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DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARE
ÁGIL: AÇÕES COMPLEMENTARES
UTILIZADAS EM SEU
GERENCIAMENTO
Claudia Ravaglia
claudia@topdown.com.br
Mirian Méxas
mirian_mexas@id.uff.br
kleber da nunes
kleber@topdown.com.br
As empresas de tecnologia da informação precisam ser cada vez mais
competitivas para acompanharem a velocidade das mudanças e a
evolução das novas técnicas e metodologias, sendo o método ágil
muito utilizado atualmente por estas empresas com o objetivo de
alcançar a qualidade e velocidade desejados. Deste modo, através de
uma pesquisa exploratória, foram selecionados 18 artigos, sobre a
utilização de metodologias ágeis para o desenvolvimento de projetos
de software, com o objetivo de identificar se a metodologia ágil era
suficiente nas ações de gerenciamento do projeto. Durante a leitura
desses artigos, buscou-se identificar quais são os métodos ágeis mais
utilizados, seus pontos positivos e negativos e se existe necessidade de
adoção de ações complementares. Assim, foi identificado o Scrum
como método mais citado, onde vários pontos positivos foram
apontados, entretanto, outros métodos / frameworks tradicionais
também foram utilizados como forma de complementação às ações de
gerenciamento. A presente pesquisa visa contribuir para a avaliação
por parte de empresas que estejam se iniciando na adoção de métodos
ágeis para seus processos de desenvolvimento de software, bem como,
indicar as recomendações dos que já trilharam esse caminho,
possibilitando a redução do ciclo de implantação.
Palavras-chave: Métodos ágeis, Desenvolvimento de Software,
Gerenciamento de projetos
XXXVIII ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUCAO “A Engenharia de Produção e suas contribuições para o desenvolvimento do Brasil”
Maceió, Alagoas, Brasil, 16 a 19 de outubro de 2018.
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Maceió, Alagoas, Brasil, 16 a 19 de outubro de 2018. .
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1. Introdução
Todo projeto tem o mesmo objetivo: ser concluído no prazo, dentro do orçamento previsto,
atender ao que foi solicitado, preferencialmente sem estresse para o cliente e a equipe, gerar
valor para o negócio e aprendizado para os próximos projetos com novos desafios e novos
requisitos.
Não existe uma forma certa de gerenciamento e controle para alcançar o sucesso do projeto,
cada projeto é único e precisa de constante adaptação e velocidade nas mudanças, para tanto,
é aconselhável que o método se adapte ao projeto conforme Angelo e Lukosevicius (2016).
A evolução do mercado de tecnologia da informação (TI) é muito rápida e cada vez mais
exigente em relação às práticas adotadas pelas empresas para alcançar seus objetivos. Dentro
deste contexto surgem os métodos ágeis que têm sido apontados como alternativa para
promover melhorias nas atividades de trabalho para gestão de projetos de desenvolvimento de
software, com ganhos na velocidade de desenvolvimento, redução dos erros e participação e
comprometimento do cliente (HIRANABE, 2008).
Sendo assim, entender os riscos e problemas ao se utilizar as metodologias ágeis, e quando
estas devem ser adotadas nas empresas de desenvolvimento de software, é fundamental para
garantir o sucesso de sua utilização (SHEFFIELD; LEMÉTAYER, 2013). Já que, se não
forem utilizados corretamente, poderão gerar problemas ao invés de soluções.
1.1. Formulação da situação problema
Para o gerenciamento dos projetos de desenvolvimento de software, existem duas grandes
vertentes, os princípios clássicos de gerenciamento de projetos e os métodos ágeis de
desenvolvimento, compartilhando os mesmos objetivos: concluir projeto com a qualidade
prometida, no prazo acordado, otimizando os recursos agregados. O desafio está em escolher,
adaptar e associar estas abordagens de forma a alcançar a excelência na execução do projeto
(VARGAS, 2016). Existem muitos processos em ambas as metodologias que podem agregar
valor ao resultado final de um projeto.
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Desta forma, existe a necessidade de analisar as metodologias ágeis utilizadas por empresas
de tecnologia de gerenciamento de desenvolvimento de software, visando identificar as
práticas fundamentais de gerenciamento para a sobrevivência das organizações no mercado.
1.2. Objetivo geral
Focando no gerenciamento de desenvolvimento de software em projetos ágeis, o objetivo
desta pesquisa é identificar na literatura, quais métodos / frameworks ágeis mais utilizados, os
pontos positivos e negativos quando se utiliza metodologia ágil e se estes métodos são
suficientes para o gerenciamento do projeto ou se é necessária a adoção de ações
complementares.
2. Fundamentação teórica
Um projeto é um conjunto de atividades temporárias com datas de início e fim definidas.
Deve ter escopo, recursos e prazos definidos, são realizadas em grupo, destinados a produzir
um produto, serviço ou resultados exclusivos como relatórios ou pesquisas com resultado
único e duradouro. Para ser bem sucedido deve atender ou exceder as expectativas das partes
interessadas (PMI, 2013).
Jordão et al. (2015) destacou a agilidade, inovação e adaptação como fatores críticos de
sucesso no gerenciamento de projetos observando a relevância do acompanhamento constante
dos processos, ao conhecer melhor as atividades realizadas é mais fácil a identificação dos
problemas e suas correções, concluindo que para que os projetos sejam encerrados de forma
satisfatória é preciso atenção e dedicação a atividades críticas como: planejamento,
comunicação, disposição de processos e ferramentas de planejamento e controle,
documentação, treinamentos e gerenciamento adequados das mudanças necessárias ao
projeto.
O gerenciamento de projetos é utilizado em todos os tipos de organização privadas ou
governamentais com ou sem fins lucrativos, e dentro deste contexto, também se encontra o
desenvolvimento de software. Segundo Hirama (2012) a atividade de gerenciamento de
projetos é fundamental para o sucesso de desenvolvimento de software. Esta atividade irá
auxiliar no dimensionamento adequado do projeto, definindo estratégia para atingir os
resultados esperados obedecendo às limitações de custo e prazo.
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Para o desenvolvimento de um software são necessárias técnicas, tecnologias, práticas de
gerenciamento e ter qualidade. Todas estas necessidades formaram a área da computação
denominada Engenharia de Software. A Engenharia de Software define três itens básicos para
desenvolvimento de um software com qualidade: produtos entregues no prazo e atendendo ao
orçamento, requisitos do cliente atendidos e deve ter fácil usabilidade (PINTO;
VASCONCELOS; LEZANA, 2014).
A definição das fases do ciclo de vida do projeto possibilita períodos planejados de avaliação
e de tomada de decisões e permite planejar o projeto, incluindo marcos importante para o
controle e revisões. Existem alguns modelos de ciclo de vida disponíveis, cada um com fluxos
distintos, porém todos realizam as atividades genéricas fundamentais: Comunicação,
planejamento, modelagem, construção e entrega. Para o MPS-BR (2016) a escolha de um
modelo irá depender das características do projeto, sendo importante conhecer alguns
modelos de ciclo de vida e quando devem ser utilizados. ISO (2008) cita exemplos dos
principais modelos: cascata, incremental, prototipação e espiral.
Tudo pode mudar ao longo da vida, este princípio não seria diferente no ciclo de vida de um
software, portanto os requisitos podem mudar. É um equívoco imaginar que quanto mais
detalhado a especificação do requisito for, será melhor. Ao detalhar demais uma especificação
além de torná-la muito onerosa pode levar a paralisação do projeto (VAZQUEZ; SIMÕES,
2016). Mudanças são inevitáveis e podem surgir a partir de diferentes fatores: como a
mudança de estratégia da organização, alteração nas normas regulatórias, exigência do cliente,
uma nova ideia.
O desenvolvimento ágil foi criado com base nos conceitos do Manifesto Ágil. De acordo com
Beck et al. (2001), que valorizava o indivíduo e interações, o software em funcionamento, a
colaboração com o cliente e as mudanças.
Existem diferentes modelos de processos ágeis e muitas semelhanças em suas abordagens,
onde misturam conceitos de engenharia de software, porém todos satisfazem aos princípios do
manifesto para o Desenvolvimento Ágil de Software, sendo os mais comuns: eXtreme
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Programming (XP); Scrum; Desenvolvimento Adaptativo de Software (DAS); Dynamic
System Development Method (DSDM) - Método de Desenvolvimento Dinâmico de Sistemas;
Crystal; Feature Driven Development (FDD) - Desenvolvimento Guiado por Funcionalidades;
Lean Software Development (LSD); Kanban (AMARAL et al., 2011).
Segundo Dingsøyr et al. (2017), a participação do cliente, indispensável nos métodos ágeis, é
considerada um desafio nos esforços de desenvolvimento de sistemas grandes e o risco de
falha aumenta, devido ao grande número de stakeholders, desta forma, é preciso estabelecer
um entendimento comum entre todos os representantes dos clientes, além disso, quando os
diferentes grupos de stakeholders têm prioridades diferentes, é necessário um diálogo aberto e
transparente e uma comunicação cruzada entre os grupos.
Selecionar o que melhor se adapta ao seu programa depende de muitos fatores, tais como:
tamanho da equipe, criticidade dos defeitos, capacidade de receber dos usuários interações /
feedback, expectativas dos clientes, orçamento, cronograma e escalabilidade dos requisitos.
Como esses fatores são diferentes de programa para programa, não devem ser utilizadas
sempre as mesmas estratégias (SURDU; PARSONS, 2006). Assim, a revisão de falhas e
sucessos, as lições aprendidas em projetos de desenvolvimento ágeis, pode ajudar na
identificação dos possíveis fatores críticos de sucesso, já que a compreensão das falhas e
ações bem sucedidas podem contribuir para a melhoria da qualidade dos projetos (CHOW;
CAO, 2008).
Em recente publicação do Guia PMBOK 6ª Edição, deve-se destaque especial para a criação
de um guia específico associando o PMBOK as práticas ágeis, o Agile Practice Guide PMI
(2017), onde diretrizes de gerenciamento do PMI são combinadas a estas práticas ágeis,
evidenciando a importância que o desenvolvimento ágil vem alcançando. Faz parte do escopo
deste guia: cobrir as abordagens ágeis mais populares e mapear o ágil para o PMBOK. O
objetivo é obter o melhor resultado independentemente do método utilizado.
3. Método de pesquisa
Foi realizada uma análise exploratória através de um levantamento bibliográfico, sendo
adotado o procedimento reportado por Méxas, Costa e Quelhas (2013), utilizando o portal de
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periódicos da CAPES, através de busca nas seguintes bases mais relevantes e de notória
importância na difusão do conhecimento científico disponíveis no portal: SCOPUS e Web of
Science.
Foi realizada busca por artigos utilizando os critérios "Agile Methods", "software
development" e "Project Management", retornando um total de 61 artigos, dentre os quais
nove foram descartadas por duplicidade. Após leitura dos títulos e abstracts, foram
selecionados 18 artigos, que apresentaram aderência ao estudo.
4. Análise dos resultados do levantamento bibliográfico
Utilizando como base os 18 artigos selecionados, foram elaborados os quadros com os
achados: métodos adotados Gráfico 1 e Quadro 1; Pontos positivos, negativos e de atenção
Quadro 2 e no Quadro 3, as ações complementares necessárias durante a execução dos
projetos.
No Quadro 1 e Gráfico 1, pode-se observar que entre as metodologias ágeis declaradas, a mais
utilizada é o Scrum e geralmente o processo de desenvolvimento de software é
complementado por uma metodologia / framework de gerenciamento tradicional.
Gráfico 1 - Métodos / Frameworks Ágeis
Fonte: Elaboração própria
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Quadro 1 - Métodos / Frameworks identificados
Outros Métodos/
Frameworks não
declarados
Referência Scrum Kanban SAFe XP Outros CMMI PMBOK PRINCE2 UML UP COBIT Outros Outros
Al-Sakkaf, Hashim e
Omar (2017)
- - - - - - - - - - - - 1
Dingsøyr et al. (2017) - - - - 1 - - - - - - 1 -
Kulkarni et al. (2017) - - - - 1 - - - - - - 1 -
Al-Aidaros e Omar
(2017)
1 1 - - - - - - - - - - -
Farid, Abd Elghany e
Helmy (2016)
1 - - - - 1 - - - - - - -
Nuottila, Aaltonen e
Kujala (2016)
1 - - - 1 - - - - - - 1 -
Tripp, Riemenschneider
e Thatcher (2016)
- - - - - - - - - - - - 1
Vargas, L. M. (2016) 1 - - - - - 1 1 - - - - -
Laanti (2014) - - 1 - - - - - - - - - -
Bowen et al. (2014) - - - - 1 - - - - - - 1 -
Sundararajan, Bhasi e
Vijayaraghavan (2014)
1 - - - 1 1 - - 1 - - 1 -
Papatheocharous e
Andreou (2014)
- - - - - - - - - - - - -
Wautelet e Kolp (2012) - - - - - - - - - 1 - - 1
Mahnic e Zabkar (2012) 1 - - - - 1 - - - - 1 - -
Sutharshan (2011) - - - - - - - - - - - - 1
Lee e Yong (2010) 1 - - 1 1 - - - - - - 1 -
Chow e Cao (2008) - - - - - - - - - - - - 1
Surdu e Parsons (2006) - - - 1 1 1 - - - - - 1 -
Total 7 1 1 2 7 4 1 1 1 1 1 7 5
Métodos/Frameworks de
Gerenciamento Agéis
Métodos/Frameworks de Gerenciamento Tradicionais
Fonte: Elaboração própria
No Quadro 2 foram levantados os principais pontos positivos que estão relacionados às
práticas codependentes, onde, a flexibilidade dos métodos ágeis é combinada aos métodos
tradicionais, visando garantir a satisfação e a expectativa do software produzido ao cliente. O
ambiente aberto e participativo adotado pelos métodos ágeis favorece a criação do
conhecimento tácito e a formação da cultura organizacional. A satisfação da equipe gera
qualidade e afeta o desempenho do software produzido. Outros fatores também geram
qualidade como: especificação, cronograma, trabalho em equipe, colaboração do cliente,
identificação dos desafios / riscos, feedback, formação da base de conhecimento, velocidade,
flexibilidade nos processos e mudanças de requisitos, simplicidade, padronização, autonomia
das equipes, automação, prevenção de problemas, espaço de trabalho aberto, medição,
estratégias de entregas, integração e testes.
Porém deve-se considerar que nem todas as práticas ágeis precisam ser implementadas,
podendo demandar muitos recursos desnecessários ou que produzam poucos resultados. Os
métodos ágeis precisam de adaptação, em especial nos grandes projetos envolvendo equipes
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multidisciplinares. As falhas dos projetos de desenvolvimento de software foram associadas à
falta de monitoramento, portanto, este é essencial para garantir a qualidade. Outros pontos
também precisam de atenção como: documentação, treinamento, experiência e compromisso,
comunicação e envolvimento dos Stakeholders, com atenção as suas diferenças culturais,
arquitetura e design do software, integração do sistema e segurança.
Quadro 2 - Pontos de atenção, positivos e negativos identificados
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Referência Pontos Positivos Pontos Negativos Pontos de Atenção
Al-Sakkaf, Hashim e
Omar (2017)
Identificação de grupos de práticas
codependentes, sendo identificados
quatro: Gerenciamento de projetos;
Garantia da qualidade; Comunicação da
equipe; Grupos incrementais e iterativos.
Visando a maximização dos resultados .
A adoção completa do método ágil pode
ser um excesso ou demandar muitos
recursos
Dingsøyr et al.
(2017)
Utilização de combinação de métodos
ágeis e tradicionais.
Envolvimento do cliente e equipes garantiu
o desenvolvimento do software em
conformidade com as expectativas do
negócio.
A utilização de ambiente aberto e reuniões
informais favoreceu o compartilhamento
do conhecimento e a formação da cultura
organizacional.
Na adoção do método ágil no projeto foi
identificado problema de comunicação
entre as novas áreas de comunicação e
coordenação.
Os métodos ágeis precisam ser adaptados
a grande projetos.
É necessário Identificar a necessidade de
compreensão de como as metodologias
ágeis afetam os projetos arquitetônicos em
sistemas complexos.
Identificação da necessidade de
monitoramento da qualidade.
Identificação de divergencia de opiniões
sobre a importância das diferentes fases
do projeto.
Kulkarni et al. (2017) Identificação das práticas ágil que afetam
o desempenho do desenvolvimento de
software : Especificação, Cronograma,
Trabalho em equipe, Colaboração do
cliente e Desafios / risco.
Al-Aidaros e Omar
(2017)
Identificação da flexibilidade dos métodos
ágeis.
Identificação da necessidade de
monitoramento, já que as falhas dos
projetos estão relacionadas a falta de
monitoramento.
Farid, Abd Elghany e
Helmy (2016)
Identificação de que a combinação das
práticas ágeis e CMMI podem ser gerar
benefícios para o projeto de
desenvolvimento de software. Sendo
apontado como melhores práticas: Sprint
Planning, reunião diária, sprint
retrospectiva, planejamento de lançamento
e product backlog.
Identificação de que os métodos ágeis não
passem práticas para atender ao CMMI
nível 4 nos itens de planejamento e
controle do orçamento do projeto, cálculo
dos custos, práticas para gestão de riscos,
planejamento e rastreamento do
gerenciamento de dados e práticas para a
aquisição de produtos de fornecedores.
Nuottila, Aaltonen e
Kujala (2016)
Identificação dos desafios enfrentados por
uma organização pública para adotar
práticas ágeis sendo agrupados em sete
categorias: Documentação; Educação,
experiência e compromisso; Comunicação
e envolvimento dos Stakeholders ;
Funções nas configurações ágeis;
Localização das equipes ágeis; Legislação;
Complexidade da arquitetura de software
e integração de sistemas.
Tripp,
Riemenschneider e
Thatcher (2016)
A pesquisa relacionou a satisfação no
trabalho com métodos ágeis, sendo
identificadas cinco características que
influenciam a percepção dos
trabalhadores: Significado da tarefa;
Identidade da tarefa; Variedade de
habilidades; Autonomia do trabalho; e
Feedback, porém apenas a autonomia e o
feedback estão relacionado ao
gerenciamento de projeto ágil.
A satisfação do trabalho aumenta quando
são combinadas práticas de gerenciamento
de projeto ágil e práticas de
desenvolvimento ágil.
Pontos Identificados nas Pesquisas Realizadas
Fonte: Elaboração própria
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Quadro 2 (continuação) - Pontos de atenção, positivos e negativos identificados
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Vargas, L. M. (2016) Identificação da importância do método
ágil ser parte integrante da cultura
organizacional. O seu gerenciamento pode
ser realizado utilizando os princípios dos
métodos de gestão de projetos como o
PMBOK e PRINCE2 gerando mais
qualidade ao projeto.
Laanti (2014) Identificação de 21 princípios que
deveriam ser utilizados com o SAFe para
gerar agilidade. Destacando-se o
feedback que gera satisfação, base de
conhecimento e determina a frequência
das entregas, velocidade, simplicidade,
padronização, automação e prevenção de
problemas.
Bowen et al. (2014) Identificado que o programador tem
melhor orientação e os testes são mais
adequados quando o ágil é combinado
com técnicas formais de especificação.
Identificado que quando o fator segurança
é importante, o desenvolvimento ágil pode
ser uma ameaça.
Sundararajan, Bhasi
e Vijayaraghavan
(2014)
Identificado que é possível executar
projetos ágeis com equipes
geograficamente distribuídas utilizando o
gerenciando de riscos com processos do
CMMI e UML.
Papatheocharous e
Andreou (2014)
Identificado que principais benefícios da
metodologia ágeis são a velocidade e a
capacidade de gerenciar e priorizar
mudanças de requisitos
Identificado que os motivos que geraram
falhas nos projetos ágeis estão
relacionados com a falta de conhecimento
ou experiência com abordagens ágeis e a
resistência à mudança dos métodos de
desenvolvimento tradicionais para o ágil
Identificado que apenas metade das
equipes que utilizam metodologias ágeis
seguem algum padrão o que pode gerar
falta de padronização / normalização nas
equipes ágeis
Wautelet e Kolp
(2012)
Os gerentes de projetos de software
devem estar capacitados e possuir
habilidades de gerenciamento
planejamento, custo, tempo, recursos,
riscos e qualidade.
Mahnic e Zabkar
(2012)
Identificado grande vantagem ao realizar
medições em projetos de softwares
baseados em Scrum utilizando processos
de medição do CMMI e modelo COBIT.
A realização de medições não deve gerar
trabalho adicional ao projeto.
Sutharshan (2011) Os atributos culturais pode gerar impacto
na implementação da metodologia ágil.
Lee e Yong (2010) Identificação das melhores práticas para
apoiar o gerenciamento de projetos ágil
distribuído: Flexibilidade do processo;
Empoderamento; Espaços de trabalho
compartilhados; Conferência; e Coaching.
Problemas identificados: Falta de
planejamento e comunicação entre a
equipe.
Equipes inexperientes.
Gerente de projeto local responsável por
múltiplas funções
Identificado que em equipes distribuídas as
diferenças culturais e linguísticas podem
gerar problemas de relacionada à
comunicação e à confiança
Chow e Cao (2008) Utilizando as dimensões: Qualidade,
Escopo, Tempo e Custo, foi Identificado
os fatores críticos de sucesso para
projetos de desenvolvimento de software
ágil: Estratégia de entrega, Técnicas de
engenharia de software ágil e Capacidade
de equipe.
Outros fatores podem ser considerados
críticos, porém não atendem a todas as
dimensões: Processo de gerenciamento de
projetos ágil, ambiente de equipe ágil
amigável e um forte envolvimento do
cliente.
Surdu e Parsons
(2006)
Identificação de três fatores que
contribuíram para o sucesso do gerente do
projeto que utilizou técnicas ágeis e
tradicionais: o envolvimento da equipe no
processo de desenvolvimento; a
flexibilidade para estabelecer processos de
desenvolvimento, integração e teste a
partir das melhores práticas do setor e
pessoas tecnicamente qualificadas.
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Fonte: Elaboração própria
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Foram identificadas também as ações complementares adotadas no gerenciamento de
desenvolvimento de software ágil, representadas no Quadro 3. As principais ações
necessárias para o bom andamento do projeto foram: monitoramento, planejamento, gestão de
risco, controle orçamentário e análise de custos, documentação e processo para gerenciamento
de configuração, definição de processos para aquisição e de contratação de fornecedores,
definição e inclusão de novos papéis de gerenciamento, treinamentos, design e projetos de
arquitetura, processos de teste, integração e aceitação, controle de mudanças, especificação.
Algumas das ações complementares não estavam ligadas ao objetivo do projeto em si, mas em
sua maioria visavam auxiliar na correção dos processos em pontos especificados, conforme
detalhado no Quadro 3.
Quadro 3 - Ações complementares identificadas
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Referência Ações Complementares Qual Objetivo da ação complementar
Kulkarni et al. (2017) Integração dos processos de desenvolvimento
entre as equipes de metodologias de
desenvolvimento tradicionais e as equipes
ágeis.
Avaliar como as prãticas ãgeis afetam o
desempenho do projeto
Al-Aidaros e Omar
(2017)
Monitoramento Suprir as falhas nos projetos causados pela
falta de monitoramento, comunicação deficiente
e falta de relatório sobre o status do projeto.
Farid, Abd Elghany e
Helmy (2016)
Planejamento
Controle orçamentário
Gestão de riscos
Gerenciamento de dados
Processo de aquisição de produtos de
fornecedores.
Atender ao CMMI nível 4
Nuottila, Aaltonen e
Kujala (2016)
Incluído as figuras de gerente de projeto
administrativo e proprietário de produtos TIC
Documentação
Treinamento formal e informal nas práticas e
valores ágeis
Arquitetura de software e integração de
sistemas
Gerenciar planejamento, questões técnicas e
requisitos.
Equilíbrar a documentação formal e
comunicação informal
Motivação e comprometimento da equipe
Integrar a arquitetura de software dos vários
sistemas existentes.
Vargas, L. M. (2016) Utilização de práticas compatíveis com a
filosofia da organização (Planejamento,
documentação, escopo definido e aprovado
pelo cliente, critérios de aceitação, controle de
mudanças, análise de custo, gestão de risco)
Equilíbrar o Scrum com os métodos de gestão
de projetos: PMBOK e/ou PRINCE2
Laanti (2014) Lista com 21 princípios Construir agilidade
Bowen et al. (2014) Especificações Orientar o programador e auxiliar os testes.
Pontos Identificados nas Pesquisas Realizadas
Fonte: Elaboração própria
Quadro 3 (continuação) - Ações complementares identificadas
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Sundararajan, Bhasi
e Vijayaraghavan
(2014)
Sprint zero, prova de conceito, processos e
procedimentos de teste, testes por unidade e
testes finais.
Definição na inicialização do projeto de:
Requisitos do negócio e funcionalidades,
arquitetura do sistema, design do banco de
dados, interfaces e critérios de aceitação.
Papéis definidos e combinação de estrutura
plana e estrutura hierárquica
Importância ao Desempenho individual
Documentação utilizando repositório
centralizado
Treinamentos
Gerenciamento dos riscos: identificar, avaliar e
controlar
Mahnic e Zabkar
(2012)
Monitoramento de: quantidade do trabalho,
desempenho e custo
Gerar aprendizagem com os ciclos anteriores
proporcionando melhoria nas estimativas
Sutharshan (2011) Relacionar os fatores humanos e diferenças
culturais dos stakeholders aos princípios do
método ágil.
Auxiliar a adequação do trabalho com equipe
de projeto multicultural para potencializar o
sucesso do projeto.
Lee e Yong (2010) Sprint Zero
Criados os papeis de Scrum Master
internacional e os Scrum Masters locais
Coletar dados e consolidar o conhecimento
(visão, estratégia e escopo)
Defender os valores ágeis e proteger a equipe
de interferências externas.
Surdu e Parsons
(2006)
Documentação dos processos e resultados:
artefatos sobre a adesão dos desenvolvedores,
pastas de desenvolvimento de software on-line,
ferramentas de rastreamento, relatórios de
problemas, defeitos, avaliações de pares e
riscos
Atender ao CMMI nível 5
Fonte: Elaboração própria
5. Conclusão
Nos trabalhos levantados que fazem parte do corpo dessa pesquisa foi identificado que todos
os projetos obtiveram êxito, e que os métodos ágeis adotados de forma pura ou os híbridos
identificaram resultados satisfatórios.
Na pesquisa, pôde ser observado que, entre os métodos ágeis declarados, o Scrum foi o mais
citado, entretanto, vários outros métodos / frameworks tradicionais foram utilizados para
complementar as ações de gerenciamento do projeto.
Diversos pontos positivos foram citados na utilização de gerenciamento ágil, podendo ser
destacado: a flexibilidade, o envolvimento e colaboração do cliente, ambiente aberto e as
reuniões informais, autonomia e feedback, velocidade, simplicidade, prevenção de problemas,
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aceitar e administrar as mudanças de requisitos, a utilização do método ágil em projetos
distribuídos, integração e testes.
Poucos foram os pontos negativos, que se confundiram com os pontos de atenção e citaram
problemas com o planejamento e monitoramento, comunicação, necessidade do projeto de
design e arquitetura, necessidade de documentação, atenção às diferenças culturais
experiência, compromisso e capacitação da equipe.
As ações complementares foram adotadas para suprir falhas nos projetos e necessidades das
empresas, destacando-se processos de monitoramento, planejamento, gestão de risco,
documentação, projetos de design e arquitetura, controles de mudanças, rastreabilidade e
registro das aprovações dos clientes, processos de testes, controle dos custos, adequação dos
trabalhos as diferenças culturais e utilização de ferramentas para controle e agilidade dos
processos.
A diversidade de métodos adotados pelas empresas reforça a necessidade de se estabelecer
uma proposta de diretrizes, um guia de apoio a um processo de gerenciamento de
desenvolvimento ágil. Sendo assim, como proposta de futuras pesquisas, sugere-se uma
pesquisa de campo com profissionais de TI, visando propor diretrizes de gerenciamento de
projetos de desenvolvimento de software que utilizem metodologias ágeis.
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