Doenças da retina

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DOENÇAS DA RETINA

Prof. Eliezer Benchimol

Sintomas retinianos

Distúrbios visuais sem dor. Cegueira noturna - anomalias retinianas

periféricas (bastonetes). Baixa da acuidade visual - doença foveal

(cones). Metamorfopsia, micropsia ou macropsia,

fotopsia.

As cinco principais funções da retina

Acuidade visual (sentido de forma). Visão de cores. Campo visual periférico e central. Adaptação ao escuro. Eletrorretinografia e eletro-

oculografia.

Meios semiológicos retinianos

Oftalmoscopia direta e indireta. Biomicroscopia da retina. Retinografia e angiofluoresceicografia/

indocianina verde. Campo visual central e periférico. Ultra-sonografia do segmento posterior. Eletrorretinografia e eletro-oculografia. Topografia computadorizada da retina.

Semiologia retiniana Distúrbios vasculares

Pulsação vascular, dilatação venosa, neovascularização, membrana neovascular sub-retiniana, hemorragias, microaneurismas, macroaneurismas, perfusão capilar.

Opacidades da retina sensorial Exsudatos moles, exsudatos duros, edema macular

cistóide, membrana epiretiniana. Posição da retina sensorial

Descolamento de retina, retinosquise.

Anomalias congênitas da retina

Fibras de mielina retiniana Melanose retiniana Albinismo retiniano Coloboma coriorretiniano

Retinopatia da prematuridade

Fator de risco - Baixo peso e taxa alta de O2. Sistema vascular não está totalmente

desenvolvido ao nascimento. Prevenção - as crianças prematuras devem

ser acompanhadas por oftalmologistas até o terceiro mês de vida.

Doença de Stargart Distrofia juvenil bilateral macular. Pode estar associada com Fundus Flavimaculatus. Sintomas inicia na 1a. ou 2a década de vida. Com a idade determina importante perda visual. Transmissão autossômica recessiva.

Retinose pigmentária

Distrofia com manifestação de cegueira noturna. Manchas pigmentadas sob forma de espículas. Atenuação vascular e palidez de disco. Inicia com hemeralopia, depois evolui com perda

progressiva de campo visual periférico até comprometer a visão central.

Palmitato de vitamina A está indicado Contra-indicado o uso de vitamina E.

Estrias angióides

Estriações cinzas avermelhadas irregulares na membrana de Bruch.

Bilateral, ambos os sexos. Associada com: pseudoxantoma elástico,

fibroplasia hiperelástica, doença de Paget, anemia falciforme. Raramente nas acromegalia, hipercalcemia e envenenamento por chumbo.

Degeneração miópica

Ocorre principalmente nas altas miopias. Ectasia que evolui para estafiloma posterior. Atrofia coriorretiniana, peridiscal, alteração

pigmentaria macular e rotura da membrana de Bruch. Pode desenvolver neovascularização sub-retiniana. Retina periférica com predisposição a DR.

Coriorretinopatia serosa central

Etiologia não determinada afeta principalmente homens com idade média de 40 anos.

Escotoma central com metamorfopsia, micropsia e cromatopsia.

Ocorre acúmulo de líquido seroso sob a retina sensorial na área foveal e pode se associar também com descolamento do EPR.

Evolui de forma benigna, em casos de recidiva indica laser.

Oclusão venosa da retina

Freqüente em indivíduos idosos. Pode ser da veia central ou de seus ramos. Edema retiniano com hemorragias superficiais e

profundas. Maculopatia edematosa. Em jovens pensar em periflebites, anemia e

anticoncepcionais. Complicações: glaucoma secundário.

Drusas

São depósitos ou excrescências localizadas entre o EP e Membrana de Bruch.

Degeneração macular senil

Geralmente compromete o EPR, membrana de Bruch e coriocapilares.

As drusas são um importante fator de risco. Forma seca e atrófica. Forma exsudativa com lesão disciforme

hemorrágica que evolui para cicatriz fibrosa. Algumas vezes está indicado o uso de laser.

Descolamento de retina Reabertura do espaço embrionário das duas

camadas neuroectodérmicas. DR primário - necessita apresentar uma

perfuração retiniana. DR secundário- não apresenta perfuração

retiniana. Necessita de semiologia e tratamento

específicos.

Retinopatia diabética Não proleferativa, pré-proliferativa, proliferativa,

com ou sem maculapatia. Bilateral, simétrica no polo posterior. Microaneurismas, hemorragias retinianas e

vítreas, exsudatos duros e algodonosos, neovascularização papilar ou extra-papilar.

TT. controle glicêmico, fotocoagulação e vitrectomia.

Retinopatia arteriolosclerótica

Cruzamento arteriolo-venular. Aumento do reflexo dorsal arteriolar. Estreitamento arteriolar. Arteríolas em fio de cobre e fio de preta. Tortuosidades das arteríolas de pequeno calibre.

Retinopatia hipertensiva

Espasmo arteriolar Hemorragia em “chama de

vela”. Exsudatos algodonosos. Edema de papila. Estrela macular.

Retinoblastoma Tumor maligno da retina sensorial embrionária,

caracterizado por proliferação de retinoblastos. Incidência de 1:17.000 nascimentos vivos. Leucocoria, estrabismo, olho vermelho, doloroso e

heterocromia de íris. Bilateral e com múltiplos tumores. DD. Persistência de vítreo hiperplástico, fibroplasia

retrolental, toxocaríase e d. de Coats.

Retinite ou retinocoroidite principais

Toxoplasmose - imunocompente Placas exsudativa retiniana Turvação vítrea

Citomegalovírus - imunodeficiente Área de necrose retiniana Tipo exsudativa, granular, angeíte congelada Pouca turvação vítrea

FIM

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