Estudos do Evangelho - 10

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Estudos do EvangelhoCapítulo 7 – Bem aventurados os pobres de Espírito

Leonardo Pereira

O evangelho e o Livro dos Espíritos

Mistérios Ocultos Aos Sábios E Prudentes

Significado de Mistério

s.m. Tudo que tem causa oculta, desconhecida ou é incompreensível, inexplicável; enigma.

Conjunto de doutrinas ou práticas que apenas os iniciados podiam conhece.Na religião cristã, dogma, verdade de fé inacessível à razão: o mistério da

Trindade.

Segredo.

Nome dado às peças de teatro da Idade Média, inspiradas em assuntos religiosos e nas quais havia a intervenção de Deus, dos santos, dos anjos e do

diabo.

(Do Lat. mysterium)

Significado de oculto

adj. Escondido, secreto, misterioso.Ciências ocultas, a alquimia, a magia,

a astrologia, a CABALA , a necromancia etc., cujo conhecimento e prática são envoltos em mistério.

Sinônimos de Oculto: acaçapado, coberto, encoberto, escondido, latente,obducto, sonegado e v

elado

Significado de sábios

adj. e s.m. Que ou aquele que sabe muito, que tem extensos e profundos

conhecimentos; erudito: Que ou aquele que tem conhecimento em certa

especialidade; especialista, douto.

Que ou aquele que age ou fala em conformidade com a razão e a moral, com prudência e experiência da vida; sensato, equilibrado: sábias palavras,

sábias medidas.

S.m. Filósofo, pensador que se distingue pelo grande saber, pela experiência do mundo e por uma vida exemplar.

Sinônimos de Sábio:

culto, douto, doutrinado, erudito, ilustrado, instruído, letrado, literato e luminar

Significado de prudente

adj. Que expressa ou contém prudência; que se esquiva do perigo; que

demonstra cautela; ajuizado: ela não foi prudente e perdeu todo o dinheiro no

jogo.Que tem o hábito de se precaver; que se

prepara de maneira antecipada; precavido: o sujeito prudente está

sempre preparado para as dificuldades.(Etm. do latim: prudens.entis)

7 – Naquele tempo, respondendo, disse Jesus: 

Graças te dou a ti, Pai, Senhor do Céu e da Terra, porque escondeste estas coisas aos sábios e prudentes, e as revelaste aos simples e 

pequeninos. (Mateus, XI: 25).

Por qual motivo Jesus não revelou os mistérios ocultos aos sábios ,

doutos e prudentes?

Não parece que o entendimento Da época era diferente de agora?

SEGUNDA ORDEM: BONS ESPÍRITOS 107. Caracteres Gerais. Predomínio do Espírito

sobre a matéria; desejo do bem. Suas qualidades e seu poder de fazer o bem estão na razão do grau que atingiram: uns possuem a ciência, outros a

sabedoria e a bondade; os mais adiantados juntam ao seu saber as qualidades morais. Não estando

ainda completamente desmaterializados, conservam mais ou menos, segundo sua ordem, os traços da existência corpórea, seja na linguagem,

seja nos hábitos, nos quais se encontram até mesmo algumas de suas manias. Se não fosse assim, seriam

Espíritos perfeitos.

108. Quinta classe. Espíritos Benévolos — Sua qualidade

dominante é a bondade; gostam de prestar serviços aos homens

e de os proteger; mas o seu saber é limitado: seu progresso

realizou-se mais no sentido moral que no intelectual.

109. Quarta classe. Espíritos Sábios O que especialmente os distingue é a

amplitude dos conhecimentos. Preocupam-se menos com as questões morais do que com as científicas, para

as quais têm mais aptidão; mas só encaram a Ciência pela sua utilidade,

livres das paixões que são próprias dos Espíritos imperfeitos.

110. Terceira classe. Espíritos Prudentes — Caracterizam-se

pelas qualidades morais da ordem mais elevada. Sem possuir

conhecimentos ilimitados, são dotados de uma capacidade

intelectual que lhes permite julgar com precisão os homens e as

coisas.

111. Segunda classe. Espíritos Superiores — Reúnem a ciência, a

sabedoria e a bondade. Sua linguagem, que só transpira benevolência, é

sempre digna, elevada, e frequentemente sublime. Sua

superioridade os torna, mais que os outros, aptos a nos proporcionar as

mais justas noções sobre as coisas do mundo incorpóreo, dentro dos limites

do que nos é dado conhecer. ...

E agora ?

Doutores da Lei - Sacerdotes

Lobos em pele de cordeiro

Túmulos caiados de branco

Pilatos e Jesus

8 – Pode parecer estranho que Jesus renda graças a Deus por haver revelado essas coisas aos simples e pequeninos, que são os pobres de espírito, ocultando-as aos sábios e prudentes, mais aptos, aparentemente, a compreendê-las. É que precisamos entender pelos primeiros os humildes, os que se humilham diante de Deus e não se consideram superiores aos outros; e, pelos segundos, os orgulhosos, envaidecidos com o seu saber mundano, que se julgam prudentes, pois que eles negam a Deus, tratando-o de igual para igual, quando não o rejeitam. Isso porque, na antiguidade, sábio era sinônimo de sabichão. Assim, Deus lhes deixa a busca dos segredos da Terra, e revela os do Céu aos humildes, que se inclinam perante Ele. 9 – O mesmo acontece hoje com as grandes verdades reveladas pelo Espiritismo. Certos incrédulos se admiram de que os Espíritos se esforcem tão pouco para os convencer. É que eles se ocupam dos que buscam a luz com boa-fé e humildade. De preferência aos que julgam possuir toda a luz e parecem pensar que Deus deveria ficar muito feliz de os conduzir a Ele, provando-lhes a sua existência. O poder de Deus se revela nas pequenas como nas grandes coisas. Ele não põe a luz sob o alqueire, mas a derrama por toda à parte; cegos são os que não a vêem. Deus não quer abrir-lhes os olhos à força, pois que eles gostam de os ter fechados. Chegará a sua vez, mas antes é necessário que sintam as angústias das trevas, e reconheçam Deus, e não o acaso, na mão que lhes fere o orgulho. Para vencer a incredulidade, ele emprega os meios que lhe convém, segundo os indivíduos. Não é a incredulidade que lhe há de prescrever o que deve fazer, ou que lhe vai dizer: Se quiserdes me convencer, é necessário que faças isto ou aquilo, neste momento e não naquele, porque este é que me convém. Não se admirem, pois, os incrédulos; se Deus e os Espíritos, que são os agentes da sua vontade, não se submetem às suas exigências. Perguntem o que diriam, se o último dos seus servos lhes quisessem fazer imposições. Deus impõe condições, não se submete a elas. Ouve com bondade os que o procuram humildemente, e não os que se julgam mais do que Ele. 10 – Deus, dir-se-á, não poderia tocá-los pessoalmente por meio de prodígios evidentes, perante os quais o mais incrédulo teria de curvar-se? Sem dúvida que o poderia, mas, nesse caso, onde estaria o seu mérito; e ademais, de que serviria isso? Não os vemos diariamente recusar a evidência, e até mesmo dizer: Ainda que o visse, não acreditaria, pois sei que é impossível? Se eles se recusam a reconhecer a verdade, é porque o seu espírito ainda não está maduro para a compreender, nem o seu coração para a sentir. O orgulho é a venda que lhes tapa os olhos. Que adianta apresentar a luz a um cego? Seria preciso, pois, curar primeiro a causa do mal; eis porque, como hábil médico, Ele castiga primeiramente o orgulho. Não abandona os filhos perdidos, pois sabe que, cedo ou tarde, seus olhos se abrirão; mas quer que o façam de vontade própria. E então, vencidos pelos tormentos da incredulidade, atirar-se-ão por si mesmo em seus braços, e como o filho pródigo lhe pedirão perdão.

8 – Pode parecer estranho que Jesus renda graças a Deus por haver revelado essas coisas aos simples e pequeninos, que são os pobres de espírito, ocultando-as aos sábios e prudentes, mais aptos, aparentemente, a compreendê-las. É que precisamos entender pelos primeiros os humildes, os que se humilham diante de Deus e não se consideram superiores aos outros; e, pelos segundos, os orgulhosos, envaidecidos com o seu saber mundano, que se julgam prudentes, pois que eles negam a Deus, tratando-o de igual para igual, quando não o rejeitam. Isso porque, na antiguidade, sábio era sinônimo de sabichão. Assim, Deus lhes deixa a busca dos segredos da Terra, e revela os do Céu aos humildes, que se inclinam perante Ele. 9 – O mesmo acontece hoje com as grandes verdades reveladas pelo Espiritismo. Certos incrédulos se admiram de que os Espíritos se esforcem tão pouco para os convencer. É que eles se ocupam dos que buscam a luz com boa-fé e humildade. De preferência aos que julgam possuir toda a luz e parecem pensar que Deus deveria ficar muito feliz de os conduzir a Ele, provando-lhes a sua existência. O poder de Deus se revela nas pequenas como nas grandes coisas. Ele não põe a luz sob o alqueire, mas a derrama por toda à parte; cegos são os que não a vêem. Deus não quer abrir-lhes os olhos à força, pois que eles gostam de os ter fechados. Chegará a sua vez, mas antes é necessário que sintam as angústias das trevas, e reconheçam Deus, e não o acaso, na mão que lhes fere o orgulho. Para vencer a incredulidade, ele emprega os meios que lhe convém, segundo os indivíduos. Não é a incredulidade que lhe há de prescrever o que deve fazer, ou que lhe vai dizer: Se quiserdes me convencer, é necessário que faças isto ou aquilo, neste momento e não naquele, porque este é que me convém. Não se admirem, pois, os incrédulos; se Deus e os Espíritos, que são os agentes da sua vontade, não se submetem às suas exigências. Perguntem o que diriam, se o último dos seus servos lhes quisessem fazer imposições. Deus impõe condições, não se submete a elas. Ouve com bondade os que o procuram humildemente, e não os que se julgam mais do que Ele. 10 – Deus, dir-se-á, não poderia tocá-los pessoalmente por meio de prodígios evidentes, perante os quais o mais incrédulo teria de curvar-se? Sem dúvida que o poderia, mas, nesse caso, onde estaria o seu mérito; e ademais, de que serviria isso? Não os vemos diariamente recusar a evidência, e até mesmo dizer: Ainda que o visse, não acreditaria, pois sei que é impossível? Se eles se recusam a reconhecer a verdade, é porque o seu espírito ainda não está maduro para a compreender, nem o seu coração para a sentir. O orgulho é a venda que lhes tapa os olhos. Que adianta apresentar a luz a um cego? Seria preciso, pois, curar primeiro a causa do mal; eis porque, como hábil médico, Ele castiga primeiramente o orgulho. Não abandona os filhos perdidos, pois sabe que, cedo ou tarde, seus olhos se abrirão; mas quer que o façam de vontade própria. E então, vencidos pelos tormentos da incredulidade, atirar-se-ão por si mesmo em seus braços, e como o filho pródigo lhe pedirão perdão.

Etimologia – Peça de madeira que serve para emparelhar dois animais para o mesmo trabalho.

O que significa a palavra jugo?

Histórico – "Jugo ignominioso" era uma lança colocada

horizontalmente sobre outras duas cravadas no solo e por baixo da qual os antigos faziam passar os

inimigos derrotados.

Simbologia – O jugo é símbolo de servidão, de opressão, de

constrangimento.

A missão de Jesus

A Transformação Moral da Raça

Humana.

A lei de amor Penetremos no âmago dos seus ensinamentos, inclusive este, o

jugo leve, para entender melhor a sua nobre missão.

"Vinde a mim, todos vós que sofreis e que estais

sobrecarregados e eu vos aliviarei. Tomai meu jugo sobre vós e

aprendei de mim que sou brando e humilde de coração, e

encontrareis o repouso de vossas almas, porque meu jugo é suave e

meu fardo é leve". Mateus, cap. 11, v. 28 a 30

Ambiente Histórico

dos Evangelhos

O ambiente histórico, em que o Evangelho nasceu, é o do judaísmo, formado e alimentado pelos livros

sacros do Antigo Testamento.

O Cristianismo apareceu historicamente como continuação e aperfeiçoamento da revelação dada

por Deus ao povo de Israel.

A Palestina, local da pregação de Jesus, devia obediência às ordens

romanas.

Jugo:

Antigo e

Novo Testamento

No Velho Testamento, a libertação do jugo – submissão forçada ou

disciplina – é um elemento constante nas profecias de salvação.

No Novo Testamento, o jugo foi tomado somente no sentido figurado, seja com relação aos imperativos do

poderio romano, da lei do Velho Testamento ou dos vícios.

O jugo de Jesus é leve, porque ela salva?

Ou

Porque ele Esclarece?

O jugo de Jesus é leve, porque somente ele é capaz de oferecer o

lenitivo para as nossas dores e sofrimentos.

Vida Futura e Morte

O que nos espera além-túmulo?

Haverá um céu? Um inferno? Ou iremos para o todo universal?

Há uma pergunta crucial no centro de todas nossas atividades: "E depois?"

Ao buscar respostas para as questões sobre a morte a escolha se reduz a três possibilidades:

A Filosofia

A Religião

Ciência

Allan Kardec diz-nos que o temor da morte decorre da noção insuficiente da vida futura.

O espírita não teme a morte, porque a vida deixa de ser uma hipótese

para ser realidade.

Continuamos individualizados e sujeitos ao progresso, mesmo na

ausência da vestimenta física.

Todos os sofrimentos: misérias, decepções, dores físicas,

perdas de seres queridos, encontram sua consolação na fé no futuro e na confiança na justiça de Deus, que o Cristo veio ensinar aos

homens.

A Lei não nos confia problemas de trabalho superiores à nossa

capacidade de solução".

Deus não coloca fardos pesados em ombros fracos.

Emmanuel

... Sobre aquele que, pelo contrário, nada espera após esta

vida, ou que simplesmente duvida, as aflições pesam com todo o seu peso, e nenhuma esperança vem

abrandar sua amargura.

Eis o que levou Jesus a dizer: “Vinde a mim, vós todos que estais fatigados, e eu

vos aliviarei”.

Lei Natural

Regula todos os acontecimentos no universo.

São leis eternas, imutáveis, não estão sujeitas ao tempo,

nem à circunstância.

As leis morais são essenciais para o progresso espiritual,

pois nos descortinam as noções de bem e de mal.

Como se pode distinguir o bem do mal?

630 - LE

— O bem é tudo o que está de acordo com a lei de

Deus, e o mal é tudo o que dela se afasta.

Assim, fazer o bem é se conformar à lei de Deus; fazer

o mal é infringir essa lei.

O homem tem meios para distinguir por si mesmo o bem e o mal?

631. - LE

— Sim, quando ele crê em Deus e quando o quer

saber. Deus lhe deu inteligência para discernir

um e outro.

A regra do bem e do mal, que se poderia chamar de reciprocidade ou de solidariedade, não pode ser aplicada à conduta pessoal do homem para consigo mesmo. Encontra ele, na lei natural, a regra desta

conduta e um guia seguro? 633. - LE

Quando comeis demais, isso vos faz mal. Pois bem, é Deus que vos dá a medida do que vos falta. Quando a ultrapassais, sois

punidos. O mesmo se dá com tudo o mais. A lei natural traça para o

homem o limite das suas necessidades;

quando ele o ultrapassa, é punido pelo sofrimento. Se o homem

escutasse, em todas as coisas, essa voz que. diz: chega!, evitaria a maior parte dos males de que

acusa a Natureza.

O mundo espiritual é o verdadeiro mundo.

Entendendo que este não é o verdadeiro mundo, sofremos

com mais paciência.

Aquele que olha do ponto de vista espiritual tem uma visão

mais ampla.

Assemelha-se ao homem que subiu numa montanha,

comparado ao que ficou ao seu pé. Ele pode vislumbrar

outros horizontes, o que não é permitido ao que ficou em

baixo.

Jesus, entretanto, impõe uma condição para a sua assistência e para a felicidade que promete aos aflitos. Essa condição é a da própria lei que ele ensina: seu jugo é a observação

dessa lei.

...... Mas esse jugo é leve e essa lei é suave, pois que impõe como dever o amor e a caridade.

Não é uma grande felicidade saber para que sofremos e

porque sofremos?

Imagine alguém que sofra e não tem perspectiva alguma com

relação ao futuro.

Cada um absorve a lei segundo o seu grau de entendimento.

A reencarnação tem função educativa e não punitiva.

DE ÂNIMO FIRME!

Emmanuel Francisco Cândido

XavierDo Livro Palavras de coragem!

Não temas as provas de hoje.

Supera o mal com o bem.todos temos um amanhã.

No entanto, porque o futuro nos pertença não

menosprezes o momento de agora.

Se sofrestes desgostos não lhes conserves os

remanescentes no coração.Esquece afrontas e ofensas.O perdão desata quaisquer

algemas entre vítima e agressor.

Serve sempre.Não cultive enfermidades

imaginárias, nem te amofines por aflições

que talvez não chegues a conhecer.

Uma linda noite e uma Feliz Semana!