comportamento feminino e masculino é resultado da constituição social,
cultural e histórica em uma determinada cultura, em tempo e espaço próprios.
Assim, esse material didático se propõe a desenvolver e mesmo sugerir atividades que
contextualizem o papel da mulher na sociedade, bem como, no mercado de trabalho,
pois a instituição escolar é um dos locais de questionamento dos valores e das condutas
dominantes, das relações de poder determinados pela polaridade homem-mulher, assim
como, das desigualdades criadas pela sociedade. As discussões e debates sobre a
discussão cultural e histórica de gênero têm o objetivo de promover maior
conscientização e desenvolvimento do senso crítico nos estudantes de EJA, propiciando
a tomada de consciência e possibilitando pensar o mundo, pois
a escola deve subsidiar os alunos no enriquecimento e sistematização dos saberes para que, se tornem sujeitos capazes de interpretar, com olhar crítico, o mundo que os cerca. Por isso, é tarefa do professor e dos alunos ter uma atitude investigativa de pesquisa, recusarem a mera
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reprodução da interpretação do mundo, feita por outros, e assumirem seu papel de agentes transformadores da realidade (PARANÁ, 2006, p.31).
Para facilitar a abordagem de maneira significativa, possibilitando aos alunos a
desconstrução de ideologias dominantes e a reconstrução de seus próprios conceitos de
gênero, será proposta e desenvolvida atividades e conteúdos que subsidiarão a discussão
como: textos, filmes, músicas, documentários, dinâmicas e pesquisas, que abordem a
temática.
ATIVIDADE 1
Objetivo: Produzir elementos que possibilitem a discussão sobre identidade, com foco na identidade pessoal e do trabalho.
Assistir ao documentário: Mulher 500 anos atrás dos panos. Disponível em: <http://www.vimeo.com/6162747>. Acesso em: 1 mar. 2010.
Sinopse: Retrata o trabalho e a posição da mulher em nossa sociedade. Você lembra-se
de uma grande brasileira? Onde está a mulher? As mulheres, como viveram e qual seu
lugar na história brasileira?... Depois de lutas, as conquistas das mulheres. Política,
esporte, cultura... De onde vem tanta força?
Duração: 13 min. 44 seg.
Direção: Emília Silveira
Ano: 1998
ATIVIDADE 2
Objetivo: Refletir sobre conceitos que temos sobre ser homem e ser mulher.
Leitura dos textos:
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A mulher na sociedade: entre sempre e jamais
Ruth Ignácio
[...] A situação de submissão das mulheres é um fenômeno histórico. Esta constatação nos faz entender que não existe uma predestinação na qual a mulher é inferior ao homem. No início da sociedade humana, a organização se dava de maneira tal que as mulheres possuíam uma importância ímpar na consolidação do grupo, tendo lugar de destaque sem que fosse necessária a exclusão ou submissão do papel dos homens. Foi com o desenvolvimento da sociedade humana, e mais precisamente com o surgimento da propriedade privada (e com ela a disputa pelo direito de herança) que se estabeleceu a hierarquia entre os seres humanos. Nesta estrutura hierárquica, as mulheres foram subjugadas ao poder dos homens [...].
O texto na íntegra encontra-se disponível em: <http://www.mundojovem.com.br/datas-comemorativas/mulher/artigo-mulher-a-mulher-na-sociedade-entre-sempre-e-jamais.php>. Acesso em: 2 mar. 2010.
Por uma nova convivência entre homens e mulheres
Ricardo Fiegenbaun
A relação entre homens e mulheres, jovens ou não, é uma relação construída. Há uma idéia predominante nas relações sociais de que homem é melhor que mulher, que pode mais que ela, que é mais forte, capaz e inteligente. Essas idéias são construídas pelo preconceito e por noções de valor [...].
Este preconceito equivocado passa pelo aprendizado, desde a infância, e se consolida por meio de um imaginário social e de comportamentos que, em geral, valorizam o masculino e diminuem o feminino. Estabelece-se, assim, uma relação de dominação dos homens sobre as mulheres que se reflete, por exemplo, no mundo do trabalho, que, em geral, remunera melhor os homens, ainda que as mulheres tenham a mesma competência e formação e ocupem as mesmas funções [...].
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O texto na íntegra encontra-se disponível em: <http://www.mundojovem.com.br/datas-
comemorativas/mulher/artigo-mulher-por-uma-nova-convivencia-entre-homens-e-
mulheres.php>. Acesso em: 2 mar. 2010.
Descrição da atividade
Com o grupo sentado em círculo, pedir que individualmente listem as histórias,
provérbios, ditos, ordens que já ouviram sobre homens e mulheres, sobre como se
comportar frente ao seu próprio sexo e ao oposto, desde a infância até a fase atual.
Em seguida, formar subgrupos onde lêem e comentam o que escreveram. Após, tentar
encontrar os pontos comuns e as diferenças, listando as conclusões a que chegaram e
apresentá-las ao grande grupo.
Finaliza-se compartilhando com todas as reflexões:
- De tudo o que ouvimos o que ainda é válido hoje?
- É difícil mudar posturas e atitudes? Por quê?
- Quais os mitos e tabus mais comuns que surgiram?
Disponível em: <http://www.mundojovem.com.br/datas-comemorativas/mulher/dinamicas-mulher.php>. Acesso em: 2 mar. 2010.
ATIVIDADE 3
Objetivos: Refletir sobre mensagens que recebemos no nosso dia-a-dia sobre os papeis
sexuais masculino e feminino, bem como, as relações pessoais.
Refletir sobre as formas de preconceito que a sociedade produz sobre as mulheres.
Leitura do texto:
Mulherão
Marta Medeiros
Peça para um homem descrever um mulherão. “Ele imediatamente vai falar no tamanho dos seios, na medida da cintura, no volume dos lábios, nas pernas, bumbum e
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cor dos olhos. Ou vai dizer que tem de ser loira, 1,80m, siliconada, sorriso colgate. Mulherões, dentro deste conceito, não existem muitas: Veras, Giseles, Malus, Adrianes, Lumas e Brunas. Agora pergunte para uma mulher o que ela considera um mulherão e você vai descobrir que tem uma em cada esquina.
O texto na íntegra encontra-se disponível em: <http://www.mundojovem.com.br/datas-comemorativas/mulher/mensagens-mulher-mulherao.php>. Acesso em: 2 mar. 2010.
Documentário: Mulher na Mídia. Disponível em: <http://www.vimeo.com/6668625>.
Acesso em: 2 mar. 2010.
Sinopse: Como a mulher é representada na mídia. Como valores estéticos e morais são
construídos pelos meios de comunicação ou tem na mídia seu principal vetor de difusão
de valores machistas.
Produção: Canal Saúde
Duração: 10 min. 19 seg.
Descrição da atividade
Após a leitura do texto e da exibição do documentário, convidar o grupo a discutir os
comportamentos e os valores atuais.
• O que é a beleza?
• O que é o belo?
• Quem define o que é belo?
• É um conceito natural ou construído?
• Qual é a mensagem de mulher que é vendida pela mídia?
• Quais as imposições da atualidade?
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• De que forma a sociedade adota esse ideal de mulher?
• O que isso produz na auto-imagem das mulheres?
• A discriminação de mulheres que, aparentemente, não são belas.
• A preferência na admissão de mulheres que estão dentro dos padrões de
beleza impostos.
- Pedir que observem comerciais veiculados pela mídia, como televisão, outdoors e
mesmo anúncios em jornais e revistas, que utilizem uma abordagem sexual ou erótica
para divulgar/vender produtos.
- Solicitar que organizem um painel com esse material.
- Analisar juntos, que atitudes essas mensagens estão passando sobre a mulher, o
homem e a relação entre ambos. Discutir, que imagens sobre as mulheres são
transmitidas. Elas correspondem à realidade da nossa sociedade? Os meios de
comunicação impõem (subjetivamente) padrões de beleza e de consumo? Esses meios
de comunicação influenciam nos papéis sociais masculinos e femininos? Existe
interesse econômico nos meios de comunicação? Existem outros valores que são
decisivos para a vida em sociedade? Quais?
ATIVIDADE 4
Objetivos: Refletir sobre as mudanças culturais advindas com o desenvolvimento e a
participação cada vez mais efetiva da mulher na sociedade.
Refletir sobre as formas de preconceito que a sociedade produz contra as mulheres.
Identificar formas de superação desse preconceito no cotidiano.
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Leitura das frases retiradas de revistas femininas da década de 50 e 60. Disponível em: < http://www.mulher500.org.br/curiosidades>. Acesso em: 11 mar. 2010.
- Não se deve irritar o homem com ciúmes e dúvidas. (Jornal das Moças, 1957) - Se desconfiar da infidelidade do marido, a esposa deve redobrar seu carinho e provas de afeto. (Revista Cláudia, 1962) - A desordem em um banheiro desperta no marido a vontade de ir tomar banho fora de casa. (Jornal das Moças, 1945) - A mulher deve fazer o marido descansar nas horas vagas. Nada de incomodá-lo com serviços domésticos. (Jornal das Moças, 1959) - Se o seu marido fuma, não arrume briga pelo simples fato de cair cinzas no tapete. Tenha cinzeiros espalhados por toda casa. (Jornal das Moças, 1957) - A mulher deve estar ciente que dificilmente um homem pode perdoar uma mulher por não ter resistido às experiências pré-nupciais, mostrando que era perfeita e única, exatamente como ele a idealizara. (Revista Claudia, 1962) - Mesmo que um homem consiga divertir-se com sua namorada ou noiva, na verdade ele não irá gostar de ver que ela cedeu. (Revista Querida, 1954) - É fundamental manter sempre a aparência impecável diante do marido. (Jornal das Moças, 1957) E para finalizar a mais mais de todas : - O LUGAR DE MULHER É NO LAR. O TRABALHO FORA DE CASA MASCULINIZA. (Revista Querida, 1955).
Descrição da atividade
Organizar com o grupo uma discussão reconstruindo momentos marcantes da história
pessoal das alunas (os).
Ouvir a música Mulheres de Atenas de Chico Buarque de Holanda. Disponível em:
<http:// letras.terra.com.br/chico-buarque/45150/>. Acesso em: 27 jul. 2010.
Dividir a turma em dois grupos para a confecção de um painel. Para o primeiro grupo, o
tema do painel será a defesa do casamento, como sendo, a melhor alternativa para a
mulher. Já, para o segundo grupo, o tema será a defesa da independência da mulher.
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A defesa de cada grupo será através da colagem de figuras, afixadas na parede, que
formarão o painel.
Depois da análise dos painéis, cada grupo deve argumentar sobre as escolhas imagéticas
que fizeram.
Atividade adaptada de: BRASIL. Ministério da Educação. Mulher e Trabalho. Brasília, DF, 2007. Coleção Cadernos de EJA. Caderno do Professor, p.40.
ATIVIDADE 5
Objetivos: Debater as diferenças de anseios das mulheres, considerando a diversidade
de classes sociais.
Refletir sobre a situação de trabalho da mulher e sua dupla jornada.
Assistir ao filme: Domésticas, o filme.
Sinopse: Na sociedade brasileira existe um filme notado por poucos. Um Brasil formado
por pessoas que, apesar de morar dentro de sua casa e fazer parte de seu dia-a-dia, é
como se não estivesse lá. Cinco das integrantes deste Brasil são mostradas nesse filme:
Cida, Roxane, Quitéria, Raimunda e Créo. Uma quer se casar, a outra é casada, mas
sonha com um marido melhor. Uma sonha em ser artista de novela e outra acredita que
tem por missão na Terra servir a Deus e à sua patroa. Todas têm sonhos distintos, mas
vivem a mesma realidade: Trabalhar como empregada doméstica.
Ficha Técnica:
Título original: Domésticas - O filme
Gênero: drama
Duração: 1h e 25 min.
Ano de lançamento: 2001
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Site Oficial: <http://www.domésticasofilme.com>
Estúdio: 02 filmes
Distribuidora: Nando Olival e Fernando Meireles
Roteiro: Cecília Homem de Mello, Fernando Meirelles, Nando Olival, Renata Mello, baseada na peça teatral de Renata Mello
Produção: Andrea Barata Ribeiro
Música: André Abujamra
Fotografia: Lauro Escorel
Direção de arte: Frederico Pinto e Tulé Peake
Figurino: Cristina Camargo
Edição: Déo Teixeira
Descrição da atividade
Questionamentos a partir da exibição:
• Qual a contribuição do filme?
• O filme sintetiza a diversidade existente dos “brasis”. Que diversidade é
essa?
• O filme evidencia uma categoria social vinculada aos pilares históricos da
discriminação social, econômica, social e política: classe, gênero e raça.
Assim que “Brasil” o filme expressa?
• Reproduzimos a herança colonial e escravista sob novas formas e outros
nomes?
• Na sociedade atual, há igualdade de oportunidades?
• Podemos afirmar que no Brasil não existe preconceito?
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• Você sabe quais são os direitos das empregadas domésticas no Brasil?
Para complementar o conteúdo os alunos podem acessar os sites relacionados abaixo e assistir os documentários:
Os direitos das empregadas domésticas no Brasil. Disponível em: <http://www.vimeo.com/6473873>. Acesso em: 9 mar. 2010.
Desafios da mulher no mercado de trabalho. Disponível em: <http://www.vimeo.com/7962166>. A cesso em: 9 mar. 2010.
As mulheres e o trabalho informal. Disponível em: <http://www.vimeo.com/6070244>. Acesso em: 9 mar. 2010.
ATIVIDADE 6
Objetivos: Levar o aluno a compreender que as tarefas que hoje são destinadas ao
trabalho derivam do período colonial do Brasil.
Analisar a condição da mulher nos diferentes tempos históricos, problematizando a
exploração e a discriminação como questões que extrapolam a dimensão sexual.
Leitura do texto e pesquisa de gravuras de Rugendas ou Debret.
Leitura do texto: Mulheres e Trabalho na História do Brasil
Mary Del Piore
“[...] A presença feminina foi sempre destacada no exercício do pequeno comércio em vilas e cidades do Brasil Colonial [...].”
Fonte: BRASIL. Ministério da Educação. Mulher e Trabalho. Brasília, DF, 2007. Coleção Cadernos de EJA, p. 48, 49 e 50.
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Descrição da Atividade
Discutir a condição da mulher nos distintos tempos históricos, pois a inserção das
mulheres em qualquer período da história deve ser observada/analisada,
considerando as condições econômicas, políticas e sociais do seu tempo. Relacionar
as formas de discriminação antigas e atuais.
Pesquisar gravuras de Rugendas ou Debret, e escolher uma gravura dos autores, que
contenham situações de mulheres e trabalho.
Questionar:
• De quando é a gravura?
• O que o artista quer retratar?
• Qual a atividade das mulheres?
• Qual a idéia que ele transmite com a imagem?
• No Brasil - Colônia quais foram os papéis desempenhados pelas mulheres que
não faziam parte dos grupos sociais que detinham o poder econômico?
• As tarefas destinadas ao trabalho feminino derivam de tempos coloniais no
Brasil?
ATIVIDADE 7
Objetivo: Possibilitar ao educando o conceito de dupla jornada de trabalho.
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Leitura do texto:
Dupla jornada
Adaptado do texto de Maura Campanilli
“O dilema feminino deixou de ser a clássica escolha entre dedicação à carreira ou à família.” [...]
Fonte: BRASIL. Ministério da Educação. Mulher e Trabalho. Brasília, DF, 2007. Coleção Cadernos de EJA, p. 24 e 25.
Descrição da atividade
A) Fazer o seguinte questionamento para a turma:
• O que você faz ao chegar à sua casa, após um dia de trabalho?
B) Dividir o quadro em duas partes anotando de um lado, as respostas dos homens e
do outro, as das mulheres.
C) Lançar para debate as seguintes questões:
• Porque em casa a jornada de trabalho tem que ser tão diferenciada, se no
ambiente de trabalho o desempenho da mulher tem que ser semelhante ao do
homem?
• O que pode ser feito para minimizar essa diferença?
D) Após o debate, dividir a turma em pequenos grupos (de mulheres) e propor que
escrevam um texto cujo tema é “Em casa, todos têm tarefas a cumprir”.
E) Apresentar para a turma.
F) O outro grupo (de homens) fará em sala, uma pesquisa, segundo o roteiro:
• O que você faz ao chegar à sua casa, após um dia de trabalho?
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• Nos dias de hoje, o que se espera das mulheres é um desempenho semelhante ao
dos homens no ambiente de trabalho. E no âmbito familiar, o mesmo
desempenho é valido para os homens?
• Expor para a turma os resultados.
ATIVIDADE 8
Objetivo: Refletir e se posicionar frente à situação de trabalho da mulher e sua dupla
jornada.
Descrição da atividade
Nas turmas de EJA é possível que se encontrem muitas mulheres que vivenciam a
situação apresentada no texto “Dupla jornada”.
A) Solicitar ao educando (a) que apresente um relato da sua história de trabalho:
• Com que idade começou a trabalhar?
• Quais foram as suas experiências de trabalho?
• Como tem sido a jornada de trabalho?
• As mulheres têm dupla jornada. Por quê?
• Na EJA, temos a mulher que, após longa jornada enfrenta outra nos bancos
escolares. Por quê?
•Quantas alunas vivem essa situação?
•Que tipo de ajuda elas têm?
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•Como fazem para equilibrar todas essas atividades ou essa tripla jornada?
B) Apresentar a seguinte questão para debate:
• Qual seria uma jornada de trabalho justa?
C) A partir do debate, propor a escrita de um texto, pelos alunos (as), que relate sua
história de trabalho.
ATIVIDADE 9
Objetivos: Refletir sobre a situação da violência contra a mulher.
Perceber a relação entre a trajetória de vida e a construção social da identidade de
homens e mulheres.
Assistir ao filme: Acorda Raimundo... Acorda! Disponível em: <http://www.vimeo.com/5859490>. Acesso em: 10 mar. 2010.
Sinopse: Aborda as relações de gênero no Brasil. Trata-se de uma inversão de papéis
tradicionais na sociedade, com o objetivo de dar ênfase ao cotidiano de milhões de
mulheres que vivem sobre o machismo e a violência.
Direção: Alfredo Alves
Ano: 1990
Duração: 15 min. 22 seg.
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Descrição da atividade
Promover uma discussão sobre os papéis do homem e da mulher na sociedade,
problematizando a divisão sexual do trabalho, onde, aos homens cabe o trabalho
gratificante e remunerado, fora de casa, enquanto às mulheres, cabe o trabalho
repetitivo e maçante do lar, o qual, nossa sociedade nem reconhece como trabalho.
Questionar:
• Por que o trabalho doméstico não é valorizado se ele é tão importante para a
família?
• Na sociedade moderna ainda se impõe a continuidade do papel da mulher,
dentro de casa, como mãe, educadora e esposa?
Como complemento ao tema, os alunos podem acessar e assistir o documentário: Trabalho doméstico não remunerado. Disponível em: <http://www.vimeo.com/6054223>. Acesso em: 10 mar. 2010.
ATIVIDADE 10
Objetivo: Despertar no educando, a percepção sobre as condições de trabalho na qual
estão inseridos.
Leitura do texto:
Mulheres em desvantagem
Baseado em texto de Antonio Carlos Spis
“[...] As mulheres que trabalham e tem suas carteiras assinadas ocupam cargos opostos de trabalho mais
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desqualificados do que os homens e nas funções de menor prestigio social. [...]”.
Fonte: BRASIL. Ministério da Educação. Mulher e Trabalho. Brasília, DF, 2007. Coleção Cadernos de EJA. p. 6.
Descrição da atividade
A) Formar pequenos grupos para leitura do texto.
B) Observar que no texto “Mulheres em desvantagem”, há várias referências e
informações sobre as condições de trabalho da mulher. Reflita e responda às
questões:
• Há discriminação e violência contra a mulher no ambiente de trabalho?
• Há assédio sexual (abuso sexual)?
• O que as informações revelam a respeito da vida de homens e mulheres?
• Há diferenças na atuação de mulheres nos diversos tipos de trabalho?
• Por que predominam mulheres em determinados tipos de trabalho?
C) Perguntar aos estudantes, se conhecem, mulheres que são responsáveis pelo
sustento da família. Pedir que façam, se possível, uma entrevista com alguma
delas, para saber quais são suas principais dificuldades.
D) Nas turmas de EJA, é provável que haja muitas mulheres que vivenciam a
situação apresentada no texto. Se na sala tiver alguma aluna que se encaixe nessa
situação, pedir que relate sua história para a turma.
Atividade adaptada de: BRASIL. Ministério da Educação. Mulher e Trabalho. Brasília, DF, 2007. Coleção Cadernos de EJA. Caderno do Professor, p. 12 e 13.
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ATIVIDADE 11
Objetivo: Possibilitar a reflexão dos alunos sobre o papel da mulher, hoje, em nossa
sociedade.
No laboratório de informática sob a orientação do professor (a) os alunos acessarão
links de vídeos, e/ou textos que abordem a temática para maior fundamentação e,
posterior discussão.
A) Mulheres e o Mundo do Trabalho. Disponível em <http://www.vimeo.com/5916035>. Acesso em: 11 mar. 2010.
Sinopse: Trata das experiências de vida das brasileiras: Eliane, Sandra, Cátia e
Angélica, quatro diferentes trabalhadoras do Rio de Janeiro, que reconheceram visões
mais simples e justas sobre economia e cultivam atitudes transformadoras em suas
relações profissionais, sociais, econômicas e pessoais.
Direção: Márcia Shoo
Ano: 2008
Duração: 24 mim 55 seg.
B) Desafios da reestruturação produtiva (séries: Mulheres Trabalhando). Disponível em: < http://www.vimeo.com/6054862>. Acesso em: 15 mar. 2010.
Sinopse: O que está acontecendo no mundo? Postos de trabalho estão ficando mais
raros? Salários caindo? Como ficam as trabalhadoras? Sinais da crise do capitalismo?
Produção: CFEMEA (Centro Feminista de Estudos e Assessoria)
Duração: 14 mim 08 seg.
C) Mulheres na política. Disponível em: <http://www.vimeo.com/5693580>. Acesso em: 15 mar. 2010.
Sinopse: Luta feminista para que as mulheres tenham igualdade de condições para ser
representadas nas estruturas de poder e de decisão. O vídeo apresenta uma perspectiva
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histórica de bandeira de luta das mulheres e da atuação da bancada feminina na
Assembléia Constituinte.
Direção: Maria Angélica Lemos
Ano: (não consta)
Duração: 38 mim 04 seg.
D) Laqueadura: Caminhos e Descaminhos. Disponível em: <http://www.vimeo.com/6178384>. Acesso em: 17 mar. 2010.
Sinopse: Um documentário que provoca à discussão sobre a mulher na sociedade, seus
desafios e dificuldades. Realidades que nos trazem o debate sobre o planejamento
familiar, quantos filhos ter, ou não ter. Dá para ter quantos filhos hoje em dia?
Como evitar a gravidez... Só tem um modo? A laqueadura tubária é um método válido.
Há outros, porque a laqueadura tem sido tão usada? Quais os interesses que estão por
trás disso? Qual a relação entre cesariana e laqueadura?
Em sua região ou bairro, as mulheres são bem informadas sobre métodos de
planejamento familiar? Os métodos disponíveis são gratuitos ou acessíveis?
De 1993 para cá o que mudou?
Direção: Jacira Melo e Silvana Afram
Ano: 1993
Duração: 31 mim 33 seg.
E) Mulheres do Brasil, Presente! Disponível em <http://www.vimeo.com/5872434>. Acesso em: 17 mar. 2010.
Sinopse: Vídeo que traça um retrato da mulher brasileira, com depoimentos marcantes.
Este vídeo é um chamado a ação e a mobilização, pois mostra que as mulheres só têm
conquistas quando lutam muito por seus direitos.
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Direção: J. A. Malheiros
Ano: 2002
Duração: 13 mim 36 seg.
ATIVIDADE NO LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA
No laboratório de informática, os alunos poderão pesquisar em sites pré-
estabelecidos pelo professor (a) temas como os sugeridos abaixo, para posterior
desenvolvimento:
• Os mundos do trabalho sob a Ótica de Gênero e da Inclusão Social (Séries: Mulheres Trabalhando). Disponível em: <http://www.vimeo.com/6065640>. Acesso em: 9 ago. 2009.
• Questões metodológicas do uso do tempo (Série: Mulheres Trabalhando). Disponível em: < http://www.vimeo.com/6083782>. Acesso em: 9 ago. 2009.
• Mulheres e Poder. Disponível em: < http://www.vimeo.com/7961933>. Acesso em: 9 ago. 2009.
• Aposentadoria das Donas de Casa. Disponível em: <http://www.vimeo.com/7962255>. Acesso em: 9 ago. 2009.
• Que Beleza! Não é o que Parece (padrões de beleza). Disponível em: <http://www.vimeo.com/6831122>. Acesso em: 9 ago. 2009.
• Violência Contra a Mulher. Disponível em: <http://www.copodeleite.hits.org.br/apc-aa-patriciagalvao/home/noticias.shtml?x=527>. Acesso em: 9 ago. 2009.
<http://www.youtube.com/watch?v=Qy=sOgY7Jqo&feature=related>.
• Violência Contra a Mulher – Promotoras Legais Populares. Disponível em <http://www.youtube.com/watch?v=E5P27WBXFcQ>. Acesso em: 9 ago. 2009.
23
• Mulheres, Preconceito e Exclusão no Trabalho. Disponível em <http://www.radiovaticana.org/bra/articolo.asp?c=362436>. Acesso em: 9 ago. 2009.
• Mutilação Genital Feminina. Disponível em: <http://www.adur-rj.org.br/5com/pop-up/mutilacao_feminina.htm>. Acesso em: 9 ago. 2009.
<http://www.youtube.com/watch?v=OKlvQD04yMs>.
• 8 de março - Dia Internacional da Mulher. Disponível em: <http://www.mulher500.org.br/uploads/noticias/3_Dia_Internacional_Mulher.pdf>. Acesso em: 9 ago. 2009.
<http:www.oitbrasil.org.br/topic/gender/news_139.php>.
• Planejamento Familiar no Brasil. Disponível em: <http://www.vimeo.com/6963076>. Acesso em: 9 ago. 2009.
• Impacto na Previdência Social (Série: Mulheres Trabalhando). Disponível em: <http://www.vimeo.com/6067312>. Acesso em: 9 ago. 2009.
• Mulheres na Política: Entrevista com Guacira Oliveira e Iara Bernardi. Disponível em: < http://www.vimeo.com/6153435>. Acesso em: 9 ago. 2009.
• Mulheres no Mercado de Trabalho: grandes números. Disponível em: <http://www.fcc.org.br/mulher/series_historicas/mmt.html>. Acesso em: 20 ago. 2009.
• Mulher de Hoje! Disponível em: <http://www.ibge.gov.br/ibgeteen/datas/mulher/melher/mulherhoje.html>. Acesso em: 9 ago. 2009.
• O Que Você Acha Disto? Disponível em: <http://www.ibge.gov.br/ibgeteen/datas/mulher/quevoceacha.html>. Acesso em: 9 ago. 2009.
• Você Sabia Que... Disponível em: <http://www.ibge.gov.br/ibgeteen/datas/mulher/especial.html>. Acesso em: 9 ago. 2009.
• Mulheres, Trabalho e Família. Disponível em: <http://www.fcc.org.br/mulher/series_historicas/mmt.html>. Acesso em: 9 ago. 2009.
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• Ganhos de Homens, Ganhos de Mulheres. Disponível em: <http://www.fcc.org.br/mulher/series_historicas/ghgm.html>. Ac e s s o em: 9 ago. 2009.
• Mercado de Trabalho e Estrutura Ocupacional. Disponível em: <http://www.fcc.org.br/mulher/series_historicas/mteo.html>. Acesso em: 9 ago. 2009.
• A Abordagem da OIT Sobre a Promoção da Igualdade de Oportunidade e Tratamento no Mundo do Trabalho. Disponível em: <http://www.oitbrasil.org.br/topic/gender/doc/08_marco_2010_texto_139.pdf>. Acesso em: 9 ago. 2009.
<http://www.oitbrasil.org.br/topic/gender/doc/08_marco_2010_apresentacao_139.pdf>. Acesso em: 9 ago. 2009.
ATIVIDADE COM MÚSICA
As músicas com o tema proposto poderão ser utilizadas no início de cada encontro/aula,
como introdução e motivação para atividades, dinâmicas, debates e discussões com a
turma e posterior análise da letra, sobre a condição da mulher, como as sugeridas
abaixo:
Ouvir e analisar a letra da música:
“Desconstruindo Amélia”
de Pitty e Martin.
[...] O ensejo a fez tão prendada
Ela foi educada pra cuidar e servir [...]
[...] Eis que de repente ela resolve então mudar
Vira a mesa,
Assume o jogo
Faz questão de se cuidar
Nem serva, nem objeto
já não quer ser o outro
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hoje ela é um também [...]
A letra da música encontra-se disponível na íntegra em
<http://www.mundojovem.pucrs.br/datas-comemorativas/mulher/musica-mulher-3.php>. Acesso em: 6 abr. 2010.
Questionamentos sobre a música:
• Que mudanças são apontadas pela música em relação à mulher?
• Que outras mudanças precisam ocorrer na sociedade para melhorar a
vida das mulheres?
• Como homens e mulheres podem se ajudar para garantir uma vida
mais digna e feliz?
Assistir ao vídeo e analisar a letra da música:
“Antônia Brilha”
de Negra Li, Leilah Moreno, Cindy Mendes e Quelynah.
“[...] Vem ser mulher, vem conquistar o seu lugar
Um mundo novo onde ficar
Pra ser do bem, amar sem olhar a quem
É só querer barbarizar. Então, vem! [...].
O vídeo da música encontra-se disponível em <http://www.youtube.com/watch?v=zwYVCInggXQ>. Acesso em: 28 abr. 2010.
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A letra da música encontra-se disponível na íntegra em <http://www.mundojovem.pucrs.br/datas-comemorativas/mulher/musica-mulher-4.php> Acesso em: 6 abr. 2010.
A música convida a nova geração de mulheres a lutar com a convicção de Antônia (a
personagem da série e filme Antônia) sem desistir de lutar e realizar seus sonhos, apesar
das inúmeras dificuldades que enfrenta enquanto mulher.
Outras sugestões de músicas que podem ser utilizadas a critério do professor:
• Masculino e Feminino – Pepeu Gomes
• Amor e Sexo – Rita Lee e Roberto de Carvalho
• Homem – Caetano Veloso
• Mulheres de Athenas – Chico Buarque
• Mulher, Eu sei – Chico César
• Maria, Maria – Milton Nascimento
• Novo Tempo – Ivan Lins
• Dias Melhores – Jota Quest
• Mulher, Mulher – Erasmo Carlos
• Amélia – Adoniran Barbosa e Mário Lago
• Tem Pouca Diferença – Durval Vieira
• A Mulher que Virou Homem – Elias Soares e Jacson do Pandeiro
• Wake Up – Hillary Duff e Dead Executives.
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BLOG
Considerando que as mídias e as tecnologias de informação despertam grande interesse
nos jovens de maneira geral, o professor poderá criar um blog e incentivar os alunos a
acessarem e participarem das discussões referentes à temática “representações sociais
sobre a inserção da mulher no mercado de trabalho”, postando suas opiniões e
contribuições. Além do fácil acesso, essa ferramenta possibilita a interação e discussão
sobre o tema proposto, entre os alunos da comunidade escolar, tanto do período da
manhã, tarde ou noite. Tal método poderá ser utilizado como parâmetro avaliativo,
vinculado ao projeto de desenvolvimento e implementação do professor.
AVALIAÇÃO
Será observada a participação e o envolvimento dos alunos (as) nas dinâmicas e
discussões propostas, bem como, suas produções ao longo do desenvolvimento do
projeto.
REFERÊNCIAS
BEAUVOIR, Simone de. O segundo sexo. São Paulo: Círculo do Livro, 1988. v. 2.
BOURDIEU, Pierre. A dominação masculina: educação e realidade. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1995. p.133-184.
BRASIL. Ministério da Educação. Mulher e trabalho. Brasília, DF, 2007. Coleção Cadernos de EJA.
BRASIL. Ministério da Educação. Mulher e trabalho. Brasília, DF, 2007. Coleção Cadernos de EJA. Caderno do Professor.
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BRAZ, Irles Maria Araujo; ROMERO, Elaine. Gênero e poder: as práticas sociais na escola. Rev. Teoria e Prática da Educação, Maringá, v. 8, n. 2, p. 217-226, maio/ago. 2005.
COSTA, Cristina. Sociologia: introdução à ciência da sociedade. São Paulo: Ed. Moderna, 2005.
LOURO,Guacira Lopes. Gênero, história e educação: construção e desconstrução. Educação e Realidade. Porto Alegre, v.20, n.2, julh./dez. 1995.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de Geografia Para a Educação Básica. Curitiba, 2006.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Educação Básica- Geografia. Curitiba, 2008.
SCOTT, Joan. Gênero: uma categoria útil de análise histórica. Educação e Realidade, Porto Alegre, v.20, n.2, julh./dez. 1995.
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