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Era uma vez um veado que se sentia muito orgulhoso das hastes

com que a Mãe-Natureza o tinha dotado. Todos os dias, percorria

a floresta com ar altivo, vaidoso da sua armação.

“Que hastes belas e fortes eu tenho!”, apregoava ele,

constantemente. “ No entanto, as minhas patas são tão finas!

Quem me dera poder trocá-las por outras melhores.”

ESCOLO

VAR

“Com umas hastes

assim, eu poderia ser o

rei da floresta!”,

pensou ele. “Se não

fossem as minhas

patas…”

ESCOLO

VAR

Numa tarde quente de Verão, o veado, depois de se saciar com

a água fresquinha e límpida do ribeiro, estava a mirar mais uma

vez a sua beleza, quando pressentiu algo.

ESCOLO

VAR

Era um leão com ar ameaçador, que se preparava para o atacar

e comer.

ESCOLO

VAR

O veado lançou-se numa correria louca em direcção à floresta.

Sabia que o leão não o conseguiria apanhar se se embrenhasse

no meio da vegetação.

Enquanto corria, ficou surpreendido com a agilidade das suas

patas. “Mas que patas velozes eu tenho!”, pensou ele.

ESCOLO

VAR

Correndo entre as árvores, procurou o melhor esconderijo

quando, de repente, as suas hastes ficaram presas nuns ramos

baixos de uma árvore.

“Malditas hastes que me prenderam nestes ramos! Vou ser

presa fácil por causa delas.”, disse o veado, desesperado.

ESCOLO

VAR

O leão tinha ficado para trás mas o veado debatia-se com todas

as suas forças para se libertar. Com uma das patas, sacudiu o

ramo mais forte e conseguiu escapar.

ESCOLO

VAR

Enquanto corria, pensou que as suas lindas hastes quase foram

a causa da sua morte. Fora graças às suas patas que

sobrevivera ao ataque do leão.

ESCOLO

VAR

Exausto e sedento, o veado aproximou-se do ribeiro para saciar

a sua sede. Depois, mirou-se na superfície da água. “Afinal, as

minhas patas são fortes e belas.”, pensou ele, arrependido.

ESCOLO

VAR

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