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Edição 575
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DIRECTORA: Sandra Ribeiro Gonçalves Ano XI n.º 575 de 29 de Março a 4 de Abril de 2011 DISTRIBUIÇÃO GRATUITA
Até sempre...PÁG. 2PÁG. 2
“Dar as Mãos”
comprou
Cantina Social
PÁG. 5PÁG. 5
Homem
de Castelões
encontrado
sem vida
PÁG. 9PÁG. 9
Gondifelos:
utentes
reclamam
médico
PÁG. 10PÁG. 10
CIOR
celebra 20.º
aniversário
Professora Edna Cardoso
2 De 29 de Março a 4 de Abril de 2011
Propriedade e Editor Grito de Força - Comunicação e Publicidade, Unipessoal Lda. - Nif 508116260 - Conservatória do Registo Comercial do Braga nº 3003/2007 - Registo do Instituto da Comunicação Social n.º123427 - Sede Rua Adriano Pinto Basto, n.º 161 - Tel.: 252 378 165 - Fax: 252 378 167
E-mail: opovofamalicense@opovofamalicense.com - Gerência - Joaquim Ribeiro - Director Sandra Ribeiro Gonçalves (directora@opovofamalicense.com; sandragoncalves1302@hotmail.com) Chefe de Redacção Filomena Lamego (redaccao@opovofamalicense.com) - Redacção Sandra Gonçalves; Luís Cardoso, Filomena Lamego e Carlos de Sousa (cdesousa@sapo.pt)
- Editor Gráfico Luís Cardoso - Desenho Gráfico Luis Cardoso - Publicidade Joaquim Ribeiro - 931990020 (publicidade@opovofamalicense.com; povofamalicense@sapo.pt), Sérgio Costa - 918 157 706 Inscrito na Associação Portuguesa de Imprensa
Impressão Celta de Artes Gráficas, SL Vigo, Espanha - Tiragem 15.000 exemplares - Distribuição gratuita* Todos os textos assinados são da exclusiva responsabilidade dos seus autores * Todos os anúncios e fotografias são propriedade do editor, não podendo ser reproduzidos sem autorização por escrito *
Estrada que liga
Arnoso Sta. Maria,
Sezures e S. Cosme:
Na passada semana, os
buracos da estrada
bastante degradada
foram tapados com um
composto de brita
e alcatrão. No entanto,
este última “ingredi-
ente” devia ser
escasso na “receita”.
Depressa os pedaços
se foram soltando,
sendo projectados à
passagem dos carros.
Cautela recomenda-se!
Casa desabitada destruídapelo fogo em Vale S. Cosme
O incênd io
de origem des-
conhecida des-
truiu por com-
pleto o interior e
telhado de uma
casa desabitada
na freguesia de
Vale S. Cosme.
O fogo come-
çou cerca das
duas horas da
tarde, consu-
mindo rapida-
mente todo o interior e telhado, estruturado em madeira.
À chegada dos Bombeiros Voluntários Famalicenses, a
habitação encontrava-se "totalmente tomada pelo fogo",
segundo adiantou à nossa reportagem o Adjunto do
Comando, Bruno Alves.
O combate ao fogo e operações de rescaldo prolon-
garam-se para perto das cinco da tarde, altura em que os
bombeiros puderam regressar ao quartel.
No local estiveram onze homens e três viaturas da cor-
poração dos Bombeiros Voluntários Famalicenses.
SANDRA RIBEIRO GONÇALVES
http://www.opovofamalicense.com
Notícias de Famalicão
Edna Cardoso:Portugal primeiro
O último artigo de Edna Cardoso, no Povo Famalicen-
se, onde colaborava desde 2004, tinha o significativo tí-
tulo “Portugal Primeiro”.
Escrevia, em Janeiro deste ano, depois das eleições
presidenciais, e previa já uma intensa luta pelo poder
no que respeita ao Governo.
Sem antecipar cenários quanto a datas de eleições,
mas lembrando sempre o interesse nacional, deixava
duas ideias bem claras: a primeira a de que cada partido
deveria ir a eleições separadamente, por forma a permi-
tir aos eleitores escolher a “força política com a qual se i-
dentificam”; a segunda , a de que “o PSD é na origem um
partido de raiz social-democrata. Assim o concebeu e lhe
deu alma Francisco Sá Carneiro”. E acrescentava: “É a
esta matriz original que o PSD tem de regressar para que
possa fazer a diferença”.
Edna Cardoso, a quem rendo homenagem pela
forma como soube enfrentar muitas adversidades,
nomeadamente a maior, a da doença, tinha ideias políti-
cas muito bem arrumadas. E era uma social-democrata
de verdade. Fiel, sempre fiel, ao PSD mesmo quando
este directa ou indirectamente a maltratou.
Tivessem todos os partidos muitos militantes como
ela e a política seria mais séria e mais nobre.
ANTÓNIO CÂNDIDO DE OLIVEIRA
A Associação “Dar as
Mãos” acabara de se lançar
ao desafio da aquisição do
edifício onde actualmente
funciona a Cantina Social, na
Avenida Marechal Humberto
Delgado. O valor total do in-
vestimento ascende os 171
mil euros, faltando ser forma-
lizada apenas a escritura en-
tre a instituição e a empresa
pública Estradas de Portugal,
proprietária do edifício. Se-
gundo adiantou o presidente
da direcção da “Dar as Mãos”,
Agostinho Fernandes, em
conferência de imprensa rea-
lizada ontem (segunda-feira)
ao final da tarde, a aquisição
daquela habitação permitirá à
associação “organizar mel-
hor” serviços actualmente
dispersos em locais distintos.
Na base de um investi-
mento avultado, que será
pago ao longo de 15 anos
com prestações a rondar os
mil euros, a Associação “Dar
as Mãos” prepara-se para
lançar o desafio a diversas
entidades associações fama-
licenses, no sentido de as
motivar para ações de reco-
lha de fundos. Entre estas or-
ganizações está a Câmara
Municipal, o Lions Clube de
Famalicão, o Rotary ou a
Associação de Amigos de
Famalicão. Na expectativa de
que a comunidade com-
preenda a importância deste
investimento para a ajuda aos
carenciados, Agostinho Fer-
nandes apela também aos
famalicenses para que soli-
da r i zem com es ta nova
causa.
No dia em que a Assem-
bleia-Geral deliberou sobre o
relatório de contas relativo ao
ano de 2010 o presidente da
direcção da “Dar as Mãos”
deu a conhecer alguns núme-
ros que traduzem a activi-
dade da associação nos di-
versos mecanismos de apoio
aos carenciados. No global a
despesa da associação foi
superior a 128 muil euros,
para uma receita angariada
na ordem dos 151 mil euros.-
Neste contexto, 2010 fecha
com um saldo positivo superi-
or a 22 mil euros.
Agostinho Fernandes a-
diantou ainda, para que se
tenha uma noção da dimen-
são dos apoios fornecidos a-
través da “Dar as Mãos” –
roupa, alimentos, mobiliário,
subsídios para pagamento de
renda e outras despesas
domésticas, medicamentos,
entre outros -, a instituiçao
gastou cerca de 161 mil euros
entre 2006 e 2010, sendo
daqui excluídos os donativos
em géneros, não contabiliza-
dos.
Relativamente à Cantina
Social, uma das valências de
referência da instituição, a
responsável Lídia Guimarães
adiantou que são neste mo-
mento 50 as pessoas que
usufruem do serviço de dis-
tribuição de refeições. Este é
o número de pessoas que
diariamente recorre à Canti-
na, podendo comer no local
ou levar a refeição servida
para casa.
Relativamente à distri-
buição de alimentos através
do Banco Alimentar, são se-
gundo Bacelar Ferreira 80 as
famílias contempladas ac-
tualmente. Este universo re-
flete-se num total de 270 pes-
soas, sendo que 50 des-tas
são crianças. Este é, segun-
do Barcelar Ferreira, um ser-
viço muito solicitado para o
qual o número de inscritos ul-
trapassa o volume de alimen-
tos que chega à institui-ção.
S. R. G.
“Dar as Mãos” compra edifícioda Cantina Social
Faleceu, vítima de doença prolongada, a professora
Edna Cardoso. A conhecida docente, vereadora, mili-
tante do PSD, sindicalista, jornalista, entre tantos outros
ofícios que assumiu, sempre com a competência e senti-
do de responsabilidade que eram o reflexo do seu carác-
ter, faleceu na manhã do passado domingo.
Nascida em General Machado, concelho de Camacu-
pa, distrito de Bié, em Angola, Maria Edna Marques de
Sousa Cardoso viveu muitos anos na antiga Nova Lisboa,
onde conclui o ensino secundário. Frequentou o curso
de Magistério Primário, em Benguela, no ano de 1969.
Fixou-se depois em Luanda, onde exerceu funções de
docência até ao ano de 1975.
O processo de desloconização de Angola, sua terra
natal, e o imperativo de abandonar um país em guerra
civil, que conquistara a sua independência de Portugal,
trouxeram-na até Vila Nova de Famalicão. Casada e já
com uma filha, foi neste concelho que foi acolhida por
amigos que cá residiam.
Mulher interventora que sempre foi, filiou-se no
Sindicato dos Professores da Zona Norte onde desem-
penhou funções de delegada sindical e dirigente
(primeiro a regime parcial, depois em tempo integral).
Num crescendo de responsabilidades, passou mais tarde
a ser coordenadora do Secretariado Regional de Braga-
Sul/Vila Nova de Famalicão. Entre os anos 2000 e 2001 in-
tegrou a Comissão Directiva do Sindicato dos Profes-
sores da Zona Norte, com sede no Porto.
Durante este seu percurso sindical, Edna Cardoso
destacou-se como grande activista e dinamizadora do
movimento sindical docente, inspirada por um ideal de
valorização da Educação em Portugal.
Foi ainda membro fundador e colaboradora, desde o
primeiro número, do jornal “Cidade Hoje”, de que veio a
ser directora durante oito anos, entre 1994 e 2001. Neste
mesmo ano acabaria por abdicar do cargo, altura em que
é eleita para a Câmara Municipal de Vila Nova de
Famalicão nas listas do PSD. Em Janeiro tomou posse
como vereadora titular das pastas da Educação, Cultura
e Desporto. Abandonou o cargo em 2003.
Foi convidada a integrar o Rotary Club de Portugal, i-
naugurando, juntamente com outra mulher, a integração
de elementos do sexo feminino na secção famalicense
daquele clube.
Mulher dinâmica e sempre comprometida com causas
e com um espírito de cidadania activa, escrevia crónicas
semanais sobre questões sociais, políticas e culturais no
jornal “O Povo Famalicense”.
Faleceu no passado dia 27 de Março vítima de doença
prolongada. Ao marido e dois filhos, os colaboradores
deste jornal manifestam a sua solidariedade neste mo-
mento difícil .
SANDRA RIBEIRO GONÇALVES
3De 29 de Março a 4 de Abril de 2011
1949-2011
Edna Cardoso: faleceu uma mulher de causas e convicções
É difícil, neste momento em que nos deixa, passar
para o papel um testemunho que honre a mulher que
foi Edna Cardoso. Este será porventura um sentimen-
to comum a todos quantos tiveram o privilégio de pri-
var com ela e de a conhecer verdadeiramente.
As palavras escrevem-se, apagam-se, voltam a es-
crever-se, as mesmas ou outras, e nenhumas parecem
fazer justiça à mulher justa que nos deixa, prematura-
mente. Uma pessoa como ela tinha que ter tempo para
concretizar todos os seus projectos. E não tenhamos
dúvidas de que seriam muitos, porque Edna Cardoso
não era mulher para se acomodar, para deixar de fazer,
para deixar de intervir, para deixar de ter opinião sobre
o que a rodeia...
Edna Cardoso foi uma mulher de convicções fir-
mes, de causas, de uma cultura invejável, de uma ca-
pacidade de trabalho e dinamismo raros, mas sobre-
tudo de um carácter e ética irrepreensíveis.
Os que a conhecem sabem a mulher recta que sem-
pre foi, procurando sempre estar do lado da razão,
mesmo quando a razão questionava os valores que
tinha como adquiridos, mesmo quando perdia a soli-
dariedade daqueles que tivera como parceiros. Por
nunca abdicar de tentar ser uma pessoa justa, foi
muitas vezes incompreendida. Incompreendida
porque o mundo em que vivemos se faz muito mais de
egoísmo do que de justiça.
Por tudo o que provou enquanto ser humano, mu-
lher e mãe, docente, militante e sindicalista, respon-
sável política ou associativa, Edna Cardoso faz-nos
muita falta. Faz-nos falta enquanto pessoa, enquanto
amiga, mas sobretudo enquanto exemplo.
Honrar a pessoa que foi, é manter o seu exemplo
vivo, provando dia-a-dia que aprendemos com ele.
Obrigada pela herança que nos deixa, professora
Edna Cardoso. Até sempre!
A Redacção
O texto mais difícil...
A Escola Básica 1 de Pedome foi palco, no dia 21 de Março,
e à semelhança do ano passado de mais uma actividade de
simulacro de evacuação da escola sede.
Esta actividade foi promovida pela equipa de segurança da
escola e teve como objectivo relembrar e treinar junto de todos,
professores, alunos e restante pessoal, as regras de evacua-
ção a utilizar em caso de emergência numa situação real de e-
vacuação de todo o edifício.
Após a evacuação, já no local de segurança, uma equipa
dos Bombeiros de Riba de Ave, encenando uma situação de
sismologia, explicou os procedimentos mais correctos a adop-
tar por cada pessoa nesta situação particular. “Esta actividade
foi muito importante, na medida em que promoveu que todos
estejam vigilantes, atentos e aptos, para saírem ilesos de uma
eventual situação de emergência real”, alega a escola em nota
de imprensa.
O Grupo Desportivo de
Natação de Famalicão (GD
NF), tem mais dois títulos de
campeão nacional e um ter-
ceiro lugar do pódio, obtidos
pelo Luís Fernandes e pelo
Pedro Rocha nos Campeo-
natos Nacionais de Juvenis,
realizados nos dias 25 e 27
de Março nas Piscinas Olím-
picas do Complexo do Jamor,
Lisboa.
O Luís Fernandes, con-
quistou o título de campeão
nacional na prova de 100-
Bruços e na prova de 200-
Bruços, impondo-se com
enorme categoria a toda a
concorrência da natação na-
cional. Com estes dois títulos
alcançados, o Luís Fernan-
des garantiu a presença na
seleção nacional da Fede-
ração Portuguesa de Nata-
ção, nos Multinations Youth
Meet, a realizar em Limassol,
no Chipre, de 16 a 17 de Abril.
O atleta revelação foi o
Pedro Rocha que alcançou
excelentes marcas e con-
seguiu a proeza de conquis-
tar a medalha de bronze na
prova de 200-Costas. De re-
alçar os inúmeros recordes
pessoais obtidos e os míni-
mos de acesso aos campe-
onatos nacionais de verão, a
realizar no mês de Agosto.
Para o seu treinador, Pe-
dro Faia e Bruno Pereira,
“estes nacionais constituem
mais um patamar de evolu-
ção destes jovens atletas,
com vista a aspirarem al-
cançar no futuro uma brilhan-
te carreira desportiva na mo-
dalidade”. Para o técnico
“ficou demonstrado que te-
mos atletas com qualidade,
mas que ainda têm de desen-
volver um trabalho mais pro-
fundo e abrangente para con-
cretizarem os seus objecti-
vos”. Pedro Faia entende
ainda que quando “estes atle-
tas se trabalharem ainda
mais e se forem mais ma-
duros no desenvolvimento do
seu processo de treino, pode-
rão dar certamente enormes
alegrias para Famalicão e
projectar a natação famali-
cense no panorama nacional
e internacional”. Por isso, de-
safia-os: “com mais investi-
mento no trabalho e mais se-
riedade o futuro destes atle-
tas será garantidamente aus-
picioso”.
A equipa que disputou os
campeonatos foi constituída
por nove nadadores: Luís
Fernandes, o Nuno Martins, o
André Isaías, o Pedro Rocha,
o D a v i d S i l v a , a S o f i a
Valinhas, a Micaela Carvalho,
Maria Ferreira e Adriana
Matos.
4 De 29 de Março a 4 de Abril de 2011
No princípio da minha encarnação de jor-
nalista, já lá vão mais de 30 anos, passei por
quase tudo até ter direito a assinar a prosa
que, por observação directa, sortilégio de a-
genda ou insondável ordem do chefe, me aju-
dou a ganhar a vida.
Nunca fui capaz, porém, de assinar qual-
quer obituário – e foram-me encomendadas
algumas notícias penosas, que, tivesse eu
tido engenho suficiente, me poderiam ter pro-
porcionado uma incursão pela crónica social.
Por rejeitar o género e temor a injustiças e ex-
cessos, recusei sempre.
Todos estes anos depois, ainda lido mal
com a morte, tenho de conceder. Mas, as
palavras já não me amedrontam. Há muito
que vivo com elas e já as consigo domar den-
tro de mim.
O meu problema é outro. Em boa verdade,
são muitos: as emoções.
Desconfio que é aí, quando o cérebro faz
ligação directa à alma, que os sentimentos se
apoderam do génio de tantos jornalistas que
conheço – e eu, para que conste, já não sou
jornalista; apenas os interpelo e tento captar
as suas atenções.
O que (me) sobra, então, quando as e-
moções se sobrepõem à palavra? Eu respon-
do: aniquilada a narrativa, o jornalista fica
refém de si mesmo e da sua circunstância e a
crónica passa a ter morte anunciada – a
menos que o testemunho possa ser perene e
o exemplo sirva de referência e de ensina-
mentos muito para lá da vida que a notícia (ou
crónica) pretenda imortalizar.
Como o Papa Paulo VI não se cansou de
no-lo dizer, o exemplo tem mais força quando
é sublimado pelo testemunho que contagia.
É essa dimensão maior que incorpora o
legado da mulher e mãe, da professora e da
cidadã de corpo inteiro que foi Maria Edna
Marques de Sousa Cardoso. Desta vez, a
doença levou a melhor. Mas ela deu-lhe luta
até ao fim, ancorada no marido e fazendo da
palavra bálsamo e arma de defesa.
Foi assim, inteira e desafiando todas as in-
justiças com que se confrontou, na escola e na
vida cívica, que a Professora Edna passou
pelo meio de nós. Pelo que fez no sindicalis-
mo docente, pela implantação do seu
PPD/PSD no concelho e pela elevação da
vida cívica famalicense, será sempre lembra-
da na nossa comunidade com profundo res-
peito e reconhecimento.
Por muito que isso possa custar aos pobres
de espírito que, sem dimensão ética, nenhu-
ma mundividência ou envergadura política
comparável, a tentaram apoucar em 2003,
substituindo-a no cargo de vereadora da
Educação e Cultura da Câmara Municipal da
nossa Terra, não é qualquer sapateiro que lhe
chega aos calcanhares. E como ela os des-
prezava…
A família, o SPZN e o PSD Famalicão
ficaram mais vulneráveis, porque perderam
uma referência agregadora - lúcida, culta, ab-
negada e profundamente humanista.
No entanto, a cidadania e a imprensa
famalicenses ficam mais apetrechadas para
enfrentar o devir. Saibamos todos quantos se
movimentam no nosso acanhado espaço
público honrar a sua memória, tê-la como
referência de honorabilidade e, sobretudo,
continuar a exercitar o seu apurado sentido
crítico e serena acutilância.
Pessoalmente, mantinha com ela uma re-
lação de recíproca cumplicidade. Curvo-me,
por isso, respeitosamente diante do seu e-
xemplo.
Tudo farei para que os famalicenses guar-
dem memória da sua generosidade cívica e
política. Mesmo sem placas nas ruas nem re-
gistos protocolares, a historiografia famali-
cense há-de fazer-lhe a justiça de a conside-
rar, como de facto foi, a principal obreira pela
realização maior do consulado autárquico de
Armindo Costa: a gratuitidade dos manuais
escolares para as crianças das escolas do 1.º
ciclo do ensino básico.
Bem haja!, Professora Edna. Que agora,
esteja onde estiver, encontre a paz que lhe foi
negada em 2003. Obrigado pelo que nos en-
sinou!
CARLOS DE SOUSA
Exemplo
e testemunho
de Edna Cardoso
EB1 de Pedome
Simulacro
levou à evacuação
Campeonatos Nacionais de Juvenis no Jamor,
em Lisboa
Luís Fernandes bi-campeão
nacional e Pedro Rocha
conquista bronze
Cineclube propõe
“36 Vistas do Monte
Saint-Loup”“36 Vistas do Monte Saint-Loup”, de Jacques Rivette
é o filme em exibição esta quinta-feira no Pequeno
Auditório da Casa das Artes, em, mais uma sessão a-
gendada para as 21h30
O filme anda em torno de um personagem que pouco
antes de fazer uma digressão com o seu velho circo de
província, o proprietário morre.
Sem saber o que fazer, a companhia pede a Kate
(Jane Birkin), a filha mais velha do falecido, para que re-
gresse e tome as rédeas do negócio. Para satisfação de
todos, ela decide aceitar o convite e, depois de 15 anos
de ausência, regressar à vida circense. Com ela vem
também Vittorio (Sergio Castellitto), um italiano apaixo-
nado pelo Circo e pela vida na estrada. Com o passar do
tempo vão-se criando laços e cumplicidades. Até ao dia
em que a digressão chega ao seu fim e cada um deverá
seguir o seu caminho. E agora?
Morreu uma mulher livre.Livre,por não sujeita senão à
sua personalidade criadora.Livre porque sempre cultivou
de forma exemplar e sem ambiguidades , um vasto leque
de sonhos,intenções,sugestões e significados.Livre
ainda , por transcender o mais particular dessa personal-
idade rica,penetrando transversalmente nos complexos
desígnios,individuais e colectivos,da comunidade famal-
icense.
Famalicão fica mais pobre.
RAUL TAVARES BASTOS
Edna Cardoso
5De 29 de Março a 4 de Abril de 2011
O corpo de Júlio Forte Fer-
reira, de 46 anos, foi encon-
trado sem vida no Monte de
Santa Tecla, em Oliveira San-
ta Maria, na passada terça-
feira. O cadáver do homem
residente em Castelões en-
contrava-se entre rochas, e
ao que O Povo Famalicense
conseguiu apurar não eviden-
ciava sinais de violência. O
estado de decomposição do
cadáver indicia que já terá
falecido há vários dias.
O cadáver do indivíduo,
pedreiro de profissão, foi en-
contrado por um ex-colega de
trabalho. António Nunes, que
até há cerca de um ano tra-
balhara com Júlio Ferreira
numa empresa de constru-
ção, foi o responsável pela
trágica descoberta. Transtor-
nado com o desfecho do de-
saparecimento do amigo, a-
diantou à nossa reportagem
que andava com um amigo
pela mata à procura de algum
indício que pudesse levar à
descoberta do paradeiro do
amigo. Depois da motorizada
da vítima ter sido encontrada,
no passado domingo, num
dos vários carreiros existen-
tes através da mata do Monte
de Santa Tecla, António Nu-
nes entendia que Júlio Ferrei-
ra, vivo ou morto, “estaria por
aqui”. A mota, encontrada no
âmbito de operações de bus-
cas que envolveram bom-
beiros e cães de busca e sal-
vamento, foi encontrada esta-
cionada, com o descanso de-
vidamente colocado. As bus-
cas ficaram-se pela desco-
berta da mota.
Na convicção de que era
pertinente a continuar a pro-
cura no Monte de Santa Te-
cla, António Nunes e um
amigo tomaram a iniciativa de
bater a zona, novamente, na
tarde da passada terça-feira.
A descoberta do cadáver deu-
se cerca das três da tarde.
Segundo o amigo o corpo de
Júlio Ferreira estava deitado
de costa entre uma formação
de rochas. “Nem o reconhe-
ci”, relatou emocionado, não
tendo, contudo, dúvidas de
que aquele corpo era o do ex-
colega de trabalho, desapare-
cido desde o passado dia 9 de
Março. Apesar de não se ter
aproximado muito do local,
António Nunes adianta que
não vislumbrou ferimentos in-
dicativos de queda ou violên-
cia. Apenas que o corpo es-
taria já em decomposição, in-
diciando com isso que estará
morto há alguns dias.
O cadáver estava a cerca
de cem metros do carreiro
onde foi encontrada a moto-
rizada, e a cerca de vinte da
estrada que dá acesso à Ca-
pela de Santa Tecla. Encon-
trava-se, contudo, encoberto
pela mata e por uma for-
mação de rochas, numa zona
de bastante inclinação.
A GNR de Riba de Ave foi
prontamente acionada por
António Nunes. Algumas ho-
ras depois estiveram no local
vários inspectores da Polícia
Judiciária que vão agora in-
vestigar as circunstâncias da
morte.
O corpo de Júlio Forte Fer-
reira, natural da freguesia de
Airão S. João (concelho vizi-
nho de Guimarães), foi remo-
vido já cerca das 18h30 pelos
Bombeiros Voluntários Fama-
licenses.
Ao que apurámos o ho-
mem sofria eventualmente
ataques de epilepsia. Deixa
mulher e três filhos, sendo
que o mais novo tem apenas
nove anos de idade.
SANDRA RIBEIRO GONÇALVES
Oliveira Santa Maria
Cadáver de desaparecido encontrado
por amigo no Monte de Santa Tecla
Inspectores da Polícia Judiciária no local
Corpo foi removido pelos Bombeiros Famalicenses já ao final da tarde
6 De 29 de Março a 4 de Abril de 2011
A Associação de Morado-
res das Lameiras reduziu de
cem para 70 mil euros a dívi-
da à Caixa Geral de Depó-
sitos. Isso mesmo demonstra
o relatório de contas relativo
ao exercício de 2010 e sufra-
gado por unanimidade em
Assembleia Geral do passa-
do dia 21 de Março. A di-
recção revelou ainda que,
pela priemnira vez, há uma
saldo positivo entre os custos
e perdas e proveitos e ganhos
na ordem dos 1744 mil euros.
O relatório refere que o tra-
balho apresentado represen-
ta a conclusão de um ciclo de
três anos que terminou para
dar lugar a um novo mandato
e a um novo ciclo de mais três
anos. O trabalho realizado
teve as suas acções cen-
tradas nos utentes, “como
ins-trumento orientador de
práticas sociais, educativas e
pedagógicas com respostas
não só às situações emer-
gentes, mas também ao inter-
câmbio diário e há convivên-
cia entre diferentes culturas,
igualdade de género e modos
de vida, que contribuíram
para Construir a Igualdade –
Promover a diversidade”. Ao
apostar nestes princípios, “a
AML, não só contribuiu para
combater as grandes carên-
cias sociais, como também a-
postou no desenvolvimento
cultural das pessoas”, refere
comunicado enviado às re-
dacções a p ropós i to da
aprovação das contas.
O documento sublinha o
aumento da capacidade do
lar de idosos de 26 para 35 u-
tentes, e a construção da no-
va creche que viabiliza um au-
mento de capacidade na
ordem dos 33 bebés. Estas
obras de alargamento de-
vem-se ao PARES II - Pro-
grama de Alargamento da Re-
de de Equipamentos Sociais,
financiado pelo Ministério do
Trabalho e Solidariedade
Social, que esta Associação
se candidatou e cujas obras
foram concluídas com êxito.
Por sua vez o Complexo
Habitacional das Lameiras
com as suas 290 habitações e
30 lojas comerciais, gerido
por esta Associação v iu
aprovada a sua candidatura
para a concretização de um
projecto que terá por título
“Um eco-bairro na cidade” li-
gado ao futuro Parque da Ci-
dade, com a duração de dois
anos.
O Relatório agora apre-
sentado foi concretizado a
partir das diferentes respos-
tas sociais, cujos relatórios
sectoriais representam os
sectores da qualidade e for-
mação, infanto-juvenil, ido-
sos, saúde e departamentos
de acção social e voluntaria-
do, onde se inclui a cultura,
desporto e comunica-ção.
Ao nível de investimentos,
para além das obras já men-
cionadas foram construídas e
inauguradas as novas salas
de actividades para idosos;
continuou o investimento nas
energias renováveis, com o
objectivo de fazer diminuir os
gastos com o gás e a luz eléc-
trica. Esta é uma iniciativa
que prosseguirá em 2011,
assim como o investimento
nas novas tecnologias de in-
formação e redes informáti-
cas, com aquisição de novos
equipamentos e substituição
dos mais ant igos. Nssta
Assembleia a direcção apro-
veitou ainda para agraciar a
associada n.º 43, Filomena
Cristina Costa Delgado, com
a medalha de prata pelos
seus 25 anos no activo.
Já no final foi dado a co-
nhecer o programa das come-
morações dos 28 anos do
Edifício das Lameiras que o-
correrão entre 8 e 24 de Abril.
No dia 8 haverá no recinto das
Lameiras uma Via-Sacra ao
ar livre, no dia 13 será apre-
sentado o livro «Lameiras –
Linhas do Tempo» e no dia 24
haverá visita pascal às fa-
mílias e centro social, onde
será celebrada Missa de
Páscoa pelas 11 horas.
Uma “pedrada no charco”
relativamente à forma como
se tem abordado a forma de
apoiar as famílias carencia-
das. É isso que pretende ser o
mais recente projecto da
Associação Gerações, de-
nominado “Famílias do Cora-
ção”, apresentado na passa-
da sexta-feira em conferência
de imprensa.
A iniciativa, orientada pelo
princípio chinês que sugere
ser mais importante ensinar
alguém a pescar do que dar-
lhe o peixe, pretende pôr em
marcha um programa de
apoio “progressivo e conse-
quente” a famílias carencia-
das, ajudando-as a encontrar
o equilíbrio social e eco-nómi-
co que lhes permita um es-
tatuto de autonomia, segundo
alegou o presidente da di-
recção da instituição, Mário
Martins.
A Associação Gerações
parte para este projecto con-
victa de que “as medidas que
têm sido tomadas relativa-
mente a estas famílias são
conjunturais, esgotando-se
no próprio actos através do
qual são ajudadas”. “Famílias
do Coração” pretende ajudar
as famílias no sentido de pro-
mover “consequências du-
radouras, com efeitos para o
futuro”, sublinhou o mesmo
responsável. Em estreita co-
operação com a Comissão
Social Inter-Freguesias de
Antas, a Junta de Freguesia e
o pároco, a instituição irá
procurar para esta primeira
fase um total de três famílias
em situação de exclusão so-
cial, com problemas do ponto
de vista económico ou social.
Segundo Mário Martins
será feito um dignóstico dos
problemas da famílias e serão
tentadas as soluções para
que conquiste a sua autono-
mia e deixe de estar refém de
apoios que não resolvem os
problemas de fundo. Se a
carência for de incapacidade
financeira para recorrer a
creche, jardim-de-infância ou
ATL a Gerações recorrerá às
suas próprias valências para
fornecer esse apoio; se o
caso for de desemprego a ins-
tituição fará o devido acom-
panhamento no sentido de
conseguir a integração profis-
sional do membro do casal ou
de ambos; se o problema e-
xistir no contexto do acom-
panhamento pedagógico ao
nível do ensino básico ou se-
cundário a titular do projecto
propõe-se a tutora.
Para participarem e bene-
ficiarem do projecto a Asso-
ciação Gerações propõe uma
espécie de “Contrato Social”,
composto de responsabili-
dades mútuas. A instituição
compromete-se a apoiar, en-
quanto a família terá que se
comprometer com o seu es-
forço e disponibilidade para
procurar atingir a satisfação
dos objectivos delineados.
Certo das vantagens de
uma abordagem de fundo dos
prob lemas das famí l i as
carenciadas, Mário Martins
confessou esperar que o pro-
jecto “Famílias do Coração”
possa conseguir um “efeito de
contágio” junto das outras 32
instituições particulares de
solidariedade social (IPSS’s)
do concelho. “Se cada uma
delas aderir e se propuser a
apoiar três famílias o projecto
ganharia a dimensão de 90
famílias”, referiu o presidente
da direcção em jeito de de-
safio aos universo das IPSS’s
famalicenses.
Para inclusão no projecto
a Associação Gerações é
quem terá a última palavra re-
lativamente às famílias apoia-
das. Entretanto, as famílias
com crianças evidenciando
sinais de negligência ou a-
bandono apresnetar-se-ão
como prioritárias. Mário Mar-
tins confessou-se optimista
quanto ao sucesso do projec-
to, que recusa “medidas pale-
ativas sem efeito a longo pra-
zo”, e também quanto ao tal
“efeito de contágio”.
FACES
DO PROJECTO
O projecto de intervenção
contínua com toda a família
assume diversas vertentes. A
autonomia é a meta desejada
por todos quantos se en-
volverão.
O apoio pode ser de âm-
bito social, escolar, psicológi-
co, mas também do ponto de
vista da elaboração de um
projecto de vida, do acom-
panhamento fami l iar, ou
ainda de serviços integrados
e continuados.
SANDRA RIBEIRO GONÇALVES
Mais do que “dar o peixe”, “Famílias do Coração” quer “ensinar a pescar”
“Gerações” lança projecto de apoio
“consequente” a famílias carenciadas
Mário Martins, acompanhado da coordenadora do projecto e da diretora técnica
Relatório e contas de 2010 aprovados por unanimidade
Associação de Moradores das Lameiras reduz passivo
7De 29 de Março a 4 de Abril de 2011
As escolas do concelho
voltam a estar envolvidas, de
1 a 15 de Abril, em mais uma
Quinzena da Educação, uma
iniciativa promovida pela
Câmara Municipal de Fama-
licão com o objectivo de dar a
conhecer e partilhar exemp-
los de “boas práticas que mui-
tas vezes passam desaperce-
bidas à comunidade”, e de
proporcionar “um espaço de
debate acerca da Educação”.
Isso mesmo alegou o verea-
dor da Educação, Leonel
Rocha, na conferência de im-
prensa realizada na passada
quinta-feira para apresen-
tação do programa da iniciati-
va.
A ideia de criação de um
Projecto Educativo Municipal
assumiu particular destaque,
com o titular da pasta da
Educação a salientar a ne-
cessidade de cr iação de
plataformas que estreitem a
comunidade das escolas. No
entender de Leonel Rocha
“toda a comunidade contribui
para a educação di cidadão”,
pelo que entende ser dese-
jável um maior envolvimento
entre pais e escola, mas es-
sencialmente entre escola e
comunidade. “Colocar todos
estes agentes num debate
contínuo e em rede” é o ob-
jectivo que preside à cons-
trução daquele Projecto Edu-
cativo Municipal, para o qual
adiantou que o município está
a dar passos.
Orientada por esse mes-
mo espírito de ddebater a
Educação e partilhar as boas
práticas das escolas com a
comunidade, a Quinzena da
Educação volta a reunir as es-
colas em torno de iniciativas
de carácter distinto. A III
Mostra de Teatro, de 4 a 7 de
Abril, é uma das que envolve
maior número de alunos e
professores, num total de 325
pessoas e 13 grupos de teatro
participantes. Do programa
do evento há ainda a salientar
a Assembleia Municipal de
Crianças e Jovens Famali-
censes, a 5 de Abril pelas
09h30 no auditório da Bibli-o-
teca Municipal. Esta sessão,
que contará com 99 alunos
/deputados, num total de on-
ze grupos de trabalhos repre-
sentativos dos Agrupamentos
de Escolas e Cooperativas de
Ensino, é uma iniciativa que
visa “incutir a ideia de cidada-
nia e de intervenção política”,
segundo referiu o vereador da
Educação. “Talvez fazendo
este trabalho de base venha-
mos a ter melhores resulta-
dos na política do que aque-
les que temos actualmente”.
O tema da Assembleia é
“Violência em Meio Escolar”.
Destaque ainda para o
seminário sobre 2Autonomia
da Escola e Qualidade do seu
Papel na Comunidade”, a 6
de Abril, pelas 17h30, tam-
bém no auditório da Biblio-
teca Municipal. Este semi-
nário, realizado no âmbito das
comemorações do décimo
aniversário do Agrupamento
de Escolas de Gondifelos,
contará com a presença de
es-pecialistas em matéria de
promoção da qualidade do
serviço educativo, e interven-
ções sobre o papel das esco-
las na formação dos cida-
dãos de amanhã. O mode-
rador do seminário será Jo-
nes Maciel, director do Agru-
pamento de Escola, que de
resto foi o proponente da ini-
ciativa.
Segundo este responsável
a ideia deste debate surge no
contexto das práticas de li-
gação com a comunidade que
o agrupamento de Gondifelos
já tem produzido. Jones Ma-
ciel assume a convicção de
que “partilhar visões difer-
entes sobre o papel da esco-
la na comunidade” é positivo
para uma intervenção mnais
eficaz.
A Quinzena da Educação
volta também a contar copm o
contributo das escolas para o
IV Sarau Cultural, a 8 e 9 de
Abril, pelas 21h30, na Casa
das Artes. Esta iniciativa
conta com 18 grupos e um to-
tal de 448 participantes. No
dia 14 a Quinzena reserva es-
paço ao Fórum Saúde Es-
colar: Boas Práticas, ao longo
de todo o dia no Centro de Es-
tudos Camilianos; e a fechar,
a 15 de Abril, tem lugar o En-
contro Concelhio das Asso-
ciações de Pais. Este está a-
gendado para as 18h30 no
auditório da Escola EB 2, 3 de
Ribeirão.
SANDRA RIBEIRO GONÇALVES
Quinzena da Educação, de 1 a 15 de Abril
Debater a Educação e partilhar “boas práticas”
são os objectivos
Programa do certame foi apresentado no Salão Nobre dos Paços do Concelho
A espumar pelos cantos da boca, a “senhora professora” mandava-nos ajoelharjunto das carteiras e, em altos berros, gritava connosco: «Vós quereis ir para oCéu ou para o Inferno?» A tremer de medo e a tremer de frio, dizíamos, baixinho, paranão atiçar os trovões e, em coro, como seestivéssemos na missa: «P`ró Céu, minhasenhora!» Confortada com a resposta eainda possessa pelos trovões, ainda a espumar pelos cantos da boca, a “senhora”continuava a gritar connosco: «Então fazeipenitência!» E nós fazíamos penitência, ajoelhados no soalho duro da sala de aula,até que os trovões passassem e a “senhora” acalmasse…
1.1.Há cinquenta anos havia meninos que, em manhãs de
chuva fria, saíam de casa descalços, com uma camurcina de
flanela a cobrir-lhes a pele, umas calças de cutim muitas vezes
herdados do irmão mais velho e, na cabeça, um saco de lin-
hagem por onde a chuva não entrava. Na sacola de pano, leva-
vam ao livros, a lousa, o lápis, o ponteiro e um pedaço de broa
dura de dias ou uma cebola salpicada de sal que iam ser o seu
lanche, depois de ainda cedo terem comido um prato de sopa
de farinha que as mães lhes arranjavam antes de iniciarem a
caminhada pelo caminho de terra, pedras e lama que os con-
duzia até à escola primária.
Na escola, cheios de frio, passavam longas manhãs a ouvir
professores, às vezes meio tresloucados, que lhes metiam na
cabeça as contas, a leitura, os rios, as serras, os oceanos, os
mares e os planetas. Recordo-me de uma professora da quar-
ta classe, a D. Beatriz, uma beata solteirona de “puncho” es-
petado na cabeça, que ficava aterrorizada e nos aterrorizava
quando trovoava e o som dos trovões fazia um eco profundo
nas encostas do monte que ao longe se via da escola de Arnoso
Santa Eulália.
A espumar pelos cantos da boca, a “senhora professora”
mandava-nos ajoelhar junto das carteiras e, em altos berros,
gritava connosco: «Vós quereis ir para o Céu ou para o
Inferno?» A tremer de medo e a tremer de frio, dizíamos, baix-
inho, para não atiçar os trovões e, em coro, como se es-
tivéssemos na missa: «P`ró Céu, minha senhora!» Confortada
com a resposta e ainda possessa pelos trovões, ainda a es-
pumar pelos cantos da boca, a “senhora” continuava a gritar
connosco: «Então fazei penitência!» E nós fazíamos penitên-
cia, ajoelhados no soalho duro da sala de aula, até que os tro-
vões passassem e a “senhora” acalmasse…
Assim vivemos durante quatro anos, entre os horrores de
professores que não sabiam o que era a palavra carinho, o pão
duro do lanche muitas vezes borratado com tinta, descalços, as
calças rotas, os pés roxos de frio, o saco de linhagem e a saca
dos livros e da lousa, numa interminável ladainha de conheci-
mentos absurdos que nos enfiavam na cabeça com a ajuda da
régua que nos feria as mãos geladas e da cana pesada que nos
batia nas cabeças molhadas e mal dormidas…
2.2.Há quarenta anos atrás, alguns destes meninos, depois
de passarem pelo seminário, foram para Braga e para Vila
Nova de Famalicão estudar, à custa do sacrifício dos pais e,
muitas vezes, dos irmãos e das irmãs. Já não vestiam tão mal,
mas a diferença era imensa entre eles e os meninos da cidade
que os olhavam como bichos estranhos num território que não
era o seu.
Levantavam-se cedo, continuavam a comer o caldo de fari-
nha e, ainda escuro no Inverno, percorriam largos quilómetros
nos carreiros e caminhos de terra batida, ladeados por pin-
heiros que ameaçavam cair com o vento, para apanharem o
comboio em Couto de Cambeses, comboio que os levaria à
cidade. Da Estação de Braga seguiam a pé para a escola que
frequentavam… Não havia dinheiro para o autocarro…
Depois de uma manhã de aulas, faziam a viagem inversa,
de regresso a casa, onde, pelas duas da tarde, comiam o al-
moço pobre que as mães lhes preparavam.
As tardes eram passadas a olhar pelos bois, pelas ovelhas
e pelas cabras, de livro e caderno na mão, para relembrar o que
se tinha aprendido de manhã na escola.
3.3. Alguns destes meninos chegaram à universidade, no
Porto. Continuavam a levantar-se ainda mais cedo, para con-
tinuarem a apanhar o comboio que agora ia para muito mais
longe. Continuavam a ir às aulas, continuavam a ter manhãs de
barriga meio vazia e o corpo frio e, ao início da tarde, regres-
savam de novo a casa onde almoçavam, não já às duas da
tarde, mas às três da tarde. O resto era sempre igual, com um
dia a seguir ao outro, mas com a esperança de que o esforço
seria compensado. E foi para alguns que, nestas condições de
grande dificuldade, conseguiram licenciar-se em várias áreas,
seguindo carreiras profissionais de sucesso.
Ninguém quer para os jovens de hoje aquilo que outros
jovens, num tempo que não é assim tão distante, tiveram que
passar e que sofrer. O essencial é não esquecer que só com
trabalho, esforço, sofrimento e perseverança se conseguem
atingir objectivos essenciais.
4.4.Escrevi estas linhas na sequência da leitura que fiz de
uma crónica de Fernanda Câncio na revista dominical do
“Jornal de Notícias” de 20 de Março, em que são feitas com-
parações interessantíssimas entre o estilo de vida da dita “ge-
ração à rasca” e o estilo de vida da maioria dos jovens de há
quinze, vinte anos atrás. Ainda hei-de voltar a esta crónica.
Na mesma revista, numa crónica da Catarina Carvalho, di-
rectora executiva da publicação, lêem-se as conclusões de um
estudo: «um quinto dos compradores de automóveis novos em
Portugal têm menos de trinta anos e esta percentagem (vinte
por cento) faz de Portugal o País onde mais jovens compram
carros na Europa. A média da União Europeia é de onze por
cento. Sobre as nossas prioridades estamos conversados. E
sobre o nosso futuro também.»
Afinal, quem é que está “à rasca”?
8 De 29 de Março a 4 de Abril de 2011
Dia a diaDia a dia Por Mário C. Martins
Os “à rasca” de ontem e os “à rasca” de hoje…
“Centro de Saúde de Gon-
difelos sem médico. É uma
vergonha!”. Era esta a men-
sagem que até à passada
sexta-feira traduzia a indig-
nação da população daquela
freguesia pela forma como
tem sido gerida a colocação
de médicos.
A Extensão estava sem
mé-dico desde o passado dia
16 de Fevereiro, altura em
que a única clínica ao serviço
suspendeu o trabalho por for-
ça de uma gravidez de risco e
não mais foi substituída, ape-
sar de ter havido essa garan-
tia por parte do director do
Centro de Saúde de Fama-
licão.
Entretanto, no rescaldo de
uma reunião daquele director
com o Governador Civil de
Braga, a Comissão de Uten-
tes voltou a ter garantias de
que ainda esta semana a si-
tuação será normalizada,
sendo asseguradas consul-
tas diárias, o que para já sus-
pende novas acções de pro-
testos que estavam a ser e-
quacionadas caso a situação
se mantivesse. A faixa foi tam-
bém retirada na manhã de on-
tem (segunda-feira).
De lá para cá os cerca de
2700 utentes afectos à uni-
dade de saúde de Gondifelos
estavam sujeitos a ter que vir
a Famalicão para terem uma
consulta, que demora entre
20 a 30 dias a ser marcada,
assegurou ao “Povo Famali-
cense” Firmino Costa, da Co-
missão de Utentes. Como for-
ma de protesto contra a subs-
tituição da médica os utentes
fizeram queixas sucessivas
no Livro de Reclamações e-
xistente no serviço. As folhas
já se acabaram, e a Extensão
está agora a aguardar a res-
pectiva reposição. Segundo
Firmino Costa esta foi a forma
encontrada pelos utentes pa-
ra expressarem o seu protes-
to pela forma como tem vindo
a ser gerida a Extensão de
Saúde. Recorde-se que esta
já não foi a primeira nem tão-
pouco a segunda vez que
aquela unidade de saúde é
notícia devido à ineficácia dos
serviços e consequente pro-
testo da população.
PROMESSA DESUBSTITUIÇÃO POR
CONCRETIZAR
O mais recente problema
relacionava-se com a baixa
médica da única profissional
ao serviço naquela unidade
de saúde. Uma gravidez de
risco levou a que tivesse dei-
xado de trabalhar desde o
passado dia 16 de Fevereiro.
A não substituição desta por
parte do Centro de Saúde de
Famalicão motivou uma reu-
nião com o director, Paulo
Oliveira, no passado dia 4 de
Março. Firmino Costa, em
representação da Comissão
de Utentes, e o autarca Ma-
nuel Santos, terão ouvido
daquele responsável a garan-
tia de que a médica de atesta-
do seria substituída nas duas
semanas seguintes. Isto por-
que, assegura Firmino Costa,
segundo director, o concelho
de Famalicão iria ser benefi-
ciado com a colocação de
mais três médicos, sendo que
um deles ficaria afecto a Gon-
difelos. O mesmo represen-
tante dos utentes adianta que
foi garantida a colocação de
médico três dias por semana
até que a médica regressas-
se, previsivalmente em Outu-
bro próximo.
Na ausência de médico,
José Marques Silva, também
da Comissão de Utentes, adi-
anta que no momento resta à
população dirigir-se a Fama-
licão, caso pretenda uma con-
sulta. Segundo ele a respecti-
va marcação pode demorar
entre 20 a 30 dias, o que con-
sidera lamentável, quando a
principal faixa da população
carente do serviço é idosa ou
sofre de doenças crónicas.
Por outro lado, afirma, as re-
ceitas têm sido passadas pa-
ra um mês apenas, quando
anteriormente a médica o fa-
zia para três meses, uma si-
tuação que acaba por entupir
ainda mais o serviço já de-
ficitário. Cansados de uma
gestão que consideram que
não beneficia a população,
Firmino Costa garante que
depois da faixa à porta do
serviço e das queixas formu-
ladas em Livro de Recla-
mações, a população está
disposta a ir mais longe na de-
fesa de uma Extensão de
Saúde com 60 anos. “Nessa
altura as pessoas lutaram
muito para termos isto, e as
pessoas não a querem per-
der de forma nenhuma”, frisa
o mesmo responsável. -
800 SEM MÉDICO DE FAMÍLIA
A Extensão de Saúde de
Gondifelos conta com 2700
inscritos, sendo que apenas
1900 estão afectos à médica
de família agora de atestado.
Segundo José Marques Silva,
esta é também uma situação
que importa solucionar.
Protesta, entretanto, con-
tra a forma como estes foram
transferidos para a nova mé-
dica aquando da sua coloca-
ção. “Em vez de passarem os
1500 que a outra tinha para
esta, apagaram os ficheiros
todos e houve nova inscrição.
Ora quem estava atento ins-
creveu-se, e muitos que sem-
pre tiveram médico de família
ficaram sem ele”, explica,
sublinhando que foi feito ain-
da o aumento do número de
utentes afectos a médico de
família em 400, totalizando
actualmente 1900. Os restan-
tes 800 permanecem sem
médicos de família.
SANDRA RIBEIRO GONÇALVES
9De 29 de Março a 4 de Abril de 2011
2700 utentes de Gondifelos sem médico há mês e meioGARANTIA DE NORMALIZAÇÃO DA SITUAÇÃO SUSPENDE PARA JÁ GARANTIA DE NORMALIZAÇÃO DA SITUAÇÃO SUSPENDE PARA JÁ NOVAS FORMAS DE PROTESTONOVAS FORMAS DE PROTESTO
Governador reuniu com diretor do Agrupamento de Centros de Saúde
O Governador Civil de Braga, Fernando Moniz, reuniu
na passada semana com o director do ACES, (Agrupa-
mento de Centros de Saúde) de Famalicão, Paulo Oli-
veira, com vista a proceder a uma análise aprofundada da
actual situação dos cuidados primários de saúde, na área
daquele município.
Uma das questões abordadas foi precisamente a de
Gondifelos. Segundo informa em nota de imprensa o
Governo Civil, estão a ser “desenvolvidos esforços para
concretizar o atendimento com recurso a outros profis-
sionais, esperando-se rapidamente poder garantir uma
cobertura, de quatro dias por semana”.
Da reunião saiu ainda a garantia que estão criadas as
condições para a entrada imediata em funcionamento de
duas novas USF em Ribeirão e Delães, “que virão dar de-
cisivo contributo para uma mais eficaz cobertura de
cuidados de saúde, numa rede que conta já com quatro
USF no activo: Famalicão1,Joane,S. Miguel O Anjo
(Calendário ) e Terras do Ave”. A concretização de outras
também parece estar a sofrer desenvolvimentos posi-
tivos, nomeadamente em Landim-Ruivães-Seide, Vale
do Pelhe e Vale do Este, “num processo que contará com
a participação das várias Juntas de Freguesias envolvi-
das”. Para esta quinta-feira está já agendado cono en-
contro no Palácio dos Falcões, desta feita com todas as
autarquias a que integram a USF do Vale do Pelhe .
O comunicado refere-se ainda ao recente problema
com o sistema informáticos de alguns serviços de saúde.
Segundo o Governo Civil estão a ser tomadas medidas
para consolidar a qualidade” dos mesmos, sendo que o
concelho de Famalicão Famalicão “vai ser o segundo a
ser dotado desta nova ferramenta tecnológica”.
A Escola Prof iss ional
CIOR comemora este ano o
seu 20.º aniversário. O pro-
grama das comemorações,
apresentado na passada
sexta-feira pelo presidente da
direção Amadeu Dinis, entra
em velocidade de cruzeiro já
na próxima sexta-feira com
uma conferência subordinada
ao tema “Escolas Profissio-
nais – Realidades e Perspec-
tivas”. A ministra da Educa-
ção, Isabel Alçada, e o secre-
tário-geral da CGTP são algu-
mas das figuras nacionais
que deverão marcar presen-
ça num evento que arranca
pelas 15h00 e se estende por
todo o dia com a entrega de
diplomas aos adultos certifi-
cados pelo CNO da CIOR, e
com um Sarau Cultural com
início marcado para as 21
horas.
“Afirmar a escola perante a
comunidade”, é o objectivo de
um programa de aniversário
extenso, que só termina em
Setembro com a entrega de
diplomas de mérito aos me-
lhores alunos, segundo alega
Amadeu Din is . A esco la
nascida em 1991, “tem tenta-
do cimentar o ensino profis-
sional com base na confiança
que estabeleceu com alunos
e colaboradores”, alega o
mesmo responsável, acres-
centando que a Cior foi con-
quistando a pulso o seu es-
paço na valorização de um
tipo de ensino durante anos
desvalorizado, muitas vezes
conotado com a alternativa ao
insucesso escolar.
À passagem do 20.º ani-
ver-sário, e convicto de que a
escola profissional se assu-
miu como referência do ensi-
no profissional, Amadeu Dinis
mostra-se orgulhoso da histó-
ria da Cior e do trabalho que
tem promovido em benefício
dos alunos que todos os anos
acolhe, e em benefício das
empresas da região que ma-
terializam os elevados índi-
ces de empregabilidade que a
escola possui. Uma política
de estreitamento de laços
entre a escola e a comunida-
de que a rodeia é aliás o gran-
de factor do sucesso da Cior
no sector do ensino profissio-
nal, entende o presidente da
direção.
O aniversário da escola
profissional fica ainda marca-
do pelo regresso da Feira Me-
dieval e Quinhentista. A inicia-
tiva, que no ano passado não
se realizou por falta de apoios
junto de instituições como a
Câmara Municipal, promete
regressar em força. Amadeu
Dinis adianta que o evento
tem registado cerca de cem
mil visitantes, esperando-se
que esse número venha a ser
superado.
PROGRAMA HONRAHISTÓRIA E
RELANÇA FUTURO
O programa do 20.º ani-
versário arranca em força es-
ta sexta-feira, contudo o tra-
balho já começou nos meses
de Janeiro e Fevereiro com a
criação de um logótipo alusi-
vo e a preparação de uma
edição especial do jornal “Lei-
turas”, uma publicação men-
sal da escola que reserva um
conteúdo especial a propósito
das celebrações.
O seminário da próxima
sexta-feira contará então com
palestrantes de peso como
Carvalho da Silva, que segun-
do Amadeu Dinis dará ao au-
ditório ma perspectiva sindi-
cal da profissionalização, ao
passo que o director da Aimi-
nho contribuirá com uma vi-
são mais empresarial. O mo-
derador do debate, que Ama-
deu Dinis abrirá, será o presi-
dente da Associação Nacio-
nal das Escolas Profissionais
(ANESPO), José Luís Presa.
Pelas 17h00 terá lugar a en-
trega do Certificado de Con-
formidade do Sistema de
Gestão da Qualidade (ISSO
9001:2008). O processo ao
qual a escola se submeteu
“permitiu a implementação de
um conjunto de medidas para
um trabalho ainda mais quali-
ficado”, frisou Amadeu Dinis.
Para as 18h30 está reser-
vada a cerimónia de entrega
de certificados do CNO. A
sessão deverá contar com a
presença da ministra da
Educação, Isabel Alçada, do
Governador Civil de Braga,
de representante da DREN e
do presidente da Câmara
Municipal, entre outras indi-
vidualidades. Ainda neste dia
a noite será preenchida com
um Sarau Cultural, pelas 21h
00 na Casa das Artes.
A Cior vai manter ainda, de
2 a 13 de Maio, a Semana
Aberta, iniciativa que todos os
anos promove mas que este
ano decidiu alargar para duas
semanas. Trata-se de uma
forma de abrir a escola a ou-
tras escolas, de forma a que
estas percebam “como inte-
ragem os vários agentes da
escola”, alegou o mesmo res-
ponsável.
A Feira Medieval e Qui-
nhentistas terá lugar entre 19
e 22 de Maio. O evento, cujo
orçamento ultrapassa os cem
mil euros, contará com a ha-
bitual Ceia Medieval, este ano
reservada a convidados dado
que ocorre em simultâneo
com a comemoração dos 181
anos da elevação a concelho.
Ainda no mês de Maio, nos
dias 30 3 31, a Cior projecta
um seminário internacional
ao abrigo do projecto “SKIL
LS”. Este contará com a pre-
sença de escolas parceiras
da Holanda, Alemanha e Po-
lónia para uma jornada de re-
flexão e debate sobre o ensi-
no profissional.
Julho será o mês de cele-
bração do Dia da Comuni-
dade Educativa, assinalando-
se o encerramento das activi-
dades lectivas com um con-
vívio sócio-cultural. Para Se-
tembro fica reservada a cer-
imónia de entrega de diplo-
mas de mérito aos melhores
alunos. É esperada a associ-
ação de toda a comunidade e-
ducativa, assim como de anti-
gos alunos, para um jantar so-
cial da “família” Cior.
SANDRA RIBEIRO GONÇALVES
10 De 29 de Março a 4 de Abril de 2011
Programa conta com seminários e várias iniciativas abertas à comunidade
20.º aniversário da CIOR “afirma escola perante a comunidade”
Amadeu Dinis, presidente da direção, e José Paiva, diretor pedagógico
Externato Delfim Ferreira
Alunos de Artes do Espectáculo avançammais duas etapas da formação
Os alunos do
Curso Profissio-
nal de Artes do
Espec-táculo –
Interpretação, do
Externato Delfim
Ferreira, assisti-
ram na passada
quinta-feira, na Fábrica Social, espaço do Teatro Bruto no
Porto, a um espectáculo da companhia Bastidor Público:
Credo de Enzo Cormann, encenado por Cláudia Marisa e
interpretado pela actriz Marta Freitas, professora de
Dramaturgia no Curso.
Para além da importância que é para os alunos verem
a sua professora em palco, esta peça de um autor con-
temporânea da dramaturgia francesa revelou-se essen-
cial no percurso de formação destes jovens pelos temas
abordados, nomeadamente o da solidão das nossas
vidas individualistas deste início de século XXI, pois,
como o realça a encenadora, Credo «é a história de uma
mulher que inventa um homem, e o liquida de seguida
para, assim, curar a sua solidão». No final, os alunos colo-
caram as suas dúvidas e partilharam as suas emoções
com a encenadora e a actriz mas também com os dois
músicos, Ricardo Raimundo e Tiago Rodrigues, que es-
tavam em palco juntamente com a Marta Freitas.
Entretanto, os alunos também assistiram à encenação
do director artístico do Teatro Nacional São João, Nuno
Carinhas em conjunto com Cristina Carvalhal. “Exac-
tamente Antunes” de Jacinto Lucas Pires, foi encenado a
partir do romance Nome de Guerra de Almada Negreiros.
Aqui também reencontraram, mas de uma forma irónica.
Os alunos aguardam agora “ansiosamente” pela
Masterclass de quarta-feira dia 30 no Teatro Nacional são
João, para poderem ouvir da voz dos encenadores todo
o processo dramatúrgico que um espectáculo deste exige
e para sobretudo obterem respostas às suas perguntas,
porque a formação é mesmo assim: dentro e fora de por-
tas do Colégio.
O Arciprestado de Fama-
licão viveu, no passado sába-
do, o Dia Arciprestal do Acó-
lito, naquele que foi um en-
contro destinado aos acólitos
de todas as comunidades
paroquiais.
Tal como nos anos anterio-
res, esta iniciativa teve lugar
no Seminário dos Missio-
nários Combonianos, em
Antas, tendo contado, desta
feita, com a participação de
mais de 100 acólitos, prove-
nientes de inúmeras paró-
quias do Arciprestado.
Em pleno triénio dedicado
à Palavra de Deus na nossa
Arquidiocese de Braga, este
dia de formação, oração e
convívio, organizado pela
Pastoral Litúr-gica e dos
Sacramentos do Arciprestado
de Famalicão, através de
uma equipa inter-paroquial de
acólitos, teve co-mo tema
“Acó l i tos On- l ine com a
Palavra”, pretendo, as-sim, ir
ao encontro do desafio lança-
do no ponto 1.4. do programa
pastoral diocesano deste
ano: difundir a Palavra de
Deus uti l izando todos os
meios necessários para isso,
desde a relação pessoal até à
utilização das novas tecnolo-
gias de informação.
No final do encontro, “a sa-
tisfação era unânime e gene-
ralizada, pois todos, desde os
participantes àqueles que
contribuíram para a organiza-
ção desta iniciativa, se encon-
travam dominados pela ale-
gria própria de quem viveu um
momento de formação e con-
vívio, marcado por um espíri-
to de partilha e confraterniza-
ção”, refere o Arciprestado
em nota de imprensa, subli-
nhando o enriquecimento
proporcionado “por ateliers
cujos temas foram do agrado
de todos, ajudando, certa
-
mente, cada acó-lito partici-
pante a melhor perceber e
sentir a importância e a ri-
queza do ministério que e-
xerce na Igreja, como aquele
que, vivendo da Palavra e
permanecendo on-line com a
mesma, serve a Cristo no
altar e na vida com amor e
alegria”.
Arciprestado
promoveu reflexão
Acólitos
desafiados
a viver “online”
com a Palavra
A direção e Assembleia-
Geral da ” Engenho” já apro-
varam o Relatório de Activi-
dades e Contas de Gerência
do ano 2010.
Para o presidente da di-
recção, Manuel Augusto Mar-
tins de Araújo, “apesar do
contexto de crise económica
e financeira que marcou e
continua a marcar o país e a
sociedade nos diferentes
domínios, com reflexos ime-
diatos na vida das pessoas e
das instituições, a Engenho
soube criar mecanismos e en-
contrar respostas no sentido
de contornar os problemas e
ultrapassar os obstáculos que
foram surgindo”.
A administração e a gestão
da associação foram realiza-
das, adianta, “com base num
Plano de Contenção que se
traduziu na redução das des-
pesas, nomeadamente, as
despesas correntes, apro-
veitamento e rentabiliza-
ção dos recursos técni-
cos e humanos, no sen-
tido de se assegurar a
viabilidade e susten-
tabilidade económi-
ca e financeira da
Engenho”. Manuel
A r a ú j o a d i a n t a
mesmo que “o ri-
gor, a determina-
ção e as boas prá-
t i cas” impos tas
pela direcção “me-
r e c e r a m , c o m o
sempre, por parte
de todos os colabo-
radores, plena acei-
tação e compreensão,
revelando desta forma,
para além do seu eleva-
do profissionalismo e sen-
tido de responsabilidade, o
verdadeiro sentido de perten-
ça à Associação”.
Todas as respostas soci-
ais, serviços e projectos fun-
cionaram com toda a normali-
dade e qualidade que se
impõe, tendo sempre como
objectivo a plena satisfação
dos utentes/clientes.
Em termos de obras e pro-
jectos o ano 2010, ficou mar-
cado pela assinatura, em 25
de Junho, do Termo de Acei-
tação da Candidatura do Lar
“A Minha Casa”, no âmbito do
POPH. Foram elaborados to-
dos os projectos de especiali-
dades e cumpridas todas as
formalidades processuais,
extremamente complexas e
exigentes, envolvendo uma
série de reuniões da di-
recção com técnicos
e e n t i d a d e s
várias.
Através da parceria es-
tratégica que celebrámos
com a Fundação EDP Soli-
dária, a “Engenho” cirou uma
Sala de Fisioterapia e um
Centro de Ajudas Técnicas de
apoio a pessoas idosas, do-
entes e deficientes da sua
área de intervenção e outras
freguesias abrangidas pelo
Serviço de Atendimento e
Acompanhamento Social.
Na área da Formação e
Consultoria terminaram
c o m
êxito os cursos de Agente de
Geriatria e Horticultura e Fru-
ticultura Biológicas, no âmbito
dos Cursos de Educação e
Formação de Adultos, bem
como acções de Formação
Modular Cert i f icadas em
várias organizações da e-
conomia social.
Segundo o presidente da
direcção, ainda neste do-
mínio iniciou a segunda Fase
do FAS – Formação e Con-
sultoria nas IPSS do Distrito de Braga, em parceria
com a CNIS e a Universidade
Catól-ca. “O trabalho em rede
e o diálogo/acção in-
terinstitucional tem
sido uma práti-
ca da as-
soc ia -
ção,
que em muito nos engran-
dece”, sublinha a pro-pósito.
No domínio da comunicação
iniciou-se a reedição do Bole-
tim Informativo da Engenho.
Em termos de contas, com
proveitos no valor de 1.559
598,56 euros e custos no
montante de 1.557 659,05
euros, apurou-se um resulta-
do líquido do exercício de
1.939,51 euros. Apesar de
sistematicamente levados
obrigados “a recorrer ao
crédito bancário para re-
solver problemas de
tesouraria”, Manuel
Araújo sublinha que
a instituição tem
honrado sempre
os compromissos.
De referir ain-
da que projectos
e acções previs-
tas e relaciona-
das com o Ambi-
ente, Património
e Agenda Local
21, apesar das
expectativas dos
órgãos da “En-
genho”, não foram
ainda iniciadas, da-
do que a concretiza-
ção não depende ape-
nas da instituição. “Ca-
so contrário, muito já teria
sido feito, pois continua-
mos determinados a fazer”,
refere a propósito o mesmo
responsável.
11De 29 de Março a 4 de Abril de 2011
“Engenho” enfrenta crise
Presidente
satisfeito com
resultados
de 2010
O CRF (Clube Rugby de
Famalicão) deslocou-se no
passado sábado à p is ta
Gémeos Castro em Guima-
rães para um novo confronto
contra a equipa da casa a
contar para a fase de subida
de divisão de onde trouxe
uma importante vitória por 3-
5.
O CRF marcou ainda na
primeira parte com uma boa
combinação dos jogadores
famalicenses, depois de uma
perfuração de um avançado
famalicense e de uma exce-
lente combinação com a linha
de ¾ o ensaio do CRF chegou
pela mão do harrier famali-
cense.
Logo depois do ensaio da
equipa visitante a formação
de Guimarães dispôs de uma
penalidade onde aproveita-
ram para reduzir a desvan-
tagem para 3-5.
O resultado não se viria a
alterar até ao fim do encontro.
O CRF teve por diversas si-
tuações a hipótese de avolu-
mar o resultado sem sucesso.
Com este resultado o CRF
sobe assim ao segundo posto
da tabela classificativa de-
pendendo apenas de si para
chegar ao topo e continuar a
lutar pela subida de divisão e
pela divulgação do desporto.
No próximo fim-de-se-
mana o CRF irá receber a e-
quipa de Caldas no campo de
treinos de Famalicão num
jogo que promete ser intenso
e equilibrado.
Pelo CRF alinharam, Peni-
che, César, Costa, Alexandre,
Carlos, Mica, Carraça, Chi-
quinho, Ed, Miguel Maia, Bar-
quero, André, Rómulo, Libó-
rio e Paulinho, ainda jogaram
Bruno, Piçarra, Laranja, Ro-
sendo, Miguel Viana, Simão,
Óscar e Sousa.
12 De 29 de Março a 4 de Abril de 2011
Mais um derby minhoto dita nova
vitória do CRF
Festa da Çrimavera
em Delães
A freguesia de Delães foi palco, no passado fim-de-se-
manam, da Festa da Primavera na sede da associação
Organismo Vivo. Apesar da chuva, muitos foram aqueles
que mostraram disponibilidade para as actividades que aí
aconteceram.
A criação do Jardim das Borboletas, a actividade
Chamar os Pássaros, o Yoga do Riso, as aulas de Pilates
e de Aeróbica e o workshop de Ervas Aromáticas ofere-
ceram aos participantes momentos “únicos” na tarde de
sábado e uma boa forma de entrar na nova estação.
A manhã de domingo foi reservada a uma caminhada
campestre por S. João de Perrelos, acompanhada de
uma meditação dedicada ao Equinócio da Primavera.
Disputou-se no passado domingo em Torres Vedras, a 1º
Taça de Portugal de Cross Country (XCO) – TMN Marietel.
A Escola Famalicão BTT fez-se representar por cinco atle-
tas, tendo estes encontrado enormes dificuldades do percurso,
que a chuva enlameou e tornou muito pesado,.
Joana Monteiro, em Juniores Femininas, foi obrigada a de-
sistir devido ao mau estado do terreno que danificou a bicicle-
ta. Francisco Azevedo consegiuiu o 14.º lugar e João Ribeiro
26.º lugar ambos na categoria de Sub-23 Tiago Carvalho, em
juniores, chegou ao 24.º lugar, e Nelson Ferreira em cadetes
fez o 22.º lugar.
O público, que surgiu em grande número, assistiu à pas-
sagem de mais de 360 atletas, um recorde absoluto em provas
da Taça de Portugal de XCO, o que augura mais uma tempo-
rada de crescimento desta disciplina olímpica de ciclismo.
A Taça de Portugal de XCO – TMN Marietel continua no
próximo domingo, dia em que se disputa o XCO Internacional
Diverlanhoso, Póvoa de Lanhoso.
Escola BTT
na Taça de Protugal
de Cross Country
Concerto de Páscoa
em CalendárioO Centro Social e Paroquial de Calendário acolhe, no
próximo sábado, dia 2 de Abril, um Concerto de Páscoa.
A iniciativa começa pelas 21h00, contando com a ac-
tuação do Coro Vivace Música, da Associação de
Moradores das Lameiras; e do Grupo Profundezas
Musicais. O concerto é promovido pela “Liga de Amigos
do Centro Social e Paroquial de Calendário. A entrada é
livre.
Dádiva de Sangue
na D.Sancho I
Na próxima quarta-feira dia 30 de Março a Associação
de Dadores de Sangue de Famalicão promove uma
“Colheita de Sangue” na Escola Secundaria D. Sancho I
de V N Famalicão, aberta à população em geral. A “co-
lheita de Sangue” será realizada entre as 09h00 e as
12h30 pelo Instituto Português do Sangue do Porto.
A Semana do Ambiente,
organizada pela QUERCUS –
Maia, contou com a colabo-
ração de alunos do Curso
Profissional de Animador So-
ciocultural da Escola Secun-
dária Padre Benjamim Salga-
do, de Joane.
A convite da Quercus, de-
legação da Maia, a turma do
10.º O dinamizou um conjun-
to de actividades que delicia-
ram as crianças presentes no
auditório da Junta de Fregue-
sia de Gemunde, Maia.
Tudo começou com a peça
de teatro “O povo do arco-
íris”, uma linda história, que
mostra que a harmonia e o
brilho das cores só se alcan-
çam com a união e a relação
entre as elas. Ou com a apre-
sentação realizada pelos pa-
lhaços “O Livro” e a “Leitura”
que provocou fortes garga-
lhadas dos mais pequenotes.
Bem como o momento “Hora
do Conto”, protagonizado
pela Joaninha Vaidosa, em
que uma aluna assume a per-
sonagem, numa voz expres-
siva e com diferentes ento-a-
ções, deixando a mensagem
que devemos ser nós própri-
os e não imitar ninguém.
Momento de destaque foi
ainda o encerramento da fes-
ta. Acompanhados pelo som
de uma guitarra, os nossos
alunos, com a colaboração do
público, cantaram diversas
músicas infantis e o Hino do
Curso Profissional de Anima-
dor Sociocultural da ESPBS.
Mais tarde, na Quinta da
Gruta, a QUERCUS - Maia
ofereceu um lanche e agrade-
ceu de novo o excelente de-
sempenho dos alunos e a
qualidade das actividades a-
presentadas com bastante
potencial pedagógico e cívi-
co.
Finalmente, a escola re-
gista uma palavra de reco-
nhecimento, pelo desempen-
ho realizado, para os alunos
do 10.º O, “demonstrando as
competências adquiridas nas
disciplinas de Área de Estu-
dos da Comunidade, Área de
Expressões e Português”.
Secundária Padre Benjamim Salgado
participou na Semana do Ambiente
Renault promove
“Segurança Para Todos”A Renault Portugal, em parceria com o Ministério da
Administração Interna, tem vindo a desenvolver um pro-
jecto designado “Segurança para Todos”. Em Famalicão
o concessionário Renault associa-se à iniciativa esta
quarta e quinta-feira, promovendo sessões pelas 14h30
de quarta-feira; e pelas 10h00 de quinta-feira, para os
alunos da escola Sede N.º 2.
13De 29 de Março a 4 de Abril de 2011
Joaquim Carlos Lopes foi
o vencedor absoluto do I Dua-
tlo de Vila Nova de Famali-
cão, prova disputada no pas-
sado por cerca de 300 atle-
tas, e promovida pela Associ-
ação Amigos do Pedal e da
Federação de Triatllo de Por-
tugal.
O atleta federado da “Ami-
ciclo - Amigos do Ciclismo de
Grândola” completou a prova
em 01:06:10, menos 00:01:
45 que José Rodrigues da
“BikeWorld”, o segundo clas-
sificado da geral. Com 01:
25:49, Ana Rocha, da Escola
Famalicão BTT foi a primeira
atleta feminina a cortar a me-
ta com um tempo de 01:25:
49. Ao nível da estafeta, tam-
bém a Escola Famalicão BTT
chamou a si o primeiro lugar
do pódio, com os seus atletas
a cumprirem o tempo de 01:
03:41.
Disputada at ravés de
competição mista de BTT e
atletismo, a prova viria a ficar
marcada pela “Fantástico
ambiente, fantástico percur-
so, fantástica organização”,
como fez questão de expri-
mir um atleta da equipa “Bici-
atus”. O fair-play entre atletas
profissionais e amadores e a
boa disposição reinante entre
estes e o numeroso público
presente, foram de facto nota
de destaque da prova, numa
jornada desportiva de grande
intensidade para a cidade de
Vila Nova de Famalicão.
Emoções fortes que não
param de ser traduzidas em
palavras pelos mais variados
participantes. “Mais-que-per-
feito”, escreve Jorge Rego,
enquanto Pedro Pinto fala em
“ manhã de sonho” e José
Mesquita em “prova cinco es-
trelas, tudo espetacular e
muito profissional - as pes-
soas, o público, a organiza-
ção, os percursos, a segu-
rança que se sentia”. Men-
sagens sempre reconfortan-
tes para quem organizou a
prova e que não deixarão de
constituir factor de motivação
para quem está já a preparar
a III Maratona BTT de Fama-
licão, a 22 de Maio, naquela
que se prevê que venha a ser
uma das mais concorridas
provas desportivas do ano de
toda a região.
Também a Federação de
Triatlo de Portugal mani-
festou o seu reconhecimento
pela forma como este I Duatlo
de Famalicão foi organizado,
enaltecendo a “dedicação,
entusiasmo e profissionalis-
mo”, que a Associação Ami-
gos do Pedal emprestaram à
prova, como exprimiu o res-
ponsável federativo Marco
Miranda, adiantando desde
logo que “Os Amigos do
Pedal” não se vão livrar de or-
ganizar para o próximo ano
uma prova a contar para o
campeonato nacional da
modalidade”.
Cerca de 300 atletas
no I Duatlo de Famalicão
As portas do Colégio Tal-
vaizinho, abriram-se no pas-
sado dia 21 para a partici-
pação de todos os pais na
comemoração do Dia do Pai.
“O dia convidava a que as
surpresas decorressem nos
espaços exteriores e foi issso
que aconteceu”, adianta a
colégio em nota de imprensa,
descrevendo acerca da festa:
“na recepção, as crianças
brindaram os pais com can-
ções bastante criativas e alu-
sivas ao pai e posteriormente
os papás, em grupos de cinco
elementos foram convidados
a idealizarem a pintura para
uma tela”. As ferramentas
foram as que diariamente as
crianças utilizam no Talvai-
zinho para as suas criações e
recriações: os pinceis, as tin-
tas, as telas e os lápis. A arte
foi a palavra chave em mais
uma participação da comu-
nidade educativa e foi com o
lema " Crescer a brincar, mas
com muita arte" que todos
participaram em mais esta ini-
ciativa.
No final da festa abriu-se o
lanche e a oferta das surpre-
sas realizadas pelos Talvaizi-
nhos e as telas foram coloca-
das a decorar os corredores
do 1º ciclo.
Segundo palavras de Ma-
nuel Moreira, pai de uma
aluna do 1.º ciclo "há coisas
na vida que valem muito”.
Este pai agradeceu em nome
de todos”a enorme alegria
dos nossos filhos, a enorme
alegria dos pais, e tudo isto
proporcionado pela maravi-
lhosa equipa do nosso colé-
gio”.
Dia do Pai
no Colégio Talvaizinho
Escola de Rosa Oliveira no
I Duatlo Cidade de Famalicão
A Associação Escola de Atletismo Rosa Oliveira par-
ticipou no l Duatlo Cidade Famalicão. Na estafeta Rosa
Oliveira no atletismo e Vânia Fernandes em BTT classi-
ficaram-se em quinto lugar, Henrique Paredes e João
Pedro Paredes em décimo segundo lugar,nos absolutos
Armando Araújo classificou-se em 76º da geral..
A EARO dá os parabéns aos Amigos do Pedal pela ex-
celente organização.
Leitura Bíblica:“Buscai ao Senhorenquanto se podeachar, invocai-o enquanto estáperto..." Isaías 55:6.
Esta é a terceira edição
deste simples devocional que
terá como critério máximo, a
Palavra de Deus, contida na
Bíblia Sagrada, onde convi-
damos a todos os leitores,
homens, mulheres e jovens, a
meditar nas Sagradas Escri-
turas, apreciando-a, lendo-a
constantemente, refletindo e
aplicando os seus princípios,
ensinos e verdades no cora-
ção, como também, pratican-
do no dia-a-dia o seu conteú-
do de sabedoria espiritual e
inspiradora.
Diante do versículo citado,
podemos deduzir que, Deus
não abandonou o homem à
mercê da sua própria sorte...
Deus ama por demais o Ho-
mem e deseja intensamente
se relacionar com ele...
Deus está sempre perto,
presente, pronto a se revelar
a todo aquele que o buscar e
o invocar de todo o seu cora-
ção! Só não encontra Deus
quem não O busca... Deve-
mos dar um basta em ficar
buscando respostas onde é
impossível encontrá-las... A
resposta para os anseios do
homem está em Deus, e a
Bíblia Sagrada nos revela
esta verdade, quando a le-
mos e meditamos.
Deus existe e não é um es-
tória qualquer, Ele é o Criador
de tudo quanto há a nossa
volta, Ele é o Arquiteto Univer-
sal, é Ele quem faz a verda-
deira História, regendo todos
os acontecimentos, os mo-
mentos bons e ruins, amando
a Humanidade, sua criação
maior. Mas, lembrando que
muitos na humanidade, não
O amam, não conhecem seus
princípios e seus profundos
sentimentos. Muitos querem
crer que Ele não existe, mas
quando chegam-lhes os mo-
mentos de imenso vazio, fa-
zem a pergunta secreta:
“Deus, se realmente existe,
fala comigo, me orienta, me
cura, tem piedade de mim,
me ajuda …”. Outros falam
coisas impensadas, estão
submersos em uma ignorân-
cia espiritual, real e existente,
de insegurança e incerteza
ao redor de si mesmo. Além
disso, alguns sem conheci-
mento, outros até intelectu-
ais, como há aqueles que são
envolvidos com tantos “deu-
ses e deusas”, mas não com
o Deus supremo e absoluto,
que nos criou.
Precisamos de buscar
mais a Deus e o Seu amor,
nos voltar para o nosso Cri-
ador. Ele não negará bem
algum aos que n’Ele confiam.
Pois Ele nos deu o Seu bem
mais precioso, Jesus Cristo,
como exemplo para toda a
Humanidade, seguir os seus
passos e assim ter constante-
mente, uma vida de comu-
nhão plena com Deus, nosso
Pai Celestial e os nossos
semelhantes.
A natureza divina do pró-
prio Deus, só pode fazer ver-
dadeiramente parte de nossa
vida, se realmente obedecer-
mos o que a sua Palavra nos
orienta e ensina: “Buscai ao
Senhor..., invocai-O…“ Isaías
55:6. Com certeza assim, te-
remos resultados. Faça tua
prova e verá ! Sempre vale a
pena. Precisamos nos tornar
Cristãos Reflexivos, olhar
nosso presente, mas contem-
plar também o nosso futuro,
dirigido pelo amor constante
de Deus. Quantas coisas
podem ser diferentes a partir
deste referencial deste in-
stante em diante, mas de-
pende da posição individual
que assumimos. Apenas um
Ser Humano, pode sempre
fazer a grande diferença,
principalmente quando ele
confia no Arquiteto do Univer-
so. Buscar conhecer a ver-
dade em Deus lhe dará um
novo motivo de existência
própria e sua vida espiritual
se transformará. Aliás toda a
diferença que possa ocorrer e
existir hoje, em nossa vida e
no nosso dia-a-dia, sempre
causa além da curiosidade, é
acompanhada de alguma es-
tranheza.
Vou sucintamente abordar
um simples exemplo científi-
co, falando-se de três gran-
des homens que marcaram o
tempo, Aristóteles, Ptolomeu
e Galileu Galilei. Cada um
deles diante de seus profun-
dos estudos, sendo que, os
dois primeiros, defendeu o
movimento geocêntrico e o
segundo, o movimento he-
liocêntrico. A conclusão dos
dois primeiros era de que a
Terra estaria parada no centro
do Universo com os corpos
celestes, inclusive o Sol, gi-
rando ao seu redor. A con-
clusão de Galileu, foi definiti-
va e contrariou a anterior, de
tal maneira que, o Sol está
estacionário no centro do Uni-
verso e os planetas giram ao
seu redor, por inclusive a Ter-
ra. Com certeza, não foi fácil
para Galileu, e não só para
ele e muitos outros. Ao longo
dos vários séculos, houve
aqueles que fizeram e ainda
há os que fazem a diferença
em sua época.
No contexto espiritual e di-
vino, temos alguém que me-
rece um lugar especial em
nossos corações, o Senhor
Jesus Cristo, que dentre mui-
tos, fez, faz e ainda continua
fazendo a maior diferença
neste nosso Universo. Ele
nos diz: “Eu sou o caminho, e
a verdade e a vida. Ninguém
vem ao Pai, senão por mim.”
João 14: 6.Não deixe de ter a
sua intimidade com Deus e
receber as Suas bênçãos.
Vivamos, “de bem com
Deus … e … de bem com a
Vida!”. Deus vos abençoem,
em nome de Jesus.
“Leia a Bíblia Sagrada – É
a Palavra de Deus para o Teu
Coração.”
14 De 29 de Março a 4 de Abril de 2011
Poesia Por Ricardo Tavares
MetaTens um longo caminho a percorrerpara que algum dia consigasvencer.Pintas o ódio de encarnadopara provar como estas frustrado Tudo o que escreves não sai do coraçãovem de um sítio que para já éilusão.É como um barco sem rumoe uma chaminé sem fumo.Um cinzeiro apagadoe um lápis mal afiado.Reflexos inexplicáveisSentimentos inigualáveis.Considero-te uma estrela sembrilhogerações que correm sem trilho.A liberdade que se atinge quando meio Mundo adormece a vida que ambicionas e quenão aparece.Tentei ter-te ao meu lado atodas as horas,porque sei que sozinha aindachoras.A teu lado fui crescendo,o tempo passava e eu ia aprendendo.Juntos iremos até ao finalsenão este poema não é real.
OPINIÃO
De Bem com Deus … e …De Bem com A Vida! » 02«“O DESEJO DE DEUS PARA A NOSSA VIDA, HOJE E SEMPRE.”“O DESEJO DE DEUS PARA A NOSSA VIDA, HOJE E SEMPRE.”
PR.ALBINO FERREIRA IGREJA CRISTÃ
EVANGÉLICA EL-SHADDAYVILA NOVA DE FAMALICÃO
A freguesia de Arnoso Santa Maria celerbou no passado
sábado a requalificação do recinto do Desportivo e Cultural
(DECA). A intervenção, no contexto do plano municipal de
apoio ao arrelvamento de campos de futebol, compreendeu a
colocação de piso sintético, entre outras beneficiações das ins-
talações. A obra foi inaugurada no passado sábado pelo pres-
idente da Câmara, Armindo Costa, numa cerimónia que contou
com a presença do autarca local, Américo Barbosa, e natural-
mente do presidente do clube.
O edil famalicense sublinhou a importância destes equipa-
mentos para a comunidade, na medida em que servem de
plataforma de apoio aos pais que muitas vezes têm poucas
opções para actividades complementares à escola. Numa al-
tura em que, disse, os principais recursos privilegiam a acção
social, comprometeu o empenho da Câmara em prosseguir
com a ajuda a colectividades como a DECA, consciente da sua
importância. Por sua vez o presidente da colectividade apelou
à população para que sinta este equipamento como seu,
dispondo dele nas suas mais variadas vertentes. Refira-se,
para além do campo, o parque desportivo compreende sala de
fitness, entre outras valências,
Arnoso Sta. Maria: DECA inaugurou requalificação do recinto desportivo
Concerto de Solidareidadena Lusíada
A Universidade Lusíada
é palco, no próximo sába-
do, pelas 21h00 de um
Concerto de Solidariedade
a favor da Associação
ASAS, de Santo Tirso.
A entrada custa 2,5
euros.
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Realiza-se no próximo sábado, dia 2 de Abril, naIgreja Matriz “Nova”, de Vila Nova de Famalicãoàs 19:15 horas a missa em sufrágio pela sua alma.
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