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ESTATUTO DO OLYMPICO CLUB
CAPÍTULO I
DA DENOMINAÇÃO, SEDE, FINALIDADE, MANUTENÇÃO, RECEITAS E
DESPESAS
Art. 1º - O OLYMPICO CLUB que no presente estatuto é também denominado
simplesmente Olympico, clube e ainda associação, constitui-se em uma
associação civil com fins não econômicos ou sem fins lucrativos, fundado em
04 de fevereiro de 1940, com prazo de duração indeterminado, declarado como
de utilidade pública pela Lei Estadual nº 5.870, de 27 de abril de 1972,
publicada no Minas Gerais em 28 de abril de 1972, e pelo Decreto Municipal nº
554, de 8 de janeiro de 1957, publicado no Minas Gerais em 10 de janeiro de
1957, conforme disposição da Lei Municipal nº 546, de 26 de julho de 1956.
Parágrafo 1º - A associação tem foro em Belo Horizonte, Capital do Estado de
Minas Gerais, e sua sede localiza-se em Belo Horizonte – Minas Gerais, à Rua
Professor Estevão Pinto, 783, bairro Serra, CEP 30.220-060, e é regido, no que
couber, pelas disposições da Lei nº 10.406 (Código Civil), de 10 de janeiro de
2002, pelo disposto no presente estatuto, pelos seus regimentos internos,
regulamentos, resoluções e demais normas administrativas eventualmente
adotadas pela sua Diretoria Executiva.
Parágrafo 2º - O Olympico poderá desmembrar-se em unidades, neste ou em
outro município, mantida a sua personalidade jurídica e finalidade social, caso
em que é assegurado ao sócio os direitos e obrigações previstos neste
estatuto.
Parágrafo 3º - As unidades que forem criadas serão também regidas pela
mesma lei e disposições previstas neste estatuto, assim como pelos seus
regulamentos específicos, se houverem.
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Parágrafo 4º - O Olympico funcionará sempre com personalidade distinta da
de seus sócios, os quais não respondem solidária e/ou subsidiariamente pelas
obrigações e compromissos assumidos pela associação.
Parágrafo 5º - O presente estatuto veda expressamente a distribuição de
quaisquer vantagens financeiras, de lucros e de dividendos aos seus
associados, bem como a remuneração, a qualquer título, dos membros da sua
Diretoria Executiva, extensiva a presente proibição aos Diretores de
Departamentos do clube.
Art. 2º - A associação tem por finalidade:
a) Proporcionar, sem fins lucrativos, recreação, lazer e cultura aos seus
associados e desenvolver o esporte amador e/ou especializado em suas
diversas modalidades, a critério de sua Diretoria Executiva, além de todas e
quaisquer atividades sociais e cívicas;
b) Formar consciência nitidamente associativa, cultural, ecológica e
cooperativa, com base nos princípios da perfeita solidariedade humana, sem
distinção de nacionalidade, raça, credo e/ou ideologia.
Art. 3º - O Olympico será mantido por uma taxa de contribuição mensal
cobrada aos associados, bem como de outras receitas advindas de quaisquer
fontes legais.
Parágrafo 1º - Nos compromissos financeiros vencíveis no último dia útil do
mês, a Diretoria Executiva poderá conceder aos associados e cessionários,
desconto de até 20% (vinte por cento) para pagamento antecipado, de
conformidade com os períodos de antecipação que definir.
Parágrafo 2º - Constituirão também receita do Olympico além das acima
mencionadas:
a) o produto de aluguéis de dependências do clube, de jogos esportivos para
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os quais sejam cobrados ingressos, festas e reuniões compatíveis com as suas
finalidades sociais;
b) o produto de venda de material desportivo ou de outra natureza;
c) a renda proveniente de serviços internos de qualquer natureza;
d) subvenções, verbas e/ou patrocínio captados a terceiros para a viabilização
do esporte amador e/ou especializado;
e) rateios, subscrições e chamada de capital que por ventura se tornarem
necessários para fazer face a despesas extraordinárias e imprevistas;
f) os donativos de qualquer espécie, e,
g) a receita advinda da taxa de utilização paga por cessionário ou usuário.
Parágrafo 3º - Constituirão despesas do Olympico:
a) o pagamento de contribuições, taxas e demais tributos devidos pela
associação,
b) os gastos com pagamento de salários,
c) os gastos com aquisição de materiais, utensílios, e bens móveis em geral,
d) os gastos com serviços internos de manutenção e conservação,
e) os gastos com o custeio de festas, jogos e demais eventos em geral,
f) os gastos com o custeio de obras novas,
g) os gastos com despesas feitas pelo clube devidamente autorizadas, e,
h) as contribuições a que estiver sujeito o clube em virtude de filiação a
entidades desportivas.
Parágrafo 4º - É vedado ao clube contribuir com quaisquer gastos estranhos
ao seu objetivo social
CAPÍTULO II
DO PATRIMÔNIO SOCIAL
Art. 4º - O patrimônio do clube é constituído pelos bens e direitos existentes na
data da entrada em vigor deste estatuto e pelos que venham a ser adquiridos.
Os títulos patrimoniais ou cotas, emitidos também até a mesma data acima
citada que representam este patrimônio, são em número de 2.500 (duas mil e
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quinhentas), podendo ser emitidas novas cotas pela Diretoria Executiva, desde
que autorizada pelo Conselho Deliberativo.
Parágrafo 1º - O título patrimonial ou cota será nominativo e indivisível,
podendo ser transferido por ato “inter-vivos” e “causa mortis”, e seu valor
mínimo será fixado pela Diretoria Executiva de acordo com o preço praticado
no mercado, após aprovação do Conselho Deliberativo.
Parágrafo 2º - O resultado financeiro da alienação de título ou cota patrimonial
e de taxa de transferência será incorporado ao orçamento geral do clube, para
aplicação em melhoramentos e/ou ampliação do seu espaço físico, salvo se
outra destinação específica for determinada pelo Conselho Deliberativo.
CAPÍTULO III DOS SÓCIOS, CATEGORIAS, SUBCATEGORIA, ADMISSÃO, TRANSFERÊNCIA E
READMISSÃO
Seção I
Das Categorias e Subcategoria
Art. 5º - Ficam constituídas as seguintes categorias e subcategoria de sócios:
I - Fundador;
II - Benemérito;
III - Proprietário, que contém uma subcategoria, a saber:
a) Benemérito Proprietário
IV - Atleta.
Seção II
Dos Fundadores
Art. 6º - São fundadores do Olympico, exclusivamente, os sócios que
participaram da sua fundação, a saber: Alberto Soares Teixeira, Antonio Carlos
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Rezende Garcia, Camil Caram, Gil Guatimosin Junior, João Câncio Fernandes
Filho, José Vieira de Souza, Luciano Jorge Passini, Mauro de Castro Ferreira,
Renato de Magalhães Pinto, Roberto de Magalhães Pinto e Rogério de
Magalhães Pinto.
Parágrafo 1º - O sócio fundador é isento do pagamento de taxa de contribuição
mensal.
Parágrafo 2º - A condição de sócio fundador é de caráter personalíssimo, não
podendo ser objeto de transmissão por ato “inter vivos” nem por sucessão
legítima ou testamentária, todavia, no caso de seu falecimento, o cônjuge
sobrevivente assumirá os mesmos direitos e obrigações até seu próprio
falecimento.
Parágrafo 3º - O sócio fundador está sujeito aos demais direitos e obrigações
atribuídos por este estatuto aos demais sócios do clube.
Seção III
Dos Beneméritos
Art. 7º - Será benemérito aquele a quem, não sendo sócio do clube, for
concedido o título de benemerência pelo Conselho Deliberativo, como
homenagem excepcional ou como reconhecimento por relevantes serviços
prestados ao Olympico.
Parágrafo 1º - O título de benemerência confere ao seu titular isenção do
pagamento da taxa de contribuição mensal.
Parágrafo 2º - O título de benemerência é concedido em caráter
personalíssimo, não podendo ser objeto de transmissão por ato “inter vivos”
nem por sucessão legítima ou testamentária, todavia, no caso de seu
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falecimento, o cônjuge sobrevivente assumirá os mesmos direitos e obrigações
até seu próprio falecimento.
Parágrafo 3º - A proposta para a concessão do título de benemerência será
apresentada pela Diretoria Executiva ao Conselho Deliberativo para aprovação
ou não.
Parágrafo 4º - Será benemérito proprietário aquele a quem, pertencendo ao
quadro social do clube na categoria de sócio proprietário, for concedido o título
de benemerência pelo Conselho Deliberativo, caso em que o agraciado
passará a ser denominado “benemérito proprietário” conforme previsto pela
alínea “a”, do inciso III, do art. 6º, do presente estatuto, como homenagem
excepcional ou como reconhecimento por relevantes serviços prestados ao
Olympico, aplicando-se a esta sub-categoria as mesmas disposições aplicáveis
ao sócio benemérito.
Parágrafo 5º - O sócio proprietário agraciado com o título de benemerência na
forma do parágrafo anterior será sempre proprietário de cota patrimonial, e não
perderá a titularidade e nenhum dos seus direitos sobre a sua respectiva cota
de sócio proprietário.
Parágrafo 6º - Os sócios beneméritos e beneméritos proprietários estão
sujeitos aos mesmos direitos e obrigações atribuídos por este estatuto aos
demais sócios do clube, excetuando-se, naturalmente, a obrigação de
pagamento da taxa de contribuição mensal.
Seção IV
Dos Proprietários e da Transferência de Cotas
Art. 8º - Será sócio proprietário quem preencher as condições estabelecidas
para admissão ao quadro social do Olympico e, além disso, possuir cota do
clube.
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Parágrafo único - O sócio proprietário poderá possuir, mais de uma cota, mas
terá sempre direito a apenas 1 (um) voto nas deliberações da Assembléia
Geral.
Art. 9º - Qualquer transferência de cota, para ser perfeita e acabada,
dependerá de prévio consentimento da Diretoria Executiva, após ser feita
sindicância e mediante o pagamento de uma taxa de transferência, cujo valor é
equivalente, no mínimo, ao valor de 1 (uma) taxa de contribuição mensal.
Parágrafo 1º - Para que a transferência seja formalizada e produza os seus
jurídicos e legais efeitos, o sócio titular da cota deverá estar quites com o clube,
e deverá preencher, datar e assinar previamente a autorização de
transferência, dela fazendo constar, obrigatoriamente, o número da cota objeto
da transferência, além do seu nome completo, números do documento de
identidade e do cadastro de pessoa física (CPF) do Ministério da Fazenda,
endereço completo, ai incluindo-se, também obrigatoriamente, estes mesmos
dados pessoais do beneficiado pela transferência.
Parágrafo 2º - Nos casos de sucessão e de transferência para herdeiros,
filhos, irmãos e para o cônjuge, não será cobrada taxa de transferência.
Parágrafo 3º - Em qualquer caso de transferência de cotas, tanto por ato “inter
vivos” quanto “mortis causa”, a Diretoria Executiva poderá se opor à admissão
do candidato ao ingresso no quadro social do clube, sem quaisquer ônus,
observadas as normas estatutárias.
Art. 10 - Em caso de investimento para aumentar e valorizar o patrimônio do
clube, os custos respectivos serão rateados igualitariamente entre os sócios
proprietários, ai incluídos aqueles pertencentes às suas subcategorias, na
proporção do número de cotas que possuir, através de chamada de capital.
Parágrafo único - Para tanto, a Diretoria Executiva apresentará ao Conselho
Deliberativo, para aprovação ou desaprovação deste órgão, proposta para
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fazer a chamada de capital.
Art. 11 - Ao sócio proprietário excluído do quadro social do clube, fica
assegurado o direito de transferir a sua cota para terceiros no prazo de 60
(sessenta) dias contados a partir da data de sua eliminação, observando-se as
disposições estatutárias sobre admissão de sócios e sobre transferência.
Art. 12 - A Diretoria Executiva, antes de promover a exclusão do sócio
proprietário, deverá notifica-lo extrajudicialmente através de cartório de registro
de títulos e documentos, no endereço do associado constante dos arquivos do
clube, para efetuar o pagamento do débito em atraso no prazo máximo de 10
(dez) dias, contados a partir da data de recebimento da notificação.
Parágrafo único - Fica facultado à Diretoria negociar a quitação da dívida
dentro de outro prazo, no sentido de atender aos interesses do clube.
Seção V
Do Sócio Atleta
Art. 13 - O candidato a sócio atleta deverá apresentar provas de suas
condições morais, físicas e técnicas, que serão apreciadas pelo respectivo
departamento.
Parágrafo 1º - Obriga-se o sócio atleta a representar exclusivamente o clube
nas competições esportivas para as quais for convocado.
Parágrafo 2º - O sócio atleta é isento do pagamento de jóia e de taxa de
contribuição mensal.
Parágrafo 3º - O sócio atleta poderá ser desligado do clube, a qualquer tempo,
por ato da Diretoria Executiva.
Seção VI
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Das Condições de Admissão, Permanência, Transferência de
Categoria e da Readmissão
Art. 14 - Só será admitido no quadro social do Olympico aquele que satisfizer
as seguintes condições:
I - gozar de bom conceito e ter boa conduta;
II - exercer profissão lícita;
III - não sofrer doença infecto-contagiosa;
IV - assumir e respeitar o compromisso de obedecer às leis, aos regulamentos
e ás autoridades do clube, portando-se com disciplina, educação e urbanidade
sempre que estiver em causa sua qualidade de sócio.
Parágrafo 1º - São requisitos para admissão de sócios a apresentação pelo
interessado, pessoa física, de proposta formalizada, devidamente abonada por
pelo menos 1 (um) sócio proprietário em situação regular e quites com o clube,
além dos documentos de identificação tais como carteira de identidade, CPF,
certidões de idoneidade, inclusive, de seus dependentes, e outros documentos
que forem estabelecidos em regulamento e/ou exigidos pela Diretoria
Executiva.
Parágrafo 2º - Quando o menor ou o incapaz for titular da cota de sócio
proprietário, o seu representante legal responderá pessoalmente pelo fiel
cumprimento das normas estatutárias e regulamentares, enquanto durar a
menoridade ou a incapacidade.
Parágrafo 3º - Em hipótese alguma será divulgada informações sobre as
razões do indeferimento da proposta de filiação ao clube.
Art. 15 - A admissão de sócios será sempre feita mediante proposta firmada
por sócio proprietário proponente no gozo dos seus direitos.
Art. 16 - O sócio proprietário proponente será responsável pela veracidade das
declarações prestadas por si e pelo proposto a seu respeito.
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Art. 17 - O proposto deverá declarar não somente que são exatas as
informações constantes da proposta, senão ainda que aceita as obrigações
contidas no presente estatuto e nos demais regulamentos e normas do clube.
Art. 18 - Os filhos de sócios quando adquirirem cota de terceiros, ficam isentos
do pagamento da taxa de transferência respectiva.
Parágrafo único - Quando o sócio atleta desejar a sua transferência de
categoria, ficará isento do pagamento da taxa respectiva, desde que tenha
servido ao clube pelo menos durante 36 (trinta e seis) meses consecutivos.
Art. 19 - A readmissão de sócio processar-se-á nas mesmas condições da
admissão.
Parágrafo único - O associado que tiver sido excluído do clube por ter sido
considerado “persona non grata”, não poderá ser readmitido como sócio e/ou
cessionário.
Art. 20 - Não poderá ser readmitido o sócio excluído do quadro social do clube
por atraso no pagamento de seus débitos se não os solver previamente, salvo
em casos de anistia concedida pela Diretoria Executiva em caráter geral.
CAPÍTULO IV
DOS DIREITOS, OBRIGAÇÕES E DAS PENALIDADES
Seção I
Dos Direitos
Art. 21- Aos sócios em geral, respeitadas as determinações e disposições
estatutárias, regimentais e demais normas administrativas cabem, entre outras
faculdades expressas pelo presente estatuto, os seguintes direitos:
I - freqüentar com sua família a sede e dependências do clube, usando e
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gozando das suas facilidades e atividades, e,
II - participar dos desportos praticados no clube.
Parágrafo 1º - Para efeitos estatutários, ai excetuando-se, naturalmente, os
sócios atletas, são considerados como família dos sócios fundadores,
proprietários, beneméritos, beneméritos proprietários, as seguintes pessoas
aqui denominadas de dependentes:
a) o cônjuge,
b) os pais,
c) os filhos e filhas, enteados e enteadas, irmãos e irmãs solteiros, e,
d) o sogro e a sogra.
Parágrafo 2º - Excetuando-se o cônjuge, os pais, os filhos e enteados menores
de 5 (cinco) anos, os demais dependentes que usufruem do clube obrigam o
associado ao pagamento de uma taxa mensal adicional, calculada sobre o
valor da respectiva taxa de contribuição mensal, assim estipulada:
a) filhos (as) e enteados (as) de 5 (cinco) a 17 (dezessete) anos: 10% (dez por
cento),
b) filhos (as) e enteados (as) de 18 (dezoito) a 24 (vinte e quatro) anos,
solteiros (as): 20% (vinte por cento),
c) filhos (as) e enteados (as) maiores de 24 (vinte e quatro) anos, solteiros:
30% (trinta por cento),
d) irmãos (ãs) solteiros até 17 (dezessete) anos: 25% (vinte cinco por cento),
e) irmãos (ãs) solteiros de 18 (dezoito) a 24 (vinte e quatro) anos: 30% (trinta
por cento),
f) irmãos (ãs) maiores de 24 (vinte e quatro) anos, solteiros: 35% (trinta e cinco
por centos), e,
g) sogro e sogra: 20% (vinte por cento).
Parágrafo 3º - No caso de mudança do associado da Capital, o mesmo poderá
ser dispensado do pagamento da taxa mensal de contribuição,
temporariamente, pelo prazo de até 1 (um) ano, prorrogável por mais 1 (um)
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ano, mediante requerimento escrito do interessado e da apresentação de
comprovante de mudança ou de moradia, cuja validade para esta finalidade
fica a critério exclusivo da Diretoria Executiva do clube.
Parágrafo 4º - O associado quando eleito Presidente do clube e durante o
exercício do seu mandato, ficará isento do pagamento da respectiva
contribuição mensal, cobrada aos demais sócios, inclusive, da contribuição
mensal adicional relativa aos seus dependentes, prevista no parágrafo 2º deste
artigo.
Art. 22 - Cabe exclusivamente aos sócios fundadores, proprietários,
beneméritos e beneméritos proprietários quites com o clube:
I - participar das Assembléias Gerais;
II - solicitar a convocação do Conselho Deliberativo, nos termos
regulamentares;
III - fazer parte do Conselho Deliberativo, e,
IV - propor a admissão de sócio.
Parágrafo 1º - São ainda direitos exclusivos dos sócios citados no “caput”
deste artigo em dia com suas obrigações estatutárias:
a) requerer a convocação da assembléia geral, em petição fundamentada e
assinada por um mínimo de 1/5 (um quinto) dos sócios fundadores,
proprietários, beneméritos e beneméritos proprietários, em dia com suas
obrigações estatutárias e regulamentares e,
b) dirigir-se, por escrito, à Diretoria Executiva, solicitando e sugerindo qualquer
medida que julgar útil ao clube, ou apontando irregularidades.
Parágrafo 2º - Nenhum associado caracterizado no “caput” deste artigo poderá
ser impedido de exercer direito ou função que lhe tenha sido legitimamente
conferido, a não ser nos casos e pela forma previstos na lei ou neste estatuto.
Art. 23 - Ao se julgar prejudicado em seus direitos ou entender ser
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improcedente penalidade que lhe tenha sido imposta, cabe ao associado
recorrer:
I - tratando-se de penalidade imposta pelo Presidente, para a Diretoria
Executiva;
II - tratando-se de penalidade imposta pela Diretoria Executiva, para o
Conselho Deliberativo, e,
III – tratando-se de pena de exclusão imposta pelo Conselho Deliberativo, para
a Assembléia Geral.
Parágrafo 1º - O prazo para interposição de qualquer recurso contra
penalidade imposta ao associado é de 10 (dez) dias, contados a partir da data
em que o sócio for notificado da imputação. A notificação poderá ser feita,
diretamente ao sócio na secretaria do clube, ou no seu endereço através de
carta registrada e com AR, enviada pelo correio.
Parágrafo 2º - Será inadmitido e não terá andamento o recurso cujo arrazoado
não estiver sido colocado ou redigido em termos respeitosos ou que for
apresentado fora do prazo recursal fixado no parágrafo acima.
Parágrafo 3º - Entregue o recurso na secretaria e verificado que foram
atendidos os requisitos e pressupostos para sua interposição, no prazo de 5
(cinco) dias o Presidente do clube convocará a Diretoria Executiva ou então o
encaminhará ao Presidente do Conselho Deliberativo, para no prazo de 30
(trinta) dias julgar o recurso interposto.
Parágrafo 4º - Nenhum recurso terá efeito suspensivo, salvo se não for julgado
dentro do prazo estipulado pelo presente estatuto, caso em que caberá ao
próprio interessado solicitar ao Conselho Deliberativo a aplicação do efeito
suspensivo ao recurso por ele interposto.
Seção II
Dos Deveres
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Art. 24 - Aos sócios em geral, independentemente da sua categoria e sub-
categoria, além das obrigações estatutárias, regimentais, regulamentares e
administrativas, cabem os seguintes deveres:
I - cumprir fielmente o presente estatuto, o regimento interno, os regulamentes,
resoluções e normas administrativas expedida pela Diretoria Executiva;
II - pagar com pontualidade as suas contribuições pecuniárias. Para efeitos
estatutários, considera-se quite o sócio que pagar as suas obrigações até a
data do vencimento estipulada pela Diretoria Executiva;
III - comunicar à Diretoria Executiva, sempre por escrito, as razões pelas quais:
a) não quiser continuar a fazer parte do quadro de associados do clube,
b) não puder exercer ou continuar a exercer qualquer cargo ou comissão, e,
ainda, mudança no seu estado civil e de endereço;
IV - respeitar os membros da Diretoria Executiva e seus auxiliares, no âmbito
de suas atribuições, tratando com urbanidade os consócios, conselheiros e
funcionários, contribuindo para a boa ordem dos serviços da associação;
V - evitar discussões e conversas que possam produzir conflitos, causar
distúrbios e que, por sua natureza, não interessem às finalidades da
associação;
VI - portar-se sempre com máxima correção quando uniformizado e/ou quando
estiver representando o clube em eventos de qualquer natureza;
VII - respeitar os demais sócios, visitantes, funcionários e prepostos do clube,
adotando sempre conduta sensata, pautada nos princípios da dignidade e
solidariedade, da ética, boa moral e bons costumes;
VIII - manter serenidade e controle de si mesmo quando em competições
esportivas, como atletas, praticantes e/ou assistentes, assim como nos demais
eventos do clube e naqueles dos quais este participe;
IX - zelar pela segurança do material, assim como dos bens móveis e imóveis
pertencentes ao clube e que estejam em seu poder, indenizando a associação
de qualquer prejuízo que tenha causado à mesma por dolo, culpa, negligência,
imperícia e/ou imprudência;
X - não frequentar as dependências da associação quando portador de doença
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infecto-contagiosa durante o período de risco de contágio, ou quando assim
recomendar a melhor prática médica;
XI - não concorrer para o desprestígio do clube e nem permitir que outros o
façam, defendendo-o sempre;
XII - pugnar direta ou indiretamente pelo engrandecimento moral e material da
associação, prestando-lhe toda a cooperação ao seu alcance;
XIII - desempenhar-se com a máxima diligência no exercício de cargo para o
qual for eleito, empossado e/ou contratado, e,
XIV - cooperar para o desenvolvimento do clube, seu progresso e manutenção
da disciplina.
Parágrafo 1º - Os dependentes dos sócios e seus convidados submetem-se
obrigatoriamente às normas deste estatuto e demais decisões da
administração do clube.
Parágrafo 2º - Além das penalidades previstas nos parágrafos 1º e 2º, do artigo
25 (vinte e cinco) do presente estatuto, o associado que deixar de cumprir,
reiteradamente, com os seus deveres perante o clube, poderá ser constrangido
a pagar multa correspondente até ao quíntuplo do valor atribuído à contribuição
mensal para satisfação das despesas pendentes para com o clube, conforme a
gravidade das faltas e a reiteração destas, independentemente das perdas e
danos que se apurarem.
Parágrafo 3º - O sócio que, por seu reiterado comportamento anti-social, gerar
incompatibilidade de convivência com os demais sócios, poderá ser
constrangido a pagar multa correspondente ao décuplo do valor atribuído à
contribuição mensal , sem prejuízo das demais sanções que forem deliberadas
pelos órgãos competentes do clube.
Seção III
Das Penalidades
Art. 25 - Por infração ao disposto neste estatuto ou nos regulamentos em vigor,
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os sócios e/ou seus dependentes serão punidos com as penas de advertência,
suspensão e exclusão, agravada a aplicação das penalidades pela
reincidência.
Parágrafo1º - A pena de exclusão do associado, com exceção da exclusão
motivada por falta de pagamento cuja aplicação é de competência da Diretoria
Executiva, será aplicada pelo Conselho Deliberativo, e somente é admissível
havendo justa causa e/ou motivo grave, reconhecidos por deliberação do
próprio Conselho Deliberativo em apreciação de representação apresentada
pela Diretoria Executiva, cabendo recurso para a Assembléia Geral
extraordinariamente convocada para julgamento do recurso interposto.
Parágrafo 2º - Para fins de aplicação da pena de exclusão do quadro social do
clube, considera-se justa causa e motivo grave:
a) as infrações cometidas contra disposições dos incisos I, IV, VII, XI, XII, do
art. 25 do presente estatuto, além do reiterado descumprimento dos deveres
atribuídos ao associado por este estatuto e do comportamento anti-social
reiterado por parte do sócio.
b) a condenação por sentença passada em julgado por ato que desabone ou
que torne o associado inidôneo para pertencer ao quadro social do clube,
c) a infração reiterada punida com a pena de suspensão por período igual ou
superior a 12 (doze) meses, consecutivos ou não, e,
d) agressão ou tentativa de agressão, moral ou física, aos integrantes da Mesa
Diretora da Assembléia Geral ou de quaisquer outros membros dos poderes
constituídos da associação.
Parágrafo 3º - O dependente de sócio punido com a pena de exclusão, a
critério da Diretoria Executiva, poderá se tornar sócio proprietário, desde que
não tenha sido conivente, não tenha contribuído para o fato gerador da
penalidade e que adquira a cota de sócio proprietário.
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Parágrafo 4º - O atraso no pagamento das obrigações financeiras devidas por
qualquer associado por prazo superior a 180 (cento e oitenta) dias, a critério da
Diretoria Executiva, poderá ensejar a sua exclusão do quadro social, perdendo
o associado todos os seus direitos, revertendo-se automaticamente a cota
respectiva para o patrimônio do Olympico.
Parágrafo 5º - Também a critério da administração do clube, o atraso no
cumprimento das obrigações financeiras por parte do sócio, poderá ensejar
cobrança de atualização monetária, juros de mora de 1% (um por cento) ao
mês, e multa de até 2% (dois por cento) calculados sobre o débito em atraso.
Art. 26 - As penas privarão o sócio do gozo de seus direitos estatutários e
legais, exceto, o de recorrer, não isentando-o do pagamento das contribuições
a que estiver obrigado a pagar.
Art. 27 - A pena de suspensão será aplicada:
I - pelo Presidente do clube, sempre que alcance até 3 (três) meses, e,
II - pela Diretoria Executiva, sempre que alcance mais de 3 (três) meses até 12
(doze) meses.
Parágrafo 1º - Nos casos de agravamento de penas menores anteriormente
aplicadas ao associado, e desde que a pena a ser aplicada atinja mais de 3
(três) até 12 (doze) meses, será esta também aplicada pela Diretoria Executiva.
Parágrafo 2º - Em qualquer caso, ultrapassando a pena de suspensão o prazo
de 1 (um) ano, a sua aplicação é de exclusiva competência do Conselho
Deliberativo.
Parágrafo 3º - Ao Presidente do clube caberá suspender imediatamente os
direitos do sócio pelo tempo necessário à fixação por quem de direito da pena
definitiva.
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Parágrafo 4º - O tempo ou prazo cumprido pelo sócio nos termos do parágrafo
anterior será descontado do prazo da pena definitivamente a ele aplicada.
Parágrafo 5º - O dependente de sócio punido com a pena de suspensão,
desde que não tenha sido conivente e não tenha contribuído para o fato
gerador da penalidade, poderá freqüentar o clube e participar normalmente das
suas atividades.
Art. 28 - Será excluído o sócio atleta que, sem autorização expressa do clube,
competir em disputa esportiva oficial por outra associação. Neste caso, a
exclusão do sócio atleta é de competência do Presidente do clube que, se
preferir, poderá submeter o caso à deliberação da Diretoria Executiva.
Art. 29 - Não terá ingresso às dependências do clube aquele que tiver sido
excluído do seu quadro social, quer como sócio, visitante e cessionário de
direito de uso.
CAPÍTULO V
DA ORGANIZAÇÃO DO CLUBE
Seção I
Dos Poderes
Art. 30 - São poderes do Olympico Club:
I - a Assembléia Geral;
II - o Conselho Deliberativo;
III - a Comissão Fiscal, e,
IV - a Diretoria Executiva.
Parágrafo 1º - Os membros dos diversos poderes do Olympico, com exceção
dos da Assembléia Geral e da Comissão Fiscal, exercerão suas funções e
atribuições sob a direção de um Presidente, o qual será substituído em suas
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faltas, impedimentos, abandono e/ou renúncia, na forma deste estatuto.
Parágrafo 2º - O exercício de qualquer dos poderes é pessoal, gratuito e
indelegável nas funções inerentes e vedada a acumulação de cargos, exceto,
nos casos previstos em lei e neste estatuto.
Parágrafo 3º - Os membros dos poderes, no exercício destes, são
responsáveis perante o clube, associados e terceiros por omissão, excesso de
mandato ou qualquer outra transgressão, inclusive, pela realização de
despesas superiores aos limites autorizados, ou que deturpem as finalidades
sociais e desportivas do clube.
Parágrafo 4º - Sendo apurada falta grave por Comissão de Sindicância
nomeada pelo Conselho Deliberativo ou por firma de consultoria e auditoria
especializada, devidamente contratada para esta finalidade, cabe ao
Presidente do Conselho Deliberativo recorrer ao Poder Judiciário contra os atos
praticados por quaisquer pessoas, sejam elas membros ou não dos Poderes do
Olympico, visando o ressarcimento dos danos e prejuízos causados ao clube.
Seção II
Das Eleições Gerais e Suplementares
Art. 31 - O Presidente do Olympico ou seu substituto abrirá os trabalhos de
instalação das Assembléias Gerais Ordinária e/ou Extraordinária especialmente
convocadas para a realização de eleições gerais e/ou suplementares,
passando a direção dos trabalhos para uma Junta Eleitoral previamente
designada pelo Conselho Deliberativo, composta de 1 (um) presidente, de 1
(um) primeiro e de 1 (um) segundo secretários, 2 (dois) mesários e mais 5
(cinco) suplentes. Os candidatos eleitos em eleições gerais, cumprirão
mandatos de 2 (dois) anos, e aqueles eleitos em eleições suplementares,
cumprirão seus mandatos pelo tempo e nos casos previstos pelo presente
estatuto.
20
Parágrafo 1º - A Junta Eleitoral será designada pelo Conselho Deliberativo do
clube até o dia 30 (trinta) de setembro do ano em que se realizarem as eleições
gerais, cabendo aos primeiro e segundo secretários, sucessivamente, a
substituição do Presidente da Junta Eleitoral.
Parágrafo 2º - À Junta Eleitoral, órgão autônomo e soberano no exercício das
atribuições específicas que lhe são conferidas pelo presente estatuto, caberá
estabelecer as normas, o acompanhamento e execução de todo o processo
eleitoral, assim como o recebimento, a apuração dos votos e a proclamação do
resultado final das eleições.
Parágrafo 3º - Somente poderão ser designados para constituir a Junta
Eleitoral membros do Conselho Deliberativo, ficando expressamente vedada a
designação de funcionários do clube, membros da Diretoria Executiva, os
candidatos a cargos eletivos, assim como parentes em primeiro e segundo
graus dos candidatos a Presidente do clube.
Parágrafo 4º - Os trabalhos serão registrados em ata constante de livro
próprio, redigida pelos secretários da Junta Eleitoral e por estes assinada
juntamente com o seu Presidente.
Parágrafo 5º - A ata será precedida do termo de presença devidamente
assinado pelos associados votantes, passando a produzir os efeitos legais
imediatamente após a proclamação do resultado das eleições.
Parágrafo 6º - Os candidatos serão considerados eleitos desde a proclamação
do resultado das eleições e, no caso de eleições gerais, serão empossados em
sessão convocada para a segunda quinzena do mês de fevereiro. Quanto aos
candidatos eleitos em eleições suplementares, a sua posse se dará
imediatamente após a proclamação do resultado, perante a Junta Eleitoral.
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Parágrafo 7º - O presente estatuto não impedirá a candidatura ao cargo de
Presidente do clube do candidato que tenha sido eleito em eleições anteriores,
desde que a candidatura e a possível eleição do candidato não implique em
mais de 1 (um) mandato consecutivo, ou seja, somente é possível uma
recondução ao cargo de Presidente do clube.
Parágrafo 8º - Para os demais cargos eletivos não há qualquer impedimento
ou óbice à recondução, ainda que seja ela consecutiva.
Parágrafo 9º - As chapas somente poderão concorrer às eleições após registro
das mesmas que deverá ser feito na secretaria do clube, na forma e dentro do
prazo determinados pela Junta Eleitoral.
Parágrafo 10º - As eleições suplementares somente se realizarão nos casos
previstos pelo presente estatuto para o Conselho Deliberativo e Comissão
Fiscal e seus respectivos suplentes.
Parágrafo 11º - Somente poderá candidatar-se às eleições para o Conselho
Deliberativo, Comissão Fiscal, e respectivos suplentes, sócios com maioridade
civil e absolutamente capazes, em pleno gozo de seus direitos civis e estatutá-
rios, vedada a inscrição do candidato em mais de uma chapa.
Parágrafo 12º - Quando 2 (duas) ou mais chapas disputarem a eleição para o
Conselho Deliberativo, será declarada vencedora a que obtiver a maioria
simples dos votos válidos.
Seção III
Da Assembléia Geral, da sua Constituição, Competência, Forma de
Convocação e Funcionamento
Art. 32 - A Assembléia Geral, órgão máximo do clube, será constituída
exclusivamente pelos sócios fundadores, beneméritos, proprietários e
beneméritos proprietários quites com o clube e que estejam no gozo de seus
direitos.
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Parágrafo único - Excetuando-se os casos de convocação para eleições
gerais e suplementares, será a Assembléia Geral presidida pelo Presidente
indicado pelos sócios com direito a voto presentes à reunião.
Art. 33 - Convocar-se-á a Assembléia Geral:
I - ordinariamente:
a) de 2 (dois) em 2 (dois) anos, sempre contados da data da última eleição,
para até o dia 30 (trinta) do mês de novembro, eleger o Presidente do clube; os
membros efetivos e suplentes do Conselho Deliberativo, os membros efetivos e
suplentes da Comissão Fiscal, e,
b) no mês de agosto do ano em curso para julgar e aprovar os relatórios das
atividades sociais e financeiras referentes ao ano anterior, apresentados pela
Diretoria Executiva. No caso de relatório financeiro, este somente será
apreciado se contiver parecer da Comissão Fiscal.
II - extraordinariamente:
a) para destituir o Presidente do clube, o Presidente, o Vice-Presidente e
secretários de seu Conselho Deliberativo, assim como para destituir membros
do Conselho Deliberativo e da Comissão Fiscal e, nesses casos, promover a
substituição dos mesmos, após apresentação de proposta de competência
exclusiva do Conselho Deliberativo,
b) para alterar o estatuto da associação,
c) para apreciação e aprovação ou recusa de proposta de permuta ou venda de
bens imóveis,
d) para deliberar sobre a dissolução da associação,
e) para, em eleições suplementares, recompor o Conselho Deliberativo quando
o número de seus membros ficar reduzido ao mínimo previsto pelo presente
estatuto, e,
f) para, em eleições suplementares, recompor a Comissão Fiscal quando o
número de seus membros ficar reduzido ao mínimo previsto pelo presente
estatuto.
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g) Para eleger o Presidente do Clube em caso de renuncia, impedimento por
doença, óbito ou cassação.
Parágrafo 1º - Para as deliberações a que se referem as alíneas a e b, do
inciso II deste artigo, é exigido o voto concorde de 2/3 (dois terços) dos
presentes à assembléia especialmente convocada para aquela finalidade, não
podendo ela deliberar, em primeira convocação, sem a maioria absoluta dos
associados presentes, ou com menos de 1/3 (um terço) nas convocações
seguinte.
Parágrafo 2º - Para deliberar sobre as matérias referentes às alíneas c e d, do
inciso II deste artigo, é exigido o voto concorde de pelo menos 2/3 (dois terços)
dos sócios fundadores, beneméritos, proprietários e beneméritos proprietários
quites com o clube e em gozo de seus direitos.
Parágrafo 3º - A convocação da Assembléia Geral especialmente convocada
para fins de deliberár, sobre as matérias referentes às alíneas c e d, do inciso
II, deste artigo, somente se realizará se a proposta tiver sido aprovada por pelo
menos 2/3 (dois terços) dos membros do Conselho Deliberativo.
Art. 34 - Para as reuniões da Assembléia Geral, as convocações serão feitas
por ordem do Presidente do Olympico Club ou, se este assim não o fizer, por
ordem do Presidente do Conselho Deliberativo do clube, através de edital de
convocação publicado pelo menos 1 (uma) vez em jornal diário de grande
circulação na Capital do Estado, garantindo-se a 1/5 (um quinto) dos
associados com direito a voto a também convocá-la.
Parágrafo 1º - O edital de convocação a que se refere o “caput” deste artigo,
será obrigatoriamente publicado com a antecedência mínima de 5 (cinco) dias
úteis antes da data designada para a realização da reunião da Assembléia
Geral, podendo a Diretoria Executiva afixá-lo em locais apropriados nas
dependência do clube.
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Parágrafo 2º - Ressalvada a exigência de “quorum” especial, em primeira
convocação, a Assembléia Geral somente poderá deliberar com a presença
mínima de 1/4 (um quarto) do número de sócios fundadores, beneméritos,
proprietários e beneméritos proprietários, e, em segunda convocação, 1 (uma)
hora após, com qualquer número de associados.
Parágrafo 3º - Aplicam-se as disposições do parágrafo anterior para a
Assembléia Geral Ordinária especialmente convocada para eleições gerais e
suplementares.
Parágrafo 4º - Somente poderão se candidatar para os cargos de Presidente
do clube, e de Presidente e Vice-Presidente, Primeiro e Segundo Secretário do
Conselho Deliberativo do Olympico, os sócios fundadores, proprietários, e
beneméritos proprietários. Os proprietários e beneméritos proprietários deverão
pertencer ao quadro social do clube por no mínimo 5 (cinco) anos consecutivos
completados antes da data da eleição.
Parágrafo 5º - Não será permitido o voto por procuração e cada associado terá
direito a apenas um voto, ainda que seja proprietário de mais de uma cota.
Parágrafo 6º - Será considerada eleita a chapa do Conselho Deliberativo, que
obtiver a maioria simples dos votos válidos apurados e, em caso de empate na
contagem dos votos entre as chapas, será considerada eleita a que tiver o
sócio mais antigo dentre os seus componentes.
Art. 35 - Compete também à Assembléia Geral decidir em última instância
sobre questões de sua competência, previstas neste estatuto e que lhe forem
submetidas pelos demais poderes do clube, sendo nulo de pleno direito e de
nenhum efeito qualquer ato da Assembléia Geral estranho aos únicos fins para
os quais for convocada.
Art. 36 - Os trabalhos da Assembléia Geral serão registrados em ata constante
de livro próprio, redigida por um secretário indicado pelos associados presentes
25
à reunião, ou na forma estabelecida pelo presente estatuto.
Parágrafo 1º - Excetuando-se os casos específicos, cabe ao Presidente do
clube ou ao seu substituto, a instalação da Assembléia Geral, quando solicitará
aos sócios presentes a designação daquele que deverá assumir a presidência
dos trabalhos, cabendo a este último, solicitar dos presentes a indicação de um
secretário.
Parágrafo 2º - Não estando presentes o Presidente do clube ou o seu
substituto, caberá ao sócio mais antigo dentre os presentes o encargo de
instalação da Assembléia Geral.
Parágrafo 3º - A ordem dos trabalhos deverá respeitar a pauta de convocação,
as normas estabelecidas para a Assembléia Geral e as regras do presente
estatuto.
Seção IV
Da Constituição, Competência e Forma de Convocação do
Conselho Deliberativo
Art. 37 - O Conselho Deliberativo que se constitui no segundo órgão em
importância do clube, hierarquicamente abaixo apenas da Assembléia Geral, é
soberano em suas decisões e, como tal, decidirá dentro da esfera de ação que
lhe é expressamente atribuída pelo presente estatuto.
Art. 38 - O Conselho Deliberativo será constituído:
I - dos sócios fundadores e ex-presidentes que se mantiverem pertencendo ao
quadro social do clube, como seus conselheiros natos;
II - de 40 (quarenta ) sócios beneméritos, proprietários, beneméritos
proprietários como conselheiros efetivos, e,
III - de 20 (vinte) sócios beneméritos, proprietários, beneméritos proprietários
como conselheiros suplentes.
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Parágrafo 1º - Os conselheiros de que tratam os incisos II e III, deste artigo,
serão eleitos pela Assembléia Geral em escrutínio direto e secreto.
Parágrafo 2º - O Conselho Deliberativo será dirigido por 1 (um) Presidente,
1(um) Vice-Presidente, 1 (um) Primeiro Secretário e 1 (um) Segundo
Secretário, eleitos pelo plenário de seus pares efetivos, não havendo qualquer
impedimento para que os conselheiros natos ocupem os referidos cargos.
Parágrafo 3º - As vagas de membro efetivo do Conselho Deliberativo que se
verificarem durante o biênio, serão imediata e automaticamente preenchidas
pelos suplentes, na ordem de colocação destes na chapa eleita.
Parágrafo 4º - O membro do Conselho Deliberativo não poderá fazer parte da
Comissão Fiscal e da Diretoria Executiva, e vice-versa.
Parágrafo 5º - Em caso de convite para participar da Diretoria Executiva ou da
Comissão Fiscal, e desde que este seja aceito, o membro do Conselho
Deliberativo entrará automaticamente de licença, assim permanecendo
enquanto estiver no exercício do cargo ou função para o qual foi convidado.
Parágrafo 6º - O conselheiro eleito perderá o seu mandato e será
automaticamente substituído, se faltar a mais de 3 (três) reuniões consecutivas
no ano sem motivo relevante, e desde que não apresente justificativa oral ou
escrita ao Presidente do Conselho Deliberativo e por este aceita.
Parágrafo 7º - Nos casos previstos no parágrafo anterior de perda do mandato
no Conselho Deliberativo, não poderá o associado, por um período de 4
(quatro) anos, se candidatar a qualquer cargo eletivo ou participar, sob
qualquer condição, da Diretoria Executiva do Olympico.
Parágrafo 8º - A perda de mandato prevista no § 6º somente poderá ser
decretada por deliberação do Conselho Deliberativo, em reunião extraordinária
27
especialmente convocada para esta finalidade por iniciativa do seu Presidente.
Art. 39 - Quando esgotado o quadro de suplentes e o Conselho Deliberativo
tiver reduzido a menos de 2/3 (dois terços) o número de seus membros
efetivos, será extraordinariamente convocada a Assembléia Geral para, através
de eleição suplementar, preencher as vagas existentes de efetivos e suplentes
para complementarem os mandatos dos substituídos.
Art. 40 - Cabe ao Conselho Deliberativo todos os poderes não atribuídos
expressamente por este estatuto aos demais órgãos do clube e
especificamente, os seguintes:
a) deliberar sobre matéria que diga respeito diretamente à existência do clube,
de acordo com as disposições expressas contidas nas atribuições que lhe são
conferidas pelo presente estatuto e, no caso de dissolução da associação,
apresentar a respectiva proposta para a Assembléia Geral, para os fins
previstos no art. 34, inciso II, alínea “d”, deste estatuto
b) deliberar sobre objetos de convocação estatutária,
c) autorizar a Diretoria Executiva a contrair empréstimos de qualquer natureza,
desde que o patrimônio do clube não seja colocado em risco, ouvindo-se a
Comissão Fiscal caso o Conselho Deliberativo entenda ser necessário,
d) autorizar a Diretoria Executiva a promover a aquisição de bens imóveis,
e) analisar e autorizar a Diretoria Executiva a fazer permuta de bens imóveis
por outros da mesma natureza, após submetido o assunto à Assembléia Geral,
f) apreciar, aprovar ou vetar o orçamento anual do clube, que não contenha
previsão estimada de receita e despesa detalhada pela Diretoria Executiva,
g) conhecer e julgar os recursos interpostos contra decisões proferidas em
instâncias inferiores, desde que seja de sua competência a matéria submetida
ao órgão em grau recursal, assim como nos casos de competência originária
atribuída pelo presente estatuto,
h) apurar as faltas graves cometidas contra o patrimônio do clube, recorrendo
ao Poder Judiciário contra quem quer que seja, visando o devido ressarcimento
dos danos, nos casos de omissão por parte do Presidente do clube, da
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Diretoria Executiva e da Comissão Fiscal,
i) homologar a indicação dos membros não eleitos da Diretoria Executiva,
j) designar os membros da Junta Eleitoral, para atendimento às disposições do
art. 32, do presente estatuto,
k) autorizar a Diretoria a promover chamada de capital para investimento no
clube e para aumento do seu patrimônio,
l) convocar a Assembléia Geral sempre que membro de quaisquer dos poderes
do clube não o fizer, estando obrigado a faze-lo por imposição legal e/ou
estatutária, principalmente, para os fins previstos no art. 34, seus incisos,
parágrafos e alíneas, do presente estatuto
m) interpretar, sugerir reformas e/ou modificações no estatuto do clube,
encaminhado-as para deliberação da Assembléia Geral,
n) encaminhar à Assembléia Geral as demais matérias sujeitas à apreciação
deste órgão superior,
o) através de seu Presidente, dar posse a todos os membros eleitos dos
poderes do clube, assim como aos membros da Diretoria Executiva não eleitos,
na segunda quinzena do mês de fevereiro conforme previsto no parágrafo 6º,
do art. 32, deste estatuto,
p) por decisão de 2/3 (dois terços) de seus membros efetivos, propor à
Assembléia Geral a destituição do Presidente, dos membros da Diretoria
Executiva, assim como dos membros do Conselho Fiscal, quando constatar
que os mesmos se conduzem de modo contrário aos interesses da associação,
assegurado o amplo direito de defesa,
q) convocar extraordinariamente a Assembléia Geral para recomposição do
Conselho Deliberativo , quando o número de seus membros efetivos ficar
reduzido a 2/3 (dois terços) após a convocação dos suplentes, e em caso de
vacância do cargo de Presidente do clube,
r) conceder título de benemerência na forma prevista pelo presente estatuto,
s) julgar os recursos nos casos de sua competência conforme previsto pelo
presente estatuto,
t) deliberar sobre homologação ou não de regulamento do presente estatuto e
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de regimento interno do clube propostos pela Diretoria Executiva,
u) decidir pelo voto de 2/3 (dois terços) de seus membros, a pedido da Diretoria
Executiva, sobre responsabilidades financeiras que onerem ou modifiquem o
patrimônio do clube, quando não previsto em orçamento,
v) homologar ou não os balancetes e contas da administração, ouvida a
Comissão Fiscal, submetendo-os em seguida à deliberação da Assembléia
Geral,
x) convocar o Presidente, a Diretoria Executiva e a Comissão Fiscal sempre
que entender ser necessário,
y) autorizar a aplicação de pena de suspensão a associado superior a 120
(cento e vinte) dias, e manifestar-se sobre proposta de exclusão de sócio,
encaminhando-a para deliberação da Assembléia Geral em grau de recurso,
w) autorizar ou não o reembolso de despesas feitas pelo Presidente do clube
ou ao seu substituto estatutário no efetivo exercício do cargo, limitado tal
reembolso ao máximo de 02 (dois) salários mínimos mensais, após aprovação
do Conselho Deliberativo, e,
z) resolver os casos omissos deste estatuto no âmbito de sua competência.
Parágrafo 1º - Caberá ainda ao Conselho Deliberativo, sempre que entender
necessário, determinar a realização de auditoria externa, a ser feita por
empresa especializada e de competência comprovada, contratada através de
licitação pública, para submeter à auditagem as práticas contábeis, livros e
relatórios financeiros relativos a período por si determinado, com emissão
obrigatória de parecer sobre as demonstrações financeiras referentes ao
período objeto da auditagem.
Parágrafo 2º - O último ato do Presidente do Conselho Deliberativo será
aquele previsto na alínea “o”, do presente artigo.
Art. 41 - O Conselho Deliberativo reunir-se-á pela convocação de seu
Presidente,
I - ordinariamente para:
a) designação da Junta Eleitoral responsável pelo processo eleitoral nas
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eleições gerais e suplementares, conforme assim determina este estatuto,
b) bienalmente, para se instalar, dar posse ao Presidente do clube, aos
membros da Comissão Fiscal e da Diretoria Executiva do clube,
c) anualmente, para se manifestar sobre parecer emitido pela Comissão Fiscal
nas atividades financeiras, balancetes e relatórios emitidos pela Diretoria
Executiva do clube,
d) anualmente, para encaminhar e submeter à aprovação da Assembléia Geral
os expedientes constantes da letra “c” acima, e,
e) até o término do exercício financeiro para homologar e ratificar a proposta
orçamentária da Diretoria Executiva para o exercício seguinte;
II - extraordinariamente para:
a) dar cumprimento às demais atribuições e competências que lhe confere o
presente estatuto, e,
b) sempre que seja necessário, atendidos os critérios, requisitos e disposições deste estatuto. Parágrafo 1º - Esgotada toda a matéria objeto da convocação, a reunião será
finalizada, não podendo o órgão deliberar sobre assunto não constante da
convocação, a não ser, exclusivamente nas reuniões extraordinárias, e desde
que um de seus membros tenha enviado ao seu presidente, até 48 (quarenta e
oito) horas antes do horário de início da primeira convocação, proposta escrita
de inclusão em pauta de outro assunto ou matéria, cuja deliberação seja de
competência do Conselho Deliberativo.
Parágrafo 2º - A convocação para as reuniões extraordinárias também poderá
ser feita:
a) por solicitação do Presidente do Olympico feita ao Presidente do Conselho
Deliberativo,
b) por solicitação ao Presidente do Conselho Deliberativo feita por escrito por
metade mais um do número total de membros efetivos do órgão,
c) por solicitação escrita feita por todos os membros da Comissão Fiscal, e,
d) por solicitação escrita de no mínimo 100 (cem) sócios em pleno gozo de
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seus direitos e com direito de voto e de ser votado nas eleições do clube.
Art. 42 - O Presidente do Conselho Deliberativo, seja qual for a matéria objeto
da convocação poderá, no momento que considerar oportuno, apresentar
qualquer assunto à deliberação dos presentes às reuniões ordinárias e
extraordinárias do órgão, quando julgar o assunto ou matéria:
a) conveniente aos altos interesses do Olympico, e/ou que,
b) o adiamento da sua apresentação importe em perda da oportunidade de
deliberar sobre o assunto ou matéria apresentada.
Art. 43 - Para as reuniões do Conselho Deliberativo a convocação será feita
por edital afixado em quadros de avisos existentes nas dependências da sede
do clube, e por simples correspondência remetida aos conselheiros efetivos,
cuja postagem deverá ser feita com antecedência mínima de 5 (cinco) dias da
data da reunião.
Parágrafo único - O Conselho Deliberativo se reunirá em primeira convocação
com a presença de 2/3 (dois terços) do número total de membros efetivos, e,
em segunda convocação, com qualquer número de membros efetivos, 1 (uma)
hora após a primeira convocação.
Art. 44 - Nas reuniões os trabalhos serão abertos e dirigidos pelo Presidente
do Conselho Deliberativo ou seu substituto legal, assessorado por 1 (um) dos
Secretários do órgão que, inclusive, redigirá a respectiva ata. Na ausência de
ambos os Secretários, o Presidente do Conselho Deliberativo solicitará dos
conselheiros presentes a indicação de 1 (um) de seus pares para o
desempenho das funções do cargo.
Parágrafo 1º - O Presidente do clube, membros da Diretoria Executiva e da
Comissão Fiscal, não poderão se manifestar nas reuniões do Conselho
Deliberativo, todavia, sempre que entender necessário a presença de qualquer
associado, do Presidente do clube, membros da Diretoria Executiva, da
32
Comissão Fiscal, ou de qualquer pessoa que tenha conhecimento do assunto
ou matéria em debate, o Presidente do Conselho Deliberativo poderá convoca-
los para prestar os esclarecimentos selecionados exclusivamente pelo
Presidente do órgão.
Parágrafo 2º - Para funcionamento das reuniões do Conselho Deliberativo e
em casos de necessidade indiscutível e incontestável ao esclarecimento dos
fatos a serem apurados, o Conselho Deliberativo poderá adotar procedimentos
outros, desde que estes não divirjam das normas estabelecidas pelo presente
estatuto e não sejam com este conflitantes.
Parágrafo 3º - A ausência dos membros da Mesa Diretora do Conselho
Deliberativo não obstará que se realize a reunião, cabendo ao conselheiro mais
idoso dentre os presentes presidir os trabalhos e tomar as providências
cabíveis à composição da Mesa Diretora.
Parágrafo 4º - Mediante requerimento feito pela maioria dos membros
presentes à reunião, poderá ser feita a leitura ou exame de qualquer livro ou
documento, pertencente ou não ao clube, à Diretoria Executiva, Secretaria,
Tesouraria e Contabilidade do clube.
Parágrafo 5º - As decisões do Conselho Deliberativo poderão ser tomadas por
aclamação.
Parágrafo 6º - As decisões ou resoluções do Conselho Deliberativo, tomadas
nos termos do presente estatuto, obrigam aos associados, Diretoria Executiva
e Comissão Fiscal.
Seção V
Da Comissão Fiscal
Art. 45 - A Comissão Fiscal será constituída de 3 (três) membros titulares e de
33
3 (três) membros suplentes, sendo eles sócios beneméritos, proprietários e
beneméritos proprietários, eleitos juntamente com os membros do Conselho
Deliberativo, e com o Presidente do clube.
Parágrafo 1º - Este estatuto não impedirá que sócios fundadores e ex-
presidentes que continuarem como sócios clube, se candidatem como
membros da Comissão Fiscal, neste caso, aplicar-se-á o disposto no parágrafo
terceiro deste artigo.
Parágrafo 2º - Quando esgotado o quadro de suplentes e a Comissão Fiscal
ficar reduzida a apenas 2 (dois) membros, o Presidente do clube convocará a
Assembléia Geral Extraordinária para, em eleição suplementar, eleger os novos
membros para completarem os mandatos dos substituídos.
Parágrafo 3º - Em caso de convite para participar da Diretoria Executiva, e
desde que este seja aceito, ou de eleição complementar para o Conselho
Deliberativo, o membro da Comissão Fiscal entrará automaticamente de
licença, assim permanecendo enquanto estiver no exercício do cargo ou função
para o qual foi convidado ou eleito.
Art. 46 - Compete à Comissão Fiscal:
I - examinar, emitindo parecer, os balancetes trimestrais do Olympico Club,
apresentando à Diretoria Executiva o seu relatório;
II - examinar as contas apresentadas pela Diretoria Executiva, e, em caso de
denúncia de quaisquer irregularidades, apresenta-la por escrito ao Conselho
Deliberativo no prazo de 10 (dez) dias, com parecer conclusivo sobre o caso
denunciado;
III - apresentar ao Conselho Deliberativo parecer anual sobre o movimento
econômico, financeiro e administrativo do clube;
IV - requerer por escrito à Presidência, Diretoria Executiva, Secretaria,
Tesouraria e Contabilidade do clube, a apresentação de quaisquer
esclarecimentos, livros e documentos, através de requerimento firmado pelos
seus membros titulares;
34
V - em casos de denúncia por motivos graves e urgentes, solicitar por escrito
ao Presidente do Conselho Deliberativo a convocação daquele órgão, através
de solicitação firmada pelos seus membros titulares, para apontar
irregularidades administrativas ou qualquer violação da lei ou do estatuto,
inclusive, sugerindo as medidas que devem ser adotadas para sanar as
irregularidades apontadas;
VI - comunicar de imediato e por escrito aos Presidentes do clube e do
Conselho Deliberativo, as vagas ocorridas na Comissão Fiscal para fins de
recomposição do órgão.
Art. 47 - A Comissão Fiscal se reunirá para os fins previstos no presente
estatuto, e as suas reuniões serão presididas por um dos seus membros
titulares escolhido no início de cada reunião, dela lavrando-se a respectiva ata
assinada por todos os presentes.
Parágrafo 1º - O membro da Comissão Fiscal será destituído por proposta da
Diretoria Executiva ao Conselho Deliberativo, quando deixar de comparecer a
mais de 3 (três) reuniões do órgão ou quando deixar de cumprir as suas
atribuições, ou por decisão deste órgão.
Parágrafo 2º - Havendo necessidade, os Presidentes do clube e/ou do
Conselho Deliberativo convocarão os membros da Comissão Fiscal para as
reuniões destas.
Parágrafo 3º - Os membros da Comissão Fiscal serão solidariamente
responsáveis se, tendo sido apurada qualquer irregularidade na administração
do clube, não denuncia-la a quem de direito, inclusive, apontando os
responsáveis diretos pela irregularidade denunciada.
Parágrafo 4º - A Comissão Fiscal terá sempre o prazo de 10 (dez) dias, para a
prática de qualquer ato de sua responsabilidade, seja este ordinário ou
extraordinário.
35
Seção VI
Da Diretoria Executiva, da sua Constituição, das Deliberações,
Competência e Substituições
Art. 48 - O Olympico Club será administrado por uma Diretoria Executiva, a
qual, por sua vez, será dirigida pelo Presidente do clube ou seu substituto e
será assim constituída:
I - De um Presidente eleito em eleição direta pela Assembléia Geral, e,
II - de um Vice-Presidente Administrativo, de um Vice-Presidente Financeiro
também denominado Tesoureiro Geral, de um Vice-Presidente Social e de um
Vice-Presidente de Esportes, escolhidos pelo Presidente ,
III - de Assessores da Diretoria Executiva, escolhidos pelo Presidente do clube,
a seu critério, se assim o desejar.
Parágrafo 1º – Somente o Presidente e os Vice-Presidentes terão direito a voto
nas reuniões da Diretoria Executiva.
Parágrafo 2º - Os Vice-Presidentes poderão designar Diretores de
Departamentos para auxiliar-lhes na administração de suas respectivas áreas,
submetendo-os à aprovação do Presidente do clube.
Art. 49 - A gestão dos Vice-Presidentes, dos Assessores da Diretoria Executiva
e dos Diretores de Departamentos, coincidirá com o mandato do Presidente
eleito pela Assembléia Geral nos termos do presente estatuto.
Art. 50 - Os membros em geral da Diretoria Executiva, não eleitos, exercerão
as suas atribuições e os poderes que lhes são conferidos por este estatuto a
partir da data de sua posse.
Parágrafo único - O Presidente eleito do clube, até 15 (dias) após a
proclamação pela Junta Eleitoral do resultado das eleições, encaminhará ao
Presidente do Conselho Deliberativo a relação dos membros da Diretoria
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Executiva, para homologação e posse.
Art. 51 - A Diretoria Executiva do clube reunir-se-á sempre por convocação do
Presidente do clube, no mínimo uma vez por mês, e sempre que o Presidente
do Olympico entender necessário.
Parágrafo 1º - A Diretoria Executiva só poderá deliberar com a presença de no
mínimo a metade mais um de seus membros com direito a voto, cabendo ao
Presidente o voto de desempate e/ou de qualidade.
Parágrafo 2º - Os Diretores de departamentos só poderão comparecer às
reuniões da Diretoria Executiva, por convocação desta, discutir os assuntos
pertinentes às suas áreas e fazer sugestões, todavia não poderão votar,
atribuição esta conferida apenas ao Presidente e aos Vice-Presidentes.
Art. 52 - A presidência interina será exercida temporariamente na seguinte
ordem:
a) pelo Vice-Presidente Administrativo
b) pelo Vice-Presidente Financeiro,
c) pelo Vice-Presidente de Esportes, e por último,
d) pelo Vice-Presidente Social.
Art. 53 - No caso de ficar vago o cargo de Presidente, depois de cumprido 12
(doze) meses ou mais de mandato, assumirá o cargo o Presidente do Conselho
Deliberativo que completará o biênio sendo substituído na presidência do
Conselho Deliberativo pelo seu sucessor estatutário.
Parágrafo único - Se a vacância do cargo ocorrer antes de completados 12
(doze) meses de mandato, assumirá o cargo o Presidente do Conselho
Deliberativo que, no prazo de 30 (trinta) dias, convocará extraordinariamente a
Assembléia Geral para, em eleição suplementar, eleger o Presidente para
completar o biênio.
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Art. 54 - As vagas que ocorrerem nos cargos não eletivos da Diretoria
Executiva serão preenchidas pelo Presidente do Olympico, no prazo máximo
de 30 (trinta) dias, a contar da data de vacância do cargo respectivo.
Art. 55 - Competirá à Diretoria Executiva, representada e sob a
responsabilidade do Presidente do clube:
I - administrar o Olympico, dentro da esfera de suas atribuições;
II - resolver sobre a admissão de sócios e transferência de cotas, podendo
exigir as informações que julgar convenientes sobre a pessoa do candidato ou
pretendente a sócio;
III - permitir que o pagamento de cotas seja feito em prestações;
IV - autorizar, por motivos justificáveis, a suspensão temporária do pagamento
das taxas mensais devidas pelo associado ou pelo cessionário;
V - impor a associados e cessionários as penalidades previstas por este
estatuto;
VI - resolver sobre requerimentos de sócios na esfera de sua competência;
VII - propor ao Conselho Deliberativo:
a) concessão de título de benemerência,
b) reforma ou alteração do estatuto social, e,
c) autorização para tomada de empréstimos bancários ou qualquer forma de
dívida, desde que tais providências não impliquem em desequilíbrio financeiro
para o clube;
VIII - organizar os orçamentos anuais, com estimativa de receitas e despesas
e, quando justificável, permitir, por proposta do Presidente, aumento de verbas
e autorizar despesas extraordinárias;
IX - elaborar, segundo sua competência, regulamentos e regimentos,
disciplinando-os por ato do Presidente;
X - autorizar a assinatura de contratos de locação de dependências do clube
arrendáveis e outros que envolvam responsabilidade financeira para o
Olympico;
XI - solucionar os casos urgentes não previstos no estatuto do clube,
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submetendo-os à resolução e aprovação do órgão competente do clube,
segundo determinação legal e/ou estatutária;
XII - atender, em caráter prioritário, as solicitações e requerimentos da
Comissão Fiscal e do Conselho Deliberativo;
XIII - criar comissões de qualquer natureza e grupos de trabalho, dentro da
esfera de sua competência;
XIV - apresentar ao Conselho Deliberativo os relatórios financeiros e sociais
anuais, referente as atividades desenvolvidas no período, para posterior
apresentação dos referidos relatórios à Assembléia Geral;
XV - elaborar planejamento estratégico;
XVI - aprovar as metas do clube;
XVII - definir e aprovar orçamento e investimentos;
XVIII - atuar sempre, no desempenho de suas atribuições, no sentido de
promover o desenvolvimento e crescimento do clube;
XIX - elaborar e orientar o planejamento operacional;
XX - acompanhar a execução dos orçamentos, promovendo e ou propondo
ações corretivas que se fizerem necessárias;
XXI - zelar pelo patrimônio do Olympico;
XXII - punir infrator ocupante de qualquer cargo em comissão constituída na
forma prevista por este estatuto;
XXIII - reservar e fazer constar do orçamento do clube recursos necessários
para pagamento de serviços de auditagem,
Art. 56 - Os mandatos dos membros da Diretoria Executiva é de 2 (dois) anos,
e termina com a posse dos sucessores.
Art. 57 - Sem prejuízo da responsabilidade que caiba aos demais membros da
Diretoria Executiva ou aos seus auxiliares, pelo eventual excesso cometido no
exercício de suas funções, o Presidente do clube ou seu substituto estatutário
será sempre responsável perante o Conselho Deliberativo e a Assembléia
Geral, pela administração e orientação geral do clube.
Art. 58 - Nas substituições interinas do Presidente do Olympico, o seu
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substituto legal entrará em exercício imediatamente e comunicará o fato ao
Presidente do Conselho Deliberativo.
Art. 59 - Nos casos de renúncia, destituição ou impedimento do Presidente,
deverá este prestar contas de sua administração à Comissão Fiscal no prazo
máximo de 15 (quinze) dias, contados a partir da data do evento, sob pena de
ser compelido a faze-lo judicialmente, por descumprimento de obrigação de
fazer, sujeitando-se à aplicação das disposições previstas em lei.
Parágrafo 1º - Aprovadas ou não as contas de que trata o “caput” deste artigo,
a Comissão Fiscal remete-las-á ao Conselho Deliberativo no prazo máximo de
30 (trinta) dias, a contar data de seu recebimento ou de apresentação das
mesmas.
Parágrafo 2º - O Conselho Deliberativo, através de seu Presidente, tomará as
providências cabíveis à espécie, inclusive, as de natureza judicial, se for o
caso.
Parágrafo 3º - A pedido do Presidente renunciante, exonerado ou impedido, o
Conselho Deliberativo poderá conceder novo prazo para a prestação de contas
de que trata este artigo.
Parágrafo 4º - Nos casos previstos neste artigo, a responsabilidade do
Presidente cessará somente após o pronunciamento da Comissão Fiscal e a
conseqüente homologação das contas pelo Conselho Deliberativo e aprovação
da Assembléia Geral.
CAPÍTULO VI
DA COMPETÊNCIA INDIVIDUAL DO PRESIDENTE, DOS VICE-
PRESIDENTES E DOS DEMAIS MEMBROS DA DIRETORIA EXECUTIVA
Seção I
Do Presidente
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Art. 60 - Compete ao Presidente do Olympico Club:
I – representar o clube ativa e passivamente, Judicial e extra-judicialmente,
podendo constituir mandatários;
II - designar os membros da Diretoria Executiva, para o período para o qual foi
eleito;
III - convocar reuniões da Assembléia Geral e presidir os trabalhos até a sua
instalação, convocar reuniões da Diretoria Executiva e presidir os trabalhos
desta, bem como solicitar a convocação do Conselho Deliberativo nos casos
previstos pelo presente estatuto;
IV - aplicar aos sócios as penalidade de sua competência e tornar efetivas as
penalidade decretadas pelos demais órgãos do clube;
V - determinar a expedição de documento de identificação de não sócios
autorizados a ter acesso às dependências do clube;
VI - resolver sobre requerimento de sócio no âmbito da sua competência;
VII - nomear auxiliares da Presidência assim como aprovar as indicações de
Diretores de Departamentos feitas pelos respectivos Vice-Presidentes;
VIII - admitir, suspender e demitir funcionários, assinando os respectivos
contratos e suas rescisões, para que produzam os seus jurídicos e legais
efeitos;
IX - contratar serviços de terceiros, podendo firmar contratos de natureza civil;
X - comunicar ao Conselho Deliberativo qualquer penalidade aplicada aos
sócios;
XI - rubricar os livros da Secretaria e da Tesouraria;
XII - assinar:
a) os contratos e convênios de interesse do clube,
b) os diplomas honoríficos, as atas de reuniões da Diretoria Executiva, assim
como documentos de identificação dos associados e de outras pessoas
autorizadas a ter acesso às dependências do clube, quando não se tratar de
cartões magnéticos e/ou eletrônicos,
c) juntamente com o Vice-Presidente Financeiro, os títulos de sócio proprietário
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e de sócio benemérito, cheques, ordens de pagamento ou quaisquer
documentos não relacionados na alínea “a”, acima, bem como aqueles que
envolvam responsabilidade econômica e financeira, balancetes e outros que
sejam da competência exclusiva do Presidente do clube como seu
representante legal;
XIII - correspondências que julgar de maior relevância ou de significação
especial;
XIV - autorizar despesas previstas no orçamento e ordenar o respectivo
pagamento, podendo permitir que, no todo ou até nos limites pré-fixados,
sejam, autorizados por outros membros da Diretoria Executiva;
XV - autorizar despesas extraordinárias previamente aprovadas pela Diretoria
Executiva, assim como determinar o pagamento destas;
XVI - nomear delegados do Olympico para representa-lo em competições
esportivas, inclusive, as de caráter técnico, das quais o clube participe, bem
como nomear delegados para representação do clube junto a outros clubes e
congêneres, entidades de administração de esporte e outras das quais o clube
seja filiado;
XVII - tornar público os regulamentos, resoluções, regimentos e normas de
caráter geral decididos pela Diretoria Executiva, inclusive, aqueles relativos ao
funcionamento do clube, baixando, sempre que julgar conveniente, as
instruções competentes para a sua fiel observância e cumprimento;
XVIII - exercer de forma isenta e igualitária a direção dos negócios do clube
com zelo, dedicação e responsabilidade, sempre observando os melhores
princípios éticos e morais, assim como cumprindo e fazendo cumprir as
disposições legais e estatutárias;
XIX - fazer executar atos administrativos mediante comunicações escritas,
sucessivamente numeradas, ainda que estas tenham caráter reservado;
XX - providenciar a adequada divulgação dos atos administrativos, tornando-os
plenamente acessíveis por parte dos associados do clube.
Parágrafo único - Qualquer membro da Diretoria Executiva e da Diretoria de
Departamentos, poderá ser substituído por iniciativa do Presidente do clube.
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Seção II
Do Vice-Presidente Administrativo
Art. 61 - Ao Vice-Presidente Administrativo, o qual é responsável pela
administração do patrimônio e pela administração da área de recursos
humanos e de pessoal do clube, compete:
I - substituir o Presidente em suas faltas e impedimentos;
II - assumir a presidência do clube nos casos e conforme previsto pelo presente
estatuto;
III - zelar especialmente pelo patrimônio do clube;
IV - zelar pela conservação dos bens imóveis, móveis, equipamentos,
materiais, assim como de todo e qualquer objeto ou utensílio de propriedade do
Olympico;
V - realizar, fazer realizar, controlar e fiscalizar quaisquer obras, reparação e
conserto, que tenham de ser feitos, ainda que por interposta pessoa,
funcionários ou por contratação de terceiros;
VI - presidir qualquer comissão de obras ou de fiscalização de obras;
VII - arrolar em livro ou instrumento especiais, com toda a clareza e com os
respectivos valores, todos os bens móveis pertencentes ao clube através de
inventário próprio e adequado;
VIII - ter sob seu controle e responsabilidade o serviço de compras do clube;
IX - apresentar ao Presidente do clube anualmente, relatório concernente às
suas atribuições e colaborar na elaboração do relatório anual do clube;
X - indicar ao Presidente nomes para Diretoria de Departamentos ligados à sua
área de atuação;
XI - desemprenhar-se de quaisquer comissões ou incumbências que lhe sejam
entregues pela Diretoria ou pelo Presidente do clube;
XII - ter sob seu controle as atividades administrativas do clube, visando o seu
normal funcionamento respeitada as competências do Presidente do Olympico
e dos demais órgãos do clube;
XIII - inspecionar ou fazer inspecionar assiduamente e conforme as
necessidades, por si próprio ou através de terceiros, todos os bens, sejam eles
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móveis ou imóveis, assim como todas as dependências do clube, zelando pelo
respectivo asseio e boa conservação.
Seção III
Dos demais Vice-Presidentes
Art. 62 - Ao Vice-Presidente Financeiro, também denominado Tesoureiro Geral,
que é o responsável pelas finanças do clube, compete:
I - cooperar com as demais áreas de atuação da Diretoria Executiva;
II - dirigir os serviços gerais da Tesouraria do clube e orientar os funcionários
que atuam no setor;
III - dirigir os serviços gerais da contabilidade do Olympico e orientar os
funcionários que atuam no setor, assim como assinar a documentação atinente
e específica;
IV - assinar recibos dos pagamentos ou doações feitos ao clube pelos sócios e
outros, seja a que título for, quando não for possível autenticá-los
mecanicamente;
V - apresentar à Diretoria Executiva, na segunda quinzena de cada mês, o
balancete relativo ao mês anterior;
VI - organizar e apresentar à Diretoria quadros demonstrativos da situação
financeira do clube e previsões orçamentárias periódicas;
VII - organizar e apresentar à Diretoria os balanços anuais e demonstrações de
receitas e despesas em cada exercício;
VIII - assinar, com o Presidente, os títulos ou respectivas cautelas provisórias
dos sócios proprietários;
IX - assinar, com o Presidente, cheques e títulos de dívida;
X - controlar toda a movimentação bancária, financeira, assim como manter
sob seu controle toda a receita e despesa do clube.
XI - indicar ao Presidente nomes para Diretoria de Departamento e outros
auxiliares na área de sua competência;
Art. 63 - Ao Vice-Presidente Social, que é o responsável pela área social do
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Olympico, compete:
I - cooperar com as demais áreas de atuação da Diretoria Executiva;
II - responsabilizar-se pelos serviços de portaria do clube;
III - dirigir todos e quaisquer eventos e atividades da área social do clube,
propondo à Diretoria Executiva as sugestões que julgar convenientes e zelando
para um bom e saudável convívio social;
IV - preparar e submeter ao Presidente toda a programação das atividades
social a serem realizadas mensalmente;
V - coordenar a fiscalização dos serviços de bar, lanchonete, restaurante e
outras atividades de abrangência social;
VI - apresentar ao Presidente do clube relatório anual concernentes à sua área
de atuação;
VII - colaborar na elaboração do relatório anual da Diretoria Executiva;
VIII - desempenhar-se de quaisquer comissões ou incumbências que lhe sejam
conferidas pela Diretoria Executiva;
IX - dirigir o serviço de divulgação das atividades sociais do clube;
X - indicar ao Presidente nomes para Diretoria de Departamento e outros
auxiliares na área de sua competência.
Art. 64 - Ao Vice-Presidente de Esportes, compete:
I - cooperar com as demais áreas de atuação da Diretoria Executiva;
II - dirigir a administração do setor esportivo do clube, mantendo sob sua
responsabilidade os diretores de departamentos, técnicos, instrutores e demais
auxiliares da área de esportes;
III - incentivar a prática de esportes no clube, sugerindo a realização de
competições;
IV - representar o clube nas reuniões das entidades de administração de
esportes, junto aos outros clubes e congêneres, assim como em todas
solenidades e atividades esportivas, podendo designar substituto para faze-lo;
V - sugerir à Diretoria Executiva normas e procedimentos para todas as
atividades esportivas;
VI - dirigir e orientar técnicos, instrutores e atletas do clube no desempenho das
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suas atividades;
VII - solicitar à Diretoria Executiva o desligamento do quadro de sócio atleta
aqueles que não confirmarem os requisitos de capacidade técnica, os que não
forem assíduos aos treinamentos e competições e que forem indisciplinados;
VIII - apresentar ao Presidente do clube relatório anual concernentes à sua
área de atuação;
IX - indicar ao Presidente nomes para Diretoria de Departamento e outros
auxiliares na área de sua competência.
Art. 65 - Competirá aos Diretores de Departamento desempenhar as funções
inerentes à sua área de atuação, assim como aquelas que lhes forem
atribuídas pela Diretoria Executiva.
Art. 66 - O cargo de Assessor poderá ser criado em caráter eventual e
temporário.
CAPÍTULO VII
DOS EMPREGADOS DO CLUBE
Art. 67 - Para execução dos serviços administrativos e técnicos, e conforme as
necessidades do clube, o Olympico admitirá os seu empregados ou
funcionários, de acordo com um quadro de pessoal organizado pela Diretoria
Executiva.
Parágrafo 1º - Os empregados serão contratados de acordo com a legislação
trabalhista, sendo os seus direitos e deveres aqueles definidos pela lei e
demais instrumentos legais.
Parágrafo 2º - A administração do clube evitará admitir empregados que sejam
sócios do clube, podendo, entretanto, faze-lo, para atender interesses do
Olympico.
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Art. 68 - O Olympico poderá também contratar serviços de terceiros, através de
contrato de natureza não trabalhista.
CAPÍTULO VIII
DOS REGULAMENTOS, REGIMENTOS, INSTRUÇÕES, NORMAS E AVISOS
Art. 69 - As disposições do presente estatuto serão complementadas pelos
regulamentos, regimentos, instruções, normas e avisos que forem expedidos
para fiel observância da lei e do presente estatuto, sempre no sentido de se
fazer cumprir o objetivo social para o qual o Olympico foi criado, conforme
previsto no art. 2º, deste.
Parágrafo único – Para que qualquer disposição complementar entre em vigor
e surta os seus efeitos, deve a ela ser dada a devida publicidade, através da
sua fixação em quadros de avisos, em local visível e de fácil acesso ao
associado.
CAPÍTULO IX
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 70 - Os jogos lícitos tais como, sinuca, carteado, dentre outros, serão
permitidos. Todavia, quando a valer, serão permitidos somente aos maiores de
18 (dezoito) anos.
Art. 71 - Em caso de dissolução do clube, o seu patrimônio líquido será
destinado à entidade congênere e esportiva, legalmente constituída.
Art. 72 - O pavilhão do Olympico Club é constituído por um retângulo maior
medindo 1,50m X 0,90m, divididos em faixas horizontais, nas cores azul,
branca e vermelha. Estas faixas serão de 0,10m de largura, por todas a
extensão horizontal do retângulo, e na seguinte ordem, de cima para baixo:
azul, branca, vermelha, branca, azul, branca, vermelha, branca, azul. Terá, no
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canto superior esquerdo, um retângulo branco de 0,60m X 0,40m, onde se
insere o escudo oficial do Olympico.
Parágrafo único - O pavilhão, a flâmula, os uniformes, bem como o escudo
com o monograma, para uso individual dos sócios, deverão estar de acordo
com os desenhos aprovados pelo Conselho Deliberativo.
Art. 73 - Os casos omissos neste estatuto serão resolvidos pelo Conselho
Deliberativo, por proposta da Diretoria Executiva.
Art. 74 - O presente estatuto somente poderá ser apresentado à Assembléia
Geral para sua reforma, alteração ou modificação, por iniciativa do Conselho
Deliberativo, ou por proposta da Diretoria Executiva apresentada ao Conselho
Deliberativo, e desde que a proposta seja aprovada por 2/3 (dois terços) no
mínimo do número total de seus membros.
Art. 75 - Este estatuto entrará em vigor a partir da data da sua aprovação pela
Assembléia Geral, sendo obrigatório o seu registro no órgão público
competente, nos termos da legislação brasileira em vigor.
Art. 76 - Aos sócios pertencentes às categorias e subcategorias não mais
contempladas ou existentes no presente estatuto, e que continuam a fazer
parte do quadro social do clube, ficam assegurados todos o direitos e
obrigações previstos em disposições estatutárias não mais vigorantes,
adaptados às atuais disposições deste estatuto.
Art. 77 - Fica eleito o foro da Comarca de Belo Horizonte, Estado de Minas
Gerais, para dirimir quaisquer pendências entre o clube, seus associados e
terceiros, com renúncia expressa de qualquer outro, por mais privilegiado que
seja.
Belo Horizonte, 01 de agosto de 2010.
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______________________________________ HELTON DE OLIVEIRA Presidente da AGO
___________________________________ BRENO MOREIRA MONTONI Secretário da AGO
___________________________________ NISMAR ALVES DOS REIS Presidente do Olympico Club
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