Daniel Santiago Rucinque MV, MSc Orientadora: Profa. Dra

Preview:

Citation preview

Daniel Santiago Rucinque MV, MSc

Orientadora: Profa. Dra. Elisabete Maria Macedo Viegas

Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos – FZEA

Universidade de São Paulo

1

Conteúdo

Bem-estar animal

Senciência em peixes

Métodos de abate em peixes

Avalição de inconsciência

Possíveis alternativas humanitárias

Considerações finais

2

Bem-estar Animal Preocupação da sociedade ocidental – Animais

utilizados para a produção de alimentos

Perguntas: o quê acontece com os animais antes do abate? Incluindo, como são manejados os animais durante o pré-abate? De que forma eles são mortos?

Bem-estar animal é um conceito científico que descreve uma avaliação mensurável sobre a qualidade de vida do animal ao tempo específico

3

BROOM, D. M. Animal welfare : concepts , study methods and indicators. Revista Colombiana de Ciencias Pecuarias, v. 24, n. 3, p. 306–321, 2011.

O bem-estar de um indivíduo é seu estado em relação às suas tentativas de adaptar-se ao seu ambiente (BROOM, 1986)

Como o animal está lidando com as condições nas quais ele vive

4

Bem-estar Animal

Boa saúde Boa nutrição

Conforto - seguro Possibilidade de expressar o

comportamento natural Sem emoções negativas (dor,

medo, sofrimento)

Medicina preventiva Tratamento veterinário Instalações adequadas

Nutrição Manejo racional

Abate humanitário

OIE. Terrestrial Animal Health Code. Disponível em: <http://www.oie.int/en/international-standard-setting/terrestrial-code/accessonline/>. Acesso em: 11 dez. 2017.

Capacidade de ter emoções associadas a prazer e sofrimento, com motivações comportamentais de origem evolutivo

5

Chandroo KP et al. Can fish suffer?: perspectives on sentience, pain, fear and stress.

Applied Animal Behaviour Science. 2004 June;86:;225–250

Senciência em peixes

http://pulpbits.net/5-types-of-invertebrates/classification-of-animals-diagram/

https://byjus.com/biology/vertebrates/

6 Ross, B.; Ross, B. Anaesthetic and Sedative Techniques for Aquatic Animals. Third Edit ed. [s.l.] Blackwell Publishing, 2008.

Senciência em peixes

7

Senciência em peixes

ROSS, L. G.; ROSS, B. Anaesthetic and Sedative Techniques for Aquatic Animals. 3rd. ed. [s.l.] Blackwell Publishing, 2008. RINK, E.; WULLIMANN, M. F. Connections of the ventral telencephalon (subpallium) in the zebrafish (Danio rerio). Brain Research, v. 1011, n. 2, p. 206–220, 2004.

Memória

Aprendizado no tempo-lugar

Alimentação duas vezes ao dia

De manhã e à tarde

Registro (vídeo) 15 min antes e

30 min depois

8

Senciência em peixes

GÓMEZ-LAPLAZA, L. M.; MORGAN, E. Time-place learning in the cichlid angelfish, Pterophyllum scalare. Behavioural Processes, v. 70, n. 2, p. 177– 181, 2005.

Durante o tempo de prévio à alimentação, mais da metade dos peixes estavam no lado de alimentação correto (75%). Tal resultado foi significativamente maior do esperado (P =0.004)

Ratos levam 19 dias para aprender esta tarefa

9

Senciência em peixes

GÓMEZ-LAPLAZA, L. M.; MORGAN, E. Time-place learning in the cichlid angelfish, Pterophyllum scalare. Behavioural Processes, v. 70, n. 2, p. 177– 181, 2005.

10

LUCON-XICCATO, T.; BISAZZA, A. Complex maze learning by fish. Animal Behaviour, v. 125, p. 69–75, 2017.

Senciência em peixes

O número de erros diminui significativamente ao longo dos testes (P<0.0001; Fig. 2a e b).

A presença sinais coloridas não afetou a aprendizagem (P<0.702)

Autores encontraram que os guppies erravam mais quando o lado correto era o esquerdo que quando era direito

11

Senciência em peixes

LUCON-XICCATO, T.; BISAZZA, A. Complex maze learning by fish. Animal Behaviour, v. 125, p. 69–75, 2017.

12

LUCON-XICCATO, T.; BISAZZA, A. Complex maze learning by fish. Animal Behaviour, v. 125, p. 69–75, 2017.

Senciência em peixes

LUCON-XICCATO, T.; BISAZZA, A. Complex maze learning by fish. Animal Behaviour, v. 125, p. 69–75, 2017.

A capacidade de aprender labirintos complexos não parece ser uma prerrogativa de roedores e seres humanos.

Os resultados sugerem que essa capacidade pode ser semelhante entre mamíferos e peixes, independentemente da especialização para habitats escuros e complexidade do sistema nervoso.

Em conclusão, os guppies mostraram habilidades de aprendizado de labirinto comparáveis àquelas observadas em primatas e roedores. Estes resultados se alinham com evidências crescentes de que peixes ósseos possuem habilidades cognitivas antes consideradas exclusivas para mamíferos.

13

Senciência em peixes

LUCON-XICCATO, T.; BISAZZA, A. Complex maze learning by fish. Animal Behaviour, v. 125, p. 69–75, 2017.

14

Senciência em peixes

Receptores

Nociceptores

Vias de conexão ao cérebro

Estruturas para processamento da dor

Receptores opióides

Analgésicos

Comportamento aprendido

15

Senciência em peixes

16

Senciência em peixes

Senciência em peixes

17

18

http://www.agricultura.gov.br/assuntos/sustentabilidade/bem-estar-animal/arquivos/arquivos-legislacao/in-03-de-2000.pdf

19

Responsabilidade ética

20

Senciência em peixes

Senciência em peixes Consideração de peixes como seres sencientes 79.7%

(BOG) e 71.8% (CWB)

Poucos respondentes acreditam que peixes não sentem dor 2.3% (BOG) 5.4% (CWB)

Abate humanitário 57.0% (BOG) e 55.0% (CWB) dos respondentes nunca tinham ouvido falar no assunto.

Após a reflexão induzida pelo questionário, 76.0% e 72% dos participantes acreditam que os peixes deveriam ser incluídos na regulação de abate humanitário

22

23

Métodos de abate

25

£ 1.7 milhões para pesquisa aplicada ao abate humanitário

Métodos de abate

Legislação: Noruega e Suécia regulamentaram insensibilização prévia ao abate

26

Espécie Produção (kg) Peso médio ao abate

Número de peixes

Tilápia 283.249.263 0,7 kg 404.641.804

Carpa 18.874.829 1 kg 18.874.829

Tambaqui 88.512.985 1 kg 88.512.985

IBGE, 2019

https://sidra.ibge.gov.br/pesquisa/ppm/quadros/brasil/2017 Röcklinsberg H. Fish Consumption: Choices in the Intersection of Public Concern, Fish Welfare, Food Security, Human Health and Climate Change. J Agric Environ Ethics. 2015;28: 533–551.

Métodos de abate

27

Van De Vis H, Kestin S, Robb D, Oehlenschläger J, Lambooij B, Münkner W, et al. Is humane slaughter of fish possible for industry? Aquac Res. Blackwell Science Ltd; 2003;34: 211–220.

Método de Abate Tempo para atingir inconsciência

Asfixia 5 min

Imersão no gelo 20 min

Sangria 4.7 min

Frigoríficos: hipotermia por imersão em água gelo

Estudos com tilápia – 2 a 20 minutos para perder a consciência

28

Métodos de abate

OLIVEIRA FILHO, P. R. C. et al. Indicators of stress in tilapia subjected to different stunning methods. Boletim do Instituto de Pesca, v. 41, n. 2, p. 335–343, 2015.

PEDRAZZANI, A. et al. Negative impact of spinal cord section and termonarcosis on welfare and meat quality of Nile tilapia. Revista Brasileira de Saude e Producao Animal, v. 10, n. 1, p. 188–197, 2009.

29

Métodos de abate

Hipotermia, asfixia, sangria, evisceração – não recomendada pela OIE

Métodos de abate não são considerados humanitários (EFSA, 2014)

30

31

ROBB, D. H. F.; KESTIN, S. C. Methods used to kill fish: field observations and literature reviewed. Animal welfare, v. 11, p. 269–282, 2002.

Estudos de eletronarcose e percussão em salmão (Salmo salar), truta (Oncorhynchus mykiss), carpa (Cyprinus carpio), tilápia (O. niloticus) e enguia (Anguilla anguilla)

33

pt.wikipedia.org stansas.no/

Métodos de abate

Insensibilização elétrica

DASKALOVA, A. H. et al. Effectiveness of tail-first dry electrical stunning, followed by immersion in ice water as a slaughter (killing) procedure for turbot (Scophthalmus maximus) and common sole (Solea solea). Aquaculture, v. 455, p. 22–31, 2015.

https://www.aceaquatec.com/hsu-overview

Métodos de abate

34

35

(Lambooij et al, 2008)

Insensibilização elétrica

Métodos de abate

36

Métodos de abate

LAMBOOIJ, B. et al. Evaluation of Electrical Stunning of Atlantic Cod (Gadus morhua) and Turbot (Psetta maxima) in Seawater. Journal of Aquatic Food Product Technology, v. 22, n. 4, p. 371–379, 4 jul. 2013.

37

Effect of density of tilapia in stunning tank on current

density

0

0,5

1

1,5

2

0 0,2 0,4 0,6

Density of fish (kg/l)

cu

rre

nt

de

ns

ity

(A/d

m2

)

0

200

400

600

800

1000

Co

nd

uc

tiv

ity

(u

S/c

m)

current density

conductivity

38

39

Métodos de abate

ROBERTS, R. Fish pathology. 2012, Fourth Edition. Blackwell Publishing Ltd. VAL, A, et al. The physiology of tropical fish. Volume 21. Elsevier

Percussão

https://www.ikigun.com/pages/ikigun

LAMBOOIJ, E. et al. Electrical and percussive stunning of the common carp (Cyprinus carpio L.): Neurological and behavioural assessment. Aquacultural Engineering, v. 37, n. 2, p. 171–179, set. 2007.

Métodos de abate

40

41

https://www.youtube.com/watch?v=SXqUJxURrDg

42

43

https://www.youtube.com/watch?v=8RS0HR7eipQ

44

45

Grau de sofrimento

Tempo

BROOM, D. M. Welfare assessment and relevant ethical decisions: key concepts. Annu Rev Biomed Sci, v. 10, p. T79–T90, 2008.

European Union. Welfare of farmed fish: Common practices during transport and at slaughter Final Report. 2017 doi: 10.2875/172078

46

47

EFSA (EUROPEAN FOOD SAFETY AUTHORITY). Guidance on the assessment criteria for studies evaluating the effectiveness of stunning interventions regarding animal protection at the time of killing. EFSA Journal, v. 11, n. 12, p. 3486 (1-41), 2013.

AVALIAÇÃO DE INCONSCIÊNCIA, POR MEIO DE ELETROENCEFALOGRAFIA (EEG), NO PROCESSO DE

INSENSIBILIZAÇÃO, POR ELETRONARCOSE, PERCUSSÃO E ANESTESIA PARA ABATE HUMANITÁRIO DE TILÁPIA DO

NILO

48

49

50

Avaliação de inconsciência em peixes -indicadores comportamentais

51

Peixes não tem pálpebras

Não vocalizam (Fq audível)

Movimentação ocular limitada

Ausência contração – dilatação pupilar

Ausência de reflexo palpebral

Ausência de reflexo corneal

Ausência de vocalização Ausência de resposta de

ameaça Ausência de resposta à

luz Ausência de olhar

perdido

Avaliação de inconsciência em peixes -indicadores comportamentais

52

Avaliação de inconsciência em peixes -indicadores comportamentais

KESTIN, S.; VAN DE VIS, J.; ROBB, D. Protocol for assessing brain function in fish and the effectiveness of methods used to stun and kill them. Veterinary Record, v. 150, p. 302–307, 2002.

Nado

Avaliação de inconsciência em peixes -indicadores comportamentais

53

KESTIN, S.; VAN DE VIS, J.; ROBB, D. Protocol for assessing brain function in fish and the effectiveness of methods used to stun and kill them. Veterinary Record, v. 150, p. 302–307, 2002.

Equilíbrio

Avaliação de inconsciência em peixes -indicadores comportamentais

54

KESTIN, S.; VAN DE VIS, J.; ROBB, D. Protocol for assessing brain function in fish and the effectiveness of methods used to stun and kill them. Veterinary Record, v. 150, p. 302–307, 2002.

Manejo

Avaliação de inconsciência em peixes -indicadores comportamentais

55

KESTIN, S.; VAN DE VIS, J.; ROBB, D. Protocol for assessing brain function in fish and the effectiveness of methods used to stun and kill them. Veterinary Record, v. 150, p. 302–307, 2002.

Agulha

Avaliação de inconsciência em peixes -indicadores comportamentais

56

KESTIN, S.; VAN DE VIS, J.; ROBB, D. Protocol for assessing brain function in fish and the effectiveness of methods used to stun and kill them. Veterinary Record, v. 150, p. 302–307, 2002.

Volts

Avaliação de inconsciência em peixes -indicadores comportamentais

57

KESTIN, S.; VAN DE VIS, J.; ROBB, D. Protocol for assessing brain function in fish and the effectiveness of methods used to stun and kill them. Veterinary Record, v. 150, p. 302–307, 2002.

58

Avaliação de inconsciência em peixes -indicadores comportamentais

KESTIN, S.; VAN DE VIS, J.; ROBB, D. Protocol for assessing brain function in fish and the effectiveness of methods used to stun and kill them. Veterinary Record, v. 150, p. 302–307, 2002.

VOR

Avaliação de inconsciência em peixes -indicadores comportamentais

59

KESTIN, S.; VAN DE VIS, J.; ROBB, D. Protocol for assessing brain function in fish and the effectiveness of methods used to stun and kill them. Veterinary Record, v. 150, p. 302–307, 2002.

Respiração

Avaliação de inconsciência em peixes -indicadores comportamentais

60

KESTIN, S.; VAN DE VIS, J.; ROBB, D. Protocol for assessing brain function in fish and the effectiveness of methods used to stun and kill them. Veterinary Record, v. 150, p. 302–307, 2002.

Avaliação de inconsciência em peixes -EEG

62

TONNER, P. H.; BEIN, B. Classic electroencephalographic parameters: Median frequency, spectral edge frequency etc. Best Practice and Research: Clinical Anaesthesiology, v. 20, n. 1, p. 147–159, 2006.

Avaliação de inconsciência em peixes -EEG

63

TONNER, P. H.; BEIN, B. Classic electroencephalographic parameters: Median frequency, spectral edge frequency etc. Best Practice and Research: Clinical Anaesthesiology, v. 20, n. 1, p. 147–159, 2006.

Indicador Consciente Inconsciente

Total power + +++

F50 + --

SEF90 + --

Delta e Theta

+ +++

Avaliação de inconsciência em peixes -EEG

64

SANDERCOCK, D. A. et al. Avian reflex and electroencephalogram responses in different states of consciousness. Physiology & behavior, v. 133, p. 252–259, 2014.

Avaliação de inconsciência em peixes -EEG

65

LAMBOOIJ, E. et al. Percussion and electrical stunning of Atlantic salmon (Salmo salar) after dewatering and subsequent effect on brain and heart activities. Aquaculture, v. 300, n. 1–4, p. 107–112, 2010.

2002 2010

Avaliação de inconsciência em peixes -EEG

66

Eletronarcose em pacu (Piaractus mesopotamicus)

67

comopescar.org seafoodbrasil.com.br

Possíveis alternativas

68

Forma da

Onda

Tensão

(Volts)

Frequência

(Hz)

Ciclo de

trabalho

(%)

Corrente

(A)

Duração

(s)

Resultados

Insensibilização

efetiva

Duração da

inconsciência

(s)

Direta plana 205 - - 1,3 30 Não 0

Direta

pulsátil 280 30 43 1,4 30 Sim 47

Direta

pulsátil 205 50 70 1,3 15 Sim 30

Direta

pulsátil 400 30 25 0,9 30 Sim 50

Direta

pulsátil 205 50 70 1,3 45 Sim 48

Direta

pulsátil 400 30 30 0,9 30 Sim 58

Tabela 3 – Parâmetros elétricos usados nos estudos pilotos em 6 pacus (Piaractus mesopotamicus)

69

Material e métodos

Resultados e discussão

70

100% efetivamente insensibilizados

Cessaram o nado, perderam o eixo de nado, não responderam a estímulos dolorosos, cessaram o batimento opercular e não apresentaram reflexo ocular

Movimentos operculares - indicador de retorno à consciência 71,4% dos peixes

Correlação entre o início dos movimentos operculares e finalização da inconsciência (Robb & Roth, 2003)

71

Resultados e discussão

72

Possível relação com o tempo de exposição, estudos similares em truta

60 s de inconsciência em frangos – 30 s sangria (Hindle et al.,

2010)

Figura 10 – Vigência da inconsciência após a insensibilização elétrica (média ± dp), 35 pacus por grupo (Piaractus mesopotamicus) P<0,05

Vig

ênci

a d

a in

consc

iênci

a (s

)

61,7 ± 13,4 a

50,1 ± 9,6 b

73

Valores de pH - similares aos reportados em tambaqui abatido por termonarcose (Bello & Rivas, 1992)

Valores dentro do regulamento brasileiro

RMI máximo às 6h

Tambaqui abatido por termonarcose - RMI aos 30 min (Almeida et al., 2005)

Os valores do RMI não são uma barreira para abate humanitário

Resultados e discussão

74

Resultados e discussão

Ausência de fraturas, hemorragias

Eletronarcose no pacu é possível com uma onda direta pulsátil, 205 V, 50 Hz, ciclo de trabalho 70% e 1,3 A durante 45 s - inconsciência durante 61,7 ± 13,4 s.

Parâmetros usados não alteram significativamente os valores pH e rigor mortis

Parâmetros seguros para evitar hemorragias, fraturas

Contribuições para desenvolver novos métodos de abate humanitário em peixes

75

Conclusões

76

Possíveis alternativas

All L fish lost consciousness immediately after the shot, in contrast with 95% F fish (P=1.0, df=39). All fish that lost consciousness immediately after the shot did not swim, lost equilibrium, did not respond to painful stimuli or handling, did not show any VOR and ceased breathing (Fig 2).

77

Possíveis alternativas

78

Possíveis alternativas

79

Possíveis alternativas

Tentativas para o disparo efetivo não diferiram entre os grupos (1.15 ± 0.49 L; 1.05 ± 0.22 F) (P=0.5536, df=39).

Um peixe do grupo L(5%) mostrou indicadores de recuperação, diferente do grupo F onde 25% dos peixes mostraram signos de recuperação (P=0.182, df=39).

O processo de Rigor mortis foi mais lento nos peixes do grupo L (mediana, min-max) (41%, 27-75%) às 6h após o abate, em contraste com os peixes do grupo F (59%, 40-100%) no mesmo período de tempo (P=0.0445, df=19).

80

Possíveis alternativas

81

Possíveis alternativas

Possíveis alternativas

82

83

Possíveis alternativas

84

Possíveis alternativas

Daniel Santiago Rucinque; Joana Nize Marconi; Elisabete Maria Macedo Viegas

Laboratório de Aquicultura, Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos, Universidade de São Paulo, FZEA/USP

85

86

ET sem efeito anestésico

Maior tempo de indução de LA em contraste com OA

Tempo de recuperação sem diferenças (P<0,05)

Figura 1. Tempo (mediana) (s) para indução e recuperação de tilápia do Nilo, usando ET, FE, OA e LA. Estágios de acordo com Schoettger and Julin (1967) letras diferentes indicam diferença entre os tratamentos (p<0.05, Kruskal-Wallis).

Possíveis alternativas

87

88

ROBB, D. H. F.; KESTIN, S. C. Methods used to kill fish: field observations and literature reviewed. Animal welfare, v. 11, p. 269–282, 2002.

Peixes seres sencientes

Consumidores reconhecem senciência em peixes

Urgência de atualização da IN 03/2000 - peixes

Alternativas disponíveis – apoio à pesquisa no Brasil

Melhoras na qualidade do produto final

89

Considerações finais

Lizie Buss - MAPA

Prefeitura de Marau – RS

ACCIM – Marau

Organização do evento

FAPESP

90

Agradecimentos

Muito obrigado

91

dsrucinqueg@usp.br

Recommended