View
212
Download
0
Category
Preview:
Citation preview
Eficiência Energética e a Eficiência Energética e a Nova Regulamentação do Nova Regulamentação do
PEE ANEELPEE ANEEL
O conceito de eficiência energética está ligado à minimização deperdas na conversão de energia primária em energia útil.
EFICIÊNCIA ENERGÉTICA =Fazer mais (produção) com menos (recursos)
PROTEÇÃO AO MEIO-AMBIENTE
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
ECONOMIA DE ENERGIA
NECESSIDADES ECONÔMICAS
O tema eficiência energética surgiu commaior importância durante os choques dopetróleo nos anos de 1973-1974 e 1979-1981.
Em 1997, com o Protocolo de Kioto, oassunto voltou a ser alvo de discussões,visando os benefícios que a eficiênciaenergética pode trazer para a sociedade.
Em 2001, o Brasil enfrentou o maiorracionamento de energia de sua história,tanto em intensidade como em abrangência.
O racionamento criou novos hábitos napopulação. O brasileiro adotou selos deeficiência energética e passou a prestaratenção nos gastos com energia elétrica.
• LEI Nº 9.991, DE 24 DE JULHO DE 2000– Dispõe sobre realização de investimentos em pesquisa e desenvolvimento e em eficiênciaenergética por parte das empresas concessionárias, permissionárias e autorizadas do setor deenergia elétrica, e dá outras providências.
• LEI Nº 11.465, DE 28 DE MARÇO DE 2007– [...] aplicarem, no mínimo, 0,50% de sua receita operacional líquida em programas deeficiência energética no uso final.
• LEI Nº 12.212, DE 20 DE JANEIRO DE 2010– as concessionárias e permissionárias de distribuição de energia elétrica deverão aplicar, nomínimo, 60% (sessenta por cento) dos recursos dos seus programas de eficiência paraunidades consumidoras beneficiadas pela Tarifa Social.
• RN/ANEEL Nº 556, DE 18 DE JUNHO DE 2013– Aprovar os Procedimentos do Programa de Eficiência Energética – PROPEE.
O PEE da ANEEL conta com um orçamento anualda ordem de R$ 400 milhões.
60% deste total são destinados à consumidores de“baixa renda”, de acordo com a lei 12.212 de 20 dejaneiro de 2010.
2,8 GWRedução de Demanda na
Ponta (RDP)*Cada unidade geradora de Itaipu tem
capacidade de 700MW
9,10 TWh/ano Energia Economizada (EE)
Equivalente a 1,8% do consumo
anual do BR
R$ 5,70 bilhões investimento de 1998 a 03/2014
R$ 104,40/MWhenergia conservada
Potencial de contribuição da eficiência para obalanço energético do País*. (TWh/ano)
* Fonte: Empresa de Pesquisa Energética, 2014** Potencial de mercado (10,3%), Empresa de Pesquisa Energética, 2012
Hidráulica 430,9
Gás Natural 69,0
Biomassa 46,4
Potencial de Eficiência Energética 53,2**
Derivados petróleo 26,6
Nuclear 14,6
Carvão e derivados 15,8
Eólica 6,6
Eólica
Carvão e derivados
Nuclear
Eficiência Energética
Biomassa
Gás Natural
Hidráulica
Derivados petróleo
1,0%
2,2%
2,4%
4,0%
8,0%
7,0%
10,4%
65,0%
Matriz elétrica brasileira
Eficiência x Geração (custos)
• Foi considerado para o custo de geração o preço médio do leilão A-3 de 06/06/2014
• Os custos de transmissão e distribuição foram calculados considerando a participação destes segmentos na tarifa (dados fornecidos pela SRE/ANEEL )
• Determinar:
Documentos, Regras de aplicação e procedimentos contábeis.
• Identificar:
Tipologias de projetos.
• Indicar:
Ações permitidas e Apuração de resultados.
• Industrial• Comércio e Serviços• Poder Público• Serviços Públicos• Rural• Iluminação Pública• Residencial• Baixa Renda• GEM• Educacional
Tipologias Ações
Melhoria de instalação Educacional Bônus para
Eletrodomésticos Gestão Energética Geração Fontes
Incentivadas Aquecimento Solar
• Estabelecer diretrizes para a realização de projetos com as tipologias e ações mais utilizadas.
• Objetiva dar transparência e publicidade aos projetos;– Saldo da conta;
– Projetos concluídos e previstos;
– Disponibilizar um site com informações de projetos e outras relevantes.
• Colher subsídios e sugestões de novos projetos;– Informações dos interessados em projetos;
– Permitir que consumidores encaminhem seus pleitos, opiniões e sugestões.
– E-mail permanente para recebimento das contribuições.
Publicar a abertura da AP em Diário Oficial.
• 50% do investimento obrigatório não comprometido (20% x (0,5%
ROL+Juros+Contratos de desempenho)) em unidades consumidoras das duas classes com maior participação em seu mercado.
• A partir de 18/06/2015*, a seleção dos projetos deverá ser feita por chamada pública uma vez por ano.– Exceto para Baixa Renda e Educacional.
– Comunicar a ANEEL sobre a Chamada Pública.
*24 meses da publicação do PROPEE
60% da ROL deve ser aplicado em consumidores com Tarifa Social
• Projetos em unidades consumidoras com fins lucrativosdeverão ser feitos por meio de contrato de desempenho.
A devolução dos investimentos para a Celesc será calculadaconforme a economia verificada com o projeto de eficiênciaenergética executado.
Ex: A energia economizada e a redução de demanda na ponta gerou uma economiade R$ 10.000,00 mensais na fatura. O valor total investido no projeto foi deR$100.000,00. Portanto a devolução será realizada em 10 parcelas de R$ 10.000,00por mês + correção monetária
• Objetiva tornar o processo decisório de escolha de projetos e consumidores beneficiados mais transparente e democrático.
• A Chamada Pública deverá definir:– Projetos Elegíveis
– Critérios de aceitação
– Critérios de qualificação projetos e empresas ofertantes
– Critérios de seleção de projetos e empresas ofertantes
– Limite de recurso
– Dados necessários para a proposta
A ANEEL disponibiliza no site um GUIA para Chamada Pública
• O benefício tem que ser 25% maior que o custo:
• Contratos de desempenho:
– Os valores são conservadores e garantem ao consumidor que aeconomia foi realmente maior que o custo da expansão. Essa margemtenderá a ser reduzida na medida que as ações de eficiência foremganhando credibilidade e as metodologias de M&V mais precisas.
Fórmula Básica:
Custos Anualizados:
Fator de recuperação de Capital:
Benefício Anualizado:
Custo p/ Plurianuais:
Deverão ser apresentados 4 cálculos da RCB: 2 ex-ante e 2 ex-post
•Mensuráveis
• Pode-se considerar outros benefícios , desde que sejam comprovados por M&V.• Economia de água, Produtividade, Melhoria de
qualidade do produto ou serviço, Impacto socioambiental.
•Não Mensuráveis
• Projetos com resultados não mensuráveis.– Projetos Educacionais
• Mudança no comportamento• Número de alunos treinado• Duração do treinamento• Avaliação
• Aplica-se a todos os projetos, exceto:– Benefícios não energéticos.
– Projetos educacionais.
– Projetos de GEM (cumprimento de metas).
• As medições devem ser baseadas no Protocolo Internacional para Medição e Verificação de Performance (PIMVP).
• A ANEEL disponibiliza um guia para auxiliar na realização da M&V.
• Geração com fonte incentivada:– Microgeração: P ≤ 100 kW;
– Minigeração: 100 kW < P ≤ 1000 kW
– Fontes: Hídricas, Solar, Eólica, Biomassa ou cogeração qualificada.
• Somente permitido após a execução das ações viáveis de eficiência energética.
* RESOLUÇÃO ANEEL n. 482/2012* I-432.0004 REQUISITOS PARA A CONEXÃO DE MICRO OU MINIGERADORES DE ENERGIA AO SISTEMA ELÉTRICO DA CELESC DISTRIBUIÇÃO
• Análise de viabilidade:
– Custos somente aportados pelo PEE.
– Viabilidade:• Se RCB ≤ 0,8 não necessita avaliação inicial.
• 0,8 < RCB ≤ 1, avaliação inicial simplificada.
• RCB > 1, não aceito.
– CEE e CED para cálculo do benefício:• Central geradora: de acordo com o preço final da energia paga pelo
consumidor, incluindo impostos e encargos.
• Eficiência energética: de acordo com a sistema de bandeiras tarifárias (método semelhante ao tradicional)
• Utiliza-se para cálculo do Benefício:– Energia Gerada/ano
– Demanda Provida na ponta
• Os sistemas de medição deverão ser permanentes.
• A apuração da energia e demanda provida deve ser de 1 ano.
• Poderá ser realizada pela ANEEL ou agentes conveniados. (ex: AGESC)
– Inicia com o encaminhamento de Ofício SFE ou SFF/ANEEL.
– Visitação in loco com analise física e documental.
– Emissão do Termo de Notificação – TN.
Constatadas inconformidades, a distribuidora estará sujeita à imposição das penalidades previstas na
Resolução nº 63/2004.
Desde 1989, a Celesc executa uma série deações e projetos de combate ao desperdíciode energia elétrica, por meio do Programa deEficiência Energética Celesc – PEE CELESC.
50,9 MWRedução de Demanda na Ponta
144 GWh/ano Energia Economizada (EE)
Equivalente a 7,54% do consumo anual de SC
R$ 139,4 milhões Investimentos Realizados
84 projetos concluídosDe 1999 a 2013
• 182 instituições beneficiadas.
• Instalação de Aquecimento Solar para água de banho em instituições filantrópicas;
• Diagnóstico e medição e verificação dos sistemas de aquecimento.
RESULTADOSRESULTADOS
2,4 MWRedução de Demanda na Ponta (RDP)
1.158 MWh/ano Energia Economizada (EE)
R$ 4,4 milhões investimento
R$ 602,2 mil/ano economia
R$ 3,3 mil/ano economia média por instituição
* Ministério da Ciência e Tecnologia - jun/14 – 0,1440 tCO2/MWh** Instituto Brasileiro de Florestas – 1ton de CO2 a cada 6 árvores plantadas
ou o plantio de
1 mil árvores**
Consumo de
491 residênciasno mesmo período
166,7 ton CO2na atmosfera*
• 88 hospitais beneficiados.
• Substituição do sistema de iluminação, ar condicionado, refrigeradores e motores elétricos e equipamentos para esterilização de materiais.
RESULTADOSRESULTADOS
1,9 MWRedução de Demanda na Ponta (RDP)
9.763 MWh/ano Energia Economizada (EE)
R$ 15,6 milhões investimento
R$ 3,8 milhões/ano economia
R$ 43,3 mil/ano economia média por hospital
* Ministério da Ciência e Tecnologia - jun/14 – 0,1440 tCO2/MWh** Instituto Brasileiro de Florestas – 1ton de CO2 a cada 6 árvores plantadas
ou o plantio de
8,4 mil árvores**
Consumo de
4,1 mil residênciasno mesmo período
1,4 mil ton CO2na atmosfera*
• + de 53 mil famílias beneficiadas.
• Palestras educacionais, substituição de lâmpadas, refrigeradores, instalação de aquecedores solar de água e recuperadores de calor.
• 18 mil refrigeradores e 150 mil lâmpadas substituídas;
• 5 mil aquecedores e 23,5 mil recuperadores instalados.
RESULTADOSRESULTADOS
16,4 MWRedução de Demanda na Ponta (RDP)
37.040 MWh/ano Energia Economizada (EE)
R$ 59,2 milhões investimento
R$ 13,7 milhões/ano economia
R$ 258,58/ano economia média por família
* Ministério da Ciência e Tecnologia - jun/14 – 0,1440 tCO2/MWh** Instituto Brasileiro de Florestas – 1ton de CO2 a cada 6 árvores plantadas
ou o plantio de
31,8 mil árvores**
Consumo de
15,7 mil residênciasno mesmo período
5,3 mil ton CO2na atmosfera*
• + de 50 mil famílias beneficiadas.
• Programa de subsídio para a troca de eletrodomésticos;
• 50 mil eletrodomésticos substituídos (refrigeradores,freezers e condicionadores de ar);
• + de 440 mil lâmpadas incandescentes substituídas por fluorescentes compactas.
RESULTADOSRESULTADOS
18,1 MWRedução de Demanda na Ponta (RDP)
40.028 MWh/ano Energia Economizada (EE)
R$ 50,5 milhões investimento
R$ 20,8 milhões/ano economia
R$ 416,29/ano economia média por família
* Ministério da Ciência e Tecnologia - jun/14 – 0,1440 tCO2/MWh** Instituto Brasileiro de Florestas – 1ton de CO2 a cada 6 árvores plantadas
ou o plantio de
34,8 mil árvores**
Consumo de
17 mil residênciasno mesmo período
5,8 mil ton CO2na atmosfera*
• 04 empresas beneficiadas.
• Seleção e financiamento, sem juros, de projetos de eficiência energética em instalações industriais;
• Renovação do parque fabril catarinense e redução dos custos das indústrias catarinenses com energia elétrica.
RESULTADOSRESULTADOS
2,2 MWRedução de Demanda na Ponta (RDP)
24.573 MWh/ano Energia Economizada (EE)
R$ 18,2 milhões investimento
R$ 4,8 milhões/ano economia
R$ 1,2 milhões/ano economia média por projeto
* Ministério da Ciência e Tecnologia - jun/14 – 0,1440 tCO2/MWh** Instituto Brasileiro de Florestas – 1ton de CO2 a cada 6 árvores plantadas
ou o plantio de
21 mil árvores**
Consumo de
10,5 mil residênciasno mesmo período
3,5 mil ton CO2na atmosfera*
FREE FLOAT 75,5%
Celesc
Consumidores
Meio Ambiente
Sociedade
- Redução de perdas técnicas- Adequação dos investimentos
- Equipamentos eficientes- Redução no desperdício- Redução do valor da fatura de energia elétrica
- Proteção ao meio ambiente pela conservação de energia e descarte adequado.
- Disseminação do conceito do uso eficiente de energia, gerando mudanças de hábitos, cidadania e qualidade de vida
Recommended