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ISSN: 2175-8875 www.enanpege.ggf.br/2017
ESTUDO DA VULNERABILIDADE SOCIOAMBIENTAL NO MUNICÍPIO DE CARDOSO MOREIRA (RJ)
Talita de Oliveira Bracher Prates1 Raul Reis Amorim2
Resumo: A intensa urbanização aliada ao uso indiscriminado dos recursos naturais e expõe as
comunidades à diversos riscos e catástrofes naturais como, por exemplo, as inundações. O município
de Cardoso Moreira, localizada na bacia hidrográfica do rio Muriaé, estado do Rio de Janeiro, possui
vários registros de inundações que causaram prejuízos econômicos e sociais abrangendo os setores
da saúde da população (REIS, AMORIM e FERREIRA, 2015). Neste sentido, o objetivo geral deste
artigo é operacionalizar empiricamente o conceito de vulnerabilidade socioambiental, por meio da
construção de um indicador, com integração de dados socioeconômicos e demográficos do Censo 2010
do IBGE e de dados que representem áreas de risco ambiental, especificamente as inundações.
Palavras chave: Cardoso Moreira; vulnerabilidade; inundação
Abstract: The indiscriminate use of natural resources and intense urbanization, which expose
communities to risk of natural catastrophes such as flooding. The county of Cardoso Moreira, located
at the state of Rio de Janeiro, possesses many records of flooding. These events caused economic
deterioration of social infrastructure in different areas of its healthcare system. We proposed mapping
the county’s socioeconomic profile and the development of an index of socio-environmental vulnerability
able to indicate the areas and populations with different levels of risk exposure taking into account the
environmental susceptibility, degree of poverty, and social privation of the community. For doing so, we
used data provided by the demographic census of 2010 and we considered territorial demarcation of
Cardoso Moreira in census sectors established by Brazilian Institute of Geography and Statistics (BIGS).
Palavras chave: Cardoso Moreira; vulnerability; flooding
1 Introdução
A sociedade atual está exposta a riscos que são produzidos, em muitos casos,
pelo uso indiscriminado dos recursos naturais. Somando-se o estilo de vida moderno
com os efeitos das mudanças climáticas, da insuficiência de políticas para o
gerenciamento de resíduos e com a crescente urbanização observados no último
1 Aluna do Programa de Pós-Graduação em Geografia, Instituto de Geociências, UNICAMP. E-mail:
bracher.talita@gmail.com
2 Professor do Departamento de Geografia, Instituto de Geociências, Unicamp. E-mail: raul_reis@ige.unicamp.br
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século, nota-se o aumento da intensidade e do número de vítimas dos acidentes
ambientais.
Estudos recentes apontam que, na maioria das vezes, as áreas mais afetadas
são habitadas por uma parcela da população de baixa renda e carente de
infraestrutura básica (ALMEIDA, 2010; ALVES e TORRES, 2006; FREITAS e CUNHA,
2012). Esses fatos intensificam os riscos de desastres, diminuindo a capacidade de
resposta e a qualidade de vida de tal parcela da população (CUTTER, 1996; FREITAS
e CUNHA, 2012). A falta de informação a respeito da vulnerabilidade da população
exposta ao risco dificulta a elaboração de planos de resposta ou gerenciamento de
risco eficaz na diminuição dos prejuízos causados pelas catástrofes ambientais.
A intenção do presente trabalho é fazer uma análise do município de Cardoso
Moreira - RJ, utilizando os resultados do Censo 2010, a partir de alguns conceitos e
metodologias presentes no debate atual sobre população, espaço e meio ambiente.
Neste sentido, o objetivo geral deste artigo é operacionalizar empiricamente o conceito
de vulnerabilidade socioambiental, por meio da construção de um indicador, com
integração de dados socioeconômicos e demográficos do Censo 2010 do IBGE e de
dados que representem áreas de risco ambiental, especificamente as inundações.
O conceito de vulnerabilidade socioambiental é operacionalizado, aqui, a partir
de uma definição que a descreve como a coexistência, cumulatividade ou
sobreposição espacial de situações de pobreza e privação social e de situações de
exposição a risco ambiental (ALVES e TORRES, 2006). Para isso, construiu-se e
analisou-se um índice de vulnerabilidade socioambiental, por meio de duas dimensões
da vulnerabilidade – suscetibilidade e exposição ao risco ambiental –, combinando um
indicador de renda domiciliar per capita com um indicador de exposição ao risco
ambiental, tendo o setor censitário como unidade de análise.
Com vistas ao exposto acima, este trabalho pretende contribuir com a formação
de um banco de dados capaz de subsidiar a elaboração de políticas públicas para
minimização dos impactos negativos das inundações no município de Cardoso
Moreira.
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1.1 Breve revisão sobre o conceito de vulnerabilidade e suscetibilidade
Para entender o termo vulnerabilidade nas diversas abordagens científicas é
preciso considerar, simultaneamente, o conceito de risco. Isso se deve ao fato de a
vulnerabilidade aparecer no contexto dos estudos sobre risco em sua dimensão
ambiental, num primeiro momento, e, mais tarde, no contexto socioeconômico
(MARANDOLA e HOGAN, 2005).
O conceito de vulnerabilidade pode ser definido como uma situação em que
estão presentes três elementos: exposição ao risco; incapacidade de reação; e
dificuldade de adaptação diante da materialização do risco (MOSER, 1998). Outra
linha de análise sobre vulnerabilidade tem origem nos estudos sobre desastres
naturais (natural hazards) e avaliação de risco (risk assessment). Nesta perspectiva,
a vulnerabilidade pode ser vista como a interação entre o risco existente em
determinado lugar (hazard of place) e as características e o grau de exposição da
população lá residente (CUTTER, 1994; 1996).
O conceito de vulnerabilidade não trata simplesmente da exposição aos riscos
e perturbações, mas também da capacidade das pessoas de lidar com estes riscos e
de se adaptar às novas circunstâncias. Nisto residem a importância e a
inseparabilidade das dimensões social e ambiental da vulnerabilidade.
Nesse sentido, um conceito possível de ser usado para analisar estas questões
é o de vulnerabilidade socioambiental, que pode ser definido como a coexistência,
cumulatividade ou sobreposição espacial de situações de pobreza/privação social e
de situações de exposição a risco e/ou degradação ambiental (ALVES e TORRES,
2006).
No âmbito das geociências aplicadas, a acepção do termo suscetibilidade
(susceptibility, em língua inglesa) pode ser sintetizada como a predisposição ou
propensão dos terrenos ao desenvolvimento de um fenômeno ou processo do meio
físico (FELL et al., 2008; JULIÃO et al., 2009; SOBREIRA e SOUZA, 2012; DINIZ,
2012; COUTINHO, 2013; BRESSANI e COSTA, 2013; MINISTÉRIO DAS CIDADES,
2013 apud Bittar et al 2015).
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2 Metodologia
2.1 Descrição da área de estudo
Cardoso Moreira situa-se no Estado do Rio de Janeiro, na Região Norte
Fluminense, no baixo curso do rio Muriaé, um dos principais afluentes do Rio Paraíba
do Sul. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o
município possui um território de aproximadamente 524.631 Km2 e 12.600 habitantes
segundo o Censo de 2010 (FIGURA 1).
Figura 1: Localização e divisão territorial do município de Cardoso Moreira – RJ
No que diz respeito à geomorfologia da região, a área pode ser dividida em dois
domínios morfoestruturais: O Cinturão Orogênico do Atlântico, que é formado por
rochas datadas do Meso/Neoproterozóico e do Neoproterozóico/Cambriano, que
sofreram metamorfismo ao longo do Ciclo Brasiliano, onde esculpem-se colinas
baixas, morros e morrotes nas porções mais dissecadas. Nas porções mais elevadas,
situam-se as Serras Alinhadas Isoladas, que coincidem com as áreas de extração de
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mármore e calcário (AMORIM, REIS e FERREIRA et al, 2017). Também são
encontrados Depósitos Sedimentares Quaternários, relacionados à deposição do
Rio Muriaé e do Rio Paraíba do Sul (AMORIM, REIS e FERREIRA, 2017), cuja planície
deposicional atinge cota altimétrica inferior a 40m, o que faz com que esta seja uma
localidade preferencial de inundação (PRADO et al., 2005).
Os autores destacam que em Cardoso Moreira e Italva são registrados
frequentemente, nos meses de janeiro, eventos de chuva com alta intensidade em
pouco intervalo de tempo. Estes eventos acarretam danos aos municípios, tanto na
área urbana quanto na rural. Assim, é comum ocorrerem enchentes no período entre
o final de dezembro até o fim de fevereiro (PRADO et al., 2005).
3. Resultados e Discussões
Para a construção do indicador de vulnerabilidade socioambiental estabeleceu-
se duas dimensões (dimensão Ambiental e dimensão Socioeconômica): A dimensão
ambiental, baseada na suscetibilidade da área de estudo às inundações; e a dimensão
socioeconômica e demográfica, baseada na renda domiciliar per capta. Ambas as
dimensões tiveram como unidade de análise o setor censitário do Censo 2010 do
IBGE.
Para a construção da dimensão ambiental do indicador utilizou-se cartas
cartográficas de suscetibilidade à inundação elaboradas pelo Serviço geológico do
Brasil (CPRM) em atenção a diretrizes da Política Nacional de Proteção e Defesa Civil
(PNPDEC), estabelecida pela Lei Federal 12.608/2012. A dimensão ambiental indica
a porcentagem da área do setor censitário exposta ao risco ambiental calculada
através da sobreposição espacial das cartografias de suscetibilidade à malha digital
dos setores censitários do Censo 2010 do IBGE Em seguida, calculou-se o tamanho
e a porcentagem da área de cada setor sobreposta às classes de suscetibilidade
presentes nas cartas da CPRM resultando em uma variável categórica com três
categorias de risco ambiental: admitindo-se a predominância da classificação de
suscetibilidade de cada setor (FIGURA 2).
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Figura 2: Sobreposição espacial das cartografias suscetibilidade ambiental
Para a construção da dimensão socioeconômica do índice foi empregado um
indicador de renda domiciliar per capita, obtido nos resultados do Universo do Censo
2010, utilizando uma definição de vulnerabilidade socioambiental, que a descreve
como a coexistência, cumulatividade ou sobreposição espacial de situações de
pobreza e privação social e de situações de exposição a risco ambiental (ALVES e
TORRES, 2006). Converteu-se numa variável categórica ordinal com três categorias:
indigentes para setores com renda domiciliar média per capita de até ½ salário
mínimo; pobre para setores com domiciliar média per capita de até um salário mínimo
e; não pobres com renda domiciliar média per capita superior a um salário mínimo
(FIGURA 3).
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Figura 3: Distribuição das categorias socioeconômicas à malha de setores censitários
Para operacionalizar o conceito de vulnerabilidade socioambiental, partiu-se de
uma definição de Chambers (1989), que considera que a vulnerabilidade possui dois
lados (ou duas dimensões): exposição ao risco; e suscetibilidade ao risco. Também
foi utilizada uma definição operacional de vulnerabilidade socioambiental, que a
descreve como a coexistência, cumulatividade ou sobreposição espacial de situações
de pobreza e privação social e de situações de exposição a risco ambiental (ALVES
e TORRES, 2006).
Combinando as duas dimensões, gerou-se o índice de vulnerabilidade
socioambiental, que é uma variável categórica ordinal com cinco categorias/grupos,
descritos no Tabela 1.
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Tabela 1: Construção do índice de vulnerabilidade socioambiental, por meio da combinação das dimensões suscetibilidade/pobreza e exposição ao risco ambiental
Dimensões Índice de Vulnerabilidade Socioambiental Suscetibilidade ambiental Socioeconômica
Alto
Indigente Vulnerabilidade Alta
Podre Vulnerabilidade Moderada de alta suscetibilidade ambiental
Não Pobre Vulnerabilidade Baixa
Médio
Indigente Vulnerabilidade Moderada de alto risco social
Podre Vulnerabilidade Moderada
Não Pobre Vulnerabilidade Baixa
Baixo
Indigente Vulnerabilidade Moderada de alto risco social
Podre Vulnerabilidade Alta
Não Pobre Vulnerabilidade Baixa
Importante ressaltar que ao se construir este índice de vulnerabilidade
socioambiental, por meio de métodos de geoprocessamento e análise espacial, está
sendo incorporado o espaço como uma dimensão analítica fundamental do presente
estudo, e não apenas considerando o espaço uma mera representação dos dados
censitários e ambientais (ALVES, 2013)(FIGURA 3) .
Figura 3: Classificação dos setores censitários, segundo grupos de vulnerabilidade
socioambiental – município Cardoso Moreira - RJ
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Classificando os setores censitários nos grupos de vulnerabilidade
socioambiental, obtêm-se os seguintes volumes populacionais: nos setores que
apresentaram alta vulnerabilidade socioambiental residem 6.156 pessoas
correspondendo a 49% da população total do município; nos setores que
apresentaram vulnerabilidade socioeconômica moderada com alto risco social
residem 2.636 pessoas correspondendo a 21% da população total e nos setores
classificados com baixa vulnerabilidade socioeconômica residem 3.808 pessoas
correspondendo 30% da população total de Cardoso Moreira. Esses resultados
mostram que a maior faixa da população se encontra em situação de alta
vulnerabilidade socioambiental.
Analisando comparativamente os indicadores socioeconômicos e demográficos
entre os grupos de vulnerabilidade socioambiental com o objetivo de observar as
expressivas diferenças entre eles e, assim, identificar e caracterizar as diversas
combinações de situações de pobreza e de exposição a risco ambiental no município
(Tabela 2), observou-se que 27% dos municípios que apresentam vulnerabilidade
socioambiental alta não possuem coleta de lixo regular e que há expressiva
porcentagem de domicílios com sem abastecimento de água por rede geral nas
categorias de alta e moderada vulnerabilidade socioambiental. Nota-se, também a
alarmante ineficiência da cobertura de rede geral de esgoto sendo somente 34% dos
domicílios de alta vulnerabilidade e 28% dos domicílios com vulnerabilidade
moderada.
Tabela 2: Indicadores socioeconômicos e demográficos, por categoria de vulnerabilidade socioambiental
Indicadores Socioeconômicos e Demográficos
Vulnerabilidade Socioambiental
Alta Moderada com alto risco social
Baixa
População Residente 6156 49% 2636 21% 3808 30%
Número Total de Domicílios 2001 60% 963 29% 1351 40%
Domicílios com coleta de lixo 1456 73% 611 63% 1264 94%
Domicílios com abastecimento geral de água 1429 71% 271 28% 1228 91%
Domicílios com abastecimento por poço de água 406 20% 504 52% 75 6%
Domicílios com rede geral de esgoto 675 34% 229 24% 954 71%
Domicílios com fossa séptica 474 24% 167 17% 83 6%
Domicílios com fossa rudimentar 274 14% 15 2% 58 4%
Domicílios sem rede de esgoto 5 0% 3 0% 1 0%
Pessoas de cor branca 2998 49% 1788 68% 2377 62%
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Pessoas de cor preta 978 16% 163 6% 268 7%
Domicílios com renda per capta de até 1/2 salários mínimos 963 48% 463 48% 385 28%
Domicílios com renda per capta de 1/2 até 1 salário mínimo 717 36% 342 36% 498 37%
Domicílios com renda per capta superior a 1 salário mínimo 321 16% 158 16% 468 35%
Pode-se observar uma diferença expressiva na distribuição da renda entre as
classes de vulnerabilidade socioambiental em que o alto nível de pobreza (população
de renda per capta de até ½ salário mínimo) é significativa nas classes de
vulnerabilidade alta e moderada.
Em resumo, os resultados mostram que no município de Cardoso Moreira os
serviços básicos de saneamento são escassos, demonstrando a necessidade de
investimento em obras infraestrutura urbana. A elevada diferença na distribuição da
renda demonstra que a vulnerabilidade está diretamente associada a dimensões de
pobreza e não há aglomerados subnormais na região, mas, a parcela da população
com renda per capta de até ½ salário mínimo exposta a alta vulnerabilidade
socioambiental (48%) possui menor resiliência ao dano, ou seja, o município
apresenta necessidade de elaboração de uma gestão ampla para mitigação e
prevenção dos possíveis prejuízos causados pelas inundações.
4. Considerações Finais
Neste artigo, procurou-se operacionalizar empiricamente o conceito de
vulnerabilidade socioambiental, por meio da construção de um índice de
vulnerabilidade socioambiental, com integração de dados do Censo 2010 do IBGE e
de dados de áreas de suscetibilidade à inundação, para análise de situações de
vulnerabilidade socioambiental em escala intraurbana no município Cardoso Moreira
– RJ.
Os resultados demonstraram uma necessidade de investimentos em
infraestrutura urbana e saneamento básico em todo o território do município, bem
como, a implementação de programas sociais com o objetivo de aumentar a renda
per capta da população visto que, a vulnerabilidade está associada às dimensões de
pobreza.
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Assim, a construção de indicadores socioambientais, por meio de metodologias
de geoprocessamento e análise espacial, possibilita identificar as áreas do município
que necessitam de atenção e de gestão específica. Com isso, o presente trabalho traz
uma importante contribuição metodológica às discussões já existentes no que tange
a análise de vulnerabilidade socioambiental em escala intraurbana, ao realizar a
integração de fontes censitárias de dados sociodemográficos com cartografias
ambientais. Cabe ressaltar que esta metodologia e indicadores podem ser replicados
para outras áreas urbanas e metropolitanas do Brasil, uma vez que utilizam a malha
digital de setores censitários do Censo 2010.
5. Conclusão
O estudo da vulnerabilidade socioambiental de uma região pretende elevar a
eficiência da gestão de um município possibilitando a identificação das regiões
prioritárias para investimentos de infraestrutura urbana e social.
6. Agradecimentos
A Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP),
processo nº. 2016/00007-3 pelo financiamento da pesquisa e a Fundação de
Desenvolvimento da UNICAMP (FUNCAMP) pela bolsa de mestrado.
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