Eficiência agronômica de estirpe de rizóbio para inoculação de feijão-caupi (Vigna...

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Eficiência agronômica de estirpe de Eficiência agronômica de estirpe de rizóbio para inoculação de feijão-caupi rizóbio para inoculação de feijão-caupi

((Vigna unguiculataVigna unguiculata))

Gustavo Ribeiro Xavier

23/06/2006 - Mini-curso Impacto do uso de Rhizobium no rendimento de feijão-caupi - CONAC & VI RENACCONAC & VI RENAC

Introdução

• RELARE - Rede de laboratórios para recomendação, padronização e difusão de tecnologia de inoculantes microbianos de interesse agrícola

IN 05, 06/08/2004, MAPA.IN 05, 06/08/2004, MAPA.

Definições (bactéria e veículo):

Recomendação de estirpes de rizóbio: testada por órgãos de pesquisa oficiais;

Inoculantes: Todo produto que contenha microrganismos com ação estimulante para o crescimento das plantas;

Outras tecnologias: Novos processos de veiculação ou novos produtos contendo microrganismos.

0

100

200

300

400

500

600

700

800

BR3267

BR3268

BR3269

BR3270

BR3271

BR3272

BR3273

BR3274

BR3275

BR3276

Abscontr

Ncontr

estirpes de rizóbio

cultivo ano 1

cultivo ano 2 LSD=122

(RELARE, junho de 2004)

Tecnologia Embrapa

RECOMENDAÇÃO PROVISÓRIA DE RIZÓBIO

(Martins, 1996, 2003)

Estirpe recomendadas feijão-caupi:

•BR 2001 (anterior 2004)

•UFLA 03-84 = SEMIA 6461

•BR 3267 = SEMIA 6462;

•INPA 03-11B = SEMIA 6463.

Qualidade do inoculante

109 células/ml de inóculo

600.000 células na semente

contaminantes 10-5

Experimentos de campo:

2 (dois) anos

2 (dois) locais

cultivar recomendada

controles (estirpe recomendada, 80kg N.ha-1 e controle absoluto), 6 (seis) repetições.

Eficiência agronômica em campo

Parâmetros de avaliação

Caracterização química do solo

População de rizóbio

Nodulação

Parte aérea

Grãos

Análise estatística

Eficiência agronômica em campo

Interpretação dos Resultados

resposta igual ou superior à inoculação padrão e/ou às estirpes e tecnologias já recomendadas;

resposta superior ao controle sem inoculação nos locais e safras testados.

• Viagem em dezembro/04– Embrapa Semi-árido;– Embrapa Meio-Norte; – UEPB;– IPA;– UNEB.

Petrolina (PE)

Volta do Riacho (PE)

Lagoa Seca (PB)Teresina (PI)

Juazeiro (BA)

Articulação da Rede

• Locais de experimentação: 6 (seis), ano I– Embrapa Semi-árido (1);– Embrapa Meio-Norte (1); – UEPB (1);– Embrapa Roraima (2); – UFRPE (1);

Articulação da Rede

Resultados

• Embrapa Semi-árido - Luiz Balbino Morgado

Figura: Produtividade (A) e massa seca (B) de feijão- caupi, cv. IPA 206, em área de experimentação no município de Petrolina (PE). Teste t (0.05).

Petrolina (PE)

0

50

100

150

200

250

300

Controle 80 kg/ha 50 kg/ha BR 3301 BR 3302 BR 3262 BR 3267 BR 3299

Estirpe

Pro

du

tivi

dad

e (k

g/h

a)

Petrolina (PE)

a

b b b

cbc bc

bc

0

1

2

3

4

5

6

7

8

Controle 80 kg/ha 50 kg/ha BR 3301 BR 3302 BR 3262 BR 3267 BR 3299

Estirpe

Mat

éria

sec

a (m

g/p

lan

ta)

Resultados

• UEPB - Pires Dantas

Figura: Produtividade (A) e massa seca (B) de feijão- caupi, cv. Corujinha, em área de experimentação no município de Imbaúba (PB). Teste t (0.05).

Imbaúba (PB)

0

100

200

300

400

500

600

700

Controle 80 kg/ha 50 kg/ha BR 3301 BR 3302 BR 3262 BR 3267 BR 3299

Estirpe

Pro

du

tivi

dad

e (k

g/h

a)

Imbaúba (PB)

a

b

ab

abab

ab

abab

0

0.5

1

1.5

2

2.5

Controle 80 kg/ha 50 kg/ha BR 3301 BR 3302 BR 3262 BR 3267 BR 3299

Estirpe

Mat

éria

Sec

a (m

g/p

lan

ta)

Resultados

• Embrapa Meio-Norte - Juliana Fortaleza e Rosa Motta

Figura: Produtividade (A) e massa seca (B) de feijão- caupi, BR 17- Gurguéia, em área de experimentação no município de Água Boa (RR). Teste t (0.05).

Teresina (PI)

0

100

200

300

400

500

600

700

800

900

Controle 80 kg/ha 50 kg/ha BR 3301 BR 3302 BR 3262 BR 3267

Estirpe

Pro

du

tivi

dad

e (k

g/h

a)

Teresina (PI)

a

bab

abababab

0

10

20

30

40

50

60

70

Controle 80 kg/ha 50 kg/ha BR 3301 BR 3302 BR 3262 BR 3267

Estirpe

Mát

eria

Sec

a (m

g/p

lan

ta)

Resultados

• UFRPE - Carolina Etienne

Figura: Produtividade (A) e massa seca (B) de feijão-caupi, cv. Canapú, em área de experimentação no município de Recife (PE). Teste t (0.05).

Recife (PE)

a

bccd d

eff

0

200

400

600

800

1000

1200

1400

1600

1800

2000

Controle 80 kg/ha 50 kg/ha BR 3301 BR 3302 BR 3262 BR 3267 BR 3299

Estirpe

Pro

du

tivi

dad

e (k

g/h

a)

Recife (PE)

a

b bc

d d d

e

0

50

100

150

200

250

Controle 80 kg/ha 50 kg/ha BR 3301 BR 3302 BR 3262 BR 3267 BR 3299

Estirpe

Mat

éria

sec

a (m

g/p

lan

ta)

Resultados

• Embrapa Roraima - Jerri ZilliConfiança (RR)

0

200

400

600

800

1000

1200

1400

1600

1800

2000

Controle 80 kg/ha 50 kg/ha BR 3301 BR 3302 BR 3262 BR 3267 BR 3299

Estirpe

Pro

du

tivi

dad

e (k

g/h

a)

Confiança (RR)

a

abab

ab

b

b

b b

0

0.5

1

1.5

2

2.5

3

3.5

4

4.5

5

Controle 80 kg/ha 50 kg/ha BR 3301 BR 3302 BR 3262 BR 3267 BR 3299

Estirpe

Mat

éria

Sec

a (m

g/p

lan

ta)

Figura: Produtividade (A) e massa seca (B) de feijão- caupi, cv. Mazagão, em área de experimentação no município de Confiança (RR). Teste t (0.05).

Resultados

• Embrapa Roraima - Jerri ZilliÁgua Boa (RR)

abab b

bb

aa

b

0

500

1000

1500

2000

2500

3000

Controle 80 kg/ha 50 kg/ha BR 3301 BR 3302 BR 3262 BR 3267 BR 3299

Estirpe

Pro

du

tivi

dad

e (k

g/h

a)

Água Boa (RR)

aab

abcd

e

abc

decdbcd

0

0.5

1

1.5

2

2.5

3

3.5

4

4.5

5

Controle 80 kg/ha 50 kg/ha BR 3301 BR 3302 BR 3262 BR 3267 BR 3299

Estirpe

Mat

éria

Sec

a (m

g/p

lan

ta)

Figura: Produtividade (A) e massa seca (B) de feijão- caupi, cv. Mazagão, em área de experimentação no município de Água Boa (RR). Teste t (0.05).

• Locais de experimentação: 7 (seis), ano II– Embrapa Semi-árido (1);– Embrapa Meio-Norte (1); – UEPB (1);– Embrapa Roraima (2); – UFRPE (1);– UNEB (1).

Articulação da Rede

Conclusões

• De acordo com a interpretação dos resultados de produtividade do 1º ano de experimentação foi observado que as estirpes BR 3267, BR3262 e BR3299 apresentaram resposta igual ou superior às estirpes já recomendadas, com exceção da BR3262 em Recife;

• Em relação ao teor de matéria seca, foi observado resultados estatisticamente iguais às estirpes já recomendadas e também superiores ao controle absoluto;

• As diferenças no desempenho das estirpes pode ser conseqüência das condições edafoclimáticas e da especificidade em relação as cultivares.

Equipe

• Norma G. Rumjanek - Embrapa Agrobiologia (Seropédica, RJ)• Gustavo R. Xavier - Embrapa Agrobiologia (Seropédica, RJ)• Cristina Neves - Embrapa Agrobiologia (Seropédica, RJ)• Segundo Urguiaga - Embrapa Agrobiologia (Seropédica, RJ)• Luiz Morgado - Embrapa Semi-árido (Petrolina, PE)• Freire Filho - Embrapa Meio-Norte (Teresina, PI)• Rosa Motta - Embrapa Meio-Norte (Teresina, PI)• Jerri Zilli - Embrapa Roraima (Boa Vista, RR)• Lindete Martins - UNEB (Juazeiro, BA)• José Pires Dantas - UEPB (Campina Grande, PB)• Caroline Etienne - UFRPE (Recife, PE)

Obrigado!!!

E-mail:gustavo@cnpab.embrapa.br

Tel. (21) 2682 - 1500 (r. 212)

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