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EDITAL DE CHAMAMENTO PÚBLICO PARA SELEÇÃO DE ORGANIZAÇÃO DA
SOCIEDADE CIVIL - SEDA Nº. 02/2017 – FOMENTO
O ESTADO DE MINAS GERAIS, por meio da SECRETARIA
DE ESTADO DE DESENVOLVIMENTO AGRÁRIO - SEDA e
do CONSELHO DIRETOR PRÓ-PEQUI, no exercício de
competência atribuída pelo art. 29 da Lei n° 22.257, de 27 de
julho de 2016 e pelo Art. 13 e seguintes do Decreto 46.186 de 15
de março de 2013, e considerando o disposto na Lei Federal n°
13.019, de 31 de julho de 2014, e no Decreto Estadual n° 47.132,
de 20 de janeiro de 2017, torna público, para conhecimento de
todos os interessados, que realizará chamamento público para
selecionar propostas visando à celebração de 03 (três) termos de
fomento com organizações da sociedade civil (OSC), com a
finalidade de financiar projetos de estruturação produtiva,
beneficiamento e comercialização que venham a dinamizar a
cadeia produtiva dos frutos e demais produtos nativos do Cerrado
e da Caatinga abastecendo os mercados públicos e institucionais
de produtos da agricultura familiar, de acordo com as condições
que se seguem.
1. CONSIDERAÇÕES INICIAIS E JUSTIFICATIVA
Este Edital é publicado considerando:
1.1. A indispensabilidade do alinhamento da Política Estadual de desenvolvimento rural sustentável
da agricultura familiar (Lei Estadual 21.156/2014) com o Programa Mineiro de incentivo ao cultivo,
à extração, ao consumo, à comercialização e à transformação do pequi e demais frutos e produtos
nativos do Cerrado (Lei Estadual 13.965/2001), objetivando assegurar o incremento da produção e
da produtividade agrícola, a rentabilidade dos empreendimentos, a estabilidade dos preços e do
mercado, a redução das disparidades regionais e da renda e a melhoria das condições de vida da
família rural, nos termos do Art. 3º da Lei Estadual 21.156/2014;
1.2. A implantação e o apoio a agroindústrias familiares para incentivar o beneficiamento, a
industrialização e a comercialização do pequi e demais frutos do Cerrado, conforme Lei Estadual
13.965/2001;
1.3. Seu alinhamento ao Plano Mineiro de Desenvolvimento Integrado - PMDI, atendendo às
demandas oriundas dos Fóruns Regionais, especialmente dos Territórios de Desenvolvimento
localizados nos biomas Cerrado e Caatinga e que estão inseridos no semiárido do Estado de Minas
Gerais.
1.4. A execução da Política Estadual de Fomento à Economia Popular Solidária no Estado de Minas
Gerais instituída pela Lei 15.028/2004 e regulamentada pelo Decreto 44.898/2008.
2
2. OBJETO DO TERMO DE FOMENTO
2.1. O termo de fomento terá por objeto a concessão de apoio da administração pública estadual a
organização da sociedade civil que desenvolva projetos associativos e comunitários de produção,
beneficiamento e comercialização do pequi, outros frutos e demais produtos nativos do Cerrado e da
Caatinga; de comercialização de bens e serviços; e que mantenham ou se proponham a formar fundos
rotativos solidários.
2.2. Objetivos específicos da parceria:
a) Apoiar organização da sociedade civil que queira investir na compra de equipamentos e
matéria prima;
b) Incentivar a industrialização do pequi, outros frutos e demais produtos do Cerrado e da
Caatinga, mediante a transformação dos mesmos em doces, licores, batidas e outros derivados,
atendendo ao disposto na Lei Estadual 13.965/2001;
c) Agregar valor através da agroindustrialização de frutos e produtos do Cerrado e Caatinga
como ação fundamental à inserção dos produtos nos mercados;
d) Contribuir na geração de renda das organizações da sociedade civil e consequentemente das
famílias agroextrativistas que garantem parte da renda familiar com o beneficiamento dos frutos do
Cerrado e da Caatinga para a comercialização dos mesmos;
e) Valorizar a cultura dos(as) agroextrativistas e incentivar a perpetuação do seu modo de vida
como forma de garantir o desenvolvimento rural sustentável da agricultura familiar e seus povos
através de fomento à agroindústrias;
f) Garantir o cumprimento da deliberação do Conselho Diretor Pró-Pequi, do dia 24 de fevereiro
de 2017, pela destinação de recursos da Conta Recursos Especiais a Aplicar Pró-Pequi à execução de
projetos voltados à Agroindústria Familiar;
g) Fortalecer organização da sociedade civil que mantenha ou se proponha a formar fundos
rotativos solidários.
3. PARTICIPAÇÃO NO CHAMAMENTO PÚBLICO
3.1. Poderão participar deste Edital as organizações da sociedade civil (OSCs), assim consideradas
aquelas definidas pelo art. 2º, inciso I, alíneas “a”, “b” ou “c”, da Lei Federal nº 13.019, de 2014 (com
redação dada pela Lei Federal nº 13.204, de 14 de dezembro de 2015), desde que tenham sede e atuem
na área de abrangência do Programa Pró-Pequi:
a) entidade privada sem fins lucrativos (associação ou fundação) que não distribua entre os
seus sócios ou associados, conselheiros, diretores, empregados, doadores ou terceiros eventuais
resultados, sobras, excedentes operacionais, brutos ou líquidos, dividendos, isenções de qualquer
natureza, participações ou parcelas do seu patrimônio, auferidos mediante o exercício de suas
atividades, e que os aplique integralmente na consecução do respectivo objeto social, de forma
imediata ou por meio da constituição de fundo patrimonial ou fundo de reserva;
b) as sociedades cooperativas previstas na Lei Federal nº 9.867, de 10 de novembro de 1999;
as integradas por pessoas em situação de risco ou vulnerabilidade pessoal ou social; as alcançadas
por programas e ações de combate à pobreza e de geração de trabalho e renda; as voltadas para
fomento, educação e capacitação de trabalhadores rurais ou capacitação de agentes de assistência
3
técnica e extensão rural; e as capacitadas para execução de atividades ou de projetos de interesse
público e de cunho social; ou
c) as organizações religiosas que se dediquem a atividades ou a projetos de interesse público
e de cunho social distintas das destinadas a fins exclusivamente religiosos.
3.2. Para participar deste Edital, a OSC deverá cumprir as seguintes exigências:
a) estar habilitada no Sistema de Gestão de Convênios, Portarias e Contratos do Estado de
Minas Gerais – SIGCON-MG, no endereço
eletrônico<http://www.sigconsaida.mg.gov.br/parcerias/editais-parcerias>; e
b) declarar, conforme modelo constante no Anexo, que está ciente e concorda com as
disposições previstas no Edital e seus anexos, bem como que se responsabilizam pela veracidade e
legitimidade das informações e documentos apresentados durante o processo de seleção.
3.3. É permitida a atuação em rede, por duas ou mais OSCs, para a realização de ações coincidentes
(quando há identidade de intervenções) ou de ações diferentes e complementares à execução do objeto
da parceria, nos termos do art. 35-A da Lei Federal nº 13.019, de 2014, e do Art. 62 ao Art. 66 do
Decreto Estadual nº 47.132 de 2017, devendo a rede ser composta por:
a) uma “OSC celebrante” da parceria com a administração pública estadual (aquela que assinar
o termo de fomento), que ficará responsável pela rede e atuará como sua supervisora, mobilizadora e
orientadora, podendo participar diretamente ou não da execução do objeto; e
b) uma ou mais “OSCs executantes e não celebrantes” da parceria com a administração pública
estadual, que deverão executar ações relacionadas ao objeto da parceria definidas em comum acordo
com a OSC celebrante.
3.3.1. A atuação em rede será formalizada entre a OSC celebrante e cada uma das OSCs executantes
e não celebrantes mediante assinatura de termo de atuação em rede, que especificará direitos e
obrigações recíprocas, e estabelecerá, no mínimo, as ações, as metas e os prazos que serão
desenvolvidos pela OSC executante e não celebrante e o valor a ser repassado pela OSC celebrante.
3.3.2. A OSC celebrante deverá comunicar à administração pública estadual a assinatura do termo de
atuação em rede no prazo de até 60 (sessenta) dias, contado da data de assinatura do termo de atuação
em rede (art. 63, §2º, do Decreto Estadual nº 47.132 de 2017). Não é exigível que o termo de atuação
em rede seja celebrado antes da data de assinatura do termo de fomento.
3.3.3. A OSC celebrante da parceria com a administração pública estadual:
a) será responsável pelos atos realizados pela rede, não podendo seus direitos e obrigações ser
sub-rogados à OSC executante e não celebrante, observado o disposto no art. 65 do Decreto Estadual
nº 47.132 de 2017; e
b) deverá possuir mais de 5 (cinco) anos de inscrição no CNPJ e, ainda, capacidade técnica e
operacional para supervisionar e orientar diretamente a atuação da organização que com ela estiver
atuando em rede, a serem verificados por meio da apresentação dos documentos indicados no art.
64do Decreto Estadual nº 47.132 de 2017, cabendo à administração pública estadual verificar o
cumprimento de tais requisitos no momento da celebração da parceria.
4
4. REQUISITOS E IMPEDIMENTOS PARA A CELEBRAÇÃO DO TERMO DE
FOMENTO
4.1. Para a celebração do termo de fomento, a OSC deverá atender aos seguintes requisitos:
a) ter objetivos estatutários ou regimentais voltados à promoção de atividades e finalidades
de relevância pública e social, bem como compatíveis com o objeto do instrumento a ser pactuado
(art. 33, caput, inciso I, e art. 35, caput, inciso III, da Lei Federal nº 13.019, de 2014). Estão
dispensadas desta exigência as organizações religiosas e as sociedades cooperativas (art. 33, §§ 2º e
3º, Lei Federal nº 13.019, de 2014);
b) ser regida por normas de organização interna que prevejam expressamente que, em caso de
dissolução da entidade, o respectivo patrimônio líquido será transferido a outra pessoa jurídica de
igual natureza que preencha os requisitos da Lei Federal nº 13.019, de 2014, e cujo objeto social seja,
preferencialmente, o mesmo da entidade extinta (art. 33,caput, inciso III, Lei Federal nº 13.019, de
2014) Estão dispensadas desta exigência as organizações religiosas e as sociedades cooperativas (art.
33, §§ 2º e 3º, Lei Federal nº 13.019, de 2014);
c) ser regida por normas de organização interna que prevejam, expressamente, escrituração
de acordo com os princípios fundamentais de contabilidade e com as Normas Brasileiras de
Contabilidade (art. 33,caput, inciso IV, Lei Federal nº 13.019, de 2014);
d) possuir, no momento da apresentação do plano de trabalho, no mínimo 2 (dois) anos de
existência, com cadastro ativo, comprovados por meio de documentação emitida pela Secretaria da
Receita Federal do Brasil, com base no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica – CNPJ (art. 33, caput,
inciso V, alínea “a”, da Lei nº 13.019, de 2014);
e) possuir experiência prévia na realização, com efetividade, do objeto da parceria ou de
natureza semelhante, qual seja: produção, comercialização, agroextrativismo de frutos e produtos do
cerrado e caatinga pelo prazo mínimo de 1 (um) ano, a ser comprovada no momento da apresentação
do plano de trabalho (art. 33, caput, inciso V, alínea “b”, da Lei Federal nº 13.019, de 2014);
f) possuir instalações e outras condições materiais para o desenvolvimento do objeto da
parceria e o cumprimento das metas estabelecidas a ser atestado mediante declaração do representante
legal da OSC. Não será necessária a demonstração de capacidade prévia instalada, sendo admitida a
aquisição de bens de capital e equipamentos para o cumprimento do objeto da parceria (art. 33,caput,
inciso V, alínea “c” e §5º, da Lei Federal nº 13.019, de 2014);
g) deter capacidade técnica e operacional para o desenvolvimento do objeto da parceria e o
cumprimento das metas estabelecidas, a ser comprovada na forma do art. 26, caput, inciso III, do
Decreto nº 8.726, de 2016. Não será necessária a demonstração de capacidade prévia instalada, sendo
admitida a contratação de profissionais, a aquisição de bens e equipamentos ou a realização de
serviços de adequação de espaço físico para o cumprimento do objeto da parceria (art. 33, caput,
inciso V, alínea “c” e §5º, da Lei Federal nº 13.019, de 2014);
h) apresentar certidões de regularidade fiscal, previdenciária, tributária, de contribuições, de
dívida ativa e trabalhista (art. 34, caput, inciso II, da Lei Federal nº 13.019, de 2014);
i) apresentar certidão de existência jurídica expedida pelo cartório de registro civil ou cópia
do estatuto registrado e eventuais alterações ou, tratando-se de sociedade cooperativa, certidão
simplificada emitida por junta comercial (art. 34, caput, inciso III, da Lei Federal nº 13.019, de 2014);
j) apresentar cópia da ata de eleição do quadro dirigente atual, bem como relação nominal
atualizada dos dirigentes da entidade, conforme estatuto, com endereço, telefone, endereço de correio
eletrônico, número e órgão expedidor da carteira de identidade e número de registro no Cadastro de
Pessoas Físicas – CPF de cada um deles, conforme Declaração em anexo.
5
k) comprovar que funciona no endereço declarado pela entidade, por meio de cópia de
documento hábil, a exemplo de conta de consumo ou contrato de locação (art. 34, caput, inciso VII,
da Lei Federal nº 13.019, de 2014); e
l) atender às exigências previstas na legislação específica, na hipótese de a OSC se tratar de
sociedade cooperativa (art. 2º, inciso I, alínea “b”, e art. 33, §3º, Lei Federal nº 13.019, de 2014).
4.1.2. As OCS deverão estar devidamente cadastradas e adimplentes no Cadastro Geraldo de
Convenentes - CAGEC, Sistema Integrado de Administração Financeira de Minas Gerais –
SIAFI/MG, Cadastro Informativo de Inadimplência em relação à Administração Pública do Estado
de Minas Gerais – CADIN-MG, Cadastro de Fornecedores Impedidos de Licitar e Contratar com a
Administração Pública do Poder Executivo Estadual – CAFIMP, e Cadastro de Entidades Privadas
Sem Fins Lucrativos Impedidas – CEPIM, nos termos Art. 35, §5º do Decreto 47.132/2017.
4.1.3. A verificação do cumprimento dos requisitos do item 4.2 será realizada conforme disposto no
item 7.3.
4.2. Ficará impedida de celebrar o termo de fomento a OSC que:
a) não esteja regularmente constituída ou, se estrangeira, não esteja autorizada a funcionar no
território nacional (art. 39, caput, inciso I, da Lei Federal nº 13.019, de 2014);
b) esteja omissa no dever de prestar contas de parceria anteriormente celebrada (art. 39, caput,
inciso II, da Lei Federal nº 13.019, de 2014);
c) tenha, em seu quadro de dirigentes, membro de Poder ou do Ministério Público, ou
dirigente de órgão ou entidade da administração pública federal e estadual, estendendo-se a vedação
aos respectivos cônjuges, companheiros e parentes em linha reta, colateral ou por afinidade, até o
segundo grau, exceto em relação às entidades que, por sua própria natureza, sejam constituídas pelas
autoridades referidas. Não são considerados membros de Poder os integrantes de conselhos de direitos
e de políticas públicas (art. 39, caput, inciso III e §§ 5º e 6º, da Lei Federal nº 13.019, de 2014);
d) tenha tido as contas rejeitadas pela administração pública nos últimos 5 (cinco) anos, exceto
se for sanada a irregularidade que motivou a rejeição e quitados os débitos eventualmente imputados,
ou for reconsiderada ou revista a decisão pela rejeição, ou, ainda, a apreciação das contas estiver
pendente de decisão sobre recurso com efeito suspensivo(art. 39, caput, inciso IV, da Lei Federal nº
13.019, de 2014);
e) tenha sido punida, pelo período que durar a penalidade, com suspensão de participação em
licitação e impedimento de contratar com a administração, com declaração de inidoneidade para
licitar ou contratar com a administração pública, com a sanção prevista no inciso II do art. 73 da Lei
Federal nº 13.019, de 2014, ou com a sanção prevista no inciso III do art. 73 da Lei Federal nº 13.019,
de 2014 (art. 39, caput, inciso V, da Lei Federal nº 13.019, de 2014);
f) tenha tido contas de parceria julgadas irregulares ou rejeitadas por Tribunal ou Conselho
de Contas de qualquer esfera da Federação, em decisão irrecorrível, nos últimos 8 (oito) anos (art. 39,
caput, inciso VI, da Lei Federal nº 13.019, de 2014);ou
g) tenha entre seus dirigentes pessoa cujas contas relativas a parcerias tenham sido julgadas
irregulares ou rejeitadas por Tribunal ou Conselho de Contas de qualquer esfera da Federação, em
decisão irrecorrível, nos últimos 8 (oito) anos; que tenha sido julgada responsável por falta grave e
inabilitada para o exercício de cargo em comissão ou função de confiança, enquanto durar a
inabilitação; ou que tenha sido considerada responsável por ato de improbidade, enquanto durarem
6
os prazos estabelecidos nos incisos I, II e III do art. 12 da Lei nº 8.429, de 2 de junho de 1992 (art.
39, caput, inciso VII, da Lei Federal nº 13.019, de 2014).
5. COMISSÃO DE SELEÇÃO
5.1. A Comissão de Seleção é o órgão colegiado destinado a processar e julgar o presente
chamamento público, tendo sido constituída na forma da Resolução SEDA nº 17/2017 publicada no
DOE de 30 de setembro de 2017.
5.1.1. A Comissão de Seleção é integrada pelos seguintes servidores da SEDA, por um membro do
Conselho Diretor Pró-Pequi, e seus suplentes:
I – Maria Tereza Queiroz Carvalho – Titular (Servidora Pública);
II – Izabella Cristina Correia de Resende – Suplente (Servidora Pública);
III - Arthur Augusto Lopes da Silva – Titular (Servidor Público);
IV - Augusto Duarte de Castro – Suplente (Servidor Público);
V- Mércia Maria Matias Mattos Martins – Titular (Servidora Pública);
VI - Altair Roberto de Carvalho – Suplente (Servidor Público);
VII - Marcella Nunes Cordeiro Costa – Titular (Membro do Conselho Diretor Pró-Pequi);
VIII - Sônia Maria Ribeiro de Oliveira – Suplente (Membro do Conselho Diretor Pró-Pequi)
5.2. Deverá se declarar impedido membro da Comissão de Seleção que tenha participado, nos
últimos 05 (cinco) anos, contados da publicação do presente Edital, como associado,
cooperado, dirigente, conselheiro ou empregado de qualquer OSC participante do chamamento público,
ou cuja atuação no processo de seleção configure conflito de interesse (art. 27, §§ 2º e 3º, da Lei
Federal nº 13.019, de 2014, e art. 22, §5º do Decreto Estadual 47.132/2017).
5.3. A declaração de impedimento de membro da Comissão de Seleção não obsta a continuidade do
processo de seleção. Configurado o impedimento, o membro impedido deverá ser imediatamente
substituído por membro que possua qualificação equivalente à do substituído, sem necessidade de
divulgação de novo Edital (art. 27, §§ 1º a 3º, da Lei nº 13.019, de 2014, e art. 22, §6º, do Decreto
Estadual 47.132/2017).
5.4. Para subsidiar seus trabalhos, a Comissão de Seleção poderá solicitar assessoramento técnico
de especialista que não seja membro desse colegiado (art. 22, §7º, do Decreto Estadual 47.132/2017).
5.5. A Comissão de Seleção poderá realizar, a qualquer tempo, diligências para verificar a
autenticidade das informações e documentos apresentados pelas entidades concorrentes ou para
esclarecer dúvidas e omissões. Em qualquer situação, devem ser observados os princípios da
isonomia, da impessoalidade e da transparência.
6. DA FASE DE SELEÇÃO
6.1. A fase de seleção observará as seguintes etapas:
7
Tabela 1
ETAPA DESCRIÇÃO DA ETAPA Datas
1 Publicação do Edital de Chamamento Público. 03/10/2017
2 Envio das propostas pelas OSCs. 04/10/2017 a
03/11/2017
3 Etapa competitiva de avaliação das propostas pela
Comissão de Seleção.
04/11/2017 a
10/11/2017
4 Divulgação do resultado preliminar. 13/11/2017
5 Interposição de recursos contra o resultado
preliminar.
Até o dia 20/11/2017
6 Análise dos recursos pela Comissão de Seleção. Até o dia 27/11/2017
7 Contrarrazões Até 02 dias após o
resultado da análise dos
recursos
8 Homologação e publicação do resultado definitivo
da fase de seleção, com divulgação das decisões
recursais proferidas (se houver).
Até 03 dias após a etapa
anterior
6.2. Conforme exposto adiante, a verificação do cumprimento dos requisitos para a celebração da
parceria (arts. 33, 34 e 35, §5º da Lei nº 13.019, de 2014) e a não ocorrência de impedimento para a
celebração da parceria (art. 39 da Lei nº 13.019, de 2014 e art. 35, § 5º, do Decreto Estadual
47.132/2017) é posterior à etapa competitiva de julgamento das propostas, sendo exigível apenas
da(s) OSC(s) selecionada(s) (mais bem classificada/s), nos termos do art. 28 da Lei nº 13.019, de
2014.
6.3. Etapa 1: Publicação do Edital de Chamamento Público.
6.3.1. O presente Edital será divulgado em página do sítio eletrônico oficial da Secretaria de Estado
de Desenvolvimento Agrário – SEDA na internet (http://agrario.mg.gov.br/transparencia/convenios-
e-parcerias/) e na plataforma eletrônica do Sistema de Gestão de Convênios, Portarias e Contratos do
Estado de Minas Gerais – SIGCON-MG (http://sigconsaida.mg.gov.br/parcerias/editais-
parceriascom prazo de 30 (trinta) dias para a apresentação das propostas, contado da data de
publicação do Edital.
8
6.4. Etapa 2: Envio das propostas pelas OCSs.
6.4.1. O envio das propostas para o processo de seleção se darão no prazo de 30 (trinta) dias corridos,
contados a partir do primeiro dia útil após a data de publicação do extrato deste Edital no Diário
Oficial do Estado de Minas Gerais (DOE-MG).
6.4.2. As inscrições deverão ser feitas no Protocolo Central da Cidade Administrativa Presidente
Tancredo Neves, situado na Rodovia Papa João Paulo II, 4001, Prédio Gerais, 1° andar, Bairro Serra
Verde, Belo Horizonte/MG, CEP 31.630.901.
6.4.3. O horário para protocolização presencial de inscrições será de 08:00 às 17;00 horas, de segunda
a sexta feira.
6.4.4. A inscrição da OSC interessada se dará por meio da protocolização, pessoalmente ou em
agência do Correio, por correspondência registrada e endereçada ao Protocolo Central discriminado
no item 6.4.2 por meio expresso (“SEDEX”). No caso de postagem através dos Correios só serão
aceitas as propostas postadas e recebidas no Protocolo Central dentro do prazo, não sendo permitida
como comprovação apenas a data de postagem, bem como atrasos, extravios e/ou problemas técnicos
dos Correios.
6.4.4.1. A proposta técnica, com as informações constantes na Tabela 2, deverá ser protocolizada em
envelope com dizeres em sua parte externa e frontal, além do endereço de destinação nos casos de
protocolo postal, de acordo com o quadro seguinte:
6.4.5. A SEDA não será responsável pela falta, extravio ou atraso da protocolização de um ou dos
dois envelopes, juntos ou separadamente, destinados à inscrição das Proponentes, caso em que a OSC
não será considerada habilitada a participar do chamamento público.
6.4.6. Não serão aceitos envelopes protocolizados após os prazos fixados no item 6.4.3, ou em
horários diversos dos estabelecidos, nem documentos enviados por fax, telegrama, ou qualquer outro
meio ou forma diversos daquele especificado no item 6.4.4.1deste Edital.
SECRETARIA DE ESTADO DE DESENVOLVIMENTO AGRÁRIO. Subsecretaria de Agricultura Familiar
CHAMAMENTO PÚBLICO SEDA Nº. ...../2017
SELEÇÃO DE PROPOSTA PARA FOMENTO DA CADEIA PRODUTIVA DOS
FRUTOS E DEMAIS PRODUTOS NATIVOS DO CERRADO E DA
CAATINGA
ENVELOPE 1: PROPOSTA TÉCNICA E DOCUMENTAÇÃO
PROPONENTE: _____________
(Campo para numeração dos envelopes por ordem de recebimento)
9
6.4.6.1. Para os casos de documentos enviados pela via postal, prevalecerá, para fins de
protocolização, a data de recebimento no Protocolo Central, não sendo considerada a data de
postagem constante do comprovante, emitido pela Empresa Brasileira de Correios/CORREIOS.
6.4.7. A não observância das regras e prazos para inscrição fixadas nesta seção do Edital implicarão
na desclassificação sumária da Proponente.
6.4.7.1. É absolutamente vedada qualquer alteração ou acréscimo de qualquer documento após a
protocolização dos envelopes com Proposta Técnica e Documentação.
6.4.8. A SEDA não se responsabilizará, nem poderá ser responsabilizada, pela entrega de envelopes
e documentos de forma distinta da que está prevista neste Edital.
6.4.9. A documentação protocolizada que não atender às exigências do Edital ficará disponível na
Subsecretaria de Agricultura Familiar da SEDA para devolução à Proponente, por 30 (trinta) dias
úteis contados a partir da data de proclamação do resultado final do chamamento público disposta no
item 6.1 deste Edital, sendo inutilizada e descartada após este prazo.
6.4.10. Cada OSC poderá apresentar duas propostas, devendo ser priorizado que as vagas sejam
preenchidas por OSC distintas, porém a segunda proposta será avaliada caso não haja preenchimento
das vagas disponíveis no edital.
6.4.10.1 As OSC que apresentarem duas propostas deverão entregá-las em dois envelopes distintos,
conforme modelo abaixo:
SECRETARIA DE ESTADO DE DESENVOLVIMENTO AGRÁRIO. Subsecretaria de Agricultura Familiar
CHAMAMENTO PÚBLICO SEDA Nº. ...../2017
SELEÇÃO DE PROPOSTA PARA FOMENTO DA CADEIA PRODUTIVA DOS
FRUTOS E DEMAIS PRODUTOS NATIVOS DO CERRADO E DA
CAATINGA
ENVELOPE 1: PROPOSTA TÉCNICA I
PROPONENTE: _____________
(Campo para numeração dos envelopes por ordem de recebimento)
SECRETARIA DE ESTADO DE DESENVOLVIMENTO AGRÁRIO.
Subsecretaria de Agricultura Familiar
CHAMAMENTO PÚBLICO SEDA Nº. ....../2017
SELEÇÃO DE PROPOSTA PARA FOMENTO DA CADEIA PRODUTIVA DOS
FRUTOS E DEMAIS PRODUTOS NATIVOS DO CERRADO
ENVELOPE 1: PROPOSTA TÉCNICA II
PROPONENTE: _____________
(Campo para numeração dos envelopes por ordem de recebimento)
10
6.4.10.2 O “envelope 1: proposta técnica I” será a proposta prioritariamente avaliada pela comissão
e o “envelope 1: proposta técnica II” só será aberto se não houver preenchimento das vagas desse
edital.
6.5. Etapa 3: Etapa competitiva de avaliação das propostas pela Comissão de Seleção.
6.5.1. Nesta etapa, de caráter eliminatório e classificatório, a Comissão de Seleção analisará as
propostas apresentadas pelas OSCs concorrentes. A análise e julgamento de cada proposta serão
realizados pela Comissão de Seleção, que terá total independência técnica para exercer seu
julgamento.
6.5.2. A Comissão de Seleção terá o prazo estabelecido na Tabela 1 para conclusão do julgamento das
propostas e divulgação do resultado preliminar do processo de seleção, podendo tal prazo ser
prorrogado, de forma devidamente justificada, por até mais 30 (trinta) dias, devendo a prorrogação
seguir o Princípio da Publicidade.
6.5.3. As propostas deverão conter informações que atendem aos critérios de julgamento
estabelecidos na Tabela 2 abaixo, observado o contido no Anexo IX – Diretrizes para Elaboração
da Proposta e do Plano de Trabalho.
6.5.4. A avaliação individualizada e a pontuação serão feitas com base nos critérios de julgamento
apresentados no quadro a seguir:
Tabela 2
Critérios de
Julgamento
Metodologia de Pontuação Pontuação
Máxima
por Item
(A) Informações sobre
ações a serem
executadas, metas a
serem atingidas,
indicadores que
aferirão o
cumprimento das
metas e prazos para a
execução das ações e
para o cumprimento
das metas
- Grau pleno de atendimento (4,0 pontos)
- Grau satisfatório de atendimento (2,0 pontos)
- O não atendimento ou o atendimento insatisfatório
(0,0).
OBS.: A atribuição de nota “zero” neste critério
implica eliminação da proposta.
4,0
(B) Adequação da
proposta aos objetivos
da política, do plano,
do programa ou da
ação em que se insere
a parceria
- Grau pleno de adequação (2,0)
- Grau satisfatório de adequação (1,0)
- O não atendimento ou o atendimento insatisfatório
do requisito de adequação (0,0).
2,0
11
OBS.: A atribuição de nota “zero” neste critério
implica a eliminação da proposta, por força do caput
do art. 27 da Lei nº 13.019, de 2014.
(C) Descrição da
realidade objeto da
parceria e do nexo
entre essa realidade e a
atividade ou projeto
proposto
- Grau pleno da descrição (2,0)
- Grau satisfatório da descrição (1,0)
- O não atendimento ou o atendimento insatisfatório
(0,0).
OBS.: A atribuição de nota “zero” neste critério
implica eliminação da proposta.
2,0
(D) Capacidade
técnico-operacional da
instituição proponente,
por meio de
experiência
comprovada no
portfólio de
realizações na gestão
de atividades ou
projetos relacionados
ao objeto da parceria
ou de natureza
semelhante
- Grau pleno de capacidade técnico-operacional
(2,0).
- Grau satisfatório de capacidade técnico-operacional
(1,0).
- O não atendimento ou o atendimento insatisfatório
do requisito de capacidade técnico-operacional (0,0).
OBS.: A atribuição de nota “zero” neste critério
implica eliminação da proposta, por falta de
capacidade técnica e operacional da OSC (art. 33,
caput, inciso V, alínea “c”, da Lei nº 13.019, de
2014).
2,0
Pontuação Máxima
Global
10,0
6.5.5. A falsidade de informações nas propostas, sobretudo com relação ao critério de julgamento
(D), deverá acarretar a eliminação da proposta, podendo ensejar, ainda, a aplicação de sanção
administrativa contra a instituição proponente e comunicação do fato às autoridades competentes,
inclusive para apuração do cometimento de eventual crime.
6.5.6. O proponente deverá descrever minuciosamente as experiências relativas ao critério de
julgamento (D), informando as atividades ou projetos desenvolvidos, sua duração, financiador(es),
local ou abrangência, beneficiários, resultados alcançados, dentre outras informações que julgar
relevantes. A comprovação documental de tais experiências dar-se-á nas Etapas 1 a 3 da fase de
celebração, sendo que qualquer falsidade ou fraude na descrição das experiências ensejará as
providências indicadas no subitem anterior.
6.5.7. Serão eliminadas aquelas propostas:
a) cuja pontuação total for inferior a 6,0 (seis) pontos;
b) que recebam nota “zero” nos critérios de julgamento (A), (B), (C) ou (D); ou ainda que não
contenham, no mínimo, as seguintes informações: a descrição da realidade objeto da parceria e o nexo
com a atividade ou o projeto proposto; as ações a serem executadas, as metas a serem atingidas e os
indicadores que aferirão o cumprimento das metas; os prazos para a execução das ações e para o
cumprimento das metas; e o valor global proposto
12
c) que estejam em desacordo com o Edital; ou
d) cujo valor global estiver acima do teto previsto no item 9.5 deste Edital.
6.5.8. As propostas não eliminadas serão classificadas, em ordem decrescente, de acordo com a
pontuação total obtida com base na Tabela 2, assim considerada a média aritmética das notas lançadas
por cada um dos membros da Comissão de Seleção, em relação a cada um dos critérios de julgamento.
6.5.9. No caso de empate entre duas ou mais propostas, o desempate será feito com base na maior
pontuação obtida no critério de julgamento (A). Persistindo a situação de igualdade, o desempate será
feito com base na maior pontuação obtida, sucessivamente, nos critérios de julgamento (B), (D) e (C).
Caso essas regras não solucionem o empate, será considerada vencedora a entidade com mais tempo
de constituição e, em último caso, a questão será decidida por sorteio.
6.6. Etapa 4: Divulgação do resultado preliminar. A administração pública divulgará o resultado
preliminar do processo de seleção na página do sítio oficial da Secretaria de Estado de
Desenvolvimento Agrário - SEDA na internet (http://agrario.mg.gov.br/transparencia/convenios-e-
parcerias/) e/ou na plataforma eletrônica do SIGCON-MG ou de outra plataforma eletrônica única
que venha a substituí-lo, iniciando-se o prazo para recurso no site
http://www.sigconsaida.mg.gov.br/parcerias/editais-parcerias.
6.7. Etapa 5: Interposição de recursos contra o resultado preliminar. Haverá fase recursal após
a divulgação do resultado preliminar do processo de seleção.
6.7.1. Nos termos do art. 24, §1º, do Decreto Estadual 47.132/2017, os participantes que desejarem
recorrer contra o resultado preliminar deverão apresentar recurso administrativo, no prazo de 5 (cinco)
dias corridos, contado da publicação da decisão, ao colegiado que a proferiu. Não será conhecido
recurso interposto fora do prazo.
6.7.2. Os recursos serão apresentados por meio da plataforma eletrônica do SIGCON-MG. Se a
plataforma estiver indisponível, a administração pública deverá, antes da abertura do prazo recursal,
divulgar a nova forma de apresentação do recurso, inclusive com indicação, se for o caso, do local.
6.7.3. É assegurado aos participantes obter cópia dos elementos dos autos indispensáveis à defesa de
seus interesses, preferencialmente por via eletrônica, arcando somente com os devidos custos.
6.7.4. Interposto recurso, a plataforma eletrônica (http://agrario.mg.gov.br/transparencia/convenios-
e-parcerias/) dará ciência dele para os demais interessados para que, no prazo de 2 (dois) dias corridos,
contado imediatamente após o encerramento do prazo recursal, apresentem contrarrazões, se
desejarem. Caso a plataforma esteja indisponível para essa finalidade, a administração pública dará
ciência, preferencialmente por meio eletrônico, para que os interessados apresentem suas
contrarrazões no prazo de 2 (dois) dias corridos, contado da data da ciência.
6.8. Etapa 6: Análise dos recursos pela Comissão de Seleção.
13
6.8.1. Havendo recursos, a Comissão de Seleção os analisará.
6.8.2. Recebido o recurso, a Comissão de Seleção poderá reconsiderar sua decisão no prazo de 5
(cinco) dias corridos, contados do fim do prazo para recebimento das contrarrazões, ou, dentro desse
mesmo prazo, encaminhar o recurso ao Presidente do Conselho Diretor Pró-Pequi, com as
informações necessárias à decisão final.
6.8.3. A decisão final do recurso, devidamente motivada, deverá ser proferida no prazo máximo de
05 (cinco) dias corridos, contado do recebimento do recurso. A motivação deve ser explícita, clara e
congruente, podendo consistir em declaração de concordância com fundamentos de anteriores
pareceres, informações, decisões ou propostas, que, neste caso, serão parte integrante do ato decisório.
Não caberá novo recurso contra esta decisão.
6.8.4. Na contagem dos prazos, exclui-se o dia do início e inclui-se o do vencimento. Os prazos se
iniciam e expiram exclusivamente em dia útil no âmbito do órgão ou entidade responsável pela
condução do processo de seleção.
6.8.5. O acolhimento de recurso implicará invalidação apenas dos atos insuscetíveis de
aproveitamento.
6.9. Etapa 7: Homologação e publicação do resultado definitivo da fase de seleção, com
divulgação das decisões recursais proferidas (se houver). Após o julgamento dos recursos ou o
transcurso do prazo sem interposição de recurso, o órgão ou a entidade pública estadual deverá
homologar e divulgar, no seu sítio eletrônico oficial e na plataforma eletrônica do SIGCON-MG, as
decisões recursais proferidas e o resultado definitivo do processo de seleção (art. 24 do Decreto
47.132/2017).
6.9.1. A homologação não gera direito para a OSC à celebração da parceria (art. 27, §6º, da Lei nº
13.019, de 2014).
6.9.2. Após o recebimento e julgamento das propostas, havendo uma única entidade com proposta
classificada (não eliminada), e desde que atendidas as exigências deste Edital, a administração pública
poderá dar prosseguimento ao processo de seleção e convocá-la para iniciar o processo de celebração.
7. DA FASE DE CELEBRAÇÃO
7.1. A fase de celebração observará as seguintes etapas até a assinatura do instrumento de parceria:
Tabela 3
ETAPA DESCRIÇÃO DA ETAPA
14
1 Convocação da OSC selecionada para apresentação do plano de trabalho e
comprovação do atendimento dos requisitos para celebração da parceria e de
que não incorre nos impedimentos (vedações) legais.
2 Verificação do cumprimento dos requisitos para celebração da parceria e de
que não incorre nos impedimentos (vedações) legais. Análise do plano de
trabalho.
3 Ajustes no plano de trabalho e regularização de documentação, se necessário.
4 Parecer de órgão técnico e assinatura do termo de fomento.
5 Publicação do extrato do termo de fomento no Diário Oficial do Estado.
7.2. Etapa 1: Convocação da OSC selecionada para apresentação do plano de trabalho e
comprovação do atendimento dos requisitos para celebração da parceria e de que não incorre
nos impedimentos (vedações) legais. Para a celebração da parceria, a administração pública estadual
convocará a OSC selecionada para, no prazo de 15 (quinze) dias corridos a partir da convocação,
apresentar o seu plano de trabalho e a documentação exigida para comprovação dos requisitos para a
celebração da parceria e de que não incorre nos impedimentos legais (arts. 28, caput 33, 34 e 39 da
Lei nº 13.019, de 2014 e art. 35, §5º, do Decreto Estadual 47.132/2017).
7.2.1. Por meio do plano de trabalho, a OSC selecionada deverá apresentar o detalhamento da
proposta submetida e aprovada no processo de seleção, com todos os pormenores exigidos pela
legislação (em especial o art. 22 da Lei nº 13.019, de 2014), observados os Anexos VIII – Modelo de
Plano de Trabalho e IX – Diretrizes para Elaboração da Proposta e do Plano de Trabalho.
7.2.2. O plano de trabalho deverá conter, no mínimo, os seguintes elementos:
a) a descrição da realidade objeto da parceria, devendo ser demonstrado o nexo com a atividade
ou o projeto e com as metas a serem atingidas;
b) a forma de execução das ações, indicando, quando cabível, as que demandarão atuação em
rede;
c) a descrição de metas quantitativas e mensuráveis a serem atingidas;
d) a definição dos indicadores, documentos e outros meios a serem utilizados para a aferição
do cumprimento das metas;
e) a previsão de receitas e a estimativa de despesas a serem realizadas na execução das ações,
incluindo os encargos sociais e trabalhistas e a discriminação dos custos diretos e indiretos necessários
à execução do objeto;
f) os valores a serem repassados mediante cronograma de desembolso; e
g) as ações que demandarão pagamento em espécie, quando for o caso.
7.2.3. A previsão de receitas e despesas de que trata a alínea “e” do item 8.2.2. deste Edital deverá
incluir os elementos indicativos da mensuração da compatibilidade dos custos apresentados com os
preços praticados no mercado ou com outras parcerias da mesma natureza, para cada item, podendo
ser utilizadas cotações, tabelas de preços de associações profissionais, publicações especializadas,
atas de registro de preços vigentes ou quaisquer outras fontes de informação disponíveis ao público.
No caso de cotações, a OSC deverá apresentar a cotação de preços de, no mínimo, 3 (três)
fornecedores, sendo admitidas cotações de sítios eletrônicos, desde que identifique a data da cotação
e o fornecedor específico. Para comprovar a compatibilidade de custos de determinados itens, a OSC
15
poderá, se desejar, utilizar-se de ata de registro de preços vigente, consultando e encaminhando atas
disponíveis no Portal de Compras do Governo do Estado de Minas Geais
(http://www.compras.mg.gov.br/).
7.2.4. Além da apresentação do plano de trabalho, a OSC selecionada, no mesmo prazo acima de 15
(quinze) dias corridos, deverá comprovar o cumprimento dos requisitos previstos no inciso I do caput
do art. 2º, nos incisos I a V do caput do art. 33 e nos incisos II a VII do caput do art. 34 da Lei nº
13.019, de 2014, e a não ocorrência de hipóteses que incorram nas vedações de que trata o art. 39 da
referida Lei, além da observância do ANEXO II da Resolução Conjunta SEGOV/AGE nº 07/2017,
que serão verificados por meio da apresentação dos seguintes documentos:
I - Certificado de Regularidade do Cagec, com status “regular” e situação atual “normal”
no Sistema Integrado de Administração Financeira – SIAFI;
II- Cópia do Estatuto ou Contrato Social e, se houver, alterações, contendo as cláusulas
obrigatórias prevendo:
a) objetivos voltados à promoção de atividades e finalidades de relevância pública e social;
b) em caso de dissolução da entidade, a transferência do respectivo patrimônio líquido a outra
pessoa jurídica de igual natureza que preencha os requisitos da Lei Federal nº 13.019/2014
e cujo objeto social seja, preferencialmente, o mesmo da entidade extinta;
c) escrituração de acordo com os princípios fundamentais de contabilidade e com as Normas
Brasileiras de Contabilidade.
III – Comprovante de experiência prévia de, no mínimo, 01 ano na realização do objeto da
parceria ou de natureza semelhante, que pode se feita através da apresentação de:
a) cópia de instrumento de convênio e de parceria firmado com órgãos e entidade da
administração pública, organismos de cooperação internacional, empresas ou outras
organizações da sociedade civil; ou
b) relatório de atividades assinado pelo representante legal com comprovação das ações
desenvolvidas pela organização da sociedade civil; ou
c) notícia veiculada na mídia em qualquer suporte sobre atividades desenvolvidas; ou
d) declaração de experiência prévia no desenvolvimento de atividades relacionadas ao objeto
da parceria ou em projetos de natureza semelhante, emitida por órgãos públicos,
instituições de ensino, redes, organizações da sociedade civil, movimentos sociais,
empresas públicas ou privadas, conselhos, comissões ou comitês de políticas públicas, por
secretarias municipais responsáveis pelo acompanhamento da área social relativa ao
objeto estatutário, juiz de direito, promotor, prefeito, presidente da Câmara Municipal ou
delegado de polícia do município ou da comarca em que a organização da sociedade civil
for sediada; ou
e) prêmio local ou internacional de relevância recebidos pela organização da sociedade civil
em razão de suas atividades; ou
f) quaisquer documentos que comprovem experiência prévia.
IV – Comprovante de capacidade técnica e operacional que pode ser comprovada através de:
a) documento que demonstre a estrutura física da organização da sociedade civil e a
disponibilização de equipamentos e materiais necessários ao cumprimento do objeto; ou
b) currículos profissionais de integrantes da equipe de trabalho da parceria, sejam dirigentes,
conselheiros, associados, cooperados, empregados, entre outro; ou
c) publicação, pesquisa e outra forma de produção de conhecimento realizada pela
organização da sociedade civil ou a respeito dela; ou
d) quaisquer documentos que comprovem a capacidade técnica e operacional.
16
V – Declaração assinada pelo representante legal sobre a existência de instalações e outras
condições materiais da OSC;
VI – Declaração assinada pelo responsável legal de que a organização e seus dirigentes não
incorrem em qualquer das vedações previstas nos incisos I, II, IV, V, VI e VII do Art. 39 da Lei
Federal nº 13.019/2014;
VII – Declaração assinada pelo responsável legal de que não há no quadro de dirigentes da
OSC pessoa que se enquadre na vedação do inciso III do art. 39 da Lei Federal nº 13.019/14, sendo
vedado que a mesma pessoa figure no termo de colaboração ou de fomento simultaneamente como
dirigente e administrador público;
VIII – Declaração assinada pelo responsável legal de que não contratará ou pagará a qualquer
título servidor ou empregado público de que trata o inciso II do art. 45 da Lei Federal nº 13.019/2014
ou pessoas condenadas por crimes contra a administração pública ou crimes eleitorais;
VIX – Print Screen da tela informando que não constam pendências no CNPJ da OSC no
Cadastro Informativo de Inadimplência em relação à Administração Pública do Estado de Minas –
CADIN-MG;
X- Certidão do Cadastro de Fornecedores Impedidos de Licitar e Contratar com a
Administração Pública do Poder Executivo Estadual – CAFIMP (negativa ou positiva com efeitos
negativos);
XI – Print Screen da tela informando que não foram encontrados registros do CNPJ da OSC
no Cadastro de Entidades Privadas Sem Fins Lucrativos Impedidas – CEPIM;
XII – Comprovante de abertura de conta corrente específica para a parceria, emitida pelo
Banco do Brasil ou Caixa Econômica Federal ou outra instituição financeira oficial, contendo o nº da
agência e conta corrente;
XIII – Declaração de autenticidade dos documentos apresentados em cópia simples, assinada
pelo responsável legal da OSC;
XIV – Declaração de que a OSC não contratará ou autorizará serviço ou fornecimento de bem
de fornecedor ou prestador de serviço inadimplente com o Estado de Minas Gerais, na hipótese de
utilização de recursos estaduais, assinada pelo responsável legal da OSC;
XV – Planilha detalhada de itens e custos dos bens de forma unitária e global, assinada pelo
representante legal da OSC;
XVI – 03 orçamentos do(s) item(ns) a ser(m) adquirido(s), cada qual contendo o CNPJ ou
carimbo da empresa do orçamento, com data de emissão nos últimos 3 meses anteriores à data da
proposta do plano de trabalho, ou outro parâmetro utilizado para cálculo do custo;
XVII – Documentação complementar a depender do objeto.
7.2.5. Serão consideradas regulares as certidões positivas com efeito de negativas, no caso das
certidões previstas nos incisos IV, V e VI logo acima.
7.2.6. A critério da OSC, os documentos previstos nos incisos IV e V logo acima poderão ser
substituídos pelo extrato emitido pelo Serviço Auxiliar de Informações para Transferências
Voluntárias - Cauc, quando disponibilizados pela Secretaria do Tesouro Nacional do Ministério da
Fazenda (art. 26, §3º, do Decreto nº 8.726, de 2016).
17
7.2.7. No que se refere à documentação complementar prevista no art. 27 da Lei 13.019 de 2014, a
apresentação de documento durante as etapas do chamamento dispensará a sua reapresentação no
momento da formalização (art. 19 § 2º, inciso I do Decreto 47.132 de 2017).
7.2.8. No caso da atuação em rede, nos termos do art. 47 do Decreto 8.726, de 2016, a OSC
“celebrante” deverá comprovar também o cumprimento dos requisitos previstos no art. 35-A da Lei
nº 13.019, de 2014, a serem verificados por meio da apresentação dos seguintes documentos:
I - comprovante de inscrição no CNPJ, emitido no sítio eletrônico oficial da Secretaria da
Receita Federal do Brasil, para demonstrar que a OSC “celebrante” existe há, no mínimo, cinco anos
com cadastro ativo; e
II - comprovantes de capacidade técnica e operacional para supervisionar e orientar a rede,
sendo admitidos:
a) declarações de organizações da sociedade civil que componham a rede de que a celebrante
participe ou tenha participado;
b) cartas de princípios, registros de reuniões ou eventos e outros documentos públicos de redes
de que a celebrante participe ou tenha participado; ou
c) relatórios de atividades com comprovação das ações desenvolvidas em rede de que a
celebrante participe ou tenha participado.
7.2.9. O plano de trabalho e os documentos comprobatórios do cumprimento dos requisitos impostos
nesta Etapa serão apresentados pela OSC selecionada, por meio da plataforma eletrônica do SIGCON-
MG. Caso não exista plataforma eletrônica disponível para tanto (o que deve ser antecipadamente
informado pela administração pública), tais documentos deverão ser entregues via postal (SEDEX ou
carta registrada com aviso de recebimento) ou pessoalmente no endereço informado no item 6.4.2
deste Edital.
7.3. Etapa 2: Verificação do cumprimento dos requisitos para celebração da parceria e de
que não incorre nos impedimentos (vedações) legais. Análise do plano de trabalho. Esta etapa
consiste no exame formal, a ser realizado pela administração pública, do atendimento, pela OSC
selecionada, dos requisitos para a celebração da parceria, de que não incorre nos impedimentos legais
e cumprimento de demais exigências descritas na Etapa anterior. Esta Etapa 2 engloba, ainda, a
análise do plano de trabalho.
7.3.1. No momento da verificação do cumprimento dos requisitos para a celebração de parcerias, a
administração pública estadual deverá consultar, conforme Art. 35, §5º do Decreto 47.132/2017, o
Cadastro Geraldo de Convenentes - CAGEC, Sistema Integrado de Administração Financeira de
Minas Gerais – SIAFI/MG, Cadastro Informativo de Inadimplência em relação à Administração
Pública do Estado de Minas Gerais – CADIN-MG, Cadastro de Fornecedores Impedidos de Licitar e
Contratar com a Administração Pública do Poder Executivo Estadual – CAFIMP, e Cadastro de
Entidades Privadas Sem Fins Lucrativos Impedidas – CEPIM.
7.3.2. A administração pública estadual examinará o plano de trabalho apresentado pela OSC
selecionada ou, se for o caso, pela OSC imediatamente mais bem classificada que tenha sido
convocada.
18
7.3.3. Somente será aprovado o plano de trabalho que estiver de acordo com as informações já
apresentadas na proposta apresentada pela OSC, observados os termos e as condições constantes neste
Edital e em seus anexos. Para tanto, a administração pública estadual poderá solicitar a realização de
ajustes no plano de trabalho, nos termos do art. 35 do Decreto Estadual 47.132/2017.
7.3.4. Nos termos do §1º do art. 28 da Lei nº 13.019, de 2014, na hipótese de a OSC selecionada não
atender aos requisitos previstos na Etapa 1 da fase de celebração, incluindo os exigidos nos arts. 33 e
34 da referida Lei, aquela imediatamente mais bem classificada poderá ser convidada a aceitar a
celebração de parceria nos termos da proposta por ela apresentada.
7.3.5. Em conformidade com o §2º do art. 28 da Lei nº 13.019, de 2014, caso a OSC convidada
aceite celebrar a parceria, ela será convocada na forma da Etapa 1 da fase de celebração e, em seguida,
proceder-se-á à verificação dos documentos na forma desta Etapa 2. Esse procedimento poderá ser
repetido, sucessivamente, obedecida a ordem de classificação.
7.4. Etapa 3: Ajustes no plano de trabalho e regularização de documentação, se necessário.
7.4.1. Caso se verifique irregularidade formal nos documentos apresentados ou constatado evento
que impeça a celebração, a OSC será comunicada do fato e instada a regularizar sua situação, no
prazo de 15 (quinze) dias corridos, sob pena de não celebração da parceria (art. 38 do Decreto Estadual
47.132/2017).
7.4.2. Caso seja constatada necessidade de adequação no plano de trabalho enviado pela OSC, a
administração pública solicitará a realização de ajustes e a OSC deverá fazê-lo em até 15 (quinze)
dias corridos, contados da data de recebimento da solicitação apresentada.
7.5. Etapa 4: Parecer de órgão técnico e assinatura do termo de fomento.
7.5.1. A celebração do instrumento de parceria dependerá da adoção das providências impostas pela
legislação regente, incluindo a aprovação do plano de trabalho, a emissão do parecer técnico pelo
órgão ou entidade pública estadual, as designações do gestor da parceria e da Comissão de
Monitoramento e Avaliação, e de prévia dotação orçamentária para execução da parceria.
7.5.2. A aprovação do plano de trabalho não gerará direito à celebração da parceria.
7.5.3. No período entre a apresentação da documentação prevista na Etapa 1 da fase de celebração e
a assinatura do instrumento de parceria, a OSC fica obrigada a informar qualquer evento
superveniente que possa prejudicar a regular celebração da parceria, sobretudo quanto ao
cumprimento dos requisitos e exigências previstos para celebração.
7.5.4. A OSC deverá comunicar alterações em seus atos societários e no quadro de dirigentes.
19
7.6. Etapa 5: Publicação do extrato do termo de fomento no Diário Oficial da União. O termo
de fomento somente produzirá efeitos jurídicos após a publicação do respectivo extrato no meio
oficial de publicidade da administração pública (art. 38 da Lei nº 13.019, de 2014).
8. PROGRAMAÇÃO ORÇAMENTÁRIA E VALOR PREVISTO PARA A REALIZAÇÃO
DO OBJETO
8.1. Os créditos orçamentários necessários ao custeio de despesas relativas ao presente Edital são
provenientes da dotação orçamentária 1641 20 608 59 4242 0001 3 3 50 41 01 0 59 1 (CUSTEIO) /
1641 20 608 59 4242 0001 4 4 50 42 01 0 59 1 (CAPITAL).
8.1.1. Poderá ser incluída nova dotação orçamentária caso venha a ser criada Ação Orçamentária que
venha a substituí-la.
8.1.1.2. O total de recursos disponibilizados será de R$501.000,00 (item 8.3) e o teto para cada um
dos Termos de Fomento será R$ 167.000,00 (item 8.4).
8.1.1.3. Os recursos deverão ser utilizados para a aquisição de matéria prima (Pequi e demais Frutos
e produtos do Cerrado e da Caatinga) até o valor de R$90.180,00 e, aquisição de equipamentos até o
valor de R$76.820,00 (item 8.5).
8.1.1.4. Serão destinados R$270.540,00 para o custeio de matéria prima e R$230.460,00 para a
compra de equipamentos.
8.2. Os recursos destinados à execução das parcerias de que tratam este Edital são provenientes do
orçamento da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Agrário - SEDA, autorizado pela Lei
Orçamentária Anual n° 22.476 de 29 de dezembro de 2016 por meio do Programa 059 – Do Campo
à Mesa, Ação 4242 - Fomento à produção sustentável da agricultura, criação animal, extrativismo e
pesca familiar - Transição agroecológica.
8.3. O valor total de recursos disponibilizados será de R$501.000,00 (quinhentos e um mil reais) no
exercício de 2017. Nos casos das parcerias com vigência plurianual ou firmadas em exercício
financeiro seguinte ao da seleção, a previsão dos créditos necessários para garantir a execução das
parcerias será indicada nos orçamentos dos exercícios seguintes.
8.4. O valor teto para a realização do objeto do termo de fomento é de R$ 167.000,00 (cento e
sessenta e sete mil reais) para cada projeto. O exato valor a ser repassado será definido no termo de
fomento, observada a proposta apresentada pela OSC selecionada.
8.5. Todos os recursos da parceria deverão ser utilizados para satisfação de seu objeto, sendo
admitido, apenas a aquisição de matéria prima (Pequi e demais Frutos do Cerrado) e, aquisição de
equipamentos para armazenamento, manutenção e distribuição essenciais à consecução do objeto
deste Edital; sendo, que o valor teto para aquisição de matéria prima é de R$ 90.180,00 para cada
Termo de Fomento, e o valor teto para aquisição de equipamentos é de R$ 76.820,00 para cada Termo
de Fomento; totalizando os valores de R$ 270.540,00 para Custeio (Matéria Prima) e R$
230.460,00 para Capital (Equipamentos).
20
8.6. É vedado remunerar, a qualquer título, com recursos vinculados à parceria, servidor ou
empregado público, inclusive aquele que exerça cargo em comissão ou função de confiança, de órgão
ou entidade da administração pública federal, estadual e municipal celebrante, ou seu cônjuge,
companheiro ou parente em linha reta, colateral ou por afinidade, até o segundo grau, ressalvadas as
hipóteses previstas em lei específica ou na Lei de Diretrizes Orçamentárias do Estado.
8.7. Eventuais saldos financeiros remanescentes dos recursos públicos transferidos, inclusive os
provenientes das receitas obtidas das aplicações financeiras realizadas, serão devolvidos à
administração pública por ocasião da conclusão, denúncia, rescisão ou extinção da parceria, nos
termos do art. 52 da Lei nº 13.019, de 2014 e do art. 77, inciso VI, alínea “e” do Decreto Estadual
47.132/2017.
8.8. O instrumento de parceria será celebrado de acordo com a disponibilidade orçamentária e
financeira, respeitado o interesse público e desde que caracterizadas a oportunidade e conveniência
administrativas. A seleção de propostas não obriga a administração pública a firmar o instrumento de
parceria com quaisquer dos proponentes, os quais não têm direito subjetivo ao repasse financeiro.
9. CONTRAPARTIDA
9.1. Não será exigida qualquer contrapartida da OSC selecionada.
10. DISPOSIÇÕES FINAIS
10.1. O presente Edital será divulgado em página do sítio eletrônico oficial da Secretaria de Estado
de Desenvolvimento Agrário - SEDA na internet (http://agrario.mg.gov.br/transparencia/convenios-
e-parcerias/) e na plataforma eletrônica do Sistema de Gestão de Convênios, Portarias e Contratos do
Estado de Minas Gerais – SIGCON-MG (http://sigconsaida.mg.gov.br/parcerias/editais-parcerias),
com prazo mínimo de 30 (trinta) dias para a apresentação das propostas, contado da data de
publicação do Edital.
10.2. Qualquer pessoa poderá impugnar o presente Edital, com antecedência mínima de 10 (dias) dias
da data-limite para envio das propostas, pelo e-mail: propequi@agrario.mg.gov.br ou por petição
dirigida ou protocolada no endereço informado no subitem 6.4.2 deste Edital. A resposta às
impugnações caberá ao Presidente do Conselho Diretor Pró-Pequi.
10.2.1. Os pedidos de esclarecimentos, decorrentes de dúvidas na interpretação deste Edital e de seus
anexos, deverão ser encaminhados com antecedência mínima de 10 (dias) dias da data-limite para
envio da proposta, exclusivamente de forma eletrônica, pelo e-mail: propequi@agrario.mg.gov.br.
Os esclarecimentos serão prestados pela Comissão de Seleção.
10.2.2. As impugnações e pedidos de esclarecimentos não suspendem os prazos previstos no Edital.
As respostas às impugnações e os esclarecimentos prestados serão juntados nos autos do processo de
Chamamento Público e estarão disponíveis para consulta por qualquer interessado.
10.2.3. Eventual modificação no Edital, decorrente das impugnações ou dos pedidos de
esclarecimentos, ensejará divulgação pela mesma forma que se deu o texto original, alterando‐se o
prazo inicialmente estabelecido somente quando a alteração afetar a formulação das propostas ou o
princípio da isonomia.
21
10.3. A Secretaria de Estado de Desenvolvimento Agrário - SEDA resolverá os casos omissos e as
situações não previstas no presente Edital, observadas as disposições legais e os princípios que regem
a administração pública.
10.4. A qualquer tempo, o presente Edital poderá ser revogado por interesse público ou anulado, no
todo ou em parte, por vício insanável, sem que isso implique direito a indenização ou reclamação de
qualquer natureza.
10.5. O proponente é responsável pela fidelidade e legitimidade das informações prestadas e dos
documentos apresentados em qualquer fase do Chamamento Público. A falsidade de qualquer
documento apresentado ou a inverdade das informações nele contidas poderá acarretar a eliminação
da proposta apresentada, a aplicação das sanções administrativas cabíveis e a comunicação do fato às
autoridades competentes, inclusive para apuração do cometimento de eventual crime. Além disso,
caso a descoberta da falsidade ou inverdade ocorra após a celebração da parceria, o fato poderá dar
ensejo à rescisão do instrumento, rejeição das contas e/ou aplicação das sanções de que trata o art. 73
da Lei nº 13.019, de 2014.
10.6. A administração pública não cobrará das entidades concorrentes taxa para participar deste
Chamamento Público.
10.7. Todos os custos decorrentes da elaboração das propostas e quaisquer outras despesas correlatas
à participação no Chamamento Público serão de inteira responsabilidade das entidades concorrentes,
não cabendo nenhuma remuneração, apoio ou indenização por parte da administração pública.
10.8. O presente Edital terá vigência de 01 (um) ano a contar da data da homologação do resultado
definitivo.
10.8.1. As OSCs cujas propostas já foram classificadas e selecionadas poderão ser convocadas para
celebração em exercício posterior, obedecida a ordem de classificação, desde que haja disponibilidade
e dotação orçamentária no exercício da celebração, sem necessidade de realização de novo
chamamento público.
10.9. Constituem anexos do presente Edital, dele fazendo parte integrante:
Anexo I – Declaração de Autenticidade dos Documentos;
Anexo II – Declaração de Existência Capacidade Instalada;
Anexo III – Declaração de Experiência Prévia;
Anexo IV – Declaração de Não Contratação de Inadimplente;
Anexo V – Declaração (Inciso II do art. 45 da Lei Federal nº. 13.019/2014 e inciso VIII do §1º do art.
40 do Decreto Estadual nº 47.132/2017);
Anexo VI – Declaração (Inciso III do art. 39 da Lei Federal nº. 13.019/2014);
Anexo VII – Relatório de Atividades Desenvolvidas;
22
Anexo VIII – Modelo Plano de Trabalho;
Anexo IX - Diretrizes para Elaboração da Proposta e do Plano de Trabalho;
Anexo X – Declaração (Incisos I, II, IV, V VI e VII do art. 39 da Lei Federal nº 13.019/2014);
Anexo XI - Minuta do Termo de Fomento;
Belo Horizonte/MG, ........... de ............... de 2017.
Professor Neivaldo de Lima Virgílio
Secretaria de Estado de Desenvolvimento Agrário
23
ANEXO I
(MODELO)
DECLARAÇÃO DE AUTENTICIDADE DOS DOCUMENTOS
Eu, Nome Completo, nacionalidade, estado civil, profissão, Carteira de Identidade identidade, CPF
000.000.000-00, residente na endereço completo, na condição de representante legal da Nome da
Organização da Sociedade Civil, com sede na endereço completo da entidade, inscrita no CNPJ sob o
número 00.000.000/0000-00, DECLARO, sob as penas do art. 299 do Código Penal, serem autênticos e
verdadeiros todos os documentos e cópias juntados ao processo de celebração do Termo de
Colaboração/Fomento com o Nome do Órgão ou Entidade Estadual Parceiro, observadas as demais
determinações previstas na legislação.
Local, Dia de Mês de Ano
___________________________________
NOME DO REPRESENTANTE LEGAL DA ORGANIZAÇÃO DA SOCIEDADE CIVL
Cargo do(a) Nome da Organização da Sociedade Civil
24
ANEXO II
(MODELO)
DECLARAÇÃO DE EXISTÊNCIA CAPACIDADE INSTALADA
Eu, Nome Completo, nacionalidade, estado civil, profissão, Carteira de Identidade identidade, CPF
000.000.000-00, residente na endereço completo, na condição de representante legal da Nome da
Organização da Sociedade Civil, com sede na endereço completo da entidade, inscrita no CNPJ sob
o número 00.000.000/0000-00, DECLARO, sob as penas do art. 299 do Código Penal, para fins de
formalização de Termo de Colaboração/Fomento com o (a) NOME DO ÓRGÃO OU ENTIDADE
ESTADUAL, que a entidade possui instalações e outras condições materiais, [OU] que a entidade irá
contratar ou adquirir instalações e outras condições materiais para a realização do OBJETO DO
TERMO DE COLABORAÇÃO/FOMENTO, observadas as condições previstas no Termo de
Colaboração/Fomento e no Plano de Trabalho a ser celebrado e as determinações previstas na
legislação.
Local, Dia de Mês de Ano
___________________________________
NOME DO REPRESENTANTE LEGAL DA ORGANIZAÇÃO DA SOCIEDADE CIVL
Cargo do(a) Nome da Organização da Sociedade Civil
25
ANEXO III
(MODELO)
DECLARAÇÃO DE EXPERIÊNCIA PRÉVIA
Eu, Nome Completo, nacionalidade, estado civil, profissão, Carteira de Identidade identidade, CPF
000.000.000-00, residente na endereço completo, na condição de Nome do Cargo do(a) Instituição
do Declarante, com sede na endereço completo da instituição, inscrita no CNPJ sob o número
00.000.000/0000-00 (caso exista), DECLARO, sob as penas do art. 299 do Código Penal, para os
devidos fins, que a Organização da Sociedade Civil possui experiência nas seguintes atividades:
(enumerar atividades)
(enumerar atividades)
(enumerar atividades)
Local, Dia de Mês de Ano
___________________________________
NOME DO DECLARANTE
Identificação do Declarante*
*representante de órgãos públicos, instituições de ensino, redes, organizações da sociedade civil,
movimentos sociais, empresas públicas ou privadas, conselhos, comissões ou comitês de políticas
públicas, por secretarias municipais responsáveis pelo acompanhamento da área social relativa ao
objeto estatutário, juiz de direito, promotor, prefeito, presidente da Câmara Municipal ou delegado
de polícia do município ou da comarca em que a organização da sociedade civil for sediada.
26
ANEXO IV
(MODELO)
DECLARAÇÃO DE NÃO CONTRATAÇÃO DE INADIMPLENTE
Eu, Nome Completo, nacionalidade, estado civil, profissão, Carteira de Identidade identidade, CPF
000.000.000-00, residente na endereço completo, na condição de responsável legal da Nome da
Organização da Sociedade Civil, com sede na endereço completo da entidade, inscrita no CNPJ sob
o número 00.000.000/0000-00, DECLARO, sob as penas do art. 299 do Código Penal, para fins de
formalização de Termo de Colaboração/Fomento com o (a) NOME DO ÓRGÃO OU ENTIDADE
ESTADUAL, que a entidade não contratará ou autorizará serviço ou fornecimento de bem de
fornecedor ou prestador de serviço inadimplente com o Estado de Minas Gerais, quando da utilização
de recursos estaduais para a execução do Termo de Colaboração/Fomento, observadas suas condições
e seu Plano de Trabalho a ser celebrado, e as demais determinações previstas na legislação.
Local, Dia de Mês de Ano
___________________________________
NOME DO RESPONSÁVEL LEGAL DA ORGANIZAÇÃO DA SOCIEDADE CIVL
Cargo do(a) Nome da Organização da Sociedade Civil
27
ANEXO V
(MODELO)
DECLARAÇÃO
(Inciso II do art. 45 da Lei Federal nº. 13.019/2014 e inciso VIII do §1º do art. 40 do Decreto
Estadual nº 47.132/2017)
Eu, Nome Completo, nacionalidade, estado civil, profissão, Carteira de Identidade identidade, CPF
000.000.000-00, residente na endereço completo, na condição de representante legal da Nome da
Organização da Sociedade Civil, com sede na endereço completo da OSC, inscrita no CNPJ sob o
número 00.000.000/0000-00, DECLARO, para os devidos fins, sob as penas do art. 299 do Código
Penal, que esta organização da sociedade civil:
I - não contratará, para prestação de serviços, servidor ou empregado público, inclusive aquele que
exerça cargo em comissão ou função de confiança, da Administração Pública do Poder Executivo
estadual, ou seu cônjuge, companheiro ou parente em linha reta, colateral ou por afinidade, até o
segundo grau, ressalvadas as hipóteses previstas em lei específica e na lei de diretrizes orçamentárias;
e
II - não serão remunerados, a qualquer título, com os recursos da parceria:
a) membro de Poder o titular de cargo estrutural à organização política do País que exerça atividade
típica de governo, de forma remunerada, como Presidente da República, Governadores, Prefeitos, e
seus respectivos vices, Ministros de Estado, Secretários Estaduais e Municipais, Senadores,
Deputados Federais, Deputados Estaduais, Vereadores, membros do Poder Judiciário e membros do
Ministério Público;
b) servidor ou empregado público, inclusive aquele que exerça cargo em comissão ou função de
confiança, da administração pública direta e indireta dos entes federados, ressalvadas as hipóteses
previstas em lei específica e na lei de diretrizes orçamentárias;
c) cônjuge, companheiro ou parente em linha reta, colateral ou por afinidade, até o segundo grau de
servidor ou empregado público do órgão ou entidade estadual parceiro, ressalvadas as hipóteses
previstas em lei específica e na lei de diretrizes orçamentárias; e
c) pessoas naturais condenadas pela prática de crimes contra a administração pública ou contra o
patrimônio público, de crimes eleitorais para os quais a lei comine pena privativa de liberdade, e de
crimes de lavagem ou ocultação de bens, direitos e valores.
Local, Dia de Mês de Ano
___________________________________
NOME DO REPRESENTANTE LEGAL DA OSC
Cargo do(a) Nome da Organização da Sociedade Civil
28
ANEXO VI
(MODELO)
DECLARAÇÃO
(Inciso III do art. 39 da Lei Federal nº. 13.019/2014)
Eu, Nome Completo, nacionalidade, estado civil, profissão, Carteira de Identidade identidade, CPF
000.000.000-00, residente na endereço completo, na condição de representante legal da Nome da
Organização da Sociedade Civil, com sede na endereço completo da OSC, inscrita no CNPJ sob o
número 00.000.000/0000-00, DECLARO, para os devidos fins, considerando o inciso III do art. 39
da Lei Federal nº 13.019, de 2014, sob as penas do art. 299 do Código Penal, que não há no quadro
de dirigentes desta organização da sociedade civil:
a) titular de cargo estrutural à organização política do País que exerça atividade típica de
governo, de forma remunerada, como Presidente da República, Governadores, Prefeitos, e
seus respectivos vices, Ministros de Estado, Secretários Estaduais e Municipais, Senadores,
Deputados Federais, Deputados Estaduais, Vereadores, membros do Poder Judiciário e
membros do Ministério Público;
b) o dirigente máximo e o adjunto de órgão ou entidade da administração pública do Poder
Executivo estadual; o chefe de gabinete, o subsecretário, o assessor-chefe e o superintendente,
ou o ocupante de cargo equivalente, do órgão ou entidade estadual parceiro; o administrador
público e o ordenador de despesas da parceria; e
c) cônjuge, companheiro ou parente em linha reta, colateral ou por afinidade, até o segundo grau,
das pessoas mencionadas nas alíneas “a” e “b” acima.
Local, Dia de Mês de Ano
___________________________________
NOME DO REPRESENTANTE LEGAL DA OSC
Cargo do(a) Nome da Organização da Sociedade Civil
29
ANEXO VII
(MODELO)
RELATÓRIO DE ATIVIDADES DESENVOLVIDAS
ORGANIZAÇÃO DA SOCIEDADE CIVIL:
ORGÃO OU ENTIDADE ESTADUAL:
OBJETO DA PARCERIA:
Atividade 1 - (descrição)
(Foto)
Data:__/__/____ Público Alvo:
Atividade 2 - (descrição)
(Foto)
Data: __/__/____ Público Alvo:
Atividade 3 – (descrição)
(Foto)
Data: __/__/____ Público Alvo:
Informações complementares:
30
Assinaturas:
__________________________ ______________________ __/__/____
Assinatura do representante legal Carimbo de Identificação Data
da Organização da Sociedade Civil
31
ANEXO VIII
(MODELO)
PLANO DE TRABALHO
Nome da Entidade C.N.P.J.
Endereço
Município U.F. C.E.P DDD/Tel. Fixo DDD/Tel. Cel.
Nome do Responsável C.P.F.
Endereço Cargo Função
Conta Corrente Banco Agência Praça de Pagamento
Título do Projeto Período de Execução
Início Término
Identificação do Objeto
PLANO DE TRABALHO
1- IDENTIFICAÇÃO DA ENTIDADE
2- DESCRIÇÃO DO PROJETO/ATIVIDADE/AÇÃO
32
População beneficiada diretamente
Justificativa para a celebração, contendo a descrição da realidade e o interesse público
relacionados com a parceria
Dados da equipe responsável pelo contato direto com o órgãos ou entidade estadual parceiro
sobre a celebração, o monitoramento e a prestação de contas da parceria:
1-
2-
3-
.
.
.
Metas
Etapa/Fase
Especificação Indicador Físico
Início
Término
Unid. Qde
Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho
Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro
Relação dos Equipamentos e Materiais Permanentes
6 – CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
7 – CRONOGRAMA DE DESEMBOLSO (em R$)
8 – PROPOSTA DE AQUISIÇÃO DE EQUIPAMENTOS E MATERIAIS PERMANENTE
Item Nome e Especificação do
Equipamento Quantidade Valor Unitário Valor Total
Total Geral
10 – FORMA DE EXECUÇÃO DAS ATIVIDADES OU PROJETOS E DE CUMPRIMENTO DAS METAS ATRELADAS
11 – SUGESTÃO DE INDICADORES, DOCUMENTOS E OUTROS MEIOS A SEREM UTILIZADOS PARA A AFERIÇÃO DO
CUMPRIMENTO DAS METAS
36
ANEXO IX
DIRETRIZES PARA ELABORAÇÃO DA PROPOSTA E DO PLANO DE
TRABALHO
O Estado de Minas Gerais, através da Lei 13.965 de 27 de julho de 2001, criou o
Programa Mineiro de incentivo ao cultivo, à extração, ao consumo, à comercialização e à
transformação do pequi e demais frutos e produtos nativos do cerrado – PRÓ-PEQUI. O
objetivo geral desse Programa é integrar as populações que tradicionalmente exploram o
cerrado no uso e manejo racional desse bioma, numa perspectiva de sustentabilidade ambiental
(Art. 1º da Lei 13.965/2001).
De forma mais específica, o Programa dispõe que o Poder Executivo deve
incentivar o beneficiamento, a industrialização e a comercialização do pequi e outros frutos do
cerrado. Assim, garantir a geração de renda das famílias agroextrativistas, bem como valorizar
e preservar os aspectos culturais e folclóricos dos povos que tradicionalmente trabalham com
esses frutos.
Nesse sentido, o Programa Pró-Pequi apoiará as populações que tradicionalmente
vivem e trabalham de forma sustentável no bioma cerrado e nas áreas ecotonais do cerrado com
a caatinga, mediante incentivo a práticas de agroextrativismo, incluindo atividades de
transformação e comercialização do pequi e demais frutos e produtos nativos (Art.2º, parágrafo
único, do Decreto 46.186/2013).
Um dos aspectos importantes a ser observado é a natureza comumente
autogestionária dos empreendimentos que trabalham com os frutos do cerrado e da caatinga,
podendo ser classificados como empreendimentos da economia popular solidária. De acordo
com o Art. 2º da Lei 15.028/2004, “a Economia Popular Solidária constitui-se de iniciativas da
sociedade civil que visam à geração de produto ou serviço, por meio da organização, da
cooperação, da gestão democrática, da solidariedade, da distribuição equitativa das riquezas
produzidas coletivamente, da autogestão, do desenvolvimento local integrado e sustentável, do
respeito ao equilíbrio dos ecossistemas, da valorização do ser humano e do trabalho e do
estabelecimento de relações igualitárias entre homens e mulheres”.
37
Por sua vez, “consideram-se empreendimentos de Economia Popular Solidária as
empresas de autogestão, as cooperativas, as associações, os pequenos produtores rurais e
urbanos, os grupos de produção e outros que atuem por meio de organizações e articulações
locais, estaduais e nacionais”, nos termos do Art. 5º, parágrafo 1º da Lei 15.028/2004.
Reconhecendo a necessidade de integração dessas Políticas Públicas existentes, e
considerando que ambas tratam do apoio e incentivo a práticas mercadológicas baseadas em
princípios de solidariedade e fortalecimento de economias locais, mormente aquelas de cunho
comunitário e familiar, o presente edital busca valorizar a prática dos fundos rotativos solidários
como instrumento alternativo de geração de renda.
Assim, o presente edital busca garantir condições materiais para que as
organizações da sociedade civil selecionadas possam acessar bens e equipamentos para a
estruturação produtiva, ao mesmo tempo em que valoriza a formação e manutenção de fundos
rotativos solidários, entendendo estes como instrumentos para a geração de renda que observa
princípios para o desenvolvimento comunitário.
38
ANEXO X
(MODELO)
DECLARAÇÃO
(Incisos I, II, IV, V VI e VII do art. 39 da Lei Federal nº 13.019/2014)
Eu, Nome Completo, nacionalidade, estado civil, profissão, Carteira de Identidade
identidade, CPF 000.000.000-00, residente na endereço completo, na condição de
representante legal da Nome da Organização da Sociedade Civil, com sede na endereço
completo da OSC, inscrita no CNPJ sob o número 00.000.000/0000-00, DECLARO, para os
devidos fins, sob as penas do art. 299 do Código Penal, que esta organização da sociedade
civil bem como seus dirigentes não incorrem em quaisquer das vedações previstas nos incisos
I, II, IV, V VI e VII do art. 39 da Lei Federal nº 13.019, de 2014, a seguir:
Art. 39. Ficará impedida de celebrar qualquer modalidade de parceria
prevista nesta Lei a organização da sociedade civil que:
I - não esteja regularmente constituída ou, se estrangeira, não esteja
autorizada a funcionar no território nacional;
II - esteja omissa no dever de prestar contas de parceria anteriormente
celebrada;
[...]
IV - tenha tido as contas rejeitadas pela administração pública nos
últimos cinco anos, exceto se: (Redação dada pela Lei nº
13.204, de 2015)
a) for sanada a irregularidade que motivou a rejeição e quitados os
débitos eventualmente imputados; (Incluído pela Lei nº 13.204,
de 2015)
b) for reconsiderada ou revista a decisão pela rejeição; (Incluído
pela Lei nº 13.204, de 2015)
c) a apreciação das contas estiver pendente de decisão sobre recurso
com efeito suspensivo; (Incluído pela Lei nº 13.204, de 2015)
V - tenha sido punida com uma das seguintes sanções, pelo período
que durar a penalidade:
a) suspensão de participação em licitação e impedimento de contratar
com a administração;
b) declaração de inidoneidade para licitar ou contratar com a
administração pública;
c) a prevista no inciso II do art. 73 desta Lei;
d) a prevista no inciso III do art. 73 desta Lei;
39
VI - tenha tido contas de parceria julgadas irregulares ou rejeitadas
por Tribunal ou Conselho de Contas de qualquer esfera da Federação,
em decisão irrecorrível, nos últimos 8 (oito) anos;
VII - tenha entre seus dirigentes pessoa:
a) cujas contas relativas a parcerias tenham sido julgadas irregulares
ou rejeitadas por Tribunal ou Conselho de Contas de qualquer esfera
da Federação, em decisão irrecorrível, nos últimos 8 (oito) anos;
b) julgada responsável por falta grave e inabilitada para o exercício
de cargo em comissão ou função de confiança, enquanto durar a
inabilitação;
c) considerada responsável por ato de improbidade, enquanto
durarem os prazos estabelecidos nos incisos I, II e III do art. 12 da
Lei no 8.429, de 2 de junho de 1992.
Para fins de demonstração do disposto na alínea “c” do inciso VII do artigo supracitado,
seguem, anexas a esta declaração, consultas ao “Cadastro Nacional de Condenações Cíveis
por Ato de Improbidade Administrativa e Inelegibilidade” referentes ao CPF de todos os
dirigentes da OSC parceira (obtidas em:
https://www.cnj.jus.br/improbidade_adm/consultar_requerido.php).
Local, Dia de Mês de Ano
___________________________________
NOME DO REPRESENTANTE LEGAL DA OSC
Cargo do(a) Nome da Organização da Sociedade Civil
40
ANEXO XI
(MINUTA)
MINUTA DO TERMO DE FOMENTO
TERMO DE FOMENTO N° --------/2017 QUE ENTRE SI
CELEBRAM O ESTADO DE MINAS GERAIS, POR
INTERMÉDIO DA SECRETARIA DE ESTADO DE
DESENVOLVIMENTO AGRÁRIO E _______ (Nome da Osc).
O ESTADO DE MINAS GERAIS, por intermédio da SECRETARIA DE ESTADO DE
DESENVOLVIMENTO AGRÁRIO, sediada na Rodovia Papa João Paulo II, nº 4001, Prédio
Gerais, 11° andar, Serra Verde, Belo Horizonte - MG, inscrita no CNPJ sob o nº n.º
22.287.872/0001-15 neste ato representada por seu Secretário de Estado, Neivaldo de Lima
Virgílio, residente na Rua xxxxx, nº xxxxxx, Bairro xxxxx, Belo Horizonte - MG, portador
da CI nº MG xxxxx e do CPF nº yyyyy, doravante denominada ÓRGÃO OU ENTIDADE
ESTADUAL PARCEIRO – OEEP, e o ____________________________________,
sediado na Rua _________, n° ____, Bairro ___, Cidade/UF, inscrito(a) no CNPJ sob o nº
________, adiante denominado apenas OSC, representado por sua ______________,
residente na Rua ______, ____, Bairro _____, Cidade/UN, portadora da CI nº ______ e do
CPF nº _______, RESOLVEM, com base na Lei Federal nº 13.019, de 31 de julho de 2014,
e suas alterações, e no Decreto Estadual n° 47.132, de 20 de janeiro de 2017, celebrar o
presente TERMO DE FOMENTO, mediante as seguintes cláusulas e condições,
previamente entendidas e expressamente aceitas:
CLÁUSULA PRIMEIRA – DO OBJETO
O presente TERMO DE FOMENTO, que se realizará por meio do estabelecimento de
vínculo de cooperação entre as partes, tem por objeto a execução de projeto para a aquisição
de equipamentos necessários a implantação, estruturação e/ou adequação de agroindústrias
familiares para trabalharem com o beneficiamento do pequi, outros frutos e demais produtos
nativos do cerrado e da caatinga no Território de Desenvolvimento _________________.
CLÁUSULA SEGUNDA – DA COMPOSIÇÃO DO TERMO DE FOMENTO
Constitui parte integrante e indissociável deste TERMO DE FOMENTO:
I – Minuta de Termo;
II – Anexo I: Plano de Trabalho.
41
Parágrafo Primeiro. O TERMO DE FOMENTO vigente, nos termos da Lei Federal nº
13.019, de 2014, poderá ser alterado ou prorrogado, por acordo entre as partes, mediante a
celebração de Termo Aditivo, salvo quanto ao seu objeto.
Parágrafo Segundo. O plano de trabalho da parceria poderá ser revisto para alteração de
valores ou de metas, mediante termo aditivo ou por apostila ao plano de trabalho original.
CLÁUSULA TERCEIRA - DAS RESPONSABILIDADES E OBRIGAÇÕES
São responsabilidades e obrigações, além dos outros compromissos assumidos neste
TERMO DE FOMENTO e os previstos na Lei Federal nº 13.019, de 2014 e suas alterações:
I - Da OSC:
a) Cumprir fielmente o projeto apresentado no Plano de Trabalho pactuado neste Termo
de Fomento, do que dá, neste ato, plena e irrestrita ciência;
b) Observar que os rendimentos de ativos financeiros sejam aplicados no objeto da
parceria, estando sujeitos às mesmas condições de prestação de contas exigidas para
os recursos transferidos;
c) Manter atualizados o correio eletrônico, o telefone de contato e o endereço, inclusive
o residencial, de seu representante legal, bem como as alterações estatutárias que se
refiram à composição de Diretoria e Conselhos diretivos ou consultivos, de acordo
com os incisos V e VI do art.34 da Lei Federal nº 13.019, de 2014, no Cadastro Geral
de Convenentes – CAGEC;
d) Efetuar os pagamentos aos contratados e fornecedores por meio de cheque nominal,
ordem bancária ou, preferencialmente, transferência eletrônica disponível, em que
fiquem identificados sua destinação e o credor, vedado qualquer pagamento em
espécie, exceto nas condições estabelecidas no Art. 51 do Decreto Estadual n°
47.132/2017;
e) Não realizar despesas anteriores ou posteriores ao prazo de vigência do presente
TERMO DE FOMENTO ou em outras situações vedadas, salvo nas hipóteses
previstas no Art. 51 do Decreto Estadual n° 47.132/2017, sob pena de glosa de
despesas e/ou reprovação da prestação de contas;
f) Prestar contas ao OEEP, ao término de cada exercício e no encerramento da vigência
do TERMO DE FOMENTO, com descrição das atividades ou projetos desenvolvidos
para o cumprimento do objetoe o comparativo de metas propostas com os resultados
alcançados dispostos em um relatório de execução do objeto, bem como um relatório
de execução financeira, em caso de não cumprimento das metas conforme ao
complexo de regras estipulados nos artigos 64 e 66 da Lei Federal nº 13.019, de 2014;
g) Responsabilizar-se pelo recolhimento aos órgãos competentes de todos os impostos,
taxas, encargos, tributos sociais, trabalhistas e previdenciários, e comprová-lo na
prestação de contas, eximindo o OEEP da responsabilidade solidária, bem como da
responsabilidade técnica, civil e criminal decorrentes da execução de obras e serviços;
42
h) Prestar contas dos recursos do TERMO DE FOMENTO, inclusive da contrapartida,
quando houver, nos moldes e prazos previstos no Capítulo IV da Lei Federal nº
13.019/2014 e contidos neste TERMO DE FOMENTO, observada a documentação
específica para o tipo de objeto do presente instrumento;
i) Manter em seu arquivo os documentos originais que compõem a prestação de contas,
durante o prazo de 10 (dez) anos, contado do dia útil subsequente ao da prestação de
contas;
j) Apresentar ao OEEP relatórios de monitoramento, sobre a execução do presente
TERMO DE FOMENTO, bem como prestar informações sobre a execução sempre
que solicitado pelo OEEP;
k) Observar, no transcorrer da execução de suas atividades, todas as orientações
emanadas do OEEP;
l) Responsabilizar-se integralmente pela contratação e pagamento do pessoal que vier a
ser necessário e se encontrar em efetivo exercício nas atividades inerentes à execução
do TERMO DE FOMENTO, observando-se o disposto no inciso VI do art. 11, inciso
XIX e XX do art.42 da Lei Federal nº 13.019, de 2014, inclusive pelos encargos
sociais e obrigações trabalhistas decorrentes, ônus tributários ou extraordinários que
incidam sobre o instrumento;
m) Responsabilizar-se pela legalidade e regularidade das despesas realizadas para a
execução do objeto do TERMO DE FOMENTO, conforme determina o art. 46 da Lei
Federal nº 13.019, de 2014, pelo que responderá diretamente perante o OEEP e aos
órgãos incumbidos da fiscalização nos casos de descumprimento;
n) Responsabilizar-se integralmente pelo gerenciamento administrativo e financeiro dos
recursos recebidos, inclusive no que diz respeito às despesas investimento;
o) Utilizar os bens custeados com recursos do TERMO DE FOMENTO em
conformidade com o objeto pactuado;
p) Facilitar o livre acesso dos agentes públicos do OEEP, do controle interno do Tribunal
de Contas correspondente aos processos, aos documentos e às informações
relacionadas a este TERMO DE FOMENTO, bem como aos locais de execução do
respectivo objeto;
q) Divulgar o TERMO DE FOMENTO em sítio eletrônico próprio e em quadros de
avisos de amplo acesso público, observada as determinações da Lei Federal nº 12.527,
de 18 de novembro de 2011, e do art. 61 do Decreto Estadual nº 45.969, de 24 de
maio de 2012;
r) Conservar os bens adquiridos, produzidos, transformados ou construídos com
recursos do TERMO DE FOMENTO e responsabilizar-se pela sua guarda,
manutenção, conservação e bom funcionamento, obrigando-se a informar ao OEEP,
a qualquer época e sempre que solicitado, a localização e as atividades para as quais
estão sendo utilizados, atendendo às determinações de titularidade dos mesmos
estabelecidos em regulamento;
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s) Manter sigilo acerca das informações a que tenha acesso em virtude do presente
TERMO DE FOMENTO, ainda que após o término da vigência, salvo quando
expressamente autorizado pelo OEEP ou em virtude de legislação específica;
II – DO ÓRGÃO/ENTIDADE ESTADUAL PARCEIRO – OEEP
a) Publicar no Órgão Oficial de Imprensa dos Poderes do Estado o extrato deste TERMO
DE FOMENTO e extratos dos seus aditivos caso haja;
b) Designar o gestor da parceria habilitado a controlar e fiscalizar a execução em tempo
hábil e de modo eficaz;
c) Na hipótese de o gestor da parceria deixar de ser agente público ou ser lotado em
outro órgão ou entidade, o administrador público deverá designar novo gestor,
assumindo, enquanto isso não ocorrer, todas as obrigações do gestor, com as
respectivas responsabilidades;
d) Tempestivamente, instituir Comissão de Monitoramento e Avaliação - CMA, nos
termos da seção VII, do capítulo III, da Lei Federal nº 13.019, de 2014, publicando
ato de seu dirigente máximo contendo o nome de seus integrantes, no Órgão Oficial
de Imprensa dos Poderes do Estado;
e) Descrever quais serão os meios disponíveis a serem utilizados para a fiscalização da
execução da parceria por parte do gestor da parceria, assim como dos procedimentos
que deverão ser adotados para avaliação da execução física e financeira, no
cumprimento das metas e objetivos, conforme alínea “e” do inciso V do art. 35 da Lei
Federal nº 13.019, de 2014;
f) Prestar apoio necessário e indispensável à OSC para que seja alcançado o objeto do
TERMO DE FOMENTO em toda sua extensão e no tempo devido;
g) Repassar à OSC os recursos financeiros previstos para a execução do TERMO DE
FOMENTO de acordo com o cronograma de desembolsos previsto;
h) Manter, em seu sítio oficial na internet, a relação das parcerias celebradas e dos
respectivos planos de trabalho, até cento e oitenta dias após o respectivo
encerramento.
i) Fundamentar a conveniência ou não da prorrogação da parceria;
j) Incumbir-se do pleno cumprimento das situações previstas nos incisos I e II do art.62
da Lei Federal nº 13.019, de 2014.
III – DO GESTOR DA PARCERIA
A execução da parceria será monitorada pelo seu gestor, nos termos dos artigos 58 a 62 da
Lei Federal n° 13.019, de 2014, a ele competindo:
a) Acompanhar e fiscalizar a execução da parceria;
b) Informar expressamente ao seu superior hierárquico a existência de fatos que
comprometam ou possam comprometer a plena execução das políticas públicas e de indícios
de irregularidades na gestão dos recursos, bem como as providências adotadas ou que serão
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adotadas para sanar os problemas detectados, bem como a situação prevista no art.62 da Lei
Federal nº 13.019, de 2014;
c) Conforme o art.67 da Lei Federal nº 13.019, de 2014, emitir parecer técnico
conclusivo de análise da prestação de contas final, levando em consideração o conteúdo do
relatório técnico de monitoramento e avaliação de que trata o art.59 da mesma lei.
d) Emitir relatório técnico de monitoramento e avaliação de parceria celebrada, e
submetê-lo à comissão de monitoramento e avaliação designada, que o apreciará e,
eventualmente, homologará, independentemente da obrigatoriedade de aprovação da
prestação de contas devida pela organização da sociedade civil.
CLÁUSULA QUARTA – DOS RECURSOS FINANCEIROS E DOTAÇÃO
ORÇAMENTÁRIA
I - Para a implementação do Plano de Trabalho, constante deste TERMO DE FOMENTO,
foi estimado o valor de R$ ______________ (valor por extenso), a ser repassado à OSC de
acordo com o cronograma de desembolso constante deste TERMO DE FOMENTO.
II - As despesas para a implementação do objeto estabelecido neste TERMO DE FOMENTO
ocorrerão à conta do orçamento vigente, na seguinte dotação orçamentária:
Valor (R$) Dotação Orçamentária / Fonte
R$ __________ 1641 20 608 59 4242 0001 3 3 50 41 01 0 59 1 (CUSTEIO)
R$ __________ 1641 20 608 59 4242 0001 4 4 50 42 01 0 59 1 (CAPITAL)
III – Os recursos a serem repassados pelos parceiros para a plena execução do objeto da
parceria, incluindo os relativos à contrapartida financeira, serão depositados, integralmente,
na conta bancária nº ......................................... agência nº..................................... (nome da
instituição financeira), vinculada ao TERMO DE FOMENTO e de acordo com as parcelas
previstas.
IV – A liberação de recursos pelo OEEP ocorrerá mediante a observação do Cronograma de
Desembolso, da adimplência e regularidade da OSC conforme o art.48 da Lei Federal
nº13.019, de 2014.
V – Os recursos do TERMO DE FOMENTO somente poderão ser utilizados para pagamento
de despesas previstas neste instrumento, no Plano de Trabalho e na Lei Federal nº 13.019, de
2014, devendo observar as vedações do art. 45 da Lei Federal nº 13.019, de 2014 e do art.
35, §5º, do Decreto Estadual 47.132/2017.
CLÁUSULA QUINTA – DA CONTA BANCÁRIA E SUAS MOVIMENTAÇÕES
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I – Os recursos recebidos em decorrência da parceria serão depositados em conta corrente
específica isenta de tarifa bancária na instituição financeira pública determinada pelo
OEEP.
Parágrafo Primeiro – Os rendimentos de ativos financeiros serão aplicados no objeto da
parceria, estando sujeitos às mesmas condições de prestação de contas exigidas para os
recursos transferidos.
Parágrafo Segundo – Por ocasião da conclusão, denúncia, rescisão ou extinção da parceria,
os saldos financeiros remanescentes, inclusive os provenientes das receitas obtidas das
aplicações financeiras realizadas, serão devolvidos à administração pública no prazo
improrrogável de trinta dias, sob pena de imediata instauração de tomada de contas especial
do responsável, providenciada pela autoridade competente da administração pública.
Parágrafo Terceiro – Toda a movimentação de recursos no âmbito da parceria será realizada
mediante transferência eletrônica sujeita à identificação do beneficiário final e à
obrigatoriedade de depósito em sua conta bancária.
a) Os pagamentos deverão ser realizados mediante crédito na conta bancária de
titularidade dos fornecedores e prestadores de serviços.
b) Demonstrada a impossibilidade física de pagamento mediante transferência
eletrônica, o TERMO DE FOMENTO poderá admitir a realização de pagamentos em
espécie, justificadamente.
CLÁUSULA SEXTA – DO MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO
O OEEP promoverá o monitoramento e a avaliação do cumprimento do objeto da parceria.
Parágrafo Primeiro. Havendo previsão de liberação de recursos em mais de uma parcela,
fica a liberação da segunda e das demais parcelas condicionadas ao cumprimento
proporcional da contrapartida pactuada, quando for o caso, e à apresentação semestral de
relatório de monitoramento, a ser feita, impreterivelmente, em até 15 (quinze) dias após o
decurso de cada semestre de vigência da parceria.
Parágrafo Segundo. Para a implementação dos processos de monitoramento e avaliação, o
OEEP poderá valer-se do apoio técnico de terceiros, delegar competência ou firmar parcerias
com órgãos ou entidades que se situem próximos ao local de aplicação dos recursos, caso em
que deverá comunicar formalmente à OSC o fato.
Parágrafo Terceiro. As ações de monitoramento e avaliação poderão utilizar ferramentas
tecnológicas de verificação do alcance de resultados, incluídas as redes sociais na internet,
além de aplicativos e outros mecanismos de tecnologia da informação.
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Parágrafo Quarto. Para possibilitar o monitoramento e avaliação, a OSC parceira deverá
apresentar, ao OEEP, em periodicidade semestral, relatório de monitoramento, no prazo de
até quinze dias após o término do período a ser monitorado, informando o andamento da
execução física do objeto.
Parágrafo Quinto. O OEEP deverá, quando possível, realizar visita técnica in loco para
subsidiar o monitoramento da parceria, especialmente nas hipóteses em que esta for essencial
para verificação do cumprimento do objeto da parceria e do alcance das metas, hipótese em
que será produzido relatório circunstanciado a ser encaminhado à OSC para conhecimento,
esclarecimentos e providências eventuais de saneamento, com a possibilidade de, ao final,
ser certificada, no processo da parceria, o ajustamento alcançado, a critério do órgão ou
entidade estadual parceiro.
CLÁUSULA SÉTIMA – DA PRESTAÇÃO DE CONTAS
O dever de prestar contas surge no momento da liberação de recursos públicos envolvidos na
parceria, devendo atender às disposições do Capítulo VII do Decreto Estadual n°
47.132/2017.
Parágrafo Primeiro. A prestação de contas apresentada pela OSC deverá conter elementos
e descrição pormenorizados das atividades realizadas que permitam ao gestor da parceria
avaliar a execução do objeto, o cumprimento da finalidade e o alcance das metas, andamento
ou concluir que o seu objeto foi executado conforme pactuado, até o período de que trata a
prestação de contas.
Parágrafo Segundo. Nas parcerias com vigência superior a um ano, a OSC tem de apresentar
prestação de contas em até noventa dias após o decurso de cada doze meses de duração,
caracterizando a inadimplência para com a obrigação fator impeditivo para liberação de
novas parcelas de recursos.
Parágrafo Terceiro. O prazo para apresentação de prestação final de contas ao OEEP pela
OSC, no encerramento da parceria, é de noventa dias, podendo ser prorrogado uma única vez
pelo OEEP se as justificativas apresentadas pela OSC em seu requerimento assim o
permitirem.
Parágrafo Quarto. A prestação de contas deverá atender, no mínimo, às disposições dos
arts. 76 a 79 do Decreto Estadual n° 47.132/2017.
Parágrafo Quinto. A inadequação formal ou ilegibilidade documental da prestação de
contas da OSC é fator impeditivo de sua aprovação, cabendo à OSC promover sua
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regularização em prazo não superior a quinze dias corridos, se comunicada pelo OEEP para
tanto.
Parágrafo Sexto. A OSC deve devolver ao Tesouro Estadual, na proporcionalidade dos
recursos transferidos e da contrapartida, os saldos em conta corrente e de aplicação
financeira, expurgados os valores destinados ao pleno cumprimento das obrigações
trabalhista (inciso I, do art.46 da Lei Federal nº13.019, de 2014), por meio de Documento de
Arrecadação Estadual – DAE, até 30 (trinta) dias após o término da vigência;
CLÁUSULA OITAVA – DA VIGÊNCIA
O presente TERMO DE FOMENTO vigorará por 12 meses a partir da data de sua publicação.
Parágrafo Único – A vigência da parceria poderá ser alterada mediante solicitação da OSC,
devidamente formalizada e justificada, a ser apresentada ao OEEP, no mínimo, trinta dias
antes do termo inicialmente previsto, conforme Art.55 da Lei Federal nº 13.019, de 2014.
CLÁUSULA NONA – DA DENÚNCIA OU RESCISÃO
O presente TERMO DE FOMENTO poderá ser denunciado ou rescindido, a qualquer tempo,
por quaisquer dos partícipes, mediante notificação à outra parte com antecedência mínima de
sessenta dias em face de fato superveniente que impossibilite a sua execução, ou por
descumprimento de obrigações.
Parágrafo Primeiro Por ocasião da denúncia, rescisão ou extinção da parceria, os saldos
financeiros remanescentes, inclusive os provenientes das receitas obtidas das aplicações
financeiras realizadas, serão devolvidos à administração pública no prazo improrrogável de
trinta dias, sob pena de imediata instauração de tomada de contas especial do responsável,
providenciada pela autoridade competente da administração pública.
Parágrafo Segundo. Constitui motivo para rescisão unilateral da parceria, a critério do
OEEP, o descumprimento, pela OSC, de obrigações estipuladas neste Termo, na forma
disposta no Art. 89 do Decreto Estadual n° 47.132/2017.
Parágrafo Terceiro. A rescisão ou denúncia da parceria, por qualquer dos partícipes, não
exclui o cumprimento das obrigações e responsabilidades dos parceiros até o momento da
sua extinção, inclusive de prestar contas.
Parágrafo Quarto. Na hipótese de denúncia, rescisão ou extinção da parceria sem que tenha
havido liberação de recursos, ficará a OSC desobrigada de oferecer prestação de contas.
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Parágrafo Quinto. Em qualquer hipótese, a extinção da parceria, seja por denúncia, rescisão
ou cumprimento de metas, ficará sujeita a manifestação do gestor pela sua conclusão.
Parágrafo Sexto. Havendo indícios fundados de malversação do recurso público, o OEEP
deverá instaurar Tomada de Contas Especial, para apurar irregularidades que tenham
motivado a rescisão do Termo de Parceria.
Parágrafo Sétimo. O OEEP poderá assumir a responsabilidade sobre a execução do TERMO
DE FOMENTO para evitar a descontinuidade de seu objeto, no caso de paralisação.
CLÁUSULA DÉCIMA – DO FORO
Fica eleito o foro da cidade de Belo Horizonte para dirimir qualquer dúvida ou solucionar
questões que não possam ser resolvidas administrativamente, renunciando as partes a
qualquer outro, por mais privilegiado que seja.
E, por estarem assim, justas e acordadas, firmam as partes o presente TERMO DE
FOMENTO em x (número por extenso) vias1 de igual teor e forma e para os mesmos fins de
direito, na presença das testemunhas abaixo qualificadas.
Belo Horizonte, (dia) de (mês) de (ano).
______________________________
Nome do dirigente máximo do OEEP
Nome do OEP
_______________________________
Dirigente máximo da OSC
Nome da OSC
TESTEMUNHAS:
_________________________ _________________________
NOME: NOME:
ENDEREÇO: ENDEREÇO:
CPF Nº. CPF Nº.
1O número de vias será igual ao número de signatários.
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