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DOENÇAS DOENÇAS SEXUALMENTE SEXUALMENTE
TRANSMISSÍVEIS E TRANSMISSÍVEIS E VULVOVAGINITESVULVOVAGINITES
Estágio Supervisionado em Saúde da Mulher I.Discente: Gustavo PiccoliOrientador: Prof. Cláudio Rocha.
Itabuna – BA, 2012
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Sumário
Vulvovaginites;
Cervicites e uretrites;
Doença inflamatória pélvica;
Doenças virais;
Úlceras genitais;
Abordagem sindrômica.
DSTs
• Conceito
• Comum problema de saúde pública em nível mundial;• Cerca de 10 milhões de pessoas são portadoras de
DSTs;• No Brasil apenas as hepatites virais, sífilis congênita e
HIV são de notificação compulsória.
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Vulvovaginites
• Vulvovaginites: processo infeccioso e/ou inflamatório que acomete o TGI;
– 30% das consultas ginecológicas;– Queixa freqüente:
• fluxo vaginal ↑, prurido, irritação, ardência, desconforto, odor desagradável.
Vulvovaginite x Colpite
5
Vulvovaginites
• Principais causas de vulvovaginites:–Vaginose bacteriana;–Candidíase vulvovaginal;–Tricomoníase.
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Vaginose bacteriana
• Vaginose bacteriana–Epidemiologia
• Principal causa de corrimento vaginal;• Mulheres com vida sexual ativa;• Crianças e celibatárias.
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Vaginose bacteriana
• Vaginose bacteriana– Fatores predisponentes
• Múltiplos parceiros;• Duchas vaginais;• Tabagismo.
Somente o contato sexual vaginal é importante para a vaginose
bacteriana?
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Vaginose bacteriana
• Vaginose bacteriana– Quadro clínico
• Assintomático em 50% dos casos;• Odor fétido;• Corrimento vaginal fluído, homogêneo, branco-
acizentado ou amarelado, em pequena quantidade e não aderente;
• Formação de microbolhas;• Irritação vulvar, dispareumia e disúria (exceção).
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Vaginose bacteriana
• Vaginose bacteriana– Diagnóstico
• Critérios de Amsel
• Corrimento acinzentado, homogêneo, fino;
•pH vaginal >4,5;
•Teste das aminas (Whiff test) +;
•Visualização das Clue Cells.
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Vaginose bacteriana
• Vaginose bacteriana
Clue Cells
Fonte: http://bacterioweb.univ-fcomte.fr/phototheque/Clue_cell_Vagin_MGG.jpg
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Vaginose bacteriana
• Vaginose bacteriana– Tratamento recomendados (CDC, 2006)
1. Metronidazol 500mg, VO, de 12/12h por 7 dias;2. Metronidazol gel, por 05 noites;3. Clindamicina creme 2%, por 5 noites;
– 1ª opção segundo o MS (2006)1. Metronidazol 400 a 500mg, VO, de 12/12h por 7 dias;
→ Alternativo: Metronidazol gel, Clindamicina VO ou Clindamicina creme.
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Vaginose bacteriana
• Vaginose bacteriana– Não é necessário tto do parceiro;– É desnecessário o acompanhamento das pacts.– Situações especiais:
• Em caso de intolerância: opção é Clindamicina;• Gestantes devem ser tratadas
Metronidazol ou Clindamicina
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Candidíase vulvovaginal
• Candidíase vulvovaginal– Infecção da vulva e vagina por fungo (Candida
albicans – 80 a 90%);– 2ª causa de corrimento vaginal (23%);– A via vaginal não é a principal forma de
transmissão;
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Candidíase vulvovaginal
• Candidíase vulvovaginal– Fatores de risco
• Gravidez;• DM (descompensado);• Obesidade;• Uso de ACO em altas doses;• Antibióticos, corticóides ou imunossupressores;• Hábitos de higiene e vestuário;• Contato com substâncias alérgenas e/ou irritantes;• Imunodeficiência.
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Candidíase vulvovaginal
• Candidíase vulvovaginal– Quadro clínico
• Prurido vulvovaginal;• Queimação vulvovaginal;• Disúria;• Dispareunia;• Corrimento branco, grumoso (leite coalhado);• Hiperemia e edema vulvar;• Vagina e colo recobertos por placas brancas ou branco
acinzentadas, aderidas à mucosa.
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Candidíase vulvovaginal
• Importante:– o início é súbito;– Os sintomas tendem a se manifestar ou se
exacerbar antes da menstruação e melhorar durante a menstruação e período pós-menstrual;
– O parceiro pode apresentar irritação ou hiperemia do pênis ou balanopostite.
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Candidíase vulvovaginal
• Diagnóstico– Quadro clínico e exame a fresco.
– Exame a fresco Hidróxido de potássio a 10%;Estudo da lâmina – identificação da Candida (pseudo-hifas).
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Candidíase vulvovaginal
• Tratamento– 1ª opção (MS, 2006)
1. Miconazol creme 2% por 7 noites;2. Clotrimazol creme 1% por 6 a 12 noites;3. Tioconazol creme 6,5% em dose única;4. Nistatina 100.000 UI por 14 noites;
– 2ª opção (MS, 2006)1. Fluconazol 150 mg, VO, dose única;2. Cetoconazol 400 mg, VO, por 5 dias.
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Candidíase vulvovaginal
• Candidíase complicada– Recorrente
• Tto tópico deve ser mantido por 10 a 14 dias, ou o tto VO deve ser repetido 72 horas após dose inicial.
Fluconazol,VO, 100mg, 150mg ou 200mg. Em 03 doses (dias 1º, 4º e 7º).
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Candidíase vulvovaginal
• Candidíase recorrente– Grave
• Eritema e edema vulvares extensos, com escoriações e fissuras
• Menor resposta nos esquemas de curta duração;
→ Fluconazol 150mg, VO, em doses sequenciais (2ª dose 72 h após a dose inicial).
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Candidíase vulvovaginal
• Situações especiais– Hospedeiros imunocomprometidos
• Terapia antimicótica por 7 a 14 dias.
– Gestação• Somente indicados os derivados azólicos de uso
tópico (por pelo menos 7 dias).
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Tricomoníase
• É uma DST;• Agente: Trichomonas vaginalis;• Os homens geralmente são portadores
assintomáticos;• Mulheres geralmente sintomáticas;• Obs: mulheres pode ser assintomática após a
menopausa.
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Tricomoníase
• Quadro clínico– Corrimento (35%) - abundante, amarelo ou
amarelo-esverdeado, mal cheiroso e bolhoso;– Ardência;– Hiperemia;– Edema– Dispareunia superficial;– Prurido vulvar ocasional.– Disúria, polaciúria e dor suprapúbica.
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Tricomoníase
Corrimento bolhoso
Fonte: http://www.evb.org.br/portal/wp-content/uploads/2012/01/dst_tricomoniase_02.jpg 27
Tricomoníase
• Importante– Achado peculiar:
– Aspecto “tigróide” ou “pele de onça” ao teste de Schiller.
• Colpite focal ou difusa – “colo em framboesa ou em morango”;• olho nu 2% dos casos e 90% dos casos à colposcopia;• Achado altamente específico da tricomoníase.
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Tricomoníase
• Diagnóstico– Exame clínico;– pH vaginal (≥5);– Teste de Whiff positivo;– Presença do protozoário à microscopia a fresco do
fluído vaginal.
Cultura em meio de Diamond é o método mais sensível e específico.
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Tricomoníase
• Tratamento– MS, 2006
• 1ª opção
• 2ª opção
1. Metronidazol 2g, VO, dose única;2. Metronidazol 500 mg, VO, de 12/12h
por 7 dias.
1. Secnidazol 2g, VO, dose única.2. Tinidazol 2g, VO, dose única.
OBS: É obrigatório o tto do parceiro e abstinência sexual durante o tto.
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Tricomoníase
• Situações especiais– Gestação
• Metronidazol 2g é a escolha.– Lactação
• Metronidazol – suspender o aleitamento por 12h;• Tinidazol – suspender aleitamento por 72h.
– Complicações na gestação• RPMO, parto prematuro, baixo peso ao nascer e
infecção puerperal.
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Vulvovaginites inespecíficas
• Inflamação dos tec da vulva e vagina, sem identificar um agente.
• Frequente na população infanto-juvenil (70% das queixas);
• 25 a 75% das vulvovaginites nas pré-puberes são inespecíficas.
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Vulvovaginites inespecíficas
• Fatores predisponentes– Anatômicos
• Proximidade uretra – vagina – ânus;– Fisiológicos
• Epitélio vaginal delgado; pH alcalino (6,5 – 7,5);– Hábitos/costumes
• Higiene pobre ou inadequada;• Roupas apertadas e material sintético;• Irritantes químicos;• Traumatismos (abuso sexual, masturbação, corpo estranho);
– Comorbidades/medicações• Obesidade, DM, parasitoses intestinais, doenças dermatológicas.
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Vulvovaginites inespecíficas
• Quadro clínico– Leucorreia;– Prurido vulvar;– Ardência vulvar;– Escoriação, hiperemia e edema vulvar;– Disúria e polaciúria;– Sinais de má higiene.
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Vulvovaginites inespecíficas
• Tratamento– Medidas de higiene; – Prevenir contato com irritantes;– Tto de infecção do TU, parasitoses
intestinais;– Tto tópico.
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Vulvovaginites inespecíficas
• Vulvovaginites não infecciosas– Vaginite atrófica
• Devido ↓ do estrogênio.
– Vaginose citolítica.
Após o parto e na menopausa.
Desequilíbrio do ecossistema vaginal - ↓ do pH vaginal e ↑ dos lactobacilos.
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Cervicite
• Conceito– Ag. Etiológico: Neisseria gonorrhoeae e Chlamydia
trachomatis.
• Quadro clínico– Assintomática (70-80%);– Corrimento vaginal, dispareunia, disúria, sangramento
pós-coito.
→ Risco de evolução para a DIP.
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Cervicite
• Se corrimento -> Escore de Risco:– Parceiro com corrimento uretral (2);– Menor de 20 anos (1)– Novo parceiro últimos 3 meses (1);– Mais de um parceiro últimos 3 meses (1)– Sem parceiro fixo (1)
Tratar se mucopus OU colo friável OU escore maior ou igual a 2.
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Cervicite
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Fonte: http://1.bp.blogspot.com/_WCRSnfnGC30/SANU0XjuAdI/AAAAAAAAAFY/9EGpyM_H9Kk/s320/cervicite.png
Cervicite• Tratamento
– Clamídia• Azitromicina 1g, VO, dose única;• Doxiciclina 100mg, VO, 12/12h por 7 dias;
– Gonorréia• Ceftriaxone 250mg, IM, dose única• Ciprofloxacina 500mg, VO, dose única.
• Tratar os parceiros SEMPRE.
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Uretrite• Conceito;
– Sexo masculino mais comum;– Mulheres são assintomáticas;– Taxa de transmissão (para a mulher) – 20 a 50%.
• Uretrite gonocócica– Neisseria gonorrhoeae;– Uretrite masculina mais comum;– Incubação: 2 a 5 dias.
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Uretrite
• Uretrite gonocócica– Quadro clínico
• Sensação de prurido na fossa navicular que se estende por toda a uretra;
• 1 a 3 dias – disúria, seguida por corrimento;• Febre.• *Polaciúria, sensação de peso no períneo e
hematúria no final da micção.
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Uretrite
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Fonte: http://3.bp.blogspot.com/-5G5f2Ft7u40/TkBgwvA6FhI/AAAAAAAAAK8/9YnOd_u_QU0/s400/gonorreia.jpg
Uretrite
• Tratamento1. Doxiciclina 100mg, VO, 12/12h por 7 dias;2. Azitromicina 1g, VO, em dose única.
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Deve-se tratar o
parceiro.
Doença Inflamatória Pélvica
• Síndrome clínica atribuída à ascensão de microorganismos do trato genital inferior para trato superior.
• Ag. Etiológico: polimicrobiano;
• * Mais comum entre 15 e 25 anos;
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Chlamydia trachomatis;Neisseria gonorrhoeae;
Doença Inflamatória Pélvica
• Fatores de risco– < 25 anos;– Classe social – promiscuidade sexual;
– Tabaco/álcool/drogas ilícitas– Parceiro com uretrite;– História de DIP ou DST; – Vaginose bacteriana;– DIU (Actinomices israelli);
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Doença Inflamatória Pélvica
• Quadro clínico - típico– corrimento vaginal purulenta;– Dor abdominal infra-umbilical;– Dor em topografia anexial;– Dor à mobilização do colo uterino;– Febre;• Sintomas atípicos: sangramento uterino anormal,
dispareunia e sintomas urinários.
• Obs: a DIP pode se apresentar assintomática.54
Doença Inflamatória Pélvica
• Diagnóstico– Clínico
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03 critérios maiores + 01 menor
ou01 critério elaborado
Doença Inflamatória Pélvica
• Diagnóstico– Critérios elaborados
• Evidência histopatológica de endometrite;• Abscesso tubo-ovariano em estudo de imagem ;• VLSC com evidências de DIP;
– Critérios maiores• Dor abdominal infra-umbilical;• Dor à palpação dos anexos;• Dor à mobilização do colo uterino.
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Doença Inflamatória Pélvica
• Diagnóstico– Critérios menores
• Temperatura axilar > 37,8º C;• Conteúdo vaginal ou endocervical anormal;• Massa pélvica;• Leucocitose;• Proteína C reativa e VHS elevadas;• Comprovação laboratorial cervical (gonococo, clamídia
ou micoplasma);
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Doença Inflamatória Pélvica• Estadiamento
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Classificação de Monif
Estágio 0 Infecção ginecológica baixa associada a endometrite.
Estágio I Endometrite e salpingite aguda sem peritonite.
Estágio II Salpingite aguda com peritonite.
Estágio III Salpingite aguda com oclusão tubária ou comprometimento tubo-ovariano.
Estágio IV Abscesso tubo-ovariano roto com secreção purulenta na cavidade e sinais de choque séptico.
Fonte: FREITAS, Fernando et al. Rotinas em Ginecologia. Artmed, 5 ed, Porto Alegre, 2006.
Doença Inflamatória Pélvica
• Tratamento– Ambulatorial (CDC, 2006)
Ceftriaxone 250 mg, IM, dose única +Doxiciclina 100 mg, VO de 12/12h/14 dias + Metronidazol 500 mg, VO, de 12/12h/14 dias.
– Hospitalar (CDC, 2006)Cefotetan 2 g IV de 12/12h ou Cefoxitina 2g IV de
6/6h + Doxiciclina 100 mg, VO de 12/12h por 14 dias.
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Doença Inflamatória Pélvica
• Tratamento cirúrgico - INDICAÇÕES:– Falha do tratamento clínico;– Hemoperitônio;– Rotura de abscesso tubo-ovariano;
– Abscesso de fundo de saco de Douglas.
• Complicações– Precoces: abscesso tubo-ovariano– Tardias: infertilidade, prenhez ectópica, dor pélvica
crônica, dispareunia.
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Papilomavírus Humano (HPV)
• Principal fator de risco para atipias na zona de transformação;
• Responsável por 90% dos casos de CA de colo;• Parasita intracelular;• Existem mais de 100 subtipos de HPV:
– Os subtipos 16 e 18 são responsáveis por cerca de 70% de todos CA de colo.
• Faixa etária mais acometida entre 20 a 40 anos.
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Papilomavírus Humano (HPV)
• Fatores de risco– Relações sexuais desprotegida;– Promiscuidade sexual;– Diminuição da idade da 1ª relação sexual.
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Papilomavírus Humano (HPV)
• Evoluções da infecção– Cura espontânea;– Persistência do vírus associada a citologia normal;– Alterações celulares transitórias;– Alterações celulares que, mesmo persistentes, não
progridem;– Alterações celulares que evoluem para carcinoma.
Condiloma acuminado é a lesão que acomete a vulva e a pele do períneo e,
menos no colo.
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Papilomavírus Humano (HPV)
• Diagnóstico– Exame colposcópio;
• Lesões exofíticas hiperplásicas.
Sempre necessária a confirmação
histológica!
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Papilomavírus Humano (HPV)
• Tratamento– A erradicação do vírus não é o foco do tto;– A presença do vírus, sem lesão, não necessita de tto.
• Objetivos:– Erradicar condilomas acuminados;– Previnir evoluções para malignidade;– Prevenção de transmissão vertical;– Prevenção da transmissão horizontal.
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Papilomavírus Humano (HPV)
• Tratamento – Condiloma acuminado– Cauterização
• Eletrocautério, laser, substâncias químicas, imunomoduladores, ressecção cirúrgica.
→ o método dependerá do nº, gravidade e tamanho das lesões, estado imunológico.
→ nas lesões extensas de vulva o eletrocautério pode ser preferida. Nas mais localizadas, a cauterização química.
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Papilomavírus Humano (HPV)
• Química– Ácido tricloroacético;
– Imiquimod;
– 5-fluoracil.
Pode ser usado com segurança em
gestantes.
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Papilomavírus Humano (HPV)
• Situações especiais– HPV e gestação
• Aumenta a chance de replicação viral;• Comum a formação de condilomas gigantes ou evolução
rápida para lesões neoplásicas de grau mais acentuado.
– HPV e HIV +• Há maior prevalência de lesões que se apresentam em
maior nº e extensão;• Há maior chance de recidiva.
A cesariana só é indicada nos casos de condiloma gigantes que obstruem o canal de parto.
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Papilomavírus Humano (HPV)
• Prevenção– Vacinas
• Quadrivalente (subtipos: 6, 11, 16 e 18);
• Bivalente (subtipos: 16, 18).
Em mulheres de 10 a 25 anos em 03 doses.
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Molusco contagioso
• Lesão clínica caracterizada por pápulas na pele, rosadas ou brancas com depressão central ou umbilicadas;– Incubação: 3 semanas a 3 meses;– Únicas ou múltiplas;– Auto-inocultáveis, assintomáticas;– Mais comum na região genital;– OBS: em pacientes HIV+ podem aparecer lesões gigantes
(>1cm) e múltiplas (nº>100).
75
Molusco contagioso
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Medgrupo, 2010.
Fonte: http://files.drcaiorosahumaire.com/200002315-77901788a5/imagens%20molusco%20contagioso%20fotos.jpg
Molusco contagioso
• Diagnóstico– Clínico;– Biopsia (dispensável).
• Tratamento– Cura espontânea– Podofilina 20% em 2x/semana;– Ácido tricloroacético: 10-30%;– Nitrato de prata a 40%;– Crioterapia.
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Hepatites virais e gravidez
• Hepatite B– Maior determinante de doença hepática
aguda e crônica no mundo;– Transmissão sexual é a mais importante;– Período de incubação: 04 a 23 semanas.
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Hepatites virais e gravidez
• Hepatite B
80
AgudaVaria de quadro genérico de virose até sintomas clássicos (icterícia, náuseas, vômitos, fadiga, dor em hipocôndrio direito, febre e alteração de enzimas hepáticas).
CrônicaAssintomática – HBSAg+, função hepática normal;Persistente - função hepática anormal;Ativa - com sintomas sistêmicos indistinguíveis da hepatite aguda.
Hepatites virais e gravidez
• Diagnóstico– Por sorologia específica;– Pré-natal
• Rastreamento de rotina (1ª consulta e 3º trimestre).
– Prevenção• Vacinação;• Uso de preservativos.
81
HIV/AIDS
• Mais prevalente homens 2:1 ;– De 15 aos 19 anos (1:1); (MS, 2000).– 0,1 a 3% das gestantes estão infectadas;– Transmissão vertical varia de 14 a 33%;
• 75% intra-parto;• Importância da triagem durante o PN.
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HIV/AIDS• Diagnóstico
– Anti-HIV I e II;– A confirmação com teste de imunoflorescência ou
Western-blot.
• Manifestações clínicas– Em 06 estágios:
1. Transmissão;2. Infecção primária;3. Soroconversão;
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4. Infecção assintomática;5. Infecção sintomática;6. AIDS.
HIV/AIDS• Profilaxia da Transmissão Vertical
– AZT 200 mg VO 8/8h da 14ª semana até o parto;
• Vítimas de estupro – quimioprofilaxiaAzitromicina 1g VO dose única;Imunoglobulina Hiperimune (Hepatite B);AZT 200mg VO 8/8h, por 30 dias;Levonorgestrel 750 mg VO 12/12h por 1 dia;
85
*Alguns anti-retrovirais interferem no metabolismo de ACO: Nelfinavir, Ritonavir, Amprenavir, Efavirenz.
Úlceras genitais
• Importante avaliar:– Aspecto, consistência e grau de acometimento;– Avaliação do status linfonodal (consistência,
supuração);– Exame físico geral – ênfase em pele, boca e olhos.
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DSTs que cursam com úlceras ↑ em 18,2 vezes a chance de transmissão do HIV.
Sífilis
• Doença infecciosa, sistêmica, evolução crônica (com surtos de agudização);
• Agente etiológico: Treponema pallidum;• Transmissão sexual na maioria dos casos;• Contaminação na gestação → importante
acometimento fetal.
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Sífilis
• Epidemiologia– 3,5 milhões de casos novos/ano no mundo;– Prevalência de 10 a 15% nas gestantes;– 1/3 dos expostos a parceiros sexual infectados adquire a
doença.
• Classificação– Adquirida recente: (até 1 ano após a infecção);– Adquirida tardia: (com mais de 1 ano de evolução);– Congênita: recente (até os 02 anos) ou tardia (após 02
anos).
90
Sífilis
• Formas clínicas– Primária: surgimento do cancro duro, após 10 a 90
dias após o contato sexual;• Lesão rósea, ulcerada, única e indolor, com 1 a 2 cm,
com bordas delimitadas, secreção serosa escassa, com adenopatia regional.
• Desaparece após 04 semanas, sem deixar cicatrizes.
91
Fonte: http://www.eliminasifilis.kit.net/imagens/imagens/sif1.jpg
Sífilis
• Formas clínicas– Secundária
• Manifesta-se cerca de 4 a 8 semanas após o desaparecimento da lesão primária;
• Lesões cutaneo-mucosas não ulceradas, simétricas, localizadas ou difusas;
• Regridem espontaneamente em 2 a 6 semanas;– Entrando em fase latente métodos sorológicos.
• Não deixam cicatrizes.• Linfadenopatia generalizada em 85%;
– Podem se apresentar com sintomas gerais.
92
Sífilis
• Formas clínicas– Secundária
• Lesões: roséolas (papulares ou planas eritematosas em tronco).
papulo-erosivas, pustulosas e hipertróficas em cavidade oral, genital, palma das mãos e plantas dos pés.
Alopecia.
93
Fonte: http://www.medicinageriatrica.com.br/wp-content/uploads/2007/12/lues2.JPGFonte: http://4.bp.blogspot.com/-nw6Zt9xrmfA/TuF11GdFRUI/AAAAAAAAAPU/UAyXVfbCckU/s1600/2.JPG
Fonte: http://saude.culturamix.com/blog/wp-content/uploads/2012/03/doen%C3%A7a-s%C3%ADfilis-3.bmp
Fonte: http://3.bp.blogspot.com/_xzt_HopYovE/TFYH7S6dkrI/AAAAAAAAAfY/ATPi8gHVAJ0/s1600/digitalizar0013.jpg
Sífilis
• Sífilis latente– Recente: menos de 1 ano de evolução;– Tardia: mais de 1 ano de evolução;– Ausência de sinais e sintomas;– Duração de 20 a 30 anos.
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• 2/3 dos pacts permanecem nesta fase;• Diagnóstico apenas feito por sorologia.
Sífilis
• Formas clínicas– Terciária
• Os sintomas aparecem de 03 a 20 anos após a infecção;
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Primária
Secundária
1/3 dos casos não tratados
Terciária
Sífilis
• Diagnóstico– Pesquisa direta
– Sorologia não treponêmica (VDRL);• Torna-se reativos 3 a 6 semanas após a infecção ou 2 a 3
semanas após a lesão primária;
96
Campo escuro;Imunoflorescência direta;
Sugestivo:• títulos > 1:4;• ↑ dos títulos em 4x sorologias seqüenciais;• positivação dos títulos em sorologias seqüenciais.:
Sífilis
• Tratamento (CDC, 2006)– Recente – Penicilina G benzatina (2,4 milhoes UI,
IM), dose única;
– Tardia - Penicilina G benzatina (2,4 milhoes UI, IM), em 03 doses com intervalo de 01 semana;
* alternativa: Doxiciclina 100mg, VO, de 12/12h por 14 dias.
97
Sífilis
• Tratamento (CDC, 2006)– Neurossífilis – Penicilina G cristalina (3 – 4 milhões
UI, IV), 4/4h por 10 a 14 dias*;– Gestantes – Penicilina G benzatina**.
*alternativa: Doxiciclina 100mg, VO, de 12/12h por 14 dias.** para gestantes não há alternativas de tto.
98
Sempre investigar e tratar o parceiro.
Sífilis
• Na gestação– 20% dos recém-natos não apresentam sintomas;– Complicações:
• Crescimento intrauterino restrito;• Óbito fetal e neonatal;• Parto prematuro;• Anomalias congênitas.
– Pré-natal: • VDRL na 1ª consulta e repetir na 30ª semana;• Considerar + o VDRL ≥1:8.
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Cancro mole
• Ag. Etiológico: Haemophilus ducreyi.• Sinonímia: cancróide, cancro venério entre
outras;• Período de incubação: 02 a 35 dias (média 05
dias);– O risco de infecção numa relação sexual é 80%.
Obs: 10% dos acometidos podem estar coinfectados com o T. pallidum ou HVS.
101
Cancro mole
• Quadro clínico• Maior acometimento em homens.• Mulher normalmente é assintomática.
102
Pápula Pústula Úlcera
Cancro mole• Quadro clínico
– Úlceras são múltiplas, com base amolecida, bordo irregular, contorno eritematoso, fundo irregular recoberto com exsudato necrótico.
103Fonte: http://vidasaudavellgbt.files.wordpress.com/2011/06/cancro-mole2.jpg
Cancro mole
• Quadro clínico– Locais mais acometidos: frênulo e sulco bálano-
prepucial, fúrcula e face interna dos pequeno lábios.
– Adenopatia inguinal em 30 a 50%, com tendência a supuração.
Obs.: A infecção sistêmica não é comum.
104
Cancro mole• Diagnóstico
• Tratamento (MS, 2006)1. Azitromicina 1g, VO, dose única;2. Ceftriaxone 250mg, IM, dose única;
Gestantes1. Eritromicina 500mg, VO, 6/6h por 10 dias;2. Ceftriaxone 250mg, IM, dose única.
105
Exame clínico Bacterioscopia Cultura
Linfogranuloma venéreo
• Ag. Etiológico: Chamydia trachomatis.• Mais comum nas mulheres;• Maior acometimento em linfonodos inguinais e
ilíacos.• Período de incubação: 3 a 21 dias;• Etiopatogenia: 3 fases.1. Erosão da pele;2. Adenite;3. Fibrose e destruição.
107
Linfogranuloma venéreo
• Quadro clínico1. Lesão de inoculação: pápula com evolução para
úlcera. Não dolorosa.2. Disseminação linfática regional: adenite evolui
em nódulos inguinais superficiais dolorosos. →Ocorre fistulização.
3. Sequelas: após alguns meses → estenose e fibrose da vagina e do reto.
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Linfogranuloma venéreo
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Fonte: Medgrupo, 2010.
Fonte: http://2.bp.blogspot.com/-KgCcL5ywjwQ/Tw34zk23DuI/AAAAAAAAAKg/brkcaNpf2W0/s1600/LINFOGRANULOMA+VENEREO_9.jpg
Linfogranuloma venéreo
• Diagnóstico– Clínico;– Outros: cultura, PCR, histopalógico.
• Tratamento (MS, 2006)– Tiafenicol 1,5g/dia, VO, 14 dias;– Azitromicina 1g, 1dose/semana por 3 semanas;– Doxicilclina 100mg, VO, 12/12h por 14 dias.– Eritromicina 500mg, VO, 6/6h por 21 dias.
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Donovanose
• Ag. Etiológico: Klebsiella. granulomatis;• Doença crômica e progressiva;• Baixo contágio;• Incubação: média de 50 dias (até 6 meses);• Transmissão: autoinoculação, contato sexual,
contaminação fecal;• Genitálias acometidas em 90% e inguinal em
10%.
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Donovanose
• Quadro clínico–Pápula indolor → úlcera de borda
plana → lesão vegetante ou úlcero-vegetante.
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Donovanose
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Fonte: http://www.adolescencia.org.br/portal_2005/secoes/saiba/imagens/donovanose_mulher.jpg
Donovanose
• Diagnóstico– Identificação dos
Corpúsculos de Donovan
em esfregaço ou histopatológico.
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Fonte: Medgrupo, 2010.
Donovanose
• Tratamento (MS, 2008)1.Doxiciclina 100mg, VO, 1x/semana por 3
semanas (e até a cura clínica);2.Azitromicina 1g, VO, dose única, seguido de
500mg/dia, VO, por 21 dias;3.Eritromicina 500mg, VO, 6/6h por 21 dias
(gestação).
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Herpes genital
• Geral– Doença de caráter incurável e recorrente;– DST ulcerativa mais frequente;– Ag. Etiológico: herpes simplex vírus (HSV).– Transmissão: sexual.
OBS.: O HSV permanece no tec neural por toda a vida. A reativação ocorre na raiz dorsal, retornando pelo nervo para a superfície da pele e mucosa correspondente ao dermátomo.
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Herpes genital
• Quadro clínico1. Forma primária
• Sintomas mais graves;• Pródromos: prurido, ardência, hipersensibilidade,
queimação;→lesões cutâneas sucedem os sintomas em horas ou
dias;
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Pápulas eritematosas →vesículas→ulcerações
Herpes genital
• Quadro clínico2. Forma Recorrente
• É mais branda, tem menor duração, menos lesões clínicas.
• Risco de recorrência é 50% (VHS 1) e 80% (VHS 2);• Precedidos por pródromos.
• →reativação: febre, exposição solar, frio intenso, traumatismo, estresse físico ou emocional, imunodeficiência, antibioticoterapia.
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Herpes genital
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Fonte: http://3.bp.blogspot.com/_P0dQwkf9Zjg/S09W4akgE3I/AAAAAAAALQ0/-WAAbCfukKI/s400/herpes.jpg
Fonte: http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/herpes/imagens/herpes-genital-4.jpg
Herpes genital
• Diagnóstico– Clínico;– Citologia, sorologia, biopsia, cultura,
imunofluorescência direta.
• Tratamento (CDC, 2006)1.Aciclovir 400mg, VO, 8/8h por 7 a 10 dias;2.Valaciclovir 1g, VO, 12/12h por 7 a 10 dias.3.Tto Sintomático.
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Referências1. FEBRASGO. Manual de orientação DST/AIDS, 2004.
2. FONSECA, Vera Lúcia Mota da et al. Doenças Sexualmente Transmissíveis. In: CONCEIÇÃO, José Carlos de Jesus. Ginecologia Fundamental. Atheneu, 5 ed, 2005.
3. FREITAS, Fernando et al. Rotinas em Ginecologia. Artmed, 5 ed, Porto Alegre, 2006.
4. HAUBE, Hans Wolfgang & CUNHA, Donaldo Cerci. Doença inflamatória pélvica. Diagn Tratamento, 2010.
5. Ministério da Saúde. Manual de Controle das Doenças Sexualmente Transmissíveis, 2006.
6. MOTTA, Eduardo Vieira da. Doença inflamatória pélvica aguda: aspectos atuais. ICHC, FMUSP, 2011.
7. NAUD, Paulo et al. Doença inflamatória pélvica. In: FREITAS, Fernando et al. Rotinas em Ginecologia. Artmed, 5 ed, Porto Alegre, 2006.
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