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Patrcia Monteiro cruz Mendes
Dos contornos Do corpo s formas Do eu:
a construo de subjetividades feMininas
na revista sou+eu!
j P - 2012
Livro produzido pelo projeto
Para ler o digital: recongurao do livro na cibercultura-PIBIC/UFPB
Departamento de Mdias Digitais - DEMID / Ncleo de Artes Miditicas - NAMID
Grupo de Pesquisa em Processos e Linguagens Miditicas - Gmid/PPGC/UFPB
MARCA DE FANTASIA
Av. Maria Elizabeth, 87/407
58045-180 Joo Pessoa, PB
editora@marcadefantasia.com
www.marcadefantasia.com
A editora Marca de Fantasia uma atividade do
Grupo Artesanal - CNPJ 09193756/0001-79
e um projeto do Namid - Ncelo de Artes Miditicas
do Programa de Ps-Graduao em Comunicao da UFPB
Diretor: Henrique Magalhes
Conselho Editorial:
Edgar Franco - Ps-Graduao em Cultura Visual (FAV/UFG)
Edgard Guimares - Instituto Tecnolgico de Aeronutica (ITA/SP)
Elydio dos Santos Neto - Ps-Graduao em Educao da UMESP
Marcos Nicolau - Ps-Graduao em Comunicao da UFPB
Paulo Ramos - Departamento de Letras (UNIFESP)
Roberto Elsio dos Santos - Mestrado em Comunicao da USCS/SP
Wellington Pereira - Ps-Graduao em Comunicao da UFPB
M538d Mendes, Patrcia Monteiro Cruz.
Dos contornos do corpo s formas do eu: [li vro eletrnico]: a cons-
truo de subjetividades femininas na revista sou+eu/ Patrcia Mon-
teiro Cruz Mendes. - - Joo Pessoa: Marca de Fantasia, 2012.
1,243KB/PDF.
(Srie Periscpio, 17)
ISBN 978-85-7999-062-5
1. Comunicao social. 2. Mdias-Cotidiano. 3. Discurso miditico.
4. Subjetividades femininas
CDU: 316.77
Dos contornos do corpo s formas do eu:a construo de subjetividades femininas na revista sou+eu!
Patrcia Monteiro Cruz MendesSrie Periscpio - 17
Ateno: As imagens usadas neste trabalho o so para efeito de estudo, de acordo com o
artigo 46 da lei 9610, sendo garantida a propriedade das mesmas aos seus criadores ou
detentores de direitos autorais.
Coordenador do ProjetoMarcos Nicolau
CapaRennam Virginio
Editorao DigitalMaria Alice Lemos
Alunos Integrantes do Projeto
Danielle Abreu
Fabrcia Guedes
Filipe Almeida
Keila Loureno
Luan Matias
Maria Alice Lemos
Marriett Albuquerque
Rennam Virginio
UFPB/BC
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O culto ao corpo, os jogos da aparncia,
s valem porque se inscrevem
numa cena ampla onde cada um ,
ao mesmo tempo, ator e espectador.
(Michel Maffesoli)
c p s u m i o e L i v e a u t o r e f e n i
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IntroDuo
e . m hl l ll x p, pg , pl l. o mp xpl pl plmdia para constituir, reformular e amplicar o eu. Milhes p mplhm m pl p mg q gm
outro, a partir da auto-imagem edicada e projetada para x.
o q p lh m g , h p m lh l, ll, m mp. t- m m pgm l l: xp p. t pl,
m.a p p m l, m g p mm, m q p ml m p. d , p m l, pp
p m m q, p ,m p xp.
a g, p lmdia e modernidade. As conexes entre a desconana m p (Giddens, 2002) plde novos mecanismos de identicao, fundados nas
g m, m m xpm m mm. a l mp l .
o pq , l, l pl mm, lg , m- m plg m m l pgm
m. o l m pm que se passa no viver dirio, operando as guraes e os m m lm .
a -, p, m xp m pm pl m , qm,p mg lg lm m. q m
l mlh m , m l m m p p .
a p m lm,g pl mm p mlh
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1 as Interfaces Do faZerJornaLstIco no cotIDIano
1.1 O cotidiano e seus reexos na vida social
um lg g hm,mpg m p p, l pl gl mm l m g gl q pxpm, m q x p
l, g, mp.a , q m p,m l hl q.vlm p m x , p m p l p m pgm mlg q g mg p lcomumente reetidas em sua prpria natureza.
cm m gm mp, lg mpl h g m mh social, compostos de terrenos ngremes e desaadores,l . P , m pl, g mlpl l
q lm p ,m mm pm m mg m .
um lh p gl m m p p m m m, pg
mm p lh, l , mpg xp gl l l p. q, pq ,m- m m: p.
imp p q p. n , p-l p p
gl m lm l, p mmentre as ambivalncias, procurando os signicantes maisdo que os signicados, juntando-os como quem juntapq p m m mpl:m m lg p, q gmpmm pl p l (Pais, 2003, p. 29).
s l l m lg l p q p, m P, hm mp l- p p, lg, m,l mpl p x hm, m, , g-l,
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m de tentar compreender as estruturas da vida social empm .
1.1.2 o m
cm l m m hm q
se detm em os conceituais preestabelecidos? Com al q pm m l ql ppm, pm p mgm m m.
a pq p, l mp, h mm. cq m pl ml, l q l
m gm, p m q lh pm.a lg xg m
m m lm l, p lg mh p q m mm m . n mp m, guras tarefa precisa e delicada, requer um olhar atentop p.
De semelhante modo, o cotidiano se congura pela lm mm l,l m ml p m. o mlpl lm q m x, m , m
p ql x g ml l p l : .
n q mp m lda presente pesquisa, redenir o conceito de cotidiano uma tarefa imprescindvel, a m de percebermos a
l l.Pp g p m m , m,ambguo, um desao para os tericos que se debruam m.
n Mhl Ml (2006) m m p l mp. areexes do socilogo francs apontam o presente comoo modo mais ecaz de entendermos o que est em curso
m , - g hm l1, l .a p l m hm
-l, Ml m gl , mpl l p q p gcientca, a saber, o desordenado, a profundidade dasp, m g m, q p xp l .
1 Ml l m l lg lp gpm mpq plgm -, g l xpm . e p lm p m l l, m l (MaffesoLi, 2006).
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D E p m 19
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Ml l m l, q p mh p m lg , l- p p-m, l m m.
o m q p, m m,l ll. m l [...]
lg g, m, q ,m m mm, l m [...] l p , stricto sensu,m p m, m p g, m m,de todas as relaes com o outro, pelas quais se dene umal. (MafessoLi, 1995, p. 64).
o l , , pl l, q xp gl
l l m px. Ml l -identicado pelos trajes ou pela linguagem, por exemplo -m m gm lg q , comunicacional e o presente a m de entender a sociedade m m p.
n l , m pl l , m lm l, p m pm , lp mp m pp `, q , m p, .(MAFESOLI, 1995, p. 30). O estilo reete, portanto, uma m l, m q m l mm.
a lg , m pplm m lh, p- m l, l pl m m-l lg, l l m ql q xpm pl q. (Pais, 2003, p. 101). P
l l l , , p, p q p , m l l m .
1.1.3 a l
um pq m l
mp cm c s, alsh (2003) p mp mcotidiano e do senso comum na congurao de uma leitura l, p m hm m , ,portanto, um privilgio de tericos ou correntes cientcas.
O autor ressignica o mundo do sentido comum, oum , q g p xp,pm . am, l ql q xpmm pm mm q p .tl l p m hm m , q l xp m.
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Nas reexes de Berger e Luckmann (1995),h pm h, m gm m lg hm m m l l . P ,
hm l pl mm p, p p
p pl m pm m , m .
o m , , ql q l p pm hm. m q pode ser denida com base na realidade interpretadapl pl l lg -, q
lm m l .Para Berger e Luckmann, o mundo composto del mlpl, m h m q mp m: l . n pp, p ql q m mp p l : l g m q` mp g` m p. e q g` mh l (1995, p. 39).
a l , p, l pexcelncia, idia desenvolvida em Berger e Luckmanm sh. e m p l m m. tl l
p m l, p mq q pxm q m p p . um xp l q congura no viver dirio do senso comum a linguagem.
pl lggm q ,
, xp mm mpl l- p m interao. Esta noo de Berger e Luckmann, sobretudol p , l m m
s+e!.n m lggm, m
m l l, xp hm
gp g, m pl l q xm lm mp p,g q m . P ,
p q g, lggm l p l g m m l [...] m l , lggm p p m g q pl, mpl lm q g. (berGer e LucKMann,1995, p.59,60).
A percepo de Berger e Luckmann nos indicaq l lp p m. Pm q, -m , mlh
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lm m p pp gm pl-lpl l m xp m lggm m pl pxm -- l.
a p lggm m q pm p q l
l pl lm l mp p p .n , mm m p p lg, m pl m p m lggm.
cm , gm p pl pm p
l, l m m mpl x. P p , p pm m, p pl, p m mp xp l l m p. q p m, m x g .
1.1.4 o m g
rm lgm m, m lh m, m- mpg pp p mm
pl. Q pgm lg ,cabe ao pesquisador identicar modelos e correntes deinvestigao, a m de denir o caminho mais apropriado mp m lm q m gura ao viver dirio.
a l - m
p, pm mp p l l, q g mh m mp p , ll pl mm. Plg m , lg lm m g.
cm m P (2003),pm q pp p
.a l p p , la intersubjetividade dos indivduos, identicados como q lm m l .
o m ml lg l p g mm l , p q p m m l. tcomo Goffman, Garnkel e Cicourel so apontados como pp p pgm.
A percepo da fenomenologia inspirou as reexes Hl, G sh .
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tl mm l,privilegiando a subjetividade, ao considerar supercialm mm l. P mlg, l m p l cotidiana e de seus atores, a m de se correlacionar o
.a pp l
p mxm. a l- p , p mm , gl pl l l, pllh, pl , l. dm- mx H L g Hll, .
flm, hgm mm lg,
smml, Mhl Ml Gg bl . a p l mmpg p smml, l XX, mm m , m m mforma. d m, mp m m l, m q m p, , m h (Pais, 2003).
a pp m l g p m p, l, , p pl lgl. tl p gm mecaz para compreendermos nosso objeto de estudo.n , p xplm pp mm.
1.1.5 d ml m
cm p ml plm g gl l qm m, m m l mpl ? e q
mp qm l p m m.
e lg q m mm m mlg m l , Mhl Ml,p smml, pm q. n , m mq g m q lmm l p-m. (MaffesoLi, 1998, p.82).
rmm l m.n, p q m mpl pp mp: pl qm mforma especca que as pequenas peas se do a conhecer.smlhm, m, g m, m m , q xm pqpostos em modulaes (formas) especcas.
o pgm m g mplx m, p m lm m l - q m l. n pp, q xl, m gg, p:
m m , l pm q h m : g q , m,
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gm hg. a l h pm, p, lp , mq m m, -, -lh mnalidade. O formismo, ao contrrio, mantm, juntos todos , m m q g m , q p, q g aparncias, na eorescncia das imagens, na valorizao dop. (MaffesoLi, 1998, p.86).
vm q m p m l pll , m elementos, ainda que opostos e conitantes.
o mm, q m pl l , pm m (ml p Ml) m l q pm . c l p , p l m
p m m m mpl. e hlm q l pl ml:
p q , p l q , p q p m p, pl q , mp mgm mm pgm pl q pm m x m p. H mpp ll`, m q
q p, p, , pgm, ., px m m. (MaffesoLi, 1995, p.33).
cm , m m p m , m q mpl mpg mp m, pl,
, p , lm pl l .
a pp mm ql lh q q p , m m, m m p m lm gl. vl- m qp,
q xm p pm p m mm mpl, m xpm l, mpm m l l , m, ` . (MaffesoLi, 1998, p. 103).
P m, p m p- , l q .am, l x, gl pl, p l, h m jg m
q p l, l lz ml m p.n l x, m q lm m
p pl m ( m m p p, m gh h,
m lg ), - g p.
a l , m p mm lg, p l m , xpl pl l p q .P xpm m m mpl , m q pm g m p l; p .
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1.1.6 tl p
mm q, p p p m lm, p p. tl pl -, q lgm pl
p x m g lg: q l l l , , m lm , lg q mc p.
d m, m xglm p, lm q lh m. e p pl p xescapar, no entanto, os sentidos que guras e imagenspm x .
o q pm l mp p p mp g m , pl lp lm l, q, mm l m m , hm mpg p` q`. (MaffesoLi, 2001, p.177).
a q p pp mp
l p q h m m p, m l .tl m m pl l, p pl q pp h, sobressair o signicado de rituais e vivncias dirias porm p.
Se zermos referncia s ocorrncias cotidianas, mp ll m pl, p xmpl,m q l m qm m lg. tmm mxmpl m hp. s s fl, m m m
m ml pl. tl pmpode representar denncia, auto-armao, engajamentopl, q m p pgmq m q.
P q lm p m , p xg m m pgm, m m g (g, xp ), pm
pl .em q m xpl, m q l pl l de signicado ao colocar na ordem da cotidianidadep l , mp p p, m l.
a l l, l pMl (2006), pp g l,visto que funciona como um modo ecaz de perceber asformas contemporneas de agrupamentos, identicadaspl m .
dp m , p m m p l
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q, p , m p l. s p p, mm de uma tribo a outra ressignica o papel dos indivduos.sg Ml (op. .), l l , m m l m p m mm, m
m.a l , p, rigor cientco de a tudo atribuir um valor, realando, por , p. cm , hm qm p l, l, m mpl, l m m q m ` q m l`. (MaffesoLi, 2001, p. 185).
o xp mpl g l q p,p q m m, m m pl , m m
p q.a m p m, m q,
plg p m hm mpp gl, mm Ml q l p p ml p,q mplm px x .
Para os formistas, a congurao exterior, ou, mgm, l, p m m l, q, m p
p p , g- ,identicando-se com determinados grupos (ou tribos).
a mpl m, mpg, m , p , pm- pmm, m , m p, l, . cm
l Ml:
x l, pp plm pm . e x mlplguras que reproduzem, na estereotipia, a arquetipologia deg qm m g g m lm ql , mlm, p (MaffesoLi, 2001, p. 188).
a p m g q l l l. d m, q m mp m p m m , l p mcorpo que se v e cuja eccia consiste em encenar ex mg. t mg gm, p , m l, .
o pl mg mplmm m p, p, p m q pm mp l.o : mpl m p mda vida pblica os indivduos realam sua gura, seup, p- l.
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1.1.7 cp
um mgm l, lp, m ppg lm l p m g hmm mp. o m m ,
m m q mp pjustica a prtica de consumo da cultura do corpo, porp , m pe reetir esta temtica.
a p m m p mp l: l , p p m p .
n P (2007), l m , m pq m x . o m m pm .
n m p m m- ml, p ml, lxgpllg` (p). p, , p m l mg l p: q m, mg l. i q m q
gl p gp , mm q pm mmp (2007, p. 67).
cm mlh m, , g P, mlh ,
xp h mp mm
m, p p m (Pais, 2003, p. 28). pl, p,l m m gpqualicam e manifestam suas representaes no ambientel.
o l p l lm m
q Mhl Ml hm pm. o mm l q p h pm l, , pm m m m mp g mm i M carpe diem r, l q h p p (MaffesoLi, 2005, p.104).
o m p ql m mp, l q m m q l p lm p, pl m. npp, p m p, m p m g p, - g m m mpl: p l,g p.
i mp l, p-- q h
q q g. um l pm p,m , - h, p, m m ml`, m m- , mm- m l , xpmm- m p l, pl q , , mm. e q p ontolgico(MaffesoLi, 2005, p.158).
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a m l p
possibilidades do presente ancora-se na justicativa de
q p f, pm bpm
f . e lg f m
pl, pl l, mg ,
m mbm g pl, f
lm.t qlq m p mp
p m pp q-l m m
pl gl m
p. Ml p m p m l
pm pm q
m p, m ,
q p p-
l m. mm, m mp lm, m plg , p q m: xpm m, pp mm m,comungar dos mesmos valores, perder-se, enm, numal gl, pm, m, lmq m p p, .(MaffesoLi, 2005, p163).
m pp l mpl q
Ml p m gg, mm p l. P , hm
, , m l (m)p
p p p p, p p
m l q pm mg p
q m l.
tmm m xmpl m p gm. a pl pl, q m, , , mplm mm gp m m, m pl , lg, m. t g mtorno dos aspectos que identicam os membros da tribo.
Ml p (l, l) p m p, m ql , m l , l (2005,p.157). c p q ml l gll q m mm, Ml p pml p l p (m gm, p m, x , p xmpl) mm x l.
n m m q m mmmlm p p l, x mm - m lg qp pm
p m m .chgm, p, q l p
/p l m- q m p, pl m p, m ppl
q g q gg . am, l p mp p m, q m mg p p m mpl l.
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1.2 pressupostos para entenDer a mDIa
el p , l x pl p, g l lg, do palco, modica a realidade enquanto tambm a retalha . P l l
ppl, p l, mm l, m p ql lh p ml mp. em l m, m m m m lmp.
Como denir um conjunto de caractersticas todiversas? De que forma reunir peculiaridades e nalidadesespeccas? Os questionamentos so oportunos, porque m lg m pp, m m m q m .
em m ml m, m m gl, m p- m m , g .Nem sempre consensual, a denio do termo mdiap g cm.
apm lg l g l p .
ul m m p m m m m pgmm p mp, L sll,
cl p-hm, q mm g m q lgm q m m pl l, tv, , etc tem uma funo que lhe especca. (SANTAELLA,2003, p.53).
O exposto conrma que cada mdia utiliza um
m l, g m pl pm m pl . i mp, m mp g, q m p m p . q q lpm lm mp plm m m sites, p xmpl, xpl web.
em aplg plh, M s(2006) pp m mp mmp, p p l hm m. a m p mp g m, l:
Medium, - m, p [...]medium o uxo comunicacional, acoplado a um dispositivo ( ppl, p h, ,
computao grca, etc.) e socialmente produzido pelom pl, m l x q g pp - m` xl. (sodr, 2006, p.20).
cm , q xp m m m m plh ,
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m m m plem produzir e veicular publicidade signica reduzir op m l l l.
Ademais, entender a mdia a partir da idia de uxoq ml plm l m m
m m mm m pp l m - q q l pg mlg m p ql pl pl p mg.
o lgfrancs Patrick Charaudeau (2006) dene m m m gm p lg m (l q m m gm ml mp) ml ( l m m p ), q m discursos (informativo, cientico, publicitrio, poltico,).
o q m m mlm m , m m q m m p , p,
detentora de uma certa inuncia sobre a vida social.Com a nalidade de investigar a mdia enquanto
lm-h l mp, rgsl (2002) m l m m . t m p
p xp hm hm comum, o autor americano dene a mdia com base nop m, q mpl mm signicado de um texto para outro, de um discurso paraoutro. Implica a constante transformao de signicados,m g pq l. (siLverstone, 2002, p.
33). n m m q mmm- p m pm, p, q l mlg gm l m p l. a p m p l , , pp m lm, m g p xp .
d m p l,- m l m lg mp, m p q l lmp m g.
1.2.1 n m lh m
a m, l g
genricas e s vezes esvaziadas de signicado, umatarefa de certo modo supercial, quando se encerra em mm. M m l m adjetivos velha e nova, a m de traar um panorama dasm q pm
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lg mp. M ql hm lh m?
a m p, m p, ql llm pm uma certa inuncia da mdia no Velho Continente.
em um h l m (2004), a bgg
e Peter Burke apontam as mudanas de comportamento p p m,mpl pp pl, m mpl, m lg, p gm pl.
o mm rm, l Xvi,m m m m m p g, mpl pl m. cm m mg mp ml - lm pl ig l bl, m l - mlppl mm q p m g p, lm p q q pp m.(2004, p.84).
Pl xp m q m,
gm m, p l, p ppg qlm p pl. a m,m lm l, mplm m m, m m m
de contato entre os indivduos, ressignicando a prpriap lh m (q m m mp, , ).
a ml , m q m m m mp mpl m
de relacionamento e comunicao, modicando tanto asl l q pl p m lg, q p l.
a pl - qm m m m m -, ml pp m, g /l ,m m ml l m i m g.
o gm chats, blogs, sites lm m , m m gp qm g ciberespao, modicou a comunicao dos meios com opblico em todos os veculos miditicos. o que se verica pl g pg, l, mm pp (m q m
l lg m, mq m p p mp) p mm p , m sites m x m , q xpl m ppl .
c p s u m i o e L i v e a u t o r e f e n i
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a m pm
p p , m, p
l, pxm p l q l m
xpmm m
m , tv, i plh
ll. n , l m pm
pl m, p q:
p p o h pm p mlgm xm m m, lgm l p m l p lh m; m, pm, m xp m plh l. H mm m m q p xpm lg . o q xp l p-mp m m p xp m m mistura de experincias que muitos indivduos dicilmente
m . (tHoMPson, 2008, p. 182).
cm m, m mp m
pl p m m
p m-mgm-p, -
p mm mlm.
O avano tecnolgico vericado desde o nal do sculo
p q ppg m m - m
pm l hm m - p m l p m
p mg: mpm
h m m.a hm m, p
M s, q
l p p mg (2006, p.12). n , mp i pm m p pl m m m p mg, mlh m p pl p Gg,
q mm m .em m l, - m l m m, smp hm rl im m rl il. s il - ml pl, im - ll p pl mp, g l q hm.(op. ., p.14).
De fato, a mdia na atualidade se dene pela celeridade p p p m. nentanto, o uxo temporal uma caracterstica constitutiva qlq l m.
d l i, m lg m m m pl m m pl: l ml pl. am, m p
/m m pl ml mp p , mm m l l.
a p pq m mplgm p m, m p
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lgm g m lg mlh , m mp. d , mp, p l ml m - ml.
1.2.2 a mp m l m
Q pm p m ml g p mlh p, m m m p p, m m ml p pl m. pm p l m mp q p l mm lh m l.
o lm g m, p g m l Xv, msignicativamente a sociedade moderna. Este processo m pgm p mp.imgm m m m pl ll, q l, m
fatos atravs da ecincia e do talento dos falantes. Dal g ppl m- m m m , p pl .
M mp q l m m ppg m.
sg thmp (2008), pxl jh Gg, m 1438, mp l p, mlplmas tipograas, bem como as cpias de livros, fomentando xp m pl.
o m m m
m m ml m m. em pm , -m m pl ml. P m folhetos e panetos, veiculavam-se informaes acerca m l g, pl m qlq p, p m m .cm p thmp:
pl p m mm p g m l Xvi, m g m glm pm l Xvii, q p gl mm p mlm m m g p. (tHoMPson, 2008, p. 64).
n p, m hgm l m l, qlm ep l
m g pp .thmp q e
verica-se por meio de aes de censura, como opgm x q lmm mm p. a l
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mp p p l XiX, q q - m g l m mg o ep.
e m l XiX q m mpm q m p ml. a mp m lg l
l m ppl , derrocada dos tributos ociais, o aprimoramento tcnico m m l.
1.2.3 a mp bl
a mp hg bl m 1808, q ml l pg, p ll. o mp, m lh ,eram publicaes notadamente ociais, destinadas a umpl , bh r j, pm m(tarGino, 2009).
em 1822, pl hm xpp Mh, Pm, M G P. opm l cbl, 1808 1822 pl gh xl
m L, j Hpl c.tg p q pm l
m sl, m j 1812. a v,q m pg l pg Mla sl s, p m l.
a 1880, p l, m plgm pq p , q m, , mpl p. p pl qo Brasil implanta seus primeiros parques grcos e amp mph l, m-
p.o m l l g m m pl, mlh mp p.o gm l mp l ,p, p m pl, da industrializao que acarretaram mudanas signicativas m , m m .
Somente no nal do sculo XIX e nos primeiros anos l XX gm l p, m jl bl, 1891, o e s Pl, 1902. a pm lg g o c, Gp a, m1928. Diferenciando-se do jornal pelo tratamento grcoda pgina, as revistas tambm reetiam a sociedade, osm m p.
Com a entrada dos anncios e dos classicados nos
, pl p p m pgdedicadas s notcias, alterando a congurao do fazer
l, q m l pl pl. am, g pl pl p l lm q mp.
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cm pl , gm, m mp l pl l, m q hm m h pl-p l, m , m mml. Q m p x lggm mp, - q, g tg, com o m da Primeira Guerra Mundial o jornalismo passaa ser identicado como atividade prossional.
m q gm qm l p mp, e mplx mmg, p pl m- mp m p lg mp l,pm l-. a lglm l p ,m l pgm como reportagem grca, quer como charge poltica, querm l, q lm. (tarGino,
2009, p.40/41).
a q mm m m da Primeira Guerra Mundial o incremento da atividade
l ml l, p mlpl l , m , ( 20) l ( 50) l. n p,
30 50,m p m ll2.
2 n p rg, lm th ae Max Horkheimer (da Escola de Frankfurt) cunharam o termo ll - m l mm, m lm plm, x ql m m pm mplm
um ll modicar o papel e a importncia da notcia, que passa m m qm p m mpl ppl pm, p mm m pl, m m m p pmp p. (tarGino, 2009, p. 43).
o p q m q gm m pl g pl mp. n , mp lmp pl m msofrendo modicaes ao longo do tempo. Desse modo, am mp m m, p gp p m p.
1.2.4 Especicidades da mdia impressa
a l x plg mp m p l.d 90, i completamente novos a este modelo de mdia, desaando
qm m lg, l m p
mp.
d x, m mp q hm m l p m-
mm l. (rdiGer, 1998, p.76).
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l m m lh: p p mlggm g m pl p, p delizao ao seu jornal ou revista para adentrar nosp p.
a q q l, m palavras e imagens xadas em papel apresenta caractersticas
p, q pp das publicaes. O modelo de mdia que se verica na forma
jlm mp, jl gl, l p p , m m , p l (sodr, 2006, p. 65).
cm pp q l mhm p , pl
l, i, mp , m gl, p m.
Para Charaudeau, a mdia impressa denidalm p:
m m p m p; m l p p p m, qproduz lgicas de produo e compreenso especcas; ump l ml p q m q q pm m m p qlse pode sempre retornar: aquele que escreve, para reticar pg, ql q l, p mm mp l. (cHaraudeau, 2006, p.113).
v q, m, hm l mp m ()
mp p (l) mgm, mmp q lm mp m m p. P mp p mxq l - l m - g q m g m l.
n ch (2006), mp mm pl q pm m mm l m: l, lgl,lgl m. a l, p autor, refere-se necessidade da imprensa de identicar p m l, qq m pl m p, mh
mg.a lgl p mp .
e xg, g ch, g p mpl m, m x, - l m m l.
a lgl, p pl m xg mp, - l pq
m p, , p m g jl m , mo editorial e a crnica. A dramatizao, por m, pode ser
l m x, mm mgm q m l .
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d l
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At aqui apresentamos caractersticas especcas da
mp, m m lgm lp p m. sm q, g especicidades de cada dispositivo, todos tm como eixo a
m pm- m p .n , pll m
lm l m m hm da realidade, mobilizando a mdia a denir e ordenar ossignicados que circulam em nossa sociedade.
1.2.5 Jornalismo: entre denies e caractersticas
d pm m ll mh mg -ml p links i,
m p m m pl m.
o p , p g q p mpg hm. P , p l p m p q g.
cm pm q mp
cm, L bl (2006) - hmm m p , l l l m l m x pm m m lm.
o pq pm q l hmm m pl m l,tendo um prossional como agente especco: o jornalista.
A tarefa de denir o jornalismo consiste, na viso bl, m p-l l pp:m, m q lm m , m p mpm , m hm p pl pm m mm (2006, p.30).
Cremilda Medina avana um pouco mais ao identicar lm m l - m mp p-, p g : m l
m p m m, m m m ll ll mm l (1988,p. 16).
A reexo de Medina reforada por Ciro Marcondesflh (1984), p qm lm mm mp lm ml pl. d m , pm g
p mpl , lh p lm- p m m, m, lm.
o m mp, m g mm,atendia a ns no apenas econmicos, mas, sobretudo,
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l l e l a l l
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lg pl. e p lml pl, m pl mpmm m p mp p, nal do sculo XVIII, como vimos anteriormente.
m q mp q lg m l mmp pl, q m xp l Xviii XiX. M flh p, m g, m l o surgimento da imprensa como atividade prossional e al plm:
imprensa e capitalismo so pares gmeos. Dicilmente pode- mg l, l lg m p pl, m lgm l. el x pl m mq hm h m m mm l-, m, l, ml g lg-plde seus artces, venda. (MARCONDES FILHO, 1984, p. 22).
a gz jlm m
p p q f
lb mp. d , m q
ppl mp m f pbl
pz l lb pl j
bg - ql, j, m
mp m lb pl
pl, h f pbl pl, h
p p .
(op.., p.18).
a l m pl, mp mp m m m m, l pp p
lm m mp m, p l XiX.d p, m-
mlm m g m ; lm- m g m l l m;e os jornalistas caram empenhados num processo deprossionalizao que procurava maior autonomia e l. (traQuina, 2005, p. 20).
um g m pg m mp g, lmodica substancialmente o carter de sua produo.cm m m mp p ll m , lm
com rtulos especcos, entre os quais destacamos:l, .
a l - q m l - mp , q, m m pl, m .
em bl m q l l p m q
g, m mm m l m l m p . i m
l, q p m m h, l- p, qp pp m m.
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e m g lm m g m q h mp m
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e m g lm m pm p m l.
P ch, l q l , m pxm mp p m m q h m.
O que dene a atualidade das mdias , simultaneamente, p-mp gm m, ql p p m mp p qlq l (l l), p-mp pp m m m. e -mpl m g p m q p m. (2006, p.107).
d m, l , - l m -
mpl m mp lm. n lm mp, mpl mp p mp l m. n , h pl m (m , p xmpl) m mp m (m m l), que torna a questo da temporalidade um desao para osprossionais da mdia impressa.
a mp l lum modo especco de recortar e retratar a realidade. Ou, pl pl m m g m m .
a m m m lm gl p
g m, q h mp m mpl xl m mp m. o m m l pl m g.
n P, l m p . P lg m m , m m m l, , m, q l - mp l . o ,nem sempre signica um fato novo (2005, p. 41). Dessem, m m p l q m qm q lg h.
o lm mm p .A conabilidade nas informaes produzidas
pl m m p m hgm vericao dos fatos constitui um dos principais valores do
lm, g m tq (2005). p q m l.
a l , g lgm lm m mpindependente, honesto e convel.
tq q
p lm m , m m l m pm
l m m x ,obtidas a partir de um acurado equilbrio dos prossionais
c p s u m i o e L i v e a u t o r e f e n i
g g cm m m
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g , g .
Mq Ml (2006) q pl mpl lm -m m bl mg, q l l qm p / mm q l, m .
Com efeito, a denio de jornalismo esteve sempre m q m m, l pm , q l m m p q q l m, p p ppl l m .
c , p p
justicar uma certa autonomia do jornalismo em relao p l, m m lgm l m. a mm mp,mm m m pmpm q mm m lg: q lg plh l.
1.2.6 e : m m l
o q mm m ? e g m m
cm m mque qualicam um fato como passvel de virar notcia. Para, m m q m m m .
n s, mm, m l q lg m , m xl, h ll q -m . (2002, p.21).
o b q pbl
mpbl f m m
l. d m, m
m ql mp p, m m
f l, j p-m
produzidos com o m de se tornarem alvo de interesse
m.
o m p ( m m), gs, p. a l lm p l m m m, p l pl q m
mg.cm mlh l, ch
q m p m , denido pelo seu potencial de atualidade, socialidade empl. o pm m m
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mp mm s l q m
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m p mm ,p -l mp.
o pl l, l ch, l g p m p q mm m q q gz lm( m) q hm p h q m,enquanto a imprevisibilidade corresponde nalidade de
p m. (2006, p.102).a m l
lm m p pl, q, p , m m m,m m. l l mx,M flh (1986, p. 13) p q m m m m m
pl , m .a m lm, q
m g l , l , pl pl.
P l lh pl m p-. n pp, nl Lgp q p m.
o pm m pg hmessencial das coisas, objeto do estudo cientco, da prtica p , p pl . P corre uma trama innita de relaes e percursos subjetivosque elas, por denio, no abarcam. (LAGE, 2004, p.111).
s l, q m l , p l m q , xp mh p pgm q : m p m l.
1.2.7 a m l l
P p l, como um relato el dos fatos, j luz de uma teoria, l m l. p m q lm como objetividade e verdade, congurando, por meio da, m l .
, p, m p l, l mlh l, q
lm p . n , pgm m mcampos de signicado do fazer jornalstico.
Q p p pq mjlm (q m pl) gm l XX, t c p
ao paradigma de que o jornalismo seria um reexo l. am, p p pml q gm 70, lm m m p l l, m pp q q l
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m m l (traQuina, lg q mg l
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m m l (traQuina,2005).
n , ppl, m m m -l mtcnicas especcas que se valem de critrios comop pl, lm . a p lm mm hm p q l m,q p m. o lm ,p, m m q p l.
n pm q q mm m , p , m m,q l m, m g pl. P M flh
(1986), m p pl m , q verica por meio de recursos como ttulos, manchetes emg q m l.
a p l l, ch(2006), p m p lm. e p m pp q pp , m m ,
m l m gm p-pl.
a m lm, P (2005) p pm m m, q m p m m
lg q mg lm pm m.
a pp l l,l , m newsmaking,g ql ml p m l-, p, l.P ,
o m p l , m q l mm m l. e, mm m mm l pm m lg que inuencia todo o processo de construo. (PENA, 2005, p.129).
Pl xp, pm q l l mm mp m q
m mm m , m mtanto atividade prossional dos jornalistas quanto srestries feitas para selecionar e denir determinados l.
d q x l ppl, m m m -l glespeccos, nos leva a identicar os instrumentos que
m pl m mde outras. Em Pena encontramos reexes acerca doscomponentes que denem a transformao de informaom m m. e lm l:
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m , p m p mp m g p m
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, p plh m m q lm . a l g p p, , p p .s pl - l-, q critrios e operaes usados para denir quais acontecimentosso signicativos e interessantes para serem transformadosm . (op. ., p. 131).
a pp q h p q p- p m m q. a m p pl, lm q l p m m q, p l m xl , em vista o perl de seu pblico e sem esquecer de que op ql mpl m m
m m.a p m
m, p, l, q m m mm p l p p m, m-, m pp , mm . d m, m m pp , p mespeccas acerca do feminino.
1.3 mDIa, cotIDIano e Imprensa femInIna
o m p congurao da realidade que consumimos dia aps, l. vm q
p g p lg , m l m m l.
a m , p, m m p m ql mp m, lm q l p l identicaes. Assim, torna-se cada vez mais integrada xp , p:
m m q m p m msignicativa. Ela ltra e molda realidades cotidianas, por meio p gl mlpl, , p , p p m mm. (siLverstone,2002, p.20).
n m m (mp,
) m m m qm, pq m.n p, lm mmm- p , p, q m m m m p h .
n thmp, p p m p m m
, q m p g (2008, p. 43).
a thmp m lm m : m m- p m . M lm
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p mm q p m p
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p m pp, m l m l.
cm pm lm , m gl,m- m pl m , pm l m m mmpl q l, p m q pg ll. n , lm mm p.
q p , m gl, q m p p mm m g m pgm q m m p m ppl lh p p, l
publicao de volta grca.em q m ,
ql lm , l, l p . q mm m q m m . o , p, p p hg p l.
a p plg q p mp m l p. n, l m pp lm mpl . a pl m, m p , m
q p pconhecimento veiculado com suas respectivas nalidades.
Pm m m xmpl mq m mlm mpp p p pl m p m m . tm m q mlh pm
precisa para estar sucientemente precavida ou bemm, mp-lh m m pl xp .
am, q q p h elevada carga de signicado, o futuro torna-se distante,p . vm q lmp , m pl lg . p q m
p m , m m xp , p m, - x l.
sm q m m pp mdia, em suas diversas modalidades, reetir a realidade, p m mp m q pl p m m
. P , pl
pl gm m mm p m hm m q p l l , l lg, m mp.
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n , m m pp 1.3.1 r l
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xp px l, lp m - , m m p l p mlpl .
m q gm , m l l, l l,
q pm m m lg plg . n p Ml, m m gm p, m m mm p, q, p , p l pml, mp p mp q m . P lg,
m, m m mgm l, mplm lm m m m l, l q m m m qlq pl m, q, m mlh m m , l - p-m. (MaffesoLi, 1998, p.81).
um m p-m l, m , m gpm q m p
m m q mpl, l lm. d , m l m pl pl l mm, m- m p l pl pl-l.
d q m m l p pl gg mlpl m p l gll pl i, desenvolvimento da mdia ressignicou as formas dem. d , m
p pl p, m xp , - m m mm .
P s (2006), l lm lg m: mp l p l. elm m - mp - m m
m l, -p xp pl.
n g q p, lm m pl m, l x mm. t p m p m l. cmp Ml:
m, mgm m l q m m p, m narrativas de referncia que sobressaem, no tem nalidadespl, m xp, m q, px, , m -- xm. (MaffesoLi, 1995, p. 82).
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n p m l , pl, fm pp
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m pl m, mmp p m p pl, - p l l p l m. um m m Real Life(v rl).
a l pl (q pxm pl), m m mm m ml, p q p p. d l pgm m bg bh, q m2010 m m l, a f,l p pl tv r, m m
p blogs m, h m pl.
tmm l gm bl p m l l, m pxm m mp reality shows l, g pl m s+e.
e bj p m
m f q pbl j fz mm fm b fm
m m-l ml m p
g lb. o
m lz b b, j
m pl.a p pl m pm,
p, m mp, qm m m xp l. m q pl m m p m mp m l
quanto na imprensa escrita, modicando o fazerl, m m p g,delineando um recorte especco sobre as revistasm.
1.3.2 a m m m
sm p g h
l mlh, m m l gm lgm - mais relevantes para os ns desta pesquisa e a conjuntura ql m , hgm x mq .
vm q gm m mp p m ml l pg p r j, m 1808. a r bl - q
g h pl lm l - p q m m p, q g rsm tlh Lgl cm sh dp, m 1828 (a revista...2000).
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a m pl q, , As publicaes, que reetiam o conservadorismo
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no eram calcadas na notcia e nem tampouco reetiam o l. a pm p m m m lp l m m lXX, p l Pl b,h m pm j r.
n l XiX l
lfbm mlh, q lm
mp. d 4 mlh bl blz
1870, p 550 ml m 14%
- m lfbz [...] m m m q
mlh m glh p (op. .,
p.157).
ap l mlh
m x, l m g mpl m. P q , mg p hm p hm, m pg l, , m, q pm l mlh.
a pm m bl m p hm l : o
eplh dm P Pl, L,bll a, th M d shbl, 1827, p P Plh eplh bl, l m r, m 1831, p alphml b-G.
m pl ll, m- mlh m g l l hm. q p o eplh dm, pl pm l: p m mlhm m p (...) p m m
m m mp qpl m hm (a revista....2000,p.157).
a mlh m m , p, pg l m, , l.b (1981) q l mp m l XiX, g p
: l l p q lm mlh pg g m pm mlh .
n lh l, gm m a cg (1912), q m mlh lh m ml, l, plg . a l
mp m m plm a fml, 1888.
o gm m mp mbrasileira reetia tanto a condio da mulher quanto m pl q p p
c p s u m i o e L i v e a u t o r e f e n i
hg ml l q q l m m p
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g sl p r j. nx, bl xp m m l, mplm , mm m modo mais ntido a inuncia estrangeira.
Um mercado especco para mulheres comea a
p ml pl ep m pl g m . am, l m m p xl m lm l p plm.
n l XiX, g b (1981), plp mlh , g l.j l g m pl p
l p, q l lmdesta imprensa especca. Neste perodo, diminuem as p pl p mlh.
1.3.3 a mlh l XX
o l XX
fotograa e da cor na imprensa nacional. Os jornais erevistas tornam-se mais atrativos, reetindo novidadesdo momento, como ilustraes e relevos tipogrcos, lh m mlh p.sg pm lm mlh,
pg .Pl 1914 1953, r fm
m m. em , b l q pl p m q m mp m, ,
l q m m (m m) mpp m l p l ml ( , p q mm m ), p g m m l. a r fm p m p m l mlh.(buitoni, 1981, p.41).
ap p p, plainda no modicou com amplitude o aspecto visual das
. f m o c q pm hm p, q x, p, l pl l l (a revista...2000, p.24). a l- m m mp, p p pm l m p, q - m m m q p .
a p 1930 mm l, q m, , da reportagem, com a gura do jornalista que deixa oslm p m .
c p s u m i o e L i v e a u t o r e f e n i
n g m l XX l
1.3.4 n m
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l m . o l m- m g plg mpl mp e u, p q m m , m m ml p.
eq hg mp m m l l, m mercado editorial com o desao da segmentao. A m ppl,surgem ttulos especcos para o homem, a mulher, ol, l m m pl.
n lg m , pl m
m m p m p. cm ml, m 1951 g pm lm l Brasil, Encanto (da Editora Artes Grcas do Brasil, des Pl).
o lm cph, e al, m1952, , , mp m,m pl ql ppl, m g
, , l m, l m p mlh: l l
(buitoni, 1981). a m, p, mlh l l ,m m lg pl.
P b (1986), mlhgm jlm m gl, gm m pgm q l pl - pq m- p g x: m, .
d p b, sl(2006) observa que os ttulos para mulheres rmaram-se como um grande lo do mercado de revistas, porm m (m x, l,m, l) m- mg q,supostamente, conrmam a realidade da vida.
n x m m l l m l,
surge Manequim, em 1959, denida como a primeira m p . a pl pg q m mlh m pp p p. j pg cl,l m 1961, m m, l, lm m l l xl m.
Enquanto a imprensa feminina rmava-se na denio
mlh-m, g g mp r rl, m 1966. um m gm , pl m pm pgm l: m m p p l ( gl).
c p s u m i o e L i v e a u t o r e f e n i
cm g pg, r rlh 500 l l
q , xm p 396 pp mp l, m m gl
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hg g 500 ml xmpl, mp lm m m, gaprofundada, texto elaborado e ensaios fotogrcoslg (a revista...2000, p.57), -l p ml. f m mlhq q gm m m v
(1968), i (1976) p (1998).n gl mlh m
apresentada, como sugere o perl de tais publicaes, dem p mpl, p m g pg.a m, p l, pm m gle recortes especcos: a mulher que est no mercado delh, mlh q m, m, m.
a m m lggm l, pxm l, m m x, q lpm
l m m m pl plm. Q m, , l m gl, m plm mlh lggm hg -l
m m q m pl l
.No m da dcada de 50, a evoluo do nmero de
pl l bl m q mlhm m m , mbl p, p ibGe 1958:
p , g g plm mlh pl l, q m mlh pm pl l, , lg p. a l pp gl m 100 500.000xmpl; 4 l lpm 300.000 xmpl 20 80.000. a pq mm q 69% ppl 58,2% pl lm glm,
sendo aqui a maioria signicativa constituda de mulheres.(beLtro, 2006, p.28).
M m l p l mlh . Q pm h pl m mq l mp mo perodo em vigor, reetindo as mudanas de costumesp .
n 70, mm mp m q mpl p p pl mlh m lh, m m l q m lgm m. n, p xmpl, hg m 1973, l p mlh p.b p q pl g m , q, n:
m g m m [...]n p mlh l, , m ppp m m m pp q x [..] m m m lh m m pl m lg l p mlh m pppl, q m pp lmm. (buitoni, 1981, p. 106).
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a pl gm pl plpl m m lg l
ap gm, mm p m m l
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pl m m lg l m, q gl lm pl. ap q pm mlh, m lm l m mq pl m p pl, q, m ml q m
m m. P M, h m m p l mlh,lm pl pl l g.
a mp m p, p, mm l p m l m: armao da individualidade privada, o bem-estar, o amor, l. pq l m , , l m m. e mm ,lm , l m l m, m
m, m, .(Morin, 2005, p.144).
a m m- p m pl m, l p mpm, q qm m mlh m x l m q m. n 80, mlgm pm pl, -
p pl m. a p l p p 1980 2000, m l lg -m, m cp cp (1987), b fm (1988) b fl (1997).
m p m m lm-pl m m m lm, m m pm m m m l. am, pllm m g pl, gmp l m
ppl.
1.3.5 P m p q l
Mlh p mbl r$
1,50 r$ 1,99 p l
movimentam as bancas a m de comprar a revista
pf p m p mpl m
q g pp p fm, lz m.
Em Jornalismo de revista, Scalzo (2006) conrma q m m m b (1986): p ml gm m 60 l p. cm m l, p 1994, plppl, , g mlh l b,
c d, m lg m. e 1996 2002, gm pl, , l, mpl pl m m l , q 300 mlh p 600 mlh xmpl . (scaLzo, 2006, p. 48).
c p s u m i o e L i v e a u t o r e f e n i
tl , m aM
(Glb) s+e! (abl) ttt (smbl) m
cm lg m pm p q l pl ppl
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(Glb), s+e! (abl) ttt (smbl) m
m l, q xm b
m p pgm
tv.
Buscando identicao com as leitoras a partir dex q pm lg l
m pg h mg, gm m pgm l m l,l m p q p l g m .
d m a nl e r (aner) 3, p iVericador de Circulao (IVC), a circulao das revistasm 5,6% pm m 2009,
mp m gl p . om mph pl ppl, qm 16%.
cmp m gl(m v i) l (m Qm c) q lhm mm , lm m q l pl l p l, l
l. (LeMos, 2009).
3 f: aner - a nl e r tl M cl r sm ( g09 x g 08). dpl m: hp://www..g./c/1/g42424-1.p
m p q l , pl pplm p g m m m l (scaLzo, 2006).M gm ppl x p lp.
cp (2007) q, m g l m pg , pp mp p gh m l. P , m mm pl pl gm , l l q pm ppl l, q m l ppl m l mm m .
a g, ppl pm mm m. M m m pm q, m m m plcom perl semelhante, formado por mulheres de 18 a49 , , , l b, c d, pl pm .
1.3.6 a l
M, l, m, m ,, l, x. o p mppl h m q gm . d mpl l l
c p s u m i o e L i v e a u t o r e f e n i
l p m xmpl, m mp pl pl p
mlh xmpl (m 28 mlh l 4 mlh ) l m 22
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p pl pl p m?
em gl, l ppl l p , l, m q q m lh: m- m p mlh x-, pm p ,
m mm, lm m m q pm . algm lm p m menu m , m Mfl (sml), q q ml l,outras so mais especcas, como Minha Novela (Abril),- m l.
a b fl m e abl,
l ppl, p m pp
m p: m l l, p p m
mp ml reality shows j bm-
l.
A iniciativa da Abril reete a ousadia da Editora emg m g gm pl.sg aner4, al pl lmm 300 l , m 50%
m. em 2008, pl lm 179,2
4 f: aner - a nl e r r m l p m. dpl m: hp://www..g./c//-m-l-p--m-145732-1.p.
l 4 mlh ) l m 22 25 gm m q p.
cm pp l l m-l m pp pl, m 23 m 2006 l pm m s+e!. a pl mp
com suas irms do gnero popular ao ser identicada pelaal m pm pl l gmReal Life, congurando uma espcie de jornalismopp l.5
o pl ml pp , p l, m,hp, l, . s pl, l gh r$ 50,00 r$ 500,00 m h. H
m m pm m p , h gm lm q m m pl, q : pgmat R$ 500,00 pela sua dieta. A gura abaixo ressalta osp l.
5 f: dp s/a - d nl Pl(mp Gp al q ml p e al ) j p s+e m s Pl.
c p s u m i o e L i v e a u t o r e f e n i
a p l m p l m pl, q p
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Figura 1: cm s m , s Pl, . 111, p. 39, . 2009
A gura nos mostra que as regras do jogo solm p l. em ,
s+e! m pg p xpl
q gh pl, m l p , q m l pgm, lm lg m m site, , l -ml, , m l p m m .
m pl, q pp q p m m h mreconhecidas, e tambm na estratgia de beneciar,m pgm m h, qm m m pl. o p m m q
s+e! l m p
m pl.s l, ml p s+e!
: pl, p pg, lg mq m glm pp l, mm pm m l.
um m l q, ml p s+e!, l: e
al m, mgm . a m q m m m pp l p g pl pl.
a m pl p m mm xm l qm l s+e!, , p qm l . o l, mp, m l
, mlh m, , , m , l m lg pl: -pp .
a pp mlh, pm pgm l l, -
c p s u m i o e L i v e a u t o r e f e n i
xmm , q l h m m ml p m
reexo analtica no sentido de percorrer as origens e asml m m pl m,
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p l, mlhm l q mm plh.
ap g m lg m, s+e! lplm p m x. n
pl, mlh m m l, l , pgm, , , m pl , pl xp l, p -m(supostamente) fortalecida para, nalmente, alcanar oq l pl.
cm p v (2002), lm lg mlpl , pq pm p
. n , pq p - m p q mpl pg mp l,m l- p x,a m de perceber como o jornalismo coopera para a l l.
d p q pp , m qm: q l
s+e!? cm p lm lm m p l p m? o q mde identicao preconizadas pelas vrias vozes quelm m s+e? e q mm
p ,a m de compreendermos como o discurso jornalsticoelabora um saber especco sobre a mulher no cotidiano.
c p s u m i o e L i v e a u t o r e f e n i
l, mm pq p ml (okia). o okos
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2 o femInIno mIDItIco
2.1 A mulher e a construo da vida cotidiana
n pl pm mp m, pgm mp l, , l pl xp l, m m m . n , l lg l mlhm pp h, m mp m
g.t m p p m l
q m , m h, lm x , mlh hmm G ag, p a (2002).
a m L i Pl, al, m q ml
m. n a (2002, p. 86),l m m: pm, pl g : ql q ml p m p lm l , m , p
p ( ) p .
o , ag, lg g p p m m x m , ql q mplhm p mm. cm a m q,
m al m m a lsofos clssicos, o conceito de cotidiano ultrapassa o , p,
llmm p, ql q m m m : m mp p . o m m gm mpg mp, m m m mp-p l. (andrade, 2002, p. 89).
o l q m mlh m g ppl, pl gm- m p m, lg l, m ml, m l. sg a(2002), l m mm pl q p m, m m l.
Os lsofos clssicos concebiam o pblico e o privado l polis pl okos. c q m p , m . em m,a (2002) p q pl gg
c p s u m i o e L i v e a u t o r e f e n i
lg l, ml, lg plq llm m polis, q p
pl gg mlh l m p, lg .
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privado denido pelas funes domsticas (okos).a gg p l
m ml, q g, p l XiX, m m .a g mm lm
m m l.c pp polis, hmm
m pl, ql l m m x m . n p pl x hl , m m
polis, xp p , l xlm g ml.
o mlh, p , mp . exl pl, - m p, lm l ml l, x ppl m p. mlh g pl l m m llm pl . cm p ml, mpl p l ph m
m hm.n l gg, m pg mlh lh lh -l ppl, pm l p. a m q p l. o ppl
e p m q mlh . n gg mgm pp p, p q h pl g: mlh pm p m ,
p x, hmm l ppl, m okos m polis.
d l, mlm q mlh, p p p q l. d p m, m m p, ,
mlh m m gl, m,
l, lp. (andrade, 2002, p.181).a q m mlh
m pl g, m g m lh , h l m x l p. o , g, p m, m ml,m gl:
cm h , p l m l m, p , pgm ; m, m l p ql l m , p p lh, pp lh p, p pl q, m, p lm m q lh h l
c p s u m i o e L i v e a u t o r e f e n i
casa natal, e vai coabitar com o marido no okos deste, e suap pm mg m, lm g -, m pq l q
ag, - l ml,lh , p lm
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g , p q q m g p. el ,enm, mas no deve cuidar das estruturas. (ANDRADE, 2002,p. 190).
vm, p, q, -, m hq m
lg p l g, pp .ap m l g mlh m l
mp, m Mhll P (1988), q l, , , m, p, m h l ml. a mm , p pxl mlh gg, pgm pl p .
um lh p p l, m q pl p, m ml,m m m, g: qp (l) mlh p mp?d q m m p p pl?
2.2 D di vid ivd
ao descortinado espao pblico
n p l m ml m l p, m mph pl . a mlh q,
, m p mpmm p g, l m p p pl.um , m , m g
hm.sg Mhll P, l XiX mp
pp hm mlh, ml xl, que cada sexo tem funes e atividades especcas. Nessesentido, a autora arma:
o l XiX l gg xl p p m l. s lm p
denir estritamente o lugar de cada um. Lugar das mulheres: M c m- p . a ppm lh l mp, pl ml, ql m, mcom um salrio de trocados, connada s tarefas ditas no-qualicadas, subordinadas e tecnologicamente especcas.(Perrot, 1988, p. 186, 187).
d ml e, m plordem patriarcal, sendo os papis sexuais denidores das
p . n lg, mlh ,, m p p, ml m.d m, ql l m p dominao masculina. Este cenrio comea a se modicar
l XX, q m mm
c p s u m i o e L i v e a u t o r e f e n i
mp m, , g P (1988),m p: gl pl,
edica suas reexes: a condio feminina no umaq lg, l l m ,
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o acesso s prosses intelectuais e a recusa vocao
m.o , mpl
m p lh mlh q q m lg l
p, m pl, m l pp pp g, m q p pl.
P lm q m, mmpm q m mlh m m p l. n , m sm b (1980) o g x,q, m 1949, plm l mlh
m hm m, p status mlh p.
um p m l g, b mp mlh m l l lm mp pl q lg q qm m m x , ,p, g.
a g lm og x p q mlm:ngm mlh: - mlh. n, m q b q lg lh p ql
h l q, m , lgm mlh m lg . am, p mlh , , - hm, ,lp m pp p lgm ml.
a p b m q g m m, mlh m p lg. P , pp ml p m g x ( hmm, l p , mlh, l p ), p pl m x p, m m
ml. o status dominante do homem justica-se,, pl .
o mlh, gl l, m pl l, p,h, m m, esposo e dos lhos, resguardar-se nos limites da casa.a m, p, m-h p l p. n
pp, m m, . alm m, lh ql mlh mp h m, , gh pm(beauvoir, 1980).
c p s u m i o e L i v e a u t o r e f e n i
a xp m ,p, ml p g- mm,
q l h xpl. (beauvoir, 1980,p. 170).
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existir em funo de um outro (do marido, dos lhos), de- m p m pl lh.
um l m m pl m q pl, pl g,
mm m m m pm. P b, h mm m g hmm mlh: p l,m m p , x , q p hm, m -l m g m l l m.
sm l p
q gl lh mph, mlh l p m m. am, mph pp p m m p ml.
o m glh mp lm l m p. cpp p, p mlh p p hmm, m lh
m m mp , g, . P- q pm, pl, p m m: p mlh m q mp; p l, p m pl
P b, m mlh mpl mm m , q p p m p m . amlh g m x, , lh m
pl q m m l. d m, pgm q l m ppl l m p mgm. s g m ml,p m p, pp x, p mgm m p.
f lh, p b (1980),q g m p m q p hm mlh, lg pl m. n
, m, gm- m, q l completa transformao. Isto se verica, por exemplo,diante do desao que se imps mulher ao ter de conjugar pl p m pl lh.
am, mlh q x m prossional, alm disso, se dedica ao marido, aos lhos
l, , mm, m l ql m hmm, , p mph- mgm, g status xl. q, m b, mlh g m l XX, m
c p s u m i o e L i v e a u t o r e f e n i
m lm , m pll p m hm, l m hmm.
60 0 l
ml q, p l xl, pg m m p
l h
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n 60 70 l p mm m l, , pl mpxl mlh. a mlh h q x m ml, q ql , m m. el
m h, xpm- plm xl. em mp, l m p pl x pl qantes cava oculto, trazendo luz os espectros de umaimagem outrora reetida nos espelhos dos olhares alheios.
2.3 Di d i, di d : novamoral deste sculo
tlm p, pm m q l apresentado aos olhos alheios a partir do nal do sculoXiX (viGareLLo, 2006). em lh l, p p x p pl ,xp, mp mlh p m m m pl ( p, q l, p, q ), m .
a l m mp p lm l, m p lg l l, Glg rm m q m m pgm pm , m mg m
, lm hm m.(GoLdenberG; raMos, 2002, p. 25).
d ml, m, l pl, m, , l, m pm , p
. n , m m xgm l q p m q ml q g l, , q p m p p. iq q, p lm q plmlh m l l, mgm pl- pp l, q, p , , m p Glg:
Pxlm, lm lmfeminino e a intensicao das presses sociais das normas p mhm . d m l, p m mp mplm g - x,p m -; , -,lm, m m gl,m mp m g qgm. (GoLdenberG, 2005).
a xg m p , l ll,acidez, e altamente modelado incidem diretamente sobre
mlh, q pl pl ppgl, m ll sua aparncia fsica, a m de exibir-se bela e perfeita nop pl. t mp m p p plg M Glg (2005), g
c p s u m i o e L i v e a u t o r e f e n i
ql m m mp m q mlh p p mg. o ,
l
m q m . (2006, p.20).n pp , p x m
l
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x m m l p p ml, q lh pmp, m p m ml pl,m pl pl m l .
n m, m Glg,
hm m- l p ,p- m m mm, m, p, m lm m .
L b, p qm - m xp pl,visto que do corpo nascem e se propagam as signicaes
q mm x l l; l x l m m, lg mpnos quais a existncia toma forma atravs da sionomiagl m . (2006, p. 7). s p pm m m m q ,l mm m m, m l,pxm hm , - p.
n p h d sa,o corpo o modo mais ecaz de subjetivao do sujeito.nm m q p m mp q lm, pl p, , q mp ql q
, ql m xp .
Glg rm (2002) m q, l m mp pl m, ppm p m m m
xp ( p) . am, p m p m,l p p mm mpm mlgm pl, m p pl p q m .
Nesse aspecto, ao modicar o corpo mediante dietaslm, g pl, x ,
g, pl m, m pp , p ml, l m l, p, m m , , xpm g m. ncaso especco da mulher, o domnio do corpo pertence a mm, m m.
a l m
do seu prprio corpo modica o eixo da subjetividade l. b (2004) q m pl m p lg , m m , l , p,
c p s u m i o e L i v e a u t o r e f e n i
q g pp lh, m - gl .
n l g b j
m m . m , introspectivo, conituado e autovigilante da psicanlise, se m l qlq o q g: p pm
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n l, g b, jl- x, p , pm l pl g g l mm. p x mpm j, m
p , q pj x j.P b, p, m,
l p, x, q l- , xp . H, ,
p m, p,m m Ml (2005), pl identicaes transitrias e vulnerveis, e no de uma
g.As aparncias e os modos de identicao
pm-, p, m l, mlpl m . m q, m mm , m- pp, m pg.
vm, p, q p pm p, p lm p
. n p M rKhl (2004), p - m p ppp p, m q:
hmm-p mp p mxp lh q , m,
. o q g: p pmp mg . (KeHL, 2004, p. 176).
cm l p p , p m , pl lhq p m x-l p pl, mlh p , x l , m m qx l p, - m lg m ml.
a x g p, mlhp l m m pl,p, m. am, g plg q lh p l.
M q l m q mp, m pl, m l. t- m l, l m gml.
n vgll (2006), mg p m g m lh : m p l.
o ml mp lg m m l, pm
ll p : h pp p,p m , xpm-. m m ml l, m lgm m plp l, p, lh . (2006,p. 189).
c p s u m i o e L i v e a u t o r e f e n i
Glg p q p l lpl mlh p m mg ml q mm pl pg
mmm - m p ql m , q m q gm am q: q m
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ml q mm pl pg p 80 qm status l g. d m, mpllh pl m, p m, m p m
m l, pp m m pl p. n p, m,
m pl, m ppl ml, q,
p m l m pl,q hm p m p xl g, h m , pplm, pp m m l , p mp pp: m, ppm ql
m p. (LascH apudGoLdenberG;raMos, 2002, p.32).
P p pl m,m pl, x m lh mlgm p. p q p p m l m l pp , m, m , l m p, m g
Ml (2005).o xp g pp:
q m q m mlh p lm x l h ,h, m q xp p - l
. am, q: q m m pl mgm pl pg l? o q l p m- mlpl l?
n p l m
p p, Ml (2005) hm p q p m m
mq m. am, lx l l m lgm mlh m- m m mpl: .
l q p , ml l pp p; l m p l, m, m mpl, economia especca. V-se, portanto, como a gura, a forma, mgm, p , xm m m l. (MaffesoLi, 2005, p. 162).
o q p m h p pl mm m . Pm m pm q p, p , m m m, p l p
distingue ou identica um indivduo, mas tambm o situa p p .a pp m xp p xpm,
l m p, mxp ml, m m m l
c p s u m i o e L i v e a u t o r e f e n i
m . P, p: ql ml, l p xp m? cm p p
p mgm pl m lm- m ml m m q l mpl
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m? cm p p mlgm mlgm p?
d mm p, p-l lh m q mlh lh . adenio dessa escolha passa, como vimos, pela liberdade
l, q mm g pl m m m, m . n ,Ml (2005) q como entidade unicada, estvel e homognea ump g m.
a m m lg lm, p ql m . n , l pp
q mp , m ,l, m q mm . sm lg, m lg m , ml (MaffesoLi, 2005, p. 164). am, lg lm m l, m- do outro, estabelecendo, no lugar da mera gloricao daprpria imagem, processos de identicao.
mp p q, p lm p, q m m, h m l l q lg (MaffesoLi, 2005, p. 166). s mlm, pl p
m q l mpl , pp l l l. pp q Ml l xg p p, m l.
Ao enfatizar a eccia da relao corpo (fsico) -p l, Ml p q mgm pl, p, p p l, mm l .
am, p, m l, m x q p , m h q p; , , m lg p l. H, ml p, ml m l [...] p q p
lm m, q l. (MaffesoLi, 2005, p.168).
sp mp pl , p lg l l. n , m m,h m m l p pplm m gm. e, ,m m ppg, m mm
, , l, p m l l, , m m lm. s lg, m p ml m p m - h m mm l.
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2.4 o d a subjetividade como fetiche
l. n , q lm m m(q m pm l m),
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a pl mgm. L l mlg p. o lh - l m m l p mp.f m gm l
m p p.o m pl
m m p p m p m m.o m, mpg m l , m lg m l q l.
a p m pp mx, pmpl m m l,
m m l l p-. cm l , mmlm p, p q, q m m p, pl p (MarX, 1987).
a m g l pl, ,p, m m, pq l gg, lm l l, m ml, p, p.
P l l , M flh l m m m, l , q ,m qlq m,
(q m pm l m),m, m-l m m, xpl p, mp, xpl . i p l .(Marcondes fiLHo, 1986, p.30).
n , mm Ml (1996),p qm m m m ml p, pq m p m lg m. l g q
l, m m mp pl, q m glm ppl m, - p m lg, m mm pl.
um l p, , m pl m ,p, m m. n , m m l, mm l p mghm m p m mp,m l. M qlq qlq p q pm l m m. p l p- m mlg m, m -l - mp m. H q , lm , m h.
c p s u m i o e L i v e a u t o r e f e n i
em l plm, Mx(1987) q p m p m l l p. n
m lgm pl m mg, m p l p m mm q m h, mgm m
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p pentanto, as diferenas de trabalho dos produtores caml l . d mlhm, plm, m lg m , p, m, pg l
l , l l g m - m lm l l- p p qm mph lh. a p pl Mx m hm m.
a l l mx, bm (1988)l:
pp p m,
q m p m p, m q m p m p l pl plm [...] m q plm p: . d m, realidade do trabalho social ca oculta por trs dos valores m. (1988, p. 150).
n p lg Mx, Mr Khl (2004) p hp q capitalista atual, centrada no espetculo, modicou o
x h p p hm, p mgm l. n ,
m pm mm h m, l p, l ml
gp pl.(KeHL, 2004, p. 80).
a m, m m l
plm, fb mg q
m, p, m, p
p m g m, bl
l. d m, m pl Khl,
f fh m m
m m j bjm.
d- f- p
hm, fh l, ,
l m b Mx.
tm- l q m m m
mgm, m pl m ql pm l pl mm, l m l m. am, m mg-m mm lg p, p.
s plm ml l l
p, l q pl ql ppl m l m pl, l p - mp l mpm lmp.
c p s u m i o e L i v e a u t o r e f e n i
cm G, , m, m m q plh;l pm p m lm
2.5 A modelagem da aparncia
el, h , l. o p m
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p pl, ml. (2002, p. 160).n p , mp pl m m, lm plg xl p.e q pm
p p m q ,-, m, pl l . am,
m mp - m p m lm g ; p m q g m pm p l l pp m q. (Giddens,2002, p. 183).
n m m q lg m pmm p ,m m l q hm p, hm ,modicao ou ritual (im)posto ao corpo ou sobre ele pode p. d m, q p p plm, mqg, p mm p p qlqm p q p m a certas categorias estticas a m de ser transformadom , p , m m.
, , pm p m p , ppl m, m p p mm m , p m l, l mm lg l.
em lg mp, Ml (1995)p q l m m q p l l. n p-m, p , m-, mm, m l q p, gm xl. p q p, mm lm p m, m -
, m ql p m p
p pl q, p , m mp pl m.cm p G, g pl
p gm m l e m, m p : m pl e, q q p q gl e [...] nm g , p p/pl p q m l qlq m l. (2002, p. 141).
f m pl/p, m pl, m q p p pl pl m
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p m m l p.
M, p pl - pl l
n plm l, p gl l pm lg p m p; m p, m
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mp, lg m p xp p, m, lmmp pl pl p m.
a m m m pl - l,autnomo e destacar-se por meio da consso e publicao xp p mg. n , l m m p: gl l mppl m m. q , p xmpl, pgm reality shows, m lgm pp,
lh lp, p qm m l mpm.o p pl mp, q
p pl m, ml. d m p , qm, m p l, tv, sites m lh , mlh mp; ml g pl pp l m,q pm qm p ql p p l. e , m pP, m m plm lg m , m p (m l), m m.
reexiva , sobretudo, relevante o lugar ocupado nos sistemas m, m q m lp l p . (Pais, 2007, p.41).
a p P m q, q g m l, h m l m pl m. n lh m p mp m : m p hmm , m m.
a q l l m xp xpm p , p, lg m m. e q pl
- m lm xp, m pl l m.
a p p pq, pm q p mlh, l m, p p p pl plcom as quais se identicam. Buscando penetrar no pl, m m p, m m
m m l , m p p x.
q, G, pode separar mdia e modernidade, devido inuncia mp gm e m
c p s u m i o e L i v e a u t o r e f e n i
lm m l.Ao armar que os meios de comunicao no espelhaml, m m p mm, l
G m q m l mml p l x p, p q m m lm . i
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l m m xpq l ppm (2002, p. 32). a p m m , , gp pm pxm m l xpm
pl , g- .a xp m mp
, pq m mlm l m m p q , mlh, m, m , m p q p.
n p G, ll
m m m ll p, m q m p q m l . o q, m l, m q ll pm pl, l mml p qm pl g.
n pp, m m q : gh- m controle reexivo sobre as circunstncias da vida, uma m q m qlql p m (Giddens, 2002, p. 184). a
verica em todos os meios de comunicao.um p p ,
plm m, lmpm lg l p l l,
m mm pmm m ml p pl gm l. em ml, m l m ml p mgapto a ser consumido. Assim, a inuncia padronizadora m, m p G, lh, q m p m l s+e!.
a mlh p m pp
p, m m l p l lh m m. nentanto, para gurar nas pginas da revistas femininas, p q- m p ml, m l. r-, p, mpq p m mm.
2.6 Subjetividade, corpo e os os da razo sensvel
cm l l m? dq m pxm mm hmmp? em p m
c p s u m i o e L i v e a u t o r e f e n i
mp, Ml (1998) l m m g p ll, l m l.
individual e coletivo a m de buscar o sentido - antes m ml mp - m
m. o , h m
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eq m - mhm mp, mp pl, lm lgespeccos, por outro lado, a razo sensvel tende a
xp- pl , p g xpl, l pl q l pl hmm m.
n pp, lg l,Ml pp q p , , lg l, ql, p , gm l l, , sensvel como o condutor do conhecimento.
m pp l q msocial, como j a denimos no primeiro captulo, rene am p , mph- mmp glh lm ml excluso, repulso e verdade. No lugar da auto-sucincia m hm l p mm q mpl l l, Ml m m l p q m m , p, , q m mm.
a l l l , m, g , g- m m hm q m
pp l m qp m gl mm . a m q x l q m pll g
q m, , p. (MaffesoLi, 1998,p.191).
cm Ml, l l pl g lp , m , h m q . n pp, m pm qplm m, p m lg m pl m l,
mlpl m xpm m conguradas na atualidade. p p l q
ggm m ,pl, l . o , h xpl m g q mpl p ll, m q hm p m xp .
a l pm mm hm m mplx lm,p, m p Ml, m mg m, l,
c p s u m i o e L i v e a u t o r e f e n i
assim, o inteligvel ao sensvel. O mtodo mais ecaz mp l -, p, m , q p m l
m l mp. P- mpg l p:
clm mp m
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l, p qlq ptraduzir ou denir a complexidade do real a partir del .
a q lm l
l lm m, ql p xm l, m- m q q,
o m mgl m mq, pgm, m m l. e m p m ,l m m m l, m l p. M p- -l ml, m plh px mm, ll , q mm p. (MaffesoLi,1995, p. 19).
o m g l,p, m l m, m q xp lm p p p l. a g , pl l pl m m - m, q mpl m
plm l.a l, p Ml, l m, q p m,h mm . P lg, l
clm, , mp, m, p mm, m l, q ,-, ml- p, p m l, lh , p , p q pl . am,mm q p lm m mm hm l. (MaffesoLi, 1995, p. 56).
em , m m pm m l p-p, g ql, p p m m l, m m. n , m lm m p p q g xl , g mqm mlh pp q m.
a pmm m p l m q m m ml p, m m m p m pl m, , m xpl, l q, p l m p m mm?
Com base em textos loscos e de socilogosclssicos, Habermas (1997) reete criticamente sobre
a modernidade, denindo-a como um perodo em que omtodo cientco voltava-se para a dominao: dominao l m hm, q,, p , gm l. d
c p s u m i o e L i v e a u t o r e f e n i
p, m , p,m lg m, l.
um l m xpl
m mlm, q q lm lg mpm, p l m l
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, m, pm p ,m m m Ml (1995). a , p, m m. e m m , m lm Hm. P ,
m m g m m m pl p (1997, p.53). a , p , m m p m cientco.
a l, Hm, g m m p l, como a disposio cienticamente racionalizada sobrep (1984, p.101).H l m
l p mp l, ,l, pl lg pl m.em l H M,
q m m m l p l p, Hm p q pl mpl p hmm, mp plh . a plh p q l mpl m .
Hm g que denem os sistemas sociais: as normas sociais e asg . a pm p mqm l , p m m
g plhm gl g (1984, p. 58). j m l llg (ml g) p g , m
m m, gl p g.o m, p, q
xg m p q mpl m m , , ml m m- l, q l p p m .
o lh p mpparece ter ou exigir uma tcnica especca, por meio da
ql pl m l p .Glm p m plm , q lh gm mq p l ml p. t mplm l pl m, intuito de utilizar a legitimidade do saber cientco, a bem g p l.
n , q m h, m m q, lg pm m pl, pl - , p l q m lhp, ml m m p l
c p s u m i o e L i v e a u t o r e f e n i
mm. tl , p , m p pl l p , m mm g pl
l G l r
m m -gl, p mm m q lh lgm pl l m.
n
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m, m lm Glg rm:
p- q g l xp p m mlm . Pg m l xp p m gm, pl,lm m ml, lm ql m. (GoLdenberG; raMos,2002, p. 27).
a m pm mgm p, m m q m , g, l p mm q mm m m p
l.cm plm vgll, mgm
q m m , m, g ml p m g pp m l m. am, mgm p, m mplm p m . (viGareLLo, 2006, p. 192).
Podemos armar que o atual perodo da modernidade
mm g p m , p x p . tl m, p , l m pl m. em reexes, Habermas (1984) concebe o capitalismo como pm m p q l m
n m p, pg -cientco funciona como uma fora produtiva essencialq ml m, m pl.
a g pl pp plm h g g m p m. x q m, l, lg l l mgm , p q p m,plm m.
a p pp pl s+e!
pll m gm l, hg m pxm l l, l pl m l? n plg pm q qm . r-, p,mp q p m xpl mp l mp, gm l p m.
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m pp xp. sg , p g p m lg, m mm m p l mg q ad lh m l
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3 corpo e suBJetIVIDaDena reVIsta sou+eu!
um lh l p x pp l l pl, x q g, lcorrentes no seu rio, cujos auentes desguam em formas . em l , lg, plg, lg, hm .
o p ml ,nem tampouco s liaes tericas que dele se utilizam.Ele denido por suas disperses ou silenciamentos,pl p lg q mm x, m mm h. n m q mp hm m
l , , p mle referenciais tericos especcos, denies variadas .
cm pm ch Mg (2004),m g pl ad el lh ,q 60, pl mxm, Mhl Phx Mhl fl
mg, q ad lh m l , lg, h .
a el f mp adenquanto disciplina, denindo mtodos especcos de
plmz q pl pl hm , p, pl pm z h, l m , p mlpl g, j .(cHaraudeau; MainGueneau, 2004, p. 46).
n q , m mfl (2008), p mm, q l m lg, m mm lg qualicados para faz-lo em detrimento de outros. Em Am , l q p l l p mpm, q, p l.
, g fl, qp m p m q,p m p l l mp, ql pp. a p pm lm q lg mlh, l l m xl l hmm. tl
c p s u m i o e L i v e a u t o r e f e n i
- m m ml, ig e. tm q x m, m , pq l m mbito cientco
m ppm , , q l g p p.
i- l mm mpg
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mbito cientco.o m p l m
x m x -h. pm q mm
m lm lg l p ql mm l. d m P, :
m ppl ml p, m m p q p m relaes e identidades com que se denem numa sociedade,p p m x q m lh q, --, lm pp m pml p lm pl, , h pl p p hgm . (Pinto, 1999, p.24).
o lm, p, m
p q pm g. t p, lgm m, m q pser dito em dadas circunstncias, indicando os uxos del q m pp m.
d mp ,m m pm mlg
q m p pq, das mdias, concebido pelo lingista Patrick Charaudeau.A nalidade do contrato de comunicao miditica,
m ch (2006), g m : ,
i- l mm mpg m p m m s+e!,p m p p
pl , p m , q m l m p . n , ml ch (2006) m l pl l.
3.1 o di idii
d l l l mg q m m q lh p. n , m m mpl lg ,com um formato especco, cuja nalidade transmitir. o m m l , pm x , p ml, mlm m, gm plao enunciado, ressignicando as formas de interao e app .
cm mp m lm pl m p. r m pl, m l,pm p g- lm m.
c p s u m i o e L i v e a u t o r e f e n i
sph- lg mm mpgm tv. o, , mm , q q p m p m pl m
lg ) m m pl ql l. , p, m x l q p . (2006, p. 40).
P l
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p m p m pl, m m pl m gl, qm h m mrosto. Modicam-se, tambm, as condies de transmisso .
a m m mgm l . a m lg tv - m g, g- m pl p,plg m m mgm m q pp .
o xp l p, m Mg(2001), q m lp ml q lg; m g gp ql , p p, , pl, m , mm l m pm l.n , g g p: m g p lm ; ; m m ; ; xl; m pm g p m.
p mh g q
pm q. cm pl ch:
o mp l p lm g lg. rl m mq l ( ql q l ql qm g, l l q
P p l , m lg, lx , l-,visto que a produo de signicados ocorre a partir da
m pl, . n m, pm g: , .
o , pp ch, m pl p: m .o pm pl produzir signicados, o que se verica nos atos de nomear,
qualicar, narrar e argumentar um fato. O processo de, p , pl- m,pq m p l q lm qm p m .
e pp p , q s+e! p pl l l
l pl . m m l , - identicando-se com seus pares, que a leitora modela . i , mp ch, q
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lggm , m . lm , l l mm q m m, , m[...] am, , p m,
l
para denir a dieta; chamar a ateno para quem foibeneciado (atravs de uma entrevista ou da reconstituio p m) p lm pm, m
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p m l, , m xm, p m p m l. e mm p m. (2006, p. 42).
p q p l l
m, p, l m , mpl m l qmelabora a mensagem, com o m de modicar aquele que . P p mmm- ml p m, q mml m m , q , m l hm, m hm , , m m p.
o hm q l m est na ordem da objetividade, no esforo de decodicar mp m p g:l, xpl m m m (cHaraudeau, 2006).
tmm m xmpl m m lm. tl m p m hm q
q ql mecaz. Ou seja, a depender do modo como a referida p , p , m mm l, p l, m g pl p ch:
m pm, m q m l emagrecimento empregada e a qualicam como a maiseciente.
o mm q gm p , q m lgl pl l gm e cientcos, mas em mensurar seus efeitos tendo comopm l p mm.
m , , q pm , l- m m l m m . a m, Charaudeau (2006), tanto para qualicar procedimentos(certo ou errado) quanto para justic-los (bom ou mal).
a : mlh mg tem-se uma armao passvel de adeso ou rejeio, , m gm.i pq g m ,l m l q m p l l m .
pp , m pl m lm -, q possibilita reetir: como o indivduo (neste caso, o ) ?
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o xmpl m l p l ppl q p hm ql p :
m p m
l . a , p, m p mg.
n m, ch l -l
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p mm mp m pl , p g m p m l l q lh pp, l- m p q
m m q hm. (cHaraudeau, 2006, p. 46).t m, p, m ,
q, p m z, p q
, f b m hm
m . i mbm m, q, fl
m fm b p m
p m. (MainGueneau, 2001, p.
53).
Desse modo, a nalidade precpua do discursomiditico modicar o comportamento dos destinatrios mg. e mp pm l: .
n pm pl m q l pxm- l m ppl - -l, xpl-l
xl-l. am, p- m qm l m, q l m . cm Mhl fl (2008), mq p- m ,
para o efeito de verdade. Inicialmente, o autor armaq , l m p m l, p .
eq l - m q , , m m ; p l, q
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