Dr. Andreas J. M. Koszka XXXVª Turma Pós-Graduando em Cirurgia

Preview:

Citation preview

Dr. Andreas J. M. KoszkaXXXVª TurmaPós-Graduando em Cirurgia

Epidemiologia

90% das hérnias abdominais região inguinal 75% hérnias indiretas O sexo masculino é o mais acometido. Crianças e idosos são os mais acometidos. Correlação entre hérnias e doenças do colágeno.

Anatomia da região inguinal

Triangulo de Hasselbach

Definição

Hérnia é uma protrusão anormal de um tecido ou órgão intra-abdominal através de um defeito da parede abdominal.

Tipos

Hérnia indireta - fig b

Hérnia diretas – fig c

Etiopatogenia

Hérnias oblíquas externas (indiretas): Persistência do conduto peritoniovaginal. Orifício inguinal alargadoHérnias oblíquas internas (diretas): Inserção alta da aponeurose do M.Oblíquo

Interno e M. Transverso na bainha do reto. Enfraquecimento das fibras colágeno e

elástica da parede abdominal.

Hérnia oblíqua externa (indireta):

Hérnia oblíqua interna (direta):

Classificação das hérnias inguinofemorais - Nyhus Tipo I anel inguinal profundo intacto. Ex: hérnia

infantil.

Tipo II anel inguinal profundo dilatado e parede posterior intacta. Ex: hérnia indireta.

Tipo III Hérnia com defeito de parede posterior do trígono inguinal (Hasselbach).

III a Hérnia direta. III b Anel inguinal profundo dilatado e destruição da

parede posterior. Ex:hérnia mista III c Hérnia crural.

Tipo IV Hérnia recidivada.

Diagnóstico

Clínico : Anamnese exame físico

Sintomas e Sinais : abaulamento na região inguinal manobra de Valsalva

Palpação do anel inguinal externo

Hérnia Inguinal Bilateral

Diagnóstico diferencial

1. Hérnia femoral2. Descidua testicular incompleta3. Hidrocele4. Lipoma de cordão espermático5. Linfoadenopatia6. Abscesso7. Hematomas residuais—trauma

Tratamento das Hérnias Inguinais

Cirúrgico:

Norteada caso-a-caso Conhecimentos topográficos,

fisiopatológicos e etiológicos Estruturas anatômicas

Emprego conveniente dos fios de sutura.

Tratamento das Hérnias Inguinais

Tempos cirúrgicos:

1. Dissecção das estruturas inguinais2. Tratamento do saco herniário3. Reconstrução da parede posterior

Tratamento das Hérnias Inguinais

Via aberta ou convencional sem prótese

MÉTODO DE BASSINI MÉTODO DE ANDREWS I MÉTODO DE ANDREWS II MÉTODO DE MC VAY e ANSON

Tratamento das Hérnias Inguinais

Via aberta ou convencional com prótese

TÉCNICA DE LICHTENSTEIN

TÉCNICA DE STOPPA

Tempos Cirúrgicos

Incisão da pele:

Tempos Cirúrgicos

Dissecção da aponeurose do m. oblíquo externo, com exposição do anel externo:

Tempos Cirúrgicos

Abertura da aponeurose do m. oblíquo externo

Tempos Cirúrgicos

Dissecção do cordão até o anel inguinal interno, expondo os vasos epigástricos

Tempos Cirúrgicos

Tratamento do saco herniário

Tempos Cirúrgicos

Abaulamento da parede posterior

Tempos Cirúrgicos

MÉTODO DE BASSINI

Tempos Cirúrgicos

MÉTODO DE ANDREWS I

Tempos Cirúrgicos

MÉTODO DE ANDREWS II

Método de Mc Vay e Anson

Dois procedimentos:

1. Plástica de Mc Vay e Anson

2. Reconstrução de Mc Vay e Anson

Método de Mc Vay e Anson

Reconstrução de Mc Vay e Anson

Método de Mc Vay e Anson

Plastia de Mc Vay e Anson:

Técnica de Lichtenstein

Colocação de tela de polipropileno sobre a fáscia transversalis

Fixado ao ligamento inguinal Pontos separados na borda livre por

baixo do m. oblíquo interno Reforço junto ao anel inguinal interno

Laparoscopia

Laparoscopia

Dissecção do peritônio. Tratamento do saco

herniário Fixação da tela de

material sintético.

1-vasos epigástricos2-recesso de hérnia direta3-lig.umbilical médio4-lig.umbilical lateral5-estruturas do funículo

espermático

Críticas à videolaparoscopia Positivas

- Redução da dor pós-operatória.- Encurtamento da ausência ao trabalho- Redução dos índices de rescidiva- Obesos - Hérnias rescidivadas

Críticas à videolaparoscopia Negativas:

- Imediato lesões de estruturas .- Tardias aderências- Anestesia geral- Alto custo

Hérnias rescidivadas

Motivos: Condições do doente:1. Doenças respiratórias2. Obesidade3. Defeitos de cicatrização

Hérnias rescidivadas

Falhas técnicas de responsabilidade do cirurgião:

1. Saco herniário “esquecido”2. Não reforço do anel interno3. Métodos inadequado de reconstrução 4. Suturas deficientes5. Falta de assepsia ou hemostasia

Cuidados no Pós-operatório Levantar do leito no primeiro PO não

aumenta o índice de recidiva e evita complicações circulatórias e pulmonares

Repouso domiciliar na 1° semana Retorno ao trabalho entre a primeira

(lichtenstein e vídeo) e segunda semana (convencionais)

Evitar esforço físico nas duas primeiras semanas

Recommended