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DELIMITAÇÃO DA ÁREA URBANACONSOLIDADA EM JARAGUÁ DO SUL
E A FLEXIBILIZAÇÃO DA LEI FEDERAL 12.651/2012
Rio do Sul, 23 de Agosto de 2017
Seminário Regional: Elaboração do Diagnóstico
Socioambiental em Áreas Urbanas Consolidadas - AMAVI
ESTE ESTUDO CONTOU COM A
ELABORAÇÃO CONJUNTA DAS ENTIDADES
SECRETARIA DE URBANISMO
O que é Área Urbana Consolidada?
• A Resolução CONAMA nº 369/2006, cita, em seu artigo 9º, um conceito
preliminar para a Área Urbana Consolidada, quando trata da regularização
fundiária em Área Urbana:
III - ocupação inserida em área urbana que atenda aos seguintes critérios:
a) possuir no mínimo três dos seguintes itens de infra-estrutura urbana
implantada:
malha viária, captação de águas pluviais, esgotamento sanitário, coleta de
resíduos sólidos, rede de abastecimento de água, rede de distribuição de energia;
b) apresentar densidade demográfica superior a cinqüenta habitantes por hectare;
• Sendo definida, então, pela Lei Federal 11.977/2009 (Minha Casa Minha Vida),
em seu artigo 47, como:
II – área urbana consolidada: parcela da área urbana com densidade demográfica
superior a 50 (cinquenta) habitantes por hectare e malha viária implantada e que
tenha, no mínimo, 2 (dois) dos seguintes equipamentos de infraestrutura urbana
implantados:
a) drenagem de águas pluviais urbanas;
b) esgotamento sanitário;
c) abastecimento de água potável;
d) distribuição de energia elétrica; ou
e) limpeza urbana, coleta e manejo de resíduos sólidos;
• O Ministério Público de Santa Catarina, com o intuito de padronizar a sua
atuação no Estado, criou os enunciados que explicam a interpretação do órgão
à legislação ambiental vigente. Assim, definem, como Área Urbana
Consolidada:
Considera-se área urbana consolidada aquela situada em zona urbana delimitada
pelo poder público municipal, com base em diagnóstico socioambiental, com
malha viária implantada, com densidade demográfica considerável e que
preencha os requisitos do art. 47, II, da Lei nº 11.977/2009, excluindo-se o
parâmetro de 50 habitantes por hectare.(Atualização em 2013/2014)
O CASO DO MUNICÍPIO DE JARAGUÁ DO SUL
• Formação territorial em um vale litorâneo – Bacia Hidrográfica do Rio Itapocu.
• Ocupação histórica para fins residenciais, industriais e agricultura às margens dos
corpos d’água.
BUSCA POR RESOLUÇÃO
AUCÁrea Urbana
Consolidada
APPÁrea de
Preservação
Permanente
POLPolígono da
Área Urbana
Consolidada
FERRAMENTAS
Dados
IBGE
Levantamento
Aerofotogramétrico
SDSLei
Federal
12.651/12
POLÍGONO PARA FINS DE
REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA
Delimitação de
A PROPOSTA DE MÉTODO
• Para área urbana, com fins de regularização fundiária:
– Delimitação de um polígono contendo a maior concentração de
ocupação, dentro do perímetro urbano municipal.
AUC
PI
AUC
MA
Áreas que
devem
respeitar a
Lei Federal
12.651/2012
Equipamentos urbanos;
Densidade demográfica e;
Mancha urbana.
Densidade
demográfica
ou Mancha urbana.
Fora da AUC PI e MA
METODOLOGIA DO USO DE APP
EM ÁREA URBANA CONSOLIDADA
Proposta de
A PROPOSTA DE MÉTODO
• Para área de preservação permanente em área urbana:
– Desenho de estacas, distantes 5m umas das outras, perpendiculares à margem
do corpo d’água;
– Fotointerpretação para a delimitação da área com construções na APP;
– Delimitação da distância das construções, com relação a margem do corpo
d’água;
– Cálculo da média da distância das construções;
– Cálculo da média, por lote, da média da distância das construções;
• Delimitação dos corpos d’agua
• Delimitação das Áreas de Preservação Permanente segundo a Lei Federal vigente,
levando em consideração a margem natural do corpo hídrico.
• Desenho das estacas.
• Fotointerpretação para delimitar as áreas com construção.
Os limites foram
estabelecidos
através de
fotointerpretação,
identificando as
construções com
telhado.
Menor distância
da edificação
com relação à
margem do Rio
– 8 metros.
• Resultado da delimitação
• Determinação, através de método estatístico da melhor média.
Chave única de cada estaca
Comprimento da estaca Cálculo da Média 100 m – 2.000 m
• Cálculo da média da média nos lotesChave única de cada estaca
Comprimento da estaca Cálculo da Média 100 m – 2.000 m
Lote: 365
Estacas: 2553 – 2577
Média: 18,2620 m
• Delimitação de uma APP para cada lote.
AUC: 18,26 m
Largura do rio aprox. 33 m
Lote: 365
Estacas: 2553 –
2577
Média: 18,2620 m
APP: 50 m
AUC: 18,26 m
Largura do rio aprox. 33 m
APP: 50 m
18,41 m
18,57 m
18,41 m
18,55 m
19,11 m
19,16 m
19,06 m
18,87 m
17,32 m
Lei Municipal N. 7.235/2016: Anexo
I, II e III (Descrição da metodologia)
Decreto Municipal N. 10.984/2016
DIAGNÓSTICO SOCIOAMBIENTALNOS MUNICÍPIOS DA AMVALI
Rio do Sul, 23 de Agosto de 2017
Seminário Regional: Elaboração do Diagnóstico
Socioambiental em Áreas Urbanas Consolidadas - AMAVI
ESTE ESTUDO CONTOU COM A
ELABORAÇÃO CONJUNTA DAS ENTIDADES
DIAGNÓSTICO SOCIOAMBIENTAL NAS APP’S (AMVALI)
• Convênio de Cooperação Técnica: AMVALI/CEJAS
• Período de elaboração: 2008 à 2010
• Objetivo: Analisar a situação socioambiental das APPs numa faixa de
15 metros ao longo dos principais cursos d´água nas áreas urbanizadas
do município;- Mapear as principais áreas ainda dotadas de cobertura vegetal e as áreas de
ocorrência de supressão da mata ciliar;
- Identificar as áreas de interesse ecológico;
- Pontuar as áreas de risco e de conflito de ocupação;
- Identificar os principais atores e interesses que induzem a ocupação das
APPs em margens de rios em Jaraguá do Sul.
LEI FEDERAL 12.651/2012 (Art. 64 e 65 - Diagnóstico Socioambiental)
I - Caracterização físico-ambiental, social, cultural e econômica da área;
II - Identificação dos recursos ambientais, dos passivos e fragilidades ambientais e das
restrições e potencialidades da área;
III - Especificação e a avaliação dos sistemas de infraestrutura urbana e de saneamento básico
implantados, outros serviços e equipamentos públicos;
IV - Identificação das unidades de conservação e das áreas de proteção de mananciais na área
de influência direta da ocupação, sejam elas águas superficiais ou subterrâneas;
V - especificação da ocupação consolidada existente na área;
VI - Identificação das áreas consideradas de risco de inundações e de movimentos de massa
rochosa, tais como deslizamento, queda e rolamento de blocos, corrida de lama e outras
definidas como de risco geotécnico;
VII - Indicação das faixas ou áreas em que devem ser resguardadas as características típicas
da APP com a devida proposta de recuperação de áreas degradadas e daquelas não passíveis
de regularização;
VIII - Avaliação dos riscos ambientais.
MANUAL DO MPSC (Parecer Técnico N. 34/2014/GAM/CIP)
Diagnóstico Socioambiental
• Diferenciação entre áreas verdes, áreas livres de uso público e APP's;
• Equipe de Profissionais (Natureza Multidisciplinar);
• A Geoinformação e as Análises Ambientais (Cartogramas e seus requisitos);
• Base de Dados Cartográficos e suas características técnicas mínimas;
• Sistemas de Informações Geográficas (GIS);
• Definição de Diagnóstico Socioambiental;
• Diagnóstico Socioambiental e a Delimitação de APPs Urbanas;
• Requisitos para a Elaboração do Diagnóstico Socioambiental;
• Descrição Técnica dos elementos a serem apresentados: (Descrição Geral,
Elementos mínimos e Materiais e métodos)
MP 759/2016 > LEI FEDERAL N. 13.465/2017 - DISPÕE SOBRE REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA
RURAL E URBANA E OUTROS
DIAGNÓSTICO SOCIOAMBIENTAL DE JARAGUÁ DO SUL (Estudos)
• Plano Diretor (2007) ZEIA (Zona Especial de Interesse Ambiental):
destinada à proteção e preservação do patrimônio ambiental natural,
abrangendo a rede hídrica, a cobertura vegetal, as paisagens notáveis,
as áreas ambientalmente frágeis e as APPs – Áreas de Preservação
Permanente e as franjas verdes (2017 em revisão);
• Diagnóstico Socioambiental nas APPs de matas ciliares ao longo dos
principais rios das áreas urbanizadas no município de Jaraguá do Sul – SC
(2010);
• Plano Municipal de Redução de Riscos – PMRR (2013);
• Área Urbana Consolidada – AUC (2015): Lei Municipal 7.235/2016.
DIAGNÓSTICO SOCIAMBIENTAL
(AMVALI)
AUC (2016 - 2018): Barra Velha,
Corupá, Guaramirim, Massaranduba,
São João do Itaperiú e Schroeder.
DIAGNÓSTICO SOCIAMBIENTAL
(AMVALI)
Áreas de Risco (2017 - 2018) :
Guaramirim, Massaranduba, São
João do Itaperiú e Schroeder.
Coleta de Dados: CPRM; Plano Regional de Prevenção e
Mitigação de Cheias; Estudos e laudos pontuais.
Levantamento de dados inexistentes: Produção de dados
primários.
Agradecemos a atenção!
Suzane Venturin – Geógrafa
suzane.venturin@jourdan.org.br
Cristiana de Souza – Arquiteta e Urbanista
id11035@jaraguadosul.sc.gov.br
Caroline Coelho Michalak – Arquiteta e Urbanista
planejamento@amvali.org.br
Associação dos Municípios do Vale do Itapocu
(47) 3370-7933 / www.amvali.org.br
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