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Faço tudo bem
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FAÇO TUDO BEM?DescriçãoPodemos afirmar que um conflito, como quando duas pessoas se chateiam, nunca é culpa apenas de uma das partes. Pode ser que uma tenha mais culpa do que a outra, mas em muito poucos casos é apenas uma que tem toda a responsabilidade.
Aceitar a responsabilidade no conflito ajuda a pessoa a crescer emocionalmente.
Vais de seguida ler vários exemplos de conflitos. Vejamos se consegues identificar a quota-parte de responsabilidade de cada um dos intervenientes.
Exemplo 1A Maria pede por favor ao irmão que lhe empreste o seu leitor de cd, e o Jorge, o irmão, responde que não. Cinco minutos depois, o Jorge sai com um amigo, a Maria pega no leitor de cd dele e utiliza-o. Quando o Jorge chega, encontra um cd de música da Maria dentro do aparelho. Dá-se então conta de que a irmã utilizou o aparelho e fica muito aborrecido com ela.
Pensa no seguinte A culpa é toda da Maria, por utilizar o leitor de cd sem
permissão? Porque é que o Jorge não lho emprestou, já que não necessitava
do aparelho naquele momento?
Exemplo 2O Angélico pede ao amigo que lhe guarde a capa porque quer ir jogar um pouco de futebol. Quando o jogo termina vão para casa, mas o amigo do Angélico esquece-se de lhe devolver a capa e ele fica sem poder fazer os trabalhos de casa. No dia seguinte, é repreendido pela professora por não trazer os trabalhos feitos. Em consequência disso, fica muito chateado com o amigo por não lhe ter devolvido a capa.
Pensa no seguinte A culpa é toda do amigo do Angélico, por se ter esquecido de
lhe devolver a capa? De quem era a capa? Quem é que quis ir jogar futebol?
Exemplo 3Este exemplo fala dos pais.
Há quinze dias, a Marta e o Carlos foram ao médico porque o Carlos andava com dores nas costas. O médico marcou-lhes um dia e uma hora para fazer um determinado exame. O Carlos pediu à Marta para apontar a data e a hora na agenda, e ela assim o fez, mas enganou-se no dia. Quando apareceram para a consulta no médico, a enfermeira disse-lhes que não tinham marcação para aquele dia, e eles deram-se conta do engano. A marcação já tinha passado.
Reflecte sobre as seguintes perguntas A culpa é toda da Marta, por se ter enganado a apontar a data? Não podia ter sido o Carlos a apontar e a hora? A quem é que
dói as costas?
LEMBRA-TENos conflitos do quotidiano, a culpa nunca é de uma pessoa só, sendo necessário reconhecê-lo para não nos aborrecermos. No caso de nos termos chateado, admitir a nossa quota-parte de responsabilidade também nos ajuda a fazer as pazes.
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