Escritor do ano [3º ano / Turma A / EBJI Ermida / AEAS]

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No dia 23 de maio, Dia do Escritor do Ano, a turma do 3º A apresentou um trabalho em PowerPoint, realizado a partir das pesquisas da biografia do autor Álvaro Magalhães, na biblioteca escolar.

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Escritor do Ano

Este trabalho foi realizado pelos

alunos da turma A, do 3º ano de

escolaridade, da Escola da Ermida, com a

colaboração da professora bibliotecária.

Resultou das pesquisas em livros e na

internet, de forma a ser apresentado a

todos os alunos da escola , em

comemoração do Dia do Escritor do Ano.

Esta é a história de um

menino. Um menino como tantos

outros e, como tal, do que mais

gostava era de jogar futebol. Jogava

na rua onde morava e até sonhava

um dia ser jogador de futebol.

- Gooolooo…! – gritavam todos

entusiasmados.

Hoje não é dia de jogo, por isso o

menino passeia sozinho pelas ruas,

onde não conhece ninguém ou fica

em casa a imaginar coisas...

Imagina que é escritor e enche

cadernos e mais cadernos de

poemas e histórias infindáveis…

Na escola, é o melhor aluno a

português, pelo menos é o que diz o

«setôr» Órfão que adora as suas

composições. O professor lê-as, muitas

vezes, em voz alta e dá-lhe sempre

uma nota alta nos testes. Até lhe

ofereceu uma coroa de glória de

“melhor aluno” a Português.

O mesmo não acontecia a matemática. O menino tinha dificuldades em questões matemáticas.

- «Maldita matemática»…! –exclamava o menino.

O pai só não o castigava, por causa das boas notas que tinha a português.

O menino desta história

tinha um segredo que guardava

bem guardado. Era míope e

tinha receio que não deixassem

o “caixa-de-óculos” defender a

baliza da equipa da turma e,

mesmo até, que as raparigas

não gostassem dele.

Nem o professor imaginava que ele,

lá da sua carteira, a meio da sala, tinha

dificuldade em ver a sua letra

miudinha. O «setôr» falava-lhe de livros,

de poemas, de escritores e de histórias

e pedia-lhe para escrever muito, sobre

tudo o que ele quisesse.

Foi assim, que o menino

abandonou a ideia de ser jogador de

futebol, até porque ninguém queria

um guarda-redes míope a tomar conta

da baliza, e percebeu que a escrita

era a sua verdadeira vocação.

Cada vez mais se convencia que só

as palavras o podiam salvar. Queria

ser poeta e, anos mais tarde,

publicou quatro livros de poesia.

-Pai, que palavra é esta? –

pergunta curiosa, a sua

filha.

Claro está, que o menino desta

história já é adulto e pai de uma

menina de seis anos, que está a

aprender a ler e a escrever, e

ansiosa por saber tudo sobre o

mundo mágico das letras e das

palavras.

Foi assim, que escreveu Uma

História com muitas letras, o seu

primeiro conto para crianças.

A partir deste momento,

resolveu continuar a escrever para

crianças, com a ajuda da sua

“orelha verde”, a orelha esquerda.

- Shuuuu..! É segredo! “Esta orelha

ouve a linguagem das árvores, dos

pássaros, das nuvens, das pedras,

enquanto a outra, a direita, apenas ouve

o que lhe interessa: as coisas úteis e

exatas”… Não contem a ninguém! É o

meu segredo para entender os mais

novos e entrar no seu mundo mágico.

Esta é a história de um

menino que concretizou o seu

sonho de criança.

Ainda hoje escreve poemas,

histórias para crianças e jovens,

textos dramáticos e continua a ter

ideias novas para histórias.

Até já recebeu inúmeros prémios e,

por isso é um escritor famoso.