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PR O JE CT O
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PROJECTO
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ESCOLA
Escola Secundária da Ramada
2009 /2010
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1. Introdução
2. Metas e Ambições
3. Organização/ Funcionamento da Escola
3.1 Horário de funcionamento
3.2 Actividades de apoio
3.2.1 Apoio Pedagógico Acrescido
3.2.2 Actividades de Apoio às Aprendizagens dos
Alunos
3.2.3 Tutoria
3.2.4 Gabinete de Psicologia e Orientação Vocacional
3.2.5 Ensino Especial
3.2.6 Biblioteca Escolar
3.3 Actividades de Enriquecimento
3.3.1 Ocupação Plena dos Tempos Escolares dos
Alunos
3.3.1.1 Objectivos e articulação com o Projecto
Educativo da Escola
3.3.1.2 Público-alvo
3.3.1.3 Locais das Actividades
3.3.2 Clube de Teatro
3.3.2.1 Objectivos
3.3.2.2 Público-alvo
3.3.3 Desporto Escolar
3.3.3.1 Objectivos e articulação com o Projecto
Educativo da Escola
3.3.3.2 Actividades
3.3.4 Clube de Fotografia
3.3.4.1 Objectivos
3.3.4.2 Público-alvo
3.3.4.3 Localização
3.3.5 Clube de Ciência e Arte
3.3.5.1Objectivos
Índice
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3.3.5.2 Público-alvo
3.3.5.3 Localização
3.3.6 Jornal da Escola
3.4 Projectos de Escola
3.4.1 Projecto Mais Sucesso
3.4.1.1 Objectivos
3.4.1.2 Modo de Funcionamento
3.4.2 Plano de Acção da Matemática
3.4.2.1 Objectivos
3.4.2.2 Modo de Funcionamento
3.4.3 Projecto Educação para a Saúde
3.4.3.1 Objectivos e articulação com o Projecto
Educativo da Escola
3.4.3.2 Áreas de Intervenção
3.4.3.3 Metodologias Propostas
3.4.3.4 Equipa Dinamizadora
3.4.3.5 Equipa Institucional
3.4.4 Gabinete de Apoio Disciplinar
4. 3º Ciclo do Ensino Básico
4.1 Desenho Curricular
4.2 Áreas Curriculares disciplinares
4.3 Áreas Curriculares não disciplinares
4.3.1 Área de Projecto
4.3.2 Estudo Acompanhado
4.3.3 Formação Cívica
4.4 Avaliação
4.5 Projecto Curricular de Turma
5. Ensino Secundário
5.1 Desenho Curricular
5.1.1 Cursos Científico-Humanísticos
5.1.1.1 Curso de Ciências e Tecnologias
5.1.1.2 Curso de Ciências Socioeconómicas
5.1.1.3 Curso de Línguas e Humanidades
5.1.1.4 Curso de Artes Visuais
5.1.2 Cursos Tecnológicos
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5.1.2.1 Curso Tecnológico de Desporto
5.1.3 Cursos Profissionais
5.1.3.1 Curso Profissional de Técnico de Energias
Renováveis
5.1.3.2 Curso Profissional de Gestão e
Programação de Sistemas Informáticos
5.1.3.3 Curso Profissional de Técnico de
Electrónica, Automação e Computadores
5.2 Área de Projecto
5.3 Avaliação das aprendizagens
6. Formação de Professores e Funcionários
7. Avaliação do Projecto Curricular
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Este documento resulta da revisão anual do Projecto Curricular de
Escola elaborado no ano lectivo 2002/2003, por um grupo de professoras
pertencentes ao quadro da Escola. Na sua base estão o Decreto-Lei
6/2001 (rectificado pelo Decreto Lei nº209/2002 de 17 de Outubro),
Despacho Normativo nº 1 de Janeiro de 2005, Despacho Normativo nº 50
de 2006, Decreto-Lei nº 74/2004 (alterado pelo Decreto-Lei nº 24/2006 de
6 de Fevereiro), Portaria 550-A/2004 (alterada pela Portaria nº 260/2006 de
14 de Março), Portaria nº 550-D/2004 (alterada pele Portaria nº 259/2006
de 14 de Março), Portaria nº 550-C/2004 e outros documentos consultados
sobre este tema.
O Projecto Curricular de Escola articula-se com o Projecto
Educativo de Escola e constitui a matriz para a posterior elaboração do
Projecto Curricular de Turma.
1 Introdução
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O Projecto Curricular de Escola é um instrumento de gestão
pedagógica e visa:
Promover a melhoria das aprendizagens e o aumento do
sucesso educativo e escolar dos nossos alunos;
Dotar a comunidade educativa (especialmente, alunos,
professores, pais e encarregados de educação, funcionários
administrativos e auxiliares de educação educativa) de uma
perspectiva clara das metas e objectivos curriculares a atingir,
das estratégias e meios a utilizar;
Facilitar o desenvolvimento das competências transversais dos
alunos e das áreas interdisciplinares de formação (área de
projecto, formação cívica e outras) da área de apoio à
aprendizagem de que o Estudo Acompanhado é expressão, bem
como das actividades curriculares de enriquecimento que a
Escola proporciona (visitas de estudo, teatro, clubes,…).
Também em articulação com o Projecto Educativo, pretende-se:
adequar os processos pedagógicos às necessidades dos alunos;
incentivar o relacionamento entre elementos da comunidade
educativa;
implementar a articulação;
diminuir a indisciplina;
avaliar a concretização de planos/projectos.
2 Metas e Ambições mbições
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3.1 Horário de Funcionamento
A Escola funciona em blocos de 90 minutos e/o meio blocos de 45
minutos. Estipulou-se a seguinte distribuição:
08h15 – 09h00
09h00 – 09h45
Intervalo de 15 minutos
10h00 – 10h45
10h45– 11h30
Intervalo de 15 minutos
11h45 – 12h30
12h30 – 13h15
Intervalo de 15 minutos
13h30 – 14h15
14h15 – 15h00
Intervalo de 15 minutos
15h15 – 16h00
16h00 – 16h45
Intervalo de 15 minutos
17h00 – 17h45
17h45 – 18h30
Na elaboração dos horários, atendeu-se à libertação de actividade
lectiva do primeiro bloco da tarde das quartas - feiras, para que se possam
realizar reuniões neste espaço de tempo.
3 Organização / Funcionamento da Escola
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3.2 Actividades de Apoio
3.2.1 Apoio Pedagógico Acrescido
Este apoio é geralmente proposto pelo professor da disciplina na
qual o aluno com dificuldades de aprendizagem revela maiores carências.
Trata-se de um apoio individualizado ou realizado em pequenos
grupos. O professor do apoio elabora no final de cada período um relatório
que informa o Director de Turma do desempenho do aluno nesta
actividade.
3.2.2 Actividades de Apoio às Aprendizagens dos Alunos
De acordo com o número de horas da sua componente lectiva, do
horário dos professores consta o seguinte tempo para actividades de apoio
às aprendizagens dos alunos das suas turmas:
90 minutos se têm entre 18 e 22 horas lectivas
45 minutos se têm entre 14 e 16 horas lectivas
O apoio às aprendizagens dos alunos poderá ser coordenado entre
diferentes professores de forma a rentabilizar recursos materiais e
humanos.
3.2.3 Tutoria
A Tutoria, prevista no despacho nº50/2005, de 20 de Outubro, visa
a concretização de práticas educativas tendentes a combater o abandono
e insucesso escolar, facilitar a integração dos alunos na comunidade
educativa, fomentar a sociabilidade e promover a cidadania. Tem como
destinatários alunos do 3º ciclo, sinalizados pelo Conselho de Turma, em
risco de desorganização do seu percurso escolar e terão, como interlocutor
privilegiado, um professor tutor.
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“No desenvolvimento da sua autonomia, (…) a escola pode (…)
designar tutores para acompanhamento em particular do processo
educativo de um grupo de alunos” (n.º 4 do artigo 44º, do Decreto Lei n.º
75/2008, de 22 de Abril).
O Professor Tutor proporcionará um atendimento individualizado e
diferenciado, baseado no reforço dos laços afectivos, procurando, assim,
ajudar o aluno a superar as suas dificuldades e a reforçar a sua autonomia
na construção de um projecto próprio de aprendizagem e de organização
da sua vida escolar.
O projecto será concretizado em sessões de Tutoria, com a
duração de 45 minutos semanais, orientadas pelo Professor Tutor, o qual,
desenvolverá a sua acção, de forma articulada, com o Director de Turma e
respectivo Conselho de Turma, tendo em vista, por um lado, a recolha de
elementos sobre a organização do trabalho pedagógico e, por outro, a
apresentação de informações sobre o desempenho dos alunos, no que se
refere ao trabalho realizado nas sessões.
3.2.4 Gabinete de Psicologia e Orientação Vocacional
O Gabinete de Psicologia e Orientação Vocacional é um serviço
especializado, integrado na rede escolar, o qual tem por objectivo
acompanhar o aluno ao longo do seu percurso escolar, contribuindo para
identificar dificuldades, interesses e aptidões.
O Gabinete de Psicologia e Orientação Vocacional dispõe de um
técnico, contratado anualmente, com autonomia técnica e científica o qual
desenvolve a sua actividade de acordo com um Plano Anual, integrado no
Plano Anual de Actividades da Escola.
3.2.5 Educação Especial
A escola dispõe de um professor de Educação Especial, contratado
anualmente, para acompanhamento de alunos com necessidades
educativas especiais, cujo objectivo é a criação de condições que facilitem
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a diversificação de práticas pedagógicas, com vista a melhorar a sua
inserção educativa.
O professor de Educação Especial desenvolve o seu trabalho com
base na articulação dos recursos e das actividades de apoio especializado
existentes na escola, com vista à promoção de uma escola integradora.
3.2.6 Biblioteca Escolar
A Biblioteca Escolar, actualmente concebida como um grande
centro de recursos, coloca à disposição de professores e alunos um
conjunto muito variado de recursos necessários aos objectivos da
educação do século XXI e indispensáveis numa escola que pretende
oferecer produtos e serviços de qualidade. Implica, assim, pensar e usar a
Biblioteca na vida diária da escola, em tempos lectivos e não lectivos,
rentabilizando ao máximo esses recursos. A Biblioteca Escolar pretende
disponibilizar um conjunto de recursos físicos, humanos e documentais
que visam proporcionar situações facilitadoras da aprendizagem e da
aquisição de competências, em particular no que respeita ao incentivo da
comunidade escolar à leitura.
3.3 Actividades de Enriquecimento
A Escola oferece aos alunos um conjunto de actividades não
curriculares que se desenvolvem para além do tempo lectivo e no tempo
lectivo (ocupação plena dos tempos escolares dos alunos) e com
objectivos diferenciados. Os clubes de fotografia e de Ciência e Arte só
irão ter início em Janeiro de 2010, com excepção das actividades que
estejam a ser desenvolvidas na ocupação plena das actividades dos
alunos.
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3.3.1. Ocupação Plena dos Tempos Escolares dos Alunos
Este projecto consiste na ocupação dos alunos sempre que se
verifica a ausência de um professor da Turma.
O projecto surge da necessidade de ocupar os alunos com actividades
diferenciadas e de acordo com os seus interesses promovendo, assim, a
diminuição da indisciplina.
Neste projecto a Turma está dividida em dois grupos, de acordo com os
interesses dos alunos, sendo cada grupo acompanhado por um
professor/orientador da actividade.
As actividades integram as seguintes áreas temáticas: Leitura, Estudo,
Escrita Criativa, Jogos, Teatro, Dança, Música, Escultura, Pintura,
Fotografia, Design Gráfico e Ciência.
3.3.1.1 Objectivos e articulação com o Projecto Educativo
da Escola
Diminuir a indisciplina
Desenvolver a sociabilização
Desenvolver a auto-estima e a confiança
Promover formas de descontracção / desinibição
Facilitar a comunicação
Promover e estimular o gosto pela escrita e leitura
Estimular a criatividade e a experimentação no desenvolvimento
de diferentes formas de expressão
Promover momentos de lazer
Promover a relação professor/aluno fora do contexto da sala de
aula
Promover um enriquecimento cultural
Estimular atitudes mais conscientes e responsáveis
relativamente à Natureza
Estimular novos interesses e práticas na comunidade escolar
Promover o gosto pela permanência na Escola.
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3.3.1.2 Público-alvo
Alunos de todos os anos de escolaridade na ausência do professor
da Turma à excepção dos Cursos Profissionais e das turmas de 12º ano.
3.3.1.3 Locais das actividades
Biblioteca, Auditório, Clube de Ciência e Arte no Espaço
Multiusos, Espaço do Moinho, Laboratório de fotografia no Pavilhão T.O.,
Sala A1.2, Sala de Convívio dos Alunos e Espaço de Jogos junto ao
Pavilhão Gimnodesportivo.
3.3.2 Clube de Teatro
3.3.2.1 Objectivos
Desenvolver a sociabilização;
Desenvolver a auto-estima e a confiança;
Promover formas de descontracção / desinibição;
Facilitar a comunicação com um público restrito e um público
alargado;
Promover e estimular o gosto pela leitura de textos clássicos e
modernos;
Promover momentos de lazer aos intervenientes e ao público;
Promover a relação professor/aluno fora do contexto da sala de
aula;
Promover a Escola, no exterior;
Facilitar o contacto com outras experiências semelhantes.
3.3.2.2 Público-alvo
População da Escola Secundária da Ramada
População do Concelho de Odivelas
Escolas de outros Concelhos
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3.3.3 Desporto Escolar
“O Desporto Escolar é uma área transversal da Educação com
impacto em diversas áreas sociais.
É um instrumento essencial na promoção da Saúde, na inclusão e
integração social, na promoção do Desporto e no combate ao insucesso e
abandono escolar”1
O Projecto do Desporto Escolar da Escola Secundária da Ramada
(ESR) assume as duas vertentes contempladas no Programa de Desporto
Escolar para 2009/20013, são elas a Actividade Interna e a Actividade
Externa.
Actividade Interna é o conjunto de actividades físico-desportivas a
desenvolver na escola, promovidas e devidamente enquadradas pelos
professores do grupo de Educação Física. Surgem de necessidades e
tradições de escola e pretendem-se geradoras de uma cultura desportiva
própria. Estão contempladas no Plano Anual de Actividades.
Actividade Externa é o conjunto de actividades de carácter
desportivo regular que têm como objectivo a aquisição de competências
físicas, técnicas e tácticas. Têm a sua estrutura organizativa nos
Grupos/Equipa orientados por um professor de Educação Física com o
objectivo de participação num quadro competitivo próprio ou em
encontros/convívios.
Este é um Projecto Plurianual (2009/2013) que será ajustado
anualmente de acordo com as conclusões retiradas na sua avaliação.
3.3.3.1 Objectivos e articulação com o Projecto Educativo
da Escola
São objectivos do Projecto de Desporto Escolar da ESR:
Contribuir para a qualidade de vida da comunidade educativa.
Promover hábitos de vida saudável.
Aumentar as oportunidades de prática desportiva de qualidade.
Contribuir para o sucesso escolar.Aumentar a participação
efectiva de todos os intervenientes da comunidade educativa.
1 GCDE/DGIDC, Programa do Desporto Escolar para 2009/2013, Junho 2009
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Promover o desenvolvimento de atitudes de cooperação entre os
diferentes intervenientes.
3.3.3.2 Actividades
Actividade Interna
o Actividades que se têm vindo a desenvolver, que se encontram
devidamente implementadas na nossa escola, e às quais se
pretende dar continuidade:
Corta-Mato escolar;
Torneio de Voleibol;
Caminhada;
Torneio de Atletismo – Mega Sprinter;
Torneio de Basquetebol 3x3 – Compal Air;
Torneio de Badminton;
2º Sarau Gímnico das Escolas de Odivelas;
IV Sarau de Ginástica e Dança da Escola Secundária da
Ramada;
Fitnessgram;
o Actividades a implementar no presente:
Dia da Alimentação;
Torneio de Atletismo – Mega salto;
Projecto hábitos de vida saudável;
Desafio “Escola a Dançar”;
Torneio de Futebol 7;
Actividade Externa
o Oferta das seguintes modalidades a funcionar por
Grupos/Equipa:
Actividades Rítmicas Expressivas
Danças de Salão
Danças Urbanas
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Badminton;
Basquetebol;
Desportos Gímnicos
Ginástica Acrobática
Ginástica de Grupo
Futsal
Iniciados Feminino
Juvenis Feminino
Juvenis Masculino
Voleibol
Os Recursos disponíveis são os mesmos que estão
disponibilizados para a prática da Educação Física.
3.3.4 Clube de Fotografia
3.3.4.1 Objectivos
Proporcionar um espaço de trabalho para a realização de
trabalhos no âmbito da Fotografia a alunos e professores.
Sensibilizar a comunidade escolar e o meio para a prática da
Fotografia.
Estimular a criatividade e a experimentação no
desenvolvimento de diferentes formas de expressão e
técnicas na área da Fotografia.
Utilizar o Laboratório de Fotografia para a concretização de
projectos desenvolvidos na disciplina de Desenho A ( 10º, 11º
e 12º anos ) e ensino básico (7º, 8º e 9º anos).
3.3.4.2 Público-alvo
Comunidade Escolar
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3.3.4.3 Localização
O Laboratório de Fotografia situa-se no Pavilhão T.O.
3.3.5 Clube de Ciência e Arte
O Clube da Ciência e o Clube das Artes renascem na Escola, agora
com um carácter mais abrangente, onde os alunos possam ter um papel
mais activo no seu processo de aprendizagem estabelecendo a ligação
entre a ciência e a arte.
Este espaço funcionará, quer no horário extracurricular dos alunos e
professores, quer como ocupação plena dos tempos escolares dos alunos.
3.3.5.1 Objectivos
Incentivar os alunos a criar e/ou desenvolver um espírito
crítico e de experimentação.
Suscitar a curiosidade dos alunos para a realização de
trabalhos experimentais.
Sensibilizar os alunos para as diversas manifestações
artísticas.
Desenvolver o manuseamento de materiais diversos.
Desenvolver nos alunos o sentido estético.
Proporcionar um espaço para a realização de trabalhos no
âmbito da Ciência e da Arte.
Estimular a criatividade e a experimentação no
desenvolvimento de diferentes formas de expressão e
técnicas.
Sensibilizar os alunos para a importância da reciclagem.
Cultivar relações de entreajuda e camaradagem.
Promover o enriquecimento cultural dos alunos e da própria
escola.
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3.3.5.2. Público-alvo
Comunidade Escolar
3.3.5.3. Localização
Espaço Multiusos - Junto ao Moinho
3.3.6 Jornal da Escola
Foi decidido reanimar o Jornal da Escola, projecto para ter início já
no primeiro período.
Foi constituída uma equipa de professores (neste caso, de
professoras) que elaboraram um plano de actuação que passa em primeiro
lugar pelo envolvimento máximo dos alunos. Foi entendido que o Jornal
deve ser feito pelos alunos e que os professores devem ter uma presença
constante de orientação e supervisão.
Foi lançado um convite a toda a Escola para a participação na
equipa do Jornal. Alguns alunos e professores responderam ao pedido e
neste momento vamos realizar a primeira reunião conjunta para ouvir e
definir estratégias.
Caberá aos alunos a decisão sobre o novo nome a dar ao Jornal
bem como o lançamento de um concurso para os alunos de Artes Visuais
para a criação de um novo logótipo.
Queremos que o jornal saia uma vez por período podendo haver
algum número especial sempre que os acontecimentos o justifiquem.
3.4 Projectos de Escola
3.4.1. Projecto Mais Sucesso
O Projecto Mais Sucesso foi pensado e elaborado para fazer face
ao insucesso no Ensino Básico na nossa escola. No ano lectivo de 2009 /
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2010 estão envolvidas no projecto todas as sete turmas do 7º ano de
escolaridade. Integram o projecto em todas as turmas as disciplinas de
Língua Portuguesa, Inglês e Matemática, e em quatro destas turmas a
disciplina de Francês.
3.4.1.1 Objectivos
O principal objectivo do projecto é reduzir a taxa de insucesso em
um terço em cada uma das disciplinas intervenientes.
Para além deste são ainda apontados como outros objectivos deste
projecto:
Promover o sucesso global de todos os alunos do 3º ciclo do
ensino básico, no período de 2009/2012;
Garantir o desenvolvimento de aptidões, capacidades e
competências;
Proporcionar um conjunto de actividades de âmbito curricular e
de enriquecimento curricular que possibilitem uma intervenção
educativa bem sucedida, quer na criação de condições para a
expressão e desenvolvimento de capacidades excepcionais,
quer na resolução de eventuais situações problema;
Proporcionar aos alunos vivências diversificadas na construção
de uma cidadania participada;
Desenvolver um trabalho curricular assente em Projectos
Curriculares de Turma construídos a partir do PCE e do PEE;
Apostar na diversificação dos instrumentos de avaliação e no
desenvolvimento de práticas de avaliação formativa como
estratégia para melhores e mais sustentadas aprendizagens;
Proporcionar um apoio mais individualizado a alunos com muitas
dificuldades e pouco autónomos, dando resposta às suas
necessidades;
Aumentar os níveis de motivação para o estudo e para as
actividades escolares;
Aumentar os níveis de auto-estima dos alunos com maiores
dificuldades de aprendizagem;
Promover a criação de hábitos de trabalho e técnicas de estudo;
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Estimular o uso pelos alunos/professores dos recursos
existentes na escola, nomeadamente no âmbito das tecnologias,
fomentando a autonomia, o trabalho de pares e a metodologia
de projecto;
Partilhar com os encarregados de educação o PCT e o trabalho
de desenvolvimento curricular a desenvolver pelos vários
professores como forma de co-responsabilizar os Pais e
Encarregados de Educação nos seus objectivos, implicá-los na
vida escolar dos seus educandos e aumentar a participação na
vida da escola;
Mobilizar os professores para o trabalho em equipa, como meio
de adequar a actividade pedagógica às características dos
alunos;
Responsabilizar cada conselho de turma e departamento
curricular pela criação de espaços de inter-ajuda e reflexão
sobre boas práticas e projectos a desenvolver;
Dinamizar e estimular a participação dos agentes educativos em
acções que promovam a reflexão, a inovação e a actualização.
3.4.1.2 Modo de funcionamento
Bloco de parceria nas disciplinas de Língua Portuguesa, Inglês e
Francês (professor titular da turma e professor do projecto) em
todas as turmas do 7º ano de escolaridade, na mesma sala de aula,
durante o período de avaliação diagnóstica;
Avaliação diagnóstica de cada turma e elaboração do respectivo
perfil, com vista à organização da turma por níveis de proficiência
linguística (5 níveis);
Desdobramento nas disciplinas de Língua Portuguesa, Inglês e
Francês (professor titular da turma e professor do projecto) em
todas as turmas do 7º ano de escolaridade, em salas de aula
distintas. Cada grupo irá trabalhar com o professor do projecto num
período de 5/6 semanas consecutivas, de acordo com uma
sequência pré-estabelecida (90 minutos por semana);
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Regime de tutoria entre alunos com diferentes níveis de proficiência
linguística, no decorrer do 2º período;
Dinamização do Plano Nacional de Leitura como um dos suportes
às aprendizagens da Língua Portuguesa e ao incentivo à leitura
promovida pela Biblioteca Escolar;
Bloco de parceria na área curricular não disciplinar de Estudo
Acompanhado (professor de Língua Portuguesa / Língua
Portuguesa Não Materna e professor de Matemática) para todas as
turmas do 7º ano, em salas distintas.
3.4.2. Plano de acção da Matemática
Com o objectivo de combater o insucesso na disciplina de
Matemática, na Escola, foi implementado o Plano de acção da Matemática,
que teve início no ano lectivo de 2005 / 2006.
3.4.2.1 Objectivos
Melhorar o aproveitamento de 30% dos alunos que iniciam um ano
de escolaridade com nível dois.
Aumentar os níveis de sucesso no Exame Nacional na disciplina de
Matemática.
Rentabilizar o tempo lectivo do aluno dando resposta às suas
necessidades;
Mobilizar os professores para o trabalho em equipa, como meio de
adequar a actividade pedagógica às características dos alunos;
Proporcionar apoio mais individualizado a alunos com muitas
dificuldades e pouco autónomos;
Proporcionar aos alunos mais motivados para a disciplina uma
oportunidade de aprofundamento dos seus conhecimentos;
Aumentar os níveis de motivação para a disciplina e a auto-estima
dos alunos.
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3.4.2.2 Modo de funcionamento
Todas as turmas do ensino básico estão actualmente abrangidas
pelo Plano de Acção da Matemática, estando este projecto associado ao
Projecto Mais Sucesso que se iniciou na escola no ano lectivo de 2009 /
2010. Assim, a área curricular não disciplinar de Estudo Acompanhado é
leccionada num bloco de parceria, em salas distintas, em que o professor
de Matemática trabalha meio bloco com os alunos que revelam mais
dificuldades e o outro meio bloco com os restantes alunos da turma. Este
trabalho é realizado com todas as turmas de 7º e de 8 º ano da escola. No
9º ano a área curricular não disciplinar de Estudo Acompanhado está
atribuída ao professor de Matemática da turma, que terá oportunidade de
desenvolver as competências essenciais da disciplina no ano terminal de
ciclo, ano em que os alunos estão sujeitos ao Exame Nacional.
3.4.3. Projecto Educação para a Saúde
Educar para a Saúde na Escola tem a ver com dotar os jovens de
competências, conhecimentos e valores que lhes permitam usufruir de um
completo bem-estar físico, psicológico e social.
3.4.3.1 Objectivos e articulação com o Projecto Educativo
da Escola
Desenvolver as competências que permitam a cada aluno
manter um papel mais activo na promoção do seu bem-estar.
Levar cada aluno a adquirir e desenvolver atitudes que
evidenciem interesse, responsabilidade, sentido crítico e desejo
de defender e melhorar a qualidade de vida da escola
/comunidade.
Levar a comunidade educativa a participar na promoção do bem-
estar físico e psicológico dos adolescentes na escola.
Motivar os alunos a cuidar activamente dos seus próprios
comportamentos, influenciando mesmo a mudança de hábitos
das suas famílias.
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Incentivar a cooperação entre Escolas, Autarquias e outros
agentes da Sociedade, garantindo assim uma melhoria de
comportamentos e atitudes dos jovens, face aos desafios da
sociedade.
Divulgar o trabalho desenvolvido no site da Escola na Internet de
forma a lançar pistas para futuros projectos.
3.4.3.2 Áreas de Intervenção
ALIMENTAÇÃO E ESTILOS DE VIDA SAUDÁVEIS
VIOLÊNCIA E SAÚDE MENTAL
PREVENÇÃO DO CONSUMO DE SUBSTÂNCIAS PSICO-ACTIVAS
EDUCAÇÃO SEXUAL
GRIPE A – PREVENÇÃO DE RISCO
3.4.3.3 Metodologias Propostas
Actividades de pesquisa;
Dinâmicas interpares;
Campanhas/comemorações de eventos;
Exposições de trabalhos/produtos (posters, powerpoints, videos,
etc);
Dinâmicas de grupo;
Palestras/debates/sessões de informações – sensibilização;
Aplicação de Questionários e outros instrumentos de medida;
Envolvimento das famílias;
Envolvimento da comunidade;
Formação Contínua.
3.4.3.4 Equipa Dinamizadora
Coordenador do Projecto Educação para a Saúde
Coordenadores de Área de Projecto
Coordenadores de Directores de Turma
Coordenadores de Departamento
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Gabinete de Psicologia
3.4.3.5 Equipa Institucional
Centro de Saúde de Odivelas
Câmara Municipal de Odivelas
Associação para o Planeamento da Família
Outros a envolver ao longo do Projecto
3.4.4 Gabinete de Apoio Disciplinar
O Gabinete de Apoio Disciplinar (GAD) funciona, nesta escola,
desde o Ano Lectivo 2004/2005. Dispõe de sala própria (a partir do Ano
Lectivo de 2006/2007) e tem contado com a presença, em todos os tempos
lectivos, de dois professores, excepção feita para o ano lectivo de
2008/2009 no qual foi disponibilizado apenas um professor.
Inspirado teoricamente nos princípios da pedagogia pacífica, o
Gabinete de Apoio à Disciplinar assenta a sua actuação na mediação –
método de resolução de conflitos em que duas partes em confronto
recorrem a uma terceira pessoa imparcial, o mediador, a fim de
solucionarem o desacordo. O Gabinete de Apoio Disciplinar tem como
objectivo principal contribuir para o desenvolvimento da capacidade de
diálogo e para a melhoria das capacidades comunicativas, sobretudo a
escuta activa. Esta função mediadora permite que as ocorrências
disciplinares – dentro ou fora da sala de aula – sejam devidamente
reflectidas pelos alunos visando a interiorização de que a sua construção
como pessoas implica a observação de atitudes e comportamentos
adequados à vida em sociedade.
Tem igualmente o GAD a função de comunicar as ocorrências
disciplinares ao Director de Turma, entregando-lhe a reflexão escrita feita
pelo aluno e, se for o caso, de chamar à atenção para situações que vão
desde o foro económico ao psico-patológico. Note-se que, apesar de não
ter propriamente a função de apoio psicológico, é frequente alguns alunos
24
PR O JE CT O
CURRICULAR
E S C O L A
relatarem situações verdadeiramente dramáticas que vão muito para além
da ocorrência disciplinar.
É também função do Gabinete apresentar estatisticamente todos os
casos disciplinares no pressuposto de que em todos os dossiers de
Direcção de Turma exista uma secção destinada a ocorrências
disciplinares. Até ao presente ano lectivo, os dados estatísticos limitaram-
se aos registos efectuados no próprio gabinete.
Para a concretização de muitos destes projectos a Escola tem
desenvolvido acções de cooperação com a Comunidade e que têm tido um
resultado muito positivo. De salientar os seguintes parceiros privilegiados
destas acções de cooperação em diversos domínios:
Câmara Municipal de Odivelas - Gestão do Pavilhão
Desportivo
Junta de Freguesia da Ramada
OdivelCultur- Prestação de serviços de arte, cultura e
espectáculos
Banco Português de Investimento.
25
PR O JE CT O
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E S C O L A
4.1 Desenho Curricular
Componentes do Currículo
Carga Horária Semanal (× 90 m)
7ºAno 8ºAno 9ºAno Total de
Ciclo
Educação para a
cidadania Áre
as C
urr
icu
lare
s D
iscip
lin
are
s
Língua Portuguesa
2 2 2 6
Línguas Estrangeiras Língua Estrangeira I Língua Estrangeira II
1,5 1,5
1 1,5
1,5 1
4 4
Ciências Humanas e Sociais História Geografia
1 1
1,5 1
1 1,5
3,5 3,5
Matemática
2 2 2 6
Ciências Físicas e Naturais Ciências Naturais Físico-Química
1 1
1 1
1+(0,5 (a)) 1+(0,5 (a))
3,5 3,5
Educação Artística Educação Visual
Oferta de Escola: Arte Web Teatro Robótica
1(b)
1(b) 1,5(c) 5,5
Educação Tecnológica 1(b) 1(b)
Educação Física 1,5 1,5 1,5 4,5
I.T.I.C. -- -- 1 1
Fo
rmação
Pe
sso
al e
So
cia
l
Áre
as
Cu
rric
ula
res
não
Dis
cip
lin
are
s
Área de Projecto
Estudo Acompanhado
Formação Cívica
1
1
0,5
1
1
0,5
1
0,5
0,5
3
2,5
1,5
E.M.R.C (d) (0,5) (0,5) (0,5) (1,5)
Total 17(17,5) 17(17,5) 17,5(18) 51,5 (53)
4 3º Ciclo do Ensino Básico
26
PR O JE CT O
CURRICULAR
E S C O L A
(a) 0,5 bloco semestral.
(b) Nos 7º e 8º anos, os alunos têm:
i) Educação Visual ao longo do ano lectivo;
ii) Numa organização equitativa com Educação Tecnológica, ao longo
de cada ano lectivo, uma outra disciplina da área da Educação
Artística.
(c) No 9º ano, do conjunto das disciplinas que integram os domínios artísticos e
tecnológicos, os alunos escolhem uma única disciplina das que
frequentaram nos 7º e 8º anos.
(d) Disciplina de frequência facultativa.
4.2 Áreas Curriculares Disciplinares
As competências específicas e a sua operacionalização de acordo
com os conteúdos programáticos, dizem respeito a cada uma das áreas
disciplinares/ disciplinas e foram definidas por cada Departamento.
4.3 Áreas Curriculares não Disciplinares
A Área de Projecto, o Estudo Acompanhado e a Formação
Cívica são áreas de natureza transversal e integradora. Não existindo
programas para estas áreas entendeu-se fornecer aos professores um
conjunto de orientações que servem como referência para o trabalho a
desenvolver.
O Conselho de Turma, como responsável por tudo o que se
relaciona com os alunos da turma, deve adequar as orientações às
características da turma.
4.3.1 Área de Projecto
Na Área de Projecto, enquanto currículo dinamizador e organizador
de vontades colectivas e/ou consensuais, definimos como fundamental
27
PR O JE CT O
CURRICULAR
E S C O L A
proposta de trabalho, o desenvolvimento do tema “Educação para a
saúde”.
Fizemo-lo convictos da urgência de trabalhar esta informação em
rede para que, tão depressa quanto possível, a nossa comunidade escolar
descubra virtudes, compreenda malefícios e interiorize conhecimentos que
a conduzam à assumpção de novos comportamentos, que desejamos
estruturantes no futuro.
Sabemos, contudo, que esta tarefa curricular só atingirá o seu objectivo
com o empenho de todos os intervenientes, especialmente do seu
protagonista, o corpo docente.
Desta forma, entendemos que aquele grande tema aglutinador
deverá atravessar amplas fronteiras e procurar espaços em vertentes
muito plurais. Potenciar-se-á, assim, a captação de interesses, a
capacidade de criação e um maior empenho, fazendo jus às características
do trabalho de projecto.
Pretende-se, igualmente, com este ciclo de estudo, que a
comunidade escolar possa intervir socialmente no meio onde se insere.
Naturalmente que com grande consciência das nossas limitações,
mas sem abdicar da ténue possibilidade de mostrarmos a outros os
trabalhos desenvolvidos por estes alunos que frequentam o terceiro ciclo
do ensino básico e, consequentemente, podermos contribuir para uma
mudança na forma de escutar os assuntos da saúde.
Optaremos, assim, por uma ampla divulgação em locais públicos,
através de uma exposição temática, não ficando, portanto, confinados ao
espaço da Escola, e desejamos, igualmente, trazer ao nosso meio as
famílias, participando numa conferência por nós organizada, para com elas
podermos partilhar este nosso desígnio.
No 8º ano a Área de Projecto deverá incluir uma componente de
trabalho dos alunos com as tecnologias de informação e da comunicação,
tal como consta no Despacho nº 16149/2007 de 27 de Junho, o que
deverá ser parte integrante do projecto curricular da turma.
28
PR O JE CT O
CURRICULAR
E S C O L A
4.3.2 Estudo Acompanhado
No início do ano lectivo será efectuado o levantamento dos alunos
com dificuldades de aprendizagem e/ou falta de aproveitamento à
disciplina de Matemática no 7º ano. No 8º ano este levantamento transita
do ano lectivo anterior. É também feito o levantamento dos alunos dos
alunos luso-descendentes e dos alunos cuja língua materna não é o
português.
O Estudo Acompanhado funciona num bloco de parceria entre um
professor de Língua Portuguesa/Língua Portuguesa Não Materna e um
professor de Matemática para todas as turmas do 7º e 8 º anos, em salas
distintas. Cada grupo de alunos irá trabalhar 45 minutos com o professor
de Língua Portuguesa e os restantes 45 minutos com o professor de
Matemática, excepto os alunos de Português Língua Não Materna que
trabalharão os 90 minutos com o respectivo professor.
No âmbito da Língua Portuguesa, nos 7º e 8º anos, pretendem-se
desenvolver competências de encontro com os objectivos seguintes:
• Adquirir métodos e hábitos de leitura
• Promover a autonomia e o gosto pela leitura.
• Melhorar as estratégias discursivas e a aptidão para lidar com a
palavra escrita.
• Estimular o espírito crítico.
No 9º ano, o Estudo Acompanhado é leccionado pelo professor de
Matemática da turma no âmbito do Plano de Acção da Matemática.
Para os alunos que beneficiam de apoio no âmbito do Português
Língua Não Materna no bloco da área curricular não disciplinar de Estudo
Acompanhado o trabalho a desenvolver será diferenciado. Assim, com
estes alunos pretende-se desenvolver um trabalho assente nos seguintes
objectivos/domínios específicos: desenvolvimento das competências dos
alunos no domínio oral e escrito da língua portuguesa como língua
veicular; desenvolvimento de uma progressiva autonomia pessoal no
âmbito escolar e social; integração efectiva dos alunos no currículo
nacional e promoção do sucesso educativo e desenvolvimento de uma
cidadania activa.
29
PR O JE CT O
CURRICULAR
E S C O L A
4.3.3 Formação Cívica
O grande objectivo da área curricular não disciplinar de Formação
Cívica consiste em preparar os alunos para a participação na vida colectiva
através do seu enriquecimento como pessoas. Tendo como base o
reconhecimento da importância conjunta do conhecer, do fazer, do viver
em comum e do ser, poderão apontar-se como objectivos de Formação
Cívica os seguintes:
Facilitar aos alunos a aquisição dos conhecimentos indispensáveis
que lhes permitam intervir de modo efectivo na resolução de
problemas cívicos, a diversos níveis (exclusão social, questões
ambientais, etc.);
Proporcionar a aprendizagem do valor da liberdade e democracia,
bem como o funcionamento das instituições políticas e económicas
que as sustentam;
Ajudar os alunos a tornarem-se cidadãos responsáveis, isto é,
informados acerca dos seus direitos e conscientes dos seus
deveres;
Promover o desenvolvimento social, cultural, moral e espiritual dos
alunos, pela aprendizagem de valores e em valores;
Estimular nos alunos o respeito por diferentes identidades;
Encorajar os alunos a desempenharem um papel activo na
resolução de problemas cívicos inerentes à vivência escolar e
comunitária.
Assim sendo, a Formação Cívica assume genericamente três
dimensões:
Promoção do contacto entre a escola e o meio envolvente;
Desenvolvimento de competências de cidadania;
Valorização de participação activa na comunidade.
Pretende-se o desenvolvimento de competências de raciocínio
crítico, de relação interpessoal, de comunicação e de acção.
As estratégias utilizadas para responder aos objectivos atrás
enunciados são as seguintes:
Estudo de matérias de cidadania a partir de material escrito e
audiovisual;
30
PR O JE CT O
CURRICULAR
E S C O L A
Descoberta e análise do exercício da cidadania nas suas diferentes
expressões;
Identificação de algumas estruturas relacionadas com o
funcionamento das sociedades democráticas, reconhecendo a sua
importância;
Utilização de recursos provenientes da comunidade,
nomeadamente de pessoas e de organizações que sejam
significativas sob o ponto de vista cívico;
Reconhecimento da importância do civismo como factor de
integração da pessoa na sociedade e de participação no seu
funcionamento;
Realização de actividades de simulação que ajudem a treinar o
desempenho de determinadas tarefas cívicas;
Realização de trabalhos individuais ou de dinâmicas de grupo com
o fim de ajudar os alunos a desenvolverem uma abordagem
positiva em relação à participação cívica;
Planeamento de algumas actividades de interacção com o meio
(visitas de estudo).
4.4 Avaliação das Aprendizagens
Aplica-se a legislação em vigor, no que se refere à avaliação dos
alunos do Ensino Básico.
Os critérios específicos de avaliação, para as áreas disciplinares
foram definidos pelos Departamentos Curriculares e aprovados em
Conselho Pedagógico.
As competências do domínio cognitivo-motor têm um peso de 80%
e as competências de convivência e colaboração social têm um peso de
20% na classificação final dos alunos.
A avaliação das áreas curriculares não disciplinares expressa-se
por uma menção qualitativa de Não Satisfaz, Satisfaz e Satisfaz Bem. Os
tópicos a avaliar constam de uma Ficha Informativa entregue no final de
cada período aos Encarregados de Educação.
31
PR O JE CT O
CURRICULAR
E S C O L A
O processo de avaliação deve contemplar a aquisição de
competências transversais, nomeadamente a autonomia, o sentido de
responsabilidade, a capacidade organizativa, o domínio da língua
portuguesa, a valorização humana do trabalho e o domínio das tecnologias
de informação e comunicação.
Instrumentos de avaliação a privilegiar:
Ficha de observação de aula:
Pontualidade e assiduidade;
Cumprimento das regras da sala de aula;
Desempenho em sala de aula;
Realização de trabalhos de casa;
Responsabilidade e autonomia.
Fichas formativas.
Fichas de avaliação.
Fichas de auto e hetero-avaliação (trabalhos de pares e de
grupo).
A avaliação sumativa, realizada no final do 3º ciclo, dá origem a
uma tomada de decisão sobre a progressão ou retenção do aluno,
expressa através das menções, respectivamente, de Aprovado(a) ou Não
Aprovado(a). No final do 3º ciclo a decisão de aprovação de um aluno
processar-se-á de acordo com a legislação em vigor.
A avaliação sumativa, realizada no 7º e 8º anos, dá origem a uma
tomada de decisão sobre progressão ou retenção do aluno. O Conselho de
Turma, com base na análise e implementação do Projecto Curricular de
Turma, decide da progressão ou retenção do aluno, independentemente
do número de níveis inferiores a três, que constam na pauta.
A decisão de progressão do aluno ao ano de escolaridade seguinte
é uma decisão pedagógica e deverá ser tomada sempre que o Conselho
de Turma considere:
a) No ano terminal de ciclo, que o aluno desenvolveu as
competências necessárias para prosseguir com sucesso os seus estudos
no ciclo ou nível de escolaridade subsequente;
32
PR O JE CT O
CURRICULAR
E S C O L A
b) Nos anos não terminais de ciclo, que as competências
demonstradas pelo aluno não põem em causa o desenvolvimento das
competências essenciais definidas para o final do 3º ciclo.
A tomada de decisão de uma retenção repetida de um aluno deve
ser da responsabilidade do Conselho Pedagógico, depois de analisado o
plano de acompanhamento e ouvido o Encarregado de Educação do
aluno, pelo respectivo Director de Turma.
4.5 Projecto Curricular de Turma: Guia de
Implementação
O Projecto Curricular de Turma tem como referência o Projecto
Curricular de Escola e é feito para responder às especificidades da turma e
para permitir o nível de articulação (horizontal e vertical) entre os
conteúdos das várias áreas disciplinares. Cabe ao Conselho de turma
construir essa articulação.
33
PR O JE CT O
CURRICULAR
E S C O L A
5.1 Desenho Curricular
Apresenta-se de seguida a matriz curricular dos cursos do
Ensino Secundário, científico-humanísticos, tecnológicos e profissionais,
em funcionamento nesta Escola.
5.1.1 Cursos Científico-Humanísticos
5.1.1.1 Curso de Ciências e Tecnologias
Componentes de Formação
Disciplinas
Carga Horária Semanal (× 90 minutos)
10º 11º 12º
Geral
Português (a) Língua Estrangeira I, II ou III (b) Filosofia Educação Física
2 2 2 2
2 2 2 2
2 - - 2
Subtotal 8 8 4
Específica
Matemática A 3 3 3
Opções (c)
Física e Química A Biologia e Geologia Geometria Descritiva A
3,5 3,5 3
3,5 3,5 3
- - -
Opções (d)
Biologia Física Química Geologia
- -
3,5
Opções (e)
Psicologia B
-
-
3
Subtotal 9,5 a 10 9,5 a 10 9,5 a 10
Área de Projecto -- -- 2
Educação Moral e Religiosa (f) (1) (1) (1)
Total 17,5 a 19 17,5 a 19 15,5 a 17
5 Ensino Secundário
34
PR O JE CT O
CURRICULAR
E S C O L A
(a) Ou Português Língua não Materna, de acordo com o previsto no Despacho Normativo n.º 30 / 2007, de 10 de Agosto.
(b) O aluno escolhe uma língua estrangeira. Se tiver estudado apenas uma língua estrangeira no ensino básico, inicia obrigatoriamente uma segunda língua no ensino secundário. No caso de o aluno iniciar uma língua, tomando em conta as disponibilidades da escola, pode cumulativamente dar continuidade à Língua Estrangeira I como disciplina facultativa, com aceitação expressa do acréscimo de carga horária.
(c) O aluno escolhe duas disciplinas bienais. (d)(e) O aluno escolhe duas disciplinas anuais, sendo uma delas obrigatoriamente
do conjunto de opções (d). (f) Disciplina de frequência facultativa.
5.1.1.2 Curso de Ciências Socioeconómicas
Componentes de Formação
Disciplinas
Carga Horária Semanal (× 90 minutos)
10º 11º 12º
Geral
Português (a) Língua Estrangeira I, II ou III (b) Filosofia Educação Física
2 2 2 2
2 2 2 2
2 - - 2
Subtotal 8 8 4
Específica
Matemática A 3 3 3
Opções (c)
Economia A Geografia A História B
3 3 3
3 3 3
- - -
Opções (d)
Economia C Geografia C Sociologia
- -
3
Opções (e)
Psicologia B
-
-
3
Subtotal 9,5 a 10 9,5 a 10 9,5 a 10
Área de Projecto -- -- 2
Educação Moral e Religiosa (f) (1) (1) (1)
Total 17 a 18 17 a 18 15 a 16
35
PR O JE CT O
CURRICULAR
E S C O L A
(a) Ou Português Língua não Materna, de acordo com o previsto no Despacho Normativo n.º 30 / 2007, de 10 de Agosto.
(b) O aluno escolhe uma língua estrangeira. Se tiver estudado apenas uma língua estrangeira no ensino básico, inicia obrigatoriamente uma segunda língua no ensino secundário. No caso de o aluno iniciar uma língua, tomando em conta as disponibilidades da escola, pode cumulativamente dar continuidade à Língua Estrangeira I como disciplina facultativa, com aceitação expressa do acréscimo de carga horária.
(c) O aluno escolhe duas disciplinas bienais.
(d)(e) O aluno escolhe duas disciplinas anuais, sendo uma delas obrigatoriamente
do conjunto de opções (d). (f) Disciplina de frequência facultativa.
5.1.1.3 Curso de Línguas e Humanidades
Componentes de Formação
Disciplinas
Carga Horária Semanal (× 90 minutos)
10º 11º 12º
Geral
Português (a) Língua Estrangeira I, II ou III (b) Filosofia Educação Física
2 2 2 2
2 2 2 2
2 - - 2
Subtotal 8 8 4
Específica
História A 3 3 3
Opções (c)
Geografia A Latim A Língua Estrangeira I, II ou III Literatura Portuguesa Matemática Aplicada às Ciências Sociais
3 3
3,5 3 3
3 3
3,5 3 3
- - - - -
Opções (d)
Filosofia A Geografia C Latim B Geologia Língua Estrangeira I, II ou III (*) Literaturas de Língua Portuguesa Psicologia B Sociologia
- - 3
Subtotal 9 a 9,5 9 a 9,5 9
Área de Projecto -- -- 2
Educação Moral e Religiosa (e) (1) (1) (1)
Total 17 a 18,5 17 a 18,5 15 a 16
36
PR O JE CT O
CURRICULAR
E S C O L A
(a) Ou Português Língua não Materna, de acordo com o previsto no Despacho Normativo n.º 30 / 2007, de 10 de Agosto.
(b) No caso de o aluno dar continuidade às duas línguas estrangeiras estudadas no ensino básico, deve inserir-se a Língua Estrangeira I na componente de formação geral e a Língua Estrangeira II na componente de formação específica. Se o aluno iniciar uma nova língua estrangeira, deverá esta integrar-se na componente de formação específica, sendo obrigatória, na componente de formação geral, a continuidade de uma das línguas estrangeiras estudadas no ensino básico. [Rectificado de acordo com a Declaração de Rectificação n.º 84/2007, de 21 de Setembro]
(c) O aluno escolhe duas disciplinas bienais.
(d) O aluno escolhe duas disciplinas anuais. (e) Disciplina de frequência facultativa.
5.1.1.4 Curso de Artes Visuais
Componentes de Formação
Disciplinas
Carga Horária Semanal (× 90 minutos)
10º 11º 12º
Geral
Português (a) Língua Estrangeira I, II ou III (b) Filosofia Educação Física
2 2 2 2
2 2 2 2
2 - - 2
Subtotal 8 8 4
Específica
Desenho A 3,5 3,5 3,5
Opções (c)
Geometria Descritiva A Matemática B História da Cultura e das Artes
3 3 3
3 3 3
- - -
Opções (d)
Oficina de Artes Oficina Multimédia B Materiais e Tecnologias
- -
3,5
Opções (e)
Psicologia B
-
-
3
Subtotal 9,5 9,5 10 a 10,5
Área de Projecto -- -- 2
Educação Moral e Religiosa (f) (1) (1) (1)
Total 17,5 a 18,5 17,5 a 18,5 16 a 17,5
37
PR O JE CT O
CURRICULAR
E S C O L A
(a) Ou Português Língua não Materna, de acordo com o previsto no Despacho Normativo n.º 30 / 2007, de 10 de Agosto.
(b) O aluno escolhe uma língua estrangeira. Se tiver estudado apenas uma língua estrangeira no ensino básico, inicia obrigatoriamente uma segunda língua no ensino secundário. No caso de o aluno iniciar uma língua, tomando em conta as disponibilidades da escola, pode cumulativamente dar continuidade à Língua Estrangeira I como disciplina facultativa, com aceitação expressa do acréscimo de carga horária.
(c) O aluno escolhe duas disciplinas bienais. (d) (e) O aluno escolhe duas disciplinas anuais, sendo uma delas obrigatoriamente
do conjunto de opções (d). (f) Disciplina de frequência facultativa.
5.1.2 Cursos Tecnológicos
5.1.2.1 Curso Tecnológico de Desporto
Componentes de Formação
Disciplinas
Carga Horária Semanal (× 90 minutos)
10º 11º 12º
Geral
Português (a) Língua Estrangeira I, II ou III (b) Filosofia Educação Física Tecnologias da Informação e Comunicação
2 2 2 2 2
2 2 2 2
2 - - 2
Subtotal 10 8 4
Científica Matemática B Biologia Humana
2 2
2 2
2 -
Subtotal 4 4 2
38
PR O JE CT O
CURRICULAR
E S C O L A
Componentes de Formação
Disciplinas
Carga Horária Semanal (× 90 minutos)
10º 11º 12º
Tecn
oló
gic
a
Psicologia A Organização e Desenvolvimento Desportivo Práticas Desportivas e Recreativas
2 2 2
2 2 4
2 2 -
Subtotal 6 8 4
Carga Horária Anual (x 90
minutos)
Áre
a T
ecn
oló
gic
a In
teg
rad
a
Disciplina de Especificação (c), (d)
Projecto Tecnológico (d)
Estágio (e)
Práticas de Dinamização Desportiva Práticas de Organização Desportiva
120
27
(147)
160 (f)
Educação Moral e Religiosa (g) (1) (1) (1)
Total 20 a 21 20 a 21 17 a 18
Máximo Global (Período de Estágio – horas) 35 a 36,5
(a) Ou Português Língua não Materna, de acordo com o previsto no Despacho
Normativo n.º 30 / 2007, de 10 de Agosto.
(b) O aluno escolhe uma língua estrangeira. Se tiver estudado apenas uma língua estrangeira no ensino básico, inicia obrigatoriamente uma segunda língua no ensino secundário. No caso de o aluno iniciar uma língua, tomando em conta as disponibilidades da escola, pode cumulativamente dar continuidade à Língua Estrangeira I como disciplina facultativa, com aceitação expressa do acréscimo de carga horária.
(c) O aluno frequenta a disciplina correspondente à Especificação em que se
inscreveu. (d) A gestão da carga horária anual (147 x 90 minutos) da Especificação e
Projecto Tecnológico será da responsabilidade da escola, salvaguardando que a carga horária anual da disciplina de Especificação seja de 120 unidades lectivas e a do Projecto Tecnológico de 27 unidades lectivas.
(e) A organização do Estágio é objecto de regulamentação própria, aprovada pelo
Ministro da Educação.
39
PR O JE CT O
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E S C O L A
(f) Incluindo um total de 24 horas de gestão flexível da responsabilidade do professor orientador e alunos-formandos. Esse total deverá ser utilizado para a elaboração do Plano de Estágio e para as diversas reuniões de orientação e avaliação.
(g) Disciplina de frequência facultativa.
No âmbito do Curso Tecnológico de Desporto, o Director de Curso
da Turma de 12º ano promoveu o estabelecimento de protocolos de
cooperação com as seguintes Entidades, para a realização dos estágios
pelos alunos para o desenvolvimento da sua Formação em Contexto de
Trabalho:
Câmara Municipal de Odivelas
Federação Portuguesa de Basquetebol
Federação Portuguesa de Desporto para Deficientes - FPDD
Ginásio Equilíbrio
5.1.3 Cursos Profissionais
Com o objectivo de proporcionar aos jovens, uma alternativa aos
Cursos Científico Humanísticos e aos Cursos Tecnológicos do Ensino
Secundário, a Escola oferece aos alunos o Curso Profissional de Técnico
de Energias Renováveis, o Curso Profissional de Gestão e Programação
de Sistemas Informáticos e o Curso Profissional de Técnico de Electrónica,
Automação e Computadores, que permitem a obtenção de qualificação
profissional, devidamente certificada.
40
PR O JE CT O
CURRICULAR
E S C O L A
5.1.3.1 Curso Profissional de Técnico de Energias Renováveis
(a) O aluno deverá dar continuidade a uma das línguas estrangeiras estudadas no ensino básico.
Componentes de Formação
Domínios de Formação
TOTAL
Sociocultural
Unidades de Formação
1º Ano 2º Ano 3º Ano Horas de Formação
Horas Aulas
Semanais Horas
Aulas Semanais
Horas Aulas
Semanais
Português 110 2 95 2 115 2,5 320
Língua Estrangeira I ou II (a) 82 1,5 69 1,5 69 1,5 220
Área de Integração 82 1,5 69 1,5 69 1,5 220
Educação Física 54 1 43 1 43 1 140
Tecnologias da Inform. e Comunicação
100 2 -- -- -- -- 100
Científica
Matemática 110 2 95 2 95 2 300
Física e Química 110 2 90 2 -- -- 200
Técnica
Tecnologias e Processos 110 2 163 3,5 162 3,5 435
Práticas Oficinais 110 2 95 2 120 2,5 325
Desenho Técnico 85 1,5 72 1,5 143 3 300
Organização Industrial 54 1 66 1,5 -- -- 120
Formação em Contexto de Trabalho (Estágio)
-- -- 210 -- 210 -- 420
Total 1007
18,5 1067 18,5 1026 17,5 3100
41
PR O JE CT O
CURRICULAR
E S C O L A
5.1.3.2 Curso Profissional de Gestão e Programação de
Sistemas Informáticos
(a) O aluno deverá dar continuidade a uma das línguas estrangeiras estudadas no ensino básico.
No âmbito do Curso Profissional de Gestão e Programação de
Sistemas Informáticos a escola tem contratualizado protocolos de
cooperação com as seguintes empresas para a realização dos estágios
pelos alunos para o desenvolvimento da sua Formação em Contexto de
Trabalho:
ADSL – Global – Alves dos Santos
Componentes de Formação
Domínios de Formação
TOTAL
Sociocultural
Unidades de Formação
1º Ano 2º Ano 3º Ano Horas de Formação
Horas Aulas
Semanais Horas
Aulas Semanais
Horas Aulas
Semanais
Português 111 2 102 2 107 2,5 320
Língua Estrangeira I ou II (a) 81 1,5 75 1,5 64 1,5 220
Área de Integração 81 1,5 75 1,5 64 1,5 220
Educação Física 54 1 50 1 36 1 140
Tecnologias da Inform. e Comunicação
100 2 -- -- -- -- 100
Científica
Matemática 111 2 102 2 87 2 300
Física e Química 100 2 100 2 -- -- 200
Técnica
Sistemas Operativos 55 1 50 1 39 1 144
Arquitecturas de Computadores
76 1,5 76 1,5 -- -- 152
Redes de Comunicação 83 1,5 102 2 67 1,5 252
Programação e Sistemas de Comunicação
162 3 200 4 270 6,5 632
Formação em Contexto de Trabalho (Estágio)
-- -- 120 -- 300 -- 420
Total 1014 19 1052 18,5 1034 17,5 3100
42
PR O JE CT O
CURRICULAR
E S C O L A
BCD – Manutenção de Equipamento Electrónico e Informático
Junta de Freguesia da Ramada
Pedago – Sociedade de Empreendimentos Pedagógicos, Lda.
Pixus, Tecnologias de Informação
SoftPos, Sistemas de Tecnologias de Informação, Lda.
5.1.3.3 Curso Profissional de Técnico de Electrónica, Automação e Computadores
(a) O aluno deverá dar continuidade a uma das línguas estrangeiras estudadas no ensino básico.
No âmbito do Curso Profissional de Técnico de Electrónica,
Automação e Computadores a escola tem contratualizado protocolos de
cooperação com as seguintes empresas para a realização dos estágios
pelos alunos para o desenvolvimento da sua Formação em Contexto de
Trabalho:
BCD – Manutenção de Equipamento Electrónico e Informático, lda.
Componentes de Formação
Domínios de Formação
TOTAL
Sociocultural
Unidades de Formação
1º Ano 2º Ano 3º Ano Horas de Formação Horas
Aulas Semanais
Horas Aulas
Semanais Horas
Aulas Semanais
Português 111 2 111 2 98 2,5 320
Língua Estrangeira I ou II (a) 111 2 71 1,5 38 1 220
Área de Integração 111 2 72 1,5 37 1 220
Educação Física 55 1 54 1 31 1 140
Tecnologias da Inform. e Comunicação
100 2 -- -- -- -- 100
Científica Matemática 111 2 111 2 78 2 300
Física e Química 55 1 55 1 90 2,5 200
Técnica
Electricidade e Electrónica 156 3 80 1,5 76 2 312
Tecnologias Aplicadas 105 2 105 2 -- -- 210
Sistemas Digitais 94 2 111 2 17 0,5 222
Automação e Computadores -- -- 201 4 235 5,5 436
Formação em Contexto de Trabalho (Estágio)
-- -- -- -- 420 -- 420
Total 1009
19 971 18,5 1120 18 3100
43
PR O JE CT O
CURRICULAR
E S C O L A
Odiveltron
Mira - Electrónica
Sotécnica, SA
TEVELUX, Reparações Electrónicas Lda.
Adsl global
5.2 Área de Projecto
Trata-se de uma área curricular não disciplinar, que integra o
currículo do 12º ano dos Cursos Científico-Humanísticos, que visa a
realização de projectos concretos por parte dos alunos.
Não tem programa no sentido usual do termo já que se pretende
que esteja ao serviço dos interesses diferenciados e das múltiplas
capacidades dos alunos, no contexto das suas opções vocacionais.
Tem uma natureza interdisciplinar e transdisciplinar com o objectivo
de desenvolver uma perspectiva integradora do saber.
A principal finalidade desta área é promover o desenvolvimento
global do aluno o que implica um conjunto de competências e
aprendizagens que se revelam essenciais para o prosseguimento de
estudos e para o mundo do trabalho.
Para além do professor responsável, a Área de Projecto envolve o
director de turma, os professores que integram o Conselho de Turma,
outros recursos humanos e materiais da comunidade onde a escola está
inserida e procura estar em consonância com o Projecto Educativo da
Escola.
A coordenadora desta área garante a informação regular sobre o
desenvolvimento dos projectos e promove a articulação e a cooperação
entre todos os intervenientes.
É a participação deste conjunto de pessoas que dá identidade aos
projectos desenvolvidos pelos alunos.
44
PR O JE CT O
CURRICULAR
E S C O L A
5.3 Avaliação das Aprendizagens
Aplica-se a legislação em vigor, no que se refere à avaliação dos
alunos do Ensino Secundário.
Os critérios específicos de avaliação, para as áreas disciplinares
foram definidos pelos Departamentos Curriculares e aprovados em
Conselho Pedagógico.
Nos Cursos Científico-Humanísticos e nos Cursos Tecnológicos as
competências do domínio cognitivo-motor têm um peso de 90% e as
competências de convivência e colaboração social têm um peso de 10%
na classificação final dos alunos, à excepção da Área de Projecto de 12º
ano, onde as competências do domínio cognitivo-motor têm um peso de
70% e as competências de convivência e colaboração social têm um peso
de 30% na classificação final dos alunos.
Nos Cursos Profissionais as competências do domínio cognitivo-
motor têm um peso de 80% e as competências de convivência e
colaboração social têm um peso de 20% na classificação final dos alunos.
45
PR O JE CT O
CURRICULAR
E S C O L A
O Projecto Curricular deve privilegiar os planos de formação
contínua, dentro e fora da escola, tendo em conta as necessidades
detectadas na Escola.
A formação quer de professores quer de funcionários tem
decorrido nos últimos dois anos lectivos com o centro de formação
Cenfores, em Santo António dos Cavaleiros, do qual esta Escola faz parte.
Os docentes e os funcionários candidatam-se às acções de formação
calendarizadas e creditadas pelo Centro de Formação.
Para além destas acções, os docentes e outros funcionários
podem frequentar outras acções creditadas ou não, com vista a uma
actualização dos seus currículos.
6 Formação de Professores e Funcionários
46
PR O JE CT O
CURRICULAR
E S C O L A
A avaliação do Projecto Curricular de Escola deve ser um
processo contínuo de modo a permitir uma adequada flexibilização.
Esta avaliação incide sobre os processos desenvolvidos e os
resultados das aprendizagens. Devem os professores integrados em cada
Departamento e nos Conselhos de Turma fazer o balanço dos
procedimentos adoptados pelos diversos intervenientes com vista à
concretização do projecto.
A avaliação do projecto deve ser feita sempre que as
circunstâncias o aconselharem, sem prejuízo de o ser obrigatoriamente no
final do ano lectivo.
7 Avaliação do Projecto Curricular
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