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Disciplina: Resíduos Sólidos
Graduação em Engenharia Ambiental
14 – Gestão Integrada de Resíduos Urbanos
Política Nacional de Resíduos Sólidos
Professor: Sandro Donnini Mancini
Sorocaba, Junho de 2020.
Instituto de Ciência e Tecnologia de Sorocaba
No lixo de um município temos:
Resíduos Perigosos e Não Perigosos (Classes I e II)
Resíduos Inertes e Não Inertes (Classes IIa e IIb)
Resíduos Domiciliares
Resíduos Comerciais
Resíduos Públicos, inclusive de varrição de ruas e podas de árvores
Resíduos de Serviços de Saúde
Resíduos Industriais
Resíduos de Portos, Aeroportos e outros Terminais
Resíduos Agrícolas
Resíduos da Construção Civil
Resíduos Pequenos e Volumosos
Resíduos de Responsabilidade do Fabricante (Pneus, Pilhas...)
Resíduos Reaproveitáveis (remédios, tijolos...)
Resíduos Reutilizáveis (roupas, sapatos...)
Resíduos contendo materiais valorizados ou não
Componentes 1927 1947 1969 1976 1990 1993
Metais 1,7 2,2 7,8 4,0 5,3 3,2
Vidros 0,9 1,4 2,6 1,7 4,2 1,1
Papel/Papelão 13,4 16,7 29,2 21,4 29,6 14,4
Plásticos 0,0 0,0 1,9 5,0 9,0 12,1
Matéria Orgânica 82,5 76,0 52,2 62,7 47,4 64,4
Outros 1,5 3,7 6,3 5,2 4,5 4,8
Calderoni, S. Os Bilhões Perdidos no Lixo. São Paulo, Ed. Humanitas, 1999
Lixo em SP ao longo do tempo
Caracterização Gravimétrica de Indaiatuba-SP, 2004/2005
MATERIAL Massa (%)
Desvio Padrão (%)
Estimativa Diária (kg)
MATERIAL Massa (%)
Desvio Padrão (%)
Estimativa Diária (kg)
Restos de comida 40,07 6,87 54.116 Calçados 1,45 2,02 1.960
Lixo de Jardim 13,62 6,26 18.383 PEBD (filme) 2,35 1,31 3.168
Fraldas 3,64 2,38 4.919 PEBD (rígido) 0,07 0,05 88
Lixo de Banheiro 3,61 2,96 4.871 PEAD (filme) 2,42 1,00 3.262
Embalagens com mais de um material
0,98 0,77 1.319 PEAD (rígido) 1,35 0,86 1.828
Longa Vida 1,12 0,46 1.517 PP (filme) 0,90 1,03 1.208
Tecidos 6,07 4,86 8.200 PP (rígido) 0,40 0,18 545
Vidro 1,85 1,50 2.498 PS Expandido 0,53 0,46 718
Papel em Bom Estado 4,61 3,48 6.229 PS (rígido) 0,93 0,80 1.249
Papel em Mau Estado 4,61 1,99 6.224 PVC 0,71 1,12 952
Latas de Aço 1,50 0,71 2.022 PET (incolor) 0,83 0,43 1.115
Alumínio 0,45 0,41 609 PET (colorido) 0,31 0,09 412
Pilhas 0,08 0,20 108 Outros 1,81 1,01 2.449
Entulho 3,73 3,70 5.031
MANCINI, S.D.; NOGUEIRA, A.R.; KAGOHARA, D.A.; SCHWARTZMAN, J.A.S.; MATTOS, T. Recycling Potential of Urban Solid Waste Destined for Sanitary Landfills: the Case of Indaiatuba, SP, Brazil. Waste Management & Research, v. 25, ,p. 517-523, 2007.
Caracterização Gravimétrica de Sorocaba-SP, 2011
MATERIAL Massa (%)
Erro (%)
MATERIAL Massa (%)
Erro (%)
MATERIAL Massa (%)
Erro (%)
Restos de comida 41,4 4,1 Latas de Alumínio 0,7 1,1 PEBD (filme) 1,1 0,3
Lixo de jardim 6,8 3,0 Alumínio (outros) 0,2 0,1 PEBD (rígido) 0,1 0,1
Fezes de Animais 2,9 1,2 Latas de Aço 1,0 0,6 PP (filme) 0,4 0,0b
Lixo de Banheiro 2,7 0,4 Outros Ferrosos 0,4 0,5 PP (rígido) 0,6 0,3
Fraldas 3,2 1,3 Fios de Cobre 0,8 1,5 PS expandido 0,2 0,1
Tecidos 2,8 1,2 Vidros intactos 4,8 2,1 PS rígido 0,3 0,1
Calçados 0,5 0,2 Vidros quebrados 0,6 0,4 Outros plásticos 0,7 0,6
Papel em Bom Estado 5,6 4,3 PET (incolor) 1,4 0,3 Termofixos 0,4 0,1
Papel em Mau Estado 3,2 1,0 PET (colorido) 0,3 0,1 Eletroeletrônicos 0,6 0,9
Papel Kraft 0,7 0,4 PET (óleo) 0,3 0,2 Gesso 0,2 0,4
Papelão 5,8 1,7 PET termoformado 0,3 0,1 Cerâmicas 0,1 0,2
Longa Vida 1,7 0,5 PEAD (filme) 2,0 0,4 Construção Civil 1,8 2,7
Emb. mistas (papel/plástico) 0,2 0,2 PEAD (rígido) 1,0 0,2 Perigosos 0,5 0,2
Embalagens Metalizadas 0,4 0,1 PVC 0,4 0,6 Itens Eventuais 1,1 0,4
Mantovani, V.A. Caracterização Detalhada dos Resíduos Sólidos Domiciliares de Sorocaba Visando Melhorias do Sistema de Coleta Seletiva. Dissertação de Mestrado. Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil e Ambiental da UNESP. Sorocaba, 2013.
Outros Plásticos = filmes; Cerâmicas: Argilosas e porcelana
Não foram separadas quantidades suficientes de Borracha, Madeira e Outros Plásticos Rígidos
Perdas no Brasil: Cozinhas industriais: ~ 20% Cozinhas residenciais: ~ 35% Do plantio ao prato: ~ 61%
Super Interessante no 174, março de 2002
Fome (dados de 2003): Brasileiros que ganham menos do que o calculado para alimentar-se (R$ 108,00): 27,26% Famílias que passam fome com freqüência: 13,9%
Lixo: ~40% é alimento
Valores das pesagens de todas as perdas dos alimentos de cozinha industrial em Sorocaba-SP.
Peso Bruto Total 479,5 kg
PERDAS:
PERDAS:
99,3 kg
20,7%
Preparo: 15,4 kg 3,2%
Restos: 31,2 kg 6,5 %
Sobras: 52,7 kg 11,0 %
https://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2019/05/13/todos-os-anos-cada-brasileiro-joga-no-lixo-mais-de-
41-quilos-de-comida.ghtml (*)
No lixo de um município temos:
Resíduos Perigosos e Não Perigosos (Classes I e II)
Resíduos Inertes e Não Inertes (Classes IIa e IIb)
Resíduos Domiciliares
Resíduos Comerciais
Resíduos Públicos, inclusive de varrição de ruas e podas de árvores
Resíduos de Serviços de Saúde
Resíduos Industriais
Resíduos de Portos, Aeroportos e outros Terminais
Resíduos Agrícolas
Resíduos da Construção Civil
Resíduos Pequenos e Volumosos
Resíduos de Responsabilidade do Fabricante (Pneus, Pilhas...)
Resíduos Reaproveitáveis (remédios vencidos, tijolos...)
Resíduos Reutilizáveis (roupas, sapatos...)
Resíduos contendo materiais valorizados ou não
Porém, cada um dos itens anteriores tem suas particularidades
com relação à legislação.
Para cada um dos itens existem condições pré-estabelecidas de
gestão que muitos setores não querem mudar.
Para cada um dos itens existem potencialidades de mudanças
de interesse de outros setores.
Então, para cada item deve ser feito o correto.
Muitas vezes, o possível é diferente do correto.
Para isso, cada um dos itens exige profissionais que saibam
fazer o correto.
Cada um dos itens exige recursos financeiros para o correto.
Cada um deles tem um gerador diferente e, muitas vezes, um
responsável diferente.
E para organizar tudo isso?
Gestão Integrada
Atuação Pontual (em cada item), mas pensando no todo.
Diagnóstico (entender e dimensionar o problema);
Planejamento;
Ação.
Vontade Política do Executivo, com destinação de verbas e
recursos humanos qualificados para o setor;
Colaboração dos Geradores e Responsáveis pelos Resíduos;
Colaboração e Fiscalização do Legislativo;
Fiscalização do Judiciário;
Colaboração da População;
Poder de Adaptação de todos frente a novas tecnologias,
novas legislações e novos resíduos.
Para a Gestão Integrada são necessários:
Fatores
Impulsionadores do Desenvolvimento da Gestão dos Resíduos
(1) Saúde Pública
(2)Proteção Ambiental
(3) Valor Agregado dos Resíduos
(4) Ciclo Ecológico de Produtos e Materiais (closing the loop) 3Rs
Hierarquia de Gestão dos Resíduos
(5) Responsabilidade Pública e Privada
Responsabilidade Estendida – Poluidor Pagador
(6) Consciência Ecológica da Sociedade
Fonte: Wilson, 2007
https://www.researchgate.net/publication/316291942_GESTAO_DE_RESIDUOS_SOLIDOS_URBANOS_NA_CIDADE_DO_PORTO_PORT
UGAL_UM_EXEMPLO_DE_PRATICA_SUSTENTAVEL_DOI_105773rgsav6i2372/figures?lo=1
PREVENÇÃO DE RESÍDUOS
A prevenção de resíduo ocorre quando há a não-geração, a redução na quantidade gerada e/ou a melhora da qualidade do resíduo gerado. Essa melhora envolve uma maior possibilidade de uma posterior reciclagem ou outras formas de recuperação de materiais ou do próprio resíduo, como no caso da reutilização. Assim, a prevenção é um conceito que envolve mais o gerador do que o próprio resíduo e que considera que outras alternativas (como a reciclagem), não conseguirão dar conta em termos qualitativos e quantitativos do desafio que é a questão. Enquadram-se como prevenção de resíduo: reparo e a manutenção de equipamentos ao invés de descarta-los; reutilizar produtos que iriam para aterro; comprar menos; doar ou vender bens indesejáveis; promover a compostagem caseira de resíduos orgânicos.
O futuro da destinação de resíduos nas regiões metropolitanas ou densamente povoadas
Esgotamento das áreas disponíveis para destinação de resíduos;
Grandes aterros cada vez mais distantes;
Insustentabilidade da prática de destinação em aterros;
Segregação das parcelas principais dos resíduos para coleta seletiva.
Propostas para Gestão Sustentável de Resíduos Urbanos
Programa de prevenção e redução de resíduos na fonte (qualquer que seja): educação ambiental;
Reutilização e reciclagem máxima;
Gestão regional e integrada de resíduos;
Utilização de tecnologias de tratamento para aterro mínimo.
Gestão Administrativa
Sustentabilidade Econômica
X Sustentabilidade Ambiental
• Cumprimento da Política Nacional de Resíduos Sólidos;
Responsabilização do produtor em todo ciclo de vida do produto
Controle social da gestão
Aplicação do principio do poluidor-pagador
Gestão Administrativa
Financiamento do sistema
Custos de operação suportado pelo pagamento dos serviços: princípio do poluidor pagador, quem produz mais resíduos, paga mais pelos serviços
Gestão financeira autônoma
Gestão compartilhada com a Sociedade
O papel do cidadão
Minimizar a produção de resíduos domiciliares
Separar as frações recicláveis, orgânicas e perigosas para coleta domiciliar ou entrega voluntária
Cobrar atitudes responsáveis na gestão ambiental e de resíduos, por parte do poder público, em todos os níveis de decisão, execução e responsabilidade legal
O papel do “setor privado”
Assumir publicamente a defesa do meio
ambiente e dos recursos naturais
Assumir na prática, desenvolvendo e produzindo
produtos ambientalmente aceitáveis
Não utilizar o meio ambiente como ferramenta
de “marketing”
Assumir a responsabilidade pelos resíduos de
seu processo de produção e de seus produtos em
todo o ciclo de vida
O papel do poder público
Assumir a gestão ambiental das áreas rurais e urbanas: planejamento
responsável e dirigido aos interesses públicos e democráticos
Fiscalizar as atividades de impacto ambiental do setor privado
Assumir a gestão integral dos resíduos sólidos municipais de origem
difusa e do cidadão
Distribuir democraticamente e com justiça o ônus e o custo dos
serviços de gestão de resíduos e limpeza urbana: princípio do poluidor
pagador
Permitir e incentivar a participação democrática e o controle social
das ações de gestão de resíduos e gestão ambiental
Títulos Capítulos
I – Disposições Gerais I – Do objeto e do Campo de Aplicação II - Definições
II – Da Política Nacional de RS I – Disposições Gerais II – Dos Princípios e Objetivos III – Dos Instrumentos
III – Das Diretrizes Aplicáveis aos Resíduos Sólidos
I – Disposições Preliminares II – Dos Planos de Resíduos Sólidos III – Das Responsabilidades dos Geradores e do Poder Público IV – Dos Resíduos Perigosos V – Dos Instrumentos Econômicos VI – Das Proibições
IV – Disposições Transitórias e Finais
Política Nacional de Resíduos Sólidos Lei Federal 12.305 de 2 de agosto de 2010.
Total de 57 artigos
Art. 10. Incumbe ao Distrito Federal e aos Municípios a gestão integrada dos resíduos sólidos gerados nos respectivos territórios.
Art. 11 - Incumbe aos Estados: I - promover a integração da organização, do planejamento e da execução das funções públicas de interesse comum relacionadas à gestão dos resíduos sólidos nas regiões metropolitanas, aglomerações urbanas e microrregiões. II - controlar e fiscalizar as atividades dos geradores sujeitas a licenciamento ambiental.
RESUMO DA POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS
Art. 15. A União elaborará, o Plano Nacional de Resíduos Sólidos, com vigência por prazo indeterminado e horizonte de 20 (vinte) anos, a ser atualizado a cada 4 (quatro) anos, tendo como conteúdo mínimo:
I - diagnóstico da situação atual dos resíduos sólidos; II - proposição de cenários, incluindo tendências mundiais; III - metas de redução, reutilização, reciclagem, entre outras, com vistas a reduzir a quantidade de resíduos e rejeitos encaminhados para disposição final ambientalmente adequada; IV - metas para o aproveitamento energético dos gases gerados nas unidades de disposição final de resíduos sólidos; V - metas para a eliminação e recuperação de lixões, associadas à inclusão social e à emancipação econômica de catadores de materiais reutilizáveis e recicláveis; VI - programas, projetos e ações para atingir as metas; X - normas e diretrizes para a disposição final de rejeitos e, quando couber, de resíduos;
rejeitos: resíduos sólidos que, depois de esgotadas todas as possibilidades de tratamento e recuperação por processos tecnológicos disponíveis e economicamente viáveis, não apresentem outra possibilidade que não a disposição final ambientalmente adequada.
Artigos 16 e 18 Estados e Municípios tem 2 anos para fazer os Planos. Serão priorizados no acesso aos recursos da União relacionados a resíduos sólidos: Os estados que facilitarem soluções consorciadas entre municípios Os municípios que optarem por soluções consorciadas intermunicipais e que implantarem a coleta seletiva com a participação de cooperativas.
PLANOS ESTADUAIS E MUNICIPAIS
PLANOS ESTADUAIS
Artigo 17, inciso XI: previsão de: a) zonas favoráveis para a localização de unidades de tratamento de resíduos sólidos ou de disposição final de rejeitos; b) áreas degradadas em razão de disposição inadequada de resíduos sólidos ou rejeitos a serem objeto de recuperação ambiental.
Itens bastante semelhantes ao nacional e ainda inclui-se:
PLANOS MUNICIPAIS
Art. 19. - Deve conter: I - diagnóstico da situação dos resíduos sólidos gerados; II - identificação de áreas favoráveis para disposição final; III - identificação das possibilidades de implantação de soluções consorciadas ou compartilhadas com outros Municípios; IV - identificação dos resíduos sólidos e dos geradores sujeitos a plano de gerenciamento específico (artigo 20) ou a sistema de logística reversa (artigo 33); VI - indicadores de desempenho operacional e ambiental dos serviços públicos de limpeza urbana e de manejo de resíduos; VII - regras para o transporte e outras etapas do gerenciamento de resíduos sólidos de que trata o artigo 20 (perigosos, de saúde, minerais, industriais e de saneamento básico); XIV - metas de redução, reutilização, coleta seletiva e reciclagem; XVI - meios a serem utilizados para o controle e a fiscalização.
Art. 20. Estão sujeitos à elaboração de plano de gerenciamento de resíduos sólidos os geradores de resíduos perigosos, de saúde, minerais, industriais e de saneamento básico, bem como as empresas de construção civil e os terminais (portos, aeroportos, alfândegas, rodoviárias etc).
Deve conter: explicitação dos responsáveis por cada etapa do gerenciamento de resíduos sólidos; metas e procedimentos relacionados à minimização da geração de resíduos sólidos .
PLANOS DE GERENCIAMENTO
O plano de gerenciamento de resíduos sólidos é parte integrante do processo de licenciamento ambiental do empreendimento.
Art. 33. São obrigados a estruturar e implementar sistemas de logística reversa, mediante retorno dos produtos após o uso pelo consumidor, de forma independente do serviço público de limpeza urbana e de manejo dos resíduos sólidos, os fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes de: I - agrotóxicos, seus resíduos e embalagens; II - pilhas e baterias; III - pneus; IV - óleos lubrificantes, seus resíduos e embalagens; V - lâmpadas fluorescentes, de vapor de sódio e mercúrio e de luz mista; VI - produtos eletroeletrônicos e seus componentes.
LOGÍSTICA REVERSA
Art. 28. O gerador de resíduos sólidos domiciliares tem cessada sua responsabilidade pelos resíduos com a disponibilização adequada para a coleta ou, nos casos abrangidos pelo art. 33 (logística reversa), com a devolução.
RESPONSABILIDADES DO CIDADÃO COMUM
Art. 35. Sempre que estabelecido sistema de coleta seletiva pelo plano municipal de gestão integrada de resíduos sólidos e na aplicação do art. 33, os consumidores são obrigados a: I - acondicionar adequadamente e de forma diferenciada os resíduos sólidos gerados; II - disponibilizar adequadamente os resíduos sólidos reutilizáveis e recicláveis para coleta ou devolução.
Art. 39. As pessoas jurídicas que operam com resíduos perigosos são obrigadas a elaborar plano de gerenciamento de resíduos perigosos, que pode estar incluído no Plano de Gerenciamento de Resíduos exposto no artigo 20.
RESÍDUOS PERIGOSOS
Art. 49. É proibida a importação de resíduos sólidos perigosos e rejeitos, bem como de resíduos sólidos cujas características causem dano ao meio ambiente, à saúde pública e animal e à sanidade vegetal, ainda que para tratamento, reforma, reúso, reutilização ou recuperação.
Art. 30. É instituída a responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos, a ser implementada de forma individualizada e encadeada, abrangendo os fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes, os consumidores e os titulares dos serviços públicos de limpeza urbana e de manejo de resíduos sólidos.
OUTROS ITENS INTERESSANTES
Art. 32. As embalagens devem ser fabricadas com materiais que propiciem a reutilização ou a reciclagem.
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