El Barrilete - CeDInCI...Me acuesto en un buzón para tener correspondencia con los huesos. En los...

Agosto, 1963

El B a r r i l e t eS A L I M O S A R E M O N T A R N O S

1$ 10.—

Contra “Los Jóvenes"

Sí, c o n tra los jóvenes, por lo m enos c o n tra los q u e a s í se llam an , p o rq u e no e s joven el q u e q u ie re , sino el q u e p u e d e serlo; el joven, com o el poeta , no se h ac e , n ace ; y q u ien n a c e joven, joven s ig u e y m u ere joven.Sí, c o n tra eso s jóvenes q u e h a n d a d o en d ec ir q u e los viejos les e s to rb a n el paso , p o rq u ie q u ien se a in c a p a z d e q u ita r d e en m edio a l v iejo q u e le esto rbe , d e q u itá rse lo d e u n re v e ­rendo em pellón d a d o con m uchísim o respeto , q u ien se a in ca p az d e h a c e r esto , no es joven. Lo q u e h a y e s q u e los viejos d e la ú ltim a em i­sión p ro tes tan co n tra los d e la m ás a n tig u a to d av ía en curso , y p id e n se los retire.P a rece se r q u e F ern án d ez Brem ón h a d icho q u e cu a n d o los jó v en es le "dem u estren " q u e v a le n m ás q u e él se re tira rá , d e ja n d o el p a so franco a los q u e lleg an . Y uno m e esc rib ía a ta l propósito: "Si los jóvenes e sp e ra n a q u e los viejos les a b ra n el p aso , p u e d e n e s p e ra r se n ­tados. C reo q u e los jó v en es d e b e n o sa r a todo", e tcé te ra . Yo no creo , com o mi am igo , q u e d e b a n osar, sino q u e creo q u e c u a n d o son d e v e ra s jóvenes, o san , p o r q u e no p u ed e n m enos, p o rq u e la ju v en tu d e s o sad ía , y no e sp e ra n a q u e se les c e d a el p aso , sino q u e se lo a b re n , e c h an d o a l a rro y o a l q u e se les p o n g a por d e lan te .

Q u e esos q u e a s í se q u e ja n no son jóvenes, lo d em u estran con su s q u e ja s m ism as. ¿Se p re o ­cu p ó a lg u n a vez G an ive t, u n joven, u n v e rd a ­d ero joven, d e los viejos? ¿Se cu idó d e lo q u e h a c ía n y d e c ía n y p e n sa b a n ? El m uchacho q u e se p re o c u p a d e lo q u e d e él p ien sen los co n sag rad o s , no es joven a u n q u e lo parezca . Pero ¿q u é q u e ré is d e u n a ju v en tu d lite ra ria , p o n g o por caso , q u e a s í q u e p ro d u ce u n a o b ra e s tá im pacien te h a s ta s a b e r lo q u e d e e lla p ie n se el v iejo crítico A o B?

Lo q u e h a y e s q u e c u a n d o v u e s tra la b o r no es juvenil d e v e rd ad , no e s fresca y po ten te y o ri­g in a l y sincera , sólo l le g a a co b ra r m érito por la p ersistenc ia , p o r e l volum en, y no lleg a ré is a v a le r sino con el tiem po en fu erza d e t r a b a ­jar. Al c a b o d e los a ñ o s d e e s ta r esc rib ien d o co sas ra zo n ab le s o instructivas, o h a s ta cierto p u n to a m e n as , o s h a b ré is h echo un carte l, se ­ré is respetables o benem éritos, m ereceré is el título d e ilu strad o s pub lic istas.Y sólo en tonces, c u a n d o seá is viejos, se ré is lo q u e d eb é is ser.

Todos esos q u e se q u e ja n d e q u e los v iejos les e s to rb an el p a so se rá n los q u e d e viejos en e d a d — p o rq u e en esp íritu lo so n y a — m á s h a n d e q u e ja rse d e q u e los jóvenes d e en to n ces les falten a l respeto , llenos d e petu lan c ia . (Jóvenes y viejos! Los jó v en es lle g a rá n a v ie ­jos si viven; los v iejos fueron jóvenes; jó v en es y viejos en el tiem po, no e n la e te rn id ad . ¿Por­q u é tra b a já is p a r a e l tiem po?, ¿por q u é no tené is fe?, ¿por q u é b u sc á is el éxito inm ed ia to? He hecho un libro; h e p u esto e n él añ o s d e m i v ida , la flor d e m i ju v en tu d , el c a u d a l d e m i experiencia , lo m ejo r d e m i a lm a . . . ¿Es el libro joven? ¿Sí?, p u e s v iv irá y se rá joven siem pre. ¿Es jo v en el lib ro? — rep ito— , ¿sí? P ues él se h a r á cam ino, d e sp u é s d e la n e c e sa r ia g e s ta ­ción en el esp íritu colectivo. P orque u n a o b ra joven y v iva c a e a l sa lir a la luz com o en u n a m atriz y n e c es ita c rece r allí, a n te s d e n a c e r d e veras. R aras son la s o b ra s que, com o M inerva, n a c e n a l b ro ta r d e l a u to r q u e la s concib iera . ¿Es tu libro joven? P ues déja le , q u e él se h a r á su cam ino.No olvidéis la frase d e G ounod: la p o s te rid a d es u n a superposic ión d e m inorías.¿Q ue lo viejos os es to rb an ? ¿Es q u e los viejos m onopolizan a l púb lico? (No, no lo creáis!

CONTRA "LOS JOVENES"

T en d rán los viejos, si e s caso , u n p úb lico m ás c u a jad o , m ás co n g e lad o , p o r decirlo así, m ás o rg an izad o , p e ro . . . ¿m ás púb lico , m ás p ú b li­co q u e u n joven q u e d e v e ra s lo se á ? A caso un p úb lico m á s num eroso , p e ro ¿m ás en tu s ias ta , m á s decid ido , m á s suyo? ¡No, lo tienen!

S u e le su ce d e r q u e si el v iejo tiene mil lectores, p o n g o p o r ca so —h a b lo d e lite raros— , d e esos m il sólo cien le le e n co n a lg ú n cariño y for­m a n los mil u n p ú b lico c u a jad o , e n q u e tiene c a d a ind iv iduo co n c ien c ia d e q u e fo rm a p a r te d e u n a tro p a d e m il lec to res del m ism o au to r, m ien tras q u e el joven — h a b lo del v e rd ad e ro joven— , si tiene dosc ien to s lectores, los m ás le son en tu s ias ta s , y son dosc ien to s lec to res su e l­tos, en e s ta d o líq u id o y no d e conge lac ió n en c u a n to púb lico , ig n o ra n te s m uchos d e ellos de q u e h a y a o tros q u e co m p a rtan su en tusiasm o. ¿Q u e ja rse d e los viejos? ¡Pero si la q u e ja e s la m a y o r m u e s tra de vejez. . . ! ¿Q ue no te h ac en ca so ? ¿Q u e ev itan m encionarte? ¡Bah! C uan to m ás ev iten tu nom bre, m ás les p re o c u p a tu esp íritu , si e s q u e e re s d e v e ra s joven. D éjales q u e an im en p a te rn a lm e n te a los b u en o s chicos, o b ed ien tes , correc tos, com puestitos y m o d e ra ­

d o s . . . tú les in q u ie tas , si e s q u e e re s joven , te rep ito . Y si no, m ira: no te m encionan , p ero s e a p ro v e c h a n d e lo tuyo e influyes so b re ellos. Pero no te m e ta s a a ta c a r le s . . . , ¿ p a ra q u é ? P a s a rá n ellos, p a s a rá s tú , y d e ese a ta q u e , ¿q u é q u e d a rá ? ¿Q u é les im p o rta rá a los n ie to s d e tus n ietos d e la s q u e re lla s q u e sostuv ie ron su s a b u e lo s d e u n a g en e rac ió n con los d e l a o tra?

Sólo e s joven el a r ro g a n te q u e a h o g a la co d ic ia b a jo l a am b ic ió n y su e ñ a en el p úb lico un i­v e rsa l y secu la r, no e n el co m p a trio ta y c o e tá ­neo; lo p rop io del v iejo e s la codicia , la a m b i­ción lo p rop io del joven. Y a esos jóvenes q u e se q u e ja n d e q u e los v iejos les c ie rran el p aso , co rróeles s o b ra d e co d ic ia c a s a d a a fa lta d e am bición . No son los v iejos q u ien e s nos c ie rra n el p a so a la g loria ; e s n u e s tra vejez, ve jez na tiv a .

M iguel d e Unamuno

(El Correo, V alencia , 3-IV-1900)

EDICIONES "EL BARRILETE"EL BARRILETE

R oberto Jorge Santoro :

"De tango y lo dem ás" (1962)

R esponsable: R oberto J. San to ro

Secretaria: E m ilia D. d e San to ro

"El último tranvía" (1963)

PROXIMAMENTE:

Solicitam os c a n je - P lease ex c h an g e

A dressez-nous v os pu b lica tio n s

Dirección: F ra g a 568 - 2? "F

“El puño entre los dientes" d e M artín C am pos

"Jaque al Rey" d e Atilio Luis Viglino

"Pedradas con m i patria" d e R oberto J. S an to ro

B uenos A ires, C ap ita l (27)

REPUBLICA ARGENTINA

BALLET BALAR BABEL

A LOS HEROES (fragm ento)

S o b re la so led ad ten d id a d e h ie d ra su b te rrá n e ala destru cc ió n le v a n ta su s a ltares;l le v a am p lia s po lleras,su b u sto e s am arilloy su m ira d a a b a rc a lo q u e a b a rc a :e l crisol cem entoso d e los huesos.

S o b re el desierto en ja m b re d e p ú a s y dealam b res ,

se le v a n ta Auschw itz,e n él, el hom b re p ie rd e la noción d e su sexo; u n tráp o le co lgando o u n a a r ru g a o scu ra los d istingue; no ex iste d ig n id ad n i cond ic ión hum an a ;l a b e s tia q u e a l lá vive d e v o ra a su s iguales. Un p la to d e a g u a a m a rg a se re p a rte por d ía;la s a n g re se a lim en ta d e v ic io sa p ac ien c ia y el hom b re sólo existep o r la ra p a c id a d d e su m an o en el ham bre .

El d ía se e te rn iza en el p u ñ a l tendido, el d ía se d is p a ra en la m uerte s e g u ra y sólo el horizonte d e la s p ú a s les s e ñ a la el cam ino d e su s tum bas.

Rodolfo C. Ramírez

ELECTO POR EL AGUA

Electo p o r e l a g u a , dec id ido , b a ran d e ro .M e ac u e s to en un buzónp a r a ten e r co rresp o n d en c ia con los huesos.En los tru en o s te busco ,te d espeño .En l a c iu d a d d o n d e los m uertos d e sp ie r tan las co rb a tas .En la c iu d a d m e ac u e s to con tu cuerpo , y tengo , un la rg o m isterio con tu pelo.

Ram ón Plaza

D e p u n c h d e m a tc h c o a tc h d e g r i l l d e ro o m y p a r k d e g i l k e tc h u p d e l b r id g e s w e a te r s to p y c h ic le d e l sp le e n b o u -

t iq u e c iu d a d c o n p ie d ra d e e s m e r il o k e y b lu e je a n d e

n o u v e lle v a g u e k in g s iz e so lo n g e n g lis h s c h o o l ju l ie t te m ia m i b e a c h c o t iz a c ió n c a fé d ó la r d o lo r d e c a lle san

m a r t ín e l ta n g o s o u v e n ir g i r l c a r n a v a l c o n h e rv id e ro b a t

tu r is ta b o b b b n o va a l p la c ó i r a m e a r b a n lo n d e o r ló n

c o n f i l t e r d e l s p ra y a tu rd id e ro c h e s te r f ie ld in g o a l s e x u a l

s u p ra r re n a l m a m á c h e y e n n e e s tú p id o lo r ra in e d e m a ­la n d r ín s h o w m a n d e b e lle é p o q u e c o i f f e u r d e l c h ic c a h ie r

c o n b o x e r c in e m a S tre e t fo to n o v e la d e l fe to d e l c a v ia r

o b re ro ro u g e a l r o jo t r id im e n s io n a l q u e n o se p u e d e p ie p e la d o p ie l d e la v e rd a d c o c k ta i ls l iq u id a c ió n w e e k e n d

d e c o m p a n y fo r f a i p a y a s o c o n e x ió n d e l lu c k y s t r ik e fe ­

r re te r ía te d d y b o y c a r tó n g o o d b y e u .s . a r m y b o o m e ra n g

d e l b a n g d e l f in d e l r in g b e a t n ik s d e p iq u e a l p iq u e d e l p ic - n ic c o n lo ca m a q u in a r ia w h is k e r ía tra m p o s o de

la t ra m p a d e la t ro m p a g a le r ía d e v a g in a d e O x fo rd b e s t

s e lle r t im e y ta m b ié n a fó n ic o c o n c re to re to c re t in o c o n

d o d e c a fó n ic o h a u te c o u tu re d e la e p id e m ia b a s u ra m o ­c a s ín la m is m a a n e m ia p o x ip o l s to c k d e c c c c in e lle s u p e r­

m e rc a d o im p o r ta d o o r to p é d ic o ro to g ra b c d o s te re o c u r a n ­

d e ro d e d ic a d o a la c a re ta p o lí t ic o d e t r e ta la re tre ta m i l i t a r h a y q u ie n re ta y q u ie n re tre te q u ie n su r i to d e

a lc a h u e te q u ie n d e cá n q u ie n th e k in g ta m b ié n q u ie n can

c o n q u ié n k in g k o n g r in g s id e k a r t in g d e l c l in c h e le c t r ic

c la n n y lo n S e rv ice s h a m o o o n ig h t c lu b s p o r t s c o tc h n o s m o k e f u l lb a c k fu lg e t d e l b re k e n ra t in g va n e ó n a c r í-

l ic o f a r w e s t a le rg ia s tre e c h t r a n s i t c r b o ite p la s t if ic a d o

tw is t ik e b a n a c h e z o i r l in e d e spués d e m u c h o s m á s v ie n e

g a rd e l q u é d ia n t re c o c a ín a o c c id e n ta l c u a re s m a g o m a - p lu m a re v o lu c ió n s o c ia l c o n a lm a c h im p a n c é b o líg ra fo

d e l j in g le r ju n g la je e p c a tc h m o n a m o u r d e fó rm ic a y

s k e tc h d e s e x y ja b y yes c o w b o y k e rm e s e m e rc i c o m p a c to

e s ta b il iz a d o r c h in c h in te le v is ió n h o te l c o n c in e ra m a fu n -

m POEMA PARA UNA AUSENCIA

L a m a d ru g a d a qu iso a p re n d e r tu nom bre traz an d o la h u e lla d e los p rim eros p ája ros, d e ja n d o a trá s la n o che rep e tid a .

Los tren es v ac ia ro n su n o s ta lg ia sa n g ra n d o p e rd id o s su so m b ra en los an d en es .

El invierno a p re n d e a d estrozarse en la s m an o s d e un niño q u e d ib u ja su e lem en ta l so rp re sa e n los vidrios p in tad o s con su aliento .

Mi voz se an g o s ta sin nom brarte .Y len tam en tea p re n d e a reco rd a rq u e e s la form a m ás triste d e l olvido.

Horacio Salas

c io n a l ya n o fu n c io n a e l h o m b re va e l c ro o n e r c o n e l

d ia l d e l ro l d e l fo u l y e l c h e f d e l je t c o n r im m e l de l

p a la c e y lu e g o e l s t r ip te a s e p is s h o r t h o ró s c o p o d e l r ie l m o lo c d e l ro c k p o lie t i le n o v e ry w e ll c a n t in a r id e r

d ig e s t m u s ic h a ll y ru g b y d e l d e s h e b ilié ta x i d e s m o c k

d e l c h u ic k c o n lu n c h d e co ca c o la f la s h o jo to s w o ll S tre e t d e l c ro ss d e l e x im b a n k s m o c k in g d e l b is te c c h o p n a v y

th u n d e r b ir d h a p p y n e w y e a r t u r f m a g a z in e c a m p in g

c h a m p a g n e h o u se b a b y d o lí lo l i ta s h u r l in g h a m d a n c in g h o w a ii d ro w b a c k d e l p o c k e r s w in g p u llo v e r c o t i l ló n

e s to fa e n lo c iu d a d y c o a x il t ic k e t c ro u p ie r p a c h a n g a y

o r th ic ó n fu e l o i l de la c a v e c o n c e s io n a r io bossa n o v a d e l

c h a le t v e n to s a d o lc e v i ta b a b e l re s id e n c ia l g ra n o l im ­

p ía d a d e snobs c o n a lp a rg a ta s m a d is o n y d o o p in g c h a - c h a -c h a c o n lo o p in g fu g a z z e t ta y v á r ic e s d e l l in k c o n

seve n u o in m o b i l ia r io y f l e t c o n y u te d e l s e ru m g ra n d e s b a ila b le s la b e r in to s c o m p lic a c ió n d e l p u d r id e ro c o n su

g a fe c o n las n e n ita s d e la p a s a d ita d e las f r o ta d i ta s d e

las p u te a d ita s p e g a jo s o e n los b o lic h e s d e l z a g u á n f i r u ­le te s d is fra z a d o s c o n g a r r a fa en d a n c in g y a tc h e x tra c to

a fe m in a d o p e t i t a n te n a d e la m u rg a to u r in g d e la co n s ­

c r ip c ió n in fa m ia s o f is t ic a d a p o s tiz o s q u e c a s tra r p o r la

d e m a n d a t r a v e l l s o iré e c o p e ra s b a s u ra l d e a f f ic h e s q u i ­

ro m a n c ia a tó m ic o fo o t b a ll c o le c t iv i t is d e c o n ju n t iv i t is c o n a te n ta d o s en c o m p lic id a d d a c ró n d e l p a to v ic a q u e

fa n s p o r e l m in u e t to q u i d a c t i m a r ic ó n d e m a n ic u ra s

d e l lo co h i t p a ra d e d e t ic f ie s t i ta s y ru le ro s e n e l tra s e ro d e su a d m in is t ra c ió n p ro b le m a d e la v iv ie n d a e s ta c io n a ­

m ie n to y a d e m o le r h is te r ia y fe r ia d e l t i r o c o r to y la

g u ita r re a d a la d r id o b e ig e s u b id o s a la re m e ra q u e su

ra m e ra v a n c o n la g lo r ia v a n a la n o r ia su m o d e lo a r ra s tra n d o la ve re d a l lo rá n d o le a la h is to r ia a veces

h is to r ie ta y o tra s caca .

R oberto Jorge Santoro

TANGO N* 11

U na h e r id a con fo rm a d e m isterio tiene el tan g o en su s p ies y en su cam isa pero , herido , no tiene m ás rem edio q u e p isa r com o p u ed e , c u a n d o p isa.

Y así, con e s a p en a , en cau tiverio , se contem pla , se e sp ía , se rev isa , y se e n tra en su dolor, d e m edio a m edio, com o q u ien v a a m a ta rse y no se av isa .

O h ta n g o heroico y hondo, ta n g o en serio, llam ad o r del po rteño d e h a c h a y tiza; tan g o d e la v e rd a d sin m inisterio.

Yo te sé el in terior q u e se d iv isa, la ca lle con su yo y su m agisterio , y el ocho d e l jazm ín en la cornisa .

Carlos Enrique Urquía

EL PUÑO ENTRE LOS DIENTES

C o n el p u ñ o en tre los d ien tes, rezongando ,b u sc o el cha rco prim ero, e s e b a rco d e pape l, e s a g u ita rra ca rp in te ra , e s e b a ld ío con ra tones, e s a lluviam etid a en los za p a to s con agu je ros.

C o n el puño ap re tad o , las tim an d o la e n tra ñ a d e los m iedos, a la e sp e ra d e un estallido , u n signo, un ad e m á n , u n a m ig a ja d e fuerza,p a lo m a d e v o rad a , su c ia h istoria.

C o n el p u ñ o ap re tad o , rom piéndo le los d ien tes a la v ida.

S u e n a n rep le tos d e b a s u ra los tachos y los ojos a n d ra jo so s del a b u e lo b rillan jun to a la luz n eó n d e la parrilla .El ja b ó n se d e rra m a en los u m b ra les y y a no p a rp a d e a C o caco la a ray as . M ad ru g ad a . El O belisco a p u n ta com o un A tlas paleo lítico a la L una d e m i tierra.

Estoy sen tado . El T rust Joyero re p iq u e te a el tiem po, y el recu en to a l rev és h a com enzado.T ra g am o n ed a s v iene a tra v e sa n d o la s luces am arillas, am arilla s , am arillas.Y el O belisco es un cohe te h a c ia la Luna.

C on el puño a p re ta d o en tre los dientes.C on el puño.

Martín Cam pos

El Barrilete de Buenos Aires

"DE RECIBO . . ."

—|Soy una enemiga “inconciliable1' del calor, hijitas! ¡Para mí no hay nada como los "primores" del invier­no! ¿Y ustedes, chicas —escudriñó misia Visitación Cornejo de Lagabuche, visiblemente sofocada, dejando caer sus 103 kilos (neto) sobre el remendado puff de la salita (del más puro estilo Mamarracho) de las Briseida.—¡Cansadísimas, misia Visitación! —cotorrearon a dúo Apolinaria y Casimira.—De baile, ¿no?. . .—¡Una velada encantadora! ¡Nos hemos divertido!... —En la sociedá "Nardos y Rosas", ¿no?. ..—En "El Búcaro de Villa Crespo", misia.—¡Ah, mosos muy bien, hijitas! Yo tuve ocasión de dar realce a uno de los bailes dados por esa sociedá tan distinguida, tan chic, llevando a mi María Consuelo q u e . .. ¡no es porque yo sea la "actora" de sus d ía s ! ... pero . . . ¡ chicas, ni la de Alvear se hubiera visto tan favorecida, tan osequiada! Muy adornado el salón de baile, ¿no?...—De un efeto grandioso, misia Visitación, ¿No es cierto, Casimira?—¿Y las "guiraldas" de flores, Apolinaria?—¡Ah, soberbias! "Guiraldas" por todos lados. ¡Encan­tador! “Guiraldas" que caían del techo, "guiraldas" en la toilette, "guiraldas" en el bufé.—Muchas conquistas, ¿no?.’ ..—Contestóle, vos, Apolinaria. ..—¡Lo que soy y o ! ... Veremos. ..—¡Ante todo el apellido, hijita! Yo para con mis novios fui de lo más delicada. ¡El abolengo, ch icas!... Por eso yo, a Dios gracias, no me puedo quejar. ¡No hay

nada como un apellido!... ¿Y qué programa tienen ustedes, chicas, para esta noche?. . .—Nosotras estamos de escaparates. Mamá nos acom­pañará a recorrer las tiendas de la calle Triunvirato. ¿Y usté, misia Visitación?—¡De Opera, hijitas! "La Tosca" en el cinematógrafo.

FELIX LIMA

Félix Lima: nació en 1880. Desparramó su producción en: "El Diario", en “Fray Mocho", en “Caras y Care­tas". Publicó: “Con los nueve. . (1908) y “Pedrín"(1923). A este último, "Pedrín" (brochazos porteños), libro que dedicó a Enrique Banchs, pertenece el capí­tulo que hemos transcripto, como homenaje a su me­moria, ya que nuestras academ ias parecen no darle importancia.Murió el 30 de junio de 1943.

LA NIÑA EXTRAVIADA

La mujer tuerta permanecía de rodillas junto a la boca de tormenta. ¿Por qué no habrá venido el Emperador de Etiopía con sus tres mil negros trompeteros?La mujer tuerta no espera ai negro de ébano con traje recamado y adem án reluciente de pedrería. Aguarda simplemente su criatura. Ya han transcurrido muchos días y la pequeña no viene. ¿Qué peligro de fango obstruirá su paso breve? ¿Qué ahogo de barro impe­dirá su clamor?La niña se ha extraviado y la mujer tuerta espera su vuelta junto a la boca de tormenta.Un ángel rosado descendió de la blanca nubecilla para decirle a la niña que no volvería más a la tierra porque se hallaba a la diestra de Dios. La madre, no le creyó. Un hombre encorvado barriendo el suelo con su b a rba susurró a su oído triste experiencia munda­na. La madre juraba por la pureza de la niña y tam­poco lo creyó.Una brizna vino con el viento y díjole que la niña vol­vería por la boca de tormenta y que el cielo desga- rraríase en llanto para lavar sus tiernas carnes sucias del arroyo.La madre creyó en la brizna y esperó.La miseria agolpábase en la boca de tormenta y ex­pandíase luego en opaca mancha de cieno. Mas la criatura ta rdaba en retornar a l seno materno.¿Y si en lugar de la ansiosamente esperada apareciera el león de Judah anunciado por las trompetas del Gebi y custodiado por sus súbditos negros cubiertos con pieles de fieras en gala de primitivo maquillaje?¿Por qué habría de venir el emperador de Etiopía?En iguales condiciones hallábase el espíritu de Ramsés o de Nabucodonosor.El ángel rosado la conformó con la protección de Dios para la criatura; el hombre encorvado dijo su escepti­cismo y la brizna su esperanza.La madre creyó a la brizna.

ENRIQUE GONZALEZ TUÑON

Enrique González Tuñón nació en 1901. Publicó: "Tangos" (1926); “El alma de las cosas inanimadas" (1927); "La rueda del molino mal pintado" (1928); "Apología del hombre santo" (1930); “El tirano" (1932); “Camas desde un peso" (1932); "El cielo está lejos" (1933); “Las sombras y la lombriz solitaria" (1933) y “La calle de los sueños perdidos" (1941).Murió en mayo de 1943. Por supuesto que tampoco se le recuerda como debiera y eso gracias a los señores que conducen, o pretenden conducir la literatura ar­gentina. “La niña extraviada" es un fragmento de uno de los capítulos de “El cielo está lejos".El barrilete, desde su humildad, pretende mandarles una guiñada de hermano hasta las estrellas, a Félix Lima, y Enrique González Tuñón.

LOS IN V E N T O R E S cuento

C u a n d o e l 1 4 d e n o v ie m b re d e 1 9 2 8 e l v a p o r in g lé s

P rince W illia m s o b a n d o n ó las c o s ta s a rg e n t in a s , n o im a ­

g in a b a y o la m a g n itu d q u e m i v a je a d q u ir i r í a p a ra la h u m a n id a d . En L o n d re s m e u n í a l s a b io in g lé s s ir E d m u n d

W a lla c e y a l fra n c é s H e n r i M a d o t , q u e m o r ir ía t r á g ic a ­

m e n te po cos m eses m á s ta rd e . L le g a m o s a D e lh i h a c ia ju n io d e 1 9 2 9 , d o n d e c o n ta m o s c o n la g e n e ro s a a te n c ió n

d e c ie n t í f ic o s h in d ú e s . P u s ie ro n a n u e s tro s e rv ic io to d o

t ip o d e tra n s p o r te s , in s tru m e n to s , lib ro s y d ie z g u ía s

s e le c c io n a d o s e n tre sus a lu m n o s , c o n s u m a d o s c o n o c e d o re s d e la z o n a q u e íb a m o s a v is i ta r . C u a n d o e m p re n d im o s

la m a rc h a , e l s a b io fra n c é s e ra u n c a d á v e r m á s e n e l

c im iíie re du Pere Lacha ise d e su P a rís n a ta l , a b s o rb id o

p o r la h a m b r ie n ta a n g u s t ia d e u n b u d is ta q u e s e lló c o n su p u ñ a l la c o s tu m b re d e l pa seo p o r d e s c o n o c id o s y te ­

n e b ro s o s s u b u rb io s n o c tu rn o s , le jo s , m u y le jo s d e l b o u -

le v a rd D id e ro t.D u ra n te ca s i tre s a ñ o s , t ra b a ja m o s in te n s a m e n te . El c o ­

n o c im ie n to d e a n t ig u a s le n g u a s a s iá t ic a s , m i p ro fe s ió n

d e e g ip tó lo g o y m i p ro p e n s ió n a la in v e s t ig a c ió n h is tó ­

r ic a , m e lle v a ro n a p r o lo n g a r m i e s ta d ía c u a n d o e l s ir in g lé s v o lv ió h a c ia la n e b lin a . E s tu d ié lib ro s , re v o lv í

a rc h iv o s , b ib l io te c a s y m u seos . T o m é a p u n te s h a s ta l le ­

n a r u n c e n te n a r d e c u a d e rn o s ; c o le c c io n é o b je to s y

h u rg u é to d o c u a n to c re í d e in te ré s .Los ta n q u e s a le m a n e s y a a tro n a b a n e n la E u ro p a v e c in a ,

c u a n d o d e c id í m e te r los d ie c is ie te b a ú le s c o n m is c o le c ­

c io n e s , e n u n v a p o r ru m b o a B u e n o s A ire s .M e c a b e a h o ra , ca s i a l f i n d e m is d ía s (te n g o 8 3 a ñ o s ),

la s a t is fa c c ió n d e d a r a c o n o c e r m i fa b u lo s o d e s c u ­

b r im ie n to .El h e ch o o c u r r ió h a c e , a p ro x im a d a m e n te , 1 2 m i l a ñ os .

A c a s o , en e l s e g u n d o s ig lo d e l p e río d o n e o lí t ic o d e la

E ra C u a te rn a r ia . C e rc a d e l e x tre m o N O . d e los m o n te s H im a la y a , e n la re g ió n d e P e n ja b , se h a b ía e s ta b le c id o

e l re in o d e A v a lo k d h a ta I I I , fa b u lo s o m o n a rc a , r iq u í ­

s im o c iu d a d a n o e in v e n c ib le g u e rre ro . C u e n ta la h is to r ia

q u e s a lv ó a su p u e b lo d e u n a in v a s ió n b á rb a ra e n c a b e ­z a d a p o r m á s d e m i l le o n e s s a lv a je s , e s p a n ta n d o a las

f ie ra s c o n e l re d o b le in fe r n a l d e v a r io s m ile s d e ta m b o re s

h e c h o s c o n c u e ro s d e a n t ig u o s p r is io n e ro s q u e a m e n a ­z a ro n o tro ra sus t ie r ra s e m e rg ie n d o d e l G anges.

V u e lta la n o rm a lid a d a sus d o m in io s , v ió s e a l m o n a rc a

d a r la rg o s pa seos s o l i ta r io s p o r p a la c io . A is lá b a s e d u ra n te s e m a n a s e n te ra s e n sus h a b ita c io n e s , a la s q u e só lo

p e n e tra b a n los s ir v ie n te s a e fe c to s d e p ro p o rc io n a r le los

a l im e n to s y c a d a dos o tre s d ía s , u n a fa v o r i ta p a ra c o m p a r t ir su le ch o .

E n tre e l p u e b lo , las v e rs io n e s c o b ra b a n to n o d e c a tá s ­

t r o fe . El c re c ie n te te m o r e in c e r t id u m b re , v ió s e in te r r u m ­p id o u n a m a n e c e r p o r u n a g ra n d e y ro jiz a ta b la d e

c e d ro , c o lo c a d a a las p u e r ta s d e l p a la c io c o n in s c r ip ­

c io n e s c u y a t r a d u c c ió n a ! e s p a ñ o l se ría :' 'A l c a e r p o r c u a r ta v e z e l so l t ra s las c o lin a s m a l ­

d ita s — a q u e lla s p o r la s q u e h a b ía n h u id o la s f ie ra s

in v a s o ra s — , la s p u e r ta s d e és te , m i p a la c io , se a b r i ­rá n y re c ib iré a to d o s los c iu d a d a n o s s a b io s d e l re in o ,

a f in d e c o n s u lta r lo s s o b re g ra v e s p ro b le m a s d e es­

ta d o " .A p e s a r d e q u e a g u e rr id o s , s i q u e f ie le s e m is a r io s , s a lie ­

ro n e n b r io s o s c a b a llo s p a ra e n te ra r d e la re a l v o lu n ta d

a to d o s los c iu d a d a n o s , a ú n e n los c o n f in e s d e l e x te n s o re in o , a n te s e l c o m e n ta r io h e c h o s a e ta e n b o c a d e l

p u e b lo , c ru z ó v a lle s y m o n ta ñ a s , v io ló fo r ta le z a s y n a ­

v e g ó los ríos. D e ta l s u e r te q u e fu e in ú t i l e l c a n s a n c io de las re a le s c a b a lg a d u ra s .

P ro n to se o r ig in a ro n re u n io n e s d e n o ta b le s y p u e b lo . En

a ig u n a s c o m a rc a s , p re te n d ie n d o in t u i r la m o n á rq u ic a

o rd e n , se re c lu ta ro n s o ld a d o s q u e rá p id a m e n te fu e ro n

p u e s to s e n p ie d e g u e r ra . R e c o rd a n d o la a n te r io r in v a ­

s ió n , se e je c u ta ro n a lg u n o s p r is io n e ro s y sus c u e ro s s a la d o s , p u e s to a l so l a f in d e c o n s t ru ir n u e v o s y p o d e ­

rosos ta m b o re s . A c a u d a la d o s se ñ o re s m u lt ip l ic a b a n e x c a ­

v a c io n e s o c u lta n d o e n e lla s , o ro y a lh a ja s . El c o m ú n d e

las g e n te s , se d io a l h a r ta z g o f ís ic o , c o m ie n d o , b e b ie n d o ,

d a n z a n d o y a c o p la n d o m a c a b ra s a n s ia s h a s ta q u e la e x te n u a c ió n d a b a c o n e llo s e n t ie r r a . S a b io s h o m b re s

m e d ita b a n lo rg a m e n te e n sus la b o ra to r io s o e s tu d io s . C u a n d o e l so l m a rc ó e l p la z o e s t ip u la d o , las e n o rm e s

p u e r ta s se a b r ie ro n y e l re d u c id o g ru p o d e e m in e n c ia s ,

p e n e tró a l p a la c io re a l. S eñu dos ro s tro s b a rb a d o s se in c l i ­

n a ro n s u a v e m e n te c u a n d o e l m o n a rc a a p a re c ió f r e n te a e llo s .

"S e ñ o re s — d i jo — , os re c o n o c id o y a c o m o p re c la ra s

m e n ta lid a d e s q u e h o n rá is m i re n io . Las c ir c u n s ta n c ia s

m e o b lig a n a p e d iro s q u e d e jé is v u e s tra s in v e s t ig a c io ­nes p o r b re v e p la z o , a f in d e q u e d e d iq u é is to d o

e s fu e rz o a la c a u s a re a l. H a b ré is pu e s d e id e a r , c a d a

u n o e n v u e s tra e s p e c ia lid a d , u n a rm a t a l , q u e s irv a e x c lu s iv a m e n te a los po d e ro so s y q u e sea , n o o b s ta n te ,

a p re c ia d a p o r los p o b re s . T a l a rm a h a d e se r po co

m e n o s q u e in fa l ib le . R e s p a ld á n d o m e e n e l la , h e d e

d o m in a r a m is s ú b d ito s y h a b ré d e c o n q u is ta n u e v a s e in n u m e ra b le s t ie r ra s . O s d o y p la z o 3 0 so les p a ra q u e

t r a ig á is v u e s tra s s o lu c io n e s . L a p o r m í a c e p ta d a , s e rá

p re m ia d a c o n u n c a s t i l lo , 1 0 0 e sc la vo s y 1 .0 0 0 p ie z a s d e o ro . Es m i v o lu n ta d " .

D ic h o lo c u a l, A v a lo k d h a ta I I I , a b a n d o n ó su s i t ia l y los

s a b io s fu e ro n lle v a d o s h a s ta las p u e r ta s d e l p a la c io , q u e

p e s a d a m e n te c e r rá ro n s e tro s e llo s . El p u e b lo re u n id o e n las a d y a c e n c ia s , n o osó in v a d ir la im p e n e tra b le d u re z a

d e a q u e llo s ro s tro s . N o o b s ta n te , a p o c o c u n d ió la n o t i ­

c ia : " U n a rm a , u n a r m a , los s a b io s d e b e n in v e n ta r u n a r m a " . T ra s e l e s tu p o r , e l d e s e n fre n o . Pocos a te n d ía n los

ca m p o s . El ca o s h e c h o s e x o y v in o , se a p o d e ró d e l p u e ­b lo c o n fu e rz a ir r e f re n a b le .

E n tre ta n to , los c o n ju ra d o s se h a b ía n h u n d id o e n las p ro fu n d id a d e s d e sus p e n s a m ie n to s . R e c ié n c u a n d o e l

c re p ú s c u lo c o in c id ió c o n e l p la z o e s ta b le c id o p o r su M a ­

je s ta d , e m e rg ie ro n los e m in e n te s h o m b re s f r e n te a l p a ­la c io . L u e g o , a d e n tro , e l m is m o s a ló n , los m is m o s ro s tro s

hoscos. A n te e l re s u lta d o d e esa e n tre v is ta , s e g u ra m e n te

d e s a p a re c e r ía n la m a z a , la p ie d ra a r ro ja d iz a , e l v e n a b lo .

S e n ta d o s e n a rc o f r e n te a l m o n a rc a , c o m e n z a ro n a e x ­

p o n e r e l p ro d u c to d e p ro fu n d a s in v e s t ig a c io n e s . M ie n t r a s la n o c h e c a ía s o b re las im p e n e tra b le p ie d ra s re a le s , la

f ie b re p o p u la r h a b ía c e d id o pa so a la c a u te la . H a c ia la m e d ia n o c h e , c o m e n z a ro n a l le g a r a las p u e r ta s d e l p a ­

la c io , m u c h o s c iu d a d a n o s y je fe s d e c o m a rc a s d e l re in o a

f in d e c o n o c e r los re s u lta d o s d e la t ra s c e n d e n ta l re u n ió n .

E n tre ta n to , t ra s los m u ro s , la c ie n c ia y e l c o n o c im ie n to h u m a n o s ju g a b a n su p a r t id a c o n tra e l f u tu r o . El a b u n d a r

e n d e ta lle s d e c a d a s a b io , h iz o q u e e l so l y a e s tu v ie ra

re m o n ta n d o su n u e v a tra v e s ía c u a n d o a b a n d o n a ro n e l p a la c io .

C a b iz b a jo s , e n fre n ta ro n la p o p u la r a s a m b le a q u e h a b ía

c re c id o de sde e l a m a n e c e r , te n d id a p o r c a lle s y p la z a s

v e c in a s . A l p r in c ip io , só lo c a m b ia b a n in te r ro g a n te s m i­ra d a s . L u e g o , fu e ro n a c e rc á n d o s e e n c í rc u lo h a c ia e l p e q u e ñ o g ru p o .

— ¿Q ué pasó? D ig a n ¿que pasó? — g r i t ó u n a v o z .— G a n ó e l f i ló s o fo , re s p o n d ió e l m é d ic o .

— ¿ Y se p u e d e s a b e r q u é a rm a in v e n tó ? — v o lv ie ro n a p re g u n ta r .

— In v e n tó a D ios .

A tiiio Luis V ig lin o

La Cola del Barrilete

Aflójale que ColeaE ch ó m a n o a l p e ch o ,

sa có e l co ra z ó n .

M ir ó q u é a m o r e ra , d e spués lo g u a rd ó .

J u a n G . F e rre y ra Basso(S in fon ía to n ta p a ra d o rm ir a Rufito)

BORGES: A F IL IA D O N ? 1 2 .0 1 3

F re n te a u n ra m o d e b re ve s c r is a n te m o s , u n a p la te a a f in y a escasos s ie te m e tro s d e u n a n ó n im o s e ñ o r, q u e e n e l

h a ll d e e n tra d a p ro s ig u ió in d ife re n te su ta re a d e d o b la r b o le ta s e le c to ra le s , Jorge Lu is Borges, a y e r , a las 2 0 ,

se c o n v ir t ió en e l a f i l ia d o N ° 1 2 .0 1 3 d e l P a r t id o D e ­

m ó c ra ta C o n s e rv a d o r. El a c to se lle v ó a c a b o e n la sede

d e R o d r íg u e z P eña 5 2 5 y e n su tra n s c u rs o d i je r o n p a ­la b ra s a lu s iv a s la se ñ o ra P erla C as tañ é M o lin a de G ia - n e lla y e l c a n d id a to a s e n a d o r n a c io n a l, d o c to r M a rc e lo

B ordelois , c o m p le tá n d o lo e l p ro p io Borges c o n la p ú b lic a

f i r m a d e su f ic h a y u n a c h a r la sob re L u g o n e s .

C u a n d o Borges e n t ró en la s a la , e l a c to c o m e n z ó . Perla

C astañ é h a b ló d e é l c o n é n fa s is y c o n c lu y ó c o n s ín te s is : "P o e ta a c a r ic ia d o p o r su p u e b lo , ú t i l , e x t r a te r r i t o r ia l ,

g lo r io s o e m b a ja d o r d e l ve rso , p o e ta g e n ia l, la s m u je re s c o n s e rv a d o ra s le d e c im o s : Jorge Luis Borges, es tá en su

c a s a " . D espués lo h iz o e l d o c to r B ordelois , e n o t r o to n o :

" N o es fá c i l u s a r d e la p a la b ra f r e n te a e s te h o m b re

d e to d a s las p a la b ra s , c o m o é l a su v e z c a l i f ic a r a a

L u g o n e s " . F in a lm e n te h a b ló B o rges:

" H a c e unos añ os , u n a a m ig a m ía m e d ijo q u e yo era conservador. Le d ije q u e no era c ie rto . Segu í pensando

en eso, y a h o ra , m e doy cu en ta q u e e lla lo sab ía an tes

q u e m i co nc ienc ia . A h o ra ta m b ié n lo sé yo y m e siento m uy fe l iz p o r e llo . Si tu v ie ra que ra z o n a r esta a c titu d

d iría lo s ig u ie n te : las épocas de m ayo r decoro d e l país

corresponden a este p a rtid o . A d e m á s , q u e no se lo puede c r it ic a r por d o c tr in a rio , sino por su s im p a tía p o r la p a tr ia , con la v ir tu d y la de cen c ia . A l m o rir Lugones se lo c r i­t ic ó . M u ch o s le reprocharon h a b er sido in co n s ta n te . P ri­m ero a n a rq u is ta , luego conservador. Esta a p a re n te incons­ta n c ia s ig n ific a b a la constanc ia esenc ia l de Lugones , su

s in c e rid a d " .

L u e g o d e re fe r irs e a la o b ra d e L u g o n e s , c o n c lu y ó Borges: "E stam os em peñados todos en s a lv a r a la p a tr ia . A la

p a tr ia q u e a veces parece m a ñ e ra , com o no querien do q u e la sa lven . En co n tra de m uchos, en co n tra de los

m ás, nuestra vocac ión es la de s a lv a r lo que s iem pre en ú ltim a in s tan c ia se s a lv a rá : la P a tr ia " .

( D ia r io C la r ín , M a r te s 2 d e J u lio d e 1 9 6 3 )

C o n s id e ro e l s e rv ic io m i l i t a r o b lig a to r io c o m o e l s ín to m a

m á s v e rg o n z a n te — e n c u a n to a la fa l t a d e d ig n id a d p e rs o n a l— q u e p a d e c e h o y e n d ía la h u m a n id a d c u lta .

H a b la n d o d e to d o es to , l le g o a l p e o r e n g e n d ro d e la

h u m a n id a d : e l m i l i ta r is m o , q u e m e es ta n o d io s o . El q u e se s ie n te e n c o n d ic io n e s d e m a rc h a r c o n p la c e r e n

f i la , c o d o c o n c o d o , a l son d e la m ú s ic a m a r c ia l , h a

re c ib id o u n c e re b ro g ra n d e só lo p o r e q u iv o c a c ió n , p u e s to

q u e le h u b ie ra b a s ta d o c o n te n e r ú n ic a m e n te la m é d u la e s p in e l. Este o p ro b io , la m o n c h a q u e g r a v ita s o b re la

c iv i l iz a c ió n , h a d e se r b o r ra d a p a ra q u e d e s a p a re z c a ta n

p ro n to c o m o sea p o s ib le . El h e ro ís m o a la v o z d e m a n d o , la v io le n c ia i r ra c io n a l y e l v a n o p a t r io te r is m o , ¡co n

c u á n to a rd o r , c o n q u é in te n s id a d los o d io ! ¡Q u é e x e c ra b le

m e p a re c e la g u e r ra ! ¡M e d e ja r ía c o r ta r e n p e d a z o s a n te s q u e p a r t ic ip a r en he ch o s ta n a b o m in a b le s !

A lb e r t E in s te in (C óm o veo el m u n d o )

J O V E N C IT A T U Q U E S U E Ñ A S . . .

El c la m o r d e A n t íg o n a e n la a n t ig u a G re c ia " e s to y h e ch a p a ra a m a r " , es e l c la m o r e te rn o d e l se r h u m a n o , c la m o r

m á s v ib r a n te e n la ju v e n tu d .

Es la n a tu ra l re s p u e s ta d e la ley d e la v id a im p u e s ta

p o r e l C re a d o r : e l c o ra z ó n , fu e n te d e a m o r , es fu e n te d e v id a .

P ero e s ta a n s ia d e a m o r c o rre s p o n d e q u iz á a o t r a m ás fu e r te y m á s e x ig e n te q u e sa le ta m b ié n d e l c o ra z ó n :

" n e c e s ito s e r a m a d a " . . . y e n tu s p u p ila s lu m in o s a s ,

q u e m ira n a to d a s p a r te s , e n bu sca d e e m o c io n e s se

lee e s te in te n s o de seo ¡q u e re d m e !, q u e b ie n p r o n to se p a r t ic u la r iz a r á e n ¡q u ié re m e !

A m a r y se r a m a d o es e l deseo u n iv e rs a l y s u p re m o de l

c o ra z ó n h u m a n o , ya se t r a te d e a m o re s h u m a n o s o de a m o re s d iv in o s , y e l C re a d o r a s í lo q u ie re .

C u a n d o , p u e s , e n tu s sue ños ju v e n ile s , e n tu s ilu s io n e s

d o ra d a s , e s c u d r iñ a s e l h o r iz o n te e n b u sca d e l p á ja ro a z u l d e la fe l ic id a d , e n tra e n tu c o ra z ó n y v e rá s q u e en é l

de bes p re p a r a r esa fe l ic id a d a q u e a s p ira s . . .M a s ¿qué es e l a m o r?

A m o r es d o n y e n tre g a ; a m o r es s a c r if ic io , a m o r es

b e lle z a , es p a s ió n , es e m o c ió n , e m b r ia g u e z d e ilu s io n e s

y d e ensueño s .P ero e n e l a m o r , e l c o ra z ó n n o de b e la n z a rs e a u n a

a v e n tu r a , a p r im e ra v is ta y b a jo la p r im e ra im p re s ió n . . .

El a m o r se ba sa s o b re la e s tim a y p a ra e s t im a r h a y q u e c o n o c e r . . . El a m o r n o de b e s e r s ó lo u n a a tr a c c ió n d e

sexos, s in o ta m b ié n u n a a tra c c ió n d e a lm a s . C u a n d o en

e l a m o r n o in te rv ie n e n la ra z ó n y e l a lm a , c u a n d o e l a m o r es só lo u n in s t in to , n o p u e d e v iv i r m u c h o t ie m p o

y se m a rc h ita c o m o u n a f lo r .

N o c o n fu n d a s , p u e s e l v e rd a d e ro a m o r c o n e l in s t in to , n i s iq u ie ra c o n la e m o c ió n s e n t im e n ta l; e n e l a m o r de b e

h a b e r a lg o d e e s p ir i tu a l , m u c h o d e id e a l y u n p o q u ito d e ilu s ió n .

M ir t o (E squ ió , 4 1? se m a n a d e A g o s to d e 1 9 6 2 )