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DESAFIOS DA
AGRICULTURA NO
BRASIL A PARTIR
DA AGRICULTURA
DE PRECISÃO
JOSÉ PAULO MOLIN
ESALQ/USP
Website: www.ciagri.usp.br/~ppap E-mail: jpmolin@esalq.usp.br
ROTAÇÃO SOJA/MILHO NO PLANTIO DIRETO
Piracicaba-SP, Julho 10-12, 2002
SIMPÓSIO
SOBRE
A referência a qualquer marca ou produto não significa, de forma
alguma, recomendação ou condenação por parte do autor
O que é Agricultura de Precisão?
O que é Agricultura de Precisão?
• Hoje praticamos a agricultura pela média!
• Agricultura de Precisão é uma forma desafiadora de gerenciar o sistema de produção considerando que a lavoura não é uniforme;
• Mais do que de precisão é a agricultura da informação.
O que é Agricultura de Precisão?
• Hoje praticamos a agricultura pela média!
• Agricultura de Precisão é uma forma desafiadora de gerenciar o sistema de produção considerando que a lavoura não é uniforme;
• Mais do que de precisão é a agricultura da informação.
O que é Agricultura de Precisão?
• Hoje praticamos a agricultura pela média!
• Agricultura de Precisão é uma forma desafiadora de gerenciar o sistema de produção considerando que a lavoura não é uniforme;
• Mais do que de precisão é a agricultura da informação.
O CICLO DA AGRICULTURA DE PRECISÃO
O CICLO DA AGRICULTURA DE PRECISÃO Geração dos mapas de colheita
O CICLO DA AGRICULTURA DE PRECISÃO Geração dos mapas de colheita
Amostragem sistêmica de solo
O CICLO DA AGRICULTURA DE PRECISÃO Geração dos mapas de colheita
Amostragem sistêmica de solo
Análise do conjunto de dados
O CICLO DA AGRICULTURA DE PRECISÃO Geração dos mapas de colheita
Amostragem sistêmica de solo
Análise do conjunto de dados
Interpretação das
informações
contidas nos mapas
O CICLO DA AGRICULTURA DE PRECISÃO Geração dos mapas de colheita
Amostragem sistêmica de solo
Análise do conjunto de dados
Interpretação das
informações
contidas nos mapas
Medidas de correção da variabilidade
O CICLO DA AGRICULTURA DE PRECISÃO Geração dos mapas de colheita
Amostragem sistêmica de solo
Análise do conjunto de dados
Interpretação das
informações
contidas nos mapas
Acompanhamento da lavoura
Medidas de correção da variabilidade
Constelação de satélites do sistema GPS composta de seis órbitas
Os primeiros usuários de GPS na agricultura brasileira foram os aviões agrícolas
Barra de luz
Correção diferencial
Correção diferencial
• GPS apresenta erros que são minimizados utilizando-se algum tipo de correção diferencial;
Correção diferencial
• GPS apresenta erros que são minimizados utilizando-se algum tipo de correção diferencial;
• Isso era obrigatório antes de maio de 2000.
Correção diferencial por torre local
DGPS - RACAL
Sistemas EGNOS e WAAS
EGNOS
Algoritmos internos
Ex.: eDIF
Os componentes básicos de um sistema de monitoramento de colheita em colhedora de grãos
Sensor RDS
Sensor AgLeader
Sensor John Deere
Sensor FieldStar - AGCO
Erro da totalização de monitor de produtividade 1998
-8-6-4-202468
Err
o (
%)
I.C = 1 desvio padrão Erro médio
Desvio padrão = 2,79Erro médio = -0,50%
Erro da totalização de monitor de produtividade 1999
-8-6-4-202468
Err
o (
%)
I.C = 1 desvio padrão Erro médio
Desvio padrão = 3,11Erro médio = -1,06%
Dispersão dos erros de totalização do peso, em %, obtidos pelo monitor em relação ao peso obtido com balança (colheita de 1999)
Dispersão dos erros de totalização do peso, em %, obtidos pelo monitor em relação ao peso obtido com balança (colheita de 1998)
Erro da totalização de monitor de produtividade 1998
-8-6-4-202468
Err
o (
%)
I.C = 1 desvio padrão Erro médio
Desvio padrão = 2,79Erro médio = -0,50%
Erro da totalização de monitor de produtividade 1999
-8-6-4-202468
Err
o (
%)
I.C = 1 desvio padrão Erro médio
Desvio padrão = 3,11Erro médio = -1,06%
Dispersão dos erros de totalização do peso, em %, obtidos pelo monitor em relação ao peso obtido com balança (colheita de 1999)
Dispersão dos erros de totalização do peso, em %, obtidos pelo monitor em relação ao peso obtido com balança (colheita de 1998)
0
5
10
15
20
25
30
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
t/ha
Freq
üênc
ia (%
)
,0%
20,0%
40,0%
60,0%
80,0%
100,0%
120,0%
0,0
5,0
10,0
15,0
20,0
25,0
30,0
35,0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10t/ha
Freq
üênc
ia (%
)
,0%
20,0%
40,0%
60,0%
80,0%
100,0%
120,0%
0,0
2,0
4,0
6,0
8,0
10,0
12,0
14,0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
t/ha
Freq
üênc
ia
,0%
20,0%
40,0%
60,0%
80,0%
100,0%
120,0%
0,0
2,0
4,0
6,0
8,0
10,0
12,0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20Produtividade (t/ha)
Freq
üênc
ia (%
)
,0%
20,0%
40,0%
60,0%
80,0%
100,0%
120,0%
Qualidade dos dados dos monitores
0
5
10
15
20
25
30
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
t/ha
Freq
üênc
ia (%
)
,0%
20,0%
40,0%
60,0%
80,0%
100,0%
120,0%
0,0
5,0
10,0
15,0
20,0
25,0
30,0
35,0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10t/ha
Freq
üênc
ia (%
)
,0%
20,0%
40,0%
60,0%
80,0%
100,0%
120,0%
0,0
2,0
4,0
6,0
8,0
10,0
12,0
14,0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
t/ha
Freq
üênc
ia
,0%
20,0%
40,0%
60,0%
80,0%
100,0%
120,0%
0,0
2,0
4,0
6,0
8,0
10,0
12,0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20Produtividade (t/ha)
Freq
üênc
ia (%
)
,0%
20,0%
40,0%
60,0%
80,0%
100,0%
120,0%
Qualidade dos dados dos monitores
Utilizar ou não utilizar DGPS?
• A tal correção diferencial que melhora a qualidade do sinal e que tem custos consideráveis
Soja, 2002 (ton/ha)
Com DGPS Sem DGPS
Custo direto da obtenção de mapa de produtividade
(US $/ha)Área
colhida
por ano
Vida útil do
equipamento Receptor de alta
especificação, com DGPS
Receptor de baixa
especificação, sem DGPS
Diferença
(%)
500 5 9,80 4,60 53
500 8 7,25 2,88 60
800 5 6,13 2,88 53
800 8 4,53 1,80 60
Alguns valores indicativos do custo direto por hectare da
obtenção de um mapa, considerando apenas o custo de
investimento e custo operacional do monitor e do GPS, com e
sem correção diferencial
Custo direto da obtenção de mapa de produtividade
(US $/ha)Área
colhida
por ano
Vida útil do
equipamento Receptor de alta
especificação, com DGPS
Receptor de baixa
especificação, sem DGPS
Diferença
(%)
500 5 9,80 4,60 53
500 8 7,25 2,88 60
800 5 6,13 2,88 53
800 8 4,53 1,80 60
Alguns valores indicativos do custo direto por hectare da
obtenção de um mapa, considerando apenas o custo de
investimento e custo operacional do monitor e do GPS, com e
sem correção diferencial
Café seco e descascado (sc/ha)
Area2; 99 (17.7 ha.)
200 0 200 Meters
Alumínio (0 a 20cm)0.161 - 0.220.22 - 0.2590.259 - 0.2960.296 - 0.3330.333 - 0.406
Area2; 99 (17.7 ha.)
200 0 200 Meters
CTC (0 a 20cm)108.4 - 114.3114.3 - 119.3119.3 - 123.2123.2 - 126.8126.8 - 133.2
Area2; 99 (17.7 ha.)
200 0 200 Meters
Soma de Bases (0 a 20cm)68.05 - 73.973.9 - 78.5178.51 - 83.4783.47 - 88.2388.23 - 94.15
Area2; 99 (17.7 ha.)
200 0 200 Meters
Argila (0 a 20cm)40 - 50%50 - 55%55 - 60%
Outros fatores a serem
investigados
Compactação do solo
Penetrógrafo Penetrômetro de
impacto
Compactação do solo
Penetrógrafo Penetrômetro de
impacto
Evolução da compactação
no perfil
10 cm
15 cm
20 cm
25 cm
30 cm
35 cm
40 cm
Índice de cone e produtividade
10 cm
15 cm
Condutividade elétrica do solo
Adaptando esse conceito às condições locais
Discos eletricamente isolados e carregados
Causas de Variabilidade e Grau de Dificuldade para Correção
Causa da Variabilidade Mais
provável Menos
provável
Fáci
l D
ifíci
l Fa
cilid
ade
de
corr
eção
Problemas mecânicos ou de Equipamento
Variedade
Ervas daninhas
Insetos pH
Data de plantio População
Drenagem Compactação
Clima
Manejo no passado Tipo de Solo
Nitrogênio (milho)
Profundidade da semente no plantio
Sistema de cultivo
P & K
Doenças
Matéria Orgânica
Lotz, 1999
Esquema de funcionamento de um conjunto com quatro caixas
24 m, regulagem para 150 kg/ha 0,0
0,5
1,0
1,5
2,0
2,5
3,0
3,5
4,0
0 2 3 4 5 7 8 9 10 12 13 14 15 17 18 19 20 22 23 24 25 27 28 29 30
Distância (m)
Peso
(g/c
olet
or)
0
15
30
45
0 5 10 15 20 25 30 35LE (m)
CV
(%)
ContínuoAlternado EsquerdoAlternado Direito
0,0
1,0
2,0
3,0
4,0
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60 65 70
Distância (m)
Peso
(g/c
olet
or)
0,0
0,5
1,0
1,5
2,0
2,5
3,0
3,5
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60 65 70
Distância (m)
Peso
(g/c
olet
or)
Semeadura em taxa variável
Aplicação com base em mapa de prescrição
Aplicação
Sensor
Aplicação com base em sensor em tempo real
Sensor de Nitrogênio
• Se isso tudo é muito complicado, não existe alguma forma mais simples de se fazer Agricultura de Precisão?
Gerenciamento por talhões
Propriedade com talhões georreferenciados e ligados a um banco de dados
Variedade Produção Adubação Defensivos Manejo AP
QUAIS OS TALHÕES QUE PRODUZIRAM MENOS DE 3.000 kg/ha?
QUAIS OS TALHÕES QUE PRODUZIRAM MENOS DE 3.000 kg/ha E ...
Entender a variabilidade dentro dos talhões e definir as “UNIDADES DE MANEJO”
Mapa de Aplicação de K - VRT nas zonas de
manejo
Muito
obrigado!
José P. Molin ESALQ/USP
E-mail: jpmolin@esalq.usp.br Website: www.ciagri.usp.br/~ppap
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