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8/18/2019 Estudo Hidrogeológico Da Herdade Do Mouro_vf
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Av. Infante Santo, 63 – 1.º Esq.1350 – 277 Lisboa. Portugal
Consultores em Engenharia e Recursos Naturais, Ld.ª
ESTUDO HIDROGEOLÓGICO DA
HERDADE DO MOURO
Lisboa, Agosto de 2015.
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CERN, Lda. P 12/2014
ÍNDICE
PARTE I – ÁGUAS SUBTERRNEAS
I.1 – I!t"od#$%o
I.2 – E!ad"a'e!to geo()g*+o
I. – E!ad"a'e!to -*d"ogeo()g*+o
I.4 – T"aa(-os de +a'o "ea(*ados
I.5 – "as "e+o!*adas e a"o#!da'e!to dos est#dos
PARTE II – ÁGUAS SUPER3ICIAIS
II.1 – Ba""age'
II.2 – C-a"+a
PARTE III – CNCLUSES E RECEN6A7ES
III.1 – Ne+ess*dades de 8g#a a"a "ega
III.2 – Ba(a!$o
III. – Co!+(#s9es
B*(*og"a*a
ANE:S
A!e;o 1 – Ca"ta de (o+a(*a$%o dos o!tos de est#do
A!e;o 2 – Reg*sto dos
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PARTE I – ÁGUAS SUBTERRÂNEAS
I.1 – INTRODUÇÃO
O presente relatório reporta os trabalos !orrespondentes " 1.# $ase do Estudo Hidrogeo!gi"o d# Herd#de
do $ouro, %rei&o, !on!elo do Redondo, e' !on$or'idade !o' o apresentado na nossa Proposta n.(
12/2014, de de)e'bro de 2014. *este 'odo $oi re!olida e analisada a in$or'a+o geológi!a e idrogeoló-
gi!a disponel.
No to!ante aos relatórios das per$ra+es 3 e&e!tadas, a do!'enta+o obtida no $oi !on!lsia, no
tendo sido possel obter aler in$or'a+o ne' sobre a litologia atraessada, ne' sobre os neis de
3ga, est3ti!os e din'i!os, o!orrentes " data da e&e!+o dos trabalos.
Con!lda a apre!ia+o dos ele'entos anterior'ente re$eridos, $ora' reali)ados os trabalos de !a'po
nos dias 14 e 15 de 'aio e 16 de no do !orrente ano.
I.% – EN&UADRA$ENTO GEO'(GI)O
*a an3lise dos do!'entos de !artogra$ia geológi!a 718 !onstato-se e os terrenos o!orrentes na 3rea deestdo so !onstitdos por 'i!a&istos e paragnaisses integrando a %or'a+o de Ossa e granodioritos,
art)odioritos e dioritos e !onstite' as ro!as do'inantes do 9o!o :er!ni!o ;$igra 1
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As ro!as anterior'ente des!ritas apresenta'-se !ortadas por $iles, integrando 'i!rogranitos e pór$iros
granti!os, granitos grosseiros e peg'atti!os, tal !o'o $oi possel !onstatar aando da abertra do po+o
de pesisa, ane&o ao po+o e&istente na propriedade e apresentado na $igra 2.
As $or'a+es e' e $ora' e&e!tados os dois $ros prodtios, dentro da 3rea obeto do presente est-
do, so !onstitdas por granodioritos. Estes, integrados no !onnto das ro!as 'ag'3ti!as intrsias do
Alenteo = >a!i+o de ?ora apresenta'-se a$etados por de$or'a+o @aris!a 718, denotando linea+o pro-
nn!iada e por e)es gnaissosidade a!entada. Estrtral'ente, os 'a!i+os de granodiorito !orta' a &is-
tosidade 91, 'as so a$etados pelo segndo dobra'ento.
*igur# % + T#ude NE do 0oo de 0ros0e2o 3#d4#"e,te #o 0oo e5iste,te6
*o ponto de ista te!tóni!o-estrtral e tal !o'o preisto ante!ipada'ente, as $or'a+es o!orrentes den-
to da 3rea deste estdo apresenta'-se !o' 'a orienta+o de N 20-60( , e 'a in!lina+o de B0( NE a
sberti!al, seitas a todo ' !onnto de a!identes de grande !o'ple&idade estrtral, integrando $alas
!o' orienta+es pre$eren!iais de NE-9 e N-E99E e $alas !o' preen!i'ento por ro!as erptias,
tal !o'o nos $oi per'itido obserar aando da abertra do peeno po+o de prospe+o, nto ao po+o
e&istente. ? e$etia'ente este !onte&to te!tóni!o, !ongado !o' o eleado gra de 'eta'or$is'o e
le est3 asso!iado, e nos per'iti anteer a e$etia possibilidade de sere' e&e!tadas noas obras de!apta+o de 3gas sbterrneas. al !o'o re$eri'os na nossa proposta 12/2014, de de)e'bro de 2014, a
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deter'ina+o da atitde dos dispositios te!tóni!os e&istentes, atraDs de 'Dtodos geo$si!os, !ond)ir3 "
deter'ina+o, !o' ' ra)o3el rigor, da lo!ali)a+o e posi!iona'ento de 'a obra de prospe+o e, a
reelar-se $ran!a'ente prodtia, deer3 ser trans$or'adas e' !apta+o.
I.7 – EN&UADRA$ENTO HIDROGEO'(GI)O
9egndo di$erentes do!'entos !onsltados, no'eada'ente o Relatório 9iste'as A$eros de Portgal
ContinentalF 728, o Plano de Ga!ia :idrogr3$i!a do rio Hadiana 768 e ainda o Estdo dos Re!rsos :dri!os
9bterrneos do Alenteo 748, a 3rea obeto do presente estdo no se sobrepe a aler siste'a a$e-
ro.
A an3lise dos dados obtidos nos ensaios e&e!tados nas !apta+es e&istentes ;$ros 1 e 2, e po+o de pros-
pe+o
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*ia 14 de 'aio = ensaio do $ro de !apta+o %2
No nos $oi $orne!ido o relatório $eito pela e'presa e e&e!to o trabalo. Os dados $orne!idos pelo
representante do propriet3rio re$ere' e a per$ra+o te' 0 'etros de pro$ndidade. Pelo e nos $oi
dado obserar, o $ro possi ' tro+o de tbage' gia, ao di'etro de 600 '' e' tbo de P@C. No se
interior e&iste 'a tbage' de reesti'ento de$initio, de di'etro no deter'inado, 'as e se spe
ser de 1B0 o 10 ''. 9obre a'bas as tbagens $oi apli!ada 'a ta'pa 'et3li!a de !obertra e sere
ta'bD' ;ainda e errada'ente< de n!ora de sstenta+o dos eipa'entos de bo'bage'I bo'ba,
!ablage' e tbage' de elea+o.
*igur# 7 + Bo"# do :uro % dur#,te os tr#;#
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E' paralelo, e no de!rso dos trabalos de ensaio, $oi possel analisar do ponto de ista geológi!o a 3rea
enolente aos trabalos, no se tendo en!ontrado nen' a$lora'ento de rai).
Gráfico de valores de Bombagem em F2
0,00
10,00
20,00
30,00
40,00
50,00
60,00
0 60 120 180 240 300 360
tempo (minutos)
r e b a i x a m e n t o ( m e t r o s )
Gráfico de valores de Bombagem em F2
0,00
10,00
20,00
30,00
40,00
50,00
60,00
70,00
1 100
tempo (minutos)
r e b a i x a m e n t o ( m e t r o s )
*ia 15 de 'aio = ensaio do $ro de !apta+o %1 e do po+o e&istente
Co' re!rso a pessoal e eipa'ento dos Go'beiros @olnt3rios do Redondo, tal !o'o se apresenta nas
$igras 4 e 5 deste relatório, pro!ede-se ao !o'pleto esa)ia'ento do po+o e&istente. Pretendia-se !o'
esta a+o registar os alores dos neis de 3ga drante a re!pera+o dos neis do po+o e ainda obserar
de $or'a direta a eental o!orrJn!ia de srgJn!ias ;oleiros< de 3ga no se interior. A enor'e antida-
de de egeta+o e de lodo e&istente no se interior !ondi!iono e anlo essa possibilidade.
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*igur# 8 + Bo"# do 0oo e5iste,te *igur# = + Bo;# de e,s#io do 0oo
*igur# > + As0eto do :u,do do 0oo e5iste,te? #0!s es@#i#e,to
al !o'o o!orrido e' %2, no nos $oi $orne!ido o relatório de e&e!+o $eito pela e'presa e !onstri
essa !apta+o. Os dados $orne!idos pelo representante do propriet3rio re$ere' e a per$ra+o te' 0
'etros de pro$ndidade.
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Este $ro de !apta+o apresenta as 'es'as !aratersti!as !onstrtias do $ro %2 e idJnti!a di$i!ldade na
introd+o da sonda de registo de neis de 3ga no se interior. Os alores obtidos no de!orrer da bo'-
bage' $ora' interro'pidos 'ais de 'a e) e' irtde da e&istJn!ia de proble'as no adro da bo'ba.
E' $a!e do anterior'ente des!rito de!idi-se e seria ne!ess3rio pro!eder " a$ina+o do eipa'ento
elDtri!o, por parte da e'presa a e' $ora' addi!ados os trabalos de instala+o da rede de rega, por
$or'a a se poder e$etar o ensaio de !adal no $ro de !apta+o %1 a !adal !onstante.
*ia 16 de no = ensaio do $ro de !apta+o %1
Após os ne!ess3rios trabalos anterior'ente re$eridos e e' data preia'ente a!ordada, pro!ede-se ao
ensaio de !adal do $ro de !apta+o %1. Os resltados ento re!olidos, !os alores se apresenta' nos
adros ane&os ao presente relatório e e se en!ontra' proetados nos gr3$i!os da p3gina seginte,
aponta' no sentido de o $ro %1 agora ensaiado, per'itir ' dDbito de 4,4 L/s, !o' ' rebai&a'ento no
estabili)ado de 1,5 'etros. O !adal óti'o de e&plora+o ser3 por isso in$erior, ainda e se ad'ita
estar o nel idrodin'i!o pró&i'o da estabili)a+o. *e a!ordo !o' os 'odelos !orrente'ente tili)ados
para $or'a+es litológi!as se'elantes, o !adal de e&plora+o sita-se na orde' dos 6,5 L/s. Pode !onsi-
derar-se a prodtiidade apresentada por esta !apta+o de e&!elente, tendo e' !onta o tipo de litologia
o!orrente ;γ ∆ K = granodioritos e art)odioritos do grpo de ro!as 'ag'3ti!as intrsias do Alenteo =
>a!i+o de ?ora< e ainda a Dpo!a do ano e' e se e$eto o ensaio.
Bombagem em F1
1,00
3,00
5,00
7,00
9,00
11,00
13,00
15,00
17,00
19,00
21,00
0 10 20 30 40 50 60 70 80
tempo (minutos)
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Bombagem em F1
1,00
3,00
5,00
7,00
9,00
11,00
13,00
15,00
17,00
19,00
21,00
1 10 100
tempo (minutos)
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E' paralelo $oi ta'bD' esa)iado o po+o de prospe+o, es!aado n'a 3rea ada!ente ao po+o e&istente.
Aele po+o, drante a $ase de re!pera+o, apresento 'a elo!idade de sbida dos neis 'ito bai&a.
A par dos trabalos de ensaio, $oi $eito ' re!one!i'ento geológi!o do terreno no tro+o do ale da Ribei-
ra da Paleta, i'ediata'ente a 9 das !apta+es ensaiadas. Con$or'e preia'ente obserado sobre i'a-
ge' aero$otogr3$i!a, o tro+o desta lina de 3ga a norte do >onte do %rei&o !orre n' ale bastante
en!ai&ado, destoando de toda a geo'or$ologia e&istente na regio. 'a obsera+o 'ais detalada per'i-
ti !onstatar e este ale estar3 'ito proael'ente asso!iado ao a!idente te!tóni!o ;$ala< e a!o'-
pana grande parte do tra+ado da Ribeira da Paleta, nas pro&i'idades da 3rea obeto do presente estdo.
I.= – OBRAS PRE)ONI9ADAS E APRO*UNDA$ENTO DOS ESTUDOS
A an3lise dos dados re!olidos nas inestiga+es e nos ensaios de !adal pode' ser s'ari)ados da
seginte $or'aI no nierso das trJs per$ra+es e&e!tadas, 'a reelo-se se!a, otra apresenta 'aprodtiidade bai&a ;de resto, !aratersti!a do tipo de $or'a+es litológi!as o!orrentes na regio< e apenas
a ter!eira apresenta alores signi$i!atios de !adal, 'ito proael'ente e' resltado da te!tóni!a lo!al.
E' !onseJn!ia, i'pe-se !on!lir e D po!o pro3el !onsegir sprir as ne!essidades de rega !o'
re!rso a !apta+es de 3ga sbterrnea do tipo $ro.
A e&istJn!ia de ' $ro !o' 'a prodtiidade a!i'a do nor'al indi!ia a i'portn!ia e poder3 ter a
reali)a+o de trabalos de prospe+o geo$si!a, tal !o'o tie'os oportnidade de e&por na renio aida
a 2 de lo p.p., e $oi a!eite e ser3 obeto de proposta espe!$i!a.
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*a prospe+o de !a'po e$etada no de!orrer dos trabalos de !a'po, enanto de!orria' os ensaios de
!adal, $oi possel identi$i!ar no terreno ' tro+o da Ribeira da Paleta e, n'a pri'eira an3lise, apre-
senta ' enadra'ento te!tóni!o ss!etel de !ond)ir " !apta+o de 3gas sbterrneas !o' iabili-dade e' $a!e dos obetios pretendidos.
A obra pre!oni)ada assenta na es!aa+o de 'a ala, disposta paralela'ente " lina de 3ga ;isto D, !o'
orienta+o NE-9
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PARTE II – ÁGUAS SUPER*I)IAIS
II.1 – BARRAGE$
%oi aaliada a iabilidade tD!ni!a da !onstr+o de 'a barrage' para ar'a)ena'ento de 3ga, no'ea-
da'ente e' ter'os de a$lJn!ias, e&istJn!ia de ' lo!al prop!io e de !stos.
A lina de 3ga e bordea a propriedade ;ribeira da Paleta< te' 'a ba!ia !o' 'a e&tenso bastante
apre!i3el. Co' e$eito, se se !onsiderar a se!+o de !ontrolo no estrangla'ento da ribeira, esti'a-se e
a ba!ia tena 'ais de 'a de)ena de iló'etros adrados. >es'o se' !onsiderar a !ontribi+o do
barran!o da Cal+adina, esti'a-se e as a$lJn!ias da ribeira sea' speriores a 1 000 000 '6
/ano, alor
e ltrapassa larga'ente as ne!essidades !al!ladas de 3ga para rega.
Nas i'edia+es da propriedade, a ribeira da Paleta !orre n' ale 'ito aberto, se' lo!ais prop!ios ao
represa'ento de 3ga. A Sni!a e&!e+o D o re$erido estrangla'ento, n' lo!al e, e' rigor, 3 se
en!ontra $ora da propriedade. Neste lo!al e&istira' 3 alg'as inten+es de !onstr+o de estrtras de
ar'a)ena'ento o !apta+o de 3ga, no'eada'enteI ;i< 'a proposta de !onstr+o de ' a+de de
!apta+o de 3ga, datada de abril de 2001T ;ii< ' estdo prDio de 'a barrage' de beto, !o' !er!a de
M 'etros ;agosto de 2014
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@ale a pena a!res!entar, 'es'o se' se ter apro$ndado os estdos geológi!o-geotD!ni!os lo!ais, e D
pro3el e a !onstr+o de 'a estrtra de reten+o se deparasse !o' proble'as de sobreper'eabili-
dade das sas $nda+es, deido " orige' te!tóni!a das $or'a+es ro!osas sba!entes. A resol+o detais proble'as = atraDs de trabalos trata'ento e i'per'eabili)a+o das $nda+es = no dei&aria de
introd)ir !stos adi!ionais " obra, os ais so di$!eis de absorer por 'a obra de peena di'enso.
A estes pesados in!onenientes, a!res!e' as estes do !sto de !onstr+o da in$raestrtra propria-
'ente dita. Co' base no !sto $inal de estrtras se'elantes !onstrdas re!ente'ente, as despesas de
!onstr+o podero esti'ar-se e' !er!a de U 250 000 a U 650 000.
II.% – )HAR)A
A pro!ra de sol+es para proiden!iar ao abaste!i'ento de 3ga ao po'ar de nogeiras leo-nos a
ea!ionar a !onstr+o de 'a o 'ais !ar!as de !apta+o de 3ga de orige' sbsper$i!ial.
Antes de 'ais, es!lare+a-se o !on!eito. Por charca entende-se 'a estrtra de !apta+o das 3gas de
orige' 'ista ;sbsper$i!ial e sbterrnea< e, 'er!J das sas a$lJn!ias próprias, sea !apa) de $orne!er
' !adal !onstante drante todo o ano. E&!li-se pois desta no+o ' reseratório e ar'a)ene 3ga
drante o perodo e' e ela a$li ;por e&e'plo, por ia sper$i!ial< para a disponibili)ar drante a Dpo!a
se!a. ' reseratório destes teria de ter 'a di'enso 'ito apre!i3el, para $a)er $a!e "s ne!essidades
da !ltra, alD' de e seria se'pre ne!ess3rio !ontar !o' 'a 'arge' no despi!ienda para eapora-
+o.
O estdo apresentado e' agosto de 2014 aan+a 'a proposta de !onstr+o de ' reseratório de
ar'a)ena'ento ;balsa de almacenamiento
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A sol+o e se pre!oni)a D a de !onstr+o de 'a !ar!a de bai&o !sto e' lo!al e se tena identi$i-
!ado 'a a$lJn!ia de 3ga de orige' sbsper$i!ial, o sea, e garanta o $orne!i'ento de 3ga, se no
ao longo de toda a !a'pana de rega, pelo 'enos drante 'a parte signi$i!atia dela.
O lo!al onde se !onstri re!ente'ente ' po+o de prospe+o ;ao lado do po+o e&istente< pare!e ser ade-
ado, 'a e) e se obsero ' !erto gra de reposi+o. al $a!to poder3 estar rela!ionado a 'a
$ala geológi!a, !a des!ontinidade poderia garantir o ar'a)ena'ento e a a$lJn!ia de ' !adal, ape-
sar de 'odesto. >es'o e esse !adal sea !lara'ente ins$i!iente para 'anter o regadio no perodo de
ponta, ele !onstiti ' indi!ador de e no aer3 perdas por in$iltra+o e de e a reposi+o poder3 atD
!ontrabalan+ar as perdas por eapora+o da sper$!ie lire da 3ga.
Pre!oni)a-se o alarga'ento e apro$nda'ento do po+o aberto, atD atingir 'a ol'etria da orde' dos
5 000 '6 ;e&.I !V40 'T lV25 'T V5 '
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PARTE III – )ON)'USES E RE)O$ENDAÇES
III.1 – NE)ESSIDADES DE ÁGUA PARA REGA
Considerando ' !ons'o nit3rio de !er!a de 500 ' 6/a.ano, 'a 3rea de po'ar de 12 a i'pli!a
ne!essidades de 3ga para rega de !er!a de 102 000 '6.
Contdo, !onsiderando ' $orne!i'ento !ontno de 3ga = !o'o D o !aso de $ros de !apta+o de 3gas
sbterrneas = os !3l!los !ost'a' ser $eitos de otra $or'aI ad'ite-se e a prodtiidade dos $ros
te' e a!atelar os gastos de 3ga no perodo de ponta. Estes depende' natral'ente da eapotranspi-
ra+o da !ltra e' !asa e esti'a'-se, para a !ltra e' !asa e para a regio onde se lo!ali)a a pro-
priedade, e' !er!a de 0, L/s.a. Assi', para os 12 a da 3rea regada do proeto, !onsidera-se e o !on-
nto das !apta+es ter3 de $orne!er ' !adal !ontno1 da orde' dos 10, L/s.
III.% – BA'ANÇO
Co'o $oi re$erido, o ensaio de !adal do %ro 2 ;aele e $oi eipado 3 po!o te'po< indi!a e o
!adal !ontno possa ser de !er!a de 1,6 L/s.
Por sa e), o ensaio de !adal do %ro 1 ;aele e 3 estaa eipado e e $orne!e 3ga para a rega
do ano passado< indi!a e este $ro pode $orne!er ' !adal !ontno de !er!a de 6,5 L/s.
*e a!ordo !o' as indi!a+es re!olidas no ensaio de !adal ao po+o de prospe+o, o !adal prod)ido por
este deer3 ser in$erior a 1 L/s. Ad'ite-se e a !onstr+o da !ar!a pre!oni)ada ;er a!i'aanel
António, en!arregado da propriedade.
1 9blina-se de e se trata de ' !adal de !3l!lo e, para !onsegir satis$a)er as ne!essidades de rega, deer3
ser 'antido 24 oras sobre 24.
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A'entos da disponibilidade de 3ga para alD' dos alores re$eridos a!i'a só podero eri$i!ar-se !o' a
!onstr+o de noos $ros de !apta+o, desde e lo!ali)ados !o' pre!iso, no'eada'ente no alina-
'ento das $alas e se identi$i!ara'.
III.7 – )ON)'USES
As disponibilidades de 3ga na propriedade torna' pre'atra aler de!iso no sentido de 'anter a
inten+o de desenoler 60 a de nogeiras. Co' e$eito, no pare!e ser i3el a'entar signi$i!atia'ente
a 3rea atal'ente regada, 'a e) e a disponibilidade de 3ga sbterrnea da :erdade no D s$i!iente.
As ne!essidades de 3ga para os 12 a de po'ar de nogeiras so de !er!a de 11 L/s. Este !adal ser3 pro-
eniente dos dois $ros 3 !onstrdos ;!er!a de 4, L/s
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BIB'IOGRA*IA
1. Caralosa, A. et al. ;1MA>AO, AR:-Alenteo ;2012E -
Relatório, Parte 2- Carateri)a+o e *iagnósti!o, O>O 2, 2. Carateri)a+o das 'assas de 3ga sper$i-
!iais e sbterrneas.
4.
CCR-Alenteo ;2001
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ANEXO 1 – CARTA DE LOCALIZAÇÃO DOS PONTOS DE ESTUDO
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ANEXO 2 – REGISTO DOS VALORES DO ENSAIO DE BOMBAGEM DO FURO 1
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PARTE DE BOMBEAMENTO folha n.º 1…..
TOPONÍMIA:FREIXORedondo
TIPO DE ENSAIO: N.E.: 4,50 mTabela de medidas em: metros COTA: mDistância ao furo bombeado: dentro mTécnico responsável: AO DATA INÍCIO: 13-Jun-15
Data HoraTempot (min)
Prof. daágua (m)
Rebaixamento s' (m)
Q(l/s)
Temporecupe-racão t´(min)
(t+t´)/t´(min)
0 4,50 0,00 4,44 valor de NHE 4,50 metros1 8,30 3,802 10,59 6,09 1000 litros t= 225 "3 11,39 6,89
4 12,86 8,365 14,03 9,536 14,96 10,467 15,86 11,3610 17,84 13,3415 19,72 15,2220 20,90 16,4025 21,48 16,9830 21,91 17,4170 23,45 18,95
1 h 10 min
Observacões
Consultores em Engenharia e
Recursos Naturais, Ld.ª
Bombagem
M.te das Nogueiras
F1
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ANEXO 3 – REGISTO DOS VALORES DO ENSAIO DE BOMBAGEM DO FURO 2
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PARTE DE BOMBEAMENTO folha nº1…..
TOPONÍMIA:FREIXORedondo
TIPO DE ENSAIO: N.E.: 2,25 mTabela de medidas em: metros COTA: mDistância ao furo bombeado: dentro mTécnico responsável: AO DATA INÍCIO: 15-Mai-15
Data HoraTempot (min)
Prof. daágua (m)
Rebaixamento s' (m)
Q(l/s)
Temporecupe-racão t´(min)
(t+t´)/t´(min)
15-Mai 0 2,25 0,00 2,041 valor de NHE 2,25 metros1 4,46 2,212 6,10 3,85 1000 litros t= 490"3 7,33 5,08
4 8,07 5,825 8,88 6,6317 20,68 18,4320 23,62 21,3725 28,07 25,8230 32,84 30,5940 40,31 38,0650 47,00 44,7560 52,61 50,3690 55,17 52,92310 57,70 55,45 5 h 10 min
Observacões
Consultores em Engenharia e
Recursos Naturais, Ld.ª
Bombagem
M.te das Nogueiras
F2
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ANEXO 4 – TERMOS DE REFERÊNCIA DO ESTUDO DE PROSPEÇÃO GEOFÍSICA
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ESTUDO DE PROSPEÇÃO GEOFÍSICA NO MONTE DAS NOGUEIRAS
CADERNO DE ENCARGOS
1. OBJETO
Os trabalhos objeto desta prestação de serviços incluem a prospeção geofísica de um local situado na
herdade do Monte das Nogueiras aldeia do !rei"o concelho do #edondo$
Pretende%se reali&ar um conjunto de perfis pelo m'todo geofísico ()! de forma a cobrir o local em causa
permitindo identificar a locali&ação direção inclinação e e"tensão das &onas fraturadas$ * prestação de
serviços inclui tamb'm a produção de um relat+rio dos trabalhos contendo os resultados e a sua
interpretação nomeadamente no ,ue concerne aos objetivos perseguidos com a prospeção geofísica$
2. OBJETIVO
* prospeção geofísica objeto deste caderno de encargos tem como objetivo fundamental a optimi&ação dos
locais onde em resultado da sua interpretação se poderá proceder - implantação de uma nova captação
de águas subterr.neas$ /fetivamente concluiu%se ,ue o apoio da prospeção geofísica permitiriadeterminar com maior grau de certe&a o0s melhor0es local0is para a implantação de uma estrutura de
captação de águas subterr.neas$
Os afloramentos ocorrentes dentro da área dos trabalhos correspondem a um tipo de formaç2es litol+gicas
designado por ,uart&odioritos gnáissicos 0γ∆& a ,ue se sobrep2e a Norte os mica"istos 0Os%si e a 3ul os
paragnaisses 0Os%gr ambas as litologias integrando a !ormação de Ossa de idade c.mbrica%ordovícica$
/stas formaç2es encontram%se entrecortadas por fil2es de ra&oável e"tensão de granitos alcalinos
grosseiros 0γ p$
o ponto de vista tect+nico e estrutural regista%se uma rede de fraturação ocorrente - escala regional mais
ou menos intensa propícia ao surgimento de descontinuidades naturais$ 3ão estas ,ue se pretendem
identificar de forma mais clara com o recurso a metodologias de prospeção geofísica de forma a
proporcionar o atravessamento da totalidade da espessura de alteração e caso se verifi,ue uma intensa
fraturação do maior n5mero possível destas descontinuidades at' ser atingida a &ona correspondente a
um menor índice de fraturação e conse,uentemente de diminuição da circulação hídrica$
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3. MÉTODO DE PROSPEÇÃO GEOFÍSICA A EMPREGAR
3.1 – Prec!"#e$ % e$c&'( )& *+,&)& )e -r&$-e"& /e&0$c
7 importante ,ue o ,ue se pretende investigar com m'todos de geofísica tenha propriedades físicas
distintas ,ue possam ser distinguidas das assinaturas de fundo 0recursos geol+gicos e hidrol+gicos e do
ruído de fundo 0ambiente % ruído de nature&a antropog'nica$ aí a import.ncia da carateri&ação pr'via da
geologia e hidrogeologia 0litologias tect+nica etc$ na definição de um projeto de prospeção geofísica de
forma a conjugar os objetivos com os dados a obter e ainda com a,ueles ,ue foram recolhidos
anteriormente$ /m paralelo deve atender%se a outros eventuais constrangimentos onde se incluem os
recursos logísticos como o acesso ao site a avaliação de fontes de 8ruído9 e outras restriç2es de trabalho$
:odos os m'todos geofísicos medem a variação de propriedades físicas dos materiais litol+gicos ocorrentes
numa dada &ona$ /m trabalhos de geofísica aplicada - hidrogeologia as propriedades a avaliar são de dois
tipos; a nature&a geol+gica da envolvente e a componente de poros ou va&ios bem como a sua relação com
os restantes materiais$ /stas propriedades são afetadas por variadíssimos fatores desde logo a
profundidade o tamanho do objeto a investigar o intervalo entre os pontos de registo e a aferição dos
dados obtidos$
3.2 – Pr%c-$ *+,&)&$ /e&0$c&$ e $! )e!"& & -r&4e,&
Pr&$-e"& */%+,c &! Ge&*/%+,c % trata%se dum m'todo muito divulgado no meio da prospeção de
hidrocarbonetos e massas minerais permite a identificação dessas massas em estruturas de bacias em
grande escala atrav's da identificação e mapeamento da topografia das formaç2es em profundidade$ *
área de intervenção deste tipo de t'cnica inviabili&a a sua aplicação em pe,uena escala$
Pr&$-e"& /r5,c % usa a micro%gravidade para determinar pe,uenas modificaç2es de densidade dos
materiais rochosos$ /sta t'cnica ' essencialmente aplicada em materiais de nature&a sedimentar
mormente em sedimentos não consolidados e ' em regra empregue em áreas de grande dimensão sendo
,ue ' muitas ve&es efetuada de avião$ /sta t'cnica tamb'm não parece aplicável ao caso presente atentos
aos objetivos definidos$
Pr&$-e"& )e re$$,5))e e'+,rc e $&%)/e%$ e'+,rc$ 5er,c$ % são m'todos ,ue permitem
correlacionar o tipo de formaç2es e o conte5do em água por elas retido ,uando sujeitas a diferentes tipos
de configuração dos dispositivos de prospeção$ 3ão m'todos muito utili&ados em prospeção de águas
subterr.neas mas e"igem perfis de e"tensão considerável para ,ue os resultados sejam fiáveis$ Neste
caso em ,ue a área a prospetar se encontra relativamente locali&ada os perfis de longo percurso 0de
várias centenas de metros encareceriam o estudo$
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condicionada - adoção de perfis de e"tensão proporcional - profundidade a prospetar sob pena de os
resultados não serem fiáveis$ Outro fator ,ue desaconselha o seu uso ' o volume dos e,uipamentos e a
morosidade do processamento de resultados o ,ue redu& a eficácia sobretudo por não permitir ajustes de
metodologia em tempo real$
V6F – Ver7 6&8 Fre!e%c7 % ' um m'todo ,ue utili&a as estaç2es de transmissão contínua de ondas
eletromagn'ticas distribuídas por todo o globo$ /ste m'todo baseia%se na emissão e recepção de ondas de
rádio de muito bai"a fre,u?ncia 0(er@ )oA !re,uenc@ emitidas por antenas muito potentes as ,uais se
propagam pelas rochas com uma banda compreendida entre os 1B e os 6B CD& sendo a profundidade de
penetração dependente da fre,u?ncia do emissor e da ,ualidade do sinal captado$ * interação das ondas
eletromagn'ticas emitidas a partir destes transmissores pode ser medido atrav's de transdutores ,ue
determinam superfícies condutoras particularmente as verticais mais sensíveis a essas ondas$ /"emplos de
superfícies especialmente condutoras incluem falhas di,ues e fraturas ou &onas de contato e espessuras
de alteração$ /stas caraterísticas são muitas ve&es associadas com a circulação de águas subterr.neas$ /ste
m'todo ' regra geral pouco dispendioso e com uma ,uase imediata saída de dados finais fornecendo uma
indicação direta de anomalias condutoras lineares$
Pr&$-e"& e'e,r&*/%+,c % trata%se dum m'todo com duas variantes a prospeção eletromagn'tica
função do tempo utili&ada essencialmente na prospeção a profundidades significativas de ja&igos de
minerais metálicosE e a prospeção eletromagn'tica função da frequência ,ue utili&a a variação lateral da
condutividade muito utili&ada na prospeção e ja&igos de hidrocarbonetos$ Pelos custos associados ao
comprimento mínimo dos perfis este m'todo torna%se bastante dispendioso$
3.3 – C&%c'!$#e$
* análise de todos os m'todos e t'cnicas geofísicas tal como anteriormente descrito atenta a variedade e
aplicabilidade de cada um deles e ainda os objetivos pretendidos permitiu concluir ,ue o mais indicado '
o do V6F 9 Ver7 6&8 Fre!e%c7: por,ue se trata de um m'todo ,ue pode operar sobre pe,uenas áreas comuma significativa sensibilidade pouco dispendioso e com resultados ,uase imediatos o ,ue permite aferir
e complementar no terreno ,ual,uer informação ,ue se creia de interesse aprofundar$
; –
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metros$ *dmite%se ,ue possa haver alguma variação a estes valores de acordo com as necessidades de
ajustamento -s reais condiç2es do terreno e aos resultados ,ue forem sendo obtidos$
> – PRA?O DE E6ABORAÇÃO DA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS
O adjudicatário obriga%se a concluir a e"ecução do serviço com todos os elementos referidos no pra&o
má"imo de 1G dias a contar da data da adjudicação$
@ – SIGI6O
O adjudicatário deve guardar sigilo sobre toda a informação e documentação t'cnica e não t'cnica
comercial ou outra relativa - entidade adjudicante de ,ue possa ter conhecimento no .mbito ou nodecurso da e"ecução dos trabalhos em causa$
– PREÇO
Pela prestação dos serviços em causa a entidade adjudicante pagará ao adjudicatário o preço constante da
proposta adjudicada acrescido de I(* - ta"a legal em vigor se este for legalmente devido$
O preço referido inclui todos os custos encargos e despesas cuja responsabilidade não esteja
e"pressamente atribuída - entidade adjudicante incluindo as despesas de alojamento alimentação e
deslocação de meios humanos despesas de a,uisição transporte arma&enamento e manutenção de
meios materiais bem como ,uais,uer encargos decorrentes da utili&ação de marcas registadas patentes
ou licenças$
– RESO6UÇÃO
3em prejuí&o de outros fundamentos de resolução previstos na lei a entidade adjudicante pode resolver o
contrato a título sancionat+rio no caso de o adjudicatário violar de forma grave ou reiterada ,ual,uer das
obrigaç2es ,ue lhe incumbem designadamente pelo atraso na conclusão dos serviços ou na entrega dos
elementos correspondentes$
O direito de resolução e"erce%se mediante declaração enviada ao adjudicatário$
! i >1 d d 6G1B
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