Desenvolvimento de Aves

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Profa. Dra. Lúcia Elvira Alvares

Dept. Histologia e Embriologia

Desenvolvimento de Aves

A galinha como organismo-modelo

Ovos fáceis de obter e conservar

Embriões grandes

Desenvolvimento previsível

Amnioto

Genoma disponível

Chalazas

Albúmen fluido interno

Albúmen fluido externo

Albúmen denso

Membrana interna

Membrana externa

Casca

Blastodisco Gema

Cutícula

Câmara de ar

Olhando o ovo mais de perto

Fecundação - ocorre no oviduto (infundíbulo)

Ovo telolécito (como os ovos de peixes)

Grande quantidade de vitelo

O embrião forma-se na região do blastodisco

Ovo não fertilizado Ovo fertilizado

Ponto sólido Círculo externo

sólido

Clivagem em aves

Clivagem meroblástica discoidal

Processo restrito ao pólo animal

Área

pelúcida

Área

opaca

Zona

marginal Células em

formação Zona

marginal

Área opaca Área pelúcida

Vitelo

Formação do blastoderma

Blastoderma

Espaço subgerminal

Vitelo

Visão frontal

Corte transversal

Formação do hipoblasto primário

Hipoblasto primário

Vitelo

Visão frontal

Corte transversal

Epiblasto

Zona marginal

Área pelúcida

Área opaca

Zona marginal posterior

Zona marginal

Área opaca

Área opaca

Crescente de Köller

Vitelo

Espaço subgerminal

hipoblasto

blastocela

epiblasto

Blástula de aves

Hipoblasto secundário

Crescente de Köller

Visão frontal

Crescente de Köller

Tarefas devem ser cumpridas para

promover o desenvolvimento

A história de

Vasalisa...

Embrião bilaminar

Tarefas impossíveis de embrião bilaminar

de aves:

1) Estabelecer eixos corporais (antero-posterior, dorso-

ventral, direita-esquerda)

2) Formar os três folhetos germinativos (ectoderma,

mesoderma, endoderma)

3) Gerar diferentes tecidos e órgãos (organogênese)

• Estabelecimento dos eixos corporais

Missão impossível 1: Pondo ordem na casa

O que eu faço agora?

Especificação da eixo antero-posterior

Depende da rotação do ovo no

útero da mãe

Vitelo mais leve é depositado em

um dos lados do blastoderma,

especificando a zona marginal

posterior (P)

Esta região origina a parte

posterior do corpo do embrião

Corte transversal

Especificação da eixo dorso-ventral

pH 9,5

Clara do ovo

pH 6,5

Cavidade subgerminal

Blastoderma

Dorso

Ventre

• Gastrulação

Missão impossível 2: Separando coisas importantes

Lá vem mais uma...

Região marginal

Crescente de Köller

Área opaca

Área pelúcida

Espessamento local do

blastoderma

Área opaca

Linha primitiva

Extensão da linha

primitiva

Gastrulação

Nódulo de Hensen

Área pelúcida

Área opaca

Sulco primitivo

Ectoderma de revestimento

Ectoderma neural

Mesoderma paraxial

Mesoderma lateral

Mesoderma extra-

embrionário Linha primitiva

Notocorda

Extensão da linha primitiva e formação do

nódulo de Hensen

Sulco primitivo

Migração de células mesodérmicas e

endodérmicas pela linha primitiva

Regressão da linha primitiva e formação da

notocorda

Processo cefálico

Nódulo de Hensen

Mesoderma pré-cordal e

notocorda

Somito medial

Somito lateral

Mesoderma intermediário

Mesoderma lateral

Mesoderma extra-

embrionário

Controle molecular da gastrulação

O nódulo de Hensen é o organizador de aves

Transplante do nódulo de Hensen

Embrião

de pato

Embrião

de galinha

Indução tubo neural

Embrião

hospedeiro

Caronte Nodal Pitx2

Especificação da eixo direita-esquerda

Especificação dos diferentes tipos de

mesoderma Anterior

Posterior

Mesoderma axial (notocorda)

Mesoderma intermediário

(Rins e gônadas)

Mesoderma paraxial

(Músculos, ossos e tendões)

Mesoderma lateral

Coração, sangue, celoma

Ectoderma

Endoderma

• Gastrulação

Missão impossível 2: Separando coisas importantes

Finalmente!!

Derivados ectodérmicos

Neuróporo

anterior

Dobra

cefálica

Placa

neural

Tubo

neural

Embrião 24 h

Derivados Mesodérmicos

Somitos

Placa

segmentar Mesoderma

lateral

Notocorda

Embrião 24 h

O mesoderma lateral divide-se em somático e esplâncnico

Mesoderma lateral somático – contato ectoderme

Mesoderma lateral esplâncnico ou viceral – contato endoderme

Derivados ectodérmicos

Telencéfalo

Diencéfalo

Mesencéfalo

Metencéfalo

Mielencéfalo

Medula

espinhal

Dobra

neural

Neuróporo

anterior Infundíbulo

Vesícula

óptica

Embrião 33 h

Derivados mesodérmicos

Notocorda

Ventrículo

Placa

mesodérmica

lateral

Veia

vitelínica

Placa

segmentar

Mesoderma

nefrogênico

Somitos

Conus

arteriosus

Embrião 33 h

Derivados endodérmicos

Porta

intestinal

anterior

Intestino

anterior

Embrião 33 h

Gradiente cranio-caudal de desenvolvimento

Formação do tubo digestivo

Isolamento progressivo do vitelo

Órgãos complexos são gerados pela troca informacional entre

tecidos.

Isto acontece por meio de indução, mediada por fatores capazes de

sofrer difusão.

Processo muitas vezes recíproco. Lembre-se

“Tudo o que você modifica, modifica você”.

Interações teciduais na organogênese

Epitélio Mesênquima

Encéfalo

posterior

Encéfalo

médio

Encéfalo

anterior

Botão do

membro

direito

Botão do

membro

esquerdo Botão caudal

Botão da asa

esquerda

Somitos

Formação dos primórdios ou botões de órgãos

Botão do

membro

Botão do

membro

Alantóide

Botão

caudal

Somitos

Embrião 96 h

Início da organogênese

Crescimento

Membranas extra-embrionárias

Saco

vitelino

Celoma extra-embrionário

Cavidade amniótica

Membrana vitelina

Alantóide

Córion

Duto vitelo-intestinal

Dobra extra-embrionária posterior

Dobra extra-embrionária anterior

Cabeça do embrião

Faringe

Âmnio

Vitelo

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