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ÁGUA E CLIMA: CONTRIBUIÇÕES PARA O DESENVOLVIMENTO
SUSTENTÁVEL
NOME DO PROJETO:
PROGRAMA DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL EM COMUNIDADES RIBEIRINHAS
DO RIO CURU, MUNICÍPIO DE CANINDÉ, ESTADO DO CEARÁ.
ORGANIZAÇÃO PROPONENTE: Ecológica Ambiental
DATA: 11/08/20100
ÍNDICE
1 APRESENTAÇÃO .......................................................................................................... 02
1.1 Linha de Atuação .............................................................................................. 02
1.2 Tema Transversal .............................................................................................. 02
1.3 Período de Realização ....................................................................................... 02
1.4 Local de Realização .......................................................................................... 03
1.5 Abrangência do Projeto .................................................................................... 03
2 RESUMO ........................................................................................................................ 04
3 JUSTIFICATIVA ............................................................................................................ 05
4 OBJETIVOS .................................................................................................................... 07
4.1 Objetivo geral ................................................................................................... 07
4.2 Objetivos específicos ........................................................................................ 07
5 METODOLOGIA ............................................................................................................ 08
5.1 Conscientização dos cidadãos da importância da preservação do rio .............. 08
5.2 Incentivando o reflorestamento das matas ciliares ........................................... 08
5.3 Incentivar o reuso de água e a reciclagem ........................................................ 08
5.3.1 Mandala ..............................................................................................
09
5.3.2 Canteiro bio-séptico ........................................................................... 09
6 INDICADORES .............................................................................................................. 11
7 MATRIZ LÓGICA DE PLANEJAMENTO, EXECUÇÃO E AVALIAÇÃO ............... 12
8 EQUIPE TÉCNICA ......................................................................................................... 13
9 PLANEJAMENTO DA COMUNICAÇÃO DO PROJETO ......................................... 14
10 CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO ............................................................................. 15
11 ORÇAMENTO .............................................................................................................. 17
12 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .......................................................................... 19
1
1 APRESENTAÇÃO
PROGRAMA DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL EM COMUNIDADES RIBEIRINHAS
DO RIO CURU, MUNICÍPIO DE CANINDÉ, ESTADO DO CEARÁ.
1.1 Linha de Atuação
Gestão de corpos hídricos superficiais e subterrâneos:
Reversão de processos de degradação de recursos hídricos, tais como: recuperação
e preservação de nascentes, mananciais e cursos d’água; desassoreamento e
controle da erosão; uso e ocupação do solo visando à proteção de mananciais;
recomposição de rede de drenagem natural; recomposição da vegetação ciliar;
preservação e recuperação da capacidade de carga de aqüíferos subterrâneos;
ações de melhoria da qualidade da água.
Promoção de práticas de uso racional de recursos hídricos, tais como: ações de
racionalização do uso da água; promoção dos instrumentos de gestão de bacias;
mobilização, planejamento e viabilização de usos múltiplos.
1.2 Tema Transversal
Educação Ambiental (EA) com palestras e confecção de cartilhas, enfocando
consumo consciente com a construção de mandalas, conservação de recursos naturais com
construção de fossa seca e trabalho de reflorestamento.
1.3 Período de Realização
O projeto terá a duração de 24 meses, considerando as etapas de pré-implantação,
contratações e sazonalidade regional.
2
1.4 Local de Realização
A realização deste trabalho ocorrerá no Município de Canindé, Ceará, que faz
parte da bacia do Rio Curu. Este município foi escolhido por estar na nascente do rio.
O município de Canindé possui como características ambientais gerais
(GOVERNO DO ESTADO DO CEARÁ, 2006):
Clima: Tropical quente semi-árido, tropical quente semi-árido brando;
Pluviosidade: 756,1 mm;
Temperatura média: 26-28 °C;
Período chuvoso: De fevereiro a abril;
Relevo: Maciços residuais e depressões sertanejas;
Solos: Litólicos, planassolo solódico e podzólico vermelho-amarelo;
Vegetação: Caatinga arbustiva aberta, caatinga arbustiva densa e floresta
subcaducifólia tropical pluvial.
1.5 Abrangência do Projeto
O projeto será realizado na comunidade da Microrregião Capitão Pedro Sampaio,
habitantes das margens do Rio Curu, município de Canindé, Estado do Ceará.
Município Localidade Bioma População
da área
do projeto
Perfil da
população
Pessoas
atendidas
diretamente
Pessoas
atendidas
indiretamente
Canindé
Comunidade
das margens
do Rio Curu
Caatinga 105 Ribeirinha 105 73.000
3
2 RESUMO
O Rio Curu, Estado do Ceará, possui sua nascente localizada na Serra do Machado e sua foz
está na divisa dos municípios de Paracuru e Paraipaba. Possui uma bacia de pequeno porte,
mas bastante importante economicamente para a região, atingindo 15 municípios. Entretanto,
a ocupação antrópica ao longo do rio tem causado inúmeras conseqüências danosas ao meio
ambiente, comprometendo a qualidade da água e, portanto, seu uso pela população. Os
principais problemas são a liberação de efluentes domésticos no corpo hídrico e a destruição
da mata ciliar nativa, que apesar de ser Área de Proteção Ambiental, tem sido intensamente
degradada. Como implicações dessas ações têm a eutrofização e o assoreamento, com
obstrução do curso do rio. Assim, este projeto objetiva recuperar a qualidade das águas do Rio
Curu na sua nascente, na cidade de Canindé, agindo de acordo com a Agenda 21 que
preconiza o desenvolvimento urbano sustentável conciliado com a proteção dos recursos
hídricos, a partir da introdução de instalações sanitárias para a eliminação de resíduos
domésticos e industriais, além da promoção da educação ambiental, com campanhas de
conscientização para o uso da água de maneira racional e do reflorestamento da mata ciliar,
oficinas de reciclagem e técnicas de permacultura. Pretendemos, com isso, reduzir o índice de
doenças relacionadas à baixa qualidade da água, bem como os gastos da população e do
governo com recursos destinados à saúde, aumentar o desenvolvimento social a partir de
oficinas, que gerarão renda para a população e diminuir a quantidade de lixo produzido.
4
3 JUSTIFICATIVA
O Rio Curu, localizado no Estado do Ceará, possui 195 km de extensão e sua
Bacia tem 8.528 km2 de área. Sua nascente está localizada na Serra do Machado e sua foz está
na divisa de Paracuru e Paraipaba. Seus limites são o Oceano Atlântico ao norte, a Bacia
Metropolitana a leste, a Bacia do Litoral a oeste e as Bacias do Coreaú e Banabuiú ao sul.
Seus principais afluentes são os rios Tejuçuoca, Caxitoré e Frios na margem esquerda e os
rios Canindé, Capitão-Mor e Melancia na margem direita (GORAYED, 2004; GORAYED et
al., 2005).
O Comitê da Bacia Hidrográfica da Bacia do Curu foi criado em 1996 para
gerenciar os recursos hídricos. A Bacia do Curu drena 15 municípios: Itatira, Canindé,
Caridade, Paramoti, General Sampaio, Tejuçuoca, Apuiarés, Pentecostes, Itapajé, Irauçuba,
Umirim, São Luís do Curu, São Gonçalo do Amarante, Paraipaba e Paracuru. Ao total, o rio
abastece uma população de 353.345 habitantes, ou seja, 5% da população total cearense
(IBGE, 2000).
Apesar de ser uma bacia de pequeno porte, se comparada às outras do Estado, a
Bacia do Curu tem grande importância econômica, devido ao seu potencial para atividades de
irrigação (GORAYED et al., 2005). Suas águas são bastante usadas para irrigação,
principalmente em Paraipaba.
Porém, inúmeros problemas ambientais, causados pela falta de consciência da
população local e ausência de políticas públicas estruturadas, estão ameaçando a qualidade
dessa água, e, portanto, seu uso pela população.
Um desses problemas é o assoreamento, uma obstrução do curso do rio por
acúmulo de substâncias minerais ou orgânicas, o que provoca redução de sua profundidade e
da força de sua correnteza (IBAMA, 2003). O assoreamento pode causar, além disso, turbidez
na água, diminuindo a entrada de luz no meio aquático, com redução da produção
fotossintética, resultando na diminuição da biodiversidade (GORAYED et al., 2005).
O reflorestamento da mata ciliar onde está foi extinta e a preservação da ainda
existente é de extrema importância para evitar o assoreamento, mantendo a capacidade de
armazenamento de água e a qualidade hídrica do rio. Visto que o assoreamento traz problemas 5
à população como: a distância das vazantes, piora da qualidade da água e perda da
biodiversidade, causando redução na concentração de pescado (COGERH, 1995).
Outro problema pertinente neste curso d’água é a eutrofização, que tem como
causa principal a deposição excessiva de nutrientes no corpo d’água, principalmente
nitrogênio e fósforo (VON SPERLING, 1996), possibilitando crescimento excessivo de
plantas aquáticas, tanto planctônicas quando aderidas, a níveis tais que sejam consideradas
como causadores de interferências com os usos desejáveis do corpo d’água (THOMANN;
MUELLER, 1987).
Esse excesso de nutriente no corpo d’água pode ser resultado de assoreamento,
drenagem pluvial urbana e despejo de esgoto, sendo este último o maior causador da
eutrofização (VON SPERLING, 1996). Outra fonte são os agrotóxicos usados na agricultura,
que acabam sendo levados ao rio.
Segundo o CONPAM (Conselho de Políticas e Gestão do Meio Ambiente), vários
municípios banhados pelo Rio Curu estão em risco de eutrofização. São eles Canindé, General
Sampaio, Irauçuba, Caxitoré, Tejuçuoca e Umirim. Sendo o Rio Curu de extrema importância
para o abastecimento doméstico e para a irrigação. Faz-se necessária, portanto, a realização de
saneamento básico e tratamento de esgoto nas cidades banhadas pelo rio, além de educação
ambiental voltada para o consumo consciente e conservação dos recursos naturais.
A Agenda 21, então, preconiza para o desenvolvimento urbano sustentável
conciliado com a proteção dos recursos hídricos, que devem ser introduzidas instalações
sanitárias de eliminação de resíduos. Deve-se, ainda, ser controladas as fontes de poluição
doméstica e industrial com a finalidade de proteção dos recursos hídricos e de sua cobertura
florestal; além de promover o desenvolvimento urbano de forma sustentável com os recursos
hídricos, e realizar campanhas de conscientização para o uso da água de maneira racional,
entre outras ações.
Assim, tendo sido discutido os principais problemas existentes na Bacia do Curu e
estando apoiado pela Agenda 21, fica clara a necessidade de projetos de saneamento básico,
reflorestamento da mata ciliar e programas de educação ambiental para conscientização dos
cidadãos sobre a importância da preservação da mata ciliar e da não poluição do rio.
6
4 OBJETIVOS
4.1 Objetivo Geral
Recuperar a qualidade das águas do Rio Curu.
4.2 Objetivos Específicos
Conscientizar os cidadãos da importância da preservação do rio;
Incentivar o reflorestamento das matas ciliares;
Incentivar a reciclagem a fim de reduzir o lixo produzido;
Organizar políticas de planejamento do destino do esgoto doméstico.
7
5 METODOLOGIA
5.1 Conscientização dos cidadãos da importância da preservação do rio
Serão promovidas palestras relacionando a qualidade da água do rio e a saúde
pública. Serão enfatizadas a importância da água, as principais doenças ocasionadas pelo
contato ou consumo de água e de alimentos contaminados, além dos gastos com medicação e
saúde, e medidas profiláticas.
As palestras ocorrerão durante 3 meses em 20 escolas públicas da área do entorno
da Microrregião Capitão Pedro Sampaio, acontecendo 1 vez em cada escola, contabilizando 5
escolas por semana, com público englobando alunos do ensino fundamental 2 e ensino médio.
Além disso, serão afixados ,em toda a cidade, cartazes enfatizando a problemática, além de
divulgação através de outros meios de comunicação.
5.2 Incentivando o reflorestamento das matas ciliares
Um novo ciclo de palestra será desenvolvido, para o mesmo público-alvo,
enfatizando agora a importância da mata ciliar para a vida saudável do rio, mantendo a
qualidade das águas; a relação da degradação desse ecossistema com enchentes, assoreamento
do rio e produção do pescado; além da importância do reflorestamento e de como reflorestar.
Será elaborada também uma oficina, com público-alvo a população ribeirinha,
para a correta realização do reflorestamento, com plantio de mudas de espécies nativas,
utilizando a ajuda da população para realizar o reflorestamento da mata ciliar, com mudas
adquiridas juntamente com a prefeitura de Fortaleza, em sistema de parceria.
5.3 Incentivar o reuso de água e a reciclagem
Haverá promoção de palestras, tendo em vista o mesmo público-alvo, enfatizando
a importância da água e porque reutilizar, ressaltando a problemática ecológica mundial, e a
economia financeira, apresentando técnicas de reutilização da água.
8
Com a finalidade de incentivar a reciclagem, serão realizadas também palestras
relacionadas ao porque de reciclar, ressaltando a problemática ecológica mundial e a
economia financeira relacionada a atividades de reciclagem como complementação de renda
familiar.
Nesse sentido, serão realizadas oficinas apresentando técnicas de reciclagem, além
de incentivado o estabelecimento de cooperativa para a reciclagem do lixo, que separará o
lixo coletado na cidade; centrais de compostagem para produção de adubo utilizando o lixo
orgânico produzido no próprio município; além de oficinas de 2 técnicas de permacultura:
mandala e canteiro bio-septico.
5.3.1 Mandala
O sistema tem como premissa básica o manejo orgânico da produção. Considera-
se sistema orgânico agropecuário todo aquele em que se adotam técnicas específicas de
otimização do uso de recursos naturais e socioeconômicos e de respeito à integridade cultural
das comunidades rurais, tendo por objetivos a sustentabilidade econômica e ecológica, a
maximização dos benefícios sociais, a minimização da dependência de energia não renovável,
empregando, sempre que possível, métodos culturais, biológicos e mecânicos.
O manejo do solo segue um conjunto de regras que proporcionam o uso
sustentável, sem degradação. O plantio é feito em curva de nível para evitar a lavagem da
terra pela água da chuva ou da irrigação. São aplicadas as técnicas de adubação verde e
rotação de cultura. A adubação verde, entre outras propriedades, é feita para aumentar a
matéria orgânica do solo e intensificar a ação de organismos benéficos. A rotação de cultura,
entre outras propriedades, é feita para não esgotar o solo de determinados nutrientes, já que
cada cultura consome mais um nutriente do que outro. Além disso, a rotação quebra o ciclo
das pragas com a troca da cultura para outra que tem outros predadores. A produção orgânica
tem uma garantia adicional para o consumidor: a garantia de qualidade orgânica dada pelas
organizações certificadoras que atestam que a produção seguiu as boas práticas
recomendadas.
5.3.2 Canteiro bio-séptico
9
É um sistema completo, que associa a digestão anaeróbica a um canteiro séptico
que digere toda a matéria orgânica na zona de raízes das plantas em conjunto com micro-
organismos aeróbicos. A água é evapotranspirada, eliminando totalmente qualquer tipo de
resíduo, além de produzir biomassa viva, inclusive frutos. O bio-séptico pode ser construído
como uma caixa impermeável com alvenaria sobre um contra-piso de aproximadamente 5 cm,
com uma entrada para o esgoto e um suspiro acima da pirâmide, que serve como saída de ar e
inspeção do nível de água. O suspiro pode ficar 2m de altura acima do solo. O sistema pode
ser construído fazendo uma vala ou caixa (de vão livre) medindo 1m de profundidade, por 2m
de largura e 7,5 m de comprimento, e, em seguida, impermeabilizando com alvenaria. Dentro
desta vala é construída uma pirâmide com tijolos furados de forma que crie um espaço para a
deposição do efluente. É importante que os furos dos tijolos fiquem desobstruídos, apontando
para as laterais, possibilitando ao efluente alcançar as raízes das plantas. Na parte externa da
pirâmide, coloca-se material poroso, que pode ser caco de cerâmica, pedra porosa, ou entulho
de construção, visando ao desenvolvimento dos micro-organismos que farão a digestão dos
efluentes. Acima do material poroso, podem ser colocados alguns materiais que servirão de
“âncora” para as raízes, como palha, serragem, madeira picada, ou até plástico picado. Em
seguida, é necessário completar com uma camada de 20 cm de composto ou terra vegetal, e
então planta-se a vegetação que fará evaporação da água, priorizando plantas que consomem
bastante água como bananeiras, taiobas, bambus, entre outras. É preciso regar as plantas até
que estejam estabelecidas, pois mesmo que o sistema comece a funcionar imediatamente, é
necessário um tempo até que o líquido do esgoto alcance o nível das raízes. A entrada de
efluentes é construída sobre ou ao lado do topo da pirâmide de tijolos. As construções serão
realizadas pelos próprios moradores em regime de multirão, na proporção de 1 sistema bio-
séptico para cada 5 casas.
10
11
6 INDICADORES
Indicador Absoluto Indicador Relativo PercentualGestão de Corpos Hídricos Superficiais e Subterrâneos
50 ha é a área de margem do Rio Curu que passa na microrregião de Capitão Pedro Sampaio que será recuperada
300 ha é a área total de margem do Rio Curu que passa por Canindé
16,67 %
Educação Ambiental
105 pessoas abrangidas em ações de educação ambiental 73.000 é a população total de Canindé0,15 %
105 multiplicadores de informação15 professores, 30 adultos da comunidade, 60 estudantes
105 pessoas é o total de pessoas abrangidas pela educação ambiental
100%
Geração e Disseminação para o Desenvolvimento Sustentável3 folhetos e 1 cartaz - -
Gestão3 iniciativas de gestão ecoeficientes:
- Coleta seletiva- Reciclagem
- Técnicas de permacultura
- -
12
7 MATRIZ LÓGICA DE PLANEJAMENTO, EXECUÇÃO E AVALIAÇÃO
Objetivo Específico Principais Atividades Resultados Esperados Meios de Verificação Trimestre (s)
Conscientizar os cidadãos da
importância da preservação do rio
Palestras sobre a importância da água, de se preservar o rio para evitar doenças e diminuir
os gastos com saúde
Melhoria na qualidade da água; redução da incidência de doenças
relacionadas à qualidade da água do rio; redução no atendimento nos postos de saúde; diminuição dos gastos com
medicamentos
Exames de análise da água; relatório hospitalar de entrada
de pacientes3
Incentivar o reflorestamento das
matas ciliares
Palestras e oficinas de reflorestamento da mata ciliar com mudas de espécies nativas
Diminuição da degradação das matas ciliares ainda existentes; mobilização da população para reflorestamento e
cuidados pós-plantio
Observação da densidade da mata ciliar in loco; medida da profundidade do leito do rio;
medida da velocidade de corrente do rio
3
Incentivar a reciclagem a fim de
reduzir o lixo produzido
Palestras e oficinas de técnicas de reciclagem, técnicas de permacultura (mandala e canteiro bio-séptico) e
estabelecimento da cooperativa
Diminuir a quantidade de lixo produzido e de gasto de água;
melhoramento da renda populacional; aumento do desenvolvimento social;
produção de vegetais pela comunidade para consumo
Análise dos alimentos produzidos; análise do poder de
compra da população e do índice de acúmulo de lixo na
cidade.
4
Organizar políticas de planejamento do destino do esgoto
doméstico
Construção de fossas para o canteiro bio-séptico pelos habitantes da comunidade
Diminuir o número de pessoas doentes por falta de saneamento básico;
implantar uma alternativa à falta de saneamento básico; produção de vegetais pela comunidade para
consumo
Relatório hospitalar de entrada de pacientes; análise dos
alimentos produzidos1
13
8 EQUIPE TÉCNICA
NomeFormação e/ou
qualificação profissional
Função no ProjetoTempo de
ExperiênciaNatureza do
vínculo de trabalhoCarga horária
semanal
Fabiann Lucena Bióloga Coordenadora e Metodologia 0 Autônoma 12
Felipe Pereira Sampaio BiólogoEquipe técnica e Cronograma de
execução0 Autônomo 12
Morgana Oquendo BiólogaIndicadores e Planejamento da
comunicação0 Autônoma 12
Raissa Bióloga Orçamento 0 Autônoma 12Roberto Biólogo Planejamento para parcerias 0 Autônomo 12
14
9 PLANEJAMENTO DE COMUNICAÇÃO DO PROJETO
Objetivos de Comunicação
Público AtividadeProduto de
Comunicação e Suas Mídias
Número de Edições
TiragemValor (Criação
e Produção)Trimestre
Conscientizar os cidadãos da importância da preservação do
rio
População ribeirinha da microrregião
Capitão Pedro Sampaio
Palestras sobre a importância da água, de se preservar o rio para evitar
doenças e diminuir os gastos com saúde
Folder distribuído pela comunidade
1 105 50 3
Incentivar o reflorestamento
das matas ciliares
População ribeirinha da microrregião
Capitão Pedro Sampaio
Palestras e oficinas de reflorestamento da mata
ciliar com mudas de espécies nativas
Folder distribuído pela comunidade
1 105 50 3
Incentivar a reciclagem a
fim de reduzir o lixo produzido
População ribeirinha da microrregião
Capitão Pedro Sampaio
Palestras e oficinas de técnicas de reciclagem,
técnicas de permacultura e estabelecimento da
cooperativa
Folder distribuído pela comunidade
1 105 50 4
Conscientizar os cidadãos da importância da preservação do
rio
Estudantes das escolas de Canindé
Distribuição de cartazes pelas escolas da cidade
para conscientizar estudantes que não
participarão diretamente das ações de educação
ambiental
Cartazes afixados nas escolas
1 318 150 3
15
10 CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
Cronograma
Título do Projeto: PROGRAMA DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL EM COMUNIDADES RIBEIRINHAS DO RIO CURU, MUNICÍPIO DE CANINDÉ, ESTADO DO CEARÁ
CNPJ do Proponente: 05890831-0001-08Objetivo Geral: Recuperar a qualidade das águas do Rio Curu.
TRIMESTRES
Objetivos Específicos Principais Atividades 1 2 3 4 5 6 7 8
Conscientizar os cidadãos da importância da preservação do rio
Serão promovidas palestras relacionando a qualidade da água do rio e a saúde pública
X
Capacitação de professores para tratar do tema água X
Serão afixados em toda a cidade, cartazes enfatizando a problemática, além de divulgação através de outros meios de comunicação
X
Incentivar o reflorestamento das matas
ciliares
Palestra enfatizando agora a importância da mata ciliar para a vida saudável do rio X
Capacitação de professores X
Será elaborada também uma oficina, com público-alvo a população ribeirinha, para a correta realização do reflorestamento, com plantio de mudas de espécies nativas, utilizando a ajuda da população para realizar o reflorestamento da mata ciliar, com mudas adquiridas juntamente com a prefeitura de Fortaleza, em sistema de parceria
X
Incentivar o reuso da água e a reciclagem
Haverá a promoção de palestras, tendo em vista o mesmo público-alvo, enfatizando a importância da água e porque reutilizar
X
16
&Organizar políticas de
planejamento do destino do esgoto doméstico
Com a finalidade de incentivar a reciclagem, serão realizadas também palestras relacionadas ao porque de reciclar
X
Capacitação de professores XSerão realizadas oficinas apresentando técnicas de reciclagem, além de incentivado
o estabelecimento de cooperativa para a reciclagem do lixo e de oficinas de 2 técnicas de permacultura: mandala e canteiro bio-séptico
X
17
11 ORÇAMENTO
Orçamento resumidoParceiros Valor do investimento no projeto (R$)Petrobras 455.380
Itens de despesa
Discriminação detalhada
Composição do orçamento
Cronograma de pagamento
TotalPetrobras Total Ano 1 Ano 2
455.380 455.380 1°T 2°T 3°T 4°T Subtotal 1°T 2°T 3°T 4°T Subtotal
Custos fixosConta de luz 8.000 8.000 1.000 1.000 1.000 1.000 4.000 1.000 1.000 1.000 1.000 4.000 8.000
Conta de água 1.200 1.200 150 150 150 150 600 150 150 150 150 600 1.200Conta de telefone
4.000 4.000 500 500 500 500 2.000 500 500 500 500 2.000 4.000
Estadia da equipe técnica
32.000 32.000 4.000 4.000 4.000 4.000 16.000 4.000 4.000 4.000 4.000 16.000 32.000
Subtotal 120.000 120.000 5.650 5.650 5.650 5.650 22.600 5.650 5.650 5.650 5.650 22.600 45.200Encargos sociais
Previdência social
16.080 16.080 2010 2010 2010 2010 8040 2010 2010 2010 2010 8040 16.080
Despesas bancárias
2.000 2.000 250 250 250 250 1.000 250 250 250 250 1.000 2.000
Outros 6.000 6.000 750 750 750 750 3.000 750 750 750 750 3.000 6.000Subtotal 24.080 24.080 3.010 3.010 3.010 3.010 12.040 3.010 3.010 3.010 3.010 12.040 24.080
18
PessoalEquipe técnica 240.000 240.000 30.000 30.000 30.000 30.000 120.000 30.000 30.000 30.000 30.000 120.000 240.000
Subtotal 240.000 240.000 30.000 30.000 30.000 30.000 120.000 30.000 30.000 30.000 30.000 120.000 240.000Equipamentos permanentes e instalações físicas
Equipamento eletrônico
3.000 3.000 3.000 0 0 0 3.000 0 0 0 0 0 3.000
Outros equipamentos
2.000 2.000 2.000 0 0 0 2.000 0 0 0 0 0 2.000
Subtotal 5.000 5.000 5.000 0 0 0 5.000 0 0 0 0 0 5.000Comunicação
Cartaz 150 150 150 0 0 0 150 0 0 0 0 0 150Folder 150 150 50 0 0 50 10 0 50 0 0 50 150Subtotal 300 300 200 0 0 50 250 0 50 0 0 50 300
TransporteÔnibus, táxis, etc.
8.000 8.000 1.000 1.000 1.000 1.000 4.000 1.000 1.000 1.000 1.000 4.000 8.000
Subtotal 8.000 8.000 1.000 1.000 1.000 1.000 4.000 1.000 1.000 1.000 1.000 4.000 8.000Material para oficinas e implantação de técnicas de permacultura
Mudas 5.000 5.000 0 0 0 0 0 3.000 0 2.000 0 5.000 5.000Material de construção
30.000 30.000 0 0 0 0 0 0 0 30.000 0 30.000 30.000
Outros materiais
23.000 23.000 0 0 0 0 0 10.000 0 13.000 0 23.000 23.000
Subtotal 58.000 58.000 0 0 0 0 0 13.000 0 45.000 0 58.000 58.000Total 455.380 455.380 44.860 39.660 39.660 39.710 163.890 52.660 39.710 85.660 39.710 216.690 455.380
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12 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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