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FACULDADE ATENEU – FATE
PROJETO PEDAGÓGICO
BACHARELADO EM SERVIÇO SOCIAL
UNIDADE LAGOA DE MESSEJANA
FORTALEZA – CE
2017
DIREÇÃO GERAL
Claudio Ferreira Bastos
DIREÇÃO ACADÊMICA
Valdir Alves de Godoy
DIREÇÃO FINANCEIRA
Rafael Rabelo Bastos
DIREÇÃO INSTITUCIONAL
Claudio Rabelo Bastos
COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA
Maria Alice Duarte Gurgel Soares
COORDENAÇÃO EXTENSÃO
Gilvan da Silva Ferreira
COORDENAÇÃO DE PESQUISA
Jorge Lincolins Pereira Soares
SECRETARIA GERAL
Liliane Rios Cajazeiras Mendes
COORDENAÇÃO DO CURSO
Juliana Hilario Maranhão
NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE DO CURSO
Ana Karina da Silva Alves
Duane Brasil Costa
Juliana Hilario Maranhão
Juliana Lustosa Jucá
Vanessa Saraiva Nogueira
DOCENTES COLABORADORES
Marlise Aparecida dos Santos de Napoli
3
SUMÁRIO
1. CARACTERÍSTICAS INSTITUCIONAIS ......................................................................... 6
1.1. IDENTIFICAÇÃO DA MANTENEDORA ................................................................. 6
1.2. IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO MANTIDA ................................................... 6
2. BREVE HISTÓRICO INSTITUCIONAL ........................................................................... 6
2.1 IDENTIDADE CORPORATIVA ....................................................................................... 8
2.1.1. Missão ......................................................................................................................... 8
2.1.2. Visão ........................................................................................................................... 9
2.1.3. Valores ........................................................................................................................ 9
3. A REGIÃO DE INSERÇÃO DA FATE ............................................................................. 10
3.1. ASPECTOS ECONÔMICOS E SOCIAIS ...................................................................... 10
3.2. DEMOGRAFIA ............................................................................................................... 11
3.3. ASPECTOS EDUCACIONAIS NA REGIÃO ................................................................ 14
3.3.1. Indicadores de escolaridade ...................................................................................... 14
4. CARACTERÍSTICAS GERAIS DO CURSO .................................................................... 15
DIMENSÃO 1: ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA ........................................ 16
4.1 CONTEXTO EDUCACIONAL ....................................................................................... 16
4.2 JUSTIFICATIVA DE OFERTA DO CURSO .................................................................. 18
4.3 POLÍTICAS INSTITUCIONAIS NO ÂMBITO DO CURSO ............................................. 20
4.4 OBJETIVOS DE CURSO ................................................................................................. 21
4.4.1 Objetivo Geral ............................................................................................................ 21
4.4.2 Objetivos Específicos ................................................................................................. 22
4.5 PERFIL PROFISSIONAL DO EGRESSO ....................................................................... 22
4.5.1 Competências e Habilidades ...................................................................................... 23
4.5.2 Campos de Atuação ................................................................................................... 24
4.6 ESTRUTURA CURRICULAR ............................................................................................ 25
4.7 CONTEÚDOS CURRICULARES ....................................................................................... 26
4.8 METODOLOGIA ............................................................................................................. 28
4.9 ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO ........................................................... 29
4.10 ATIVIDADES COMPLEMENTARES .......................................................................... 32
4.11 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO .............................................................. 32
4.12 PROJETOS INTERDISCIPLINARES ........................................................................... 34
5. ESTRUTURA CURRICULAR DO CURSO ...................................................................... 37
5.1 REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DE UM PERFIL DE FORMAÇÃO – COERÊNCIA
COM PROJETO DO CURSO ................................................................................................ 42
5.2. FLEXIBILIZAÇÃO CURRICULAR .............................................................................. 42
5.3 CONTEÚDOS OPTATIVOS ........................................................................................... 43
4
5.4 EIXOS TRANSVERSAIS ................................................................................................ 44
6. EMENTAS E BIBLIOGRAFIAS ........................................................................................ 45
7. APOIO AO DISCENTE ......................................................................................................... 96
7.1. OUVIDORIA ................................................................................................................... 98
7.2 NÚCLEO DE ATENDIMENTO PSICOPEDAGÓGICO ................................................ 99
7.3 RELACIONAMENTO E INTEGRAÇÃO ESTUDANTIL ........................................... 103
7.4 NÚCLEO DE APOIO A CARREIRA ............................................................................ 104
7.5 NÚCLEO DE RETENÇÃO ............................................................................................ 105
7.6 BOLSAS E INCENTIVOS FATE .................................................................................. 106
7.7 PROGRAMA DE NIVELAMENTO .............................................................................. 106
7.8 MONITORIA .................................................................................................................. 108
7.9 INICIAÇÃO CIENTÍFICA............................................................................................. 109
7.10 EXTENSÃO ................................................................................................................. 110
7.11 PROGRAMA DE MOBILIDADE ACADÊMICA ...................................................... 111
8. AÇÕES DECORRENTES DOS PROCESSOS DE AVALIAÇÃO DO CURSO ......... 111
9. TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO –TIC’S – NO PROCESSO ENSINO
APRENDIZAGEM ................................................................................................................. 113
10. O NÚCLEO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA ......................................................... 114
10.1 METODOLOGIA EAD ................................................................................................ 115
10.2 ATIVIDADES DE TUTORIA ...................................................................................... 117
10.3 MECANISMOS DE INTERAÇÃO ENTRE TUTORES E ESTUDANTES ............... 122
10.4 MATERIAL DIDÁTICO .............................................................................................. 124
10.5 PRODUÇÃO DE MATERIAIS .................................................................................... 127
10.6 EQUIPE PEDAGÓGICA ............................................................................................. 128
10.7 DESIGN INSTRUCIONAL ......................................................................................... 128
10.8 EQUIPE DE REVISÃO ................................................................................................ 128
10.9 EQUIPE DE EDITORAÇÃO ....................................................................................... 129
10.10 EQUIPE DE ESTÚDIO .............................................................................................. 129
10.11 EQUIPE DE LOGÍSTICA .......................................................................................... 129
10.12 EQUIPE DE TI ........................................................................................................... 129
11. PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO DO PROCESSO ENSINO APRENDIZAGEM
130
12. NÚMERO DE VAGAS ..................................................................................................... 132
13. INTEGRAÇÃO DO CURSO COM O SISTEMA LOCAL E REGIONAL DE
SAÚDE/SUS E A RELAÇÃO ALUNO/DOCENTE ............................................................ 132
14. INTEGRAÇÃO DO CURSO COM O SISTEMA LOCAL E REGIONAL DE
SAÚDE/SUS E A RELAÇÃO ALUNO/USUÁRIO ......................................................... 133
15. ATIVIDADES PRÁTICAS DE ENSINO PARA ÁREA DA SAÚDE .......................... 133
DIMENSÃO 2: CORPO DOCENTE .................................................................................... 134
5
16. ATUAÇÃO DO NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE –NDE ............................. 134
17. ATUAÇÃO DO COORDENADOR ................................................................................ 135
18. EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL, DE MAGISTÉRIO E DE GESTÃO
ACADÊMICA DO COORDENADOR ............................................................................. 138
19. REGIME DE TRABALHO DO COORDENADOR DO CURSO ............................... 138
19.1 PLANO DE CARREIRA DOCENTE .......................................................................... 138
19.2 QUALIFICAÇÃO DO CORPO DOCENTE ................................................................ 139
20. FUNCIONAMENTO DO COLEGIADO DE CURSO .................................................. 139
20.2 TITULAÇÃO E FORMAÇÃO DO CORPO DE TUTORES DO CURSO ................. 146
20.3 EXPERIÊNCIA DO CORPO DE TUTORES EM EAD .............................................. 147
20.4 RELAÇÃO DOCENTES E TUTORES – PRESENCIAIS E A DISTÂNCIA POR
ESTUDANTE ....................................................................................................................... 147
21. NÚCLEO DE APOIO PEDAGÓGICO E EXPERIÊNCIA DOCENTE ..................... 147
22. PRODUÇÃO CIENTÍFICA, CULTURAL, ARTÍSTICA OU TECNOLÓGICA ...... 148
DIMENSÃO 3: INFRAESTRUTURA .................................................................................. 149
23. GABINETES DE TRABALHO PARA PROFESSORES TEMPO INTEGRAL TI .. 149
24.ESPAÇO DE TRABALHO PARA COORDENAÇÃO DO CURSO E SERVIÇOS
ACADÊMICOS ....................................................................................................................... 149
25.SALA DOS PROFESSORES ............................................................................................ 149
26.SALAS DE AULA .............................................................................................................. 150
27. ACESSO DOS ALUNOS AOS EQUIPAMENTOS DE INFORMÁTICA .................. 150
28. BIBLIOGRAFIA BÁSICA............................................................................................... 152
29. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR .......................................................................... 152
30. PERIÓDICOS ESPECIALIZADOS ............................................................................... 152
31. LABORATÓRIOS DIDÁTICOS ESPECIALIZADOS: QUANTIDADE................... 154
31.1. LABORATÓRIOS DIDÁTICOS ESPECIALIZADOS: QUALIDADE .................... 154
31.2 LABORATÓRIOS DIDÁTICOS ESPECIALIZADOS: SERVIÇOS .......................... 154
32. BIBLIOTECA ................................................................................................................... 155
33. POLÍTICA DE AQUISIÇÃO DA IES ........................................................................ 155
33.1 CONSULTA ................................................................................................................ 156
33.2 BASE DE DADOS ....................................................................................................... 156
33.3 EMPRÉSTIMO ........................................................................................................... 157
33.4 APOIO NA ELABORAÇÃO DE TRABALHOS ACADÊMICOS ........................ 157
34. COMITÊ DE ÉTICA EM PESQUISA COM SERES HUMANOS ............................. 157
35. CONDIÇÕES DE ACESSO PARA PORTADORES DE NECESSIDADES
ESPECIAIS ............................................................................................................................. 158
36. SISTEMA DE ACOMPANHAMENTO DE EGRESSOS............................................. 160
6
1. CARACTERÍSTICAS INSTITUCIONAIS
1.1. IDENTIFICAÇÃO DA MANTENEDORA
MANTENEDORA SOCIEDADE EDUCACIONAL EDICE PORTELA
LTDA
CNPJ 41.548.546/0001 – 69
ENDEREÇO Av. Coletor Antonio Gadelha, nº 621, Bairro: Messejana,
Fortaleza/Ceará.
REGISTRO Junta Comercial sob nº 23200547720
NATUREZA Privada, com fins lucrativos
FONE/FAX: (085) 3033-5151
DIRIGENTE Claudio Ferreira Bastos
E-MAIL cfb@fortalnet.com.br
1.2. IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO MANTIDA
MANTIDA: FACULDADE ATENEU
Portaria de
Funcionamento da IES:
Credenciamento: Portaria MEC nº. 1881 de 29/06/2004
publicada no DOU em 30/06/2004
Recredenciamento: Portaria GM/MEC nº. 860 de 11/09/2013
publicada no DOU em 12/09/2013
Unidade Acadêmica Sede
Endereço: Av. Coletor Antonio Gadelha, nº 621, Bairro: Messejana,
Fortaleza/Ceará.
Fone: (085) 3457-5151 Fax: (085) 3033-5167
E-mail: cfb@fortalnet.com.br
Site: www.fate.edu.br
2. BREVE HISTÓRICO INSTITUCIONAL
A Faculdade Ateneu (FATE) é mantida pela Sociedade Edice Portela Ltda.,
uma sociedade civil, pessoa jurídica de direito privado, de caráter educacional e
cultural, que presta serviços de Ensino Superior de Graduação e Pós-Graduação
mediante oferta de ensino formal e informal.
A FATE, sediada em Fortaleza, no Estado do Ceará, na região Nordeste do
Brasil, iniciou suas atividades em 30 de junho do ano de 2004 e, desde então, tem se
tornado um marco educacional na região em que atua.
Trata-se de uma história de luta, perseverança e amor à educação alicerçada na
experiência de um grupo de educadores, entre os quais o Professor Cláudio Ferreira
7
Bastos, o qual sempre acreditou que toda e qualquer transformação social só é possível
a partir de uma perspectiva educacional.
Desde 2004, a instituição desenvolve os seus programas de ensino, pesquisa e
extensão na cidade de Fortaleza, tendo por referência a visão do mundo contemporâneo
e a concepção de educação construída em gestão compartilhada de seus mantenedores
com os dirigentes superiores, os gestores e o staff acadêmico da Faculdade.
O Prof. Cláudio Ferreira Bastos é graduado em Administração pela UECE, com
curso de mestrado pela EAESP da FGV, sendo mestre em Administração também pela
UECE. Professor e dirigente universitário há 32 anos, coordenou e ministrou cursos em
instituições como: Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, Fundação
Getúlio Vargas – RJ, Universidade Santa Úrsula, Universidade Bennett, Universidade
do Grande Rio –UNIGRANRIO, Universidade Estadual do Ceará – UECE, entre outras.
No entanto, a história só se faz possível com a união de outros empreendedores
que dividem a mesma linha de pensamento e os mesmos ideais, dentre eles, há que se
destacar o atual Diretor Administrativo Financeiro, Prof. Rafael Rabelo Bastos,
graduado em Administração pela UECE, pós-graduado em Controladoria e Finanças
pela UNIGRANRIO, mestre e doutor em Administração pela Universidade de
Salamanca; e o Diretor de Relações Institucionais, Prof. Claudio Rabelo Bastos,
graduado em Administração pela UECE, pós-graduado em Controladoria e Finanças
pela UNIGRANRIO, mestre e doutor em Desenvolvimento Regional pela Universidad
de Barcelona. Essa união de ideais e de creditação em perspectivas empreendedoras
tornou possível a Faculdade Ateneu (FATE), que, em 2004, iniciou os seus trabalhos
com a autorização de dois cursos: Administração de Empresas e Ciências Contábeis.
Em 2005, a Faculdade obteve a autorização de seus cursos de Tecnologia,
possibilitando, desde então, o atendimento a uma população que, em sua grande
maioria, está no mercado de trabalho e tem a necessidade de obter uma formação em
curto tempo e a custo acessível.
Analisando o seu percurso histórico, constatando a demanda crescente para os
seus serviços e avaliando seus processos acadêmicos e gerenciais, pode-se, a priori,
perceber que a FATE tem: priorizado um incremento contínuo de qualidade e
excelência no ensino; introduzido inovações gerenciais nas atividades e no meio
organizacional; valorizado o capital humano docente e técnico-administrativo, com o
propósito maior de atender os alunos (atores e autores de seu próprio processo educativo
8
de cidadania e profissionalização); satisfeito aos anseios da sociedade ao participar do
processo de desenvolvimento com sustentabilidade sociocultural, ambiental e político-
econômica local e regional; atendido às expectativas e aos dispositivos legais do
governo ao receber autorização para operar na área da educação superior.
À frente de qualquer perspectiva mercadológica, sempre houve a expectativa
pedagógica e acadêmica, dessa forma, a IES prioriza a organização didático-pedagógica
em sua excelência, a partir de profissionais que possuem um conjunto de conhecimentos
práticos na área de Educação – mesmo aqueles vindos de outros Estados –, para que
haja uma participação profissional de ponta para o planejamento, a organização e
implantação da Instituição de Ensino almejada.
Do início de sua história até o momento que hoje se delineia, a IES sempre
buscou oferecer aos seus alunos e à sua região de inserção as formações necessárias
para um desenvolvimento civil e profissional que impactasse positivamente no seu
crescimento e progresso socioeconômico.
Atualmente, a IES conta com 49 cursos de graduação, divididos em quatro
Unidades Acadêmicas: Unidade Sede Messejana, Unidade São Vicente, Unidade Lagoa
de Messejana e Unidade Montese. Essa opção pelo mercado periférico de Fortaleza se
deu desde a sua criação, há 11 anos, quando os idealizadores da Faculdade Ateneu
(FATE) identificaram uma falha social na oferta de formação em nível superior,
precariamente atendida por, até então, as universidades públicas de Fortaleza junto às
IES privadas distantes geograficamente da região atendida pela FATE, com preços não
condizentes com a realidade socioeconômica da população a ser atendida.
Assim, convictos de que somente por meio da educação é possível dar, a cada
pessoa, a oportunidade e o direito de alcançar a sua realização plena, bem como
impulsionar o desenvolvimento da região atendida, conservando, transmitindo e
enriquecendo seus valores e sua cultura, os idealizadores têm concebido o desafio de
implantar, em Fortaleza, capital do Estado do Ceará, uma IES capaz de preencher, com
qualidade, as lacunas da população carente dos bairros atendidos pela FATE.
2.1 IDENTIDADE CORPORATIVA
2.1.1. Missão
A Faculdade Ateneu (FATE), como instituição educacional, objetiva a formação
e o aperfeiçoamento de recursos humanos por meio do Ensino, da Pesquisa e da
Extensão, dispondo-se a promover a geração e a disseminação de conhecimento, de
9
forma a contribuir para o desenvolvimento de conhecimentos científicos e tecnológicos
para o fomento da cultura e prestação de serviços à comunidade, visando atender às
necessidades do mercado de trabalho e às demandas sociais.
Em função dessa concepção, acalenta a missão de: concentrar-se no ensino
presencial e a distância de maneira ordenada, de maneira a buscar a formação
integral do indivíduo, despertando-lhe o senso crítico, o critério ético, além da
capacidade de julgar e agir corretamente, formando cidadãos conscientes,
capacitados para a vida profissional e social, conforme as exigências da sociedade
moderna.
2.1.2. Visão
Ser, entre as maiores instituições de ensino superior do Estado do Ceará, uma
das melhores referências em âmbito acadêmico e pedagógico, técnico, administrativo,
cultural e científico, constituindo em conjunto uma organização ágil, prática e
produtiva.
2.1.3. Valores
Os valores definidos para orientar todas as ações institucionais, sejam
acadêmicas ou administrativas, são:
Respeito
Comprometimento
Transparência
Responsabilidade Social
Cidadania
Cientificidade
Ética
Participação
Pluralismo de Ideias
Democracia
Dialogo
Fraternidade
Paz
10
3. A REGIÃO DE INSERÇÃO DA FATE
3.1. ASPECTOS ECONÔMICOS E SOCIAIS
A Faculdade Ateneu - FATE, em razão da sua atuação na área educacional,
contribui e participa de maneira ativa no processo de desenvolvimento sustentável do
Estado do Ceará.
Neste momento, a IES possui 04 Unidades em funcionamento na cidade de
Fortaleza – CE, sendo a sua sede no bairro Messejana, mais precisamente na Avenida
Coletor Antônio Gadelha 621; Unidade Lagoa no bairro Messejana, na rua Manuel
Arruda 70, Unidade São Vicente, na rua São Vicente de Paula 300 Bairro Antonio
Bezerra e uma Unidade no bairro Montese na rua João Piamarta nº 161 .
Dessa forma, a FATE mantém forte atuação em toda a Região Metropolitana
de Fortaleza, área de maior expressão econômica do Estado. No entanto, destaque-se, é
a única IES a oferecer Educação Superior nos bairros periféricos citados. Objetiva, a
partir de iniciativas de cunho sócio educacional, dividir com a sociedade os
conhecimentos obtidos com as atividades de ensino, pesquisa e extensão realizadas no
seu âmbito de atuação acadêmica.
Com uma população aproximada de 54 milhões de habitantes, a Região
Nordeste tem a terceira maior economia do País. De 2002 a 2011, sua participação na
composição do Produto Interno Bruto brasileiro variou pouco, oscilando entre 12,7% e
13,1%, de 2002 a 2008, 13,5% em 2009 e 2010, e 13,4% em 2011 (Instituto Brasileiro
de Geografia e Estatística - IBGE).
Entretanto, a economia nordestina mostrou maior dinamismo que a nacional em
2013, com expansão do Produto Interno Bruto – PIB três vezes maior que a média do
País, conforme dados do Boletim Regional do Banco Central do Brasil (data base 2014).
Porém, essa exuberância mascara o crescimento desigual dos estados, o déficit em
infraestrutura percebido em toda a Região, o alto índice de analfabetismo (o maior do
País) e a ampliação da concentração das riquezas nos grandes centros.
O estado do Ceará possui 184 municípios e ocupa aproximadamente
148.920,472 quilômetros quadrados, correspondente a 9,57% da área do Nordeste.
Segundo o Instituto de Pesquisas e Estratégia Econômica do Ceará - IPECE, em 2012 o
Estado apresentava 1.423.648 postos de empregos formais, 43,88% a mais que o
11
número apresentado seis anos antes. O PIB estadual apresentou crescimento anual de
3,93%, o segundo maior dentre os estados da País. Dados do IPECE apontam ainda a
perspectiva de atingir 4% ao final deste ano, número 16 vezes acima da média nacional.
Este desempenho tem se repetido nos últimos anos, conforme mostra a taxa de
crescimento do PIB trimestral de 2010 a 2014, apresentada na Figura a seguir. Em
comparação ao País, neste período a taxa de crescimento do PIB do Estado foi sempre
superior.
Fonte: IPECE e IBGE.
(*) Ceará e Brasil: São dados preliminares e podem sofrer alterações quando
forem divulgados os dados definitivos; Trimestre em comparação a igual
período do ano anterior.
3.2. DEMOGRAFIA
No Estado do Ceará existem 1.502.924 moradores residentes em domicílios com
rendimentos mensais inferiores a R$ 70,00 por pessoa (IBGE, 2010). Isso significa que
17,8% da população cearense enquadra-se na categoria “situação de miséria”, com base
no parâmetro estabelecido pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à
Fome (MDS). Dos 16,3 milhões de brasileiros nesta faixa de renda domiciliar per
12
capita, 9,24% estão localizados no Ceará, o que faz dele o terceiro do País com maior
contingente de pessoas extremamente pobres ou miseráveis, atrás apenas da Bahia
(14,80%) e do Maranhão (10,40%). Contrastando com esses dados, o Estado está entre
os que mais matricularam alunos em universidades e faculdades, 2013, na Região
(Análise Setorial Hoper -2014).
De acordo com o IBGE, o estado do Ceará tem população estimada de 8.842.791
(2014) e a capital Fortaleza possui uma população estimada de 2.551.806 (ano base
2013). Fortaleza tem o maior PIB do Nordeste e o 9º do Brasil, 42 bilhões a preços
correntes (Fontes: IBGE, IPECE). O crescimento é creditado ao setor de serviços,
movimentado tradicionalmente pelo turismo. Entretanto, um PIB alto não permite
afirmar que uma cidade seja desenvolvida o suficiente. Outro indicador importante é o
IDH – Índice de Desenvolvimento Humano. O conceito de desenvolvimento humano
considera, além da renda, duas outras dimensões que refletem diretamente a qualidade
de vida: longevidade, compreendida como expectativa de vida em anos, e a educação,
compreendida como possibilidade de acesso ao conhecimento por meios formais.
O Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento – PNUD divulgou em
2013 o Atlas de Desenvolvimento Humano no Brasil. A publicação informa sobre o
comportamento do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) nos últimos 20 anos e
apresenta o panorama brasileiro do IDHM – Índice de Desenvolvimento Humano
Municipal. Os números indicam que o IDHM médio cresceu 47,5%, entre 1991 e 2010;
na perspectiva nacional, a dimensão educação foi a que menos contribuiu para o
crescimento do índice.
A publicação também mostra a redução das disparidades entre Norte e Sul do
País, mas o ranking estadual apresenta apenas estados do Sul e Sudeste nas 11 primeiras
posições. Na Região Nordeste, 61% dos municípios apresentam IDHM classificado
como baixo, na faixa entre 0,5000 e 0,5999 (o índice máximo é 1); nas demais regiões, a
maioria dos municípios teve IDHM médio, alto ou muito alto, com números acima de
0,600.
A tabela a seguir mostra a comparação do crescimento populacional e o índice
de desenvolvimento humano, no Estado e na capital, entre os anos de 1991 e 2010.
TAMANHO DA POPULAÇÃO E ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO
13
HUMANO – CEARÁ E FORTALEZA
POPULAÇÃO 1991 2000 2010 Crescimento
Ceará 6.366.647 7.430.661 8.452.381 24,7%
Fortaleza 1.768.637 2.141.402 2.452.185 27,9%
1991 2000 2010 Crescimento
Ceará 0,597 0,699 0,682 12,5%
Fortaleza 0,717 0,786 0,754 4,9%
Fonte: IBGE e PNUD
A população da capital teve crescimento 3,2 pontos percentuais maior que a
população estadual. A cidade de Fortaleza ocupa o primeiro lugar no ranking estadual
para o IDHM, mas apenas o 467º lugar no ranking das cidades brasileiras.
Comparativamente ao aumento do IDH do Estado, o IDHM de Fortaleza teve um
crescimento modesto em vinte anos, passando de 0,717 em 1991 para 0,754 em 2010.
Por outro lado, quando se observam as dimensões separadamente, tem-se que a
longevidade e a renda da população de Fortaleza aumentaram expressivamente, mas a
medida da dimensão educação teve queda, conforme mostra a tabela a seguir.
COMPONENTES DO IDHM – FORTALEZA
1991 2000 2010 Crescimento
Educação 0,784 0,884 0,695 -12,81%
Longevidade 0,683 0,744 0,824 17,11%
Renda 0,685 0,729 0,749 8,54%
Fonte: PNUD
Essa conjuntura afigura-se mais grave quando se considera que 26% da renda
total da cidade estão concentrados em apenas 7% da população – os habitantes dos
bairros mais ricos, segundo o levantamento do IPECE.
14
3.3. ASPECTOS EDUCACIONAIS NA REGIÃO
Na tabela abaixo estão os índices de desenvolvimento da educação básica – Ideb,
para o estado do Ceará e para Fortaleza.
IDEB OBSERVADO
2005 2007 2009 2011 2013 2015
Ceará 3.2 3.8 4.4 4.9 5.2 5.9
Fortaleza – Estadual 3.5 3.7 4.5 4.7 5.2 5.7
Fortaleza - Municipal 3.2 3.4 3.9 4.2 4.6 5.4
3.3.1. Indicadores de escolaridade
A tabela a seguir mostra a situação das matrículas iniciais no ensino médio, na
educação profissional e no ensino superior (graduação), na cidade de Fortaleza.
MATRÍCULAS NO ENSINO FORMAL – FORTALEZA
2009 2010 2011 2012 2015 Crescimento
Ensino Médio
117.747 117.529 111.887 101.376 -16,1%
Educação Profissional
10.854 10.517 10.726 - -1,2%
Ensino Superior –
Graduação 99.565 106.877 114.498 183.000
- 45,6%
Fonte: IBGE
O crescimento da quantidade de matrículas no ensino superior na capital é
representativo do aumento nos números nacionais verificado no último triênio, em
decorrência do incremento do financiamento estudantil.
De acordo com o Anuário do Ceará 2009-2011 (IPECE, 2013), o Estado possui
406.67 alunos matriculados no ensino médio e 166.911 matrículas no ensino superior.
Há 53 Instituições de Ensino Superior, sendo 89% privadas e 11% públicas. Fortaleza
concentra a maioria dos estudantes de ensino superior: são 114. 498 alunos matriculados
15
em cursos presenciais de graduação, distribuídos em 33 IES, das quais, 91% são
privadas.
Segundo dados da Análise Setorial publicada pela Hoper (2014), o Nordeste
“continua sendo a região brasileira com maior potencial e perspectiva de crescimento de
matriculados para os próximos anos”.
No setor educacional, segundo o Anuário do Ceará 2009-2010 (IBGE 2008), o
Ceará possui 251.690 alunos matriculados no ensino médio e 94.510 alunos
matriculados no ensino superior. Há, no estado, 35 Instituições de Ensino Superior,
dessas 91% são privadas e 9% públicas, sendo 31 Faculdades, 1 Instituto e 3
Universidades.
No que diz respeito a Educação Superior, que reflete em grande parte o
crescimento do Estado aqui destacado, com o ingresso de 44.147 mil estudantes no
Ensino Superior em 2010, o Ceará é, agora, o 11º Estado brasileiro com maior inserção
de alunos na graduação presencial. As informações são do Censo da Educação Superior
2010, divulgados pelo Ministério da Educação (MEC).
Nesse sentido, diante de tal cenário a FATE tem plena consciência de que a sua
missão educacional está associada à economia e ao desenvolvimento sociocultural e que
pode levar o Estado a patamares de desenvolvimento desejado pela sociedade que
anseia por qualidade e melhor expectativa de vida.
Por essa razão, a oferta de Educação Superior em bairros extremamente pobres
da região metropolitana de Fortaleza se constitui não apenas como uma mera forma de
expandir essa área educacional, mas como um meio de formar um homem como ser
social e histórico, ciente de seu papel social e determinante no que diz respeito aos
anseios da sociedade.
4. CARACTERÍSTICAS GERAIS DO CURSO
CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
Portaria de Autorização Portaria nº 296, de 7 de julho de
2013 publicada no DOU em
10/07/2013
16
Vagas 200 vagas
Período/Turno Matutino/Noturno
Carga Horária 3.430 horas
Modalidade de Ensino Presencial
Modalidade de Oferta Seriado
Título Obtido Assistente Social
Tempo de Integralização Minímo – 8 Semestre
Máximo – 12 Semestre
Regime Semestral
Fone (85)3033 - 5178
DIMENSÃO 1: ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA
4.1 CONTEXTO EDUCACIONAL
Localizada na região Nordeste do país, o estado do Ceará possui, segundo dados do
IBGE, uma área de 148.920,47 km2, com uma população estimada em 8.904.459
habitantes. Tem sua capital a cidade de Fortaleza que de acordo com censo do IBGE
possui 2.452.185 habitantes. Apesar de esforços despendidos, no tocante ao
desenvolvimento econômico e social, o estado ainda possui o ônus de estar em uma
região brasileira que historicamente guarda uma situação de inferioridade em relação
aos mais desenvolvidos do sul do país.
De acordo com as metas definidas pelo Plano Nacional de Educação de estabelecer
uma política de expansão do ensino superior que diminua as desigualdades de ofertas
existentes entre as diferentes regiões do país e, considerando o plano de
Desenvolvimento Institucional que prevê uma necessária expansão de cursos em nível
superior para preencher lacunas sociais na região atendida.
A FATE na firme crença de que pode e deve contribuir com o esforço de
desenvolvimento socioeconômico do Estado do Ceará, se propos a implantar o Curso de
Graduação em Serviço Social. Assim, há que se ressaltar que junto a um crescimento
socioeconômico da região atendida pela IES, constitui-se junto a isso, um quadro de
desigualdade e necessidades sociais que vem ao encontro dos dados estatísticos
divulgados no País. Com uma população de 8.904.459 habitantes, o Ceará detém
51,73% de famílias pobres, analfabetismo de 27,8% e é o segundo no ranking nacional
em exclusão social.
17
Nesse contexto, a região de inserção da Faculdade Ateneu, mais precisamente,
Fortaleza, capital do Ceará, a concentração de renda torna o município campeão da
desigualdade social no Brasil. Outros indicadores confirmam profundas desigualdades
socioeconômicas vivenciadas pela população de Fortaleza: taxa de ocupação informal
de 53,94% e taxa de desemprego total de 12,34%, índice de analfabetismo entre a
população adulta de 27,7% , índice de evasão e repetência escolar, respectivamente, de
13,5% e 15,5% .
É exatamente nesse cenário de crescimento econômico de um lado e desigualdades
sociais de outro, que surge a necessidade de formação de profissionais que atuem,
principalmente nas relações sociais, como Assistentes Sociais. Tudo com o objetivo de
enfatizar as variáveis que interferem no desenvolvimento da sociedade, pois, como já
destacado, estamos inseridos tanto no contexto econômico quanto no político e cultural,
e, portanto, torna-se necessário verificar as particularidades do mesmo e as relações que,
por muitas das vezes se concretizam na contradição, interferindo diretamente na
qualidade de vida dos cidadãos e no próprio trabalho do assistente social.
Assim, o curso de Graduação em Serviço Social da Faculdade Ateneu também se
justifica a partir da necessidade profissional e social de formular e executar planos,
programas e projetos a partir do estudo e análise da realidade em questão. Afinal, é
dever de a universidade propor políticas públicas, garantindo assim os direitos sociais
dos cidadãos.
Em face disso, a Faculdade Ateneu está atenta às tendências de mercado e à própria
sociedade, buscando sempre melhorias e inovação para o seu contexto acadêmico, afinal
ela tem na formação eficiente e eficaz dos seus futuros profissionais a certeza de que
serão capazes de interagir com a nova realidade que os cerca através da proposição de
soluções inovadoras e resultados promissores.
É exatamente neste contexto que se constitui a necessidade de oferta do Curso de
Graduação em Serviço Social, pois o perfil profissional do egresso visa preencher uma
lacuna carente de profissionais nessa área no mercado de trabalho, bem como buscar o
desenvolvimento social da região de inserção.
Por fim, vale ressaltar a consciência plena do curso acerca do perfil do seu
ingressante. Sediado no bairro periférico de Messejana, constituído em sua maioria
maciça por cidadãos de baixa renda, o Curso Superior de Graduação em Serviço Social
é necessário não apenas como um meio de atender às demandas instituídas pelo
18
contexto de mercado em que se insere, mas, e principalmente, dada a sua realidade de
uma maioria de ingressantes de escolas públicas, bem como de trabalhadores de baixa
renda que procuram o Ensino Superior como meio de galgar melhores condições de
vida.
Assim, esse projeto de curso não se constitui apenas como um instrumento para
formar profissionais para o setor social, mas como um meio pelo qual se é possível
mudar as desigualdades sociais e interferir positivamente na sociedade.
Neste sentido, o Curso Superior de Graduação em Serviço Social tem as seguintes
características: modalidade de ensino: bacharelado; modalidade de oferta: presencial;
vagas anuais: 200; turnos de funcionamento: matutino e noturno; integralização:
mínimo de 8 (oito) semestres e máximo de 12 (doze) semestres; carga horária e duração
do curso: 3.430 Horas; regime de matrícula: semestral.
4.2 JUSTIFICATIVA DE OFERTA DO CURSO
O curso de Serviço Social da Faculdade Ateneu teve início no ano de 2013 por
meio da Portaria 96 de 09 de julho 2013. O curso veio complementar o Centro de
Ciências Sociais Aplicadas da FATE junto aos cursos de Administração, Contábeis,
Engenharia de Produção, Arquitetura e Urbanismo e ventilar o espaço acadêmico da
IES com propostas atinentes a realidade social local, assim como amplificar um debate
crítico nos cursos de graduação da FATE.
O perfil do público do curso desde o seu início tem sido de estudantes egressos
da escola pública e de baixa renda da região da Grande Messejana, local da instituição,
composta pelos bairros de Messejana, Sabiaguaba, Barroso, Jangurussu, Parque Santa
Maria, São Bento, Paupina, Lagoa Redonda, Lagoa de Sapiranga, Pedras, Ancuri,
Conjunto Palmeiras, Curió e Guajerú. Em sua mioria os alunos contam com bolsas de
estudos (FIES, PROUNI, Pra Valer, etc) para ingressarem no ensino superior.
A FATE tem como importante atributo ser uma das primeiras instituições de
ensino superior voltada para o público dessa região, possibilitando a formaçã ode capital
social e intelectual nesta região de Fortaleza.
Tal cenário exige a presença de profissionais que viabilizem a identificação de
alternativas para o enfrentamento das demandas sociais requerendo, ao mesmo tempo,
uma formação profissional com competências técnico-operativas e teórico-
19
metodológicas, e de habilidades de planejamento, assessorias e consultorias,
gerenciamento de programas e projetos e na implementação de políticas sociais públicas
e privadas, mediante ações interinstitucionais e interdisciplinares.
Considerando esse cenário, o aluno da Faculdade Ateneu tem na sua base
formativa, além das Diretrizes Curriculares para o Curso de Serviço Social, garantida
uma formação generalista para atuar em diferentes espaços sócio ocupacionais, e a
construção de um aprendizado crítico acerca da questão social e suas diversas
expressões. Ademais, nas disciplinas e atividades acadêmicas do curso prima-se pela
articulação aos princípiso do Serviço Social, quais sejam:
I. Reconhecimento da liberdade como valor ético central e das demandas políticas a ela
inerentes - autonomia, emancipação e plena expansão dos indivíduos sociais;
II. Defesa intransigente dos direitos humanos e recusa do arbítrio e do autoritarismo;
III. Ampliação e consolidação da cidadania, considerada tarefa primordial de toda
sociedade, com vistas à garantia dos direitos civis sociais e políticos das classes
trabalhadoras;
IV. Defesa do aprofundamento da democracia, enquanto socialização da participação
política e da riqueza socialmente produzida;
V. Posicionamento em favor da equidade e justiça social, que assegure universalidade
de acesso aos bens e serviços relativos aos programas e políticas sociais, bem como sua
gestão democrática;
VI. Empenho na eliminação de todas as formas de preconceito, incentivando o respeito
à diversidade, à participação de grupos socialmente discriminados e à discussão das
diferenças;
VII. Garantia do pluralismo, através do respeito às correntes profissionais democráticas
existentes e suas expressões teóricas, e compromisso com o constante aprimoramento
intelectual;
VIII. Opção por um projeto profissional vinculado ao processo de construção de uma
nova ordem societária, sem dominação, exploração de classe, etnia e gênero;
IX. Articulação com os movimentos de outras categorias profissionais que partilhem
dos princípios deste Código e com a luta geral dos/as trabalhadores/as;
X. Compromisso com a qualidade dos serviços prestados à população e com o
aprimoramento intelectual, na perspectiva da competência profissional;
20
XI. Exercício do Serviço Social sem ser discriminado/a, nem discriminar, por questões
de inserção de classe social, gênero, etnia, religião, nacionalidade, orientação sexual,
identidade de gênero, idade e condição física.
A continuidade do Curso de Serviço Social, portanto, significa uma das
expressões da responsabilidade social da FATE, na medida em que desenvolve um
processo de formação regido pela qualidade formal e política, do que deve resultar um
profissional ético, solidário e participativo em conformidade com o Projeto Ético-
Político da profissão que prima pela liberdade, respeito à diversidade e justiça social.
4.3 POLÍTICAS INSTITUCIONAIS NO ÂMBITO DO CURSO
A FATE uma instituição comprometida com a indissociabilidade dos eixos do
ensino, da pesquisa, da extensão, prioriza o desenvolvimento das potencialidades de
seus colaboradores e contribui para elevação dos padrões de qualidade de seus serviços
direcionados à relevância social de atividades acadêmicas, ampliando, assim, as
vertentes pluricurriculares de seus projetos pedagógicos de curso, integradas por ações
inter e transdisciplinares.
As políticas interferem com ressonâncias nesses eixos: com a seleção, manutenção
e qualificação permanente do corpo docente, valorizando a titulação e o desempenho
acadêmico, privilegiando a qualidade do ensino articulado com pesquisas didáticas e de
resultados tecnológicos. A qualidade das relações interpessoais e relações de trabalho
são facilitadas por um espaço interno para a formação de uma atitude de respeito.
Os cursos ofertados pela FATE encontram-se agrupados nas seguintes áreas do
conhecimento: Ciências da Saúde; Ciências Sociais Aplicadas, Ciências Humanas e
Cursos Superiores de Tecnologia. Em quaisquer dos cursos, a formação acadêmica
implicará no preparo do aluno para o exercício da cidadania e sua qualificação para o
trabalho considerando o ambiente social.
No ensino de graduação, nas modalidades de bacharelado, licenciatura, formação
tecnológica e profissional, a FATE se compromete a garantir a igualdade de condições
de acesso aos cursos superiores, combatendo qualquer discriminação com base em raça,
sexo, idioma, religião ou em considerações econômicas, culturais e sociais, nem tão
pouco em incapacidade física, para estimular a permanência do aluno durante o período
previsto para integralização curricular, e formar um profissional agente de inovação,
empreendedor, adaptável aos avanços no campo do saber e às transformações político-
21
culturais, socioeconômicas e ambientais, com uma formação generalista, associada à
formação humanística geral ao preparo técnico-habilitacional, oportunizando a
construção de variados tipos de perfis profissionais em um mesmo programa.
Priorizam–se os objetivos que buscam: sincronizar os PPCs às necessidades do
mercado, manter a carga horária total do curso, compatível com a definida pelo Sistema
Federal de Ensino Superior, racionalizando-a em cada disciplina e cada atividade para
destinar uma parte do total aos estudos independentes de livre escolha do aluno e
viabilizar, assim, a integração teoria com a prática, valorizando a produção acadêmica
individual, incentivando a investigação científica e a pesquisa, articuladas ao TCC, os
estágios e a participação em atividades de extensão e de assistência; fomentar
programas de atenção psicossocial e psicopedagógico para o aluno, visando à melhoria
de seu desempenho no processo ensino-aprendizagem.
Os projetos de extensão da Faculdade Ateneu - FATE contemplam o atendimento
da população em diversas áreas. A IES realiza gincanas internas entre colaboradores e
alunos com arrecadações destinadas as comunidades carentes.
O Curso de Serviço Social aliado as Políticas elencadas no PDI da FATE
desenvolve as seguintes atividades de extensão:
Campanhas de sensibilização quanto ao câncer feminino, dia da consciência
negra e direitos humanos;
Atendimentos no Centro Integrado de Saúde Ateneu – CISA;
Cursos de aperfeiçoamento nas áreas de direito previdenciário e direito
trabalhista;
Cursos de aperfeiçoamento acerca do papel do assistente social na Política;
Nacional de Saúde e na Política Nacional de Assistência Social.
4.4 OBJETIVOS DE CURSO
4.4.1 Objetivo Geral
Formar Assistentes Sociais competentes, críticos e comprometidos com o
projeto ético-político da profissão para o enfrentamento das diversas manifestações da
Questão Social.
22
4.4.2 Objetivos Específicos
Formar profissionais com habilidades teórico metodológicas, técnico-operativas
e ético políticas comprometidos com os valores e princípios norteadores da profissão.
Formar profissionais críticos e competentes capazes de formular propostas que
façam frente à Questão Social e que sejam solidários com o modo de vida daqueles que
a vivenciam.
Formar profissionais capazes de elaborar, implementar, executar e avaliar
políticas sociais públicas, empresariais, de organização da Sociedade Civil e
Movimentos Sociais.
Estimular a atitude investigativa como princípio, de modo a apreender,
demonstrar e intervir junto aos fenômenos da realidade social.
Instrumentalizar o acadêmico para o desenvolvimento de habilidades e
competências necessárias ao exercício profissional através da articulação entre ensino,
pesquisa e extensão.
Estimular o aperfeiçoamento profissional através de capacitação continuada.
Concorrer para o desenvolvimento do exercício da cidadania e do processo de
democratização da sociedade brasileira.
Contribuir para o desenvolvimento da região de inserção, mediante políticas de
inclusão social.
4.5 PERFIL PROFISSIONAL DO EGRESSO
O perfil do egresso do Curso de Graduação em Serviço Social da Faculdade
Ateneu, em consonância com as Diretrizes Curriculares para o Curso constituídas pelo
MEC, bem como as prerrogativas da Associação Brasileira de Ensino e Pesquisa em
Serviço Social - ABEPSS, deverá ser um profissional que atua nas expressões da
questão social, mas também formulando e implementando propostas de intervenção
para seu enfrentamento, com capacidade de promover o exercício pleno da cidadania e a
inserção criativa e propositiva dos usuários do Serviço Social no conjunto das relações
sociais e no mercado de trabalho, bem como de constituir profissionais que se façam
necessários em áreas que ainda não dispõem da atuação do Assistente Social, ampliando
assim o mercado de trabalho.
Primar-se-á pelas seguintes características principais:
23
a) Criticidade: capacidade de analisar as relações sociais nas quais se insere seu fazer
profissional de modo a decodificar sua historicidade e contradições;
b) Competência teórica: ter amplo conhecimento das ciências sociais, das vertentes
filosóficas contemporâneas;
c) Competência política: saber posicionar-se profissional e politicamente nos espaços
sócio institucionais;
d) Competência técnica: saber fazer com eficiência mediante amplo conhecimento dos
instrumentos, técnicas e práticas profissionais;
e) Compromisso social: com as transformações da sociedade e com a emancipação
humana.
O profissional, imprescindivelmente, estará comprometido com os valores e princípios
norteadores do Código de Ética do Assistente Social.
4.5.1 Competências e Habilidades
4.5.1.1 Gerais
Segundo as Diretrizes Curriculares para os Cursos de Serviço Social a formação
profissional deve viabilizar uma capacitação teórico-metodológica e ético-política,
como requisito fundamental para o exercício de atividades técnico-operativas, com
vistas à:
a) Compreensão do significado social da profissão e de seu desenvolvimento sócio
histórico, nos cenários internacional e nacional, desvelando as possibilidades de ação
contidas na realidade;
b) Identificação das demandas presentes na sociedade, visando a formular respostas
profissionais para o enfrentamento da questão social;
c) Utilização dos recursos da informática.
4.5.1.2 Específicas
A formação profissional deverá desenvolver a capacidade de:
a) Elaborar, executar e avaliar planos, programas e projetos na área social;
b) Contribuir para viabilizar a participação dos usuários nas decisões institucionais;
24
c) Planejar, organizar e administrar benefícios e serviços sociais;
d) Realizar pesquisas que subsidiem formulação de políticas e ações profissionais;
e) Prestar assessoria e consultoria a órgãos da administração pública, empresas privadas
e movimentos sociais em matéria relacionada às políticas sociais e à garantia dos
direitos civis, políticos e sociais da coletividade;
f) Orientar a população na identificação de recursos para atendimento e defesa de seus
direitos;
g) Realizar visitas, perícias técnicas, laudos, informações e pareceres sobre matéria de
Serviço Social.
A formação do assistente social, na Faculdade Ateneu, habilitará o aluno que
quer fazer carreira em Instituições Públicas e Privadas, ou em Entidades e Organizações
do Terceiro Setor.
Ao deixar a Instituição, o recém-formado levará consigo o conhecimento das
atribuições e competências do Asssitente Social e das políticas públicas, com formação
baseada nas determinações da Lei nº 8662, de 7 de junho de 1993, que regulamenta a
profissão de assistente social e estabelece as seguintes competências e habilidades
técnico-operativas, além das já citadas anteriormente:
Formular e executar políticas sociais em órgãos da administração pública,
empresas e organizações da sociedade civil;
Realizar estudos socioeconômicos para identificação de demandas e
necessidades sociais;
Exercer funções de direção em organizações públicas e privadas na área de
serviço social;
Assumir o magistério de Serviço Social e coordenar cursos e unidades de ensino;
Supervisionar diretamente estagiários de Serviço Social.
4.5.2 Campos de Atuação
O assistente social trabalha em instituições estatais, privadas, filantrópicas,
ONGs (Organizações Não-Governamentais), OSCIPS (Organização da Sociedade Civil
25
de Interesse Público) e Movimentos Populares na elaboração, gestão e execução de
políticas sociais. Atua também na docência e desenvolvimento de pesquisas.
Além de, atualmente, ser cada vez mais crescente o trabalho em assessorias e
consultorias em matéria de Serviço Social ou das políticas públicas em geral. Além da
abertura dos campos da educação e meio ambiente como campos sócio-ocupacionais.
4.6 ESTRUTURA CURRICULAR
A estrutura curricular do curso de Serviço Social contempla aspectos de
flexibilidade, interdisciplinaridade e compatibilidade da carga horária mínima, de
acordo com Resolução CNE/CES Nº 2, de 18 de junho de 2007 e as DCN do Curso,
Resolução CNE/CES nº 15 de 13 de março de 2002. O centro do processo de ensino é o
aluno, como sujeito da sua formação.
O curso é executado em regime seriado. As disciplinas estão organizadas em
semestres, possuindo aulas teórico-práticas, estágios curriculares obrigatórios, trabalho
de conclusão de curso, seminários temáticos e atividades complementares.
O currículo proposto traz assim, um conjunto de atividades que se articulam de
forma interdisciplinar. A estrutura curricular do curso de Serviço Social da FATE foi
desenvolvida contemplando conteúdos de ciências humanas e sociais. As aulas teóricas
e práticas são desenvolvidas e articuladas com os conteúdos ministrados nas disciplinas,
com o objetivo de desenvolver e proporcionar aos acadêmicos, habilidades necessárias
para que os mesmos possam atuar em situações reais do processo de trabalho do
profissional.
Os docentes são estimulados a desenvolverem atividades interdisciplinares
através de projetos interdisciplinares e de extensão, onde as inter-relações entre
conteúdos básicos, complementares e específicos são evidenciadas, inclusive no que se
refere às ações profissionais.
Os estágios curriculares obrigatórios são realizados no 5º e 6º períodos com
carga horária total de 570 horas sendo, 120h teóricas e 450 horas práticas. O estágio tem
a finalidade de propiciar ao acadêmico experiências práticas que permitam o
aprendizado do exercício profissional, em articulação com os aprendizados teóricos,
político-sociais e inter-relacional desenvolvendo assim a práxis e construindo a futura
identidade profissional do estudante.
26
Estão presentes os Projetos Interdisciplinares I, II, III, IV e V com carga horária
total de 500h para que os acadêmicos possam ter uma visão mais ampla e consciente da
importância dos conteúdos ministrados, conhecer a realidade profissional na qual irão se
inserir, garantir o vínculo prático-teórico, bem como a inter-relação entre os
conhecimentos e um melhor entendimento dos saberes que lhes são transmitidos
cotidianamente. A cada semestre são desenvolvidos trabalhos interdisciplinares que
visam a articulação entre as disciplinas cursadas e o desenvolvimento de habidades
investigativas e de apresentação ao público por meio da apresentação dos resultados
acadêmicos das disciplinas para todo o curso.
Em atendimento à legislação em vigor, estão presentes na estrutura curricular os
eixos transversais: a Educação das Relações Étnico-raciais e o Ensino de História e
Cultura Afro-brasileira e Africana (Resolução CNE/CP nº01 de 17/07/04) e a Educação
Ambiental (Lei nº 9.795 de 27/04/99 e Decreto nº 4.281 de 25/06/02), Diretrizes
Nacionais para a Educação em Direitos Humanos, conforme disposto no Parecer
CNE/CP N° 8, de 06/03/2012, que originou a Resolução CNE/CP N° 1, de 30/05/2012.
4.7 CONTEÚDOS CURRICULARES
A organização curricular do Curso, contempla ao que dispõe a Resolução
CNE/CES nº 15 de 13 de março de 2002. Trata-se de uma perspectiva que promove
uma articulação do ensino das disciplinas, através de uma proposta pedagógica que
privilegia o ensino participativo com enfoque nos alunos, o que possibilita a estes não
só absorver o conhecimento teórico, como também viabilizar conexões, através dos
modernos conhecimentos tecnológicos práticos, para captar e compreender a nossa
complexa realidade social e o amplo universo de informações que influem no processo
de decisão.
Assim, obedecendo às prerrogativas das Diretrizes Curriculares Nacionais, o
curso está organizado de modo a oferecer ao aluno, referenciais teórico-práticos que
colaborem na aquisição de competências cognitivas, habilidades profissionais e atitudes
críticas e que promovam o seu pleno desenvolvimento como pessoa, o exercício da
cidadania e a qualificação para o trabalho. Vale destacar que o curso deverá desenvolver
pesquisa própria de levantamento do perfil do corpo discente e docente, adotando
27
práticas metodológicas de ensino, de revisão de conteúdo, bem como de capacitação
docente, a partir das evidências demonstradas.
O princípio da contextualização permite pensar o currículo de forma abrangente,
com uma ampla rede de significações, e não apenas como um lugar de transmissão e
reprodução do saber. A contextualização envolve o estabelecimento de uma relação de
reciprocidade entre o aluno e o objeto de conhecimento, favorecendo uma aprendizagem
significativa, uma vez que está baseada nos diferentes âmbitos e dimensões da vida
pessoal, social e cultural dos alunos.
O currículo do Curso de Serviço Social está em consonância com as Diretrizes
Curriculares Nacionais, bem como com o universo mercadológico onde o Assistente
Social deve ser sujeito das transformações sócio-político-econômicas demandadas pela
sociedade.
Assim sendo, os conteúdos das disciplinas contemplam temas transversais do
cotidiano do perfil deste profissional e das organizações, desenvolvendo competências
que o capacite a uma visão holística da realidade global e regional, propiciando ao
egresso favorecer a inserção produtiva de indivíduos e organizações num mundo, cujas
fronteiras, tornam-se voláteis, baseadas em relacionamentos complexos, em virtude de
uma forte competitividade que impõe as revisões constantes dos modelos
organizacionais vigentes.
Para tal, a matriz curricular apresenta disciplinas núcleo de fundamentos teórico-
metodológicos da vida social, núcleo de fundamentos da formação sócio histórica da
sociedade brasileira, núcleo de fundamentos do trabalho profissional, estudos
integradores e seminários.
Os núcleos englobam um conjunto de conhecimentos e habilidades que se
especifica em atividades acadêmicas, enquanto conhecimentos necessários à formação
profissional.
A interdisciplinaridade, por sua vez, está garantida na Matriz Curricular através
do diálogo constante entre as diferentes disciplinas que a compõe, demarcada por uma
metodologia de ensino onde o discente é levado a refletir e a propor soluções sobre
situações, apresentadas através de estudos de casos, pesquisas em organizações e
debates sobre temas propostos pelos docentes.
28
A organização curricular dos cursos de Serviço Social se estrutura em
atendimento à legislação em vigor, estão presentes os eixos transversais: a Educação das
Relações Étnico-raciais e o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Africana
(Resolução CNE/CP nº01 de 17/07/04) e a Educação Ambiental (Lei nº 9.795 de
27/04/99 e Decreto nº 4.281 de 25/06/02) contemplando os conteúdos curriculares.
4.8 METODOLOGIA
Para essa formação integral já salientada neste PPC, que visa subsidiar a inserção
do egresso no campo de atuação como sujeito de seu exercício profissional, evidencia-
se uma metodologia que promova a formação de profissionais comprometidos com a
sociedade, numa perspectiva que articula a prática e a teoria, numa visão crítica a
respeito da realidade, a partir de um modelo curricular interdisciplinar orientado para a
formação generalista.
Essa formação conta com o desafio de se ter domínio de conhecimentos,
habilidades e atitudes para atuar com competência, com qualidade formal, e política; e,
ao mesmo tempo, responder às necessidades sociais. A adoção da metodologia, assim,
está articulada com a resolução de problemas concretos e com a formação ético-política,
numa relação estreita entre teoria e prática.
Ressalta-se neste PPC uma proposta organizada em torno tendo como foco os
seguintes princípios metodológicos:
aulas expositivas com a utilização de recursos multimídia;
práticas orientadas ao desenvolvimento de competências que auxiliem o
futuro profissional;
estudo e discussão de casos oriundos de problemas possíveis em aula, com
abordagem interdisciplinar;
desenvolvimento e apresentação de seminários sobre temas específicos de
cada disciplina abordando, sempre que possível, conteúdos
interdisciplinares;
reflexão sobre os fundamentos histórico, teóricos e metodológicos do
Serviço Social e a construção da identidade profissional.
29
A metodologia de ensino das matérias previstas para o curso, além dos
tradicionais recursos de exposição didática, estudos de caso, dos exercícios práticos,
estudos dirigidos independentes e seminários, inclui mecanismos que garantirão a
articulação da vida acadêmica com a realidade concreta por meio de palestras, semanas
científicas e o estágio curricular obrigatório.
No Curso de Graduação em Serviço Social, de acordo com os princípios
democráticos advindos das políticas institucionais, buscar-se-á constantemente um
escopo metodológico que permita ao corpo docente o exercício de sua autonomia de
aprendizado e o controle de seu próprio processo de trabalho, perspectiva esta, própria
da sociedade moderna em sua cultura e produção globalizada.
4.9 ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO
O curso de Serviço Social busca garantir a permanente articulação entre teoria e
prática, considerando o estágio supervisionado como um componente curricular onde
estas duas dimensões da formação profissional se articulam de forma expressiva.
No intuito de garantir as múltiplas aprendizagens e de concretizar a integração
entre teoria e prática, o curso ainda realizará parcerias com instituições públicas e
privadas da área de formação, sendo esses espaços utilizados para observação e vivência
teórico-práticas, contribuindo assim para a formação do acadêmico e para o
desenvolvimento do Estágio Curricular.
No caso deste curso há duas possibilidades de estágio sendo a primeira o estágio
curricular obrigatório que ocorre nos 5 e 6 semestes respectivamente, e o estágio
curricular não obrigatório que pode ocorrer do 5 ao 8 semestre do curso, desde que não
concomitante com a outra modalidade de estágio, de acordo com a Lei nº 11.788 de 25
de setembro de 2008, a Política Nacional de Estágio da Associação Brasileira de Ensino
e Pesquisa em Serviço Social – ABEPSS e o Regulamento de Estágio do Curso.
No curso de Serviço Social, o estágio curricular obrigatório tem carga horária
total de 570 horas sendo trabalhado da seguinte forma: é executado a partir do 5º
período na disciplina de Estágio Supervisionado em Serviço Social I, com 200h práticas
e 60h teóricas e no 6º período na disciplina de Estágio Supervisionado em Serviço
Social II, com 250h práticas e 60 teóricas.
30
Para a realização do estágio supervisionado, os estudantes contam com os
seguintes espaços conveniados: Secretaria Estadual de Saúde do Estado do Ceará –
SESA, Secretaria Municipal de Saúde de Fortaleza – SMS, Secretaria do Trabalho e
Desenvolvimento Social do Estado do Ceará – STDS, Secretaria do Planejamento e
Gestão do Estado do Ceará – SEPLAG, Secretaria do Trabalho e Desenvolvimento
Social de Fortaleza – SETRA, Ongs, Prefeituras de Pacatuba, Maracanaú, Horizonte,
Itaitinga, Aquiras, Eusébio, dentre outras.
A relação entre estágio e a formação profissional de Serviço Social implica em
abordar o processo de construção da profissão no movimento sócio histórico mais
amplo da sociedade. O estágio para além dessa relação é uma das principais atividades
acadêmicas juntamente às dimensões do ensino, da pesquisa e da extensão.
A estruturação do Estágio do Curso de Serviço Social fundamenta-se nas
Diretrizes Curriculares e princípios norteadores da Política Nacional de Estágio da
Associação Brasileira de Ensino e Pesquisa em Serviço Social (ABEPSS), em
consonância com a Lei Federal 11788/2008 (Lei do Estágio) e a Resolução 533/2008 do
Conselho Federal de Serviço Social (CFESS), que trata da Supervisão Direta do Estágio
em Serviço Social, em articulação com outras resoluções atinentes ao Estágio.
A prática do Estágio caracteriza-se em Obrigatório e não- Obrigatório e segue o
seguinte procedimento institucional.
- Os campos de estágio serão aprovados pela Coordenação do Curso de Serviço Social,
oficializados por meio de convênios estabelecidos com as instituições cedentes;
- O Estágio Curricular Obrigatório terá duração de quatrocentos e cinquenta horas
estabelecidas em dois períodos letivos;
- As disciplinas norteadoras do Estágio são: Fundamentos Histórico Teórico
Metodológicos do Serviço Social I e II e Ética Profissional em Serviço Social;
- A política de estágio deve realizar-se em articulação com a política de extensão e
pesquisa da IES.
O estágio na Faculdade Ateneu é uma exigência curricular obrigatória e
considerada um processo a ser vivenciado pelo (a) acadêmico (a) a partir do 5º semestre,
ou seja, dois anos do curso, considerando o processo pedagógico de aprendizagem
estabelecido no Regulamento de Estágio Supervisionado do Curso de Graduação em
31
Serviço Social, disponibilizado para consulta no site da IES, conforme a descrição
sintética a seguir:
Estágio supervisionado em Serviço Social I (curricular obrigatório):
- Análise de conjuntura;
- Conhecimento da realidade social do campo de estágio a partir da política social;
- Definição de um tema de pesquisa e construção do objeto de estudo para subsidiar a
elaboração do projeto de pesquisa;
- Elaboração de uma síntese da realidade social (diagnóstico) do campo de estágio,
indicando as estratégias de intervenção social norteadoras da definição da frente de
trabalho a partir de critérios construídos coletivamente;
- Elaborar um guia institucional.
Estágio supervisionado em Serviço Social II (curricular obrigatório):
- Análise de conjuntura;
- Desenvolvimento do projeto de intervenção e articulação com outras frentes de
trabalho, e formas de organização da população (movimentos sociais);
- Constituição de Relatório de Estágio.
Essas dimensões devem ser norteadoras da supervisão pautadas em
instrumentais como: plano de atividades do estágio, diários de campo, guia institucional,
relatório de avaliação do estágio, projeto de intervenção.
Deverão ser articuladas a supervisão acadêmica e profissional por meio de
visitas de acompanhamento do estágio, fóruns e seminários acerca da prática
profissional, tendo em vista a articulação com os profissionais que supervisionam os
estagiários nos campos de estágio. Ademais, no estágio curricular obrigatório há o
acompanhamento do aluno-estagiário pela professora da disciplina (supervisora
acadêmica) e a assistente social da insttituição (supervisora de campo) e no caso de
estágio curricular não obrigatório pela coordenadora de estágio (supervisora acadêmica)
e a assistente social da insttituição (supervisora de campo).
32
4.10 ATIVIDADES COMPLEMENTARES
As atividades complementares são componentes curriculares que possibilitam o
reconhecimento, por avaliação de habilidades, conhecimentos e competências do aluno,
inclusive adquiridas fora do ambiente escolar, incluindo a prática de estudos e
atividades independentes, transversais, opcionais, de interdisciplinaridade,
especialmente nas relações com o mundo do trabalho e com as ações de extensão junto
à comunidade.
Se constituem de componentes curriculares enriquecedores e implementadores
do próprio perfil do formando e visam à discussão de temas atuais pertinentes à
profissão, através de atividades realizadas ao longo do curso, tais como: seminários,
palestras, iniciação científica, congressos, programas de extensão, estudos
complementares, cursos e atividades culturais.
As atividades são obrigatórias para alunos do Curso de Serviço Social, devendo
este cumprir no mínimo 160 horas. As Atividades Acadêmicas Complementares são
todas as ações que atendam ao objetivo de complementar a formação acadêmica da
graduação do curso de Bacharelado em Serviço Social. Estas atividades visam
possibilitar a participação dos acadêmicos em atividades de ensino, pesquisa e extensão
como forma de complementação da formação social e profissional.
Tais atividades seguem um regulamento específico geral, cujas atividades estão
divididas em cinco grupos: GRUPO 1 - ATIVIDADES DE ENSINO, GRUPO 2-
ATIVIDADES DE PESQUISA E PRODUÇÃO CIENTÍFICA, GRUPO 3 -
ATIVIDADES DE EXTENSÃO, GRUPO 4 - ATIVIDADES SÓCIO-CULTURAIS,
ARTÍSTICAS E ESPORTIVAS, GRUPO 5 – OUTRAS ATIVIDADES previamente
autorizadas pelo colegiado de curso conforme diretrizes institucionais. Estas deverão ser
desenvolvidas no decorrer do período da graduação, as quais seguem o Regimento
Interno da FATE.
4.11 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
O Trabalho de Conclusão de Curso é realizado ao longo do último ano do curso,
centrado em determinada área teórico-prática ou de formação profissional, como síntese
e integração do conhecimento e consolidação das técnicas de investigação.
33
O TCC do Curso de Serviço Social tem como principais objetivos:
- Promover a pesquisa no âmbito da Faculdade;
- Oportunizar ao aluno aprofundamento científico no campo do saber próprio do curso
de Serviço Social, o aprimoramento do conhecimento bibliográfico e a capacidade
crítica de interpretação do objeto estudado;
- Estimular o aluno à investigação e à produção do conhecimento científico;
- Proporcionar meios para o desenvolvimento da autonomia intelectual do formando.
A orientação do TCC e sua avaliação se fazem de acordo com o explicitado no
Regulamento do Trabalho de Conclusão de Curso. O Trabalho de Conclusão de Curso -
TCC com carga horária total de 100 horas é uma exigência curricular para a obtenção
do Diploma de Bacharel em Serviço Social quando, no último ano do curso, o discente
deverá produzir individualmente um trabalho monográfico que, por sua vez, é a síntese
de seu processo de formação profissional.
Importante salientar que, no 4º semestre o discente já inicia sua aproximação
com os métodos, técnicas e teorias da pesquisa na disciplina de Pesquisa em Serviço
Social I, e segue no 5º semestre na disciplina de Pesquisa em Serviço Social II com a
elaboração de seu projeto de pesquisa sob orientação do docente da disciplina. No sexto
semestre com o Projeto Interdisciplinar V há a aproximação do aluno com o campo a
ser pesquisado e na disciplina de Fundamentos de TCC há o aperfeiçoamento do projeto
de pesquisa, na área de interesse do discente, propiciando um maior aprofundamento na
temática que irá desenvolver no TCC.
O TCC deve ser compreendido como parte integrante do processo de ensino-
aprendizagem, sendo um momento de expressão da sua totalidade. É o trabalho no qual
o discente sistematiza o conhecimento resultante das indagações geradas a partir da
experiência de estágio, da formação teórica, da iniciação científica, da extensão
universitária, bem como da própria profissão.
Esse processo realiza-se dentro de padrões e exigências metodológicas e
acadêmico-científicas, sintetizadas neste projeto a partir do seguinte:
Diretrizes Preliminares
- A elaboração do TCC poderá ser realizada na forma de pesquisa individual acerca de
qualquer temática social, desde que seja vinculada ao Serviço Social;
34
- O TCC será desenvolvido sob a orientação de um professor do Curso de Serviço
Social;
- Para gerenciar, implementar e dar acompanhamento ao processo de orientação,
execução e defesa, será instituída uma Comissão de TCC, composta pelos docentes das
disciplinas de Pesquisa em Serviço Social, Metodologia Científica, Ética Profissional
em Serviço Social e Fundamentos Teóricos e Metodológicos do Serviço Social,
Coordenação de Curso e um professor orientador, escolhido pelos pares.
Ressalte-se que toda a constituição do TCC é regida pelo Regulamento do
Trabalho de Conclusão de Curso, disponibilizado para Consulta no site da IES.
4.12 PROJETOS INTERDISCIPLINARES
O Projeto Interdisciplinar é uma concepção de ensino e aprendizagem que
pressupõe uma postura metodológica interdisciplinar a ser adotada pela Instituição,
envolvendo professores e alunos.
Tem como objetivo favorecer o diálogo entre os componentes curriculares que
integram os períodos, na perspectiva de contribuir para uma aprendizagem mais
significativa e para a construção da autonomia intelectual dos estudantes através da
conjugação do ensino com a pesquisa, assim como da unidade teoria-prática.
Dessa forma, a implementação de Projetos Interdisciplinares a partir do 2º
período do curso de Serviço Social, visa, sobretudo, a religar os saberes desenvolvidos
pelos componentes curriculares em cada período letivo, contribuir para a construção da
autonomia intelectual dos alunos através da construção da unidade ensino-pesquisa,
assim como desenvolver e/ou aprofundar o sentido da responsabilidade social, uma vez
que os projetos estarão vinculados à busca de soluções para as questões locais,
regionais, nacionais e mundiais, potencializando o uso social das tecnologias.
A realização do Projeto Interdisciplinar encaminha-se para a construção de uma
postura condizente com a realidade contemporânea que tende a ver nos conteúdos os
instrumentos necessários para responder a questões formuladas pelos alunos e
professores, diante de situações problemáticas surgidas no decorrer dos processos de
ensinar e de aprender.
35
Nesse sentido, não são os conteúdos que devem gerar os projetos de estudo, mas
são os projetos que darão significado e importância à eleição dos conteúdos
curriculares. Com o desenvolvimento do Projeto Interdisciplinar, a forma de aprender e
de ensinar mostrar-se-á tão importante quanto os componentes curriculares, porque se
aproxima da forma como os alunos e os professores deverão atuar na vida real: agindo
positivamente na solução de problemas técnicos, sociais, políticos, econômicos,
objetivando o desenvolvimento socioeconômico na perspectiva local, regional, nacional
e mundial.
O desenvolvimento de projetos objetiva, também, tornar os processos de ensino
e de aprendizagem mais dinâmicos, interessantes, significativos, reais e atrativos aos
alunos e professores, englobando conteúdos e conceitos essenciais à compreensão da
realidade social em geral e, em particular, do mundo do trabalho, assim como suas inter-
relações, sem a imposição de conteúdos e conceitos de forma fragmentada e autoritária.
Assim, alunos e professores saberão construir juntos os seus próprios
conhecimentos, superando os saberes cotidianos em razão de novos conhecimentos
científicos, construídos com autonomia intelectual.
O desenvolvimento coletivo de projetos visa contribuir para que o futuro
Assistente Social exerça sua profissão de forma complexa, competente e inovadora, pois
os conhecimentos deixarão de ser vistos de maneira disciplinar e isolada, passando a
serem considerados numa perspectiva inter e transdisciplinar.
Em suma, o Projeto Interdisciplinar deve ser pensado e elaborado conjuntamente
entre alunos e professores de cada período, considerando os princípios que norteiam o
perfil profissional específico do Curso de Serviço Social.
O desenvolvimento dos Projetos Interdisciplinares será supervisionado pelo
Coordenador de Curso, observando as seguintes diretrizes:
Os Projetos Interdisciplinares se constituem em uma concepção e postura
metodológica assumida pela Faculdade, voltadas para o envolvimento de professores e
alunos na busca da interdisciplinaridade;
Para cada turma que estiver desenvolvendo Projetos Interdisciplinares será
designado professor orientador que destinará carga horária semanal mínima de
03 (tres) h/a para a discussão, acompanhamento e a orientação dos respectivos
projetos;
36
Os Projetos Interdisciplinares serão desenvolvidos do 2º período até o 6º período
devendo ser iniciados e concluídos dentro de um mesmo período letivo;
Os Projetos Interdisciplinares deverão ser articulados de forma horizontal e
vertical de modo que possam contribuir para a prática profissional;
37
5. ESTRUTURA CURRICULAR DO CURSO
Semestre Componentes
Curriculares
Carga Horária
Disciplinas TCC Estágio
Atividades
Complementares Total
Teórica Prática Subtotal
1º
Formação Sócio
Histórica Brasileira 60 60 60
Introdução à
Sociologia 60 60 60
Fundamento
Histórico – Teórico
Metodológico do
Serviço Social I
60 60 60
Metodologia da
Pesquisa 60 60 60
Planejamento de
Carreiras 60 60 60
Atividades
Complementares I 20 20
Subtotal 300 300 20 320
2º
Economia Política 60 60 60
Fundamento
Histórico – Teórico
Metodológico do
Serviço Social II
60 60 60
Psicologia Aplicada
ao Serviço Social 60 60 60
Filosofia, Lógica e
Ética 60 60 60
Sociologia
Contemporânea 60 60 60
Projeto
Interdisciplinar I 100 100 100
Atividades
Complementares II 20 20
Subtotal 400 400 20 420
Semestre Componentes
Curriculares
Carga Horária
Disciplinas TCC Estágio
Atividades
Complementares Total
Teórica Prática Subtotal
3º
Fundamento Histórico
– Teórico
Metodológico do
Serviço Social III
60 60 60
Estatística Aplicada 60 60 60
Teoria Política 60 60 60
Trabalho e Sociedade 60 60 60
38
Antropologia Cultural 60 60 60
Projeto
Interdisciplinar II 100 100 100
Atividades
Complementares III 20 20
Subtotal 400 400 20 420
4º
Fundamento Histórico
– Teórico
Metodológico do
Serviço Social IV
60 60 60
Pesquisa em Serviço
Social I 60 60 60
Mediação e
Instrumentalidade em
Serviço Social
60 60 60
Serviço Social e
Política Social I 60 60 60
Direito e Legislação
Social 60 60 60
Projeto
Interdisciplinar III 100 100 100
Atividades
Complementares IV 20 20
Subtotal 400 400 20 420
Semestre Componentes
Curriculares
Carga Horária
Disciplinas TCC Estágio
Atividades
Complementares Total
Teórica Prática Subtotal
5º
Estágio Supervisionado em
Serviço Social I 60 200 260 260 260
Pesquisa em Serviço Social
II 60 60 60
Serviço Social e Política
Social II 60 60 60
Ética Profissional em
Serviço Social 60 60 60
Seguridade Social:
Assistência
Social/Saúde/Previdência
60 60 60
Projeto Interdisciplinar IV 100 100 100
Atividades
Complementares V 20 20
Subtotal 400 340 260 20 620
6º
Estágio Supervisionado em
Serviço Social II 60 250 310 310
Movimentos Sociais e
Sociedade 60 60 60
Seminário Temático I 60 60 60
Gestão em Serviço Social 60 60 60
Processos de Trabalho e
Serviço Social 60 60 60
39
Projeto Interdisciplinar V 100 100 100
Atividades
Complementares VI 20 20
Subtotal 340 340 310 20 670
7º
Elaboração de Projetos
Sociais 60 60 60
Direitos Humanos 60 60 60
Fundamentos de TCC 60 60 60
Planejamento em Serviço
Social 60 60 60
Optativa I 60 60 60
Atividades
Complementares VII 20 20
Subtotal 300 300 20 320
8º
Optativa II 60 60 60
Optativa III 60 60 60
Trabalho de Conclusão de
Curso 100 100
Atividades
Complementares VIII 20 20
Subtotal 120 120 100 20 240
Atividades
Complementares 160
Carga Horária Total do
Curso 2600 2600 200 570 160 3.430
Resumo CH
Carga Horária (Teórica + Prática) 2.600
TCC 100
Estágio Supervisionado 570
Atividades Complementares 160
Carga Horária Total do Curso 3.430
DISCIPLINAS OPTATIVAS
LIBRAS – Língua Brasileira de Sinais 60
Fundamentos de Gerontologia 60
Família, Gênero e Serviço Social 60
Juventude(s), condição juvenil e políticas públicas de juventude na cultura
contemporânea 60
Relações Étnico-Raciais 60
Responsabilidade Socioambiental 60
40
1°
Semestre
Planejamento de Carreiras
60hs
Formação Sócio Histórica
Brasileira 60h
Fundamentos Histórico-
Teórico Metodológico do SS I 60h
Introdução à Sociologia
60h
Metodologia da Pesquisa
60h
Atividades Complementares
20h
TOTAL
320H
2°
Semestre
Economia Política 60h
Filosofia, Lógica e Ética
60h
** EIXOS
TRANVERSAIS
Fundamentos Históricos e
Teórico-Metodológicos do Serviço Social II
60h
Psicologia Aplicada ao
Serviço Social
90h
Sociologia Contemporânea 60hs
Projeto Interdisciplinar I 100h
Atividades
Complementares
20h
TOTAL
420H
3°
Semestre
Antropologia Cultural 60h
** EIXOS
TRANVERSAIS
Estatística aplicada
60h
Fundamentos Históricos e Teórico-Metodológicos do
Serviço Social III
60h
Teoria Política
60h
Trabalho e Sociedade
60h
** EIXOS TRANVERSAIS
Projeto Interdisciplinar II
100h
Atividades
Complementares 20h
TOTAL
420H
4°
Semestre
Direito e Legislação
Social 60h
Fundamentos Históricos e Teórico-Metodológicos do
Serviço Social IV
60h
Mediação e Instrumentalidade
em Serviço Social 60h
Pesquisa em Serviço Social I
60h
Serviço Social e Política Social I
60h
Projeto Interdisciplinar III
100h
Atividades
Complementares 20h
TOTAL
420H
5°
Semestre
Pesquisa em Serviço
Social II 60h
Estágio Supervisionado em
Serviço Social I 220h
Serviço Social e Política
Social II 60h
Ética Profissional em Serviço
Social 60h
Seguridade Social: Assistência
Social/Saúde/Previdência 60h
Projeto Interdisciplinar IV
100h
Atividades
Complementares 20h
TOTAL
620H
6º
Semestre
Estágio supervisionado
em Serviço Social II
230h
Movimentos Sociais e
Sociedade 60h
Seminário Temático I
60h
Gestão em Serviço Social
60h
Processos de Trabalho e Serviço
Social 60h
Projeto Interdisciplinar V
100h
Atividades
Complementares 20h
TOTAL
670H
7º
Semestre
Direitos Humanos
60h
Elaboração de Projetos
Sociais
60h
Fundamentos de TCC
60h
Planejamento em Serviço
Social
60h
Optativa I
60h
Atividades Complementares
20h
TOTAL
320H
8º
Semestre
Trabalho de Conclusão de Curso
100h
Optativa II
60h
Optativa III
60h
Atividades Complementares
20h
TOTAL
240H
Núcleo de fundamentos teórico-
metodológicos da vida social
Núcleo de fundamentos da
formação sócio histórica da
sociedade brasileira
Optativas TCC
Núcleo de fundamentos do
trabalho profissional Estágio Supervisionado
Seminários Temáticos
Projetos Interdisciplinares
Atividades Complementares
41
Resumo: 1980 horas em Disciplinas Curriculares + Estágio Supervisionado 570 horas + 120 horas Disciplina Optativa + TCC 100h + Projetos
Interdisciplinares 500h + Atividades Complementares 160h.
Total: 3430 horas
* OPTATIVAS: Libras – Língua Brasileira de Sinais, Fundamentos de Gerontologia, Família Gênero e Serviço Social, Relações Étnico- Raciais e
Juventude(s), condição juvenil e políticas públicas de juventude na cultura contemporânea, Responsabilidade Socioambiental.
** EIXOS TRANVERSAIS: A transversalidade é trabalhada nas disciplinas de Antropologia Cultural, Filosofia Lógica e Ética e Trabalho e
Sociedade assim como em todos os conteúdos curriculares assim como em projetos de extensão e projetos de pesquisa.
42
5.1 REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DE UM PERFIL DE FORMAÇÃO –
COERÊNCIA COM PROJETO DO CURSO
A proposta curricular do Curso de Serviço Social da FATE sustenta-se nos três
seguintes eixos de formação: Núcleo de fundamentos teórico-metodológicos da vida
social; Núcleo de fundamentos da formação sócio-histórica da sociedade brasileira;
Núcleo de fundamentos do trabalho profissional, em sintonia com as diretrizes
curriculares nacionais.
Esses três núcleos são considerados eixos articuladores da formação
profissional, porque congregam uma totalidade de conteúdos necessários ao
desenvolvimento das competências̀ necessárias ao desenvolvimento da atividade
profissional. Estes conteúdos se desdobram, por sua vez em áreas de conhecimento, que
constituem uma unidade de conteúdos na formação profissional.
O atendimento do currículo às diretrizes curriculares para o curso de Serviço
Social verifica-se por meio de uma estruturação de componentes curriculares que
contemplam os seguintes campos interligados de formação:
I – Núcleo de fundamentos teórico-metodológicos da vida social: compreende um
conjunto de fundamentos Teórico-metodológicos e ético-políticos para conhecer o ser
social. – 720 HORAS
II – Núcleo de fundamentos da formação sócio-histórica da sociedade brasileira: que
remete à compreensão das características históricas particulares que presidem a sua
formação e desenvolvimento urbano e rural, em suas diversidades regionais e locais–
480h.
III – Núcleo de fundamentos do trabalho profissional: que compreende os elementos
constitutivos do Serviço Social como uma especialização do trabalho; sua trajetória
histórica, teórica, metodológica e técnica, os componentes éticos que envolvem o
exercício profissional, a pesquisa, o planejamento e a administração em Serviço Social e
o estágio supervisionado. – 1850h
Em acréscimo, as estratégias metodológicas para a operacionalização da prática
pedagógica possibilitam, a partir dos conteúdos ministrados e convenientemente
trabalhados, o desenvolvimento das competências obrigatórias estabelecidas pelas
Diretrizes Curriculares.
5.2. FLEXIBILIZAÇÃO CURRICULAR
43
O processo de flexibilização curricular não pode ser entendido como uma mera
possibilidade de escolha de disciplinas ou acréscimo de atividades complementares na
estrutura curricular.
Afinal, o curso implementa a flexibilização curricular também através de
atividades de extensão, iniciação cientifica, Projetos Interdisciplinares, monitoria,
participação em projetos de extensão, programa interno de capacitação, participação em
seminários internos e a promoção de eventos locais e regionais.
Assim, o Curso de Serviço Social da Faculdade Ateneu está centrado em uma
perspectiva integrada ao que prevê o seu PDI, ou seja, a indiciossabilidade entre o
ensino, a pesquisa e a extensão, oportunizando ao aluno, além do que é previsto
formalmente a partir do seu currículo, uma dimensão plena de todos os eventos e
perspectivas constituídas na visão e no fazer acadêmico da IES.
5.3 CONTEÚDOS OPTATIVOS
Os conteúdos optativos foram constituídos neste projeto sob a nomenclatura de
Disciplinas Optativas e são definidas como aqueles componentes curriculares que
buscam complementar e enriquecer a formação do aluno.
Por meio das disciplinas optativas, o estudante tem a oportunidade de aumentar
o espaço de flexibilidade e autonomia dentro da grade curricular de seu curso para
diversificar o seu aprendizado pessoal e profissional.
Pode, assim, desenvolver competências novas e que não fazem parte do
currículo obrigatório de formação oferecido pelo curso de graduação.
Vale destacar que, progressivamente este elenco de disciplinas optativas poderá
ir sendo ampliado, observando-se sempre as demandas da realidade da área e as
necessidades demandas pelo processo formativo real.
A relação inclui diversos componentes curriculares, dentre eles a Língua
Brasileira de Sinais – LIBRAS - que se constitui em componente curricular optativo em
atendimento ao disposto no §2º do artigo 3º do Decreto nº 5.626/2005. Neste contexto
também estão as temáticas abrangentes a transversalidade atendendo à legislação em
vigor, estão presentes os eixos transversais: a Educação das Relações Étnico-raciais e o
Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Africana (Resolução CNE/CP nº01 de
44
17/07/04) e a Educação Ambiental (Lei nº 9.795 de 27/04/99 e Decreto nº 4.281 de
25/06/02).
5.4 EIXOS TRANSVERSAIS
Os Eixos Transversais com as temáticas das Diretrizes da Educação das
Relações Étnico-raciais e o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Africana
(Resolução CNE/CP nº01 de 17/07/04) e a Educação Ambiental (Lei nº 9.795 de
27/04/99 e Decreto nº 4.281 de 25/06/02) fazem parte dos conteúdos trabalhados em
sala de aula, nas disciplinas de: Filosofia Lógica e Ética, Trabalho e Sociedade e
Antropologia Cultural, assim como, nas disciplinas optativas: Relações Étnico-Raciais,
Responsabilidade Socioambiental, Família Gênero e Serviço Social. De uma forma
geral, nas demais disciplinas do curso, quando a temática condiz com o conteúdo.
A necessidade da inclusão dessas temáticas nas disciplinas do curso de Serviço
Social justificam-se a partir da valorização da igualdade e a promoção de uma cultura de
respeito e reconhecimento em torno de questões de identidade e diversidade cultural,
racial e de gênero, como também das questões do meio ambiente e da saúde e qualidade
de vida.
Com essa finalidade, periodicamente são ofertadas palestras, encontros e
reuniões pedagógicas, tratando dessas abordagens conforme programação prévia
organizada pela Direção Pedagógica da IES.
Portanto, a Faculdade Ateneu demonstra estar preocupada com a formação
social de seus acadêmicos com relação a valores fundamentais quais sejam: a
solidariedade, ao respeito as diferenças, a justiça, a honestidade, ao conhecimento, a
autonomia, a liberdade e a ampliação da cidadania.
45
6. EMENTAS E BIBLIOGRAFIAS
EMENTAS E BIBLIOGRAFIAS
1º SEMESTRE
PLANEJAMENTO DE CARREIRAS CARGA HORÁRIA: 60 HORAS
EMENTA: Visão holística do mercado de trabalho e carreira. Planejamento de carreira.
Tendências profissionalizantes. Empregabilidade. Capacitação profissional.
OBJETIVOS:
- Oferecer o suporte necessário para que os alunos do curso de Serviço Social possam
planejar sua vida profissional, desenvolvendo condições para atingir os objetivos pré-
estabelecidos por eles, diante das exigências do mercado de trabalho e das atribuições e
competências profissionais estabelecidas nas normatizações do Serviço Social.
- Compreender o significado sócio-histórico do Serviço Social enquanto profissão
inscrita na divisão sociotécnica do trabalho;
- Sensibilizar os alunos sobre a importância na elaboração do planejamento de uma
carreira;
- Orientar e disponibilizar ao aluno conhecimento quanto a planejar e preparar
estratégias para o desenvolvimento de sua carreira;
- Auxiliar ao aluno na identificação e escolha de uma área profissional de acordo com
suas habilidades e interesses no mercado de trabalho;
- Acompanhar o aluno no planejamento de carreira individual para inserção no mercado
de trabalho.
CONTEUDO PROGRAMÁTICO:
1. Introdução ao curso de Serviço Social
2. A carreira do Profissional da área de formação
Tipos de carreiras
Atribuições e competências profissionais
3. Planejamento de Vida e da Carreira com a área de formação
Aproximação com os campos de intervenção do Serviço Social
4. Empregabilidade em Serviço Social
Novas tendências do mercado de trabalho
Análise do mercado X oportunidades da carreira
Valorização profissional
Marketing pessoal
5. Desenvolvimento de um plano de carreira individual
Autoconhecimento (aptidões, perfil, desejos)
Conhecimento do mercado de trabalho (exigências)
46
Estratégias de implementação do plano
Plano de ação (trilhas de carreira)
Acompanhamento do desenvolvimento do plano de carreira individual
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
DIAS, Maria Sara de Lima. Planejamento de Carreira: Uma Orientacao para Estudantes
Universitarios. São Paulo: Vetor, 2009.
FARIA, Vivian Maerker. Manual da carreira: identifique e destaque o talento que tem
em você. São Paulo: Saraiva, 2009.
OLIVEIRA, Djalma. Plano de carreira: foco no indivíduo. São Paulo: Livrus, 2011.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
CHIAVENATO, Idalberto. Carreira e Competencia: Gerenciando o seu Maior Capital.
São Paulo: Saraiva, 2002.
CHIAVENATO, Idalberto. Carreira e Competencia: Voce é aquilo que faz. 3. Ed. São
Paulo: Manole, 2013.
MELO, Paulo. Marketing Pessoal e Empregabilidade: do planejamento de carreira ao
networking. São Paulo: Érica, 2014.
FORMAÇÃO SÓCIO-HISTÓRICA
BRASILEIRA
CARGA HORÁRIA: 60 HORAS
EMENTA: A concepção da História como processo. História do Brasil: a herança
colonial, o Estado Nacional, a República Velha e o colapso do Estado Novo. As
relações étnico-raciais no Brasil: povos indígenas, africanos e europeus. A
industrialização, urbanização e surgimento de novos sujeitos políticos. Contexto
histórico do processo de inserção dependente do Brasil no sistema capitalista mundial.
A Modernização conservadora no pós-64 e seu desfecho em fins da década de 70.
Transição democrática e neoliberalismo.
OBJETIVOS:
Compreender o movimento histórico da sociedade brasileira, o processo de
formação social do país, reconhecendo as particularidades do desenvolvimento
econômico, político e social.
Entender a formação, produção e construção da sociedade brasileira por meio do
estudo dos seus principais momentos históricos;
Compreender os impactos da sistema capitalista sobre a formação sócio histórica
do Brasil;
Analisar a participação dos sujeitos históricos na constituição da sociedade
brasileiras, especialmente dos movimentos sociais;
Refletir sobre o surgimento do serviço social no contexto do processo de
industrialização e suas contribuições no combate às desigualdades sociais na
sociedade brasileira.
CONTEUDO PROGRAMÁTICO:
Unidade I:
A história social brasileira e o processo da colonização e as relações étnico-
raciais;
As transformações sociais (revoltas e resistência) que “marcaram” a história
47
nacional; a origem da família, da propriedade privada e do Estado;
A formação do operariado brasileiro: o anarquismo e a classe trabalhadora;
Os conflitos sociais no campo do Estado e classes sociais no Brasil pós-1930.
Populismo no Brasil e surgimento de novos sujeitos políticos. A desigualdade e
o serviço social.
Unidade II:
Década de 50, cinco anos em um, o processo de urbanização;
O regime militar brasileiro (Ditadura);
Fim da ditadura no Brasil (diretas já);
A revolução industrial: o processo de modernização e urbanização brasileira;
Reflexão sobre o Brasil do século XXI.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
RIBEIRO, Darcy. O Povo Brasileiro: A formação e o sentido do Brasil. São Paulo:
Companhia das Letras, 1995.
FAUSTO, Boris. História do Brasil. São Paulo: Edusp, 2001.
FERNANDES, Florestan. Capitalismo dependente e classes sociais na América Latina.
Rio de Janeiro: Zahar, 2000.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
FREYRE, Gilberto. Casa-Grande e Senzala. 46o ed. Rio de Janeiro: Record , 2002.
FURTADO, Celso. Formação econômica do Brasil. São Paulo: Nacional, 1998.
JR,Caio Prado. Formação do Brasil Contemporâneo. São Paulo. 23a ed. Brasiliense,
2007.
FUNDAMENTOS HISTÓRICOS E
TEÓRICO-METODOLÓGICOS DO
SERVIÇO SOCIAL I
CARGA HORÁRIA: 60 HORAS
EMENTA: O que é o Serviço Social. O que faz o assistente social. Breve
contextualização do surgimento da profissão. Gênese e síntese histórica do Serviço
Social na Europa, nos Estados Unidos, na América Latina e particularmente, no Brasil.
Referenciais orientadores do pensamento (aspectos teórico-metodológicos) e da ação
(aspectos interventivos) do Serviço Social brasileiro: Doutrina Social da Igreja; Ideário
franco-belga de ação social; Pensamento de São Tomás de Aquino (tomismo e
neotomismo). Relações entre Igreja e Estado e a formação das primeiras escolas de
serviço social. As formas de expressão e enfrentamento da questão social e o Serviço
Social neste período histórico. História e constituição da categoria profissional:
dimensões políticas, culturais e organizacionais. A compreensão do significado social
da profissão até os dias atuais. A lei que regulamenta a profissão e os campos de
intervenção. O Assistente Social e o mercado de trabalho na atualidade.
OBJETIVOS:
Propiciar ao aluno um primeiro contato e entendimento do Serviço Social como
profissão, sua gênese, resgatando suas bases teóricas e metodológicas na
perspectiva do fazer profissional superando a visão de senso comum sobre a
profissão.
Compreender a trajetória sócio-histórica do processo de profissionalização e
legitimação do Serviço Social no Brasil e no mundo.
Aprofundar o debate acerca da gênese do Serviço Social, sua produção
reprodução nas relações sociais e suas interpretações.
Analisar a influência teórico-metodológica das Escolas Européias e Norte
Americanas no surgimento e institucionalização do Serviço Social Brasileiro.
48
Analisar as perspectivas e demandas contemporâneas para os campos de atuação
profissional e impactos no trabalho do assistente social.
CONTEUDO PROGRAMÁTICO:
Unidade I - Gênese e contextualização histórica do Serviço Social no Brasil e no
mundo
1. Abordagem acerca da identidade profissional do Assistente Social
2. Síntese histórica sobre o Serviço Social no Brasil
3. Configurações do Serviço Social em diferentes países.
Unidade II – Emergência do Serviço Social: condições históricas
1.Serviço Social na América Latina
2.Tomismo e neotomismo.
3.Encíclicas papais Formação profissional
4. Escolas Pioneiras
Unidade III – Serviço Social no processo de reprodução das relações sociais
1. Relações Sociais e Serviço Social
2. Questão Social nas décadas de 20 e 30
Unidade IV – Perspectivas e demandas contemporâneas
1.As atribuições privativas do Assistente Social.
2.Os campos de atuação profissional e impactos no trabalho do assistente social.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ESTEVÃO, Ana Maria Ramos. O que é serviço social. São Paulo: Brasiliense, 1984.
IAMAMOTO, Marilda V. e CARVALHO, Raul de. Relações Sociais e Serviço Social
no Brasil – Esboço de uma interpretação histórico-metodológica. São Paulo: Cortez,
2008.
CASTRO, Manuel M. História do Serviço Social na América Latina. São Paulo: Cortez,
2000.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
SILVA., Maria Ozanira da Silva e. O Servico Social e o Popular: Resgate Teorico-
Metodologico do Projeto Profissional de Ruptura. 7.Ed. São Paulo: Cortez, 2011.
AGUIAR, Antônio Geraldo de. Servico Social e Filosofia: Das Origensa a Araxá. 6. Ed.
São Paulo: Cortez, 2011.
VASCONCELOS, Ana Maria de. A Pratica do Servico Social: Cotidiano, Formacao e
Alternativas na Area da Saude. 7.Ed. São Paulo: Cortez, 2011.
INTRODUÇÃO À SOCIOLOGIA CARGA HORÁRIA: 60 HORAS
EMENTA: O contexto histórico do surgimento da sociologia. A perspectiva da
sociologia e seus temas. O lugar da teoria e a objetividade do conhecimento científico-
social. A objetividade do conhecimento em Max Weber. A questão moral em
Durkheim. Fetichismo da mercadoria em Marx.
OBJETIVOS:
Possibilitar uma análise comparativa das teorias de Marx, Durkheim e Weber e
uma compreensão da Sociologia enquanto ciência e uma reflexão sobre a
natureza e as perspectivas da vida social em tempos modernos.
Identificar na análise teórica clássica da sociologia o mais generalizado tipo de
reflexão sobre a vida social, o indivíduo, o mundo espiritual e material, dentre
outros.
Destacar a posição teórica clássica da sociologia onde a teoria de Durkheim,
Marx e Weber, representam as interpretações da modernidade em suas bases
metodológicas e epistemológicas mais consistentes;
Refletir sobre a questão do lugar da teoria e da objetividade do conhecimento
científico-social.
49
CONTEUDO PROGRAMÁTICO:
Unidade I – O surgimento da sociologia e as Teorias Sociológicas Clássicas.
1. Sociologia e o contexto histórico. Da filosofia social a teoria social.
2. Formação da sociologia como ciência. A construção do pensamento sociológico.
3. A Teoria de Marx de transformação social e suas principais categorias: modo de
produção e método dialético
4. Marx: classes sociais, lutas de classes e alienação.
Unidade II – Fundamentação Teórico-Metodológico e suas categorias: O positivismo
de Émile Durkheim.
1.Função e divisão do trabalho: consciência coletiva e fato social.
2.Solidariedade Mecânica e anomia social.
3. O suicídio e as relações com outros fenômenos sociais.
Unidade III – A Teoria de Weber da ação social e suas principais categorias.
1. O desencantamento do mundo e a ética protestante
2. Os tipos de dominação e a burocracia.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ARON, Raymond. As Etapas do Pensamento Sociologico. 7. Ed. São Paulo: Martins
Fontes, 2008.
DURKHEIM, Émile. As Regras do Metodo Sociologico. São Paulo: Martin Claret,
2012.
WEBER, Max. Metodologia das ciências sociais, parte 2.São Paulo: Editora da
Universidade Estadual de Campinas, 1992.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
MARTINS, Carlos Benedito. O que é sociologia: São Paulo; Brasiliense, 1994.
MARX, Karl. Manifesto do Partido Comunista. São Paulo: Editora Escala, 2009.
WEBER, Max. A ética protestante e o espírito do capitalismo. São Paulo: Companhia
das Letras, 2004.
METODOLOGIA DA PESQUISA CARGA HORÁRIA: 60 HORAS
EMENTA: Introdução à universidade. Ciência e conhecimento científico. Pré-
requisitos lógicos do trabalho científico. Métodos e Técnicas. Processo de leitura.
Trabalhos acadêmicos. Ética na pesquisa. Recursos utilizados em trabalhos acadêmicos
e técnicos. Projeto de pesquisa. Pesquisa qualitativa e quantitativa. Referências
bibliográficas. Normas da ABNT.
OBJETIVOS:
Desenvolver trabalhos acadêmicos conforme normas da ABNT para maior
rendimento acadêmico do discente.
Compreender o papel da ciência.
Distinguir senso comum e senso crítico.
Aplicar as normas técnicas e métodos para organização formal do trabalho
científico.
Dominar as técnicas de estruturação de trabalho científico e apresentação escrita
e oral.
Compreender os princípios e conceitos do método científico, bem como seus
procedimentos.
Demonstrar capacidade de aplicação de conceitos e pontos relevantes da
metodologia em investigação de temas na área de interesse.
Relacionar informações e conhecimentos disponíveis em casos concretos sobre o
tema em foco, para construir argumentação consistente em trabalhos práticos de
investigação científica.
CONTEUDO PROGRAMÁTICO:
50
1. Introdução à universidade e ao curso
1.1 A universidade e a ciência
1.2 A Universidade como espaço de produção do conhecimento e a relação com a
sociedade
2. Ciência e conhecimento científico
2.1. Distinção entre conhecimento popular e científico
2.2. O papel da ciência
2.3. Tipos de conhecimento
2.4 O conhecimento e seus níveis
3. Pré-requisitos lógicos do trabalho científico
3.1. A demonstração
3.2. O raciocínio
3. 3. A formação dos conceitos
3. 4. A formação dos juízos
3. 5. A elaboração dos raciocínios
4. Métodos e Técnicas
4.1. Distinção entre método e técnica
4.2. Método científico
4.3. Método das Ciências Sociais
4.4. Técnicas de pesquisa
4.4.1. Quantitativa
4.4.2. Qualitativa
4.5. Softwares
5.6. Tabulação de dados
5. Processo de leitura
5.1 O papel da leitura: natureza, o que e como se deve ler
5.2 Técnicas de Leitura
5.3. Análise e interpretação de textos
5.3.1. Análise textual
5.3.2. Análise temática
5.3.3. Análise interpretativa
5.4. Problematização
5.5. Síntese pessoal
6. Trabalhos acadêmicos
6.1. Características e composição estrutural
6.2. Apresentação gráfica
6.3. Trabalhos didáticos
4.4. Resumos
6.5. Resenha
6.6. Relatório
6.7. Seminários
6.8. Projeto de pesquisa
6.9. Plano de negócio
6.10. Ética nos trabalhos acadêmicos
7. Recursos utilizados em trabalhos acadêmicos e técnicos
7.1. Fichamentos
7.2. Citações
7.3. Paráfrases
7.4. Notas de rodapé
8. Referências
8.1. Diferença entre referências e bibliografia
51
8.2. Normas da ABNT.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
SEVERINO, A. Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 23. ed. São Paulo: Cortez,
2007.
LAKATOS, Eva Maria e MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos de
metodologia científica. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2006.
CERVO, Amando Luiz & BERVIAN, Pedro Alcino. Metodologia Científica. São
Paulo: MAKRON, 2000.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
DEMO, Pedro. Pesquisa: princípio científico e educativo. 7. Ed. São Paulo: Cortez,
2000.
GIL, A. C. Métodos e técnicas de pesquisa social. 5.ed. São Paulo: Atlas,1999.
THIOLLENT, Michel. Metodologia da Pesquisa-Ação. 13. Ed. São Paulo: Cortez,
2004.
MARCONI, Marina de Andrade. Técnicas de Pesquisa. 6 ed. São Paulo: Atlas, 2007
MEDEIROS, J. Bosco. Redação científica: a prática de fichamentos, resumos, resenhas.
11. ed. São Paulo: Atlas, 2012.
ATIVIDADES COMPLEMENTARES I CARGA HORÁRIA: 20 HORAS
EMENTA: As atividades acadêmicas complementares são fundamentais para o
desenvolvimento de habilidades pertinentes à formação do Assistente Social. Podem ser
realizadas pelos alunos fora do horário de aula dos demais componentes curriculares,
estabelecido pela Coordenação do curso e incluem atividades culturais, técnicas e
científicas de natureza diversa. O aluno poderá optar por eventos na área do curso, na
própria FATE ou em outras IES que lhe possibilitem compreender a importância da
pesquisa, da criatividade, da discussão de temas contemporâneos nesta, área bem como
a necessidade de se ter uma visão interdisciplinar na busca do conhecimento e do
desenvolvimento dos diversos saberes e da cidadania. O aluno será estimulado a
participar em projetos de iniciação científica, monitoria e extensão.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
FATE - Normas para Atividades Complementares – Disponível em www.fate.edu.br
2º SEMESTRE
ECONOMIA POLÍTICA CARGA HORÁRIA: 60 HORAS
EMENTA: O pensamento econômico clássico. Economia política na visão dos
principais teóricos. As transformações contemporâneas no padrão de acumulação. As
perspectivas atuais da política econômica nacional. Caráter do desenvolvimento
capitalista nacional: o processo de industrialização brasileira no contexto da trajetória
cíclica da economia.
OBJETIVOS:
Desenvolver a capacidade de reflexão dos alunos sobre os problemas
econômicos, políticos, estruturais e conjunturais da Economia Brasileira e as sua
consequências sobre o comportamento da sociedade em geral e das empresas em
52
particular.
Compreender os conceitos básicos da Economia, fundamentais para quem estuda
a matéria pela primeira vez e pretende atuar na área do Serviço Social.
Entender o estreito inter-relacionamento existente entre os motivos econômicos
e políticos e os fatos sociais que incidem diariamente nas relações humanas.
Vivenciar a importância do conhecimento de noções básicas da Economia,
através do estudo e discussão de casos práticos relacionados aos interesses dos
estudantes de Serviço Social.
CONTEUDO PROGRAMÁTICO:
1. Fundamentos de Economia
1.1. O Conceito de Economia e o Problema Econômico: A Escassez;
1.2. As Necessidades, os Bens Econômicos e os Serviços;
1.3. Recursos ou Fatores de Produção. A Necessidade de Escolha e o Custo de
Oportunidade;
1.4. Os Agentes Econômicos: Empresas, Famílias ou Unidades Familiares e o
Setor Público.
2. Sistema Econômico
2.1. Conceito de Sistema Econômico;
2.2. O Funcionamento do Sistema de Economia de Mercado;
2.3. A Demanda e a Oferta;
2.4. O Equilíbrio de Mercado;
2.5. A Alocação de Recursos e o Sistema de Economia de Mercado;
2.6. As Limitações do Sistema de Economia de Mercado;
2.7. O Sistema de Economia Centralizada e Suas Limitações.
3. Economia Política
3.1. Da Origem da Economia Política à Crítica Marxiana
3.2. Trabalho, Sociedade e Valor
3.3. Categorias da Economia Política
3.4. Produção de Mercadorias
4. O Modo de Produção Capitalista
4.1. A Exploração do Trabalho e a Mais-Valia
4.2. A Acumulação Capitalista e o Movimento de Capital
4.3. As Crises e as Contradições do Capitalismo
4.4. O Imperialismo
4.5. O Capitalismo Contemporâneo
53
5. Economia Brasileira
5.1. Um retrato do Brasil atual - indicadores de crescimento e de
desenvolvimento
5.2. A população brasileira e a transição demográfica
5.3. Transformações no mercado de trabalho
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
REGO, José Márcio (org.) et al. Economia Brasileira. 3.Ed. São Paulo: Saraiva, 2006.
LANZANA, Antônio Evaristo Teixeira; LOPES, Luiz Martins. Economia Brasileira: da
estabilização ao crescimento. São Paulo: Atlas, 2009.
TROSTER, Roberto Luis; MOCHÓN, Francisco. Introdução à Economia. São Paulo:
Makron Books, 2002.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
MÉSZÁROS, István. Para além do Capital. São Paulo: Boitém, 2011.
FEIJÓ, Ricardo. Desenvolvimento Econômico: modelos, evidências, opções políticas e
o caso brasileiro. São Paulo: Atlas, 2007.
FURTADO, Celso. Formação Econômica do Brasil. 34.Ed. São Paulo: Companhia das
Letras, 2007.
WEFFORT. Francisco Correia (Org). Os Clássicos da Política. v. I. São Paulo: Ática,
2006.
FILOSOFIA, LÓGICA E ÉTICA. CARGA HORÁRIA: 60 HORAS
EMENTA: Filosofia. Filosofia na História. Campo da lógica. Questões fundamentais
da Filosofia: Epistemologia, Antropologia, Ontologia e Ética. Ética e Moral.
Comportamento Profissional.
OBJETIVOS:
Proporcionar ao aluno as condições necessárias para a ampliação de sua
capacidade de reflexão e análise crítica, da realidade vivida e reconhecida,
através da Filosofia. Da mesma forma, às condições das relações interpessoais
nos diversos âmbitos sociais, incluir o debate sobre o comportamento do
homem.
Apresentar os fundamentos da Filosofia, compreendendo suas manifestações,
natureza e história, visando iniciar o acadêmico na reflexão filosófica;
Reconhecer as inter-relações entre Filosofia, Ciência e Sociedade;
Trabalhar com a comunicação e argumentação a partir da percepção da lógica e
filosofia na gestão de negócios;
Permitir ao acadêmico refletir acerca da ética empresarial e responsabilidade das
54
empresas a partir de uma fundamentação teórica de ética e suas relações na
sociedade contemporânea.
CONTEUDO PROGRAMÁTICO:
1. Filosofia
1.1. Para que serve Filosofia: estranhamento e questionamento;
1.2. Da consciência mítica ao pensamento filosófico racional;
1.3. A filosofia grega e os principais pensadores: Sócrates, Platão e Aristóteles;
1.4. A conduta humana: reflexão acerca do pensamento grego clássico.
2. Filosofia na História
2.1. Filosofia e Idade Média: Fé versus Razão;
2.2. Filosofia e Idade Moderna: da queda da Idade média ao pensamento científico;
2.3. Filosofia e Idade Moderna: pensamento político do mundo moderno;
2.4. Filosofia e Idade Contemporânea: o homem e a crise existencial.
3. O campo da Lógica
3.1. Silogismo
3.2. Analogia
3.3. Argumentação
4. Questões Fundamentais da Filosofia: contribuição das doutrinas Filosóficas
4.1. Epistemologia
4.2. Antropologia
4.3. Ontologia
4.4. Ética
5. Ética e Moral
5.1. Ética;
5.2. Moral;
5.3. Ética e Moral;
5.4. Concepções éticas na história da filosofia;
5.5. A crise do comportamento humano na atualidade.
6. Comportamento Profissional
6.1. Ética nos estudos das Ciências Sociais;
6.2. Ética profissional.
6.3 Responsabilidade ambiental: Educação Ambiental (Lei nº 9.795 de 27/04/99 e
Decreto nº 4.281 de 25/06/02);
6.4 Diversidade no ambiente de Trabalho: Educação das Relações Étnico-raciais e
55
o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Africana (Resolução CNE/CP nº01
de 17/07/04);
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ARANHA, M. Lúcia de Arruda e MARTINS, M. H. Pires. Introdução à filosofia. São
Paulo: Moderna, 1987. (Filosofando).
CHAUÍ, Marilena. Convite à filosofia. São Paulo: Ática, 1995.
SÁ, Antonio Lopes. Ética profissional. 8. Ed. São Paulo. Atlas. 2007.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
KARL, Jaspers, Introdução ao pensamento filosófico. São Paulo: Cultrix, 2006.
REALE, Giovanni e ANTISERI, Dário. História da filosofia. 3. Ed. São Paulo. Paulus.
2003.
VÁZQUEZ, A. Sánchez. Ética. 26 ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira: 2005.
FUNDAMENTOS HISTÓRICOS E
TEÓRICO-METODOLÓGICOS DO
SERVIÇO SOCIAL II
CARGA HORÁRIA: 60 HORAS
EMENTA:
Constituição e desenvolvimento da profissão nos quadros da expansão do capitalismo
no cenário mundial e brasileiro (sincretismo). A dinâmica sóciopolítica e econômica da
realidade brasileira nas décadas de 1930 e 1950. As tendências de análise e as
interpretações do serviço social sobre sua intervenção e sobre a realidade social nesse
período. Teoria Social Positivista (funcionalismo, estruturalismo; sistemismo). O
processo de institucionalização do Serviço Social e a constituição do mercado
profissional a partir do final do século XIX e início do século XX. O trabalho
profissional no processo de produção e reprodução social em relação às manifestações
da questão social no contexto do Estado Novo e no processo de industrialização.
OBJETIVOS:
Propiciar conhecimento sobre o fazer profissional e suas formulações teóricas
metodológicas que marcam o período do desenvolvimentismo da profissão e a
influencia de outros saberes.
Analisar o processo de institucionalização do Serviço Social no Brasil;
Aprofundar as discussões acerca das formas de expressão e enfrentamento da
questão social e o Serviço Social no período 30 a 50;
Analisar a atuação profissional e suas intervenções na produção e reprodução
das relações sociais no contexto do Estado Novo.
CONTEUDO PROGRAMÁTICO:
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Unidade1. Capitalismo e Questão Social
_ O Modo de produção capitalista e as Relações Sociais;
_ A Questão Social no capitalismo monopolista;
_Sincretismo
Unidade 2. O Serviço Social no Brasil
_O surgimento e o processo de institucionalização do Serviço Social no Brasil;
-Conjuntura histórica, fundamentos teóricos e intervenções profissionais nas décadas de
1930 e 1950.
Unidade 3. Serviço Social e Estado Novo
– O Estado Novo: surgimento e desenvolvimento das grandes Instituições Assistenciais.
– Fundamentos teórico-metodológicos da trajetória do Serviço Social: o neotomismo,
positivismo/funcionalismo.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
IAMAMOTO, Marilda V. e CARVALHO, Raul de. Relações Sociais e Serviço Social
no Brasil – Esboço de uma interpretação histórico-metodológica. São Paulo: Cortez,
2008.
OLIVEIRA, Heloísa Maria José de. Cultura Politica e Assistencia Social. 1. ed. São
Paulo: Cortez, 2003.
NETTO, J.P. Capitalismo Monopolista e Serviço Social. São Paulo: Cortez, 1996.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
AGUIAR, Antônio Geraldo de. Serviço Social e Filosofia: das origens à Araxá. 5. ed.
São Paulo: Cortez, 1995.
VASCONCELOS, Ana Maria de. A Pratica do Servico Social: Cotidiano, Formacao e
Alternativas na Area da Saude. 7. Ed. São Paulo: Cortez, 2011.
CASTELL, Robert. A Metamorfose da Questão Social: uma crônica ao salário. Trad.D
Poleti. Petrópolis: Vozes,1998.
PROJETO INTERDISCIPLINAR I CARGA HORÁRIA: 100 HORAS
EMENTA: Conhecimento e debate sobre as dimensões político-organizativa e
interventiva da profissão em suas diferentes instâncias: ENESSO, Conjunto
CFESS/CRESS, ABEPSS e outras entidades. Este projeto envolve: discussão e
sistematização de reflexões relacionadas ao tema supracitado, de forma interdisciplinar,
resultando em uma proposta de desenvolvimento de um estudo, análise e/ou projeto,
com base nas teorias estudadas e na visão empírica acerca da comunidade.
OBJETIVOS:
57
Analisar a ação política do conjunto CFESS/ CRESS e demais entidades
representativas na defesa das condições de trabalho do(a) assistente social e na
materialização do projeto ético politico profissional.
Compreender a relação política do conjunto CFESS/CRESS e a categoria
profissional.
Analisar as particularidades oriundas da natureza de intervenção dos conselhos
regionais, CFESS, ABEPPS e ENESSO que se empenham teórica e
politicamente para apreender o Serviço Social.
Propiciar o conhecimento da importância da investigação na prática do Serviço
Social, no âmbito do exercício da profissão e ainda ter a investigação como
objeto de reflexão científica.
CONTEUDO PROGRAMÁTICO:
-Interdisciplinaridade e Serviço Social
- O conjunto CFESS/CRESS.
- ABEPSS/ ENESSO.
- Como ir a campo: aproximação da pesquisa de campo.
-A construção de relatórios.
-Conhecendo o CRESS.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
GOMES, Romeu. Pesquisa Social: Teoria, Metodo e Criatividade. 19. Ed. Rio de
Janeiro: Vozes, 2001.
BEHRING, Elaine Rosseti. Brasil em contra-reforma, desestruturação do Estado e perda
de direitos. São Paulo. Cortez, 2003.
GIL, Antonio Carlos. Metodos e Tecnicas de Pesquisa Social. 5. ed. São Paulo: Atlas,
1999.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BEHRING, Elaine Rosseti. Política Social no Capitalismo tardio. 6. Ed. São Paulo:
Cortez, 2015.
NETTO, José Paulo. Capitalismo monopolista e serviço social. São Paulo: Cortez,
2001.
DEJOURS, Christophe. A Loucura do Trabalho. São Paulo: Cortez, 2015.
58
PSICOLOGIA APLICADA AO
SERVIÇO SOCIAL
CARGA HORÁRIA: 60 HORAS
EMENTA:
Fundamentos da Psicologia. A Psicologia como ciência e sua diversidade: breve
contextualização. A Fundamentação das questões relativas ao desenvolvimento da
personalidade e dos grupos sociais. Relação individuo e sociedade na perspectiva da
psicologia social.
OBJETIVOS:
Compreender o nascimento da ciência da psicologia. Compreender e analisar os
fatores sociais, políticos históricos e ideológicos que determinaram a
constituição da psicologia como campo autônomo do conhecimento científico,
bem como seus desdobramentos contemporâneos e sua diversidade de atuação.
Conhecer e compreender o desenvolvimento histórico-filosófico da Psicologia.
Possibilitar aos alunos a condição de diferenciar as principais escolas teóricas da
Psicologia com base nos aspectos epistemológicos e conceitos básicos.
Reconhecer a contribuição da Psicologia para o Serviço Social por meio do
estudo da personalidade e de sua influência nas relações sociais.
Refletir sobre o homem na visão sócio histórica e multideterminado e os
fenômenos psicossociais.
Possibilitar a interpretação do problemas sociais contemporâneos, a fim de
visualizar possibilidades de intervenção junto a elementos mantenedores ou
transformadores das estruturas sociais.
CONTEUDO PROGRAMÁTICO:
1. Introdução à Psicologia
1.1. O senso comum: o conhecimento da realidade e uma visão de mundo
1.2.. A contribuição dos filósofos gregos e da filosofia idade média
1. 3. História da Psicologia
1.4. Origem da Psicologia científica .
2. Escolas Psicológicas
- Funcionalismo (Wilhem Wundt e William James)
- Behaviorismo (Pavlov e Skinner)
- Psicanálise (Freud e Lacan)
- Psicologia Genética e do Desenvolvimento (Piaget e Erick Erikson)
- Psicologia Analítica (Carl Gustav Jung)
- Psicologia da Gestalt (Fritz Perls)
- Psicologia Soviética (Vygotsky)
59
3. Psicologia Social e categorias fundamentais
2.1. A psicologia social e uma nova concepção do homem para a psicologia.
2.2. Categorias: linguagem, pensamento e representações sociais.
2.3. Categorias: consciência e alienação – a ideologia no nível individual.
2.4. Categorias: o fazer e a consciência.
2.5. Categorias: identidade.
4. O indivíduo e as instituições
3.1. O processo grupal.
3.2. Família, emoção e ideologia.
3.3. O processo de socialização na escola: a evolução da condição social da criança.
3.4. Relações de trabalho e transformação social
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BOCK, Ana Maria, FURTADO, O. TEIXEIRA, Maria de Lourdes Trassi. Psicologias:
uma introdução ao estudo de psicologia. São Paulo: Saraiva, 2009.
Neves, Marlene. Psicologia Social Contemporanea: Livro- Texto. 21. ed. Petrópolis:
Vozes, 2013.
RODRIGUES, Aroldo. Psicologia Social: O Homem em Movimento. 13. ed. Petrópolis:
Vozes, 2011.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
FIGUEIREDO, Luís Cláudio M.. A invenção do psicológico: quatro séculos de
subjetivação. São Paulo: Educ./ Escuta, 1992.
FIGUEIREDO, Luís Cláudio M.. Matrizes do pensamento psicológico. Petrópolis: Ed.
Vozes, 1991.
FIGUEIREDO, Luís Cláudio. Psicologia: uma nova introdução. Uma visão histórica da
Psicologia como ciência. São Paulo: Educ., 1999.
PENNA, Antônio Gomes. História das Ideias Psicológicas. Rio de Janeiro .Zahar,1982.
SOCIOLOGIA CONTEMPORÂNEA CARGA HORÁRIA: 60 HORAS
EMENTA:
Teorias contemporâneas que abordam a modernidade e as transformações das formas de
sociabilidade. A crise dos modelos analíticos (explicativos) no âmbito das Ciências
Sociais e o surgimento do Pensamento Pós-Moderno. A aproximação com as teorias
pós-modernas que permitem a análise da realidade social e a sua aplicabilidade no
Serviço Social. Explicitação das teorias de Antony Giddens, Hannah Arendt, Pierre
Bourdieu, Michel Foucault, Juergen Habermas, Zygmunt Bauman, Edgard Morin,
Boaventura de Souza Santos, Eric Hobsbawm, E.P. Thompson, entre outros.
OBJETIVOS:
Inserir os discentes no debate sobre a modernidade e a pós-modernidade,
refletindo sobre as mudanças de paradigmas nos estudos sociais e suas
60
particularidades.
Apresentar como as teorias contemporâneas da Sociologia percebem as
transformações das formas de sociabilidades.
Instigar ao aluno a refletir sobre temáticas sociológicas (o público e o privado;
sociedade disciplinar, globalização; resistência, crise e transformação) e a sua
aplicabilidade no Serviço Social.
CONTEUDO PROGRAMÁTICO:
–Debate sobre a modernidade e a pós-modernidade;
–As transformações das formas de sociabilidade;
–O público e o privado
–Sobre a teoria da Ação
– Sociedade disciplinar e Sociedade de Controle
– Crise dos paradigmas nas Ciências Sociais
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
TURNER, Jonathan H. Sociologia: Conceitos e Aplicacoes. São Paulo: Pearson, 2005.
FORACCHI, Marialice Mencarini. Sociologia e Sociedade: (Leituras de Introducao a
Sociologia). 1. Ed. Rio de Janeiro: LTC, 2002.
ARON, Raymond. As Etapas do Pensamento Sociologico. São Paulo: Martins Fontes,
2000.
ARENDT, Hannah. A condição humana. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2003
SANTOS, Boaventura de Sousa. Conhecimento prudente para uma vida decente: “um
discurso sobre as ciências” revisitado. 2 ed. São Paulo: Cortez, 2006.
FOUCAULT, Michel. Vigiar e Punir.Petrópolis: Editora Vozes, 2004.
ATIVIDADES COMPLEMENTARES
II
CARGA HORÁRIA: 20 HORAS
EMENTA: As atividades acadêmicas complementares são fundamentais para o
desenvolvimento de habilidades pertinentes à formação do Assistente Social. Podem ser
realizadas pelos alunos fora do horário de aula dos demais componentes curriculares,
estabelecido pela Coordenação do curso e incluem atividades culturais, técnicas e
científicas de natureza diversa. O aluno poderá optar por eventos na área do curso, na
própria FATE ou em outras IES que lhe possibilitem compreender a importância da
pesquisa, da criatividade, da discussão de temas contemporâneos nesta, área bem como
a necessidade de se ter uma visão interdisciplinar na busca do conhecimento e do
desenvolvimento dos diversos saberes e da cidadania. O aluno será estimulado a
participar em projetos de iniciação científica, monitoria e extensão.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
FATE - Normas para Atividades Complementares – Disponível em www.fate.edu.br
61
3º SEMESTRE
ANTROPOLOGIA CULTURAL CARGA HORÁRIA: 60 HORAS
EMENTA: Formação da antropologia. Fundamentos teóricos e metodológicos.
Especificações do trabalho etnográfico. Incursões em temas e abordagens da
antropologia cultural e da realidade brasileira.
OBJETIVOS:
Possibilitar um entendimento básico da Antropologia cultural, de seus
fundamentos teórico-metodológicos e de suas aplicações na cultura
contemporânea.
Conhecer o desenvolvimento da antropologia e alguns de seus conceitos centrais.
Analisar a complexidade humana, através do conceito de cultura, compreendendo
sua importância, os princípios seus processos dinâmicos, o significado de
padrões culturais da vida humana, a diversidade e tolerância cultural.
Analisar fundamentos teórico-metodológicos da prática antropológica: a etnografia
e suas singularidades e no estudo da totalidade.
Contribuir para uma compreensão sobre as identidades nacionais, diversidade
cultural e cultura brasileira no contexto do multiculturalismo.
CONTEUDO PROGRAMÁTICO:
Unidade I – Constituição e desenvolvimento da antropologia enquanto disciplina das
ciências humana.
1. Antropologia como campo da ciência.
2. Exames de conceitos básicos: evolucionismo e funcionalismo.
3. O século XVIII: A invenção do conceito de homem
Unidade II- O método antropológico (etnográfico). Prática investigativa e o fazer
antropológico.
1. Etnografia e suas singularidades
2. Descrição etnográfica.
3. Relação entre pesquisador e seu objeto de pesquisa
4. Diário de campo
5. Cultura e o papel que ela desempenha na vida social
Unidade III - Temas de reflexão antropológica
1. Elementos para a análise cultural da sociedade brasileira.
2. Construção de Identidades
3. Etnocentrismo e Alteridade
62
4. Educação das Relações Étnico-raciais e o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira
e Africana (Resolução CNE/CP nº01 de 17/07/04);
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
GEERTZ, Clifford. A interpretação das culturas. Rio de Janeiro: LTC, 1989.
DAMATTA. Roberto. O que faz o Brasil, Brasil? 11. Ed. Rio de Janeiro: Rocco, 1984.
ORTIZ, Renato. Cultura brasileira & identidade nacional. São Paulo. Brasiliense, 2003.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
LAPLANTINE, François. Aprender antropologia. São Paulo: Brasiliense.
MARCONI, Marina de Andrade. Antropologia: Uma Introducao. 7. ed. São Paulo:
Atlas, 1992.
VANNUCCHI, Aldo. Cultura Brasileira: o que é, como se faz. São Paulo. Edições
Loyola. 1999.
ESTATÍSTICA APLICADA CARGA HORÁRIA: 60 HORAS
EMENTA: Dimensão metodológica da estatística. Técnicas básicas para levantamento
estatístico. Noções de análise exploratória de dados na pesquisa social. Papel das
dimensões qualitativas e quantitativas, na pesquisa social. Tabulação estatística.
Expressão gráfica dos dados qualitativos. Leitura e interpretação de gráficos, tabelas.
Técnicas de amostragem. Distribuição de freqüência. Medidas de tendência central.
OBJETIVOS:
Apresentar os conceitos básicos da estatística como: coleta, apresentação e
análise de dados, no intuito de auxiliar o aluno de ciências contábeis no processo
de avaliação de problemas e tomada de decisão.
Compreensão dos conceitos básicos e dos recursos matemáticos envolvidos na
estatística;
Aplicações práticas da estatística no Serviço Social.
CONTEUDO PROGRAMÁTICO:
1. Técnica de amostragem
1.1. Coleta de dados
1.2. Apuração de dados
1.3. Apresentação de dados
1.4. Análise dos dados
63
2. População e Amostra
2.1. Amostragem casual ou aleatória simples
2.2. Amostragem proporcional estratificada
2.3. Amostragem Sistemática
2.4. Técnicas de amostragem
3. Séries estatísticas
3.1. Tabelas
3.2. Tipos de Série estatística
4. Gráficos estatísticos
4.1. Diagrama
4.2. Cartograma
4.3. Pictograma
4.4. Histograma
5. Distribuição de Frequência
5.1. Tabela primitiva
5.2. Elementos de uma Distribuição de Frequência
5.3. Número de Classes e Intervalos de Classe
5.4. Tipos de frequências.
5.5. Distribuição de frequência com e sem intervalos de classe
6. Medidas de Posição
6.1. Média Aritmética
6.2. Moda
6.3. Mediana
6.4. Separatrizes
7. Mediadas de Dispersão ou de variabilidade
7.1. Variância
7.2. Desvio padrão
64
8. Medidas de Assimetria e Curtose
8.1. Relação funcional e relação estatística
8.2. Coeficiente de assimetria
8.3. Coeficiente de Curtose
9. Correlação e Regressão
9.1. Correlação Linear
9.2. Coeficiente de Correlação Linear
9.3. Ajustamento de reta
10. Noções de Probabilidade
10.1. Conceitos básicos de probabilidade;
10.2. Técnicas de cálculo de probabilidade;
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
GIL. Antonio Carlos. Metodos e Tecnicas de Pesquisa Social. 3 Ed. São Paulo: Atlas,
1991.
TRIOLA, Mário F. Introdução a Estatistica. 7. Ed. São Paulo: Thomson, 1999.
MORETTIN, Luiz Gonzaga. Estatística básica: Probabilidade. 7. ed. Madrid:
MakronBooks, 1999. Vol.1.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
FONSECA. J. S. da & MARTINS, G. de A. Curso de estatística. São Paulo:
Atlas, 1995.
FREUNS, John E. Estatística aplicada. 9. ed. Porto Alegre: Bookman, 2000.
LAPPONI, Juan Carlos. Estatística Usando Excel. São Paulo: Lapponitreinamento e
Editora, 2000.
OLIVEIRA, F. E. M. Estatística e probabilidade: exercícios resolvidos e propostas. São
Paulo: Atlas, 1995.
BUSSAB, W. MORETTIN, P. Estatística Básica. São Paulo: Saraiva, 2003.
65
FUNDAMENTOS HISTÓRICOS E
TEÓRICO-METODOLÓGICOS DO
SERVIÇO SOCIAL III
CARGA HORÁRIA: 60 HORAS
EMENTA: O Serviço Social frente ao Brasil pós 64. Movimento de Reconceituação do
Serviço Social na América Latina e no Brasil. As construções teórico-metodológicas
frente às vertentes que emergiram do Movimento de Reconceituação do Serviço Social
na América Latina e no Brasil. (modernizadora; reatualização do conservadorismo e de
ruptura). Reflexões sobre os Seminários de Araxá, Teresópolis, Sumaré e Alto da Boa
Vista. O método BH. Influências das matrizes do pensamento social na construção
histórica da profissão. A construção de um novo projeto ético-político profissional.
OBJETIVOS:
Propiciar conhecimento sobre a atuação profissional e suas formulações teóricos
metodológicas que marcam o movimento de reconceituação da profissão.
Contextualizar o processo histórico que consolida a modernização do Serviço
Social de orientação positivista-funcionalista.
Apresentar analiticamente a aproximação fenomenológica ao Serviço Social.
Possibilitar o conhecimento acerca da matriz teórico-metodológica marxista e sua
adoção pelo Serviço Social (método BH).
Situar a discussão ampliada do marxismo no Serviço Social, sua revisão e
aprofundamento após os anos 80.
CONTEUDO PROGRAMÁTICO:
Unidade I - - A busca de uma nova redefinição e o surgimento da “reatualização” do
conservadorismo.
- A contestação do Serviço Social tradicional.
- O Golpe de 64 e o início da renovação do Serviço Social no Brasil (Araxá e
Teresópolis, Sumaré e Alto da Boa Vista);
- A insatisfação teórico-metodológica e a alternativa da fenomenologia.
Unidade II- A crise da ditadura militar e o processo denominado “intenção de ruptura”.
- Renovação do Serviço social no Brasil - a “intenção de ruptura” e a adoção do
referencial marxista.
- O Método BH.
- “Consolidação” do marxismo no Serviço Social
- O legado da reconceituação.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
IAMAMOTO, M. V. Renovação e Conservadorismo no Serviço Social: ensaios críticos.
4. ed. São Paulo: Cortez, 1997.
66
CASTRO, Manuel Manrique. Historia do Servico Social na America Latina. 12. Ed.
São Paulo: Cortez, 2011.
IAMAMOTO, Marilda Villela. Relacoes Sociais e Servico Social No Brasil: Esboço de
Uma Interpretação histórico-metodológica. 36. ed. São Paulo: Cortez, 2012.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
AGUIAR, Antônio Geraldo de. Serviço Social e Filosofia: das origens à Araxá. 5. ed.
São Paulo: Cortez, 1995.
NETTO, J.P. Ditadura e Serviço Social: uma análise do Serviço Social no Brasil pós 64.
São Paulo: Cortez,2009.
SILVA, Maria Ozanir da; SILVA (coord). Serviço Social e o popular (o): resgate
teórico metodológico do projeto profissional de ruptura. 3. ed. São Paulo: Cortez, 2006.
PROJETO INTERDISCIPLINAR II CARGA HORÁRIA: 100 HORAS
EMENTA: Conhecimento e debate sobre a Política de Assistência Social e suas
diversas áreas de atuação: Centro de Referência de Assistência Social- CRAS, Centro
de Referência Especializado de Assistência Social-CREAS, Benefício de Prestação
Continuada-BPC, Benefícios Eventuais e Bolsa Família. Este projeto envolve: discussão
e sistematização de reflexões relacionadas ao tema supracitado, de forma
interdisciplinar, resultando em uma proposta de desenvolvimento de um estudo, análise
e/ou projeto, com base nas teorias estudadas e na visão empírica acerca da comunidade.
OBJETIVOS:
Analisar as diversas áreas de inserção profissional do Assistente Social na
Política Nacional de Assistência Social, com foco nos espaços de atuação da
Proteção Social Básica e da Proteção Social Especial.
Compreender a organização e funcionamento da Política Nacional de
Assistência Social.
Descobrir como se caracteriza a atuação do Assistente Social nos espaços
ocupacionais dessa Política.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
-“Contexto, observação, interação e descoberta”;
- As diversas áreas de inserção profissional do Assistente Social na Política
Nacional de Assistência Social;
- Compreendendo a Proteção Social Básica e da Proteção Social Especial;
-A organização e funcionamento da Política Nacional de Assistência Social;
- Atuação do Assistente Social nos espaços ocupacionais dessa Política.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
GEERTZ, Clifford. A interpretação das culturas. Rio de Janeiro: LTC, 1989.
DAMATTA. Roberto. O que faz o Brasil, Brasil? 11ª. Ed. Rio de Janeiro: Rocco, 1984.
67
ORTIZ, Renato. Cultura brasileira & identidade nacional. São Paulo. Brasiliense, 2003.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
LAPLANTINE, François. Aprender antropologia. São Paulo: Brasiliense.
MARCONI, Marina de Andrade. Antropologia: Uma Introducao. 7. Ed. São Paulo:
Atlas, 1992.
VANNUCCHI, Aldo. Cultura Brasileira: o que é, como se faz. São Paulo. Edições
Loyola. 1999.
RUDIO, Franz Victor. Introducao ao Projeto de Pesquisa Cientifica. 24. ed. Rio de
Janeiro: Vozes, 1986.
TEORIA POLÍTICA CARGA HORÁRIA: 60 HORAS
EMENTA: O pensamento clássico da política moderna (Maquiavel, Hobbes,Locke
Rousseau, Marx,Gramsci): relevância e significado. Análise do Estado Moderno e sua
relação com a sociedade civil. Regimes Políticos. Ênfase no debate contemporânea a
cerca da representação, da democracia e da cidadania.
OBJETIVOS:
Propiciar, a partir da leitura dos clássicos da política (Maquiavel, Hobbes,Locke
Rousseau, Marx ,Gramsci), um conhecimento sobre Estado e Sociedade.
Debater sobre questões fundamentais à compreensão do processo histórico,
enfatizando a análise sobre representação, democracia e cidadania.
Inserir o aluno na reflexão sobre o surgimento do Estado Moderno e o
desenvolvimento da democracia contemporânea.
CONTEUDO PROGRAMÁTICO:
– Estado de natureza e sociedade política;
– Maquiavel: o Renascimento e a emergência do Estado Moderno
– Hobbes e o Estado Absolutista.
– Locke e o triunfo do Estado liberal.
– Rousseau e a soberania do povo.
– Marx e a crítica do Estado. A emancipação política e a emancipação humana.
–O pensamento político na modernidade (teorias): Liberalismos: Constant e
Tocqueville; Socialismos: Marx, precursores e sucessores; Anarquismos;
–O debate contemporâneo a cerca da representação, da democracia e da cidadania, a
partir das categorias marxiana e gramsciana.
68
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BOBBIO, Norberto. Estado, governo, sociedade: para uma teoria geral da política. Rio
de Janeiro: Paz e Terra, 2010.
WEFFORT, F. C. (Org.). Os clássicos da política: Maquiavel, Hobbes, Locke,
Montesquieu, Rousseau, “O Federalista”. 14. ed. São Paulo: Ática, 2006, v. 1.
WEFFORT, F. C. (Org.). Os clássicos da política: Burke, Kant, Hegel, Tocqueville,
Stuart Mill, Marx. 11. ed. São Paulo: Ática, 2006, v. 2.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
BOBBIO, Norberto. Teoria geral da política: a filosofia política e as lições dos
clássicos. Rio de Janeiro: Elsevier, 2000.
CHEVALLIER, Jean -Jacques. As grandes obras políticas: de Maquiavel a nossos dias.
Rio de Janeiro: Agir, 1999.
A Assistencia Social como Politica Publica Dialogos sobre. Fortaleza, [s.n.]. 2004.
TRABALHO E SOCIEDADE CARGA HORÁRIA: 60 HORAS
EMENTA: A centralidade da categoria trabalho para a compreensão das formas de
sociabilidade contemporâneas. As metamorfoses do mundo do trabalho, as
transformações societárias. O trabalho como fundamento ontológico do ser social. As
metamorfoses do mundo do trabalho, as transformações societárias. Processos de
trabalho e produção social da riqueza. Os impactos da crise capitalista contemporânea e
as novas relações sociais no contexto da divisão social do trabalho. Trabalho
assalariado, propriedade e capital. Trabalho x Cooperação.
OBJETIVOS:
Desenvolver o estudo da categoria trabalho e as relações que a envolvem na
sociedade contemporânea.
Conceituar e desenvolver a categoria trabalho e sua centralidade nas relações
societárias.
Descrever e discutir as dinâmicas sociais que produzem/evocam metamorfoses
no mundo do trabalho nas sociedades.
Descrever e caracterizar os processos/conjunturas que visam a produção social
da riqueza.
Apresentar e discutir os impactos da crise capitalista e suas consequências no
contexto da divisão social do trabalho atualmente.
CONTEUDO PROGRAMÁTICO:
1. Estudo sobre o desenvolvimento social humano
1.1 O comunismo primitivo
1.2 O escravismo
1.2.1 O trabalho para Aristóteles
69
1.3 Feudalismo
1.3.1 A filosofia cristã medieval e o trabalho
1.3.2 O surgimento da burguesia
1.4 O surgimento do capitalismo
1.4.1 A acumulação original do capital
1.4.2 O trabalho assalariado
1.4.3 A grande indústria
1.4.4 O “segredo” da exploração capitalista: a Mais-valia
1.4.5 Maquinaria, exploração e desocupação
1.4.6 A fase imperialista do Capitalismo
1.4.7 A vitória do capitalismo sobre o socialismo
2. Algumas particularidades sobre o surgimento do capitalismo
3. Aproximação à definição marxista do trabalho e a ontologia de Lukacs.
3.1 O trabalho no sistema capitalista do século XIX
3.2 Força de trabalho
3.3 A divisão do trabalho
3.4 A miséria do proletariado
4. O conceito de alienação para Karl Marx
4.1 A propriedade privada
5. Salário
6. Relação trabalho-alienação
6.1 A alienação do operário em relação com o produto do seu trabalho
6.2 A alienação do operário no processo mesmo de produção
6.3 A alienação do ser genérico do homem
6.4 A alienação do homem frente à sociedade
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ALVES, G. O Novo (e Precário) Mundo do Trabalho. São Paulo: Boitempo editorial,
2000.
ANTUNES, R. Os sentidos do trabalho. São Paulo: Editorial Boitempo, 2000.
FORACCHI, Marialice Mencarini. Sociologia e Sociedade: (Leituras de Introducao a
Sociologia). 1. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2002.
70
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
ANTUNES, R. Adeus ao Trabalho? Ensaios sobre as Metamorfoses e a Centralidade do
Mundo do Trabalho. SP: Cortez – Unicamp, 2000.
FURTADO, C. Em busca de novo modelo – reflexões sobre a crise contemporânea. São
Paulo: Paz e Terra, 2002.
MASI, Domenico de. O Futuro do Trabalho: Fadiga e Ocio na Sociedade Pos-Industrial.
8. ed. Rio de Janeiro: Jose Olympio, 2000.
ATIVIDADES COMPLEMENTARES
III
CARGA HORÁRIA: 20 HORAS
EMENTA: As atividades acadêmicas complementares são fundamentais para o
desenvolvimento de habilidades pertinentes à formação do Assistente Social. Podem ser
realizadas pelos alunos fora do horário de aula dos demais componentes curriculares,
estabelecido pela Coordenação do curso e incluem atividades culturais, técnicas e
científicas de natureza diversa. O aluno poderá optar por eventos na área do curso, na
própria FATE ou em outras IES que lhe possibilitem compreender a importância da
pesquisa, da criatividade, da discussão de temas contemporâneos nesta, área bem como
a necessidade de se ter uma visão interdisciplinar na busca do conhecimento e do
desenvolvimento dos diversos saberes e da cidadania. O aluno será estimulado a
participar em projetos de iniciação científica, monitoria e extensão.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
FATE - Normas para Atividades Complementares – Disponível em www.fate.edu.br
4º SEMESTRE
DIREITO E LEGISLAÇÃO SOCIAL CARGA HORÁRIA: 60 HORAS
EMENTA:
A construção das instituições de direito no Brasil, as formas de estruturação dos direitos
e garantias fundamentais da cidadania e suas implicações nas relações políticas de
trabalho e seguridade social. A organização do Estado, dos poderes e da ordem social. A
Constituição Federal e o assistente social. O direito internacional e suas implicações nas
relações políticas de trabalho e seguridade social. Legislação Social na área social;
(CLT; LOAS;SUS; ECA; ESTATUTO DO IDOSO; Lei Orgânica dos Municípios) e
respectivas leis complementares. Lei que regulamenta a profissão do Assistente Social
(Lei Nº8.662 de 7 de junho de 1993).
OBJETIVOS:
Promover o estudo dos Direitos Sociais no Brasil, analisando a legislação referente
em conjunto e buscando desenvolver um olhar social crítico com base nos direitos
71
sociais normatizados.
Apresentar a Legislação Social e as conquistas contemporâneas
Promover o estudo da Constituição Federal no que se refere aos Direitos Sociais,
apresentando a organização do Estado e dos poderes.
Discutir a estruturação dos direitos e garantias fundamentais da cidadania nas
relações de trabalho e seguridade social.
CONTEUDO PROGRAMÁTICO:
Unidade I: A legislação social e as conquistas contemporâneas; Direitos Humanos e
Direitos Sociais
Unidade II: A Constituição Federal, organização e estruturação dos poderes. Direitos e
garantias fundamentais da Cidadania.
Unidade III: A organização do Estado e dos Poderes. As instituições de Direito no
Brasil. O Ministério Público, Defensoria Pública e Advocacia Pública
Unidade IV: Direito trabalhista, a Consolidação das leis do Trabalho e a assistência ao
trabalhador. Princípios gerais do direito do trabalho. - Trabalho da mulher, menor e
portador de necessidades especiais. - Organização Internacional do Trabalho (OIT):
Principais convenções internacionais sobre direito do trabalhador.
Unidade V: O Direito de família e o estatuto da criança e do adolescente.
Unidade VI: O Direito de família e o estatuto do idoso;
Unidade VII: O Direito à saúde e o Sistema Único de Saúde
Unidade VIII: Lei Orgânica da Assistência Social; A LOAS e o Serviço Social; A
legislação e a ética profissional do assistente social.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, 1988.
DALLARI, D. A. Elementos de teoria geral do Estado. São Paulo: Saraiva, 2002.
MARTINS, Sérgio Pinto. CLT Universitaria. São Paulo: Saraiva, 1992.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
CRUZ, Erivânia Bernardino; LOPES, Cinthia Fonseca. Vade Mecun do Serviço Social.
5 ed. Fortaleza: Premius, 2014.
DELGADO, Mauricio Godinho. Curso de Direito do Trabalho. 8. Ed. São Paulo: LTR,
2009.
PINTO, Antonio Luiz de Toledo (AUT.). Código Civil. 54. Ed. São Paulo: Saraiva,
2003.
72
FUNDAMENTOS HISTÓRICOS E
TEÓRICO-METODOLÓGICOS DO
SERVIÇO SOCIAL IV
CARGA HORÁRIA: 60 HORAS
EMENTA: As construções teórico-metodológicas produzidas pelo Serviço Social a
partir da década de 90, fortalecendo a perspectiva de ruptura. Aproximação efetiva do
Serviço Social com a Teoria Social de Marx. O método em Marx, suas categorias
centrais e sua aplicação no Serviço Social. A flexibilização das relações de trabalho e
redução dos direitos. O neoliberalismo e os impactos na reorganização das relações de
Estado e sociedade. As expressões da questão social, as demandas colocadas para o
Serviço Social e as respostas profissionais. O debate contemporâneo no Serviço Social.
O projeto ético-político do Serviço Social.
OBJETIVOS:
Oportunizar o conhecimento das demandas e respostas teóricas, práticas e ético-
políticas do Serviço Social no período neoliberal.
Propiciar a compreensão das determinações teórico-metodológicas do Serviço Social no
contexto dos anos 1990.
Estudar a aproximação do Serviço Social com a Teoria de Marx.
Analisar as repercussões do neoliberalismo nas relações entre Estado e Sociedade na
contemporaneidade.
Compreender os novos espaços sócio-ocupacionais e as diferentes perspectivas teórico-
metodológicas, técnico-operativas e ético-políticas para o exercício profissional.
CONTEUDO PROGRAMÁTICO:
Unidade 1:
As repercussões do Movimento de Reconceituação e a Teoria Social de Marx para os
campos teórico-metodológico, técnico operativo e ético-político do Serviço Social.
Unidade 2:
O contexto neoliberal e suas implicações para a questão social e para as relações entre
Estado e sociedade.
Unidade 3:
O debate contemporâneo no Serviço Social.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
IAMAMOTO, Marilda Villela. Trabalho e Individuo Social. 4. Ed. São Paulo: Cortez,
2011.
FALEIROS, V. P. Saber profissional e poder institucional. São Paulo: Editora Cortez,
2001.
IAMAMOTO, Marilda Villela. Relacoes Sociais e Servico Social no Brasil: Esboço de
73
Uma Interpretação Histórico-Metodológica. 14. Ed. São Paulo: Cortez, 2001.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
VASCONCELOS, A. M. A prática do Serviço social. São Paulo: Cortez, 2013.
SCHUTZ, Alfred. Sobre Fenomenologia e Relacoes Sociais. Petrópolis: Vozes, 2012.
SANTOS. Josiane Soares. Neoconservadorismo: Pós-Moderno e Serviço Social. São
Paulo. Cortez, 2007.
MEDIAÇÃO E
INSTRUMENTALIDADE EM
SERVIÇO SOCIAL
CARGA HORÁRIA: 60 HORAS
EMENTA: A categoria mediação da dialética de Marx. Aproximação do serviço social
com a tradição Marxista e com a categoria mediação. Mediação enquanto categoria
fundamental para o trabalho do assistente social. A inserção do Serviço Social como
especialização do trabalho coletivo. Instrumentalidade do serviço social. Dimensões da
instrumentalidade: teórico-metodológica, ético-política e técnico-operativa.A
construção e o uso de instrumentos técnico-operativos: visita domiciliar, entrevista,
encaminhamento, levantamento socioeconômico, observação, análise de conjuntura.
OBJETIVOS:
Desenvolver a capacidade de reflexão dos alunos acerca do significado da
categoria mediação na perspectiva marxista, compreendendo a sua dimensão
técnico-operativa no cotidiano do trabalho do assistente social.
Fomentar o debate acerca da instrumentalidade do serviço social.
Dar ciência a cerca dos instrumentos de intervenção profissional na realidade:
visita domiciliar, entrevista, encaminhamento, levantamento socioeconômico,
observação, análise de conjuntura.
CONTEUDO PROGRAMÁTICO:
Unidade I: A categoria mediação da dialética de Marx.
1.1. Aproximação do serviço social com a tradição Marxista e com a categoria
mediação.
1.2. Mediação enquanto categoria fundamental para o trabalho do assistente social.
Unidade II: Instrumentalidade do serviço social.
2.1. Dimensões da instrumentalidade: teórico-metodológica, ético-política e técnico-
operativa.
2.2. A construção e o uso de instrumentos técnico-operativos: visita domiciliar,
entrevista, encaminhamento, levantamento socioeconômico, observação, análise de
conjuntura.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
PAULO NETTO, José; CARVALHO, Maria do Carmo Brant de. Cotidiano:
74
conhecimento e crítica. 6. ed. São Paulo: Cortez 2005.
NETTO,José Paulo. Capitalismo Monopolista e Serviço social.3ed, São Paulo:Cortez,
2001.
IAMAMOTO, Marilda Villela. Trabalho e Indivíduo Social. São Paulo: Cortez, 2001.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
VASCONCELOS, Ana Maria de. A Pratica do Servico Social: Cotidiano, Formacao e
Alternativas na Area da Saude. 7. Ed. São Paulo: Cortez, 2011.
CERTEAU, Michel de. A Invencao do Cotidiano: 1 Artes de Fazer. Petrópolis: Vozes,
1996.
FERNANDES, Florestan. Capitalismo Dependente e Classes Sociais na America
Latina. 4. Ed. São Paulo: Global editora, 2009.
PESQUISA EM SERVIÇO SOCIAL I CARGA HORÁRIA: 60 HORAS
EMENTA: A investigação como dimensão constitutiva do trabalho profissional e como
subsídio para a produção de conhecimento sobre os processos sociais e a reconstrução
do objeto da ação profissional. A inserção do Serviço Social no cenário da pesquisa
acadêmica e na produção de conhecimento crítico. Tipologia da pesquisa social. Projeto
de pesquisa, instrumentos e técnicas.
OBJETIVOS:
Possibilitar o conhecimento da pesquisa social como uma estratégia de leitura da
realidade social, a partir de um arsenal histórico, teórico e metodologicamente
delimitado a partir da construção de objetos de pesquisa.
Refletir sobre a natureza da pesquisa social e as especificidades de sua abordagem;
Discutir os significados sociais da pesquisa e a construção do conhecimento em serviço
social.
A pesquisa social nas dimensões da formação e do exercício profissional em Serviço
Social.
Possibilitar a apreensão dos dispositivos teóricos e metodológicos da pesquisa social.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
GIL, Antonio Carlos. Metodos e Tecnicas de Pesquisa Social. 5. ed. São Paulo: Atlas,
1999.
CARVALHO, M. do C. B. de.; NETTO, J. P. Cotidiano: conhecimento e crítica. 5. ed.
São Paulo: Cortez, 2000.
MINAYO, M.C. S. et. al. Pesquisa social: teoria, método e criatividade. Rio de Janeiro:
Vozes, 1994.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
CHIZZOTTI, A. Pesquisa em ciências humanas e sociais. São Paulo: Cortez, 1991.
GOMES, Romeu. Pesquisa Social: Teoria,Metodo e Criatividade. 34. ed. Rio de
Janeiro: Vozes, 2015.
BOAVENTURA, Edivaldo M. Metodologia da Pesquisa: Monografia, Dissertacao e
75
Tese. São Paulo: Atlas, 2011.
PROJETO INTERDISCIPLINAR III CARGA HORÁRIA: 100 HORAS
EMENTA: Conhecimento e debate sobre a Política de Habitação e suas diversas áreas
de atuação: projetos de conjuntos habitacionais. Este projeto envolve: discussão e
sistematização de reflexões relacionadas ao tema supracitado, de forma interdisciplinar,
resultando em uma proposta de desenvolvimento de um estudo, análise e/ou projeto,
com base nas teorias estudadas e na visão empírica acerca da comunidade.
OBJETIVOS:
Debater sobre a Política de Habitação no Brasil;
Conhecer os projetos de conjuntos habitacionais em Fortaleza;
Descobrir como se caracteriza a atuação do Assistente Social nos espaços
ocupacionais dessa Política.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
-Breve histórico da política habitacional no Brasil
-Política habitacional – o acesso a habitação e o protagonismo comunitário
– O Serviço Social e a política habitacional na atualidade.
- Projetos de conjuntos habitacionais em Fortaleza.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
GIL, Antônio Carlos. Como Elaborar Projetos de Pesquisa. 4. ed. Atlas: São Paulo,
2002.
SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do Trabalho Científico. 22. ed rev. e amp.
3a reimp. São Paulo: Cortez, 2004.
BOBBIO, Norberto. A era dos direitos. 9. ed. Rio de Janeiro: Campus, 1992.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
VIEIRA, Evaldo Amaro. Os direitos e a política social. São Paulo: Cortez, 2004.
MONTESSO, Claudio Jose. Direitos Sociais na Constituicao de 1988: Uma Analise
Critica Vinte Anos Depois. São Paulo: Editora LTDA., 2008.
BESERRA, Aline Maria Fernandes de Albuquerque. Abordagem Constitucional dos
Direitos Socias. Fortaleza: LCR, 2001.
SERVIÇO SOCIAL E POLÍTICA
SOCIAL I
CARGA HORÁRIA: 60 HORAS
EMENTA: Política Social: conceito e função e esfera pública. Concepções teóricas
sobre o desenvolvimento das políticas sociais no Brasil. Relação Estado e sociedade
civil. Perspectivas atuais sobre a formulação, gestão e controle das políticas sociais. As
teorias explicativas da constituição e desenvolvimento das políticas sociais. As
interpretações sobre concepção, natureza e desenvolvimento das políticas sociais nos
seguintes paradigmas: marxismo, liberalismo clássico, neoliberalismo e social-
democracia. O capitalismo monopolista e a emergência e desenvolvimento do "welfare
76
state" europeu e o rebatimento nas políticas sociais brasileiras.
OBJETIVOS:
Propiciar conhecimento e reflexão acerca do conceito e função da Política Social
no Estado capitalista brasileiro, a partir do debate formulado por diversas
correntes teóricas como o liberalismo-clássico, o marxismo, a social-democracia
e atualmente, o neoliberalismo, contextualizando a políticas de assistência
social.
Inserir o estudante no debate teórico em torno das políticas sociais e suas
funções no Estado capitalista;
Identificar a natureza e a particularidade histórica da política social brasileira;
Compreender a relação existente ente o serviço social e as políticas sociais.
Conhecer o sistema único de assistência social brasileiro;
CONTEUDO PROGRAMÁTICO:
1. Unidade I – Principais abordagens teóricas da política social:
- A perspectiva funcionalista;
- A influência do idealismo;
- A contribuição da tradição Marxista.
2. Unidade II – Das origens da política social liberal ao neoliberalismo:
- Questão social, política social e luta da classe trabalhadora;
- O liberalismo e a negação da política social;
- A experiência do Welfare State;
- A Política Social no Neoliberalismo.
3. Unidade III - Serviço social e Política social no Brasil:
- Natureza e desenvolvimento das políticas sociais no Brasil;
- A política social no Brasil contemporâneo;
4. Unidade IV – Serviço Social, Política Social e Seguridade Social no Brasil:
- A relação entre o serviço social e a política social.
- Seguridade Social e integração das políticas sociais no Brasil.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
COUTO, B. R. O Direito social e a assistência social na sociedade brasileira: uma
equação possível? São Paulo: Cortez, 2006.
ALBUQUERQUE, Cynthia Studart. Assistencia Social em Fortaleza: Uma Politica de
Direito em Construcao. Fortaleza: UECE, 2012.
77
OLIVEIRA, Heloísa Maria José de. Cultura Politica e Assistencia Social. 1. ed. São
Paulo: Cortez, 2003.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
DAGNINO, Evelina. Sociedade civil, espaços públicos e a construção democrática no
Brasil: limites e possibilidades. In: DAGNINO, Evelina. Sociedade civil e espaços
públicos no Brasil. São Paulo: Paz e Terra, 2002.
BEHRING, Elaine Rossetti. Política Social no capitalismo tardio. 6. ed. São Paulo:
Cortez, 2015.
BRAVO, M. Inês; PEREIRA, Potyara (Orgs.). Política social e democracia. São Paulo:
Cortez, 2001.
SPOSATI, A. O. et al. Assistência na trajetória das políticas sociais brasileiras: uma
questão em análise. São Paulo: Cortez, 2003.
ATIVIDADES COMPLEMENTARES
IV
CARGA HORÁRIA: 20 HORAS
EMENTA: As atividades acadêmicas complementares são fundamentais para o
desenvolvimento de habilidades pertinentes à formação do Assistente Social. Podem ser
realizadas pelos alunos fora do horário de aula dos demais componentes curriculares,
estabelecido pela Coordenação do curso e incluem atividades culturais, técnicas e
científicas de natureza diversa. O aluno poderá optar por eventos na área do curso, na
própria FATE ou em outras IES que lhe possibilitem compreender a importância da
pesquisa, da criatividade, da discussão de temas contemporâneos nesta, área bem como
a necessidade de se ter uma visão interdisciplinar na busca do conhecimento e do
desenvolvimento dos diversos saberes e da cidadania. O aluno será estimulado a
participar em projetos de iniciação científica, monitoria e extensão.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
FATE - Normas para Atividades Complementares – Disponível em www.fate.edu.br
5º SEMESTRE
ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM
SERVIÇO SOCIAL I
CARGA HORÁRIA: 260 HORAS
EMENTA: Introdução à supervisão da prática profissional, sob tutela de um professor
orientador, o aluno aprenderá primeiramente as noções acerca do conceito e da
perspectiva da atividade de Estágio Supervisionado bem como a regulamentação do
estágio curricular, processo de supervisão, orientações e acompanhamento dos estágios
– proposta pedagógica. Observação e compreensão do campo de estágio. Trata-se de
uma atividade teórico-prática e ético-política, o estágio supervisionado em
estabelecimentos públicos, privados e organizações da sociedade civil, prestadores de
serviços sociais constitui-se como desenvolvimento de competências com relação a:
78
sistematização da prática profissional, instrumentais técnico-operativos, avaliação dos
serviços, avaliação de projetos e programas sociais, análise dos impactos da atuação
profissional junto à população. Reflexões sobre a ética profissional em relação aos
usuários, à prática profissional e às instituições. Recomendações sobre a elaboração dos
relatórios de estágio, diário de campo. A supervisão em serviço social enquanto
atividade constitutiva do exercício profissional e a elaboração de planos de supervisão.
Interatividade com supervisores institucionais. Todo o processo de estágio segue o
Regulamento de Estágio Supervisionado para o Curso de Graduação em Serviço Social.
OBJETIVO:
Compreender a importância do estágio supervisionado para a formação acadêmica em
Serviço Social, situando a prática de estágio no processo de reflexão crítica sobre as
estratégias de intervenção profissional, tendo como referência as normativas e os
princípios que orientam a profissão, com vistas ao desenvolvimento de atitudes
propositivas no exercício profissional frente aos desafios postos no contexto em que se
desenvolve a formação em serviço social.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
FALEIROS, Vicente de Paula. Saber Profissional e Poder Institucional . 6ª ed. São
Paulo: Cortez, 2001.
SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do Trabalho Científico. 22. ed rev. e amp.
3a reimp. São Paulo: Cortez, 2004.
NETO, João Paulo; CARVALHO, Maria Carmo Brand. Cotidiano: conhecimento e
crítica. 4º ed. São Paulo: Cortez, 1996.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
SANTOS, Claúdia Mônica. Na prática a teoria é outra? Mitos e dilemas na relação entre
teoria, prática, instrumentos e técnica no Serviço Social. Editora Lumem Juris; Rio de
Janeiro, 2011.
VASCONCELOS, Ana Maria de. A Pratica do Servico Social: Cotidiano, Formacao e
Alternativas na Area da Saude. 7. Ed. São Paulo: Cortez, 2011.
GUARESCHI, Pedrinho A. Sociologia da Pratica Social. Petrópolis: Vozes, 1992.
ÉTICA PROFISSIONAL EM
SERVIÇO SOCIAL
CARGA HORÁRIA: 60 HORAS
EMENTA: Ética, Conceitos Preliminares. A Ética e a Moral. Os códigos de ética na
história do Serviço Social brasileiro. Os fundamentos ontológico-sociais da dimensão
ético-moral da vida social e seus rebatimentos na ética profissional. O debate teórico-
filosófico sobre as questões éticas da atualidade e o cotidiano profissional. . O processo
de construção de um ethos profissional, o significado de seus valores e as implicações
ético-políticas do trabalho profissional. O Código de 1993 e sua importância na
constituição do projeto ético-político da categoria.
OBJETIVO:
- Possibilitar o conhecimento sobre o Projeto Ético-Político e exercício profissional em
79
Serviço Social, de acordo com os princípios e valores do Código de Ética.
- Oferecer elementos para o desenvolvimento de um pensar crítico reflexivo;
- Perceber como o Projeto Ético Político se concretiza nas ações profissionais
cotidianas;
- Refletir sobre como o Código de Ética do/a Assistentes Sociais se relacionam com o
dia a dia desses profissionais.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
Unidade I – As bases sócio-históricas de constituição da ética.
1.1 Trabalho e alienação
1.2 Vida cotidiana e alienação moral
1.3 A reflexão ética.
1.4 A natureza da ética profissional
1.5 Projetos profissionais: compreendendo o modo de ser das profissões.
Unidade II- A trajetória ético-política do Serviço Social Brasileiro
2.1 Moral, ethos e ideologia.
2.2 Os Códigos Brasileiros (1965-1975)
2.3 Do amadurecimento político (anos 80) as bases históricas do compromisso ético-
político como valores emancipatórios (anos 90). Projeto Ético Politico do Serviço
Social.
Unidade III- Código Ética do/a Assistente Social de 1993.
3.1 Lei de Regulamentação da profissão. Lei 8662/1993.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
FURROW, Dwight. Ética: conceitos-chave em filosofia. Porto Alegre: Artmed, 2007.
SÁ, Antônio Lopes de. Etica Profissional. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2013.
VÁZQUEZ, Adolfo Sánchez. Etica. 20. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2000.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
VALLS, Álvaro L. M. O que é ética. São Paulo: Brasiliense, 2006.
FORTI, V.; GUERRA, Y. (Orgs.) Direitos Humanos e Serviço Social: polêmicas,
debates e embates. Rio de Janeiro: Ed. Lumen Juris, 2011.
SUNG, JUNG MO. Conversando Sobre Etica e Sociedade. 12.ed. Petrópolis: Vozes,
1995.
PESQUISA EM SERVIÇO SOCIAL II CARGA HORÁRIA: 60 HORAS
EMENTA: Elaboração e desenvolvimento de projetos de pesquisa; instrumentos e
técnicas de pesquisa. Coleta, apresentação análise e interpretação dos dados. Elaboração
80
de Relatórios de pesquisa.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
GIL, Antônio Carlos. Como Elaborar Projetos de Pesquisa. 4ª ed. São Paulo: Atlas,
2002.
SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do Trabalho Científico. 22a ed rev. e amp.
3a reimp. São Paulo: Cortez, 2004.
MINAYO, Maria Cecília de Souza. (Org.). Pesquisa Social: teoria, método e
criatividade. 27 ed. Petrópolis: Vozes, 2002.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
AZEVEDO, Israel Belo de. O prazer da produção Científica: diretrizes para elaboração
de trabalhos acadêmicos. 12. ed. rev. e atual. São Paulo: Hagnos, 2006.
GIL, Antonio Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa social. 6ª edição. São Paulo:
Atlas, 2008.
LAKATOS, Eva Maria & MARCONI, Marina. Metodologia do Trabalho Científico:
procedimentos básicos, pesquisa bibliográfica, projeto e relatório, publicações e
trabalhos científicos. 6º ed. São Paulo: Atlas, 2006.
PROJETO INTERDISCIPLINAR IV CARGA HORÁRIA: 100 HORAS
EMENTA: Propiciar um maior aprofundamento na temática que o discente irá
desenvolver no campo de estágio. Elaboração final de um artigo, segundo as exigências
metodológicas, acadêmica e ética.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do Trabalho Científico. 22a ed rev. e amp.
3a reimp. São Paulo: Cortez, 2004.
MEDEIROS, João Bosco. Redação científica: a prática de fichamentos, resumos e
resenhas. 5ed. São Paulo: Atlas, 2003.
GIL, Antonio Carlos. Metodos e Tecnicas de Pesquisa Social. 5. ed. São Paulo: Atlas,
1999.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
MINAYO, Maria Cecília de Souza (Org.) Pesquisa social: teoria, método e criatividade.
29. ed. Petrópolis: Vozes, 2010.
MARCONI, Marina de Andrade. Antropologia: Uma Introducao. 7. ed. São Paulo:
Atlas, 2010.
OLIVEIRA, Roberto Cardoso de. Estilos de Antropologia. Campinas: UNICAMP,
1995.
81
SEGURIDADE SOCIAL:
ASSISTÊNCIA
SOCIAL/SAÚDE/PREVIDÊNCIA
CARGA HORÁRIA: 60 HORAS
EMENTA: Contextualização da política de Seguridade Social no Brasil. Evolução
histórica das políticas de Previdência, Assistência Social e Saúde. Análise do sistema de
seguridade social brasileiro: Saúde, Assistência Social e Previdência. Execução,
financiamento e avaliação da política. Atuação profissional nas três esferas.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
MOTA, A. E. Cultura da crise e seguridade social: um estudo sobre as tendências da
previdência e da assistência social brasileira nos anos 80 e 90. São Paulo: Cortez, 2000.
COUTO, Berenice Rojas. Direito Social e Assistência Social na Sociedade Brasileira.
Uma equação possível? 4. Ed. São Paulo: Cortez, 2010.
MARTINS, Sergio Pinto. Direito da Seguridade Social: Custeio da Seguridade Social,
Beneficios, Acidente do Trabalho, Assitente Social, Saude. 33. Ed. São Paulo: Atlas,
2013.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
PEREIRA, Potyara A. Necessidades humanas: Subsídios a critica dos mínimos sociais.
São Paulo: Cortez, 2007.
SILVA, Ademir Alves da. A gestão da seguridade social brasileira: entre a política e o
mercado. 2. ed. São Paulo: Cortez, 2004.
CARNEIRO, Daniel Zanetti Marques. Custeio da Seguridade Social: Aspectos
Constitucionais e Contribuições Específicas. São Paulo: Atlas, 2010.
SERVIÇO SOCIAL E POLÍTICA
SOCIAL II
CARGA HORÁRIA: 60 HORAS
EMENTA: A questão social e desenvolvimento do sistema brasileiro de proteção
social. Formulação e gestão das políticas sociais. A constituição e gestão do fundo
público. O papel dos sujeitos políticos na formulação das políticas sociais públicas e
privadas. As políticas setoriais e a legislação social. A análise comparada de políticas
sociais. Técnicas de análise de políticas sociais. O papel das políticas sociais na
constituição da esfera pública e o significado do debate público e privado. As novas
formas de regulação social e as transformações no mundo do trabalho.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
MOTA, A. E. Cultura da crise e seguridade social: um estudo sobre as tendências da
previdência e da assistência social brasileira nos anos 80 e 90. 2 ed. São Paulo: Cortez,
2000.
SALVADOR, Evilasio. Fundo público e seguridade social no Brasil. São Paulo: Cortez,
2010.
SALES, M. A.; MATOS, M. C.; LEAL, M. C. Política social, família e juventude –
uma questão de direitos. São Paulo: Cortez, 2005.
82
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
ANTUNES, R. A Desertificação Neoliberal no Brasil. São Paulo: Autores Associados,
2005.
BEHRING, E. R. Brasil em contra-reforma: desestruturação do Estado e perda dos
direitos. São Paulo: Cortez, 2003.
MARX, K. A. Jornada de Trabalho. In: O Capital: crítica da economia política. RJ:
Civilização Brasileira, 2002.
ATIVIDADES COMPLEMENTARES
V
CARGA HORÁRIA: 20 HORAS
EMENTA: As atividades acadêmicas complementares são fundamentais para o
desenvolvimento de habilidades pertinentes à formação do Assistente Social. Podem ser
realizadas pelos alunos fora do horário de aula dos demais componentes curriculares,
estabelecido pela Coordenação do curso e incluem atividades culturais, técnicas e
científicas de natureza diversa. O aluno poderá optar por eventos na área do curso, na
própria FATE ou em outras IES que lhe possibilitem compreender a importância da
pesquisa, da criatividade, da discussão de temas contemporâneos nesta, área bem como
a necessidade de se ter uma visão interdisciplinar na busca do conhecimento e do
desenvolvimento dos diversos saberes e da cidadania. O aluno será estimulado a
participar em projetos de iniciação científica, monitoria e extensão.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
FATE - Normas para Atividades Complementares – Disponível em www.fate.edu.br
6º SEMESTRE
ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM
SERVIÇO SOCIAL II
CARGA HORÁRIA: 200 HORAS
EMENTA:
Continuação das atividades de estágio. Elaboração e execução do projeto de
intervenção. Troca de experiências entre estagiários. Elaboração de diário de campo e
relatórios. Discussões teóricas acerca da atuação do aluno em campo de estágio,
priorizando a interlocução entre teoria e prática. Reflexões sobre o papel da profissão na
sociedade, as expressões das questões sociais, a realidade institucional, as políticas que
norteiam a realidade dos usuários. Recomendações sobre a elaboração dos relatórios de
estágio. Interatividade com supervisores institucionais. Todo o processo de estágio
segue o Regulamento de Estágio Supervisionado para o Curso de Graduação em
Serviço Social.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
NETO, João Paulo; CARVALHO, Maria Carmo Brand. Cotidiano: conhecimento e
crítica. 4. ed. São Paulo: Cortez, 1996.
83
FALEIROS, Vicente de Paula. Saber Profissional e Poder Institucional. 6. ed. São
Paulo: Cortez, 2001.
SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do Trabalho Científico. 22. ed rev. e amp.
3. reimp. São Paulo: Cortez, 2004.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
SANTOS, Claúdia Mônica. Na prática a teoria é outra? Mitos e dilemas na relação entre
teoria, prática, instrumentos e técnica no Serviço Social. Editora Lumem Juris; Rio de
Janeiro, 2011.
VASCONCELOS, Ana Maria de. A Pratica do Servico Social: Cotidiano, Formacao e
Alternativas na Area da Saude. 7. ed. São Paulo: Cortez, 2011.
GUARESCHI, Pedrinho A. Sociologia da Pratica Social. Petrópolis: Vozes, 1992.
GESTÃO EM SERVIÇO SOCIAL I CARGA HORÁRIA: 60 HORAS
EMENTA: Conceitos Tradicionais e contemporâneos sobre gestão social. Pressupostos
do terceiro setor como alternativa de gestão e as teorias no trato da natureza do terceiro
setor. O Serviço Social e a articulação dos serviços na gestão de órgãos públicos,
privados e organizações da sociedade civil. O papel do Estado e da sociedade civil na
gestão das políticas sociais na contemporaneidade. Importância da Responsabilidade
Social para as organizações. Cenário atual, desafios e tendências da Responsabilidade
Social.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
GOMES, A.; MORETTI, S. A responsabilidade e o social: uma discussão sobre o Papel
das empresas. São Paulo: Saraiva, 2007.
MAXIMIANO, Antonio Cesar Amaru. Introducao a Administracao. 5° edicao revista e
ampliada. 5. ed. São Paulo: Atlas, 1995.
SENGE, Peter M.; PRAHALAD, C. Administracao No Seculo XXI: O Estilo de
Gerenciar Hoje e no Futuro. São Paulo: Prentice hall, 2003.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
MONTANO, Carlos. Terceiro setor e questão social; crítica ao padrão emergente de
intervenção social. São Paulo: Cortez, 2005.
KAUCHAKJE, S. Gestão pública de serviços sociais. São Paulo: IBPEX, 2008.
SILVA, Ademir Alves da. A Gestao da Seguridade Social Brasileira: Entre a Politica
Publica e o Mercado. 3. ed. São Paulo: Cortez, 2010.
MOVIMENTOS SOCIAIS E
SOCIEDADE
CARGA HORÁRIA: 60 HORAS
EMENTA: Contextualização do conceito de sociedade civil. A sociedade civil na
contemporaneidade. A sociedade civil organizada: movimentos sociais. Os movimentos
sociais na América Latina e no Brasil. Análise de conceitos sobre ONG's, redes,
associativismo civil, ação coletiva, movimentos sociais, sujeito, ator e classe.
Movimentos Sociais em suas relações de classe, gênero e étnico-raciais. Identidade e
subjetividade na construção dos movimentos societários.
84
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BORIS, Fausto. Historia do Brasil. 8. ed. São Paulo: EDUSP, 2000.
FORACCHI, Marialice Mencarini. Sociologia e Sociedade: (Leituras de Introducao a
Sociologia). 1. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2002.
IAMAMOTO, Marilda Villela. Relacoes Sociais e Servico Social no Brasil: esboço de
uma interpretação histórico-metodológica. 36. ed. São Paulo: Cortez, 2012.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
GOHN, Maria. G. Teorias dos movimentos sociais: paradigmas clássicos e
contemporâneos. São Paulo: Loyola, 1997.
RAICHELLIS, Rachel. Esfera pública e conselhos de assistência social:caminhos da
construção democrática. São Paulo: Cortez. 2005.
AQUINO, Rubim Santos Leão de. Sociedade Brasileira: Uma Historia atraves dos
Movimentos Sociais. 2. ed. Rio de Janeiro: RECORD, 2000.
PROCESSOS DE TRABALHO E
SERVIÇO SOCIAL
CARGA HORÁRIA: 60 HORAS
EMENTA: Especificidade do trabalho na sociedade burguesa. Serviço social e
processos de trabalho: debate acerca da categoria trabalho. A inserção do assistente
social no mercado de trabalho: instituições governamentais, não-governamentais,
privadas. Reorganização do trabalho frente à reestruturação produtiva e as novas
demandas para a profissão.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ANTUNES, R. Os sentidos do trabalho. S. Paulo, Boitempo, 1999
ALVES, G. O Novo (e Precário) Mundo do Trabalho. São Paulo: Boitempo editorial,
2000.
IAMAMOTO, Marilda Villela. Trabalho e Indivíduo Social. São Paulo: Cortez, 2001.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
MASI, Domenico de. O Futuro do Trabalho: Fadiga e Ocio na Sociedade Pos-Industrial.
8. Ed. Rio de Janeiro: Jose Olympio, 2000.
DEJOURS, Christophe. A Loucura do Trabalho. São Paulo: Cortez, 2015.
ANTUNES, Ricardo. O caracol e sua concha: ensaios sobre a nova morfologia do
trabalho. São Paulo: Boitempo, 2005.
PROJETO INTERDISCIPLINAR V CARGA HORÁRIA: 100 HORAS
EMENTA: Aperfeiçoamento do projeto de pesquisa, na área de interesse do discente,
propiciando um maior aprofundamento na temática que irá desenvolver no TCC.
Inserção dos alunos no campo de estudo com a pesquisa de natureza exploratória e
construção dos instrumentos de coleta de dados. Elaboração final do Projeto de pesquisa
com a orientação dos procedimentos metodológicos e éticos previstos.
85
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2002.
GIL, Antônio Carlos. Métodos e Técnicas de Pesquisa Social. 6. ed. São Paulo: Atlas,
2008.
LAKATOS, Eva Maria. Metodologia científica. São Paulo: Atlas, 1991.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
DEMO, Pedro. Pesquisa: princípio científico e educativo. São Paulo: Cortez, 1992.
GONDIM, Linda P., LIMA, Jacob C. A pesquisa como artesanato intelectual:
considerações sobre método e bom senso. João Pessoa: Manufatura, 2002.
MEDEIROS, João Bosco. Redação científica: a prática de fichamentos, resumos e
resenhas. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2003.
SEMINÁRIO TEMÁTICO (Campos de
Atuação do Assistente Social nas
Políticas Públicas)
CARGA HORÁRIA: 60 HORAS
EMENTA: A disciplina de seminário temático compreende o momento de aprofundar a
reflexão de importantes temas tratados sob diferentes enfoques, voltadas para a
formação de um pensar crítico. Serviço Social no cenário contemporâneo.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
NETTO, José Paulo. Capitalismo Monopolista e Servico Social. 8. ed. São Paulo:
Cortez, 2011.
CASTRO, Manuel Manrique. Historia do Servico Social na America Latina. 12. ed..
São Paulo: Cortez, 2011.
IAMAMOTO, Marilda Villela. Renovacao e Conservadorismo no Servico Social. 11.
ed. São Paulo: Cortez, 2011.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
BRAVO, Maria Inês Souza. Politica Social e Democracia. 5. ed. Rio de Janeiro:
Contexto, 2012.
SCHONS, Selma Maria. Assistencia Social. 3.ed.. [S.l.: s.n.]. 2008.
GARCIA, Joana. Política e Serviço Social – contextos distintos, desafios semelhantes.
Serviço Social e Sociedade . São Paulo: Cortez, n. 86, 2006.
ATIVIDADES COMPLEMENTARES
VI
CARGA HORÁRIA: 20 HORAS
EMENTA: As atividades acadêmicas complementares são fundamentais para o
desenvolvimento de habilidades pertinentes à formação do Assistente Social. Podem ser
realizadas pelos alunos fora do horário de aula dos demais componentes curriculares,
estabelecido pela Coordenação do curso e incluem atividades culturais, técnicas e
científicas de natureza diversa. O aluno poderá optar por eventos na área do curso, na
própria FATE ou em outras IES que lhe possibilitem compreender a importância da
pesquisa, da criatividade, da discussão de temas contemporâneos nesta, área bem como
86
a necessidade de se ter uma visão interdisciplinar na busca do conhecimento e do
desenvolvimento dos diversos saberes e da cidadania. O aluno será estimulado a
participar em projetos de iniciação científica, monitoria e extensão.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
FATE - Normas para Atividades Complementares – Disponível em www.fate.edu.br
7º SEMESTRE
DIREITOS HUMANOS CARGA HORÁRIA: 60 HORAS
EMENTA: Fundamentos históricos da construção dos Direitos Humanos. O debate a
cerca dos direitos humanos no Brasil. Práticas dos direitos humanos e o projeto ético-
politico profissional.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BOBBIO, N. A era dos direitos. Rio de Janeiro: Campus, 1992.
DORNELLES, J.R.W. O que são direitos humanos. São Paulo: Brasiliense, 1988.
Direitos Humanos e o Direito Constitucional Internacional. 16. Ed. São Paulo: Saraiva,
2016.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
DIMENSTEIN, Gilberto. Democracia em Pedacos: Direitos Humanos No Brasil.. São
Paulo: Companhia das letras, 2006.
VILLEY, Michel. O Direito e os Direitos Humanos. 2. Ed. São Paulo: WMF
MARTINS FONTES, 2016.
SARLET, Ingo. A Eficácia dos Direitos Fundamentais. Porto Alegre: Livraria do
Advogado.
ELABORAÇÃO DE PROJETOS
SOCIAIS
CARGA HORÁRIA: 60 HORAS
EMENTA: Aspectos metodológicos das políticas e programas sociais. O planejamento
de programas e projetos sociais. Elaboração de planos, programas e projetos sociais.
Aspectos metodológicos da avaliação de programas e projetos sociais.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
WOILER, Sansão; MATHIAS, Washington Franco. Projetos: planejamento,
elaboração, análise . São Paulo: Atlas, 1996.
LAKATOS, Eva Maria. Fundamentos De Metodologia Cientifica. 6. ed. São Paulo:
Atlas, 2007.
GIL, Antonio Carlos. Como Elaborar Projetos de Pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas,
2007.
87
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
BAPTISTA, Myriam Veras. Planejamento Social: intencionalidade e Instrumentalidade.
2. ed. São Paulo: Veras Editora, 2007.
COHEN, Ernesto. Avaliacao de Projetos Sociais. 6. ed. Rio de Janeiro: Vozes, 2004.
LISIEUX MAIA T. Metodologia Basica. Fortaleza: Fundacao Edson Queiroz
Universidade de Fortaleza, 1994.
PLANEJAMENTO EM SERVIÇO
SOCIAL
CARGA HORÁRIA: 60 HORAS
EMENTA: Diferentes concepções de planejamento. Por que, para que e para quem
planejar. O Serviço Social brasileiro perante o Planejamento Social. Planejamento
enquanto processo lógico, político e administrativo. Planejamento Social nas políticas
públicas e privadas. O Planejamento tradicional, Planejamento situacional e
Planejamento estratégico participativo. Fases metodológicas do Planejamento.
Concepções de plano, programa e projeto. Como elaborar o diagnóstico social. Etapas
da elaboração de plano, programa e projeto na área social com atividades práticas. A
cotação orçamentária como base do planejamento na definição de políticas públicas
com enfoque nos conselhos municipais.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças. Planejamento Estratégico: conceitos,
metodologias e práticas. São Paulo: Atlas. 1997.
FISCHMANN, Adalberto A.; ALMEIDA, Martinho Isnard R de. Planejamento
Estrategico Na Pratica. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2007.
ALMEIDA, Martinho Isnard R de. Manual de Planejamento Estrategico:
desenvolvimento de um plano estratégico com a utilização de planilhas excel. 3. ed. São
Paulo: Atlas, 2010.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
BATISTA, Myrian Veras. Planejamento Social – Intencionalidade e Instrumentação.
São Paulo: Veras, 2002.
GANDIN, Danilo. Prática do planejamento participativo: na educação e em outros
instituições, grupos e movimentos dos campos cultural, social, político, religioso,
governamental. Petrópolis: Vozes. 1994.
SANCHEZ, Felix. Orçamento Participativo: teoria e prática. São Paulo: Cortez, 2002.
FUNDAMENTOS DE TCC CARGA HORÁRIA: 60 HORAS
EMENTA: Trata-se da sistematização pelo aluno, sob orientação de um professor-
orientador, do conhecimento resultante de indagações, preferencialmente geradas na
experiência do estágio, atendendo aos padrões e exigências metodológicas e acadêmico
científicas, sobre temática relacionada ao Serviço Social, podendo ser priorizada
questões problematizadas durante a experiência de estágio, visando à construção do
primeiro capítulo do TCC – Trabalho de Conclusão de Curso.
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OBJETIVOS:
- Ao final da disciplina o aluno deverá ser capaz de executar e finalizar o primeiro
capítulo que resultará no trabalho final de conclusão de curso, sob orientação de um
docente responsável cumprindo todas as etapas de um trabalho científico.
- Apresentar o tema investigado como um Trabalho de Conclusão de Curso;
- Executar e finalizar o plano de trabalho referente ao capítulo de referencial teórico
estabelecido junto ao orientador, para o desenvolvimento do Trabalho de Conclusão de
Curso;
- Reconhecer cada etapa para o desenvolvimento de um trabalho científico;
- Desenvolver capacidade de leitura e síntese de texto técnico científico;
- Desenvolver escrita formal para elaboração da monografia.
CONTEUDO PROGRAMÁTICO:
- Desenvolvimento de habilidades investigativas dentro da área escolhida.
- Oficina sobre as etapas da pesquisa: introdução, problema, justificativa, objetivos,
metodologia e resultados.
- Como delinear uma pesquisa bibliográfica: escolha das categorias
- Como delinear uma pesquisa bibliográfica: orientações individuais
- Procedimentos didáticos
- Seminários apresentação conteúdos pesquisados: orientações individuais
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
GIL, Antônio Carlos. Métodos e Técnicas de Pesquisa Social. 6. ed. São Paulo: Atlas,
2008.
LAKATOS, Eva Maria. Metodologia científica. São Paulo: Atlas, 1991.
SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do Trabalho Científico. 22. ed rev. e amp.
3. reimp. São Paulo: Cortez, 2004.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
MEDEIROS, João Bosco. Redação científica: a prática de fichamentos, resumos e
resenhas. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2003.
MINAYO, Maria Cecília de Souza. (Org.). Pesquisa Social: teoria, método e
criatividade. 27. ed. Petrópolis: Vozes, 2002.
SANTOS, Antonio Raimundos dos. Metodologia científica: a construção do
conhecimento. Rio de Janeiro: DP&A, 1999.
89
OPTATIVA II – FAMÍLIA, GÊNERO
E SERVIÇO SOCIAL.
CARGA HORÁRIA: 60 HORAS
EMENTA: As relações de gênero enquanto construções sociais. Os movimentos de
mulheres a cidadania. As principais abordagens teóricas do conceito de gênero e de
família. As políticas sociais e a questão de gênero.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BUTLER, Judith. Problemas de gênero: feminismo e subversão da identidade. 3. ed.
Tradução de Renato Aguiar. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2010.
WINNICOTT, D W. A Familia e o Desenvolvimento Individual. São Paulo: Martins
Fontes, 2013.
WEIL, Pierre. Relacoes Humanas na Familia e no Trabalho. 56. ed. Petrópolis: Vozes,
2011.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
ARANTES, Antonio A. (AUT.). O espaço da diferença. São Paulo, 2000.
RIBEIRO, Darcy. O povo brasileiro. 2. ed. Madrid: Companhia de Letras, 2005.
MAGGIE, Yvonne (AUT.). Raça como retórica. Rio de Janeiro, 2001.
ATIVIDADES COMPLEMENTARES
VII
CARGA HORÁRIA: 20 HORAS
EMENTA: As atividades acadêmicas complementares são fundamentais para o
desenvolvimento de habilidades pertinentes à formação do Assistente Social. Podem ser
realizadas pelos alunos fora do horário de aula dos demais componentes curriculares,
estabelecido pela Coordenação do curso e incluem atividades culturais, técnicas e
científicas de natureza diversa. O aluno poderá optar por eventos na área do curso, na
própria FATE ou em outras IES que lhe possibilitem compreender a importância da
pesquisa, da criatividade, da discussão de temas contemporâneos nesta, área bem como
a necessidade de se ter uma visão interdisciplinar na busca do conhecimento e do
desenvolvimento dos diversos saberes e da cidadania. O aluno será estimulado a
participar em projetos de iniciação científica, monitoria e extensão.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
FATE - Normas para Atividades Complementares – Disponível em www.fate.edu.br
90
8º SEMESTRE
Trabalho de Conclusão de Curso CARGA HORÁRIA: 100 HORAS
EMENTA: Sob orientação de um professor-orientador, trata-se da sistematização pelo
aluno do conhecimento resultante de indagações, preferencialmente geradas na
experiência do estágio, atendendo aos padrões e exigências metodológicas e acadêmico
científicas, sobre temática relacionada ao Serviço Social, podendo ser priorizada
questões problematizadas durante a experiência de estágio, visando à construção do
TCC – Trabalho de Conclusão de Curso (monografia). Ressalte-se que todas
prerrogativa metodológicas, formais e conteudístas, são determinadas pelo Regimento
do Trabalho de Conclusão de Curso para o Curso e Serviço Social, disponibilizado para
consulta no site da IES.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
DEMO, Pedro. Pesquisa: princípio científico e educativo. São Paulo: Cortez, 1992.
LAKATOS, Eva Maria. Metodologia científica. São Paulo: Atlas, 1991.
SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do Trabalho Científico. 22. ed rev. e amp.
3. reimp. São Paulo: Cortez, 2004.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
GIL, Antônio Carlos. Métodos e Técnicas de Pesquisa Social. 6ª ed. São Paulo: Atlas,
2008.
MEDEIROS, João Bosco. Redação científica: a prática de fichamentos, resumos e
resenhas. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2003.
MINAYO, Maria Cecília de Souza. (Org.). Pesquisa Social: teoria, método e
criatividade. 27 ed. Petrópolis: Vozes, 2002.
SANTOS, Antonio Raimundos dos. Metodologia científica: a construção do
conhecimento. Rio de Janeiro: DP&A, 1999.
OPTATIVA I- FUNDAMENTOS EM
GERONTOLOGIA
CARGA HORÁRIA: 60 HORAS
EMENTA: O processo do envelhecimento. Concepções sobre velho, velhice e terceira
idade. Aspectos políticos, culturais e bio–psicossociais do envelhecimento. Idoso e
família. As práticas e os significados associados à velhice na sociedade capitalista.
Políticas sociais voltadas para a questão do envelhecimento.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BERZINS, M. e BORGES, M. Claúdia (orgs). Políticas Pública para um país que
envelhece. São Paulo: Martinnari, 2012.
BERNARDES, Heloisa. As Fontes da Longevidade. São Paulo: Academia de
Inteligencia, 2013.
FREITAS, E.V.; CANÇADO, L.; XAVIER, F. A.; GORZONI, M. L. Tratado de
Geriatria e Gerontologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.
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BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
TEIXEIRA, Solange Maria. Envelhecimento e trabalho no tempo do capital:
implicações para a proteção social no Brasil.Cortez, 2008.
LITVOC, Julio. Envelhecimento Prevencao e Promocao da Saude. São Paulo: Atheneu,
2004.
BOSI, Ecléa. Memória e Sociedade: lembranças de velhos. São Paulo: Cia das
Letras,1994.
OPTATIVA III- Libras CARGA HORÁRIA: 60 HORAS
EMENTA:
Este módulo surgiu da necessidade de cumprimento à legislação brasileira, que
conforme a Lei Federal nº 10.436/02 que reconhece a Língua Brasileira de Sinais
(Libras) como o sistema linguístico das comunidades surdas do Brasil e o Decreto nº
5.626/05 que regulamenta a citada lei, e outras providências, a obrigatoriedade da
disciplina de Libras nos cursos de formação de professores.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
LIMEIRA DE SÁ. Nidia Regina. Cultura, poder e educação de surdos. 1. ed. São Paulo:
Paulinas, 2010.
SKLIAR, C. A surdez: um olhar sobre as diferenças. Porto Alegre: Mediação, 1998
CASTRO, Alberto Rainha de. Comunicação por língua brasileira de sinais. 4. ed.
Brasilia: SENAC, 2011.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
QUADROS, Ronice Muller de; KARNOPP, Lodenir Becker. Língua de sinais
brasileira: estudos lingüístico. Colaboração de Lodenir Becker Karnopp. Porto Alegre,
Artmed, 2004.
LODI, Ana Cláudia Balieiro. Letramento e minorias. Porto Alegre: Mediação, 2002.
CAPOVILLA, Fernando César; RAPHAEL, Walkíria Duarte. Dicionário enciclopédico
trilíngue da língua de sinais brasileira. São Paulo: Ed. Edusp, 2008. 2v.
OPTATIVA - Juventude(s), condição
juvenil e políticas públicas de juventude
na cultura contemporânea
CARGA HORÁRIA: 60 HORAS
EMENTA: A emergência da juventude como categoria social. O surgimento da cultura
juvenil e do conceito de adolescência na contemporaneidade. Condição juvenil e
situação na cultura contemporânea. Situação juvenil no Brasil contemporâneo: a
emergência das políticas públicas de juventude.
92
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
CRUZ, Lílian Rodrigues da. Politicas Publicas e Assistencia Social: Dialogo Com As P.
5. ed. Rio de Janeiro: Vozes, 2014.
CHAUI, Marilena. Cultura e Democracia: O Discurso Competencia e outras Falas. 9.
Ed. São Paulo: Cortez, 2001.
OLIVEIRA, Heloísa Maria José de. Cultura Politica e Assistencia Social. 1. ed. São
Paulo: Cortez, 2003.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
ISHIDA, Válter Kenji. Estatuto da Crianca e Adolescente: doutrina e jurisprudencia.
14.ed.. Fortaleza: Atlas, 2013.
HALL, Stuart. A Identidade Cultural na Pos-Modernidade. 6. ed. Rio de Janeiro:
DP&A, 2001.
CHAUI, Marilena. Cidadania Cultural: Direito a Cultura. 1. ed. São Paulo: Perseu
Abramo, 2006.
OPTATIVA – Relações Étnico-Raciais CARGA HORÁRIA: 60 HORAS
EMENTA: Contextualização atual, esfera pública e o papel dos diferentes atores
sociais. Noções, pressupostos, classificação (histórica e dimensional) e desafio dos
direitos humanos. Dignidade da pessoa humana. Universalização dos direitos humanos
na comunidade internacional multicultural. Mínimo existencial. Declaração Universal
dos Direitos Humanos de 1948. Proteção internacional dos direitos humanos. Os
direitos humanos na Constituição Federal brasileira de 1988.Diretrizes Curriculares
Nacionais para Educação das Relações Étnico-raciais e para o Ensino de História e
Cultura Afro-brasileira e Indígena (Lei n° 11.645 de 10/03/2008; Resolução CNE/CP
N° 01 de 17 de junho de 2004).
OBJETIVO GERAL:
Propiciar condições para o (a) aluno (a) discutir a presença da Diferença, da Diversidade
na escola, numa abordagem pluriétnica, multicultural e multidisciplinar, tomando como
desafio possibilidades mais democráticas de tratar a Diferença, o Outro no cotidiano das
nossas escolas. E, ainda, favorecer o aprofundamento da temática da formação cultural
brasileira questionando as leituras hegemônicas da nossa cultura e de suas
características, assim como das relações entre os diferentes grupos sociais e étnicos.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
(1) Introduzir e discutir os conceitos de cultura, monocultura, multiculturalismo,
interculturalismo e a relações desses conceitos com o currículo, bem como termos e
conceitos de identidade, identidade negra, raça, etnia, racismo, etnocentrismo,
preconceito racial, discriminação racial, democracia racial;
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(2) identificar e analisar quais formas de preconceito e discriminação são possíveis
reconhecer no cotidiano das escolas;
(3) conhecer e analisar as normalizações legais para a formalização da política
educacional voltada para percepção das diferenças culturais existentes no interior da
escola;
(4) reconhecer e valorizar a escola como espaço de transformação das relações sociais;
(5) discutir os desafios e possibilidades de inclusão da cultura negra nas políticas
educacionais e sua materialização no cotidiano escolar
CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS:
Conceitos de cultura, monocultura, multiculturalismo, interculturalismo e a
relações com o currículo
• Termos e conceitos presentes no debate sobre relações raciais: identidade, identidade
negra, raça, etnia, racismo, etnocentrismo, preconceito racial, discriminação racial,
democracia racial
• Normalizações legais para a formalização da política educacional voltada para
percepção das diferenças culturais existentes no interior da escola
• Ensino de história e diversidade cultural
• Desafios e possibilidades de inclusão da cultura negra nas políticas educacionais e sua
materialização no cotidiano escolar
• Diferenças culturais e processos pedagógicos
• O que dizem as pesquisas sobre a diversidade étnico-raciais
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
GEERTZ, Clifford (AUT.). A interpretação das culturas. Rio de Janeiro: LTC, 1989.
SHWARCSZ, Lilia Moritz. “Entre ‘homens de sciencia’”. In: O espetáculo das raças:
cientistas, instituições e questão racial no Brasil (1870 – 1930). Companhia das Letras,
p. 23-42, 1993.
MAGGIE, Yvonne e REZENDE, Cláudia Barcellos (orgs.). Raça como retórica: a
construção da diferença. Rio de Janeiro, Civilização Brasileira, 2002.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
RIBEIRO, Darcy. O povo brasileiro: A formação e o sentido de Brasil. 3. ed. São Paulo:
Global, 2015.
ARANTES, Antonio A. (AUT.). O espaço da diferença. São Paulo: Papirus, 2000.
POUTIGNAT, Philippe; STREIFF_FERNART, Jocelyne. Teorias da etnicidade.
Seguido de Grupos étnicos e suas fronteiras de Fredrik Barth. Tradução de Elcio
Fernandes. São Paulo: Editora da UNESP, 1998.
94
OPTATIVA – Responsabilidade
Socioambiental
CARGA HORÁRIA: 60 HORAS
EMENTA: Histórico dos debates a respeito de ética e responsabilidade social no Brasil
e no mundo e sua confluência com a agenda ambiental, simbolizadas em termos como
responsabilidade socioambiental e desenvolvimento sustentável. Fundamentos
conceituais para compreensão da emergência dos debates sobre responsabilidade
socioambiental e suas possíveis consequências. Contexto atual, esfera pública e o papel
dos diferentes atores sociais. Responsabilidade socioambiental como estratégia de
gestão, de produção, de sustentabilidade e de desenvolvimento. Indicadores,
certificações, tecnologias e instrumentos de gestão relacionados à responsabilidade
socioambiental. Políticas de educação ambiental (Lei nº 9.795, de 27 de abril de 1999 e
Decreto Nº 4.281 de 25 de junho de 2002).
OBJETIVO GERAL:
Discutir a responsabilidade social e ambiental das organizações como um papel da
administração e sua importância estratégica para legitimar sua atuação, integrando
gestão empresarial e interesse socioambiental.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
Esta disciplina está inserida nos cursos como elemento que contribui para o
desenvolvimento das seguintes habilidades e competências dos administradores:
• Atuar nos diferentes segmentos organizacionais (formação generalista);
• Reconhecer Sistemas;
• Selecionar e classificar informações;
•Raciocinar de maneira crítica e ter iniciativa para propor soluções;
•Assumir e delegar responsabilidades;
•Trabalhar em equipe;
•Gerenciar conhecimentos;
•Ter postura ética;
•Atualizar-se e aperfeiçoar-se constantemente;
•Atuar com consciência de responsabilidade socioambriental;
•Atuar preventivamente em relação a problemas potenciais;
•Gerir pelo exemplo;
•Analisar de forma crítica e analítica resultados, informações e situações
considerando o contexto em que estes acontecem e suas relações de causa e efeito diante
do ambiente organizacional;
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•Transferir e generalizar conhecimentos aplicando-os no ambiente de trabalho e no seu
campo de atuação profissional;
•Exercer em diferentes graus de complexidade o processo de tomada de decisão;
•Atuar criticamente sobre a esfera da produção sendo conhecedor de sua posição e
função nesta área;
•Ter iniciativa, criatividade, determinação, vontade de aprender e abertura às mudanças,
buscando sempre a educação continuada e agindo como um profissional empreendedor;
•Ser um profissional adaptável atuando em diferentes ambientes e modelos
organizacionais;
CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS:
1. Responsabilidade Social
1.1. Conceitos de Responsabilidade Social;
1.2. Entidades do terceiro setor;
1.3. Formas de atuação;
1.4. Programas sociais para empresas;
1.5. Gestão da responsabilidade social;
1.6. Elaboração do plano de responsabilidade social;
1.7. Auditoria social e indicadores;
1.8. Primeiros passos para implantação da Responsabilidade Social Empresarial;
1.9. Depoimento Empresarial.
2. Responsabilidade Ambiental
2.1. As causas e os efeitos dos atuais problemas ambientais;
2.2. Desenvolvimento Sustentável;
2.3. Legislação Ambiental;
2.4. Poluição da Água;
2.5. Poluição do Solo;
2.6. Poluição do Ar;
2.9. Estudos de Impactos Ambientais (EIA-RIMA);
2.10. Sistema de Gestão Ambiental (SGA);
2.11. Custos Ambientais;
2.12. Cases empresariais
96
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
DIAS, Reinaldo. Marketing ambiental: ética, responsabilidade social e competitividade
nos negócios. São Paulo: Atlas, 2013.
TACHIZAWA, Takeshy (AUT.). Gestão Ambiental e Responsabilidade Social
Corporativa. São Paulo: Atlas, 2008.
MINC, Carlos (AUT). Ecologia e Cidadania. 2005.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
PHILIPPI JUNIOR, Arlindo. Indicadores de sustentabilidade e gestão ambiental. São
Paulo: Manole, 2012
ASSUMPÇÃO, Luiz Fernando Joly (AUT.). Sistema de Gestão Ambiental: Manual
Prático para Implementação de SGA Certificação ISO 14.001. Curitiba: Juruá, 2004
PHILIPPI JR, Arlindo (AUT.); ROMÉRO, Marcelo de Andrade (AUT.); BRUNA,
Gilda Collet (AUT.). Curso de Gestão Ambiental. São Paulo: Manole, 2004.
MARQUES, Vânia de Lourdes; Alledi Junior, Cid. Responsabilidade social: conceitos e
práticas. São Paulo: Atlas, 2012.
LOPES, Ignez Vidigal (AUT.). Gestão Ambiental no Brasil: Experiência e Sucesso. 4.
Ed. Rio de Janeiro: FGV, 2001.
7. APOIO AO DISCENTE
Uma vez que se contemple a importância, na missão da Faculdade Ateneu –
FATE, da formação de cidadãos éticos e profissionais competentes para o contexto
atual, é lógico que se passe a pensar em termos de acesso e permanência dos egressos da
educação básica na Instituição. Todas as políticas institucionais de apoio ao discente
advêm da concepção explicitada no documento público e político da IES, ou seja, no
seu Projeto Pedagógico Institucional.
No entanto, dadas às mudanças advindas do desenvolvimento da sociedade, tais
políticas não podem ficar presas e fixas em um único mote, mas sim repensadas a cada
dia, inerentes a flexibilidade que a IES deve ter em todos âmbitos para se adaptar as
movimentações sociais e econômicas que, consequentemente, irão refletir na vida de
toda a comunidade acadêmica.
Conforme o § 1º do Artigo 26, da Declaração Universal de Direitos Humanos, o
acesso à Educação Superior deve ser baseado no mérito, capacidade, esforços,
perseverança e determinação mostradas pelos que a buscam. A Educação Superior deve
97
ser oferecida em qualquer idade e para quaisquer pessoas, com base nas competências
adquiridas anteriormente.
A igualdade de acesso, pois, não admite qualquer discriminação em termos de
raça, sexo, idioma, religião, ou de condições sociais e de deficiências físicas.
Por outro lado, a Faculdade Ateneu – FATE tem a consciência de que além do
acesso é preciso pensar na permanência dos alunos no Ensino Superior. Para tanto entra
em pauta o desenvolvimento de soluções educacionais que minimizem as variáveis que
interferem nas condições de permanência.
Tanto a atenção dispensada ao binômio acesso/permanência, como as definições
da Política Institucional para o Ensino, no que se refere à formação dos acadêmicos,
implica a superação dos obstáculos enfrentados pelos mesmos. Isso deu origem ao
Programa Institucional de Apoio aos Discentes de forma a contribuir tanto em termos de
acesso, como de permanência dos alunos na IES. Estabelecido a partir do PPI – Projeto
Pedagógico Institucional, o Programa Institucional de Apoio ao Discente é constituído e
organizado a partir da Coordenação de Apoio ao Estudante – CAE.
Essa coordenação é a responsável pela gestão de núcleos que se responsabilizam
pela viabilização de ações voltadas às políticas institucionais de apoio ao estudante da
Faculdade Ateneu.
A Coordenação de Apoio ao Estudante tem por missão acolher o aluno em suas
expectativas e necessidades psicossociais, socioeconômicas, de integração, de
convivência e de sociabilidade na FATE. Desenvolve políticas, promove ações e presta
serviços de apoio que contribuem para a consolidação do seu vínculo, de percursos
formativos e de permanência na Faculdade.
Em suma, o trabalho do CAE se constitui no procedimento de intervir em
problemas resultantes de várias ordens entre o estudante e a Faculdade.
Sempre que o estudante sente dificuldades de ordem acadêmica ou financeira que
venham a dificultar a sua permanência na FATE, antes de solicitar o trancamento,
cancelamento ou outro tipo de interrupção do curso, ele é orientado a procurar a
Coordenação de Apoio ao Estudante para um diálogo franco e aberto, com o objetivo de
encontrar meios para manter-se estudando.
98
No mesmo mote, faz-se a constante análise do desempenho acadêmico dos
estudantes, momento em que se torna possível auxiliá-los também na adaptação à vida
acadêmica ou no sentido de dirimir possíveis deficiências advindas do ensino básico.
Para tornar possível esse apoio ao Estudante, o CAE é constituído por um
Coordenador geral responsável pela gestão dos vários órgãos envolvidos no programa
de apoio ao estudante, dentre eles, além do apoio psicopedagógico e da ouvidoria, se
constituem os Núcleos, a saber:
a) Núcleo de Relacionamento e Integração Estudantil;
b) Núcleo de Estágio;
c) Núcleo de Retenção;
d) Núcleo de Bolsas e Incentivos FATE.
7.1. OUVIDORIA
A Ouvidoria da Faculdade Ateneu - FATE foi criada para ser um canal de
comunicação entre os acadêmicos, professores, funcionários, e a comunidade em geral.
É também o local onde o cidadão pode manifestar democraticamente sua opinião sobre
os serviços prestados pela Instituição.
Trata-se de um órgão democrático e independente que não pode e não deve
receber quaisquer influências ou intervenção da Mantenedora, Diretoria ou de quaisquer
membros que constituem a comunidade acadêmica.
Dado o aspecto democrático e a necessidade de adaptação e sensibilização ao
uso das novas tecnologias de informação, há cerca de dois anos, por decisão colegiada,
o órgão passou a ter o acesso única e exclusivamente em meio eletrônico. Tudo com o
objetivo de evitar constrangimentos e preservar o sigilo das informações e das pessoas
envolvidas. Constitui-se então, em um canal direto para recebimento e tratamento de
reclamações e/ou críticas, denúncias, sugestões e/ou elogios, com o propósito de
qualificar a prestação de serviços. O contato pode ser feito pelo site www.fate.edu.br ou
pelo email ouvidoria@fate.edu.br .
O ouvidor recebe as informações e as repassa aos órgãos responsáveis que darão
pareceres acerca do caso, devolvendo-as ao ouvidor que, em seguida, entra em contato
com o interessado. Constitui-se assim, um processo de lisura e de democracia frente a
instituição. Nenhuma mensagem da ouvidoria deixa de ser respondida e ao final de cada
99
semestre, faz-se o levantamento dos tipos de solicitações que se fizeram presentes no
órgão.
Dessa forma, constitui-se além de um órgão de apoio ao Estudante e à
Comunidade, uma excelente ferramenta de gestão administrativo-acadêmica.
7.2 NÚCLEO DE ATENDIMENTO PSICOPEDAGÓGICO
A Faculdade Ateneu conta com um Setor de Apoio Psicopedagógico,
coordenado por um profissional em Pedagogia com Especialização em Psicopegagodia.
O setor trata-se do órgão de apoio ao Estudante responsável por intervir, a partir
de ferramentas pedagógicas, em todo e qualquer problema de ordem de aprendizado,
interacional ou afetiva enfrentados por alguns acadêmicos em sua vida na IES.
Além do próprio aluno poder diretamente buscar o auxílio do núcleo, o
encaminhamento pode ser indicado por qualquer membro da comunidade acadêmica.
No entanto, a maior responsabilidade de vislumbre dos possíveis atendidos pelo apoio
psicopedagógico fica a cargo da Coordenação de Curso e do CAE – Coordenação de
Apoio ao Estudante.
O estudante, enquanto ser principal no processo educativo, vê-se confrontado no
percurso universitário por um conjunto de desafios e obstáculos inerentes a esta etapa de
transição para a vida profissional.
Por essa razão, o Núcleo de Apoio Psicopedagógico se propõe a realizar um
trabalho amplo, procurando construir um espaço de identificação daquelas dificuldades,
sejam de ordem institucional ou pessoal do discente, para lhe possibilitar ultrapassar de
forma eficaz as tarefas resultantes da vida acadêmica.
No atendimento são acolhidas situações onde o processo de aprendizagem pode
ser maximizado, através da re-significação das interações do aluno com seus grupos,
com a família e com a Faculdade.
O trabalho do Núcleo deve estar em consonância com os propósitos da
Instituição de Ensino visto que a reconstrução da identidade e descoberta de
potencialidades dos alunos, resulta no seu reconhecimento como pessoa integrada,
cognitiva e emocionalmente, o que possibilitaráum equilíbrio no processo de sua
formação profissional.
100
São objetivos do Núcleo de Apoio Psicopedagógico:
Auxiliar acadêmicos na integração destes ao contexto universitário, realizando
orientações no que se refere a dificuldades no processo ensino-aprendizagem,
proporcionando a identificação dos principais fatores envolvidos nas situações
problemas e estratégias de enfrentamento pessoais e institucionais;
Acompanhar acadêmicos com deficiência e/ou necessidades educacionais
especiais, incluindo aqueles com Transtorno do Espectro Autista (Lei
12.764/2012), visando a sua plena acessibilidade ao Ensino Superior
(arquitetônica, comunicacional, pedagógica e atitudinal) e o desenvolvimento
das competências e habilidades previstas no perfil do egresso do curso escolhido
em igualdade de condições;
Apoiar e orientar, juntamente com os setores pedagógicos da instituição, o corpo
docente e coordenadores na adequação e/ou desenvolvimento de metodologias,
tendo em vista o melhor aproveitamento acadêmico do aluno com deficiência
e/ou necessidades educacionais especiais, incluindo aqueles com Transtorno do
Espectro Autista (Lei 12.764/2012);
Orientar no que se refere a necessidade de ajuda técnica e/ou de recursos de
tecnologia da informação, comunicação e pedagógicos para atendimento às
necessidades de alunos com deficiência e/ou necessidades educacionais
especiais, incluindo aqueles com Transtorno do Espectro Autista, visando sua
plena inclusão e desenvolvimento no processo ensino-aprendizagem;
Realizar pesquisas a partir dos dados coletados nos atendimentos, relacionados à
tipologia das dificuldades apresentadas pelos alunos e encaminhar relatórios à
direção acadêmica com a finalidade de desenvolver estratégias de intervenção
institucional;
Realizar atendimento psicológico emergencial, através de aconselhamento,
identificando as urgências subjetivas nas suas diferentes dimensões
(profissional, pedagógica, afetivo relacional e/ou social), propiciando reflexão
para um posicionamento pessoal mais adequado na superação dos problemas e
realizando encaminhamentos para profissionais e serviços especializados, se
necessário;
101
Implantar projetos e programas de formação acadêmica que atendam às
necessidades e interesses individuais e/ ou coletivos dos alunos da Faculdade
Ateneu;
Promover orientação vocacional e profissional aos acadêmicos que demonstrem
essa necessidade;
Contribuir para a redução da evasão, trancamento e transferência de alunos,
através de estratégias que estimulem a permanência do aluno nas Instituições de
Ensino Superior;
Atender, à medida do possível, em consonância com as políticas institucionais,
os acadêmicos com necessidades especiais;
Articular com a coordenação dos diversos cursos, atividades culturais,
desportivas, visando a ocupação saudável do tempo livre dos acadêmicos;
Oportunizar em parceria com os diversos cursos, o envolvimento dos egressos
nas atividades festivas e culturais, ofertados pelas instituições;
O Núcleo de Apoio Psicopedagógico da Faculdade Ateneu se constitui como um
espaço por excelência de contato e debate, com um Psicólogo, em segurança e num
contexto de confidencialidade. O serviço é mantido gratuitamente pela Faculdade e, a
partir do acolhimento e queixa inicial do aluno ou do professor, o psicólogo
deveráorientar de acordo com a necessidade do usuário e ou encaminhar questões à
Coordenação de Curso ou Direção Acadêmica para resolução de problemas dessa
ordem. O atendimento poderá ser individualizado ou em grupo. A demanda poderá ser
espontânea ou encaminhada pelos dirigentes e ou docentes da faculdade.
Os atendimentos são realizados em pré-aula ou durante o expediente da
Faculdade em local específico e divulgados semestralmente aos alunos. Cada sessão de
apoio deve durar no máximo uma hora, realizadas com regularidade ou não, de acordo
com a especificidade de cada área de intervenção em que se enquadre.
O serviço de apoio deve contribuir para a melhoria das relações dos alunos e
professores com a academia, despertando-lhes para a importância da sua participação no
processo ensino-aprendizagem, bem como do equilíbrio intra-psíquico e
desenvolvimento de competências individuais para a excelência profissional.
102
Há que se destacar que a partir dos relatórios do Núcleo de Apoio
Psicopedagógico enviados semestralmente à Direção Acadêmica da IES, faz-se possível
a constituição de uma excelente ferramenta de gestão administrativo-acadêmica.
7.3 NÚCLEO DE ACESSIBILIDADE
A Faculdade Ateneu - FATE, por meio de Regulamento próprio, contempla o
Núcleo de Acessibilidade, subordinado institucionalmente pela Coordenação de Apoio
ao Estudante - CAE.
O Núcleo de Acessibilidade tem por finalidade inserir na realidade
acadêmica/institucional a pessoa com deficiência, no que concerne a participação deste
em quaisquer atividades ofertadas pela Instituição, de forma a permitir acessibilidade
dentro das dependências da FATE.
A Faculdade Ateneu, instituição comprometida com o processo de inclusão
social, preocupa-se em proporcionar acessibilidade às pessoas com mobilidade reduzida
(permanente ou temporária) e à pessoa com deficiência, que apresente completo ou
parcial comprometimento de suas capacidades motoras, visuais, auditivas ou quaisquer
outras que necessitem de auxílio na busca por condições igualitárias, bem como aos
portadores do Transtorno do Espectro Autista.
Todos devem ter equidade de oportunidades na obtenção do conhecimento,
relacionamento e direito à cidadania, com acesso a quaisquer cursos técnicos, de
graduação ou pós-graduação que esta Instituição de Ensino Superior oferecer.
O objetivo geral deste Núcleo é implementar uma política de acessibilidade e
inclusão na FATE, promovendo ações para garantia do acesso à pessoa com deficiência
motora, visual, auditiva, intelectual e Transtorno do Espectro Autista no convívio
acadêmico/institucional.
São objetivos específicos:
I – Implementar a política de acessibilidade e inclusão para as pessoas com deficiência
na Faculdade Ateneu baseados nas orientações legais previstas de ordem federal;
II – Auxiliar na redução de barreiras estruturais, atitudinais, programáticas, pedagógicas
e de comunicações, de acordo com as normas da ABNT – NBR 9050: 2004 e
orientações legais previstas de ordem federal;
103
III – Promover ações que favoreçam a redução das desigualdades sociais, discriminação
de pessoas e manifestação de preconceito, facilitando o convívio com a diferença e a
diversidade;
IV – Sugerir e fomentar a aquisição de tecnologia assistiva e comunicação alternativa;
V – Apoiar a comunidade de pessoas com deficiência da Faculdade da Ateneu nas
demandas relacionadas ao processo educativo inclusivo, bem como nas atividades
laborais;
VI – Buscar a garantia da segurança e da integridade física das pessoas com deficiência.
7.3 RELACIONAMENTO E INTEGRAÇÃO ESTUDANTIL
As experiências durante os primeiros dias na Faculdade são muito importantes
para a permanência no ensino superior e para o sucesso acadêmico dos estudantes. O
modo como os alunos se integram ao contexto do ensino superior faz com que eles
possam aproveitar melhor (ou não) as oportunidades oferecidas pela instituição, tanto
para sua formação profissional quanto para seu desenvolvimento psicossocial.
Estudantes que se integram acadêmica e socialmente desde o início de seus
cursos têm possivelmente mais chances de crescerem intelectual e pessoalmente do que
aqueles que enfrentam mais dificuldades na transição ao Ensino Superior.
Há que se destacar que a experiência universitária não se resume à formação
profissional e para aqueles jovens que concluem o ensino médio e ingressam logo em
seguida em um curso superior, a vida acadêmica tem um impacto que vai além da
profissionalização, pois o ingresso em uma Faculdade é, ao menos potencialmente, uma
experiência estressora para os jovens estudantes, principalmente por ser hoje o ingresso
no Ensino Superior uma tarefa de desenvolvimento típica da transição para a vida
adulta, dentre outros anseios que dificultam a sua adaptação.
Sabedores dessa problemática e cientes da sua responsabilidade, a Coordenação
de Apoio ao Estudante estabeleceu fornecer o apoio ao ingressante na IES. Responsável
por promover a interlocução inicial entre a Faculdade e o estudante, principalmente no
que diz respeito a sua adaptação à nova realidade educacional em que se insere.
104
Além das informações prestadas nos primeiros dias da vida acadêmica, dentre as
ferramentas constituídas para esse apoio, destaca-se a Semana de Ambientação
Acadêmica que acontece durante os primeiros dias do período letivo.
Os alunos ingressantes participam de uma série de eventos a fim de integrá-los já
de início à Faculdade Ateneu, desde as “boas-vindas”nos portões da IES, o
encaminhamento às salas de aula, até a explicitação dos aspectos que são inerentes ao
ensino superior e que dificultam a adaptação dos alunos no ambiente acadêmico.
Dentre as ações inerentes à Semana de Ambientação Acadêmica, destacam-se:
• Indicações das salas de aula.
• Visita aos órgãos da Faculdade, desde a biblioteca até as coordenações de
curso.
• Palestras magnas com professores e profissionais das áreas pública e
privada que transmitem um pouco da experiência e da motivação de escolha
profissional de cada um.
• Leitura e indicação do Manual do aluno para os novos alunos da
graduação.
• Explanações acerca das normas acadêmicas.
• Apresentação do vídeo institucional.
• Apresentação dos gestores e departamentos da IES.
• Explanações acerca do Programa de Nivelamento pelos Coordenadores.
• Apresentação dos Projetos Interdisciplinares.
• Apresentação do site da IES.
• Exposição acerca das disciplinas semipresenciais e o AVA.
• Atividades Complementares.
7.4 NÚCLEO DE APOIO A CARREIRA
Trata-se do órgão de apoio, responsável por promover a articulação e negociação
entre empresas, instituições, coordenações de curso e alunos na busca de vagas e
condições para a realização de estágio obrigatório e não obrigatório.
Além disso, divulga vagas, organiza e executa a inscrição de candidatos de
estágio e vagas de trabalho, bem como informa e orienta sobre os requisitos e condições
105
legais para a realização de estágios e realização do programa de voluntariado
acadêmico.
Nos últimos anos, a Faculdade Ateneu tem feito um excelente trabalho de
convênios com as mais variadas empresas de Fortaleza, dessa forma são muitas as vagas
disponibilizadas para estágios em empresas e prestadoras de serviço. A partir disso, o
Núcleo de Estágio se responsabiliza pela divulgação das vagas a partir do site da IES ou
dos murais espalhados pela Faculdade.
De extrema importância é o trabalho conjunto entre o Núcleo de Retenção e o
Núcleo de Estágio, afinal com a detecção de um problema, faz-se relevante a
possibilidade de intervenção ao ponto de solucioná-la, sempre que possível, para que o
aluno não abandone a Faculdade por questões financeiras.
7.5 NÚCLEO DE RETENÇÃO
Preencher as vagas dos cursos de graduação é condição fundamental para a
sustentabilidade do Plano de Desenvolvimento Institucional, no entanto é preciso ir
além e buscar o melhor aluno possível, aquele mais preparado para aprender e para
contribuir como discente, envolvendo-se com a sua formação até o final, sem evadir.
Da mesma forma, é necessário que se estabeleçam meios de mapear a evasão
escolar e constituir ferramentas que possibilitem a formação integral dos alunos nos
cursos.
Sabedores dessas nuances do Ensino Superior, os responsáveis pela
Coordenação de Apoio ao Estudante – CAE criaram o Núcleo de Retenção.
Trata-se do órgão responsável por desenvolver estudos, análises e compor
diagnósticos da evasão nos diferentes cursos, programas e atividades da FATE, com
base na identificação de fatores internos e externos de maior impacto.
Acompanha e monitora, de forma sistemática, o comportamento da evasão na
Faculdade, com base em instrumentos e indicadores estabelecidos para esse fim,
fornecendo dados aos vários Núcleos e Coordenações Acadêmicas para que se possa
intervir positivamente no anseio dos alunos em terminar os seus cursos de graduação.
106
7.6 BOLSAS E INCENTIVOS FATE
Trata-se do setor responsável pelo acompanhamento e distribuição dos
programas de bolsas estudantis, programas de incentivo e descontos.
Dentre os vários programas utilizados pela FATE podemos citar:
Bolsa Atleta;
Bolsa Concurso;
Bolsa de Iniciação Científica;
Bolsa de Monitoria;
Bolsa de Trabalho FATE;
Bolsa Estrangeiros;
Bolsa Vestibular;
Colaboradores FATE;
Coligada;
Convênio;
Ex-Aluno;
Família;
FIES
Mega Bolsa Ateneu;
Programa Universidade Para Todos – PROUNI;
Região;
As normas de pedidos de bolsas ou descontos, está discriminado em Portaria
expedida pela Direção Geral da IES.
7.7 PROGRAMA DE NIVELAMENTO
O Programa de Nivelamento é um dos programas de apoio aos discentes
mantidos pela Faculdade Ateneu - FATE que propicia ao aluno da Instituição o acesso
ao conhecimento básico em disciplinas de uso fundamental aos seus estudos
universitários.
O propósito principal do nivelamento é oportunizar aos participantes uma
revisão de conteúdos, proporcionando, por meio de explicações e de atividades, a
apropriação de conhecimentos esquecidos ou não aprendidos.
107
Dessa forma, durante todos os semestres são oferecidos cursos nas seguintes
áreas:
• Matemática;
• Língua Portuguesa;
• Informática;
A Faculdade Ateneu - FATE procura trabalhar com a realidade de deficiências
advindas do Ensino Básico, haja vista a maior parte de seus alunos serem provenientes
de escolas públicas, e institui para seus alunos, esse programa que pode ser definido
como um procedimento de apoio ao estudo e uma atividade pedagógica de fundamental
importância para a sua formação.
Espera-se que o nivelamento contribua para a superação das lacunas herdadas do
ensino nos níveis anteriores e ajude os acadêmicos a realizar um curso superior com
maior qualidade.
Há que se destacar que o programa de nivelamento não pode ser utilizado para
validar as Atividades Complementares.
São objetivos do Programa de Nivelamento:
• Estimular os alunos a reconhecer a importância de se revisar os conteúdos
estudados no ensino médio de forma a adquirir mais condições para ter um maior
aproveitamento das disciplinas do ensino superior;
• possibilitar que os alunos percebam que a revisão de conteúdos os levaráa uma
série de posturas lógicas que constituem a via mais adequada para auxiliar na sua
formação;
• revisar conteúdos considerados imprescindíveis para o entendimento e
acompanhamento das disciplinas do curso.
O nivelamento será ministrado por um professor e as turmas serão
preferencialmente compostas de forma a permitir que o aluno, de acordo com sua
disponibilidade de tempo e horário, possa frequentar mais de uma disciplina.
Os cursos de nivelamento devem ministrados por professores da Instituição, ou
por ela contratados para este fim, com objetivo de oferecer a todos os alunos condições
de acompanhar os conteúdos das disciplinas regulares dos cursos. Para tal, as aulas de
108
nivelamento já são estipuladas em Calendário Acadêmico e disponibilizadas aos
sábados.
Os professores do programa de nivelamento têm como funções:
• condução e acompanhamento das aulas e respectivas atividades;
• elaboração e aplicação de testes de aprendizado;
• esclarecimento de dúvidas sobre o conteúdo dos cursos;
• verificação de desempenho dos alunos e elaboração de relatórios de
desenvolvimento das turmas.
O programa será oferecido com caráter opcional. O aluno não tem qualquer
compromisso em realizar os testes, nem frequentar as aulas do programa.
A necessidade do nivelamento deve ser apontada pelos professores, alunos ou pelo
coordenador de curso.
7.8 MONITORIA
O programa de monitoria da FATE visa o aperfeiçoamento da formação do
aluno, maior integração entre os alunos e aluno/professor, despertar a vocação
acadêmica, democratizando o conhecimento e estimular a pesquisa. O Programa de
Monitoria é desenvolvido como estratégia institucional para a melhoria do processo
ensino-aprendizagem.
A Monitoria constitui-se em atividade optativa dentro dos cursos de graduação
da FATE, podendo, quando da sua conclusão, ser pontuada como Atividade
Complementar e constar a referida carga horária no Histórico Escolar do aluno.
É um programa não remunerado e de livre escolha pelo aluno, na monitoria, o
aluno poderá marcar plantões de dúvidas, nas disciplinas teóricas-práticas contribuirá
com a execução das aulas práticas participará de todas as atividades de acordo com a
orientação do professor.
Os alunos interessados devem seguir o regulamento de monitoria da FATE,
respeitando o período de inscrição, elaborar relatórios periódicos para fins de
acompanhamento, para computar horas complementares de acordo com sua matriz
curricular.
109
As horas de monitoria serão lançadas como atividade complementar no total de
até 80h/a, mediante pedido oficial junto à Coordenação do Programa. O aluno(a)
monitor(a) fará jus ao recebimento de uma bolsa equivalente a 50% (cinquenta por
cento) do valor da mensalidade do curso regular de graduação da FATE.
O aluno receberá certificado de monitoria, salvo nos casos de não cumprimento
do regulamento e da infrequência.
7.9 INICIAÇÃO CIENTÍFICA
A iniciação científica é uma modalidade de pesquisa acadêmica desenvolvida
por alunos de graduação em diversas áreas do conhecimento. Apresenta-se como
instrumento de apoio teórico e metodológico à realização de um projeto de pesquisa.
Em geral, os estudantes que se dedicam a esta atividade possuem pouca ou
nenhuma experiência em trabalhos ligados à pesquisa científica, iniciando assim o seu
primeiro contato com tal prática.
Os alunos têm o desenvolvimento de seus estudos acompanhados por um
professor orientador vinculado ao corpo docente da IES. Nesta etapa da prática
universitária, o estudante-pesquisador exerce os primeiros momentos da pesquisa
acadêmica, como a escrita acadêmica, a apresentação de resultados em eventos, a
sistematização de ideias, a sistematização de referenciais teóricos, a síntese de
observações ou experiências, a elaboração de relatórios e demais atividades envolvendo
o ofício de pesquisador.
O programa de Iniciação Científica da FATE visa promover o primeiro contato
dos discentes com a metodologia de trabalho e pesquisa científica afim de melhor
prepará-lo para estudos de pós-graduação. Os projetos de iniciação científica são
desenvolvidos de forma voluntária e com bolsa, sempre sobre a orientação de um
professor.
Projetos de Pesquisa do curso de Serviço Social:
a) O Perfil dos estudantes da Faculdade Ateneu: Sua percepção sobre os processos
de trabalho na atualidade;
b) O estágio supervisionado em Serviço Social: Significados para os docentes e
discentes da Faculdade Ateneu;
110
c) O Perfil socioeconômico dos estudantes de Serviço Social da Faculdade Ateneu;
7.10 EXTENSÃO
A extensão acadêmica é uma ação junto à comunidade, disponibilizando ao
público externo o conhecimento adquirido com o ensino e a pesquisa desenvolvida.
Refere-se especificamente ao contato imediato da comunidade interna de uma
determinada instituição de ensino superior com a sua comunidade externa, em geral a
sociedade à qual ela está subordinada.
A ideia de extensão está associada à crença de que o conhecimento gerado pelas
instituições de pesquisa deve necessariamente possuir intenções de transformar a
realidade social, intervindo em suas deficiências e não se limitando apenas à formação
dos alunos regulares daquela instituição.
No Brasil, a extensão é um dos pilares do ensino superior, conjuntamente com o
ensino e a pesquisa, e deve ser valorizada por ser uma forma de interação entre a
população e a universidade. O corpo docente do curso de Serviço Social da FATE
trabalha intensamente em projetos de extensão com impactos diretos na vida da
comunidade local. Os projetos incluem estudantes que voluntariamente desempenham
um papel mediador da aplicação do conhecimento na área da saúde para a melhoria da
qualidade de vida da população.
A FATE além do seu papel de responsabilidade social através dos projetos de
extensão realizados na sua região de inserção, disponibiliza aos alunos uma variedade
de cursos de extensão em formato gratuito como forma de aperfeiçoamento do processo
de ensino aprendizagem.
Projetos de Extensão do Curso de Serviço Social:
Campanhas de sensibilização quanto ao câncer feminino, dia da consciência
negra e direitos humanos;
Atendimentos no Centro Integrado de Saúde Ateneu – CISA;
Cursos de aperfeiçoamento nas áreas de direito previdenciário e direito
trabalhista;
111
Cursos de aperfeiçoamento acerca do papel do assistente social na Política;
Nacional de Saúde e na Política Nacional de Assistência Social.
7.11 PROGRAMA DE MOBILIDADE ACADÊMICA
Atualmente a FATE promove a Mobilidade Acadêmica do corpo docente, em
parceria com diversas Instituições Internacionais para proporcionar intercâmbio,
formação e capacitação dos seus professores. Entre elas, destacam-se a Universidade de
Salamanca.
A FATE também incentiva a mobilidade acadêmica para os seus alunos, onde há
o incentivo para que os alunos participem do Programa Governamental “Ciência sem
Fronteiras”.
Acrescente-se, ainda, que este processo também é disponibilizado nos cursos de
Pós-Graduação Mestrado/Doutorado, sendo que muitos alunos da graduação já
conviveram com mestrandos e doutorandos em regime de mobilidade.
8. AÇÕES DECORRENTES DOS PROCESSOS DE AVALIAÇÃO DO CURSO
O delineamento da avaliação institucional requer a explicitação dos fundamentos
legais e das concepções teóricas que sustentam os encaminhamentos do processo
avaliativo.
Portanto, ela funda-se na legislação vigente referente à avaliação da educação
superior brasileira e encontra-se dividida em auto avaliação, realizada internamente e
avaliação institucional externa, realizada pelos órgãos federais tendo em vista sua
responsabilidade de autorização, regulamentação e controle da educação superior no
Brasil.
A avaliação institucional interna ou autoavaliação ampara-se no caráter
diagnóstico e formativo do processo avaliativo e na missão institucional, respeitando
sua natureza e identidade.
Justifica-se pela responsabilidade institucional em aprimorar permanentemente a
qualidade dos serviços educacionais prestados, servindo de ponto de partida para o
(re)planejamento institucional, fornecendo subsídios para a consolidação de sua
112
identidade institucional e de seus compromissos acadêmicos, sociais e culturais, atuando
como processo em construção, por meio da formação da cidadania, amparando-se em
valores democráticos, da solidariedade, da cooperação, da ética, do respeito e dos
conhecimentos científicos, tecnológicos e culturais.
A FATE entende que mais do que uma exigência formal, a necessidade de ser
avaliada e de se auto avaliar revela a disposição dos envolvidos em enfrentar os
problemas vivenciados no fazer cotidiano, sendo entendida como um processo contínuo
e sistemático para o redirecionamento e ressignificação de suas ações meio e fim.
Assim, a avaliação institucional constitui-se em um dos instrumentos de apoio à
equipe de gestão administrativa e pedagógica em situações que exigem a tomada de
decisões e redefinição das metas.
Os dois momentos do processo avaliativo, a interna e a externa, não são
excludentes entre si, buscam contemplar a análise global e integrada das dimensões,
estruturas, relações, compromisso social, atividades, finalidades e responsabilidades
sociais da instituição e de seus cursos; contando com a participação do corpo discente,
docente, técnico-administrativo e da sociedade civil, por meio de suas representações,
para a condução dos processos de auto avaliação.
Desta forma, a avaliação institucional da FATE, por meio da CPA, nas suas
dimensões diagnóstico-formativas e também regulatórias, adquire característica de
permanência, consistência, coerência, validade e credibilidade, o que faz com que a
excelência educacional pretendida seja construída e estabelecida pela e na comunidade
acadêmica. Tendo em mãos os resultados da auto avaliação do curso e da auto avaliação
institucional, a Coordenação do Curso juntamente com a Comissão Própria de
Avaliação, analisam e buscam soluções e ações para sanar os problemas detectados.
De posse dos dados obtidos, a Coordenação de Curso e NDE, junto com a CPA –
Comissão Própria de Avaliação elaboraram relatório analítico do Curso, verificando e
considerando o grau de dificuldade, tempo para resposta, clareza e objetividade das
questões, informações fornecidas para resolver as questões propostas, etc.
O relatório visa traçar propostas no sentido de reorientar ações pedagógicas e
administrativas da FATE e do Curso.
113
9. TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO –TIC’S – NO PROCESSO ENSINO
APRENDIZAGEM
A informática está presente em todos os segmentos sociais e a graduação precisa
acompanhar o desenvolvimento de novas fontes de informação e comunicação,
usufruindo de todos os benefícios dessas tecnologias em favor das melhorias nos
processos de ensino e aprendizagem, neste sentido a FATE oferece aos seus alunos um
Ambiente Virtual de Aprendizagem.
O ambiente é utilizado tanto para a constituição de atividades de extensão,
necessárias para a cumprimento das Atividades Complementares, como nas disciplinas
do curso como ferramenta de ensino-aprendizagem.
Trata-se da Plataforma Moodle, software livre utilizado pelas maiores
universidades do mundo como ambiente virtual de aprendizagem. O AVA está
disponível para acesso por todos os alunos da IES.
Ademais, ainda são utilizados os recursos do Canal do Aluno, espaço onde
professores e alunos podem trocar informações e material.
Além disso, o curso utiliza em disciplinas softwares específicos para uso no
laboratório de informática, constituindo-se como uma necessidade da profissão e da
própria inclusão digital.
Para atender a essas ações, a FATE disponibiliza recursos de informática aos seus
discentes em laboratórios e na biblioteca.
As necessidades de recursos de hardware e software são implementadas de acordo
com as necessidades de cada curso. Existem laboratórios específicos e compartilhados
de informática entre os vários cursos.
Todos os laboratórios atendem às aulas e também às atividades de monitorias. Os
alunos possuem acesso aos laboratórios também fora dos horários de aulas, com
acompanhamento de monitores (estagiários alunos).
Além dos diferentes softwares, disponibilizam-se também acesso à Internet
através de wireless em todo o ambiente da IES. As Tecnologias de Informação estão
inseridas também na formação do docente para uso de TICs como recursos midiáticos
através de minicursos promovidos em semanas pedagógicas para docentes.
114
Além de promover a interdisciplinaridade com a matriz, a IES possui um sistema
de administração acadêmica para ensino superior, que abrange as atividades tais como:
Matrícula, Avaliação curricular, Atualização das informações dos alunos no sistema,
Histórico escolar, Visualização via web de notas, materiais de apoio. Este sistema tem
promovido melhorias no acesso às informações, propiciando relatórios mais precisos e
rápidos, com menor esforço, melhoria nos serviços realizados e oferecidos, melhoria na
estrutura organizacional, por facilitar o fluxo de informações.
10. O NÚCLEO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
Os cursos na modalidade a distância e os cursos presenciais que ofertam 20% da
carga horária nesta modalidade, acontecem sob a responsabilidade do NEaD, sendo
viabilizados por uma equipe multidisciplinar e contam com uma proposta pedagógica
que privilegia a combinação de procedimentos didáticos próprios da educação a
distância, utilizando-se de vários meios e momentos de interatividade pedagógica para
todos os módulos curriculares.
A ideia de educação a distância, como modalidade, precisa ser compreendida
como processo educativo e não como um processo tecnológico, no qual as tecnologias
são instrumentais, ou melhor, um meio, como foram e ainda o são a escrita, o papel e a
reprodução gráfica.
É possível admitir que a proximidade de uma relação interativa entre professores
e alunos, situados em pontos distantes do espaço territorial não seja menos intensa que
na interação que possam estabelecer em uma sala de aula convencional. A oferta da
modalidade deve considerar, portanto, os benefícios relativos aos aspectos individuais
e/ou sociais.
É importante ter em mente que o advento das Tecnologias da Informação e
Comunicação, representadas pela entrada em cena da cibernética, de satélites, vídeos,
microcomputadores, correio eletrônico, multimídia, hipertextos, redes eletrônicas, abriu
novos horizontes para a educação. Mas elas, por si só, não constituem garantia de
qualidade da proposta pedagógica que se queira implementar e sim ferramentas que
tornam possível uma maior eficácia e qualidade da educação, numa perspectiva
continuada e a distância.
115
A metodologia baseada na educação a distância busca um aprendizado ativo, em
que os conteúdos e as estratégias pedagógicas são planejados para que ocorra um alto
grau de interação entre o aluno, seus professores e seus colegas. Essa interação deverá
ser mediada tanto por meio das novas tecnologias de informação e comunicação, como
em interatividades pedagógicas.
10.1 METODOLOGIA EAD
Os cursos com oferta na modalidade semipresencial foram pensados de forma a
oferecer ao estudante a possibilidade de ser o principal responsável pelo
desenvolvimento dos seus estudos.
Na FATE, os cursos de graduação nessa modalidade, são organizados de forma
semestral agrupando conteúdos inter-relacionados de forma a garantir a qualidade do
processo de ensino e aprendizagem.
As disciplinas nas salas virtuais serão compostas por quatro unidades estabelecidas
da seguinte maneira cada unidade:
I. Tela de apresentação e orientações;
II. Fórum tira-dúvidas;
III. E-book da unidade;
IV. Vídeo aula do conteúdo;
V. Fórum interativo: discussão sobre os temas do conteúdo das unidades;
VI. Atividade avaliativa;
Será uma única atividade por unidade indicada pelos professores conteudistas
podendo ser questionário, tarefas e outras.
A coordenação do Núcleo de Educação a Distância vê o encontro presencial como
uma ferramenta de EAD, pois este momento presencial, ajuda a estabelecer interações
face a face com os estudantes o que proporcionará resultados e aproximações mais
significativas também no AVA.
Na modalidade a distância o encontro presencial ocorrerá da seguinte forma: início
do curso como ambientação para os estudantes, e outro encontro antes da prova
presencial.
116
A metodologia adotada para promover uma aprendizagem significativa na
modalidade de ensino à distância da FATE está em consonância com a legislação
vigente.
Sendo assim, o modelo pedagógico baseia-se na premissa de que o estudante deve
desenvolver iniciativa e autonomia no processo de apreensão e de construção do
conhecimento, bem como de desenvolvimento de competências, habilidade e atitudes.
Considerando as premissas do modelo pedagógico da educação à distância e
partindo da carga horária exigida pelas Diretrizes Curriculares Nacionais, adotou-se o
regime semestral para oferta das componentes curriculares disciplinas/atividades que
constituem a Matriz Curricular do curso.
Vejamos a logística dos encontros presenciais:
ENCONTROS PRESENCIAIS
Nos encontros presenciais teremos a oportunidade de conhecer nossos alunos e
passar nossa metodologia de ensino, as aulas complementares serão um reforço para
motivar e proporcionar interação entre professores estudantes e entre os estudantes e
espaço para tirar dúvidas.
Os estudantes terão os seguintes encontros presenciais nos polos.
1º Encontro: Apresentação da disciplina e conteúdo da disciplina
2º Encontro:conteúdo da disciplina
Provas: todo semestre terá aplicação de uma prova presencial e quando necessário
segunda chamada para as provas presenciais e avaliação final.
Os Encontros complementares serão planejados na semana pedagógica e a ideia será
em trazer debates ao vivo, palestras, estudo de caso, exercício de fixação, exposição de
conteúdo e vídeos educativos, dentre outros promovidos pelas coordenações.
Composição das notas das disciplina
Após o estudo da 4ª unidade de cada disciplina o estudante será convocado para
uma única prova presencial com perguntas abertas e fechadas oriundas das diversas
temáticas discutidas na disciplina. Na soma das notas do ambiente virtual e da prova
presencial o estudante.
117
Peso das avaliações
PRIMEIRA NOTA equivale 40% da nota final do estudante na disciplina, são
atividades realizadas no ambiente virtual.
SEGUNDA NOTA equivale 60% da nota final do estudante na disciplina, corresponde
a prova presencial.
PRIMEIRA NOTA x 0,4 + SEGUNDA NOTA x 0,6: NOTA FINAL
O estudante que na nota final não atingir média mínima 7(sete) terá direito a realização
da avaliação final, aplicando com os critérios do regimento interno para sua aprovação
final. Em algumas disciplinas serão indicadas trabalhos presenciais (as de cálculo)
junto aos encontro presenciais que valerão ponto na nota final serão somados à prova
presencial.
10.2 ATIVIDADES DE TUTORIA
A organização da tutoria do Núcleo de Educação a Distância - NEaD da FATE
encontra-se constituída por profissionais com formação na área de atuação do curso;
neste grupo, a grande maioria, também, apresenta formação em cursos de "lato sensu"
(especialização) e cursos "stricto sensu" (mestrado e doutorado).
As atividades de tutoria implantadas para o desenvolvimento dos cursos ofertados
na modalidade a distância ocorre no ambiente virtual de aprendizagem, por meio de
dispositivos que permitem a comunicação tanto de forma síncrona, quanto assíncrona,
possibilitando a criação de diferentes situações e procedimentos didáticos para
incentivar a dialogicidade entre os estudantes e os professores e tutores envolvidos neste
processo.
A tutoria do EaD-FATE está organizada em duas modalidades, à distância e
presencial, o tutor online e do tutor presencial. Os tutores online atuam à distância, ou
seja, encontram-se no NEaD, mediando a construção do conhecimento com acadêmicos
que se encontram geograficamente distantes.
118
A tutoria a distância ocorre por meio do AVA (Ambiente Virtual de
Aprendizagem, especificamente nos fóruns de discussão, nas atividades dissertativas,
por telefone, e-mail, chats, web conferencia entre outros.
Tanto no processo de tutoria a distância os tutores partem do pressuposto de que a
presença do estudante nesta modalidade de ensino está relacionada à interação, isto é, na
medida em que o estudante interage está presente, e isso independe de a tutoria ser
presencial física ou à distância.
Nesta perspectiva, considera-se que, no campo educacional, o desempenho das
atividades realizadas pelos tutores possibilita alavancar a qualidade no processo de
aprender e de ensinar, estabelecendo canais de comunicação e cooperação que
representam novas perspectivas de acesso e construção colaborativa do conhecimento.
Nesse sentido, as atividades de tutoria organizadas no Núcleo de Educação a
Distância da Faculdade Ateneu colaboram significativamente para qualificar o processo
de formação do acadêmico sendo também ponto de atendimento ao aluno, um elo entre
o estudante, o Curso e a IES.
As atribuições dos Tutores a distância:
O tutor a distância é responsável por dar suporte a distância em relação ao conteúdo
ministrado. Suas atribuições são:
• Utilizar os recursos tecnológicos disponibilizados para interagir com os
estudantes;
• Apoiar os estudantes no estudo dos conteúdos específicos, esclarecendo suas
dúvidas, indicando técnicas alternativas de aprendizagem, recomendando leituras,
pesquisas e outras atividades;
• Incentivar trabalhos colaborativos;
• Estimular e acompanhar o desenvolvimento das atividades programadas em
grupos, mediando a interação entre os estudantes;
• Identificar os estudantes com problemas de desmotivação, rendimentos
insuficientes e atrasos no desenvolvimento das atividades, dedicando-lhes atenção
especial;
• Elaborar os relatórios de regularidade dos estudantes;
119
• Elaborar os relatórios de desempenho dos estudantes nas atividades;
• Avaliar as atividades virtuais postadas pelos estudantes;
• Coordenar as atividades a distância;
• Mediar a comunicação de conteúdos entre o professor e o estudante;
• Auxiliar os estudantes no estudo dos conteúdos do curso, promovendo
discussões e debates nas ferramentas fórum.
• Orientar o estudante para o estudo autônomo;
• Atender os alunos nas suas necessidades e o tempo de retorno será no máximo
48 horas.
• Fazer cumprir os procedimentos de avaliação conforme determinado nos
projetos dos cursos.
• Supervisionar a aplicação das provas impressas
• Dedicar a devida atenção aos estudantes portadores de necessidades especiais,
buscando orientação e apoio específicos, quando for o caso;
• Elaborar com apoio dos professores conteudistas a prova presencial da
disciplina, segunda chamada e avaliação final;
• Avaliar, de forma contínua, sua própria atuação.
Interação tutor x estudante
Os tutores têm como missão, estimular, motivar e orientar os estudantes, deverá
dar-lhe os suportes metacognitivo, afetivo e motivacional necessários para superar os
problemas que o estudante for encontrando ligados à sua compreensão e adaptação a
esta modalidade de ensino para que não desanime e abandone o curso. Deverá também
estar à disposição dos estudantes para tirar dúvidas quanto ao conteúdo da disciplina
(função didática).
Os meios de interação entre estudante com o tutor serão através dos fóruns de
participação promovidos durante o curso, contato por email ou mesmo podem utilizar
um fórum tira dúvidas presentes nas salas virtuais. Se necessário para tirar dúvidas os
tutores podem marcar web conferencias individuais quando houver real necessidade.
120
Com os tutores presenciais eles orientam e dão apoio aos estudantes, com foco no
desenvolvimento das atividades em grupo e individuais os tutores a distância estará
online para tirar dúvidas e interagir com os estudantes nos polos. Eles acompanham as
atividades dos estudantes que estão explicitadas no plano de estudo de cada uma das
disciplinas.
DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES DESEMPENHADAS PELO CORPO
DOCENTE E TUTORIA E COORDENAÇÃO
ATIVIDADES DESENVOLVIDAS POR DISCIPLINA
PARTICIPANTES ATIVIDADES REALIZADAS
COORDENAÇÃO
DE CURSO
Realizar reunião de planejamento da disciplina junto à equipe pedagógica e o
professor formador.
Reunião com a equipe pedagógica para organização da equipe e liberação de
sistema.
Atender os alunos nas suas necessidades e repassar aso setores responsáveis.
Aprovar e providenciar a disponibilização do plano de ensino da disciplina no
AVA (Ambiente Virtual de Aprendizagem).
Acompanhar o professor quanto ao envio dos materiais através do sistema
Portal, conforme calendário estabelecido;
Realizar análise final sobre: atividades, fóruns, provas;
Apresentar e dar as boas-vindas ao professor e aos alunos no primeiro encontro
presencial.
Dar suporte para a equipe pedagógica e professor conteudista.
Realizar reunião de planejamento para aula interdisciplinar junto à equipe
pedagógica, tutor presencial e professores.
Auxiliar na preparação dos encontros presenciais;
PROFESSOR
CONTEUDISTA
(AUTOR)
Ser responsável pela produção do material didático das disciplinas dos cursos
EAD. Deverá seguir o PPC do curso e ser acompanhado de Plano de Ensino
sugerido para os padrões da EAD;
Dispor o conteúdo em aulas, tópicos ou unidades;
Propor atividades ou exercícios para cada aula, tópico ou unidade;
Sugerir e especificar material complementar ou links para pesquisa;
Esclarecer termos ou conceitos;
Chamar a atenção nas partes de maior relevância para o aprendizado;
121
Propor atividades interativas, como exemplo fórum, wiki, chat, em cada
unidade do curso de acordo com o projeto pedagógico;
Gravar as videoaulas quando houver necessidade;
Auxiliar os profissionais no desenvolvimento e na adequação dos conteúdos
dos materiais didáticos para as mídias impressas e digitais on-line;
Desenvolver capacitações para os tutores presenciais e a distância junto com o
setor de capacitação docente.
PROFESSOR DA
DISCIPLINA
Coordenar os tutores a distância DA SUA ÁREA e orientá-los na execução
das atividades;
Aplicar pesquisa de acompanhamento das atividades de ensino
desenvolvidas nos cursos na modalidade a distância;
Identificar as dificuldades dos estudantes, ajudando-os a saná-las e
estimulando-os à análise crítica dos problemas;
Mediar a comunicação de conteúdos entre o tutor a distância e o estudante
quando necessário;
Lecionar nos encontros presenciais das disciplinas;
Elaborar, com apoio dos professores conteudistas e tutores, as provas
presencial, segunda chamada e avaliação final;
Aplicar o trabalho pedagógico colaborativo, cooperativo, orientando para a
formação de grupos de estudos nos encontros presenciais das modalidades
EAD e semipresenciais;
Avaliar o material didático e os processos de ensino aprendizagem.
Corrigi as avaliações presenciais
TUTOR A
DISTÂNCIA
Responsável por dar suporte a distância em relação ao conteúdo ministrado;
Utilizar os recursos tecnológicos disponibilizados para interagir com os
estudantes;
Apoiar os estudantes no estudo dos conteúdos específicos, esclarecendo suas
dúvidas, indicando técnicas alternativas de aprendizagem, recomendando
leituras, pesquisas e outras atividades;
Incentivar trabalhos colaborativos;
Estimular e acompanhar o desenvolvimento das atividades programadas em
grupos, mediando a interação entre os estudantes;
Identificar os estudantes com problemas de desmotivação, rendimentos
insuficientes e atrasos no desenvolvimento das atividades, dedicando-lhes
atenção especial;
Elaborar os relatórios de regularidade dos estudantes;
Elaborar os relatórios de desempenho dos estudantes nas atividades;
122
Avaliar as atividades virtuais postadas pelos estudantes;
Coordenar as atividades a distância;
Mediar a comunicação de conteúdos entre o professor e o estudantes
Auxiliar os estudantes no estudo dos conteúdos do curso, promovendo
discussões e debates nas ferramentas fórum;
Orientar o estudante para o estudo autônomo;
Atender os alunos nas suas necessidades e o tempo de retorno será no máximo
48 horas
Fazer cumprir os procedimentos de avaliação conforme determinado nos
projetos dos cursos;
Supervisionar a aplicação das provas impressas
Dedicar a devida atenção aos estudantes portadores de necessidades
especiais, buscando orientação e apoio específicos, quando for o caso;
Avaliar, de forma contínua, sua própria atuação.
TUTOR
PRESENCIAL
O tutor presencial é responsável por atuar presencialmente nos polos. Suas
atribuições são:
É responsável por atuar presencialmente nos pólos;
Apoiar os estudantes nas atividades presenciais;
Receber e distribuir material para os estudantes;
Orientar os estudantes quanto ao manuseio das mídias e das tecnologias
utilizadas no curso;
Dedicar a devida atenção aos estudantes portadores de necessidades
especiais, buscando orientação e apoio específicos, quando for o caso;
Acompanhar as atividades do AVA;
Elaborar os relatórios de regularidade dos estudantes nos encontros
presenciais
Realizar a ambientação do AVA. Esta etapa será o primeiro encontro
presencial de ambas modalidades;
Atender os alunos nas suas necessidades e o tempo de retorno será no
máximo 48 horas.
Dar suporte às atividades teóricas e práticas presenciais;
Avaliar, de forma contínua, sua própria atuação.
10.3 MECANISMOS DE INTERAÇÃO ENTRE TUTORES E ESTUDANTES
123
Os cursos superiores de graduação da EaD-FATE estão concebidos para
contemplar momentos de interatividade síncronos e assíncronos, por meio dos fóruns,
enquetes, chat, telefone e trocas de mensagens entre professor/professor, professor/tutor,
professor/estudante e tutor/tutor, tutor/estudante, estudante/estudante. Evidencia-se,
portanto, que no ambiente virtual de aprendizagem a interação ocorre por meio de
dispositivos que permitem a comunicação possibilitando a criação de diferentes
situações e procedimentos didáticos para incentivar a dialogicidade e a interação entre
os envolvidos no processo.
Através dessa interação entre estudante/tutor, tutor/professor e
estudante/estudante, que se torna possível auxiliar o acadêmico neste processo de
aprendizagem e, consequentemente, na construção de sua autonomia para a aquisição do
conhecimento. Este suporte se dará através do ambiente virtual de aprendizagem onde o
estudante encontrará ferramentas específicas para se comunicar com o tutor, com o
professor e com os demais estudantes.
Neste canal são disponibilizadas ao estudante as seguintes ferramentas: “tutoria
conectada”: nesta ferramenta o estudante encaminhará uma mensagem diretamente para
o tutor com suas dúvidas sobre o curso, sobre o conteúdo que está sendo estudado, sobre
o ambiente virtual entre outras. Assim que o estudante envia a dúvida, o tutor
devidamente capacitado para isso irá respondê-lo através deste mesmo canal e o
estudante também receberá uma cópia da resposta em seu e-mail. “Mensagem”: esta
ferramenta é o canal de comunicação com os outros estudantes da turma e também com
o tutor.
Nela o estudante poderá enviar mensagens individuais, para um grupo de
estudantes ou para toda turma. “Quadro de avisos”: ferramenta muito importante para o
estudante, neste quadro será postado informações importantes sobre atividades,
avaliações e outros comunicados referentes ao curso.
Para interatividade conta-se com o “Chat ou web conferencias”, ferramenta
síncrona, muito significativa para interação dos estudantes com tutores e professores, já
que possibilita ao estudante conversar em tempo real com quem estiver online no
ambiente virtual naquele momento, seja estudante, professor ou tutor.
Basta que o estudante clique no nome da pessoa e poderão conversar online.
Vale ressaltar que os tutores estarão online em todo o horário de atendimento aos
124
estudantes, dessa forma, o estudante poderá conversar com o tutor em tempo real
sempre que precisar.
Outro momento muito importante de interação com os estudantes se dá através
do fórum. Os fóruns constituem-se em atividades que levam o estudante ao processo de
reflexão teórico-prática a respeito do conteúdo tratado na disciplina/atividade.
Nos fóruns, os estudantes têm a oportunidade de construir o conhecimento de
forma colaborativa e de debater com seus colegas de curso, tutores e professores. Para
cada disciplina o acadêmico terá 04 (quatro) propostas temáticas como fóruns de
discussão.
Ao final de cada unidade do livro, o estudante deverá acessar o ambiente virtual
de aprendizagem e participar da atividade proposta. Nestes fóruns há intervenções dos
tutores e dos professores das disciplinas. Serão indicados trabalhos coletivos através de
wiki e de atividades avaliativas, no qual poderão elaborar textos e pesquisa em grupo.
Também teremos espaços no Ava para os estudantes postarem versos, imagens dicas de
site e música para entretenimento.
Com os tutores presenciais eles orientam e dão apoio aos estudantes, com foco
no desenvolvimento das atividades em grupo e individuais os tutores a distância estará
online para tirar dúvidas e interagir com os estudantes nos polos. Eles acompanham as
atividades dos estudantes que estão explicitadas no plano de estudo de cada uma das
disciplinas.
10.4 MATERIAL DIDÁTICO
A escolha dos materiais didáticos utilizados em cursos na modalidade a distância
deve ser centrada nos conceitos de comunicabilidade e interatividade, privilegiando uma
linguagem dialógica. O material didático é todo instrumento educacional que serve de
apoio para a construção do conhecimento, usado para facilitar a transmissão e
assimilação dos conteúdos de cada disciplina, sendo, no caso do EaD/FATE, o material
eletrônico.
O material didático como um todo deve ser muito bem selecionado para que se
adapte ao contexto e às necessidades educacionais, principalmente quando se trata de
ensino a distância, pois este é o principal, e algumas vezes, o único canal de
comunicação com o estudante.
125
O material didático deve desenvolver competências e habilidades específicas,
com a utilização de mídias compatíveis e o contexto socioeconômico do público alvo. O
material didático produzido pela EaD FATE possui características indispensáveis para
atender às necessidades dos estudantes. Pensando sempre na qualidade, o material passa
por um rigoroso processo de análise e produção vejamos a logística:
1) O Material didático é construído pelos professores conteudistas, sob a supervisão e
coordenação do Núcleo de Produção de material Pedagógico e Coordenação dos Cursos.
A capacitação destes será pelo feita pelo setor de capacitação docente.
2) Após ser desenvolvido, o Material didático é encaminhado à coordenação de curso e
ao Núcleo de Produção de material Pedagógico para a devida aprovação.
3) Aprovada, ela é encaminhada para Revisão Textual.
4) Após ser revisado o material didático é encaminhada ao Núcleo de Editoração com a
devida indicação do formato e as características do texto escrito a ser diagramado.
5) Os profissionais da Gerência de Editoração e produção multimídia converterão e
diagramarão os textos conforme indicação do Núcleo de Produção do material
Pedagógico.
6) A gerência de Editoração devolve o texto devidamente diagramado e formatado para
Núcleo de Produção de material Pedagógico para aprovação de formato.
7) Após aprovação o material didático é encaminhado ao Núcleo de Editoração para a
devida constituição do ISBN junto aos órgãos responsáveis.
8) O texto é encaminhado para a gerência de produção multimídia para inserção no
AVA conforme indicações do professor conteudista que opta o uso de hipertexto, em
HTML5, etc.
9) A versão impressa é enviada ao Núcleo de Logística que destinará o material aos
estudantes, tutores e professores, pelos meios disponíveis.
10) O tutor a distância é responsável pela disciplina recebe a comunicação e a chave
para o acesso ao material no AVA e o apontamento das necessidades finais desse tipo
de material instrucional.
11) Ao final do processo de aplicação do conteúdo na disciplina e das avaliações da
aprendizagem, o Núcleo de Avaliação estabelecerá a avaliação de toda a disciplina.
126
12) Os dados da avaliação são enviados ao Núcleo de Produção de material Pedagógico
para que os analisem e usam as ferramentas para as alterações ou inclusões necessárias
(o material didático será sempre reavaliado e sofrerá mudanças e atualizações).
O livro didático é produzido para cada um dos componentes curriculares:
disciplinas e atividades que compõem a matriz curricular do curso, sendo que, por meio
da linguagem dialógica expressa os fundamentos teóricos que possibilitarão a
compreensão dos conceitos inerentes à disciplina/atividade em estudo.
Para a produção deste material didático, o Coordenador do Curso orienta o
Docente Conteudista para produzi-lo em consonância com os princípios
epistemológicos e metodológicos definidos no Projeto Pedagógico do (s) Curso (s),
colaborando significativamente para o desenvolvimento das competências e habilidades
necessárias para a formação do estudante.
O Coordenador de Curso, também, discute com o Docente Conteudista a ementa
e o plano de ensino da disciplina/atividades, explicitando quais conteúdos deverão
compor o material didático. O Docente Conteudista, ainda, recebe orientações quanto à
estrutura gráfica e pedagógica que o material didático deve conter, e possui ainda o
contato direto com o Design Instrucional que o auxilia durante todo o processo de
produção. Este livro é disponibilizado ao (s) Docente (s) encarregado (s) do (s)
componente (s) curricular (es) para estudo e divulgação junto aos tutores presenciais e a
distância.
Assim sendo, supervisionados pela Coordenação de Curso e apoiado pelo NDE
– Núcleo Docente Estruturante e pela equipe pedagógica de EaD sob a supervisão da
Coordenação Pedagógica, esse(s) docente(s) capacitam e acompanham os tutores
presencial para o contato face a face com o estudante e o tutor a distância para no
contato virtual com o estudante, como facilitadores do processo de ensino
aprendizagem, canais de comunicação para esclarecimentos de dívidas e orientação
didático-pedagógica para o auto estudo do estudante.
Além do conteúdo muito bem elaborado por um docente qualificado, o livro
didático da EaD-FATE conta com ícones que estimulam os estudantes a buscarem
outras fontes de conhecimento: “conecte-se, pratique” e ícones que apresenta ao
estudante sugestões de filmes, leituras complementares, estudos de caso que
contribuirão com a aprendizagem e fixação do conteúdo.
127
No decorrer do texto também é apresentado o ícone “fique atento e curiosidade”
- coloca ao estudante questões, frases, imagens para que ele possa analisar e refletir
sobre o tema. O ícone “pratique” sugere atividades práticas que o estudante poderá
desenvolver para ampliar o conhecimento sobre o conteúdo curricular em estudo.
O material didático da EaD-FATE está diretamente ligado ao ambiente virtual de
aprendizagem onde o estudante terá acesso, também, a materiais extras, artigos, vídeos,
estudos de caso e atividades que complementarão o conteúdo abordado.
Depois do processo de produção, revisão e diagramação o livro didático da EaD-
FATE é disponibilizado ao estudante no ambiente virtual de aprendizagem em formato
digital (PDF). Após muitas análises e estudos sobre a metodologia a ser utilizada na
EaD-FATE, optou-se em oferecer o livro neste formato pensando na facilidade de
acesso dos estudantes.
Em meio a tantas novas tecnologias, o estudante poderá acessar o material
através de computadores, notebooks, tabletes, smartphones sendo que o formato
escolhido se adapta a essas tecnologias proporcionando maior mobilidade ao estudante e
possibilitando o estudo no horário e local que o estudante preferir.
Outra vantagem do material é que o estudante poderá imprimi-lo a qualquer
momento e essa flexibilidade proporcionada pelas diversas formas de acesso é uma
característica que faz dele um componente importante no processo de ensino.
10.5 PRODUÇÃO DE MATERIAIS
A equipe de produção de materiais é responsável por acompanhar os professores
na produção do material didático e das aulas conceituais, dos estudos de casos e dos
vídeos aulas. Todas as atividades acima descritas são produzidas pelos professores das
disciplinas e, também, são revisadas pelos coordenadores de curso, pela equipe de
revisão linguística e pela equipe de apoio técnico-administrativo que tem a função de
inseri-las no AVA ou no portal da instituição.
Para a produção do material didático o Núcleo de Educação a Distância da
Faculdade Ateneu - FATE conta com a seguinte equipe multidisciplinar:
PEDAGÓGICA
DESIGN INSTRUCIONAL
128
EQUIPE DE REVISÃO
EQUIPE DE EDITORAÇÃO
EQUIPE DE ESTÚDIO
EQUIPE DE LOGÍSTICA
EQUIPE DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
10.6 EQUIPE PEDAGÓGICA
A equipe pedagógica é formada pelo coordenador Pedagógico, coordenador de
curso, professores formadores, professores conteudistas e tutores mediadores.
Esses profissionais envolvem-se com a produção de todos os materiais didáticos
produzidos e formam uma equipe multidisciplinar com diferentes funções, tais como:
orientação pedagógica aos professores; análise conceitual do material didático;
produção do livro, produção de atividades de estudos, produção de slides e outros
materiais para as aulas; relação do projeto pedagógico com o conteúdo do livro didático;
produção e preparação de materiais para as aulas; organização de conteúdo; estudos de
casos; elaboração de instrumentos de avaliação; entre outros.
10.7 DESIGN INSTRUCIONAL
A equipe de design instrucional tem a função de escolher os elementos visuais
adequados para o material didático.
Trabalham ainda na adequação do material didático à linguagem da educação a
distância; testam os materiais didáticos a serem utilizados em cursos a distância; cuidam
para o atendimento a todas as normas sobre direitos autorais e quanto ao cumprimento
de preceitos éticos e morais dos materiais produzidos.
10.8 EQUIPE DE REVISÃO
A equipe de revisão é composta por profissionais especialistas na revisão
linguística do material, verificando a coerência, coesão textual e a originalidade de
autoria (direitos autorais).
129
10.9 EQUIPE DE EDITORAÇÃO
É responsável pela montagem final do material, realizando a diagramação
necessária para a padronização e melhor visualização da estrutura gráfica do material.
Assim, é responsável pelo layout do material, que implica em: Realizar a ilustração do
material em consonância com o conteúdo desenvolvido pelo professor; realizar o
tratamento das imagens, dos gráficos e das tabelas melhorando-os e adequando-os ao
conteúdo produzido no material didático, possibilitando maior interação do aluno;
acompanhar o processo de produção do material didático impresso e eletrônico.
10.10 EQUIPE DE ESTÚDIO
É composta pelo supervisor de estúdio que tem a função de supervisionar as
funções da equipe de estúdio; verificar os equipamentos e operar a mesa de áudio e de
corte.
Também, nesta equipe, temos o editor de imagens que opera a mesa de áudio e
de corte, edita as aulas, edita as vinhetas e demais vídeos educativos, filma as aulas e
outras atividades pedagógicas. Temos também o cinegrafista que filma as aulas e
imagens externas que são utilizadas no processo de ensino e aprendizagem.
10.11 EQUIPE DE LOGÍSTICA
É responsável pela distribuição dos livros didáticos para os polos de apoio
presencial que, por meio dos tutores presenciais, realiza a entrega desses materiais aos
acadêmicos.
10.12 EQUIPE DE TI
É composta por profissionais que têm a função de postar as atividades de estudo e
os materiais diversos no portal da instituição para que os pólos possam acessá-los.
Também tem por funções: manter o ambiente virtual de aprendizagem atualizado e
130
operacional, validando diariamente todos os conteúdos disponibilizados; disponibilizar
no ambiente virtual todas as disciplinas em oferta, checando a integração com o sistema
acadêmico da instituição e o portal de gestão EaD, informando divergências aos setores
competentes; dar suporte aos alunos sempre que necessário referente a dificuldades
técnicas de acesso ao AVA, às ferramentas de visualização das aulas e ao ambiente
Aluno Online, Bibliotecas Digitais e Virtual e demais ferramentas utilizadas; realizar
suporte a todos os pólos com relação a eventuais problemas de transmissão via telefone,
internet e, também, através de visitas in loco, quando necessário.
11. PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO DO PROCESSO ENSINO
APRENDIZAGEM
Além das auto avaliações do curso que possibilitam conhecer a percepção dos
alunos acerca do ensino-aprendizagem, a FATE opta pela avaliação do ensino-
aprendizagem por disciplina.
A avaliação formal do ensino-aprendizagem, por disciplina, é realizada
bimestralmente, por todos os alunos, cabendo a cada professor identificar e aplicar as
melhores sistemáticas de avaliação conhecidas, que sejam adequadas ao conhecimento e
às características das turmas que estão sendo avaliadas. O que se estimula é que as
avaliações constituam mais uma oportunidade de crescimento do conhecimento, ao
invés de momentos de repetições de informações decoradas.
Quando há a realização de trabalhos multidisciplinares ou interdisciplinares, como
é o caso das disciplinas “Projetos Interdisciplinares”, é possível realizar uma avaliação
integrada, contemplando as oportunidades de aprendizagem compartilhada dos núcleos
estudados.
Vale ressaltar que o Curso de Graduação em Serviço Social estará sempre atento
aos procedimentos de avaliação externos, como o Exame Nacional de Avaliação do
Desempenho dos Estudantes (ENADE). Para tanto, o curso indica aos professores que
sejam contemplados os conteúdos nas avaliações no formato semelhante ao exigido pelo
ENADE.
A avaliação da aprendizagem obedece a normas específicas, estabelecidas pelo
Regimento Geral da FATE (Disponível no site www.fate.edu.br), de acordo com a
forma de organização dos cursos, ou seja, neste caso, por disciplinas.
131
A avaliação do rendimento escolar do aluno é realizada em cada disciplina ou
atividade acadêmica, no decurso do período letivo, abrangendo diferentes ações ou
iniciativas didático-pedagógicas sendo 40% do rendimento avaliado a partir de
exercícios, trabalhos, holismo ou outros instrumentos e procedimentos definidos pelo
professor.
No entanto, 60 % da totalidade da nota a ser atribuída a cada metade do semestre
letivo ao aluno (bimestre), dar-se-á mediante uma prova de conhecimentos denominada
PROVA NP.
O resultado dessa avaliação é formalizado em duas notas parciais: NP1 e NP2. A
nota parcial 1 – NP1: consolida os resultados de avaliações realizadas até a metade do
período letivo (40% de trabalhos, exercícios, etc e 60% pela Prova NP) e corresponde a
50% do Grau Final.
A nota parcial 2 – NP2: consolida os resultados de avaliações realizadas até, e
inclusive, a antepenúltima semana do período letivo, envolve a integralidade das
competências desenvolvidas na segunda metade do semestre letivo (40% de trabalhos,
exercícios, etc e 60% pela Prova NP) e corresponde a 50% da nota final. Obtidas essas
duas notas, aplica-se a seguinte fórmula para o cálculo da Nota Final - NF: (NP1 +
NP2)/2 = NF. Porém, a realização da NP1 e NP2 sem a frequência mínima obrigatória
implica nulidade do ato.
O aluno é considerado aprovado numa disciplina ou atividade acadêmica quando
obtiver a NF igual ou superior a 7,0 (sete) e um mínimo de 75% (setenta e cinco por
cento) de frequência.
O aluno que não atingir a NF igual ou superior a 7,0 (sete), deverá fazer uma nova
avaliação que contempla todos os conteúdos abordados na NP1 e NP2. Trata-se da
Prova Final - PF, avaliação constituída como uma forma de recuperação do rendimento
não alcançado na soma das duas metades do semestre. Nesse contexto, aplica-se então a
seguinte fórmula: (NF + PF)/2= NF
Neste caso específico, o aluno é considerado aprovado se obtiver, após a aplicação
da fórmula acima, NF igual ou superior a 5,0 (cinco). Caso contrário, estará
automaticamente reprovado na disciplina em questão.
A reprovação, seja por falta de frequência, seja por insuficiência de nota, implica
a repetição da respectiva disciplina ou da atividade acadêmica, ficando o
132
prosseguimento em atividade acadêmica ou disciplinas subsequentes condicionado aos
requisitos de matrícula, previstos no currículo do curso.
12. NÚMERO DE VAGAS
O Curso de Serviço Social foi autorizado pela Portaria nº 296, de 7 de julho de
2013 publicada no DOU em 10/07/2013, com 200 vagas totais anuais.
13. INTEGRAÇÃO DO CURSO COM O SISTEMA LOCAL E REGIONAL DE
SAÚDE/SUS E A RELAÇÃO ALUNO/DOCENTE
Um dos maiores desafios do SUS é a superação das profundas desigualdades em
saúde. Assim, compreende-se que cabe ao Serviço Social numa ação necessariamente
articulada com outros segmentos que defendem o aprofundamento do Sistema Único de
Saúde (SUS) formular estratégias que busquem reforçar ou criar experiências nos
serviços de saúde que efetivem o direito social à saúde, atentando que o trabalho do
assistente social que queira ter como norte o projeto ético político profissional tem de,
necessariamente, estar articulado ao projeto da reforma sanitária.
A integração do Curso de Serviço Social com o sistema local e regional de saúde
é realizada a partir de várias ações decorrentes das disciplinas de Planejamento de
Carreiras, Serviço Social e Política Social I e II, Seguridade Social e Seminário
Temático, disciplinas de Estágio e projetos de extensão, onde o conhecimento em
atenção básica em saúde é viabilizado pelo contato do discente as unidades de atenção
básica.
Os convênios firmados com a FATE, disponibiliza hospitais, Clínicas de
Especialidades, Unidades Básicas de Saúde – UBS e CAPs como cenários de práticas
onde os acadêmicos se inserem. Neste sentido, a FATE, juntamente com as Secretarias
Estadual e Municipais da região busca uma formação coerente, respeitando as Diretrizes
Curriculares Nacionais do curso de Serviço Social. Corroborando com este esforço, o
Curso visa orientar suas ações pedagógicas e técnico-científicas, a fim de produzir
conhecimento e aporte metodológico para o desempenho profissional e acadêmico com
qualificação para a atenção à saúde.
133
Assim, a integração do curso com o sistema de saúde local e regional e o SUS é
formalizada por meio de convênios, atende aos princípios éticos da formação e atuação
profissional em Serviço Social.
14. INTEGRAÇÃO DO CURSO COM O SISTEMA LOCAL E REGIONAL DE
SAÚDE/SUS E A RELAÇÃO ALUNO/USUÁRIO
A cidade de Fortaleza possui uma rede de serviços de saúde instalada capaz de
ser utilizada pelo Curso de Graduação em Serviço Social. Para tanto, a FATE
providenciou a celebração de convênios com a secretaria municipal e estadual de saúde,
garantindo oportunidades de experiências práticas e realização de estágios nestes locais.
Os acadêmicos de Serviço Social estarão inseridos nas redes públicas e privadas
de saúde, esta integração traz benefícios tanto para os acadêmicos, pelas oportunidades
de aprendizagem oferecidas nos campos de estágio, como para as instituições
conveniadas e a população, pelos serviços de alta qualidade oferecidos pelos docentes e
acadêmicos.
Ademais, há uma articulação política entre os cursos de Serviço Social do Ceará
e a Secretaria Municipal de Saúde de Fortaleza – SMS para a pactuação de vagas de
estágio e a avaliação constante dos estágio ofertados tanto para o serviço quanto para o
aprendizado do aluno no sentido de oferecer o melhor atendimento para a população. O
curso de Serviço Social da FATE tem sido atuante tanto nas reuniões com a SMS
quanto em reuniões para discuitr acerca dos estágios com o Conselho Regional de
Serviço Social da 3ª Região.
15. ATIVIDADES PRÁTICAS DE ENSINO PARA ÁREA DA SAÚDE
O assistente social, ao participar de trabalho em equipe na saúde, dispõe de
ângulos particulares de observação na interpretação das condições de saúde do usuário e
uma competência também distinta para o encaminhamento das ações, que o diferencia
do médico, do enfermeiro, do nutricionista e dos demais trabalhadores que atuam na
saúde.
Identifica-se que cada um desses profissionais, em decorrência de sua formação,
tem competências e habilidades distintas para desempenhar suas ações.
134
A atuação em equipe, portanto, vai requerer do assistente social a observância
dos seus princípios ético-políticos, explicitados nos diversos documentos legais (Código
de Ética Profissional e Lei de Regulamentação da Profissão, ambos datados de 1993, e
Diretrizes Curriculares da ABEPSS, datada de 1996) e das Resoluções do Conselho
Federal de Serviço Social acerca da prática profissional.
O Estágio Supervisionado está estruturado, com carga horária total de 450 horas,
distribuídas em hospitais gerais, Unidade Básicas de Saúde, unidades de atenção
secundária e CAPs. Tem-se o propósito de criar condições para que o aluno interaja
com a comunidade e os serviços de saúde, identificando problemas e objetivos comuns,
buscando soluções, desenvolvendo uma parceria. Suas atividades serão planejadas,
executadas, supervisionadas e avaliadas em conformidade com o acompanhamento na
disciplina de estágio supervionado quanto nas demais disciplinas quando de visita
institucional.
As atividades práticas de ensino no âmbito do curso de Serviço Social são:
Visitas técnicas;
Estágio supervisionado em serviço social obrigatório e não obrigatório;
Atividades de extensão.
DIMENSÃO 2: CORPO DOCENTE
16. ATUAÇÃO DO NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE –NDE
Conforme Resolução do CONAES n◦. 04, de 14/6/2010, a IES, formaliza o
Núcleo Docente Estruturante (NDE) como órgão consultivo e de assessoramento,
vinculado ao Colegiado do Curso, responsável pela concepção e atualização e
implementação do Projeto Pedagógico do Curso.
O plano de trabalho do NDE contempla as seguintes atividades:
• Atualizar periodicamente o Projeto Pedagógico do Curso definindo sua
concepção e fundamentos,
• discutir e propor mecanismos de interdisciplinaridade;
135
• acompanhar e propor mecanismos e a forma de integralização das atividades
complementares;
• analisar e avaliar os Planos de Ensino dos componentes curriculares;
• acompanhar as avaliações do corpo docente, por meio da Avaliação
Institucional;
• planejar mecanismos de preparação para avaliações externas conduzidas no
sistema SINAES.
• Consolidação do perfil profissional do egresso do curso;
• Integração curricular interdisciplinar entre os componentes curriculares;
• Desenvolvimento de linhas de pesquisa e extensão;
• Análise das exigências do mercado de trabalho;
• Cumprimento das Diretrizes Curriculares Nacionais;
As reuniões do NDE ocorrem mensalmente de acordo com cronograma
estabelecido no início de cada semestre.
O Núcleo Docente Estruturante do Curso de Serviço Social é constituído pelos
seguintes professores:
NOME TITULAÇAO FUNÇÃO REGIME DE
TRABALHO
Ana Karina da Silva Alves
Mestre em em Serviço Social,Trabalho e
Questão Social pela Universidade Estadual do
Ceará
Docente
Parcial
Duane Brasil Costa
Mestre em Políticas Públicas e Sociedade pela
Universidade Estadual do Ceará Docente
Parcial
Juliana Hilario MAranhão Mestre em Psicologia pela Universidade
Federal do Ceará Coordenadora Integral
Juliana Lustosa Jucá
Mestre em Políticas Públicas e Sociedade pela
Universidade Estadual do Ceará Docente Parcial
Vanessa Saraiva Nogueira
Mestre em em Serviço Social,Trabalho e
Questão Social pela Universidade Estadual do
Ceará
Docente
Parcial
17. ATUAÇÃO DO COORDENADOR
A Instituição reconhece a Coordenação do curso como uma liderança importante
para a concepção, a execução e o aperfeiçoamento do projeto pedagógico dos cursos
que oferece.
136
Nesse sentido, há sempre um esforço de formar uma equipe de coordenadores
respeitando os seguintes critérios:
• Coordenadores com formação acadêmica correspondente a mestre/doutor e/ou,
minimamente, cursando um programa Stricto Sensu na área do curso;
• Coordenadores com, pelo menos, 5 anos de experiência acadêmica e não -
acadêmica;
• Coordenadores com dedicação integral ao curso e à Instituição (40 horas);
• Coordenadores capazes de liderar processos acadêmico-pedagógicos
envolvendo professores e estudantes;
• Coordenadores integrados à comunidade local, capazes de facilitar a
localização e a contratação de bons profissionais, estabelecimento de convênios, fixação
de imagem institucional positiva da Instituição etc.;
• Coordenadores interessados em conhecer o projeto dos estudantes, as
demandas do mercado de trabalho e as necessidades da comunidade para, de alguma
forma, fortalecer os programas educacionais que a Instituição oferece;
• Coordenadores aptos a selecionar, produzir ou a utilizar informações que
subsidiem os processos decisórios que envolvem sua função;
• Coordenadores com boa capacidade de comunicação oral e escrita.
Para os Cursos de graduação da IES, são constituídas atuações e atribuições
divididas em categorias passíveis de conduzir positivamente o curso e a modernização
dos Projetos Pedagógicos: funções de natureza Política, Gerencial, Acadêmica e
Institucional.
a) Funções de Natureza Política:
• O Coordenador do Curso exerce o papel de grande divulgador do curso tanto no plano
interno – junto a estudantes e a professores – quanto no plano externo – junto aos
potenciais empregadores e a comunidade/sociedade.
• Negocia com os dirigentes condições que multipliquem as possibilidades de execução
de projetos capazes de ampliar a aprendizagem do corpo discente.
137
• Motivar estudantes e professores para a busca de qualidade acadêmica.
b) Funções de Natureza Gerencial:
• Supervisiona a qualidade e a suficiência das instalações da IES para o curso; dos
equipamentos dos laboratórios; do acervo da biblioteca e da adequação da política de
uso dos espaços e equipamentos.
• Conhece e contribui para os controles da Secretaria: registro de faltas e de notas,
matrículas, cumprimento de prazos etc.
• Formula fluxos de comunicação e de processos que contribuam para a agilidade das
ações e a eficácia dos resultados.
c) Funções de Natureza Acadêmica:
• Contribui para a concepção, execução e o aperfeiçoamento do projeto pedagógico do
curso na direção e sua explícita articulação com as atividades de ensino, pesquisa e
extensão.
• Integra os professores e estimula a articulação das disciplinas da grade curricular –
tanto no plano horizontal quanto vertical – e dos programas curriculares e
extracurriculares que, de alguma forma, envolvam as atividades de ensino, pesquisa e
extensão.
• Lidera o programa de avaliação com a preocupação de identificar pontos frágeis e de
formular alternativas de superação de tais debilidades.
• Estimula os programas que reforcem os projetos acadêmico/profissional dos
estudantes, o projeto pedagógico do curso e o PDI: programa de monitoria, programa de
iniciação científica, execução dos PIs – Projetos Interdisciplinares, programas de
consultoria vinculados ao Núcleo de Práticas etc.
d) Funções de Natureza Institucional:
138
• Contribui para a imagem interna e externa do curso e da Instituição.
• Encontra meios de ampliar a empregabilidade dos egressos.
• Procura ser ativo em todos os processos que envolvam a autorização, reconhecimento
e avaliação periódica do curso que coordena.
Dessa forma, há que se destacar que a Faculdade Ateneu tem na sua organização
administrativa e acadêmica um coordenador responsável pela articulação, formulação, e
execução de cada projeto pedagógico de Curso.
18. EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL, DE MAGISTÉRIO E DE GESTÃO
ACADÊMICA DO COORDENADOR
Na IES, considera-se a grande importância do Coordenador na condução e no
direcionamento do curso, pois o fazer pedagógico depende de como ele planeja,
encaminha e envolve a participação do corpo docente e do corpo discente nos trabalhos,
desde a concepção do Projeto Pedagógico do Curso, a formação do corpo docente, a
formulação e discussão dos planos de ensino e seu caráter interdisciplinar, os processos
de avaliação, a indicação da bibliografia, etc.
A coordenadora de curso de Serviço Social, Profa. Juliana Hilario Maranhão é,
Mestre em Psicologia pela Universidade Federal do Ceará, UFC, 2014, Graduada em
Serviço Social, Universidade Estadual do Ceará, UECE, 2011.
A Profa. Juliana Maranhão, possui 05 (cinco) anos de experiência profissional
com foco na pesquisa, gestão e assessoria na Políticas Pública de Assistência Social e
nos Conselhos de Direitos e 02 (dois) anos de experiência no magistério superior.
19. REGIME DE TRABALHO DO COORDENADOR DO CURSO
A coordenadora do Curso de Serviço Social, atua em regime de trabalho em
tempo integral é contratado nos moldes da CLT com regime de 25 horas semanais
dedicadas única e exclusivamente à Coordenação de Curso para atividades de Gestão do
curso.
19.1 PLANO DE CARREIRA DOCENTE
139
A IES tem implementado e atualizado o seu Plano de Carreira Docente. Entre os
aspectos levados em consideração quando da composição do Plano de Carreira Docente
destacam-se: titulação, regime de trabalho, substituições, experiência acadêmica e
experiência profissional não-acadêmica, mérito pelo trabalho desenvolvido e
continuidade do processo de atualização.
A Instituição tem a titulação como principal critério para progressão na carreira
docente e, neste sentido, procura desenvolver uma política de qualificação que incentive
o docente a continuar seus estudos de pós-graduação.
Outros importantes fatores que poderão ser considerados para a progressão na
carreira docente são a produção e a publicação de obras técnico-científicas, resultantes
dos trabalhos de investigação dos professores e estudantes.
19.2 QUALIFICAÇÃO DO CORPO DOCENTE
A IES tem delineado a partir do seu PDI a preocupação constante com
qualificação de seu corpo docente, afinal isso vai eclodir exatamente no objetivo maior
de promover a melhoria da qualidade das funções de ensino, pesquisa e extensão.
Dessa forma, há busca constante pelo incentivo e por meios de facilitar o acesso
do seu corpo docente aos cursos Stricto Sensu. Além disso, a IES tem buscado parcerias
com outras instituições a fim de constituir um MINTER para qualificar o seu corpo
docente.
No entanto, enquanto tal condição não se concretiza, a FATE tem incentivado os
seus professores a se qualificarem a partir dos seus próprios cursos de pós-graduação,
afinal a IES possui vasta experiência na oferta de especializações “lato sensu”.
20. FUNCIONAMENTO DO COLEGIADO DE CURSO
Ao Colegiado de Curso de Serviço Social, na forma como ele está instituído,
compete o seguinte:
a) propor e executar atividades e promover a articulação em nível interno e em nível das
relações entre os cursos da mesma área da instituição;
b) aprovar o plano de atividades de curso;
140
c) promover a articulação e a integração das atividades docentes;
d) propor providências de ordem didática, científica e administrativa aos órgãos da
Administração Superior;
e) opinar sobre a realização de programas de ensino, pesquisa e extensão;
f) responsabilizar-se pela elaboração de projetos de pesquisa de extensão na área de
competência, coordenar e supervisionar sua execução;
g) desenvolver e aperfeiçoar metodologias próprias para o ensino das disciplinas de sua
competência;
h) distribuir aos membros do corpo docente encargos de ensino, pesquisa e extensão;
i) responsabilizar-se pelo oferecimento das disciplinas relacionadas com o setor
específico do saber que define o âmbito de sua competência;
j) elaborar as ementas, os programas e os planos de ensino para as disciplinas de sua
competência;
k) avaliar o desempenho individual de cada docente;
l) participar de programa ou projetos de pesquisa e extensão de natureza interdisciplinar;
m) promover e coordenar seminários, grupos de estudos e outros programas para o
aperfeiçoamento docente e discente;
n) avaliar, ao final do semestre, os programas relativos ao curso;
o) constituir comissões especiais para assuntos específicos;
p) acompanhar a expansão do conhecimento nas áreas de sua competência através de
intercâmbio com centros de pesquisadores que desenvolvam trabalhos inovadores e
através do incentivo à participação dos docentes em eventos científicos e culturais nas
respectivas áreas de especialização;
q) exercer as demais atribuições que se incluam, de maneira expressa ou implícita, no
âmbito de sua competência;
r) fazer indicação para admissão do pessoal docente.
O Colegiado de Curso reúne-se bimestralmente ou extraordinariamente quando
convocado pelo seu presidente, ou a requerimento de 03 (três) de seus membros.
20.1 NOMINATA PROFESORES
141
1º SEMESTRE
DISCIPLINA DOCENTE FORMAÇÃO TITULAÇÃO
Formação Sócio –
Histórica Brasileira Gil Camelo Neto
Filosofia,
Universidade
Estadual do Ceará,
UECE, 2003.
Mestrado em Políticas Públicas
e Gestão da Educação Superior,
Universidade Estadual do Ceará,
UECE, 2014.
Introdução à
Sociologia
José Hilário Ferreira
Sobrinho
Ciências Sociais,
Universidade Federal
do Ceará, UFC,
1994.
Mestrado em História,
Universidade Federal do Ceará,
UFC, 2005.
Fundamentos
Históricos – Teóricos
Metodológicos do
Serviço Social I
Luciana Pinheiro de
Alencar
Serviço Social.
Universidade
Estadual do Ceará,
UECE, 1995
Especialização em Gestão
Estratégica de Pessoas.
Faculdade FIA de
Administração e Negócios, FIA,
2003
Metodologia da
Pesquisa Científica
Luciana Rodrigues
Ramos Duarte
Economia
Doméstica.
Universidade Federal
do Ceará, UFC, 2004
Mestrado em Geografia,
Universidade Federal do Ceará,
UFC, 2009
Planejamento de
Carreiras
Silvana Garcia de
Andrade Lima Serviço Social
Mestrado profissional em
Mestrado em Políticas Públicas.
Universidade Federal do Ceará,
UFC, 2008
Eniziê Paiva Weyne
Rodrigues
Serviço Social.
Universidade Federal
do Ceará, UFC, 1973
Mestrado em Avaliação em
Políticas Públicas. Universidade
Federal do Ceará, UFC, 2007
2º SEMESTRE
DISCIPLINA DOCENTE FORMAÇÃO TITULAÇÃO
Economia Política Gil Camelo Neto
Filosofia,
Universidade
Estadual do Ceará,
UECE, 2003.
Mestrado em Políticas Públicas e
Gestão da Educação Superior,
Universidade Estadual do Ceará,
UECE, 2014.
Fundamentos
Históricos –
Teóricos
Metodológicos do
Serviço Social II
Juliana Lustosa
Jucá
Serviço Social,
Universidade
Estadual do Ceará,
UECE, 2010.
Mestrado em Políticas Públicas e
Sociedade, Universidade Estadual
do Ceará, UECE, 2014
Luciana Pinheiro de
Alencar
Serviço Social.
Universidade
Estadual do Ceará,
UECE, 1995
Especialização em Gestão
Estratégica De Pessoas. Faculdade
FIA de Administração e Negócios,
FIA, 2003
Psicologia Aplicada
ao Serviço Social
Soraia Pereira Jorge
de Sousa
Serviço Social,
Universidade
Estadual do Ceará,
UECE, 1995
Mestrado em Psicologia e
Subjetividade, Universidade de
Fortaleza, UNIFOR, 2003,
Filosofia, Lógica e
Ética
Lucicleide de
Souza Barcelar
Ciências Sociais,
Universidade de
Fortaleza,
UNIFOR, 1998
Doutorado em Educacion y
Sociedad, Universitat Autónoma de
Barcelona, 2008.
Sociologia
Contemporânea
Francisco Sales
Cunha Neto
História.
Universidade
Estadual do Ceará,
UECE, 2002
Mestrado em Educação,
Universidade Federal do Ceará,
UFC, 2005
Projeto Juliana Lustosa Serviço Social, Mestrado em Políticas Públicas e
142
Interdisciplinar I Jucá Universidade
Estadual do Ceará,
UECE, 2010.
Sociedade, Universidade Estadual
do Ceará, UECE, 2014
Luciana Pinheiro de
Alencar
Serviço Social.
Universidade
Estadual do Ceará,
UECE, 1995
Especialização em Gestão
Estratégica de Pessoas. Faculdade
FIA de Administração e Negócios,
FIA, 2003
3º SEMESTRE
DISCIPLINA DOCENTE FORMAÇÃO TITULAÇÃO
Fundamentos
Históricos – Teóricos
Metodológicos do
Serviço Social III
Juliana Lustosa Jucá
Serviço Social,
Universidade
Estadual do Ceará,
UECE, 2010.
Mestrado em Políticas Públicas
e Sociedade, Universidade
Estadual do Ceará, UECE, 2014
Estatística Aplicada Maria Estela
Aparecida Giro
Engenharia Química,
Universidade Federal
de São Carlos,
UFSCAR, 1990.
Doutorado em Biotecnologia,
Universidade Estadual Paulista
Júlio de Mesquita Filho, 2001.
Teoria Política Gil Camelo Neto
Filosofia,
Universidade
Estadual do Ceará,
UECE, 2003.
Mestrado em Políticas Públicas
e Gestão da Educação Superior,
Universidade Estadual do Ceará,
UECE, 2014.
Trabalho e Sociedade Eniziê Paiva Weyne
Rodrigues
Serviço Social.
Universidade Federal
do Ceará, UFC, 1973
Mestrado em Avaliação em
Políticas Públicas. Universidade
Federal do Ceará, UFC, 2007
Antropologia
Cultural
Janote Pires Marques
História,
Universidade Federal
Rural de
Pernambuco, UFRPE
1998
Doutorado em Educação
Brasileira, Universidade Federal
do Ceará, UFC, 2014
Vaneza Ferreira
Araújo
Ciências Sociais.
Universidade Federal
do Ceará, UFC, 2005
Mestrado em Sociologia,
Universidade Federal do Ceará,
UFC, 2013
Projeto
Interdisciplinar II Juliana Lustosa Jucá
Serviço Social,
Universidade
Estadual do Ceará,
UECE, 2010.
Mestrado em Políticas Públicas
e Sociedade, Universidade
Estadual do Ceará, UECE, 2014
4º SEMESTRE
DISCIPLINA DOCENTE FORMAÇÃO TITULAÇÃO
Fundamentos
Históricos – Teóricos
Metodológicos do
Serviço Social IV
Ana Karina da Silva
Alves
Serviço Social.
Universidade
Estadual do Ceará,
UECE, 2012
Mestrado em Serviço Social,
Trabalho e Questão Social.
Universidade Estadual do Ceará,
UECE, 2015
Jana Alencar
Eleutério
Serviço Social.
Universidade
Estadual do Ceará,
UECE, 2009
Especialização em Serviço
Social, Políticas Públicas e
Direitos Sociais. Universidade
Estadual do Ceará, UECE, 2011
Pesquisa em Serviço
Social I
Camila da Costa
Brasil
Serviço Social.
Universidade
Especialização em Residência
Multiprofissional em Saúde da
143
Estadual do Ceará,
UECE, 2012
Família. Universidade Estadual
do Ceará, UECE, 2014
Mediação e
Instrumentalidade
em Serviço Social
Duane Brasil Costa
Serviço Social,
Universidade
Estadual do Ceará,
UECE, 2009
Mestrado profissional em
Avaliação de Políticas Públicas.
Universidade Federal do Ceará,
UFC, 2014
Serviço Social e
Política Social I
Vanessa Saraiva
Nogueira
Serviço Social.
Universidade
Estadual do Ceará,
UECE, 2009
Mestrado em Serviço Social,
Trabalho e Questão Social.
Universidade Estadual do Ceará,
UECE, 2014
Direito e Legislação
Social
Ana Lourdes Maia
Leitão
Serviço Social.
Universidade
Estadual do Ceará,
UECE, 2005
Especialização em Educação
para Recuperação de
Dependentes Químicos.
Universidade Estadual do Ceará,
UECE, 2006
Projeto
Interdisciplinar III
Camila da Costa
Brasil
Serviço Social.
Universidade
Estadual do Ceará,
UECE, 2012
Especialização em Residência
Multiprofissional em Saúde da
Família. Universidade Estadual
do Ceará, UECE, 2014
5º SEMESTRE
DISCIPLINA DOCENTE FORMAÇÃO TITULAÇÃO
Pesquisa em Serviço
Social II
Camila da Costa
Brasil
Serviço Social.
Universidade
Estadual do
Ceará, UECE,
2012
Especialização em Residência
Multiprofissional em Saúde da
Família. Universidade Estadual
do Ceará, UECE, 2014
Estágio Supervisionado em
Serviço Social I
Duane Brasil
Costa
Serviço Social,
Universidade
Estadual do
Ceará, UECE,
2009
Mestrado profissional em
Avaliação de Políticas Públicas.
Universidade Federal do Ceará,
UFC, 2014
Jana Alencar
Eleutério
Serviço Social.
Universidade
Estadual do
Ceará, UECE,
2009
Especialização em Serviço
Social, Políticas Públicas e
Direitos Sociais. Universidade
Estadual do Ceará, UECE, 2011
Jeniusa
Rodrigues de
Alencar e Silva
Serviço Social.
Universidade
Estadual do
Ceará, UECE,
2000
Especialização em Gestão Social.
Faculdade Metropolitana da
Grande Fortaleza, FAMETRO,
2015
Juliana Hilário
Maranhão
Serviço Social.
Universidade
Estadual do
Ceará, UECE,
2011
Mestrado em Psicologia.
Universidade Federal do Ceará,
UFC, 2014
Serviço Social e Política
Social II
Ana Karina da
Silva Alves
Serviço Social.
Universidade
Estadual do
Ceará, UECE,
2012
Mestrado em Serviço Social,
Trabalho e Questão Social.
Universidade Estadual do Ceará,
UECE, 2015
Ética Profissional em
Serviço Social
Jeniusa
Rodrigues de
Serviço Social.
Universidade
Especialização em Gestão Social.
Faculdade Metropolitana da
144
Alencar e Silva Estadual do
Ceará, UECE,
2000
Grande Fortaleza, FAMETRO,
2015
Seguridade Social:
Assistência
social/saúde/previdência
Ana Lourdes
Maia Leitão
Serviço Social.
Universidade
Estadual do
Ceará, UECE,
2005
Especialização em Educação para
Recuperação de Dependentes
Químicos. Universidade Estadual
do Ceará, UECE, 2006
Projeto Interdisciplinar IV
Camila da Costa
Brasil
Serviço Social.
Universidade
Estadual do
Ceará, UECE,
2012
Especialização em Residência
Multiprofissional em Saúde da
Família. Universidade Estadual
do Ceará, UECE, 2014
Jana Alencar
Eleutério
Serviço Social.
Universidade
Estadual do
Ceará, UECE,
2009
Especialização em Serviço
Social, Políticas Públicas e
Direitos Sociais. Universidade
Estadual do Ceará, UECE, 2011
6º SEMESTRE
DISCIPLINA DOCENTE FORMAÇÃO TITULAÇÃO
Estágio
Supervisionado em
Serviço Social II
Camila da Costa
Brasil
Serviço Social.
Universidade
Estadual do Ceará,
UECE, 2012
Especialização em Residência
Multiprofissional em Saúde da
Família. Universidade Estadual
do Ceará, UECE, 2014
Kelly Maria Gomes
Menezes
Serviço Social.
Universidade
Estadual do Ceará,
UECE, 2009
Mestrado em Políticas Públicas
e Sociedade, Universidade
Estadual do Ceará, UECE, 2012
Luciana Pinheiro de
Alencar
Serviço Social.
Universidade
Estadual do Ceará,
UECE, 1995
Especialização em Gestão
Estratégica de Pessoas.
Faculdade FIA de
Administração e Negócios, FIA,
2003
Vanessa Saraiva
Nogueira
Serviço Social.
Universidade
Estadual do Ceará,
UECE, 2009
Mestrado em Serviço Social,
Trabalho e Questão Social.
Universidade Estadual do Ceará,
UECE, 2014
Movimentos Sociais
e Sociedade
Jana Alencar
Eleutério
Serviço Social.
Universidade
Estadual do Ceará,
UECE, 2009
Especialização em Serviço
Social, Políticas Públicas e
Direitos Sociais. Universidade
Estadual do Ceará, UECE, 2011
Seminário Temático
I
Ana Lourdes Maia
Leitão
Serviço Social.
Universidade
Estadual do Ceará,
UECE, 2005
Especialização em Educação
para Recuperação de
Dependentes Químicos.
Universidade Estadual do Ceará,
UECE, 2006
Gestão em Serviço
Social
Soraia Pereira Jorge
de Sousa
Serviço Social,
Universidade
Estadual do Ceará,
UECE, 1995
Mestrado em Psicologia e
Subjetividade, Universidade de
Fortaleza, UNIFOR, 2003,
Jeniusa Rodrigues de
Alencar e Silva
Serviço Social.
Universidade
Estadual do Ceará,
Especialização em Gestão
Social. Faculdade Metropolitana
da Grande Fortaleza,
145
UECE, 2000 FAMETRO, 2015
Processo de Trabalho
e Serviço Social
Silvana Garcia de
Andrade Lima Serviço Social
Mestrado profissional em
Mestrado em Políticas Públicas.
Universidade Federal do Ceará,
UFC, 2008
Projeto
Interdisciplinar V
Luciana Pinheiro de
Alencar
Serviço Social.
Universidade
Estadual do Ceará,
UECE, 1995
Especialização em Gestão
Estratégica de Pessoas.
Faculdade FIA de
Administração e Negócios, FIA,
2003
7º SEMESTRE
DISCIPLINA DOCENTE FORMAÇÃO TITULAÇÃO
Optativa I
Juliana Hilário
Maranhão
Serviço Social.
Universidade
Estadual do Ceará,
UECE, 2011
Mestrado em Psicologia.
Universidade Federal do Ceará,
UFC, 2014
Nila Maria Bezerril
Fontenele
Ciências Biológicas,
Universidade
Federal do Ceará,
UFC, 1996
Doutorado em Bioquímica,
Universidade Federal do Ceará,
UFC, 2015
Jeimes Mazza
Correia Lima
História,
Universidade
Estadual do Ceará,
1996
Doutorado em Educação,
Universidade Federal do Ceará,
2013.
Elaboração de
Projetos Sociais
Luciana Rodrigues
Ramos Duarte
Economia
Doméstica.
Universidade
Federal do Ceará,
UFC, 2004
Mestrado em Geografia,
Universidade Federal do Ceará,
UFC, 2009
Direitos Humanos Eniziê Paiva Weyne
Rodrigues
Serviço Social.
Universidade
Federal do Ceará,
UFC, 1973
Mestrado em Avaliação em
Políticas Públicas. Universidade
Federal do Ceará, UFC, 2007
Planejamento em
Serviço Social
Jeniusa Rodrigues
de Alencar e Silva
Serviço Social.
Universidade
Estadual do Ceará,
UECE, 2000
Especialização em Gestão Social.
Faculdade Metropolitana da
Grande Fortaleza, FAMETRO,
2015
Fundamentos de
TCC
Jana Alencar
Eleutério
Serviço Social.
Universidade
Estadual do Ceará,
UECE, 2009
Especialização em Serviço
Social, Políticas Públicas e
Direitos Sociais. Universidade
Estadual do Ceará, UECE, 2011
Juliana Hilário
Maranhão
Serviço Social.
Universidade
Estadual do Ceará,
UECE, 2011
Mestrado em Psicologia.
Universidade Federal do Ceará,
UFC, 2014
8º SEMESTRE
DISCIPLINA DOCENTE FORMAÇÃO TITULAÇÃO
Optativa II
Nila Maria Bezerril
Fontenele
Ciências Biológicas,
Universidade Federal
do Ceará, UFC, 1996
Doutorado em Bioquímica,
Universidade Federal do Ceará,
UFC, 2015
Jeimes Mazza História, Doutorado em Educação,
146
Correia Lima Universidade
Estadual do Ceará,
1996
Universidade Federal do Ceará,
2013.
Juliana Hilário
Maranhão
Serviço Social.
Universidade
Estadual do Ceará,
UECE, 2011
Mestrado em Psicologia.
Universidade Federal do Ceará,
UFC, 2014
Optativa III
José Hilário Ferreira
Sobrinho
Ciências Sociais,
Universidade Federal
do Ceará, UFC,
1994.
Mestrado em História,
Universidade Federal do Ceará,
UFC, 2005.
Nila Maria Bezerril
Fontenele
Ciências Biológicas,
Universidade Federal
do Ceará, UFC, 1996
Doutorado em Bioquímica,
Universidade Federal do Ceará,
UFC, 2015
Jeimes Mazza
Correia Lima
História,
Universidade
Estadual do Ceará,
1996
Doutorado em Educação,
Universidade Federal do Ceará,
2013.
Trabalho de
Conclusão de Curso Gil Camelo Neto
Filosofia,
Universidade
Estadual do Ceará,
UECE, 2003.
Mestrado em Políticas Públicas
e Gestão da Educação Superior,
Universidade Estadual do Ceará,
UECE, 2014.
20.2 TITULAÇÃO E FORMAÇÃO DO CORPO DE TUTORES DO CURSO
O corpo de tutores do Curso de Serviço Social, são graduados na área, com
titulação obtida em programas de pós-graduação stricto sensu.O curso de Serviço Social
oferta a disciplina de Filosofia Lógia e Ética, Formação Sócio Histórica Brasileira,
Gestão em Serviço Social, Fundamentos de Gerontologia, Seguridade Social:
Assistência Social/Saúde/Previdência e Elaboração de Projetos Sociais na
modalidade online, para esta disicplina o curso onta com os seguintes tutores:
147
20.3 EXPERIÊNCIA DO CORPO DE TUTORES EM EAD
O corpo de tutores do Curso de Serviço Social é formado por Docentes com
experiência de pelo menos 3 anos em educação a distância.
20.4 RELAÇÃO DOCENTES E TUTORES – PRESENCIAIS E A DISTÂNCIA POR
ESTUDANTE
Número de vagas: 200
Número de alunos na disciplina : 60
Quantidade de tutores: 5
Relação de docentes e tutores por aluno: 1 tutor para cada 30 alunos.
21. NÚCLEO DE APOIO PEDAGÓGICO E EXPERIÊNCIA DOCENTE
TUTOR FORMAÇÃO TITULAÇÃO RT EXPERIÊNCIA
EM EAD
DISCIPLINA
Francisco Sales da Cunha
Neto
História, Universidade
Estadual do Ceará, UECE,
2002
Mestrado em Educação,
Universidade Federal do Ceará,
UFC, 2005
TP 04 anos
Formação Sócio
Histórica Brasileira
Hele Maria Guerreiro
Tavares
Pedagogia, Universidade
Estadual do Ceará, UECE,
2002
Mestrado em Educação,
Universidade Federal do Estado
do Rio de Janeiro, UNIRIO,
2009.
TP 05 anos Filosofia Lógia e
Ética
Elaboração de
Projetos Sociais
Soraia Pereira Jorge de
Sousa Vasconcelos
Serviço Social, Universidade
Estadual do Ceará, UECE,
1995
Mestrado em Psicologia e
Subjetividade, Universidade de
Fortaleza, UNIFOR, 2003,
TP 05 anos Gestão em Serviço
Social
Laura Kelly Esmeraldo
Mourão Pinheiro
Graduação em Enfermagem.
Centro Universitário Dr. Leão
Sampaio, UNILEAO, 2010.
Especialização em Programa de
Saúde da Familia e em
Enfermagem do Trabalho
UVA-CE, 2012.
Especialização em saúde da
pessoa idosa, UFC, 2015
TP 02 anos Fundamentos de
Gerontologia
Tiago Damasceno Caxilé Graduação em Direito.
Faculdade de Direito de
Varginha, FADIVA, 2008
Especialização em Direito e
Processo do Trabalho.
UNIDERP, 2011
TP 03 anos Seguridade Social:
Assistência
Social/Saúde/Previd
ência
Patrícia Maia Cordeiro
Dutra
Psicologia, Universidade de
Fortaleza, UNIFOR, 1995.
Mestrado em Engenharia da
Produção, Universidade Federal
da Paraíba, UFPB, 2007.
TP 03 anos
Família, Gênero e
Serviço Social
148
A Coordenação do Curso assessorada pelo Núcleo Docente Estruturante, recebe
suporte do Núcleo de Apoio Pedagógico/Coordenação Pedagógica nas áreas Didático
pedagógica, para orientar, coordenar e avaliar, pedagogicamente, as atividades de
ensino, capacitar os professores para a docência e zelar pelo bem estar do aluno durante
o processo de ensino-aprendizagem.
Assim como, é feito o mapeamento e acompanhamento dos alunos com
dificuldade de aprendizado, deficiências cognitivas ou motoras, e transtornos
psicossociais por meio de orientação e encaminhamento.
22. PRODUÇÃO CIENTÍFICA, CULTURAL, ARTÍSTICA OU TECNOLÓGICA
A produção do corpo docente do Curso de Serviço Social referente às suas
pesquisas, produções científicas estão apresentadas da forma em que 50% dos Docentes
possuem 4 à 6 produções nos últimos 3 anos.
149
DIMENSÃO 3: INFRAESTRUTURA
23. GABINETES DE TRABALHO PARA PROFESSORES TEMPO INTEGRAL
TI
A Faculdade Ateneu disponibiliza aos docentes com tempo integral, gabinetes de
trabalho. Estes gabinetes são equipados com computadores com recursos de software,
rede sem fio wireless, mobiliário (mesas, cadeiras, salas individuais, cadeiras para
atendimento, computador). Os ambientes são amplos, com iluminação, acústica e
ventilação adequadas, apresenta limpeza, conservação e comodidade.
Registra-se que, os espaços dos gabinetes disponibilizados para uso do corpo
docente propiciam acessibilidade para pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida
(Decreto n◦. 5.296/2004).
24.ESPAÇO DE TRABALHO PARA COORDENAÇÃO DO CURSO E
SERVIÇOS ACADÊMICOS
Na Faculdade Ateneu cada Coordenador possui gabinete individual de trabalho,
o espaço é equipado com computadores com recursos de software, rede sem fio
wireless, mobiliário (mesas, cadeiras; cabines individuais).
Os ambientes/salas são amplos, com iluminação, acústica e ventilação adequadas
assim como apresenta limpeza, conservação e comodidade.
Registra-se que, o espaço do gabinete disponibilizado para uso do coordenador
do curso propicia acessibilidade para pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida
(Decreto n◦. 5.296/2004).
25.SALA DOS PROFESSORES
Os docentes utilizam o ambiente da sala dos professores para realização de
atividades pertinentes ao trabalho docente. O local é equipado com mesas, armários,
cadeiras, rede sem fio wireless. Os ambientes possuem iluminação, acústica e ventilação
adequadas e apresenta limpeza, conservação e comodidade.
150
O espaço das salas dos professores disponibilizado para uso do corpo docente
propicia acessibilidade para pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida (Decreto
n◦. 5.296/2004. Secretárias docentes para auxiliar nas mais diversas atividades.
26.SALAS DE AULA
A FATE dispõe de salas de aula equipadas com Datashow, quadro branco,
carteiras para alunos e professores. Os ambientes possuem iluminação, acústica e
ventilação adequadas. Apresentam limpeza, conservação, comodidade e propiciam
acessibilidade para pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida (Decreto n◦.
5.296/2004).
27. ACESSO DOS ALUNOS AOS EQUIPAMENTOS DE INFORMÁTICA
O acesso dos alunos a equipamentos de informática é feito a partir de laboratórios
específicos e são destinados às aulas práticas, conforme o cronograma estabelecido e às
necessidades dos professores dentro do horário de aula, que é das 18h50 às 21h50,
podendo ser reservado com antecipação de, pelo menos, 24 horas.
O acesso aos equipamentos do Laboratório de Informática é realizado por ordem
de chegada, enquanto houver disponibilidade desses. Cada estudante, assim, pode
ocupar um equipamento por 02 (duas) horas consecutivas, inclusive para acessos aos
serviços oferecidos pela Internet, podendo renová-las, caso não haja procura por outros
estudantes.
Todos os computadores estão equipados com componentes de última geração com
a seguinte configuração: processador Dual Core 2.800+ Ghz, 2GB de memória RAM,
Disco rígido de 320GB serial ata (sata), monitor de 15 polegadas LCD.
As máquinas são dispostas em bancadas de madeira construídas adequadamente
para melhor disposição das mesmas. Este setor dispõem de Sala de Manutenção e
Administração dos Laboratórios onde ficam disponíveis Laboratoristas desenvolvem
atividades relacionadas ao cuidado e manutenção diária dos equipamentos, apoio
durante as aulas práticas, serviço de controle dos materiais de consumo do laboratório
sob sua responsabilidade.
151
Os espaços possuem equipamentos adequados, com softwares atualizados e de
boa qualidade, espaço físico condizente com a especificidade do laboratório
apresentando conservação, comodidade e limpeza.
A IES possui Plano de expansão e atualização dos softwares e equipamentos, com
o objetivo principal descrever de que maneira é feita a atualização dos softwares e
também dos equipamentos, destinados aos colaboradores, docentes e aos discentes onde
possui um contrato com a Microsoft do DREAMSPARK onde podemos disponibilizar
para os nossos alunos e professores todas as licenças microsoft em uso laboratório para
todos os cursos da Faculdade gratuitamente, que será disponibilizada também no portal.
Para o setor administrativo da temos o MICROSOFT OVS-ES que permite a
licenças de todas as nossas máquinas administrativas.
O Docente que necessita do Laboratório de Informática para ministrar suas aulas
deve solicitar ao Coordenador do seu curso, encaminhar Planejamento a Coordenação
Pedagógica e coordenação dos Lab. com a carga horária em que o docente utilizará os
Softwares, Internet, incluindo nome completo, a disciplina e o curso. O Planejamento é
analisado pelo Coordenador dos Laboratórios a solicitação, mediante o planejamento de
todas as atividades dos diferentes cursos da IES.
Caso o docente não utilize os Laboratórios periodicamente, não sabendo
determinar um dia certo, pode, a qualquer tempo, mediante solicitação via e-mail,
requerer o agendamento, que será da mesma forma analisado e confirmado sobre a
possibilidade de atendimento na data solicitada ou não pelo e-mail suporte@fate.edu.br.
Além dos laboratórios, outros setores atendem as necessidades dos cursos entre
eles o setor de audiovisuais que conta com recursos de apoio didático para o ensino:
(aulas teóricas, conferências, oficinas, seminários, etc.), para a realização de via
pesquisa (aulas práticas, pesquisa experimental), e para o desenvolvimento dos projetos
de extensão, além de uso geral.
Estes equipamentos são de uso móvel, disponibilizados mediante sistema de
reserva pelos professores/coordenadores e instalados nas salas de aula por funcionários
da Instituição que trabalham especificamente neste setor. São utilizados para
projeção/exibição/demonstração nas aulas teóricas.
Para aulas práticas, na produção de programas, materiais, pesquisa experimental
os equipamentos estão instalados em seus respectivos laboratórios. Os espaços dos
152
laboratórios de informática propiciam acessibilidade para pessoas com deficiência ou
mobilidade reduzida (Decreto n◦. 5.296/2004).
28. BIBLIOGRAFIA BÁSICA
O acervo bibliográfico do curso de graduação em Serviço Social é atualizado
constantemente e sua relação para a bibliografia básica é em média de 15 exemplares,
de cada um dos três títulos especificados nas ementas das disciplinas que compõe o
curso, onde a proporção média é de 1 exemplar para faixa de 5 a menos de 10 vagas
totais anuais pretendidas considerando os livros comuns aos demais cursos de áreas
afins.
29. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
A Bibliografia Complementar do curso de Graduação em Serviço Social é
atualizada constantemente, bem como é composta por cinco títulos para cada unidade
curricular com média de 2 exemplares por título.
30. PERIÓDICOS ESPECIALIZADOS
O Curso de Serviço Social dispõe de 20 periódicos especializados impressos
e/ou periódicos online de livre acesso os quais apresentam relação com a formação geral
assim como conteúdos de áreas afins.
2. Análise (PUCRS)
http://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/face
3. Antropolítica (UFF)
http://www.revistas.uff.br/index.php/antropolitica
4. Arquivos Brasileiros de Psicologia (UFRJ)
http://www.psicologia.ufrj.br/abp/
5. Barbarói (UNISC)
http://online.unisc.br/seer/index.php/barbaroi
6. Boletim Técnico do SENAC
http://www.senac.br/conhecimento/bts.html
7. Cadernos de Pesquisa (UFMA)
http://www.pppg.ufma.br/cadernosdepesquisa/
8. Cadernos de pós-graduação em Distúrbios do Desenvolvimento
http://www.mackenzie.br/mestrado_bio_caderno_p_g.html
9. CAOS. Revista Eletrônica de Ciências Sociais
http://www.cchla.ufpb.br/caos/
153
10. Ciência & Saúde Coletiva
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_serial&pid=1413-8123
11. Ciência, Cuidado & Saúde
http://periodicos.uem.br/ojs/index.php/CiencCuidSaude
12. Ciências Sociais Unisinos
http://www.unisinos.br/_diversos/revistas/ojs/index.php/ciencias_sociais/issue/ar
chive
13. Contextus (Fortaleza)
http://www.contextus.ufc.br/index.php/contextus
14. Critica Marxista (São Paulo)
http://www.unicamp.br/cemarx/criticamarxista/
15. Desigualdade & Diversidade (PUCRJ)
http://desigualdadediversidade.soc.puc-
rio.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?tpl=home
16. E-cadernos CES (Online)
http://www.ces.uc.pt/e-cadernos/pages/pt/indice.php
17. Filosofia e Educação
http://www.fae.unicamp.br/revista/index.php/rfe
18. Germinal: Marxismo e Educação em Debate
http://www.uel.br/revistas/uel/index.php/germinal/index
19. História (São Paulo)
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_serial&pid=0101-
9074&lng=pt&nrm=iso
20. Horizontes Antropológicos
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_serial&pid=0104-
7183&lng=pt&nrm=iso
21. Inclusão Social
http://revista.ibict.br/inclusao/index.php/inclusao
22. Interface (UNI/UNESP)
http://www.interface.org.br/
23. REAd. Revista Eletrônica de Administração (Porto Alegre)
http://www.read.ea.ufrgs.br/
24. RECIIS. Revista Eletrônica de Comunicação, Informação & Inovação em Saúde
(Edição em Português)
http://www.reciis.cict.fiocruz.br/index.php/reciis
25. Revista Brasileira de Saúde Ocupacional
http://www.fundacentro.gov.br/rbso/rbso_home.asp?SD=RBSO&M=97/0
26. Revista Ciência & Desenvolvimento
http://189.3.47.195/revista/index.php/memorias/index
27. Revista de APS
http://www.aps.ufjf.br/index.php/aps/
28. Revista de Saúde Pública
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_serial&pid=0034-
8910&lng=pt&nrm=iso
29. Revista Eletrônica do Instituto de Humanidades
http://publicacoes.unigranrio.com.br/index.php/reihm
30. Serviço Social & Realidade
http://periodicos.franca.unesp.br/index.php/SSR
31. Serviço Social & Sociedade
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_serial&pid=0101-
6628&lng=pt&nrm=iso
154
32. Serviço Social em Revista
http://www.uel.br/revistas/uel/index.php/ssrevista
33. Textos & Contextos (Porto Alegre)
http://revistaseletronicas.pucrs.br/fass/ojs/index.php/fass/about
31. LABORATÓRIOS DIDÁTICOS ESPECIALIZADOS: QUANTIDADE
Seguindo as diretrizes Curriculares para o Curso de Serviço Social, a
Faculdade dispõe de laboratórios específicos, além de laboratórios de informática.
Para atender as necessidades de práticas acadêmicas do Curso de Serviço Social, a
faculdade dispõe dos seguintes laboratórios:
Laboratório de Informática.
31.1. LABORATÓRIOS DIDÁTICOS ESPECIALIZADOS: QUALIDADE
A Faculdade Ateneu disponibiliza aos seus alunos laboratórios e instalação
especifica destinada às práticas acadêmicas/básicas e gerais, buscado atender
adequadamente: relação equipamento/aluno; a utilização para as atividades acadêmicas
de ensino, pesquisa e extensão; adequação do espaço físico, das instalações, dos
equipamentos, mobiliários e demais utensílios, conservação, manutenção e segurança
nos mesmos. A IES para um melhor aproveitamento de suas instalações e otimização de
seus laboratórios prevê uma distribuição equilibrada e racional de laboratórios e salas
específicas para cada curso, adequando e equipando-os de acordo com a necessidade do
curso. Os espaços dos laboratórios propiciam acessibilidade para pessoas com
deficiência ou mobilidade reduzida (Decreto n◦. 5.296/2004).
31.2 LABORATÓRIOS DIDÁTICOS ESPECIALIZADOS: SERVIÇOS
O curso de Serviço Social, proporciona a integração entre as atividades de
ensino, pesquisa e extensão, visando atender aos interesses acadêmicos e da sociedade.
Tem como responsabilidade social a prestação de serviços para comunidade
interna e externa, promovendo através de vários projetos, a interação entre a academia e
a comunidade através dos seguintes trabalhos:
155
Na sua história o Curso de Serviço Social tem entre suas marcas o forte
envolvimento em projetos multiprofissionais da área da saúde, sobretudo a partir dos
anos de 1990, quando da regulamentação do Sistema Único de Saúde(SUS),pois a
necessidade premente desta política social universal, inédita na história brasileira, é
formar profissionais que tenham perfil para atuar no SUS, sobretudo na atenção
primária em saúde.
As atividades do Serviço Social participa são os seguintes:
a) Atendimento Assistencial –tem seus objetivos promover a integração ensino e
serviço, profissionais com perfil para atuar no SUS e desenvolver práticas de ensino,
pesquisa e extensão interdisciplinares no espaço do Centro Integrado de Saúde Ateneu.
32. BIBLIOTECA
A Biblioteca da FATE fica no andar térreo do prédio, de fácil acesso, inclusive
para deficientes, dispõe mesas para estudo, tanto em grupos quanto estudo individual,
ainda, possui um guarda volumes para controle do acesso dos discentes e dois
computadores conectados à internet para auxilio em suas pesquisas.
O acervo da Biblioteca da FATE é composto de livros, periódicos, revistas e
jornais.
O número de livros é de 3.183 volumes, divididos em 1.031 títulos.
No que tange a Periódicos Especializados, o acervo conta com 90 volumes,
distribuídos em 21 títulos.
Multimídia: são 83 títulos, no total de 158 volumes.
Outros materiais de pesquisa: 849 títulos, totalizando de 967 volumes.
33. POLÍTICA DE AQUISIÇÃO DA IES
A seleção e a aquisição do acervo bibliográfico são feitas com base na bibliografia
inserida nos planos de ensino dos projetos pedagógicos de cada um dos cursos da
Instituição, bem como pelas bibliografias recomendadas pelas Comissões de
Especialistas do MEC.
156
São consideradas, ainda, neste processo de seleção e aquisição, as bibliografias
encaminhadas semestralmente pelos docentes responsáveis pelas Coordenadorias dos
cursos da FATE, sendo estas listas fruto de reuniões periódicas com professores e
alunos dos Cursos de Graduação.
De forma geral, para assegurar a qualidade e atualização do acervo bibliográfico e
não-bibliográfico, os critérios de seleção e aquisição adotados são:
Adequação do material aos objetivos do curso e das disciplinas;
Autoridade do autor e editor;
Atualização e qualidade do material com idioma acessível aos clientes;
Conhecimento do acervo;
Uso de instrumentos auxiliares (catálogos de distribuidores de material
informacional).
33.1 CONSULTA
O sistema de consulta ao acervo está disponível em 08 (oito) terminais, onde o
usuário realiza a consulta e está totalmente automatizada e gerenciada pelo Software
TOTVS. A classificação adotada é a CDD – Classificação Decimal Dewey, sendo que,
para a notação de autor, é utilizada a tabela de Cutter.
33.2 BASE DE DADOS
COMUT IBICT/BIREME: Rede de serviços de informação em ciência e
tecnologia. Oferece acesso a base de dados em ciência e tecnologia.
PROSSIGA (MCT/ CNP/ IBICT): Base de Dados Brasileira na Internet é um
serviço de informação criado pelo Prossiga – Programa de Informação e Comunicação
para Ciência, Tecnologia e Inovação, que visa reunir e facilitar o acesso aos arquivos
eletrônicos da produção científica nacional, disponibilizados na Internet. O serviço tem
como público-alvo privilegiado a comunidade de pesquisadores.
SCIELO: Biblioteca virtual de periódicos científicos brasileiros. Prevê acesso a
textos completos dos artigos e a pesquisa pode ser feita pela lista alfabética dos títulos
157
disponíveis por área ou assunto. Abrange todas as áreas do conhecimento e atende a
solicitação de cópias.
33.3 EMPRÉSTIMO
O sistema de empréstimo domiciliar é exclusivo à comunidade universitária da
FATE e cada usuário recebe um ticket de confirmação de empréstimo, que é impresso
no ato. Para o aluno ou funcionário, é permitida a retirada simultânea de até 4 livros
pelo prazo de 7 dias e uma fita de vídeo e CD-ROM por 48 horas. Para professores, é
permitida a retirada de 7 livros e 3 fitas e 1 CD-ROM no prazo de 15 dias,
simultaneamente.
33.4 APOIO NA ELABORAÇÃO DE TRABALHOS ACADÊMICOS
A Biblioteca, em ambas as unidades, dispõe de um acervo e de atendimento
específico por profissional técnico em biblioteconomia para auxiliar os usuários na
elaboração de trabalhos técnico-científicos, fichas catalográficas, de acordo com as
normas da ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas e Manuais de
Apresentação de Trabalhos Acadêmicos da FATE.
34. COMITÊ DE ÉTICA EM PESQUISA COM SERES HUMANOS
O Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) é o órgão responsável pelos assuntos
relacionados com procedimentos de pesquisas que envolvam seres humanos, visando
salvaguardar os direitos, a dignidade, a segurança e o bem-estar dos sujeitos de
pesquisa.
Criado em 2016 aprovado através do Ofício Circular nº
179/2016/CONEP/CNS/MS, o CEP é responsável por analisar todos os procedimentos
de pesquisa envolvendo seres humanos, inclusive os multicêntricos, cabendo-lhe a
responsabilidade primária pelas decisões sobre os aspectos éticos, científicos e
metodológicos, incluindo a pertinência e o alcance sócio-científico da pesquisa a ser
desenvolvida na Instituição, de modo a garantir e resguardar a integridade e os direitos
dos voluntários participantes nas referidas pesquisas.
158
35. CONDIÇÕES DE ACESSO PARA PORTADORES DE NECESSIDADES
ESPECIAIS
Atenta à legislação pertinente e aos anseios sociais sobre os requisitos de
acessibilidade de pessoas portadoras de deficiência física às dependências da IES, a
Faculdade Ateneu constituiu políticas que visam:
Assegurar o acesso aos espaços de uso coletivo, para que o deficiente possa
interagir com a comunidade acadêmica;
Instalar lavabos, bebedouros e banheiros adaptados ao uso de portadores de
deficiência física;
Colocar corrimãos ou construir rampas ou elevadores que facilitem a circulação
de cadeiras de rodas;
Adaptar portas e banheiros para permitir o acesso de cadeiras de rodas;
Implantar o Núcleo de Acessibilidade em todas as Unidades Acadêmicas.
Hoje a IES oferece sinalização para deficientes visuais em suas instalações,
dispositivos de mobilidade (elevadores) nas suas instalações, vagas reservadas nos
estacionamentos para deficientes, banheiros adaptados e dispositivos de leitura para
deficientes.
Também oferece treinamento para seus funcionários e docentes em linguagem dos
sinais, de forma que a política de acessibilidade se concretize.
Pretende consolidar e aprimorar ainda mais as políticas de acessibilidade, de modo a
garantir o acesso de pessoas portadoras de necessidades especiais ao ensino superior,
conforme legislação em vigor.
São as seguintes as adaptações, normas e objetivos pretendidos pela FATE de
acordo com cada público específico:
a) Para os alunos portadores de deficiência física:
159
Livre circulação dos estudantes nos espaços de uso coletivo, com a
eliminação de barreiras arquitetônicas assegurando o acesso aos espaços de
uso coletivo, para que o portador de deficiência física possa interagir com a
comunidade acadêmica;
Banheiros adaptados ao uso de portadores de deficiência física;
Barras de apoio nas paredes dos banheiros;
Rampas e/ou elevadores, facilitando a livre circulação de cadeira de rodas;
Móveis que possam ser usados por deficientes físicos; e
Vagas em estacionamentos nas proximidades da IES.
Sem prejuízo de acessibilidade às demais dependências da infraestrutura física, estas
adaptações privilegiarão o acesso de deficientes à biblioteca, laboratórios e espaços de
convivência.
Para os alunos portadores de deficiência visual, proporcionará, caso seja solicitada e
conforme a legislação em vigor, sala de apoio, disponível do ingresso à conclusão do
curso, contendo:
Kits em Braille;
Sistema de síntese de voz;
Software de ampliação de tela;
Equipamento para ampliação de textos para atendimento ao aluno com visão
subnormal;
Lupas e réguas de leitura;
Scanner acoplado a um computador;
Sinalização interna, adequada aos portadores de deficiência visual.
Para os alunos portadores de deficiência auditiva, oferecerá, caso seja solicitada e
conforme a legislação em vigor, estrutura disponível do ingresso à conclusão do curso,
contendo:
Intérpretes de LIBRAS nas aulas, na realização de provas ou sua revisão,
complementando a avaliação expressa em texto escrito ou quando não tenha
expressado o real conhecimento do aluno;
Flexibilidade na correção das provas escritas, valorizando-se o conteúdo
semântico;
160
Aprendizado da língua portuguesa, principalmente na modalidade escrita;
Materiais de informações aos professores para que se esclareça a
especificidade linguística dos surdos.
Para os professores, alunos, funcionários e empregados portadores de deficiência ou
com mobilidade reduzida, a FATE poderá proporcionar, além de ajudas técnicas,
programa de capacitação para a educação inclusiva, constando, especialmente da oferta
de:
• informações sobre as características essenciais necessárias ao aprendizado dos
portadores de necessidades especiais;
• cursos, seminários ou eventos similares, ministrados por especialistas;
• cursos para o entendimento da linguagem dos sinais – LIBRAS.
Para a comunidade, a FATE pretende implementar a oferta de:
• campanhas de sensibilização e de motivação para a aceitação das diferenças;
• parcerias com as corporações profissionais e com as entidades de classe com o
objetivo de ações integradas Escola/Empresa/Sociedade Civil para o reconhecimento
dos direitos dos portadores de necessidades especiais como Direitos Humanos
Universais;
• integração Escola/Empresa para a oferta de estágios profissionais, incluindo
empregos permanentes, com adequadas condições de atuação para os portadores de
necessidades especiais.
A IES coloca à disposição de professores, alunos, funcionários portadores de
deficiência ou com mobilidade reduzida ajudas técnicas que permitem o acesso às
atividades da IES e administrativas em igualdade de condições com as demais pessoas.
36. SISTEMA DE ACOMPANHAMENTO DE EGRESSOS
Toda Instituição de Ensino Superior, busca nas suas atividades, desenvolver, junto
aos acadêmicos, um processo de ensino e aprendizagem pautado na qualidade. Assim
161
sendo, a IES, deve buscar conhecer o estudante oferecendo educação de excelência,
suprindo suas necessidades e atendendo ao mundo do trabalho.
O tempo de permanência na faculdade gera vínculos afetivos, entre a instituição e
o acadêmico, que devem ser preservados após a conclusão do ensino superior. Mediante
isso, as faculdades devem desenvolver ações para manter um canal de comunicação
com o egresso, pois este quer se manter ligado à instituição.
A Faculdade Ateneu têm como principal finalidade, proporcionar trocas de
experiências, entre alunos que estão para se formar e alunos que já se formaram,
destacando a importância de uma visão prática do curso já vivenciada por aqueles que
tiveram a oportunidade de estar nas IES como alunos no passado.
Ressalta-se que, com essa troca de experiências todos ganham: os alunos pela
oportunidade de contato com profissionais surgidos no próprio curso; os egressos que
encontram nas Faculdades o espaço adequado para transmissão do saber adquirido, bem
como reciclagem do conhecimento e, finalmente, a Faculdade Ateneu que ganha em
integração e dinâmica permanente. Além disso, a necessidade de poder contar com a
experiência daqueles que já passaram pelo ambiente acadêmico e hoje podem dar mais
que o seu relato, mas, uma ampla visão das condições do mercado de trabalho e das
principais habilidades exigidas ao futuro profissional.
Os principais objetivos da Faculdade Ateneu são:
Acompanhar os egressos da Instituição;
Proporcionar encontros periódicos;
Propiciar à Faculdade Ateneu um cadastro dos ex-alunos da Instituição.
Desenvolver meios para a avaliação e adequação dos currículos dos cursos, por
meio da realimentação por parte da sociedade e especialmente dos ex-alunos
(fonte de consulta e atualização do currículo);
Criar condições para observação e acompanhamento dos destaques e
desempenho dos egressos no mercado de trabalho;
Criar indicadores confiáveis para a avaliação contínua dos métodos e técnicas
didáticas e conteúdos empregados pela instituição no processo ensino-
aprendizagem, enfocando o que os alunos atuais e os ex-alunos sentiram como
limitações;
162
Dispor de informações atualizadas dos ex-alunos, objetivando informá-los sobre
eventos, cursos, seminários, confraternizações, atividades e oportunidades
oferecidas pela Instituição;
Criar um site/blog especialmente para facilitar os contatos com egressos e
atualização dos dados;
Reintegrar o ex-aluno nas Faculdades, através de intercâmbios profissionais e
culturais;
Estabelecer parcerias com profissionais especializados dentre os ex-alunos;
Promover cursos de pós-graduação que atendam as demandas de mercado e aos
anseios dos egressos.
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