Dependência Química Abuso de Substâncias

Preview:

DESCRIPTION

Dependência Química Abuso de Substâncias. Sergio Nicastri PAD - Programa Álcool e Drogas HIAE - Hospital Israelita Albert Einstein GREA - Grupo de Estudos de Álcool e Drogas, Instituto de Psiquiatria, Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP. Introdução. Droga - PowerPoint PPT Presentation

Citation preview

Dependência QuímicaDependência QuímicaAbuso de Substâncias Abuso de Substâncias

Sergio Nicastri

PAD - Programa Álcool e DrogasHIAE - Hospital Israelita Albert Einstein

GREA - Grupo de Estudos de Álcool e Drogas,Instituto de Psiquiatria,

Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP

IntroduçãoIntrodução

Droga

Droga psicotrópica: substância psicoativa

Usuário, Dependente, “Viciado” ?

SUBSTÂNCIA

DROGA

SNC

PSICOATIVAS

C/ POTENCIAL DEABUSO/DEP.

DROGA

SNC

PSICOATIVAS

C/ POTENCIAL DEABUSO/DEP.

TÓXICOS

MEDICAMENTOS

SUBSTÂNCIA

Estimulação elétricaEstimulação elétrica Olds & Milner, 1954

estimulação do HIPOTÁLAMO funcionando como reforço

diferença:• alimento• estim. elétrico

Vias dopaminérgicasVias dopaminérgicas

O sistema de O sistema de recompensarecompensa

Cocaína: sítios de Cocaína: sítios de ligaçãoligação

Opióides: sítios de Opióides: sítios de ligaçãoligação

THC: sítios de ligaçãoTHC: sítios de ligação

NIDA - National Institute on Drug Abuse - www.nida.nih.gov

Tanda G et al. Science 276: 2048-50, 1997.

Cocaína: ações no Cocaína: ações no cérebrocérebro

Cocaína: mecanismo de Cocaína: mecanismo de ação (1)ação (1)

Cocaína: mecanismo de Cocaína: mecanismo de ação (2)ação (2)

Outras drogas: Outras drogas: dopaminadopamina

Neurotransmissão: 2Neurotransmissão: 2oo mensageiromensageiro

Drogas psicotrópicas: Drogas psicotrópicas: efeitos aparentesefeitos aparentes

Estimulantes da atividade mental anfetaminas, cocaína, cafeína

Depressores da atividade mental álcool, barbitúricos, BDZs, opióides,

inalantes

Perturbadores da atividade mental maconha, LSD, daime (ayhuasca), anti-Ch

Classificação das drogas: Classificação das drogas: outrasoutras Lícitas x Ilícitas

Com potencial de abusox

Sem potencial de abuso

Leves x Pesadas

Auto-administraçãoAuto-administração

Auto-administração Auto-administração (cont)(cont)

Tanda G et al. Nature neuroscience 3(11): 1073-4, 2000.

Uso, Abuso e Uso, Abuso e DependênciaDependência USO: qualquer consumo de uma

substância

ABUSO: uso com problemas, uso nocivo

DEPENDÊNCIA: uso compulsivo, com perda de controle, problemas sérios Tolerância Síndrome de Abstinência

Uso, abuso e dependênciaUso, abuso e dependênciaNão uso

Uso experimental

Abuso

Dependência

Uso esporádico

Uso freqüente

Uso pesado

Critérios para Critérios para DEPENDÊNCIADEPENDÊNCIA

Tolerância Síndrome de Abstinência Maiores quantidades ou por mais

tempo do que o planejado Desejo persistente ou esforços mal

sucedidos para reduzir ou controlar

DSM-IV, APA, 1994

Critérios para Critérios para DEPENDÊNCIADEPENDÊNCIA Grande quantidade de tempo gasto

para obtenção, uso ou recuperação dos efeitos

Redução ou abandono de atividades sociais, ocupacionais ou recreacionais

Uso apesar do reconhecimento de problemas físicos ou psicológicos

DSM-IV, APA, 1994

Dependência de substâncias Dependência de substâncias psicoativas: psicoativas: síntesesíntese

Independe da substância

Independe da quantidade

Condição bio-psico-social

Drogas:Drogas:“leves” e “pesadas”“leves” e “pesadas” Droga pesada

dependência física tolerância, síndrome de abstinência exemplo: heroína

Droga leve dependência psicológica exemplo: maconha

“ “Leves” ou “Pesadas” ?Leves” ou “Pesadas” ?

Álcool

Cocaína (“crack”)

Nicotina

THC: sítios de ligaçãoTHC: sítios de ligação

Drogas:Drogas:“leves” e “pesadas”“leves” e “pesadas” Droga pesada

dependência física tolerância, síndrome de abstinência exemplo: heroína

Droga leve dependência psicológica exemplo: maconha

Alguns dados de SAÚDE Alguns dados de SAÚDE PÚBLICA ...PÚBLICA ...

Prevalência de Prevalência de uso na vidauso na vida de de substâncias psicotrópicas nas 107 substâncias psicotrópicas nas 107 cidades brasileiras com mais de 200 cidades brasileiras com mais de 200 mil habitantesmil habitantes

Fonte: CEBRID, 2001

Substância % Intervalo de Confiança 95%

ÁLCOOL 68,7 (63,8 – 73,6)

TABACO 41,1 (37,5 – 44,7)

QUALQUER DROGA 19,4 (16,6 – 221, )

MACONHA 6,9 (5,2 – 8,6)

SOLVENTES 5,8 (4,2 – 7,3)

OREXÍGENOS 4,3 (3,0 – 5,6)

BENZODIAZEPÍNICOS 3,3 (2,2 – 4,3)

COCAÍNA 2,3 (1,3 – 3,3)

XAROPES (codeína) 2,0 (1,1 – 2,8)

ESTIMULANTES 1,5 (0,8 – 2,2)

ANALGÉSICOS OPIÁCEOS 1,4 (0,6 – 2,1)

ANTICOLINÉRGICOS 1,1 (0,4 – 1,7)

ALUCINÓGENOS 0,6 (0,1 – 1,1)

BARBITÚRICOSS 0,5 (0,1 – 0,9)

CRACK 0,4 (0,0 – 0,8)*

ESTERÓIDES

0,3 (-0,1 – 0,7)*

MERLA 0,2 (-0,1 –0,5)*

HEROÍNA 0,1 (-0,1 – 0,2)*

Prevalência de Prevalência de dependênciadependência de de substâncias psicotrópicas nas 107 substâncias psicotrópicas nas 107 cidades brasileiras com mais de 200 cidades brasileiras com mais de 200 mil habitantesmil habitantes

Fonte: CEBRID, 2001

Substância Sexo Observado (%) Intervalo de Confiança 95%

ÁLCOOL TOTAL 11,2 (9,1 – 13,3)M 17,1 (14,4 – 17,9)F 5,7 (4,3 – 7,1)

TABACO TOTAL 9,0 (7,2 – 10,7)M 10,1 (8,2 – 12,0)F 7,9 (6,4 – 9,4)

MACONHA TOTAL 1,0 (0,3 – 1,7)M 1,6 (0,7 – 2,5)F 0,3 (-0,1 – 0,8)*

Tabaco, 1 em 3

Heroína, 1 em 4-5

Cocaína HCl, 1 em 6

Estimulantes que nãoa cocaína, 1 em 9Maconha,

1 em 9-11

Ansiolíticos,sedativos, &hipnóticos,1 em 11

Analgésicosopióides, 1 em 11

Alucinógenos,1 em 20

Inalantes,1 em 20

Estimativada fraçãode usuáriosde drogasque se tornamdependentes

EstimativasEstimativasEpidemiológicas para osEpidemiológicas para os

Estados Unidos,Estados Unidos,1992-19981992-1998

Crack + HCl, 1 em 5 (??)

Álcool, 1 em 7-8

(Adaptado de Anthony et al., 1994; Chen & Anthony, submetido)

0

4

6

2

1 15105

Risco estimado médio dedesenvolveruma síndromede dependência(% por ano).

Dados do período da segunda epidemia de cocaína nos EUA, 1960-1994.

Tempo decorrido desde o primeiro uso(em anos)

cocaína

maconha

álcool

(Wagner & Anthony, Neuropsychopharmacology, April 2002)

Uso de Cocaína

Uso deTabaco

Exposição aoportunidadede maconha

Exposição aoportunidadede cocaína

Uso de Maconh

a

Risco Relativo,RR = 2.8

RR = 4.8

RR = 5.0

RR = 19.3

Wagner & Anthony, American Journal of Epidemiology, May 2002

O uso de uma droga leva a outras O uso de uma droga leva a outras drogas?drogas?

Monitoring the Future (EUA):Monitoring the Future (EUA):High School Seniors High School Seniors XX MaconhaMaconha

0102030405060708090

1001

97

5

19

79

19

83

19

87

19

91

19

95

19

99

Uso no ano

Percepção deRiscoDisponibilidade

Johnson et al. (2001). Monitoring the Future Study

0

10

20

30

40

50

60

70

19

75

19

79

19

83

19

87

19

91

19

95

19

99

Uso no ano

Percepção deRiscoDisponibilidade

Johnson et al. (2001). Monitoring the Future Study

Monitoring the Future (EUA):Monitoring the Future (EUA):High School Seniors High School Seniors XX CocaínaCocaína

Imprensa:Imprensa:drogas e saúdedrogas e saúde

0

10

20

30

40

50

60

70

Maconha Cocaína

PrejudicialBenéficaAmbos

Noto et al. Congresso da ABEAD, 2001

Mitos em dependências Mitos em dependências químicasquímicas

Condição voluntária?• Uso• Dependência

Doença aguda ou crônica?• Intoxicação• Dependência

O’Brien CP, McLellan AT (1996) Lancet 347: 237-40

O’Brien CP, McLellan AT (1996) Lancet 347: 237-40

Taxas de sucesso para Taxas de sucesso para dependências químicasdependências químicas

Transtorno Taxas de sucesso (% ) *

AlcoolismoDependência de opióidesDependência de cocaínaDependência de nicotina

50 (40 – 70)60 (50 – 80)55 (50 – 60)30 (20 – 40)

* Seguimento de 6 meses. Os dados são medianas (amplitude).

O’Brien CP, McLellan AT (1996) Lancet 347: 237-40

Aderência e recaídas Aderência e recaídas para algumas doençaspara algumas doenças

Aderência e recaída

Diabetes Melitus Insulino-DependentePrograma de medicaçãoDieta e cuidados com os pésRecaída*

< 50%< 30% 30 – 50%

Hipertensão**Programa de medicaçãoDietaRecaída*

< 30%< 30% 50 – 60%

AsmaPrograma de medicaçãoRecaída*

< 30% 60 – 80%

* Re-internação dentro de 12 meses em hospital ou pronto-socorro.** Requerendo uso de medicação.

O que a NEUROIMAGEM O que a NEUROIMAGEM nos ensina sobre as nos ensina sobre as drogas e o cérebro?drogas e o cérebro?

Cherry & Phelps (1996). In: “Brain mapping: the methods”, Academic Press.

Glicose*Glicose*

Cherry & Phelps (1996). In: “Brain mapping: the methods”, Academic Press.

Phelps (1991). Neurochem. Res. 16, 929-940.

CocaínaCocaína

London et al. (1990). Arch. Gen. Psych. 47, 567-574.

London et al. (1990). Arch. Gen. Psych. 47, 567-574.

Kaufman et al. (1998). JAMA 279, 376-380.

Cocaína: sítios de Cocaína: sítios de ligaçãoligação

SPECT - controleSPECT - controle

Nicastri et al. (2000). Rev. Bras. Psiquiatr. 22(2), 42-50. [www.scielo.org]

SPECT - pacienteSPECT - paciente

Nicastri et al. (2000). Rev. Bras. Psiquiatr. 22(2), 42-50. [www.scielo.org]

Grant et al. (1996). Proc. Natl. Acad. Sci. USA 93, 12040-12045.

Grant et al. (1996). Proc. Natl. Acad. Sci. USA 93, 12040-12045.

Garavan et al. (2000) Am. J. Psychiatry 157(11):1789-98.

Cocaína Sexo

ContatosContatos

E-mail: snicastri@einstein.br

PAD (Hospital Albert Einstein):• 3747-1486 / 3747-1487

GREA (USP):• 3081-8060 / 3064-4973

Recommended