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8/18/2019 Energia Das Marés, Ondas, Brasil Energia Das Marés
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Energia das Marés
Em qualquer locar a superfície do oceano oscila entre pontos altos e baixo, chamaods marés.
A cada 1 2h e 2 5m.
Em certas baías grande, essas marés são amplificadas grandemente. Elas podem também criar ondas que movem a velocidade de até
18m por minuto.
Teoricamente tanto a energia cinética como a energia potencial dessas marés poderiam ser aproveitadas. A atenção recentemente foi
focada na energia potencial das marés.
As gigan tescas massas de á gua que cobrem dois terços do planeta constituem o mai or cole tor de en ergia solar imaginável .
As marés, originadas pela atração lunar, também representam uma tentadora fonte energética. Em conjunto, a temperatura dos
oceanos, as ondas e as marés poderiam proporcionar muito mais energia do que a humanidade seria capaz de gastar - hoje ou no
futuro, mesmo considerando que o consumo global simplesmente dobra de dez em dez anos.
O problema está em como aproveitar essas inesgotáveis reservas. É um desafio à altura do prêmio, algo comparável ao
aproveitamento das fabulosas possibilidades da fusão nuclear. Apesar das experiências que se sucederam desde os anos 60, não se
desenvolveu ainda uma tecnologia eficaz para a exploração comercial em grande escala desses tesouros marinhos, como aconteceu
com as usinas hidrelétricas, alimentadas pelas águas represadas dos rios, que fornecem atualmente 10 por cento da eletricidade
consumida no - mundo (no Brasil, 94 por cento).
A idéi a de extrair a energia acumulada nos oceanos, utilizan do a diferença da maré alta e da maré baixa, até que não é nova. Já no
século XII havia na Europa moinhos submarinos, que eram instalados na entrada de estreitas baías — o fluxo e o refluxo das águas
moviam as pedras de moer. Mas os pioneiros da exploração moderna das marés foram os habitantes de Husum, pequena ilha alemã
no mar do Norte.
Ali, po r volta de 19 15, os tanques pa ra o cultivo d e ostras estavam lig ados ao mar por um canal , onde turbinas moviam um minige rador
elétrico durante a passagem da água das marés; a eletricidade assim produzida era suficiente para iluminar o povoado.
A teoria das barragens de marés é bastante simples, as vezes os problemas de engenharia é que são grandes demais, inviabilizandoos projetos.
1. Maré Alta, reservatório cheio.
2. Com a maré baixa as comportas são abertas e a água começa a sair, movimentando as pás das turbinas e gerando
eletricidade.
3. Maré baixa, reservatório vazio.
4. Com a maré alta as comportas são abertas e a água começa a entrar, movimentando as pás das turbinas e gerando
eletricidade.
Muito mais tarde, em 1967, os franceses construíram a primeira central mareomotriz (ou maré motriz, ou maré - elétrica; ainda não
existe um termo oficial em português), ligada à rede nacional de transmissão. Uma barragem de 750 metros de comprimento, equipada
com 24 turbinas, fecha a foz do rio Rance, na Bretanha, noroeste da França. Com a potência de 240 megawatts (MW), ou 240 mil
quilowatts (kW), suficiente para a demanda de uma cidade com 200 mil habitantes.
O exemplo francês estimulou os soviéticos em 1968 a instalar perto de Murmansk, no mar de Barents, Círculo Polar Ártico, uma usina
piloto de 20 MW, que serviria de teste para um projeto colossal, capaz de gerar 100 mil MW, ou oito vezes mais que ltaipu. A usina
exigiria a construção de um gigantesco dique de mais de 100 quilômetros de comprimento. Mas a idéia foi arquivada quando se
verificou que seria economicamente inviável. O desenvolvimento de um novo tipo de turbina, chamada Straflo (do inglês, straight flow,
fluxo direto), permitiu reduzir em um terço os custos de uma usina mareomotriz.
Os canadenses foram os primeiros a empregá-la. Em 1984, acionaram uma usina experimental de 20 MW, instalada na baía de Fundy
(na fronteira com os Estados Unidos, na costa Leste), onde o desnível de 20 metros entre as marés é o maior do mundo (na usina de
Rance, por exemplo, a diferença é de 13,5 metros).
No Brasil, que não prima por marés de grande desnível, existem três lugares adequados à construção dessas usinas: na foz do
rio Mearim, no Maranhão, na foz do Tocantins, no Pará, e na foz da margem esquerda do Amazonas, no Amapá. O impacto ambiental
seria mínimo, pois a água represada pela barragem não inundaria terras novas, apenas aquelas que a própria maré já cobre.
ONDAS
Energia das ondas
São surpreendentes as especulações sobre o aproveitamento energético do movimento das ondas: em teoria, se fosse possível
equipar os litorais do planeta com conversores energéticos, as centrais elétricas existentes poderiam ser desativadas.
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8/18/2019 Energia Das Marés, Ondas, Brasil Energia Das Marés
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Desertificação no Mundo
Desertos
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Fronteiras do Brasil
Furacão
Geografia do Brasil
Geografia Cultural
Geografia Econômica
Geografia Física
Geografia Política
Geografia Urbana
Geografia
Geomorfologia
Glaciações e Extinção deGrandes Mamíferos nasAméricas
Globalização
Basta pensar que uma onda de 3 metros de altura contém pelo menos 25 kW de energia por metro de frente.
O difícil, talvez impossível, é transformar eficientemente toda essa energia em eletricidade — os dispositivos desenhados até hoje são
em geral de baixo rendimento. E não é por falta de idéias — desde 1890, somente na Inglaterra foram concedidas mais de 350
patentes a dispositivos para aquela finalidade.
A maioria usa o mesmo princípio: a onda pressiona um corpo oco, comprimindo o ar ou um líquido que move uma turbina ligada a um
gerador.
Com esse processo, a central experimental de Kaimei, uma balsa de 80 por 12 metros, equipada com turbinas verticais, funciona desde
1979 em frente da costa japonesa, produzindo 2 MW de potência.
Na Noruega, cujo litoral é constantemente fustigado por poderosas ondas, foi construída em 1985 uma minicentral numa ilha perto dacidade de Bergen, na costa Oeste. Ao contrário do sistema japonês, o equipamento não flutua no mar, mas está encravado numa
escarpa. Produz 0,5 MW, o suficiente para abastecer uma vila de cinqüenta casas.Abaixo podemos ver três formas de conversores.
Fonte: www.geocities.com
Energia das Marés
A energia das ondas é definida pela energia total contida em cada onda e é a soma da energia potencial do fluído deslocado a partir
do nível médio da água entre a cava e a crista da onda incluindo a energia cinética das partículas da água em movimento. Esta energia
resulta da força do vento exercida na superfície dos Oceanos.
Os Açores estão situados na zona do Atlântico Norte em que a energia das ondas é abundante.
Dada a inexistência da plataforma continental, a dissipação de energia associada à passagem das ondas por zonas de baixa
profundidade é relativamente pequena, e consequentemente as ondas atingem a vizinhança imediata das costas das ilhas com níveis
energéticos pouco inferiores aos que se registam ao largo, em contraste ao que sucede na generalidade das costas do continente
europeu.
Cientes da localização privilegiada dos Açores para um possível aproveitamento da energia das ondas por um lado, e atendendo à sua
dependência energética por outro, há já uma década que a EDA, em conjunto com o Instituto Superior Técnico (IST) e o Laboratório
Nacional de Engenharia e Tecnologia Industrial (INETI) e posteriormente a EDP desenvolveram ações tendo em vista o aproveitamento
da energia das ondas.
Após os estudos de avaliaçã o do potencial energético, foi escolhid o o local de Porto Cachorro na ilha do Pico como o mais indicad o
para a instalação de uma central do tipo "Coluna de Água Oscilante" cujas características de funcionamento se adaptavam melhor às
condições existentes.
Os trabalhos de construção civil ficaram concluídos a meados do mês de Julho de 1998.A montagem do equipamento eletromecânico
decorreu durante o ano de 1999, tendo sido produzidos os primeiros kWh no dia 15 de Outubro do mesmo ano.
Os objetivos principais deste projeto são:
1. A demonstração da viabilidade técnica de construção e operação duma central de ondas CAO em escala industrial
2. Dispor de uma estrutura para testar equipamentos relativos a centrais CAO
3. Avaliação e validação da metodologia do projeto dos componentes da central
4. Avaliação da viabilidade econômica das centrais das ondas, em especial, ligadas a redes isoladas de fraca capacidade
Descrição da central
A C entral é constituída essencialmen te por uma estrutura em betão assente no fundo (a cerca de 9 metros de profundida de), e fica
localizada numa pequena reentrância da costa em que se verifica uma concentração natural de energia das ondas.
A estrutura forma na sua parte superior (acima do nível da água) uma câmara pneumática no topo da qual existe uma turbina de ar
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acoplada a um alternador. A câmara tem seção quadrangular com dimensões interiores em planta de 12 x 12 metros ao nível médio da
água. Na sua parte submersa, a câmara comunica com o exterior por uma larga abertura. Por efeito das ondas incidentes, a superfície
livre da água no interior da câmara é forçada a oscilar (coluna de água oscilante), provocando compressões e expansões da almofada
de ar superior.
O fluxo de ar resultante atravessa e acciona o grupo turbina-gerador. Esta turbina (tipo wells) tem a particularidade de rodar sempre no
mesmo sentido, independentemente da direção do fluxo de ar.
O alternador é do tipo indutivo (2X200 kW, produz através do rotor e estator), e é de velocidade variável (750 a 1500 rpm). A
eletricidade produzida é alterna a 400 V, passando depois num conversor que a retifica. Após retificação, entra num ondulador
passando depois a corrente alternada com um fator de potência regulado eletronicamente. Previamente a ser emitida na rede de
transporte, a tensão é elevada para 15 kV.
As princip ais entidades envolvida s neste projeto são o IST - Instituto Superior Técnico, INETI - Instituto Nacional de Engenhari a e
Tecnologia Industrial, Profabril, EDA,SA, EDP,SA, EFACEC, Universidade de BELFAST e a Universidade de CORK.
Fonte: www.arena.com.pt
Energia das Marés
ENERGIA DAS ONDAS E MARÉS
Tradicionalmente, em muitos países a energia elétrica tem sido gerada pela queima de combustíveis fósseis, mas os temores sobre o
custo ambiental ao planeta e a sustentabilidade do consumo contínuo de combustível fóssil estimularam pesquisas de métodos mais
limpos de geração de eletricidade a partir de fontes alternativas de energia. Essas fontes incluem a radiação solar, energia do vento,
ondas e marés.
ENERGIA DAS ONDAS
Os geradores utilizam o quase incessante movimento das ondas para gerar energia. Uma câmara de concreto construída na margem é
aberta ma extremidade do mar de maneira que o nível da água dentro da câmara suba e desça a cada onda sucessiva. O ar acima da
água é alternadamente comprimido e descomprimido, acionando uma turbina conectada a um gerador. A desvantagem de se utilizar
este processo na obtenção de energia é que o fornecimento não é contínuo e apresenta baixo rendimento.
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Topografia
Tornados
Troposfera
Tsunami
Tufão
Tundra
União Européia
Universo
Urbanização do Brasil
Urbanização do Campo
Urbanização do Território
Urbanização
Vendaval
Ventos
Vulcão Chimborazo
Vulcão Etna
Vulcão Vesúvio
Vulcões
Willy-Willy
ENERGIA DAS MARÉS
As barrage ns de marés utilizam a diferença entre os níveis de água na maré alta e baixa para gerar eletricidade. Elas são construídas
sobre as bocas de estuários de marés.
Quando a maré sobe, a água pode passar através da barragem, enchendo o estuário atrás da mesma. Com a baixa da maré, as
comportas são fechadas e uma cabeceira de água se forma atrás da barragem.
A águ a pode então fluir de volta para o mar, acionando ao mesmo tempo turbinas conectadas a geradores. O ci clo de máres de 12
horas e meia e o ciclo quinzenal de amplitudes máxima e mínima apresentam problemas para que seja mantido um fornecimento
regular de energia.
ENERGIA DAS CORRENTES MARÍTIMAS
Também é possível aproveitar a energia das correntes marítimas. As turbinas marítimas têm poucos componentes; engrenagens de
posicionamento orientam as lâminas das turbinas na direção da corrente marítima e um gerador acoplado ao eixo da turbina fornece a
energia elétrica.
Fonte: br.geocities.com
Energia das Marés
Energia Mareomotriz
http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/willy-willy/willy-willy-1.phphttp://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/vulcoes/vulcoes.phphttp://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/vulcoes/vesuvio.phphttp://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/vulcoes/etna.phphttp://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/vulcoes/chimborazo.phphttp://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/ventos/ventos.phphttp://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/vendavais/vendavais.phphttp://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/urbanizacao-do-brasil/urbanizacao.phphttp://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/urbanizacao-do-brasil/urbanizacao-do-territorio.phphttp://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/urbanizacao-do-brasil/urbanizacao-do-campo.phphttp://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/urbanizacao-do-brasil/index-urbanizacao-do-brasil.phphttp://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/universo/universo.phphttp://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/uniao-europeia/uniao-europeia.phphttp://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/meio-ambiente-tundra/index.phphttp://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/tufao/tufao.phphttp://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/tsumani/tsunami-1.phphttp://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/meio-ambiente-atmosfera/troposfera.phphttp://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/tornados/tornados.phphttp://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/topografia/topografia.php
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A maré é uma fonte natural de energia , não poluidora e renovável. A e nergia das ondas tem origem direta no efeito dos ventos, os
quais são gerados pela radiação solar incidente.
As marés estão relacionadas com a posição da Lua e do Sol e do movimento de rotação da Terra.
As on das do mar possuem energia cinética devido ao movimento da água e energia potencial devido à sua altura. O ap roveitamento
energético das marés é obtido através de um reservatório formado junto ao mar, através da construção de uma barragem, contendo
uma turbina e um gerador. Tanto o movimento de subida quanto o de descida produz energia.
A água é turbinada durante os dois sentidos da maré:
Na maré alta, a água enche o reservatório, passando através da turbina e produzindo energia elétrica,
Na maré baixa, a água esvazia o reservatório passando em sentido contrário ao do enchimento através da turbina e desta
maneira também produz energia elétrica.
Esta energia pode ser utilizada na produção de energia elétrica através das usinas elétricas de maré. As instalações não podem
interferir com a navegação e têm que ser robustas para poder resistir às tempestades apesar de ter sensibilidade bastante para ser
possível obter energia de ondas de amplitudes variáveis. A obtenção de energia através da maré é possível em áreas costeiras onde
ocorrem grandes amplitudes de maré, para que ela possa vir a transformar-se em importante fonte alternativa de energia elétrica.
Atualmente existem no mundo algumas usinas geradoras de energia por maré, entre os países que a estão a França, o Canadá, a
China, o Japão, a Inglaterra entre outros. No Brasil, temos cidades com grandes amplitudes de marés, como São Luís - Baía de São
Marcos, no Maranhão - com 6,8 metros e em Tutóia com 5,6 metros. Mas nestas regiões, infelizmente, a topografia do litoral não
favorece a construção econômica de reservatórios, o que impede seu aproveitamento.
Desvantagem da energia das ondas:
O fornecimento da energia das ondas não é continuo
Apresenta ba ixo rend imento
É fortemente dispendiosa
A energia das marés traz uma série de problemas:
É muito dispendiosa em termos de construção: os custos capitais estão estimados entre $1200 e $1500 (euros) por capacidade
de Kilowatt.
São necessárias grandes quantidades de água para poder funcionar, e é de referir que grandes barragens acabam por
compensar financeiramente mais depressa os custos de construção que barragens pequenas.
Destroi habitates naturais de pássaros e por vezes, são encontrados animais mortos nas turbinas.
Impossibilita a navegação (na maior parte dos casos)
Fonte: www.cpfl.com.br
Energia das Marés
O aproveitamento energético das marés é obtido de modo semelhante ao aproveitamento hidroelétrico, formando um reservatório junto
ao mar, através da construção de uma barragem com casa de força (turbina + gerador).
O aproveitamento é feito nos dois sentidos: na maré alta a água enche o reservatório, passando através da turbina, e produzindo
energia elétrica, na maré baixa a água esvazia o reservatório, passando novamente através da turbina, agora em sentido contrário ao
do enchimento, e produzindo energia elétrica
A energia das marés pode ser aproveitada onde existem marés, com grande diferença de nível a maré baixa e maré alta e onde o
litoral apresenta condições para construção econômica do reservatório.
Porém o ciclo de marés de 12 horas e meia e o ciclo quinzenal de amplitudes máxima e mínima (maré de sizígia e maré de quadratura)
apresentam problemas para que seja mantido um fornecimento regular de energia, tornando necessária a criação de sistemas maiscomplexos como, por exemplo, o que se vale de muitas barragens ou o que se utiliza de reservas bombeadas.
Este tipo de energia gera eletricidade em alguns países, tais como: França (onde se localiza a pioneira La Rance), Japão e
Inglaterra.
A energia das marés deverá se expandir bastante nas próximas décadas.
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PRÓ: É uma fonte de energia renovável, que produz eletricidade de forma limpa, não poluente e barata.
CONTRA: Dificuldade em manter um fornecimento regular de energia devido as variações climáticas e o ciclo de marés.
Fonte: www.cei.santacruz.g12.br
Energia das Marés
Todos os dias observa-se que o nível do mar não é o mesmo.
Esse fenômeno - movimento de subida e descida das águas - recebe o nome de maré.
As marés são influenciadas pela força gravitacional do Sol e da Lua. é essa diferença de nível que temos aproximadamente a cada 12
horas, que favorece à construção de uma usina hidrelétrica.
O ideal é que essas marés sejam afuniladas em Baías, assim, se constroem barragens com eclusas para permitir a entrada e saída de
água e se i nstalam geradores de eletricidade.
Para que isso seja possível é necessário que haja no mínimo um desnível de 5 metros.
Uma usina deste tipo já está em funcionamento na França, no Rio Rance, desde 1966.
Há um problema essencialmente técnico-geográfico para a instalação de uma usina desse tipo, pois são poucos os locais que atendem
a esse tipo de exploração.
Os maiores desníveis e marés do mundo ocorrem na Baía de Fundy, no Canadá e na Baía de Mont-Saint-Michel, na frança, ambas com
mais de 15 metros. no brasil, os locais de maior aproveitamento seiam estuários do Rio Bacanga (São Luís -MA- marés de até 7
metros) e a Ilha de Maracá (AP - marés de até 11 metros).
O investimento para a construção é alto em função da eficiência que é baixa, ao redor de 20%.
Já os impactos ambientais mais relevantes estão relacionados com a flora e fauna, bem inferiores comparados aos dos lagos para
hidrelétricas instaladas em rios.
Fonte: www.cepa.if.usp.br
Energia das Marés
A indomável energia das marés
As ondas, as marés e o calor dos oceanos abrigam reservas energéticas inesgotáveis. O difícil é domesticar essas forças selvagem
pata convertê-la de modo eficiente em eletricidade.
As gi gantescas massas d e água que cobrem dois terços do planeta constituem o maior coletor de energia solar imagin ável. Os rai os
solares não apenas aquecem a água da superfície, como também põem em movimento a maquinaria dos ventos que produz as ondas.
Finalmente, as marés, originadas pela atração lunar, que a cada 12 horas e 25 minutos varrem os litorais, também representam uma
tentadora fonte energética. Em conjunto, a temperatura dos oceanos, as ondas e as marés poderiam proporcionar muito mais energia
do que a humanidade seria capaz de gastar - hoje ou no futuro, mesmo considerando que o consumo global simplesmente dobra de
dez em dez anos.
O problema está em como aproveitar essas inesgotáveis reservas. É um desafio à altura do prêmio, algo comparável ao
aproveitamento das fabulosas possibilidades da fusão nuclear. Apesar das experiências que se sucederam desde os anos 60, não se
desenvolveu ainda uma tecnologia eficaz para a exploração comercial em grande escala desses tesouros marinhos, como aconteceu
com as usinas hidrelétricas, alimentadas pelas águas represadas dos rios, que fornecem atualmente 10 por cento da eletricidadeconsumida no - mundo (no Brasil, 94 por cento).
A idéi a de extrair a energia acumulada nos oceanos, utilizan do a diferença da maré alta e da maré baixa, até que não é nova. Já no
século XII havia na Europa moinhos submarinos, que eram instalados na entrada de estreitas baías — o fluxo e o refluxo das águas
moviam as pedras de moer. Mas os pioneiros da exploração moderna das marés foram os habitantes de Husum, pequena ilha alemã
no mar do Norte. Ali, por volta de 1915, os tanques para o cultivo de ostras estavam ligados ao mar por um canal, onde turbinas moviam
um minigerador elétrico durante a passagem da água das marés; a eletricidade assim produzida era suficiente para iluminar o
povoado.
Muito mais tarde, em 1967, os franceses construíram a primeira central mareomotriz (ou maré motriz, ou maré - elétrica; ainda não
existe um termo oficial em português), ligada à rede nacional de transmissão. Uma barragem de 750 metros de comprimento, equipada
com 24 turbinas, fecha a foz do rio Rance, na Bretanha, noroeste da França. Com a potência de 240 megawatts (MW), ou 240 mil
quilowatts (kW), suficiente para a demanda de uma cidade com 200 mil habitantes, a usina de Rance é a única no mundo a produzir,
com lucro, eletricidade em quantidade industrial a partir das marés.
O exemplo francês estimulou os soviéticos em 1968 a instalar perto de Murmansk, no mar de Barents, Círculo Polar Ártico, uma usinapiloto de 20 MW, que serviria de teste para um projeto colossal, capaz de gerar 100 mil MW, ou oito vezes mais que ltaipu. A usina
exigiria a construção de um gigantesco dique de mais de 100 quilômetros de comprimento. Mas a idéia foi arquivada quando se
verificou que seria economicamente inviável. O desenvolvimento de um novo tipo de turbina, chamada Straflo (do inglês, straight flow,
fluxo direto), permitiu reduzir em um terço os custos de uma usina mareomotriz.
Os canadenses foram os primeiros a empregá-la. Em 1984, acionaram uma usina experimental de 20 MW, instalada na baía de Fundy
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(na fronteira com os Estados Unidos, na costa Leste), onde o desnível de 20 metros entre as marés é o maior do mundo (na usina de
Rance, por exemplo, a diferença é de 13,5 metros). Se os testes forem satisfatórios, até o final do século poderá ser construída na baía
de Fundy uma usina mareomotriz de 5 500 MW.
No Brasil, que não prima por marés de grande desnível, existem três lugares adequados à construção dessas usinas, relaciona o
professor Reyner Rizzo, do Departamento de Oceanografia Física da Universidade de São Paulo: na foz do rio Mearim, no
Maranhão, na foz do Tocantins, no Pará, e na foz da margem esquerda do Amazonas, no Amapá. "O impacto ambiental seria mínimo",
explica Rizzo, "pois a água represada pela barragem não inundaria terras novas, apenas aquelas que a própria maré j á cobre."
Mais surpreendentes ainda são as especulações sobre o aproveitamento energético do movimento das ondas: em teoria, se fosse
possível equipar os litorais do planeta com conversores energéticos, as centrais elétricas existentes poderiam ser desativadas.
Basta pensar que uma onda de 3 metros de altura contém pelo menos 25 kW de energia por metro de frente. O difícil, talvez impossível,
é transformar eficientemente toda essa energia em eletricidade — os dispositivos desenhados até hoje são em geral de baixo
rendimento. E não é por falta de idéias — desde 1890, somente na Inglaterra foram concedidas mais de 350 patentes a dispositivos
para aquela finalidade.
A maioria usa o mesmo princípio: a onda pressiona um corpo oco, comprimindo o ar ou um líquido que move uma turbina ligada a um
gerador. Com esse processo, a central experimental de Kaimei, uma balsa de 80 por 12 metros, equipada com turbinas verticais,
funciona desde 1979 em frente da costa japonesa, produzindo 2 MW de potência.
Na Noruega, cujo litoral é constantemente fustigado por poderosas ondas, foi construída em 1985 uma minicentral numa ilha perto da
cidade de Bergen, na costa Oeste. Ao contrário do sistema japonês, o equipamento não flutua no mar, mas está encravado numa
escarpa. Produz 0,5 MW, o suficiente para abastecer uma vila de cinqüenta casas. A instalação consiste em um cilindro de concreto,
disposto verticalmente num nicho aberto com explosivos na rocha. A extremidade inferior, submersa, recebe o impacto das ondas, que
comprimem o ar coluna acima no cilindro. O ar, sob pressão, movimenta a turbina, antes de escapar pela extremidade superior. O
movimento rítmico das ondas assegura que a turbina gere eletricidade sem parar. Mas o projeto mais original é, sem dúvida, o do
engenheiro Stephen Salter, da Universidade de Edimburgo, na Escócia. Modelos reduzidos dele já foram testados no lago Ness —
aquele mesmo do suposto monstro.
O sistema chama-se "pato de Salter" (Salter’s cam, em inglês, eixo excêntrico de Salter; o nome em português vem do fato de o
equipamento imitar o movimento das nadadeiras de um pato). Consiste numa série de flutuadores, semelhantes ao flap dos aviões,
ligados a um eixo paralelo à praia. A parte mais bojuda dos "patos", enfrenta as ondas, cujo movimento rítmico faz bater os flutuadores,
girando o eixo que aciona a turbina como um pedal de bicicleta, que só transmite o movimento numa direção. O rendimento desse
sistema promete ser excelente, pois parece capaz de aproveitar 80 por cento da energia das ondas. É esperar para ver. Quando os
preços do petróleo dispararam na década de 70, os americanos chegaram a imaginar que outro sistema, as centrais térmicas marinhas,
oferecesse a saída para a crise energética que ameaçava frear a economia mundial.
O pioneiro dessa técnica tinha sido um inventor solitário e voluntarioso, o francês Georges Claude, que na década de 30 investiu toda a
sua considerável fortuna na construção de uma dessas usinas nas costas brasileiras. Ele aportou em outubro de 1934 no Rio de
Janeiro, a bordo do cargueiro La Tunisie, onde recebeu as boas - vindas e os votos de boa sorte de ninguém menos que o presidente
Getúlio Vargas. Claude, então com 64 anos de idade, enriquecera com a invenção, em 1910, do tubo de gás neon para iluminação,
mas considerava um desafio ainda maior a busca de novas fontes de energia. Ele demonstrara que uma diferença de 18 graus entre a
temperatura das águas aquecidas da superfície e as mais frias da profundidade do oceano era suficiente para movimentar um sistemafechado no qual a amônia, ou a água, num ambiente de vácuo parcial, se evapora, movendo uma turbina que gera eletricidade, e volta
a se condensar, para tornar a evaporar, movimentando novamente a turbina e assim por diante. Com obstinação — e muito dinheiro —,
Claude construíra uma usina experimental na baía de Matanzas, em Cuba. Se o princípio do sistema tinha uma aparência simples, a
sua execução foi extremamente trabalhosa.
Um tubo precisava trazer a água da superfície do mar para a usina na beira da praia; um segundo e enorme tubo, de 1 metro de
diâmetro e quase 1 quilômetro de comprimento, sugaria a água do fundo do mar para a unidade de refrigeração. Claude chegou a
montar uma via férrea de 2 quilômetros em direção ao mar para fazer mergulhar o tubo. Na terceira tentativa, no dia 7 de setembro de
1930, os cubanos viram finalmente chegar a água à usina, na temperatura de 11 graus, e a eletricidade começar a ser produzida.
Claude instalou depois uma nova usina a bordo de um navio cargueiro.
Em alto-mar, raciocinava o inventor, não enfrentaria o problema de trazer o tubo à praia — ele desceria verticalmente do próprio casco
do navio. Com essa tarefa, o La Tunisie chegou ao Rio de Janeiro. Depois de quatro meses de preparativos, começou a delicada
operação de descer os 800 metros de tubo. Mas o movimento das ondas impediu a soldagem perfeita de uma das 112 seções — e o
projeto acabou indo água abaixo. Georges Claude morreu arruinado em 1960, sem realizar seu sonho. A técnica porém sobreviveu,
conhecida pela sigla ETM (energia térmica dos mares), ou OTEC em inglês (ocean thermic energy conversion, conversão da energia
térmica dos oceanos).
O governo francês voltaria a utilizá-la em 1948, com a construção de uma usina experimental ao largo de Abidjan, na Costa do Marfim,
África Ocidental. O projeto mais ambicioso até agora foi o da companhia americana Lockheed, no início dos anos 70, abandon ado
afinal por razões econômicas.
Seria uma gigantesca central dotada dos recursos tecnológicos de que Claude não dispunha em sua época: do tamanho de um
superpetroleiro de 300 mil toneladas, flutuaria no mar como um iceberg, no qual apenas a torre de acesso, de 16 metros, estaria acima
da superfície.
Da parte inferior da estrutura submersa penderiam os tubos — com 500 a 700 metros de comprimento — para sugar a água fria; pela
parte superior, entraria a água aquecida da superfície um líquido operante de baixo ponto de ebulição (que vira vapor em temperaturas
relativamente baixas), como o amoníaco, o freon ou o propano, impulsionaria as turbinas. Ainda que o rendimento final fosse irrisório,
pois 97 por cento da energia produzida era consumido no próprio processo de bombear a água de tamanha profundidade, os quatro
geradores previstos no projeto proporcionariam uma potência de 60 MW. Com os preços do petróleo nas nuvens, a operação então se justificava. Mas quando as cotações desabaram, esse e outros projetos de conversão de energia térmica dos oceanos foram
arquivados. Resta aguardar a próxima crise energética para saber se a humanidade tentará novamente aproveitar a imensa
generosidade dos mares, com outras tecnologias cada vez mais avançadas, ou se permanecerão os oceanos para sempre indomáveis.
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Energia das Marés
Todos os dias observa-se que o nível do mar não é o mesmo. Esse fenômeno - movimento de subida e descida das águas - recebe o
nome de maré.
As marés são influenciadas pela força gravitacional do Sol e da Lua. é essa diferença de nível que temos aproximadamente a cada 12
horas.
A energia que pode ser captada a partir das marés se faz de modo semelhante ao aproveitamento hidroelétrico, que consiste em:
Um reservatório junto ao mar, através da construção de uma barragem, e Casa de força (turbina + gerador).
O aproveitamento é feito nos dois sentidos: na maré alta a água enche o reservatório, passando através da turbina, e produzindoenergia elétrica, na maré baixa a água esvazia o reservatório, passando novamente através da turbina, agora em sentido contrário ao
do enchimento, e produzindo energia elétrica.
Onde é utilizado
Este tipo de energia gera eletricidade em alguns países, tais como: França (onde se localiza a pioneira La Rance), Japão e
Inglaterra. Na França,1967, os franceses construíram a primeira central mareomotriz (ou maré motriz, ou maré - elétrica; ainda não
existe um termo oficial em português), ligada à rede nacional de transmissão. Uma barragem de 750 metros de comprimento, equipada
com 24 turbinas, fecha a foz do rio Rance, na Bretanha, noroeste da França. Com a potência de 240 megawatts (MW), ou 240 mil
quilowatts (kW), suficiente para a demanda de uma cidade com 200 mil habitantes.
No Brasil, temos grande amplitude das marés em São Luís - Baía de São Marcos, no Maranhão - com 6,8 metros e em Tutóia com 5,6
metros, também nos estuários do Rio Bacanga (São Luís -MA- marés de até 7 metros) e a Ilha de Maracá (AP - marés de até 11 metros).Infelizmente, nessas regiões a topografia do litoral não favorece a construção econômica de reservatórios, o que impede seu
aproveitamento.
Vantagens e Desvantagens
O ciclo de marés de 12 horas e meia e o ciclo quinzenal de amplitudes máxima e mínima apresentam problemas para que seja
mantido um fornecimento regular de energia.
A energia das marés pode ser aproveitada onde existem marés, com grande diferença de nível ( = 5,5 m) da maré baixa para maré alta
e onde o litoral apresenta condições para construção econômica do reservatório.
Fonte: www.uesb.br
Energia das Marés
Uma fonte natural de energia
Maré é o movimento das águas do mar e de grandes lagos, que se caracteriza pela variação periódica de seu nível.
Obtêm-se o nível médio da maré através de um aparelho denominado medimarímetro.
A e xplicação para o fenômeno das marés só foi conhecida após a descoberta da Lei Gravitacional Universal por Isaac Newton no
século XVII.
As marés relacionam de acordo com a posição da Lua e do Sol. Quando o fluxo da maré está alta denomina-se preamar que se
concentra nesse estado durante um período de oito minutos. Após este período a maré começa a baixar o seu nível chamado baixa-
mar.
Tanto o movimento de subida quanto o de descida têm um período médio de seis horas, doze minutos e trinta segundos. A preamar e a
baixa-mar deveriam registrar-se nas mesmas horas, mas isso não acontece porque há atraso de aproximadamente cinqüenta minutos
a cada vinte e quatro horas na passagem da Lua em frente ao mesmo meridiano terrestre.
As marés apresentam um manancial de energia capaz de reproduzir eletricidade.
Para que isso ocorra há dois fatores indispensáveis:
1) Grande espaço.
2) Possibilidades de bacias retentoras, como é oferecida nos certos estuários fáceis de serem barrados para poderem oferecer a
necessária queda d'água.
A usina responsável pelo armazenamento d as preamare s denomin a-se talasselétrica, esta é uma fonte na tural de energia.
O funcionamento de uma usina talasselétrica ocorre da seguinte maneira:
Com a subida da maré a comporta da usina é aberta fazendo com que a água entre, em seguida, essa mesma comporta é fechada, e a
água que entrou fica armazenada. Após o armazenamento da água uma outra comporta é aberta, formando uma queda d'água que faz
com que os moinhos comecem a girar. Esses moinhos são ligados a transformadores e geradores, que levam a energia aos fios de alta
tensão e esses levam a energia elétrica até as casas.
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A primeira das u sinas a aproveitar e ssa fonte de energia situa-se na Costa Bretã d a França, no estuário d o Rio Ran ce. Ali vin te e qu atro
turbinas geradoras aproveitam treze metros de diferença entre os desníveis da maré para a instalação de um potencial 240.000
quilowatts, que custou quinhentos milhões de dólares, mas constitui um exemplo pioneiro para empreendimento desse tipo.
Os homens estão começando a aproveitar a energia oferecida pela marés.
Fonte: www.unijui.tche.br
Energia das Marés
Ondas e Mares
O potencial de energia do mar, através das marés e das ondas, aguarda avanços técnicos e tecnológicos, que permitam uma maior
utilização. É conhecida uma patente que data de 1799, respeitante a uma máquina movida pela força das ondas.
Alguns países estão bastante empenhado s no avanço da exploração das ondas do mar para produzir eletricid ade, tais como a Grã
Bretanha, Portugal e Países Escandinavos.
Na Ilha do Pico, nos Açores, está em operação uma central com 400 kW, que é a primeira central no mundo a produzir eletricidade a
partir da energia das ondas, de uma forma regular. Esta central é uma central onshore.
O futuro deste tipo de produção de eletricidade reside em centrais offshore em que se prevê para Portugal um potencial elevado que
pode levar a que em 2025 cerca de 20% da eletricidade consumida tenha esta origem. Contudo, esta perspectiva pressupõe que o
aperfeiçoamento das diferentes tecnologias, que ainda estão a dar os primeiros passos, se venham a afirmar.
Outra forma de aproveitamento dos oceanos para a produção de eletricidade é a energia das marés, mas em Portugal a diferença de
nível entre a maré cheia e a baixa-mar não é suficiente para este fim. No nosso País, são conhecidos os chamados moinhos de maré,
na margem sul do estuário do Tejo, que funcionaram desde o século XIV.
Fonte: www.apren.pt
Energia das Marés
Oceanos
Existem várias formas potenciais de aproveitamento da energia dos oceanos: energia das marés, energia associada ao
diferencial térmico (OTEC), correntes marítimas e energia das ondas.
Atualmente a energia das ondas é uma das formas d e energia dos oceanos que apresenta maior potencial de exploração, tendo emconta a força das ondas e a imensidão dos oceanos.
A energia das o ndas tem ori gem di reta no e feito dos ven tos, os quais são gera dos pela radiação solar incidente.
Conversão
A conversão d e en ergia a parti r das ondas apresenta claras semelhanças com a eó lica. Dado que as ond as são produzid as pel a ação
do vento, os dois recursos apresentam idêntica irregularidade e variação sazonal.
Em ambos os casos extrai-se energia dum meio fluido em movimento e de extensão praticamente ilimitada.
A natureza ondula tória do mar (e m compara ção com o simples movimento de velocida de mais ou menos constante d o vento) está n a
origem da maior complexidade de concepção de sistemas de conversão. Em compensação o recurso energético das ondas apresenta
maior concentração espacial (numa camada de algumas dezenas de metros abaixo da superfície) do que a energia eólica.
Em ambos os casos, os sistemas de aproveitamento são modulares, com potências instaladas por unidade previsivelmente inferiores à
dezena de MW.
8/18/2019 Energia Das Marés, Ondas, Brasil Energia Das Marés
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Tecnologias: energia das ondas: sistemas na costa
Normalmente localizados em águas pouco profundas (8-20 m), apoiados diretamente na costa, ou próximos dela (possivelmente
associados a obras de proteção costeira ou molhes portuários). São por vezes considerados de primeira geração, por serem
praticamente os únicos que atingiram a fase de protótipo.
O sistema de coluna de água oscilante é o tipo mais bem sucedido. A tecnologia envolvida é relativamente convencional. A peça de
equipamento mais específica é uma turbina de ar que acciona um gerador eléctrico. A central da ilha do Pico é deste tipo, tal como a
igualmente recente central da ilha de Islay (Escócia).
Vantagens: os problemas de transporte de energia para terra e de acesso para manutenção são de relativamente fácil resolução.
Desvantagens: a localização depende dum conjunto de fatores geomorfológicos favoráveis na vizinhança imediata da costa, e os
bons locais para construção não abundam, assim como o impacte visual é significativo.
Tecnologias: energia das ondas: águas profundas
Situados normalmente em profundidades de 25-50 m, por vezes designados de segunda geração. Têm sido estudados dispositivos
muito variados, sem que pareça ter surgido um tipo que domine os restantes como o mais vantajoso e promissor. Em geral o órgão
principal é um corpo oscilante flutuante ou, mais raramente, totalmente submerso. O sistema de extração de energia pode ainda utilizar
a turbina de ar, ou equipamentos mais sofisticados (sistemas óleo-hidráulicos, motores eléctricos lineares, etc.). O sistema AWS, com
tecnologia essencialmente holandesa, é um dos raros que atingiram a fase de construção de protótipo.
Vantagens: estão menos dependentes das condições de costa, e (em longas séries ao longo da costa) são os mais adequados
para o aproveitamento da energia das ondas em grande escala.
Desvantagens: As dificuldades associadas à sua maior complexidade, transporte de energia para terra, amarração ao fundo eacesso para manutenção têm impedido que o seu grau de desenvolvimento atingisse o da coluna de água oscilante e impacto
dos sistemas offshore está associado a interferências com a navegação e pesca.
Fonte: www.energiasrenovaveis.com
Energia das Marés
Energia das Ondas
As ondas são formadas pela força do vento sobre a água e o tamanh o das o ndas varia com a velocida de do vento, da sua duração e da
sua distância da água da qual o vento faz força. O movimento da água que resulta da força do vento transporta energia cinética que
pode ser aproveitada por dispositivos próprios para a captação dessa energia, chamada energia das ondas.
Além da energia gerada pelo movimento da água que gera ondas e das quais resulta energia cinética, existe também a energia das
marés que resulta da deslocação da água do mar, ou seja, com as variações de marés e ainda existe a energia térmica dos oceanos
que apesar de ser menos falada não deixa de ser importante.
Como o nome indica este tipo de energia usa as diferenças de temperatura do mar, ainda não se sabe muito sobre esta energia,
apesar de estar a ser utilizada no Japão numa fase de demonstração e experimentação.
A tecnol ogia Pelamis afigura-se a uma cobra articulada que balança à medida que as ondas percorrem o seu comprimento. Esse
movimento nas articulações permite accionar geradores de eletricidade e a energia é depois recolhida por um cabo submarino e
encaminhada para terra.
Está previsto que um quilómetro quadrado de oceano seja ocupado com os geradores Pelamis disponibilizando uma potência de 24
MW, podendo alimentar aproximadamente 20.000 habitações.
As ondas de al to mar po dem oferecer uma ene rgia tecni camente mais estável qu e a das ond as de rebentação ou mesmo que a gerada
pelo aproveitamento do vento. O movimento ondular produz energia cinética que pode pôr uma turbina a funcionar e a energia
mecânica da turbina é transformada em energia eléctrica através de um gerador.
Atualmente utiliza-se o movimento de subida/descida da onda para dar potência a um êmbolo que se movo de cima para baixo num
cilindro, o êmbolo pode por um gerador a funcionar.
Vantagens e Desvantagens
Vantagens:
É uma energia renovável.
Não produz qualquer tipo de poluição.
Estão menos dependentes das condições da costa.Não produz qualquer tipo de poluição.
Estão menos dependentes das condições da costa.
Desvantagens:
Instalações de potência reduzida;
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Requer uma geometria da costa especial e com ondas de grande amplitude.
Impossibilita a navegação (na maior parte dos casos).
A deteriora ção dos materiais p ela e xposição à água salgada d o mar.
Fonte: energiasalternativas.webnode.com.pt
Energia das Marés
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