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DIAGNÓSTICO DA DESTINAÇÃO DOS RESÍDUOS DE SERVIÇO
DE SAÚDE DO MUNICÍPIO DE UMBURATIBA – MG
Kelly Dantas Martins, aluna do 5º período de Tecnologia em Gestão Ambiental do
IFMG, campus Governador Valadares, kellydantasmartins@hotmail.com
Maria Terezinha Silva Neta – Professora do IFMG, campus Governador Valadares,
maria.tereza@ifmg.edu.br
RESUMO
Os resíduos sólidos hospitalares são, de maneira geral, considerados
contaminantes, nocivos à saúde humana e agressivo ao meio ambiente. O
objetivo desse trabalho foi descrever como é tratado o Plano de Gerenciamento
de Resíduos de Serviço de Saúde em uma unidade de saúde de Umburatiba,
bem como se dá a destinação final dos Resíduos de Serviço de Saúde. Para a
obtenção dos dados foi realizada a observação sistêmica do funcionamento da
unidade de saúde, a qual possibilitou identificar os problemas decorrentes de
falhas na execução desse Plano. As medidas propostas são a capacitação do
pessoal para a efetivação do mesmo, a realização de treinamentos e
esclarecimentos dos riscos que estes resíduos oferecem a saúde e ao meio
ambiente e a sua implantação adequada.
Palavras-chave: Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviço de Saúde;
Destinação final; Resíduo de Serviço de Saúde.
ABSTRACT
The hospital solid wastes are, in general, considered contaminants, harmful to
human health and environmental aggressive. The aim of this study was to
describe how the Waste Management Plan of Health Service in a health unit of
the city Umburatiba, as well as it happens the final waste destination of Health
Service. In order to obtain the data, it was performed a systemic observation of
the functioning of the health unit, which enabled us to identify the problems
resulting of failures in the implementation of this plan. The proposed measures
are the personnel training for the execution of this and the clarification training
of the risks that these residues provide to health and to environment and its
proper implementation.
Keywords: Waste Management Plan of Health Service, Final Destination;
Health Waste.
2
1.INTRODUÇÃO
Segundo Fiori e Tabalipa (2006) em todo o mundo, a destinação final
inadequada dos resíduos sólidos tem sido vista como um dos principais problemas da
atualidade, que se agrava pelo crescimento da população e pelo incremento da
produção de lixo percapita.
Todo sistema de produção e de consumo implica na geração de uma
quantidade de subprodutos e resíduos. Levando-se em consideração a natureza, a
localização e as quantidades geradas, esses resíduos podem apresentar um duplo
problema, tanto econômico como ambiental (FIORI; TABALIPA, 2006).
Dentre os diversos tipos de resíduos sólidos existentes, os resíduos de
serviços de saúde (RSS) causam grande preocupação em decorrência de riscos
graves que pode oferecer, resultando em problemas ambientais e sociais.
Para Belei, Tavares e Paiva (2000) apud Botucatu (1995) há, no Brasil, mais de
30 mil unidades de saúde, produzindo resíduos e, na maioria das cidades, a questão
da destinação final dos resíduos urbanos não está resolvida. Predominam os
vazadouros a céu aberto.
As instituições de saúde são produtoras de uma imensa quantidade de
resíduos sólidos. A maioria destes estabelecimentos não possui um sistema adequado
de segregação e destino do seu lixo hospitalar, sendo que a grande parte deste lixo,
considerado contaminado, poderia ter um destino diferente do atual, não precisando
ser enterrada nas valas sépticas. Cada vez mais há um maior comprometimento do
meio ambiente que recebe esses resíduos e que sofre para repor os produtos
necessários à vida humana (BELEI; TAVARES; PAIVA, 2000 apud BOTUCATU,
1995).
De acordo com Ferreira (1995) a questão central que se coloca é sobre a
periculosidade ou não dos resíduos hospitalares. Embora esta seja uma questão não
resolvida, os países desenvolvidos adotam uma política cautelosa e consideram tais
resíduos como resíduos que exigem tratamento especial (perigosos, patogênicos,
patológicos, entre outras denominações). A recomendação de incineração dos
resíduos, ou de parte deles, é uma constante.
Segundo Marques (2008) apud Ribeiro (2000) apud Oliveira (2002) há pouco
mais de uma década, os Resíduos Sólidos de Serviços de Saúde têm se torna um
assunto bastante discutido, causando até polêmicas e controvérsias quanto aos
perigos que podem oferecer e às medidas que seriam exigíveis para evitá-los. O
grande desenvolvimento ocorrido no campo da infecção hospitalar, bem como na área
do meio ambiente, aumentou o nível de exigência e questionamento nos meios
técnicos. Outros eventos, como o surgimento da epidemia de AIDS e a evolução dos
3
movimentos ambientalistas, contribuíram para levar a discursão ao público em geral
através dos meios de comunicação (MARQUES, 2008 apud RIBEIRO, 2000 apud
OLIVEIRA 2002, p. 29).
A resolução nº. 05/93 do CONAMA traz no seu contexto o conceito de
resíduos sólidos definido pela Norma 10.004 da Associação Brasileira de Normas
Técnicas – ABNT (1987) de acordo com os resíduos sólidos são “resíduos nos
estados sólidos e semissólidos, que resultam de atividades da comunidade de origem:
urbana, agrícola, radioativa e outros (perigosos e/ou tóxicos). Ficam incluídos nesta
definição os lodos provenientes de sistemas de tratamento de água, aqueles gerados
em equipamentos e instalações de controle de poluição, bem como determinados
líquidos cujas particularidades tornem inviável seu lançamento na rede pública de
esgoto ou corpos d’água, ou exijam para isso soluções técnicas e economicamente
inviáveis, em face à melhor tecnologia disponível.
Já os RSS podem ser definidos como resíduos gerados a partir de atividades
hospitalares. Esses resíduos se diferenciam de outros tipos de resíduos por
apresentarem características de patogenicidade, toxidade, reatividade, corrosividade e
inflamabilidade.
De acordo com Oliveira (2002) apud Centro Pan-Americano de Engenharia
Sanitária e Ciências do Ambiente (1997), são numerosos os fatores que intervêm no
manuseio dos resíduos sólidos em cada estabelecimento de saúde. Por isso, as
responsabilidades devem ser determinadas de forma clara para que o manuseio seja
seguro e não coloque em risco a comunidade intra e extra hospitalar.
Os médicos, profissionais de saúde, pessoal auxiliar e administrativo, paciente,
visitantes e o público em geral contribuem direta e indiretamente para a geração de
resíduos. A organização das atividades, a tecnologia utilizada e a capacitação do
pessoal, determinam também a quantidade e a qualidade dos resíduos que o
estabelecimento de saúde irá gerar. O importante é que o estabelecimento conte com
uma unidade responsável que assuma a organização e a execução do manuseio
interno dos resíduos em coordenação com outros comitês.
A resolução do Conselho Nacional de Meio Ambiente (CONAMA) n°283 de
12/07/2001 em seu artigo 4°, determina que cabe ao responsável legal dos
estabelecimentos prestadores de serviço de saúde a responsabilidade pelo
gerenciamento de seus resíduos desde a geração até a disposição final, de forma a
atender aos requisitos ambientais e de saúde pública.
Deve se ainda o responsável legal dos estabelecimentos prestadores de
serviço de saúde, segundo a resolução CONAMA n°283 de 12/07/20011 – artigo 5°,
apresentar o Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde (PGRSS)
4
para análise e aprovação, pelos órgãos de meio ambiente e de saúde, dentro de suas
respectivas esferas de competência, de acordo com a legislação vigente.
Segundo a resolução CONAMA n° 283 de 12/07/2001 – artigo 1° alínea II, o
PGRSS é um documento integrante do processo de licenciamento ambiental, baseado
nos princípios da não geração de resíduos, que aponta e descreve as ações relativas
ao seu manejo, no âmbito dos estabelecimentos prestadores de serviços de saúde,
contemplando os aspectos referentes à geração, segregação, acondicionamento,
coleta, armazenamento, transporte, tratamento e disposição final, bem como a
proteção à saúde pública. O PGRSS deve ser elaborado pelo gerador dos resíduos e
de acordo com os critérios estabelecidos pelos órgãos de vigilância sanitária e meio
ambiente, federais, estaduais e municipais.
Portanto esse trabalho objetivou descrever como é tratado o RSS em uma
unidade assistencial de saúde, bem como se dá a destinação final do mesmo. Ainda
foram propostas soluções aplicáveis para os problemas encontrados no manejo
integrado bem como na aplicação do PGRSS.
CLASSIFICAÇÃO DO LIXO HOSPITALAR
Apesar de ser RSS, este apresenta características que lhe diferencia dos
outros resíduos, suas características são muito importantes quanto à patogenicidade,
toxidade, reatividade, corrosividade e inflamabilidade e corrosividade. É composto por
vários tipos de resíduos podendo ser classificados de formas diferenciadas.
Há várias classificações de resíduos no Brasil, são conhecidas as
classificações da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT, do Conselho
Nacional do Meio Ambiente – CONAMA e da Agência Nacional de Vigilância Sanitária
– ANVISA.
No que se refere aos RSS, a ABNT NBR 12.808 (1993) os classifica em A, B e
C.
Classe A: estão incluídos os resíduos infectantes, que são subdivididos
em biológico, sangue e hemoderivados, cirúrgico anatomopatológico e
exsudato, perfurante ou cortante, animal contaminado e aqueles
provenientes da assistência a paciente.
Classe B: inclui resíduos especiais, subdivididos em rejeito radioativo,
resíduo farmacêutico e resíduo químico perigoso.
Classe C: é constituída pelos resíduos comuns.
Já a ANVISA (2004) classifica os RSS segundo as suas características
biológicas, físicas, químicas, estado da matéria e origem, para o seu manejo seguro. A
Classificação adotada é baseada na Resolução CONAMA nº 5, de agosto de 1993,
5
Resolução CONAMA 283, de julho de 2001, na NBR - 10004 da ABNT – Resíduos
Sólidos – Classificação, de setembro de 1987e na NBR –12808 da ABNT, de janeiro
de 1993.
Grupo A: Resíduos que apresentam risco potencial a saúde pública e
ao meio ambiente, devido à presença de agentes biológicos. Exemplos:
placas e lâminas de laboratório, carcaças, peças anatômicas
(membros), tecidos, bolsas transfusionais contendo sangue, dentre
outras.
Grupo B: Resíduos que apresentam risco potencial à saúde pública e
ao meio ambiente, devido à presença de componentes químicos.
Exemplos: medicamentos apreendidos, reagentes de laboratórios,
resíduos contendo metais pesados, dentre outros.
Grupo C: Qualquer material resultante de processos radioativos que
contenham radionuclídeos em níveis superiores. Exemplos: serviços de
medicina nuclear, radioterapia, entre outros.
Grupo D: São resíduos que podem ser comparados com resíduos
domiciliares, não apresentam riscos biológicos, químicos ou
radiológicos a saúde e ao meio ambiente. Exemplos: papel de uso
sanitário e frauda, sobras de alimentos (não sendo de pacientes) e do
preparo de alimentos, resíduos das áreas administrativas, dentre outros,
resíduos da varrição, flores, poda e jardins.
Grupo E: São materiais perfuro-cortantes ou escarificastes. Exemplos:
lâmina de barbear, agulhas, ampolas de vidro, lâminas de bisturi,
espátulas, dentre outros.
2. METODOLOGIA
Para realização dos objetivos propostos nesse trabalho foi feito uma pesquisa
de observação na Unidade Básica de Saúde (UBS) que oferece serviços de saúde
primários como vacinação, curativo, consultas médicas e odontológicas além de coleta
de material para exames anatomopatológicos, mas não dispõe de leitos para
internação. São atendidos diariamente uma média de 20 pacientes. Esta UBS está
localizada em Umburatiba que possui cerca de 2.705 habitantes pertencente ao
estado de Minas Gerais.
A observação foi realizada entre os dias 9, 10, 11, 14, 15 de Janeiro de 2013
sendo escolhidos aleatoriamente e nos horários matutinos optados pelo maior número
de pacientes. Para coleta de dados foi realizado o método de observação sistemática
da rotina de funcionamento de UBS. Bem como observação do cuidado destinado ao
6
rejeito gerado em decorrência do atendimento prestado, sem interferir na rotina. Foi
também utilizado registro fotográfico (câmera fotográfica) que ilustrou cada etapa do
PGRSS.
Após a coleta de dados, foram descritas as etapas que comtemplam o PGRSS
e confrontadas com a regulamentação vigente e discutidas conforme revisão literária
prévia.
3. RESULTADOS E DISCUSSÕES
Segundo a ANVISA (2004) o gerenciamento dos RSS constitui-se em um
conjunto de procedimentos de gestão, planejados e implementados a partir de bases
científicas e técnicas, normativas e legais, com o objetivo de minimizar a produção de
resíduos e proporcionar aos resíduos gerados, um encaminhamento seguro, de forma
eficiente, visando à proteção dos trabalhadores, a preservação da saúde pública, dos
recursos naturais e do meio ambiente.
O gerenciamento deve abranger todas as etapas de planejamento dos recursos
físicos, dos recursos materiais e da capacitação dos recursos humanos envolvidos no
manejo dos RSS (ANVISA, 2004).
Todo gerador deve elaborar um PGRSS, baseado nas características dos
resíduos gerados e na classificação, estabelecendo as diretrizes de manejo dos RSS
(ANVISA, 2004).
A ANVISA (2004) afirma que, o PGRSS a ser elaborado deve ser compatível
com as normas locais relativas à coleta, transporte e disposição final dos resíduos
gerados nos serviços de saúde, estabelecidas pelos órgãos locais responsáveis por
estas etapas.
O PGRSS principia do manejo, onde ocorrerá o gerenciamento dos resíduos
em seus aspectos intra e extra estabelecimento, desde a geração até a disposição
final, incluindo as seguintes etapas: segregação, acondicionamento, identificação,
transporte interno, armazenamento temporário, armazenamento externo, tratamentos,
coleta e transporte externos e disposição final.
A segregação consiste na separação dos resíduos no momento e local de sua
geração, de acordo com as características físicas, químicas, biológicas, o seu estado
físico e os riscos envolvidos (ANVISA, 2004).
A resolução CONAMA n° 358 de 29 de Abril de 2005, artigo 14° estabelece
que, é obrigatória a segregação dos resíduos na fonte e no momento da geração, de
acordo com suas características, para fins de redução do volume dos resíduos a
serem tratados e dispostos, garantindo a proteção da saúde e do meio ambiente.
7
A exceção dos perfuro cortantes, todos os resíduos sólidos devem ser
segregados por meio de sacos plásticos, tendo a cor, o símbolo, a descrição e a
espessura condizente com tal resíduo. Quanto aos recipientes líquidos, devem ser
acondicionados em recipientes rígidos, resistentes à ruptura e vedados.
Na unidade em estudo, foi observado, que os RSS, são segredados e
agrupados em três classificações diferentes, sendo elas: os não recicláveis (toalha de
papel, resto de alimentos, guardanapos de papel, papeis sanitários e tecidos gorros) é
correto colocar restos alimentares junto com esses resíduos – ainda: se for resto
alimentar do paciente é rejeito do grupo A, resíduos perfuro-cortantes (agulhas,
bisturis) e os resíduos infectantes (algodão, gases, luvas, secreções, materiais
contaminados com sangue, tecidos corpóreos, abaixador de língua e similares).
A Anvisa (2004) afirma que os resíduos do grupo A contém cinco subgrupos, a
saber: subgrupo A1 (culturas e estoques de microrganismos), subgrupo A2
(carcaças, peças anatômicas de animais submetidos a experimentos com inoculação
de microrganismos), subgrupo A3 (peças anatômicas (membros) do ser humano),
subgrupo A4 (sobras de amostras de laboratório e seus recipientes contendo
secreções, fezes e urina), subgrupo A5 (materiais perfuro cortantes).
Apesar de todos os resíduos do grupo A estarem na lixeira não significa que
estão sendo segregados corretamente. Pois o grupo tem os seus subgrupos onde os
resíduos deverão ser novamente separados a cada tipo.
A unidade não dispõe de recipientes para os resíduos especiais, que seriam os
radioativos, medicamentos vencidos e resíduos químicos perigosos (tóxicos,
corrosivos, inflamáveis, mercúrio).
Os resíduos tóxicos, corrosivos, inflamáveis e o mercúrio não formam vistos em
nenhum meio de separação. Esses tipos de resíduos são diretamente dispostos, sem
tratamento prévio na rede de esgoto doméstico.
Para os resíduos farmacêuticos do tipo B2 (NBR 12.808 - ABNT), categoria que
abrange os medicamentos vencidos, contaminados, interditados ou não-utilizados,
recomenda-se a embalagem em sacos plásticos de cor branco-leitosa e
encaminhamento à coleta e tratamento, verificando-se, no entanto, a compatibilidade
entre sua natureza química e o processo de tratamento.
O Lixo úmido é basicamente formado por materiais orgânicos (cascas de frutas
e legumes, restos de comida e folhas) juntamente com os não recicláveis (copos
descartáveis, material de higiene pessoal, bitucas de cigarro). Na figura 1 abaixo tem-
se a presença de copos descartáveis que não é reciclável, uma folha de papel que
deveria ser disposto em um recipiente de lixo reciclavel (a unidade não possui este
tipo de separação) e uma embalagem de tetrapak que é composta por camadas de
8
papel, plástico e alumínio, é considerado um resíduo reciclável mais ainda muito
custoso.
Figura 1 – Lixo Úmido (Resíduos não recicláveis)
Fonte: Própria (janeiro 2013).
Os resíduos infectantes perfuro cortantes são resíduos que cortam ou perfuram
e que podem ocasionar riscos de contaminação originados pelo contanto, trazendo um
risco de transmissões se caso o resíduo estiver contaminado.
Podem-se considerar resíduos infectantes perfuro cortantes as agulhas,
seringas com agulhas, escalpes, ou seja, qualquer resíduo material pontiagudo ou que
possuem fios de corte capazes de causar perfurações ou cortes.
A figura 2 mostra que esse recipiente de separação não está sendo usado
corretamente, pois, estão presentes nele uma embalagem de seringa (resíduo comum)
que deveria ser disposto em um separador de resíduo comum, seringas sem agulha e
tubos de ensaio (resíduos infectantes) que deveriam ser dispostos em um separador
de resíduo infectantee ampolas de medicamentos (resíduo perfuro cortante) que esta
disposto corretamente.
Figura 2 – Resíduos Infectantes perfuro cortantes
Fonte: Própria (janeiro 2013).
Resíduos infectantes são resíduos de serviços de saúde que podem transmitir
doenças infecciosas, o qual o resíduo é suspeito de conter o patógeno em quantidade
suficiente para causar alguma doença.
9
Podem ser considerados resíduos infectantes os resíduos de áreas de
isolamento, resíduos de laboratórias de análises clínicas, fetos, orgãos e tecidos.
Na figura 3 observa-se que foram dispostos no reciente de resíduos
infectantes, uma embalagem de seringa que é considerada um resíduo comum sendo
separada erroneamente e uma compressa de gaze que é considerada um resíduo
potencialmente infectante que foi acondicionado corretamente.
Figura 3 – Resíduos Infectantes
Fonte: Própria (janeiro 2013).
A ANVISA (2004) diz que o acondicionamento consiste no ato de embalar os
resíduos segregados, em sacos ou recipientes que evitem vazamentos e resistam às
ações de punctura e ruptura. A capacidade dos recipientes de acondicionamento deve
ser compatível com a geração diária de cada tipo de resíduo. E estabelece as
seguintes afirmações:
Os resíduos sólidos devem ser acondicionados em saco constituído de
material resistente a ruptura e vazamento, impermeável, baseado na
NBR 9191/2000 da ABNT, respeitados os limites de peso de cada saco,
sendo proibido o seu esvaziamento ou reaproveitamento.
Os sacos devem estar contidos em recipientes de material lavável,
resistente à punctura, ruptura e vazamento, com tampa provida de
sistema de abertura sem contato manual, com cantos arredondados e
ser resistente ao tombamento.
Os recipientes de acondicionamento existentes nas salas de cirurgia e
nas salas de parto não necessitam de tampa para vedação.
Os resíduos líquidos devem ser acondicionados em recipientes
constituídos de material compatível com o líquido armazenado,
resistentes, rígidos e estanques, com tampa rosqueada e vedante.
10
Na unidade utilizam-se sacos plásticos pretos para os resíduos sólidos
infectantes e úmidos em geral, havendo assim problemas de identificação, pois os
sacos deveriam ser identificados com cores para cada tipo de resíduo ali disposto.
Os recipientes que são usados para o acondicionamento são de material
lavável, resistente à punctura, ruptura e vazamento, com tampa provida de sistema de
abertura sem contato manual, com cantos arredondados e é resistente ao tombamento
como mostrado na figura 4.
Figura 4 - Recipiente para acondicionamento interno
Fonte: Própria (janeiro 2013).
Os resíduos perfuro cortantes necessitam de uma embalagem rígida. A
embalagem deve reunir características de impermeabilidade e inviolabilidade, com
finalidade de dificultar ao máximo sua abertura e o manuseio do seu conteúdo.
A figura 5 esclarece que a o uso de recipientes rígidos conhecidos como
coletores para os perfuro cortantes.
Figura 5 – Coletor para resíduos perfuro cortantes
Fonte: Própria (janeiro 2013).
Segundo a ANVISA (2004) a identificação consiste no conjunto de medidas que
permite o reconhecimento dos resíduos contidos nos sacos e recipientes, fornecendo
informações ao correto manejo dos RSS. Estabelece que:
A identificação deve estar aposta nos sacos de acondicionamento, nos
recipientes de coleta interna e externa, nos recipientes de transporte
interno e externo, e nos locais de armazenamento, em local de fácil
visualização, de forma indelével, utilizando-se símbolos, cores e frases,
atendendo aos parâmetros referenciados na norma NBR 7.500 da
11
ABNT, além de outras exigências relacionadas à identificação de
conteúdo e ao risco específico de cada grupo de resíduos.
A identificação dos sacos de armazenamento e dos recipientes de
transporte poderá ser feita por adesivos, desde que seja garantida a
resistência destes aos processos normais de manuseio dos sacos e
recipientes.
O Grupo A é identificado pelo símbolo de substância infectante
constante na NBR-7500 da ABNT, com rótulos de fundo branco,
desenho e contornos pretos.
O Grupo B é identificado através do símbolo de risco associado, de
acordo com a NBR 7500 da ABNT e com discriminação de substância
química e frases de risco.
O Grupo C é representado pelo símbolo internacional de presença de
radiação ionizante (trifólio de cor magenta) em rótulos de fundo amarelo
e contornos pretos, acrescido da expressão REJEITO RADIOATIVO.
O Grupo E é identificado pelo símbolo de substância infectante
constante na NBR-7500 da ABNT, com rótulos de fundo branco,
desenho e contornos pretos, acrescido da inscrição de RESÍDUO
PERFUROCORTANTE, indicando o risco que apresenta o resíduo.
O uso de cores, símbolos e sinalizações nos recipientes, sacos, e nos locais
onde são colocados, devem ter um código de cores e indicações visíveis sobre o tipo
de resíduo e o risco que representam.
PAIVA et al.(2012) caracterizaram as cores dos sacos de cada recipiente ao
qual a unidade devera se adequar serão:
Lixo infectante:Saco vermelho (bolsas transfusionais contendo sangue
ou hemoderivados, contaminados ou vencidos ou com volume maior
que 50 ml, resíduos e sobras de amostras de laboratório contendo
sangue ou líquido corpóreo na forma livre, membros e feto, kit de
bomba de circulação extra-corpórea) ou saco branco leitoso com
simbologia de infectante (placentas, kits de linhas arteriais,
endovenosas e dialisadores, filtros de ar e gases aspirados de área
contaminada, sobras de amostras de laboratório contendo fezes, urina e
secreções, resíduos de tecido adiposo proveniente de cirurgia plástica,
recipientes e materiais resultantes da assistência à saúde que NÃO
contenha sangue ou líquido corpóreo na forma livre, peças anatômicas
(órgãos e tecidos) e outros resíduos provenientes de procedimentos
cirúrgicos ou de estudos anátomo-patológicos ou de confirmação
12
diagnóstica, bolsas transfusionais vazias ou com volume residual pós-
transfusão);
Resíduo Perfuro cortante: Recipiente rígido;
Lixo úmido (não reciclável): Saco preto.
Na UBS os recipientes que armazenam os resíduos estão corretamente
etiquetados conforme cada tipo de resíduo que deve ser disposto, mas os sacos não
são identificados com os símbolos e nem com cores conforme os resíduos presentes,
sendo assim, quando os resíduos são retirados dos recipientes eles se misturam uns
com os outros consistindo em uma mesma destinação final para todos, sendo
dispostos em valas sépticas.
Os tipos de identificação presente nos recipientes na unidade em pesquisa são:
o lixo úmido (Figura 6), lixo infectante (Figura7) e o lixo perfuro cortante (figura 8).
Figura 6 – Identificação de Lixo Úmido
Fonte: Própria (janeiro 2013).
Figura 7 – Identificação de Resíduo Infectante
Fonte: Própria (janeiro 2013).
Figura 8 – Identificação de Resíduo Infectante Perfurocortante
Fonte: Própria (janeiro 2013).
Segundo a ANVISA (2004) o transporte interno consiste no traslado dos
resíduos dos pontos de geração até local destinado ao armazenamento temporário ou
13
armazenamento externo com a finalidade de apresentação para a coleta. Estabelece
que:
O transporte interno de resíduos deve ser realizado atendendo roteiro
previamente definido em horários não coincidentes com a distribuição
de roupas, alimentos e medicamentos, períodos de visita ou de maior
fluxo de pessoas ou de atividades. Deve ser feito separadamente de
acordo com o grupo de resíduos e em recipientes específicos a cada
grupo de resíduos.
Os recipientes para transporte interno devem ser constituídos de
material rígido, lavável, impermeável, provido de tampa articulada ao
próprio corpo do equipamento, cantos e bordas arredondados, e serem
identificados com o símbolo correspondente ao risco do resíduo neles
contidos, de acordo com este Regulamento Técnico. Devem ser
providos de rodas revestidas de material que reduza o ruído. Os
recipientes com mais de 400 L de capacidade devem possuir válvula de
dreno no fundo. O uso de recipientes desprovidos de rodas deve
observar os limites de carga permitidos para o transporte pelos
trabalhadores, conforme normas reguladoras do Ministério do Trabalho
e Emprego.
A coleta interna é representada pela retirada dos resíduos das lixeiras, no
momento em que os sacos contendo os resíduos são lacrados e encaminhados até o
abrigo temporário ou sala de resíduos, onde aguardaram o transporte até o abrigo
externo.
Na UBS o transporte interno de resíduos não é feito em um horário pré-
estabelecido, os mesmos são dispostos em um único recipiente que se localiza na
área externa da UBS, não tendo assim um abrigo temporário para os resíduos.
A ANVISA (2004) afirma que o armazenamento temporário consiste na guarda
temporária dos recipientes contendo os resíduos já acondicionados, em local próximo
aos pontos de geração, visando agilizar a coleta dentro do estabelecimento e otimizar
o deslocamento entre os pontos geradores e o ponto destinado à apresentação para
coleta externa. Não poderá ser feito armazenamento temporário com disposição direta
dos sacos sobre o piso, sendo obrigatória a conservação dos sacos em recipientes de
acondicionamento. Estabelece que:
O armazenamento temporário poderá ser dispensado nos casos em
que a distância entre o ponto de geração e o armazenamento externo
justifiquem.
14
A sala para guarda de recipientes de transporte interno de resíduos
deve ter pisos e paredes lisas e laváveis, sendo o piso ainda resistente
ao tráfego dos recipientes coletores. Deve possuir ponto de iluminação
artificial e área suficiente para armazenar, no mínimo, dois recipientes
coletores, para o posterior traslado até a área de armazenamento
externo. Quando a sala for exclusiva para o armazenamento de
resíduos, deve estar identificada como “SALA DE RESÍDUOS”.
A sala para o armazenamento temporário pode ser compartilhada com
a sala de utilidades. Neste caso, a sala deverá dispor de área exclusiva
de no mínimo 2 m2, para armazenar, dois recipientes coletores para
posterior traslado até a área de armazenamento externo.
No armazenamento temporário não é permitida a retirada dos sacos de
resíduos de dentro dos recipientes ali estacionados.
Os resíduos de fácil putrefação que venham a ser coletados por período
superior a 24 horas de seu armazenamento, devem ser conservados
sob-refrigeração, e quando não for possível, serem submetidos a outro
método de conservação.
O armazenamento de resíduos químicos deve atender à NBR 12235 da
ABNT.
A unidade não dispõe de um local para o armazenamento temporário. Os
resíduos são dispostos diretamente no armazenamento externo, isso se justifica pela
insuficiente distância entre o ponto de geração e o armazenamento externo.
A ANVISA (2004) afirma que o armazenamento externo consiste na guarda dos
recipientes de resíduos até a realização da etapa de coleta externa, em ambiente
exclusivo com acesso facilitado para os veículos coletores. Estabelece que:
No armazenamento externo não é permitida a manutenção dos sacos
de resíduos fora dos recipientes ali estacionados.
O armazenamento externo dos resíduos da unidade é feito em um único
recipiente como ilustrado na figura 9 que fica localizado na área externa para a
garantia do fácil acesso para o transporte que irá levar esses resíduos até a
disposição final.
Os resíduos deveriam ficar armazenados em recipientes condizentes com cada
tipo de resíduo identificado, o que garantiria uma eficiência maior no PGRSS.
15
Figura 9 – Recipiente utilizado para o armazenamento externo
Fonte: Própria (janeiro 2013).
Segundo a ANVISA (2004) o tratamento dos resíduos hospitalares consiste na
aplicação de método, técnica ou processo que modifique as características dos riscos
inerentes aos resíduos, reduzindo ou eliminando o risco de contaminação, de
acidentes ocupacionais ou de dano ao meio ambiente. O tratamento pode ser aplicado
no próprio estabelecimento gerador ou em outro estabelecimento, observadas nestes
casos, as condições de segurança para o transporte entre o estabelecimento gerador
e o local do tratamento. Os sistemas para tratamento de resíduos de serviços de
saúde devem ser objeto de licenciamento ambiental, de acordo com a Resolução
CONAMA nº. 237/1997 e são passíveis defiscalização e de controle pelos órgãos de
vigilância sanitária e de meio ambiente. Estabelece que:
O processo de autoclavação aplicado em laboratórios para redução de
carga microbiana de culturas e estoques de microrganismos está
dispensado de licenciamento ambiental, ficando sob a responsabilidade
dos serviços que as possuírem, a garantia da eficácia dos
equipamentos mediante controles químicos e biológicos periódicos
devidamente registrados.
Os sistemas de tratamento térmico por incineração devem obedecer ao
estabelecido na Resolução CONAMA nº. 316/2002.
O tratamento dos resíduos é de grande importância, onde se estaria
modificando as características físicas, químicas e biológicas dos mesmos, ajustando a
padrões para uma disposição final correta. Impedindo que aja a disseminação de
agentes patológicos ou de qualquer forma de contaminação.
As principais formas de tratamento são a estabilização e a incineração, mas
nenhuma dessas formas são implantadas na UBS.
Segundo a ANVISA (2004) a coleta e transporte externos consistem na
remoção dos RSS do abrigo de resíduos (armazenamento externo) até a unidade de
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tratamento ou disposição final, utilizando-se técnicas que garantam a preservação das
condições de acondicionamento e a integridade dos trabalhadores, da população e do
meio ambiente, devendo estar de acordo com as orientações dos órgãos de limpeza
urbana. Estabelece que:
A coleta e transporte externos dos resíduos de serviços de saúde
devem ser realizados de acordo com as normas NBR 12.810 e NBR
14.652 da ABNT.
A coleta e o transporte consistem em transferir os resíduos de forma segura da
unidade até a disposição final.
O transporte do lixo hospitalar requer veículos adaptados para facilitar a
limpeza interna e evitar o contato de pessoas com o mesmo. Pessoas responsáveis
pela coleta devem usar equipamentos de segurança e passar por um treinamento para
conhecimento de como lidar com esse tipo de rejeito.
A unidade não possui transporte adequado para fazer a coleta dos resíduos, o
mesmo não é adaptado para a coleta do lixo hospitalar, os funcionários responsáveis
pela retirada do resíduo da unidade não utilizam nenhum equipamento de segurança e
não tiveram nenhum tipo de treinamento.
Figura 10 – Transporte utilizado para recolher os resíduos da Unidade
Fonte: Própria (novembro 2013).
A ANVISA (2004) afirma que a disposição final consiste na disposição de
resíduos no solo, previamente preparadopara recebê-los, obedecendo a critérios
técnicos de construção e operação, e com licenciamentoambiental de acordo com a
Resolução CONAMA nº. 237/97.
Os resíduos produzidos pela unidade de saúde são dispostos em valas que
ficam presentes em um aterro controlado da cidade.
Como pode se observar na figura 11, a definição desse local como “aterro
controlado” não é o correto, pois o lixo logo depois de ser acumulado deve receber
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uma camada diária de terra e grama, onde estaria minimizando o mau cheiro e o
impacto visual, além de evitar a proliferação de insetos e animais.
Sendo assim o que ocorre é apenas a disposição no solo, sem nenhuma
preocupação com os danos causados ao meio ambiente, podendo assim ser chamado
de aterro a céu aberto como ilustra a figura 11.
Os maiores problemas causados pelo aterro a céu aberto é a poluição do solo
que consequentemente acarretará na infiltração do chorume (líquido de cor preto, mal
cheiroso e de elevado potencial poluidor produzido pela decomposição da matéria
orgânica contida no lixo) no solo podendo contaminar o lençol freático, a proliferação
de vetores (moscas, mosquitos, baratas e ratos, etc.), a geração de maus odores e o
possível surgimento de catadores.
Figura 11 – Aterro controlado
Fonte: Própria (2013).
As figuras 12 e 13 estão representadas as valas onde ocorre a disposição final
do lixo hospitalar da cidade.
A utilização das valas é uma característica emergencial, para dispor os
resíduos hospitalares quando não se dispõe de outro sistema.
Considerando as condições financeiras e técnicas de muitos municípios e o
pequeno volume de lixo hospitalar produzido em relação à produção total de resíduos,
pode ser entendida como uma forma razoável de destinação final para estes casos
(Bracht, 1993).
Figura 12 – Depósito de Lixo Hospitalar
Fonte: Própria (janeiro 2013)
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Figura 13 – Valas usadas para a disposição final do lixo hospitalar
Fonte: Própria (janeiro 2013).
As figuras 14 e 15 relatam que foram encontrados na área do aterro controlado,
foradas valas a presença de medicamentos vencidos e algodões dispostos em terra,
onde que o mais correto séria a disposição nas valas.
Assim estaria se evitando que esse material poluísse o solo e a água trazendo
riscos para o ambiente e pessoas.
Figura 14 - Medicamento vencido disposto fora das valas
Fonte: Própria (janeiro 2013).
Figura 15 - Algodão e medicamento vencido dispostos fora das valas
Fonte: Própria (janeiro 2013).
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4. CONCLUSÃO
Há hoje em dia uma grande preocupação em relação à disposição final dos
resíduos hospitalares, sendo que quando esse resíduo é disposto de uma forma
indevida poderá acarretar sérios problemas ao meio ambiente e ao ser humano.
Todo estabelecimento de saúde que gera RSS é responsável por implantar e
implementar o PGRSS.
Foram encontrados vários problemas na UBS ao decorrer do trabalho, alguns
deles são: problemas na identificação das sacolas dos recipientes (símbolos e cores),
não disposição de recipientes para cada tipo de resíduo para armazenamento externo,
o não tratamento dos resíduos antes da disposição final, o transporte externo é
inadequado para o tipo de resíduo, destinação final inadequada para os resíduos
líquidos e presença de resíduos (medicamentos vencidos e algodões usados)
encontrados fora das valas na destinação final.
Pode-se observar que em nenhum momento a equipe foi capacitada sobre a
importância do gerenciamento dos resíduos de serviço de saúde e dos riscos que
esses resíduos oferecem a saúde e ao meio ambiente.
As ações mais recomendadas são a capacitação da equipe para a efetivação
do PGRSS, implantação de treinamentos e esclarecimentos dos riscos que estes
resíduos oferecem a saúde e ao meio ambiente, a instalação de novos separadores de
tipo de resíduo para o armazenamento externo, sacolas coloridas para cada tipo de
resíduo com sua respectiva cor, tratamento dos resíduos antes da disposição final e
um veículo tipo baú para um transporte mais seguro dos RSS.
Conclui-se que com o treinamento e conscientização da equipe sobre PGRSS
na UBS, juntamente com a implantação adequada seguindo todas as etapas do
mesmo, torna-se um instrumento imprescindível e capaz de minimizar, ou até mesmo,
impedir os efeitos adversos por eles causados, dos pontos de vista sanitários e
ambientais.
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5. REFERENCIAL BIBLIOGRÁFICO
Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução RDC N° 306, 07 de Dezembro de 2004. Dispõe sobre o Regulamento técnico para o gerenciamento de resíduos de serviços de saúde. Disponível em <www.anvisa.gov.br> data de acesso: 06/11/12. Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT. 1987 NBR 10.004. Resíduos Sólidos – Classificação. Rio de Janeiro, 63p. BOTUCATU. Prefeitura Municipal de Botucatu, Secretaria de Saúde de Meio Ambiente, Divisão de Meio Ambiente, Divisão de Serviço de Meio Ambiente, Divisão de Serviço de Enfermagem. Coleta diferenciada de resíduos hospitalares. Botucatu, 1995, p. 15-20. BRACHT, M. J. Disposição Final de Resíduos de Serviços de Saúde em Valas Sépticas. In: Seminário Internacional sobre Resíduos Sólidos Hospitalares, Cascavel, 1993. Conselho Nacional do Meio Ambiente - CONAMA. Resolução N° 5, 5 de Agosto de 1993. Define os procedimentos mínimos para o gerenciamento de resíduos sólidos provenientes de serviços de saúde, portos e aeroportos. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 1993. _________________________________________. Resolução N° 283, 12 de Julho de 2001. Dispõe sobre o tratamento e a destinação final dos resíduos dos serviços de saúde. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 2005. __________________________________________. Resolução N° 358, de 29 de Abril de 2005. Dispõe sobre o tratamento e a disposição final dos resíduos dos serviços de saúde e dá outras providências. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 2005. FERREIRA, J. A. Resíduos Sólidos e Lixo Hospitalar: Uma Discursão Ética. Cad. Saúde Públ.,Rio de Janeiro, Abr/Jun, 1995. FIORI, A. P.; TABALIPA, N. L. Caracterização e Classificação dos Resíduos Sólidos Urbanos do Município de Pato Branco, PR. Revista Brasileira de Ciências Ambientais. n. 4, p. 33. 2006. MARQUES, V. E. Análise dos aspectos ambientais com o auxilio da contabilidade e controladoria ambiental e aplicação parcial do SICOGEA: Estudo de caso em um hospital. (trabalho de conclusão de curso) Florianópolis – Universidade Federal de Santa Catarina, Curso de Ciências Contábeis, Departamento de Ciências Contábeis, 2008. OLIVEIRA, J. M. Análise do gerenciamento de Resíduos de Serviço de Saúde nos Hospitais de Porto Alegre. 102 f. Dissertação (Mestrado em Administração) – Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Programa de Pós-Graduação em Administração. Porto Alegre, 2002.
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