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Fazenda Fortaleza de Sant’Anna: trilhando um caminho para a
conservação
FUNDO BRASILEIRO PARA A BIODIVERSIDADE Chamada de Projetos para o Projeto Mata Atlântica II – AFCoF II
Dados Cadastrais da Instituição Responsável pelo Projeto
Nome do Projeto Fazenda Fortaleza de Sant’Anna: trilhando um caminho para a
conservação
Área temática
escolhida
Tema 1- Criação ou Ampliação de Unidades de Conservação Públicas
Estaduais ou Municipais
Nome do Programa Projeto Proteção da Mata Atlântica II (AFCoF II)
Nome da instituição
responsável pelo
projeto
Programa de Educação Ambiental Sigla PREA
Endereço Avenida Senhor dos Passos, n°1155, bairro São Pedro
Cidade Juiz de Fora UF MG CEP 36037-490
Telefone (32) 3231-1127 e-mail preajf@gmail.com
Tipo de Instituição Associação Civil Sócio ambiental
Natureza jurídica Organização social sem fins lucrativos de interesse coletivo
Data do registro
jurídico 19/04/2002
CNPJ 005.071.622/0001-24
Representante legal
(nome/ cargo)
Leonardo Alejandro G.
Alcântara – Diretor
presidente
E-mail leoalejandroga@yahoo.com.br
Coordenador do
projeto Narjara Lopes de Abreu
Endereço do
coordenador
Rua José do Patrocínio, n°123, apt° 105, bairro Mundo Novo
Juiz de Fora – Minas Gerais
Telefone do
coordenador (32)88683291 e-mail narjara.lopes@gmail.com
Ordenador de
despesas do projeto Samuel Sérgio
Endereço do
ordenador de
despesas
Av. Getúlio Vargas, 591 - Centro
Juiz de Fora - MG, 36013-010
Telefone do
ordenador de
despesas
(32) 3214-5520 e-mail samuel_emacon@yahoo.com.br
Valor do Projeto
solicitado ao Funbio
R$71.088,40 (setenta e um mil e oitenta e oito reais e quarenta
centavos)
Valor total de
contrapartida R$39.080,00 (trinta e nove mil e oitenta reais)
Dados bancários
Banco do Brasil
Programa de Educação Ambiental
Agência 0024-8
Conta n° 89828-7
Identificação da Proponente
1- Caracterização da proponente
Nome da instituição
responsável pelo projeto Programa de Educação Ambiental Sigla PREA
CNPJ 005.071.622/0001-24
Endereço Avenida Senhor dos Passos, n°1155, bairro São Pedro
Cidade Juiz de Fora UF MG CEP 36037-490
Telefone (32) 3231-1127
Tipo de Instituição Associação Civil Sócio ambiental
Natureza jurídica Organização social sem fins lucrativos de interesse coletivo
Data do registro jurídico 19/04/2002
Representante legal
Leonardo Alejandro
G. Alcântara –
Diretor presidente
E-mail leoalejandroga@yahoo.com.br
2 – Coordenação do projeto
Nome
Narjara Lopes de Abreu
Qualificação
Graduada em Ciências Biológicas no ano de 2007, pela Universidade Federal de Juiz de Fora.
Concluiu em 2010, o mestrado em Ecologia Aplicada ao Manejo e Conservação de Recursos
Naturais, na mesma instituição. Possui publicações na área de botânica, ecologia e
biodiversidade; participação em eventos científicos como palestrante, organizadora e
congressista; e atuou como bióloga em consultorias técnico-científicas.
3 – Região de atuação da entidade proponente
O Programa de Educação Ambiental - PREA concentra suas atividades na Zona da Mata
de Minas Gerais.
4 – Experiência de trabalho da instituição proponente
Programa de Educação Ambiental - PREA é uma organização não governamental de caráter
sócioambiental, composta por profissionais e acadêmicos de diversas áreas. É uma entidade
sem fins lucrativos, com duração indeterminada, sem vínculos partidários, livre e
independente dos órgãos públicos, tendo finalidade de difundir a educação ambiental em
todas as facções sociais e defender os direitos coletivos e difusos, quer da esfera
administrativa ou judicial do meio ambiente.
O objetivo do PREA é de despertar a consciência crítica e científica da sociedade sobre
questões que envolvem a inter-relação homem-sociedade-natureza. Buscando a ação conjunta
com comunidade, o PREA desenvolve projetos nas áreas de:
Educação ambiental;
Desenvolvimento de tecnologias alternativas para o uso sustentável dos recursos
naturais;
Restauração e manejo de áreas degradadas;
Conservação da biodiversidade;
Saúde e cidadania ambiental;
Valorização cultural;
Pesquisas científicas relativas a temática;
Ecoturismo e outros que viabilizem a missão da entidade de promover a qualidade de
vida em harmonia com o meio ambiente.
Em parceria com a comunidade, universidades, prefeituras, empresas e museus, o PREA
desenvolve seminários, palestras e atividades que visam a educação ambiental. Através de
projetos próprios o PREA visa a preservação de reservas ambientais juntamente com o
desenvolvimento socioeconômico da população de seu entorno.
Na promoção da qualidade ambiental e na defesa dos direitos difusos e coletivos da sociedade,
o PREA atua efetivamente nos Conselhos:
Municipal de Meio Ambiente de Juiz de Fora (COMDEMA/JF), como titular desde 2003;
Política Ambiental de Minas Gerais (COPAM/MG), desde 2004;
Consultivo de Gestão da Reserva Biológica Poço D'antas/JF, como titular desde 2007;
Administrativo da Gestão Ambiental de Juiz de Fora;
Quando necessário o PREA também atua através de denuncias, ações judiciais, entre
outras formas de se garantir o cumprimento da legislação ambiental os interesses
sociais.
5 – Apresentação da Equipe técnica
Nome Qualificação Cargo e função Vínculo Dedicação
Narjara Lopes de Abreu
Bióloga, mestra em Ecologia
Aplicada ao Manejo e
Conservação de Recursos Naturais
Coordenação Consultor – Ong Prea 10 meses/ 30h
semanais
Samuel Sérgio Contador Ordenador de despesas Contador – Ong Prea 10 meses
Luíza Araújo de Paiva Biólogas
Estudo da flora Instituição Parceira – Flora
Original
4 meses/180h no
período
Ana Flávia Oliveira
Peccatiello
Turismóloga Estudo potencial turístico
Consultor – Ong Prea 4 meses/140h no
período
Ana Flávia Oliveira
Peccatiello
Turismóloga Mapeamento Cartográfico
Consultor – Ong Prea 4meses/90h no
período
Matheus Machado
Cremonese
Geógrafo Levantamento meio físico
Consultor – Ong Prea 4meses/90h no
período
Leonardo Alejandro Gomide
Alcántara
Sociólogo Estudos Socioambientais
Consultor – Ong Prea 4 meses/90h no
período
Alba Orli de Oliveira Cordeiro
Bióloga, mestra em Ecologia
Aplicada ao Manejo e
Conservação de Recursos Naturais
Educadora ambiental
Consultor – Ong Prea 4 meses/50h no
período
Identificação de parceiros executores
Nome da instituição Prefeitura Municipal de Goianá
Endereço Avenida 21 de Dezembro, n°850, Centro
Cidade Goianá UF MG CEP 36.152-000
CNPJ 01.611.137/0001-45
Telefone (32) 3274-5192
E-mail pmg.meioambiente@ig.com.br
Área de atuação Não se aplica
Representante legal (nome/ cargo) Geraldo Coutinho de Oliveira
CPF 137.047.996.20
Cargo do responsável Prefeito Municipal
Nome da instituição Prefeitura Municipal de São João Nepomuceno
Endereço Rua Presidente Getúlio Vargas, n° 248, Centro
Cidade São João
Nepomuceno UF MG CEP 36.680-000
CNPJ 18.558.072/0001-14
Área de atuação Não se aplica
Representante legal (nome/ cargo) Edmea Moreira Machado
CPF 235.735.976-53
Cargo do responsável Prefeita Municipal
Nome da instituição Instituto Estadual de Florestas (IEF)
Endereço Rodovia Prefeito Américo Gianetti, s/n Bairro Serra Verde
Cidade Belo Horizonte UF MG CEP 31630-900
CNPJ
Telefone (31)3915-1384
E-mail mariana.gontijo@meioambiente.mg.gov.br
Área de atuação
O Instituo Estadual de Florestas é uma autarquia do poder público vinculada à Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável – SEMAD. É o órgão responsável pela preservação e conservação da vegetação nativa e pelo desenvolvimento sustentável dos recursos naturais renováveis. Desenvolve atividades diversas relacionadas à fiscalização, fomento e educação ambiental.
Representante legal Mariana Gontijo
Cargo do responsável Gerente de Criação e Implantação de Áreas
Protegidas
Nome da instituição Associação dos Pequenos Produtores Rurais de Goianá
Endereço Rua Antálcidas Vale de Rezende, n° 235, São Sebastião
Cidade Goianá UF MG CEP 36.152-000
CNPJ 19.480.441/0001-66
Telefone 32 3274-5256
E-mail apprug@ymail.com
Representante legal (nome/ cargo) Rafael Fregúglia Guedes
CPF 137.047.996.20
Cargo do responsável Presidente da Associação
Nome da instituição Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas
Gerais - EMATER
Endereço Rua Cel. J. G. de Araújo Porto, 103
Cidade Cataguases UF MG CEP
CNPJ 191.98118/0143-16
Telefone (32) 3421-6477
E-mail cataguases@emater.mg.gov.br
Área de atuação Não se aplica
Representante legal (nome/ cargo) Celso Luiz de Oliveira
CPF 674.745.605-00
Cargo do responsável Gerente Regional
Nome da instituição Flora Original Consultoria em Meio Ambiente
Endereço Rua Antonio Domingos de Oliveira, 95, Bairro Grota
Cidade Ewbank da Câmara UF MG CEP 36108-000
CNPJ 12.696.701/0001-96
Inscrição estadual 4475684
Telefone (32)91231555
E-mail floraoriginal4@gmail.com
Área de atuação
O Grupo Flora Original – Consultoria em Meio Ambiente concentra suas atividades na prestação de serviços e consultoria técnica especializada na área ambiental. Prestamos estes serviços a pessoas físicas e jurídicas que desenvolvem atividades que utilizem dos recursos naturais ou que, para seu pleno funcionamento, precisam adequar seu projeto às disposições previstas na Legislação Ambiental, seja ela em âmbito Municipal, Estadual ou Federal.
Representante legal (nome/ cargo) Luíza Araújo de Paiva
CPF 078.253.556-95
Cargo do responsável Sócia administradora
Resumo Executivo do projeto
Caracterização do Projeto
Título do Projeto Fazenda Fortaleza de Sant’Anna: trilhando um caminho para a conservação
Programa Projeto Proteção da Mata Atlântica II (AFCoF II)
Localização do
Projeto Fazenda Fortaleza de Sant’Anna
Município Goianá, Coronel Pacheco, Chácara e São João Nepomuceno
UF Minas Gerais
Objetivo geral do
projeto
O objetivo deste projeto é elaborar estudos prévios, diagnósticos e zoneamento
para a criação de uma Unidade de Conservação de proteção integral no
remanescente florestal denominado Fazenda Fortaleza de Sant’Anna, assegurando a
participação pública e o desenvolvimento social e econômico do seu entorno.
Objetivos
específicos
A1 – Assegurar a coordenação participativa do projeto, buscando integrar
proponente e entidades parceiras na organização do projeto e tomadas de decisão.
A2 – Realizar estudos e diagnósticos da vegetação.
A3 – Realizar estudos e diagnóstico da fauna existente na região dando enfoque às
aves, mamíferos e herpetofauna.
A4 – Realizar estudos e diagnóstico do meio físico.
A5 – Realizar estudos e diagnóstico da qualidade visual da paisagem e potencial para
visitação pública.
A6 – Levantar a situação sócioambinetal das comunidades habitantes da área e
entorno, realizar estudos etnográficos e caracterização da socioeconômia local.
A7 – Fazer o levantamento cartográfico, produzindo ao final o zoneamento da área e
entorno, bem como a elaboração do mapa e memorial descritivo da UC.
A8 – Coordenação do projeto
A9 – Divulgar e disseminar, na região de abrangência da futura UC e regiões
adjacentes, a temática do projeto, as atividades realizadas ao longo da implantação
do mesmo e seus resultados.
Duração 10 meses
Valor total (projeto
+ contrapartida) R$ 110.168,40 (R$71.088,40 + R$39.080,00)
Tabela resumo indicando os valores gastos em cada objetivo específico do projeto:
Objetivo específico/meta Valor
A1 - Assegurar a coordenação participativa do projeto, buscando integrar
proponente, entidades parceiras e comunidade na organização e tomadas de decisão. R$ 7.198,40
A2 - Realizar estudos e diagnósticos da vegetação. R$ 11.250,00
A3 - Realizar estudos e diagnóstico da fauna existente na região dando enfoque às
aves, mamíferos e herpetofauna. R$ 13.500,00
A4 - Realizar estudos e diagnóstico do meio físico. R$ 3.750,00
A5 - Realizar estudos e diagnóstico da qualidade visual da paisagem e potencial para
visitação pública R$ 7.750,00
A6 - Levantar a situação socioambiental das comunidades habitantes da área e
entorno, realizar estudos etnográficos e caracterização da socioeconômia local. R$ 6.000,00
A7 - Fazer o levantamento cartográfico, produzindo ao final o zoneamento da área e
entorno, bem como a elaboração do mapa e memorial descritivo da UC. R$ 6.450,00
A8 - Coordenação do projeto R$ 45.042,00
A9 - Divulgar e disseminar, na região de abrangência da futura UC e regiões
adjacentes, a temática do projeto, as atividades realizadas ao longo da implantação
do mesmo e seus resultados.
R$ 9.228,00
Total R$ 110.168,40
Identificação da fonte/situação dos recursos:
Fonte Funbio Ano 1
Captado Recebido 0,00
A receber 0,00
A captar R$71.088,40
Total R$71.088,40
Fonte Contrapartida Ano 1
Captado Recebido 0,00
A receber 0,00
A captar R$39.080,00
Total R$39.080,00
Detalhamento do projeto
1. Localização e contexto
A Fazenda Fortaleza de Sant’Anna, localizada na Zona da Mata de Minas Gerais a 287 quilômetros de
Belo Horizonte, possui área de 4.683,6 hectares. Ocupa terras pertencentes a quatro municípios: Goianá,
Chácara, Coronel Pacheco e São João Nepomuceno, com cerca de 75% da área e sede localizados no
município de Goianá. Os municípios são atendidos pelo Instituto Estadual de Florestas (IEF) de Minas Gerais,
na conscientização e na preservação dos recursos naturais, nas áreas de controle do desmatamento,
utilização correta de defensivos, além de orientações que resultam no manejo sustentável.
Inserida na Serra da Babilônia, a Fazenda Fortaleza de Sant’Anna é dotada de um representativo
patrimônio natural, arqueológico e histórico. Abriga um dos mais conhecidos sítios arqueológicos indígenas,
documentados por expedições científicas. Em suas terras, há uma cadeia de cavernas. Em uma delas,
conhecida como Babilônia, foram encontrados, no começo do século passado, uma família indígena
mumificada. O acervo encontra-se depositado no Museu Nacional, no Rio de Janeiro.
As estruturas arquitetônicas atuais da fazenda são um testemunho de experiências históricas e
interferências culturais distintas que se dividem em construções residenciais e estruturas ligadas às
atividades econômicas desenvolvidas na época. Como, por exemplo, as edificações ligadas à produção
agrária, datadas do final do século XIX, representadas pelas tulhas e casas de beneficiamento de café, que
demonstram a presença dos elementos da arquitetura germânica.
Até 1845, a fazenda pertenceu ao fazendeiro Joaquim José de Santana. Foi herdada por Maria José de
Santana, a baronesa de Santana, que, em 1872, a repassou ao filho, Mariano Procópio Ferreira Lage,
engenheiro que projetou a União-Indústria, primeira estrada pavimentada do país, ligando Juiz de Fora a
Petrópolis (RJ). Na segunda metade do século XIX, a Fortaleza de Sant’Anna chegou a ter 270 escravos. A
sede foi consumida por um incêndio, em março de 2001, mas a fazenda preserva benfeitorias, como o
terreiro, as casas de café, moradias de colonos e uma igreja. Em suas terras, ainda vivem 32 casas ocupadas
por famílias de descendentes de colonos que vivem em estreita relação com o ambiente natural.
A área da fazenda apresenta vegetação do tipo Floresta Estacional Semidecidual, condicionada pela
estacionalidade climática (um período seco, outro chuvoso) e por temperaturas médias próximas de 21,0: C,
com percentagem entre 20 e 50% de árvores caducifólias. Possui e remanescentes de cobertura vegetal que
devem ser preservados por seu valor ambiental.
A fazenda é banhada por córregos e afluentes que fazem parte da Bacia do rio Paraíba do Sul, além de
possuir outras nascentes no interior. Todos estes recursos hídricos são de caráter perene e apresentam
apreciável oferta d’água. Parte considerável da cobertura vegetal nativa encontra-se em processo de
regeneração, o que é fundamental para manter a boa qualidade das águas.
A propriedade possui 936,72 hectares de área averbados como Reserva Legal, cobertos
predominantemente por mata secundária em estágios entre inicial e avançado de regeneração. A porção da
Serra da Babilônia, também representada por cobertura de mata secundária em estágio avançado de
regeneração, exibe diversos trechos com afloramentos rochosos. As várzeas dos córregos apresentam
vegetação típica de brejo e as faixas de proteção permanente estão parcialmente preservadas. Existem ainda
remanescentes de matas secundárias em estágios entre médio e avançados de regeneração fora dos
perímetros de reserva legal ou de áreas de preservação permanente.
A intensa atividade agropecuária reduziu a floresta primária a raros fragmentos, sendo mais comum a
presença de floresta secundária, mesclada a pastagens e lavouras. O estado de antropização da cobertura
vegetal reduziu significativamente o número de espécies e de exemplares animais selvagens nas porções
desmatadas. Entre as espécies da fauna nativas de vertebrados estão: onça parda, anta, capivara, veado
mateiro, quati, siriema, sauá, tatu, tamanduá, entre outros.
Diversas iniciativas conservacionistas pontuais estão sendo conduzidas na região, incluindo estações
ecológicas, reservas biológicas, áreas de proteção ambiental e reservas particulares do patrimônio natural.
No entanto, não existem unidades de maior porte como parques estaduais ou nacionais.
O município de Goianá possui programas de práticas ambientais. Em 1999, foi implantada uma Usina de
Triagem e Compostagem de Lixo que realiza a coleta seletiva em toda a comunidade com um programa
permanente de educação ambiental. Em março de 2010, a Prefeitura Municipal de Goianá e o Instituto
Estadual de Florestas -IEF inauguraram o CRAM - Centro de Referência Ambiental de Goianá. Este projeto
integra a prática “Sustentabilidade Ambiental”, que venceu o Prêmio de Melhores Práticas em Gestão Local
2009/2010 da Caixa Econômica Federal. O Centro foi implantado com o objetivo de promover a cultura
sustentável, criando condições para que teoria e prática seja referência para projetos de manejo com o
ambiente, integrando harmonia às necessidades de sobrevivência das diversas formas de vida. O espaço
abriga um Viveiro Municipal de mudas nativas e exóticas para serem utilizadas em projetos de recomposição
e produção florestal. Também, está instalado no local uma Oficina Permanente de Educação Ambiental que
é um espaço lúdico munido de materiais e ferramentas para a prática de atividades de educação sobre
diversos temas tais como energia, resíduos, água, solos, alimentação, saúde, espécies e ecossistemas. A
Oficina enfatiza a educação ambiental de maneira prática e servirá a professores, produtores rurais, crianças,
jovens e adultos.
2. Caracterização do problema e justificativa
2.1 Problema/ Diagnóstico
O imóvel rural denominado Fazenda Fortaleza de Sant’Anna, foi objeto de fiscalização cadastral pelo
INCRA (Instituto de Nacional de Colonização e Reforma Agrária) no segundo semestre de 2009. O laudo
agrônomo de fiscalização correspondente concluiu tratar-se de grande propriedade improdutiva, possuidora
de terras viáveis para o desenvolvimento de agricultura familiar. Em conjunto, grande área verde em
estágios inicial e avançado de regeneração, onde recomenda-se a adoção de práticas conservacionistas
sistemáticas. Somando a área já averbada como reserva legal (936,72 hectares) com a porção da Serra da
Babilônia de mata em estágio secundário de regeneração (505,8374 hectares), as várzeas dos córregos que
apresentam vegetação típica de brejo (63,152 hectares), as faixas de proteção permanente (316,7020
hectares) que estão parcialmente preservadas e outros remanescentes de matas secundárias em estágios
entre médio e avançados de regeneração fora dos perímetros de reserva legal ou de áreas de preservação
permanente (416,2521 hectares) somam 2.238,6635 hectares de área verde potencial para a criação de uma
unidade de conservação, foco do presente projeto.
Apesar da área averbada como reserva legal encontrar-se com um quadro geral de boa qualidade dos
recursos ambientais, não tendo sido observado dano significativo aos mesmos esse tipo de modalidade não
configura a conservação necessária e efetiva do considerável remanescente em excelente estágio de
conservação agregado ao valor histórico e cultural do local. Portanto, recomenda-se a implementação de
práticas de conservação do solo e da água, para perpetuar seu bom estado geral.
Atualmente, a fazenda, que foi avaliada em R$11.555.186,52 (onze milhões, quinhentos e cinqüenta e
cinco mil, cento e oitenta e seis reais e cinqüenta e dois centavos) de acordo com o laudo técnico do INCRA,
encontra-se em estágio de desapropriação. No dia 25 de março de 2010, cerca de 150 militantes do
Movimento dos Sem Terra (MST) da Zona da Mata, ocuparam a fazenda. No dia 30 de dezembro de 2010, a
Justiça concedeu liminar aos donos da fazenda Fortaleza de Sant’Anna e determinou a reintegração de posse
da propriedade.
A expectativa dos técnicos do Incra é de que a presidente eleita Dilma Rousseff publique um decreto
considerando a área improdutiva e destinada à reforma agrária. A proposta de distribuição de terras do MST
prevê prioridade para quem mora na fazenda, referindo-se aos descendentes de colonos.
Por apresentar paisagem natural, trilhas, cachoeiras, área de mata, animais silvestres, acervo
arquitetônico histórico-cultural, além de ser uma área de fácil acesso, pois encontra-se na margem da
rodovia MG-353, a fazenda é de grande atrativo turístico para os moradores de Goianá e cidades vizinhas.
Existe um uso turístico consolidado na área que acaba sendo sem controle. As atividades provocadas pelo
turismo desordenado como formação de erosões, lixo jogado em diversos pontos, contaminação das
cachoeiras, acampamentos em locais inapropriados e fogueiras, causam impactos ao meio ambiente e
colocam a composição de fauna e flora do local em risco. Com a implementação de uma Unidade de
Conservação de determinada categoria que permita a visitação pública, a área terá sua biodiversidade
preservada e o turismo poderá ocorrer de forma ordenada com impactos mínimos ao meio ambiente.
Além dos impactos provocados diretamente pelo turismo desordenado, já foi observado pelos
moradores da fazenda a existência de atividade extrativista não reconhecida pelo órgão ambiental
responsável do “palmito juçara” (Euterpe edulis). A extração clandestina do palmito é uma atividade
altamente predatória, realizada por meio da invasão. A planta é extraída sem respeito a sua idade
reprodutiva, o que prejudica os animais que dela dependem e a sua condição de dispersor de sementes.
Após análise dos impactos da atividade extrativista na área, será indicado um estudo de recuperação desta
população, além de impor medidas de segurança e monitoramento impedindo a invasão da propriedade.
2.2 Solução/ Necessidade do Projeto
De acordo com o “Guia da Convenção de Diversidade Biológica” publicado em 1994 pela IUCN, a
criação de Unidades de Conservação, como forma de assegurar a diversidade de seres vivos e a proteção de
hábitats ameaçados, tem sido considerada a melhor estratégia a ser adotada por todos os países. Desde a
criação das primeiras Unidades de Conservação, os conceitos para fixá-las eram baseados na conservação da
natureza, preservação de belezas cênicas, ambientes bucólicos e espaços recreacionais para desfrute das
gerações atuais e futuras e desde então evoluíram consideravelmente. Atualmente, há uma concepção de
proteção da flora, fauna e de recursos hídricos, manejo de recursos naturais, desenvolvimento de pesquisas
científicas, manutenção do equilíbrio climático e ecológico e preservação de recursos genéticos,
representando um importante instrumento para a sobrevivência de espécies, inclusive a humana.
De acordo com Drummond e colaboradores, em 2003 Minas Gerais possuia 4.306.652,16 hectares
em áreas protegidas, totalizando 397 UCs cadastradas. Isso corresponde a 7,34% de área protegida no
Estado. No entanto, apenas 1,45% estão protegidos em UCs de Proteção Integral dos recursos naturais.
Grande parte das UCs estaduais de proteção integral foi criada após 1996, duplicando-se a superfície
protegida por UCs dessa categoria sob jurisdição estadual. Embora a iniciativa tenha sido altamente positiva,
a multiplicidade de paisagens a serem conservadas no Estado e a falta de informações básicas sobre as
poucas áreas que se encontram protegidas reforçam a urgência de ações direcionadas para áreas
prioritárias, definidas a partir de critérios técnicos e científicos.
Ainda de acordo com Drummond e colaboradores, a região de São João Nepomuceno identificada
como área 105, que abrange os municípios de São João Nepomuceno, Goianá e Chácara, apresenta
importância biológica muito alta. Dentre as recomendações do atlas de biodiversidade de Minas Gerais,
estão a criação de Unidades de Conservação e investigação científica com nível de urgência de curtíssimo
prazo e a promoção de conexão entre áreas com nível de urgência de médio prazo.
Apesar de apresentar iniciativas conservacionistas pontuais, a região não possui uma integração dessas
unidades. Na cidade de Descoberto, há uma Reserva Particular de Patrimônio Natural denominada Alto da
Boa Vista, com área de 140 hectares que integra a Serra do Relógio e encontra-se a aproximadamente 33
quilômetros de distância da área foco do projeto. Em Lima Duarte, existe o Parque Estadual do Ibitipoca com
área total de aproximadamente 1.488 hectares e encontra-se a aproximadamente 70 quilômetros da área do
projeto. Além dessas duas Unidades de Conservação de grande porte, a região apresenta outras áreas
menores como estações ecológicas, reservas biológicas, áreas de proteção ambiental e reservas particulares
do patrimônio natural. Com a criação de uma Unidade de Conservação na área da Fazenda de Sant’Anna a
conservação da biodiversidade da área será assegurada e poderá ser formada uma conexão entre essas
áreas. Possibilitando, desta forma, o fluxo de genes e o movimento da biota, facilitando a dispersão de
espécies e a recolonização de áreas degradadas, bem como a manutenção de populações que demandam,
para sua sobrevivência, áreas com extensão maior do que aquela das unidades individuais.
Para prevenir os impactos ambientais do turismo, a degradação dos recursos e a restrição do seu
ciclo de vida, é preciso concentrar os esforços em um desenvolvimento sustentável não apenas do
patrimônio natural, mas também dos produtos que se estruturam sobre os atrativos e equipamentos
turísticos. O ecoturismo é considerado uma alternativa ao desenvolvimento regional e à busca de
sustentabilidade e manutenção das áreas de uso público das Unidades de Conservação, tendo os Planos
Turísticos e de Interpretação Ambiental como instrumentos de planejamento e manejo.
3. Objetivo geral do projeto:
Objetivo geral
O objetivo deste projeto é elaborar estudos prévios, diagnósticos e zoneamento para a criação de uma
Unidade de Conservação de proteção integral no remanescente florestal denominado Fazenda Fortaleza de
Sant’Anna, assegurando a participação pública e o desenvolvimento social e econômico do seu entorno.
4. Objetivos específicos:
Objetivos específicos
A1 – Assegurar a coordenação participativa do projeto, buscando integrar proponente e entidades parceiras
na organização do projeto e tomadas de decisão.
A2 – Realizar estudos e diagnósticos da vegetação.
A3 – Realizar estudos e diagnóstico da fauna existente na região dando enfoque às aves, mamíferos e
herpetofauna.
A4 – Realizar estudos e diagnóstico do meio físico.
A5 – Realizar estudos e diagnóstico da qualidade visual da paisagem e potencial para visitação pública.
A6 – Levantar a situação socioambiental das comunidades habitantes da área e entorno, realizar estudos
etnográficos e caracterização da socioeconômia local.
A7 – Fazer o levantamento cartográfico, produzindo ao final o zoneamento da área e entorno, bem como a
elaboração do mapa e memorial descritivo da UC.
A8 – Coordenação do projeto
A9 – Divulgar e disseminar, na região de abrangência da futura UC e regiões adjacentes, a temática do
projeto, as atividades realizadas ao longo da implantação do mesmo e seus resultados.
5. Resultados esperados
Objetivo específico A1: Assegurar a coordenação participativa do projeto, buscando integrar proponente,
entidades parceiras e comunidade na organização e tomadas de decisão.
Resultados esperados Atividades
A1.1 Fornecer uma proposta de criação de UC que
reflita os anseios, o caráter e os interesses das
comunidades do entorno em concordância com a
necessidade de conservação ambiental e potencial
da região.
A1.1.1 Seminário de contextualização do tema UC e
exposição da proposta.
A1.1.2 Tema Unidade de Conservação nas escolas.
Metodologia:
Recursos materiais:
aluguel de sala buffet cartolina álbum seriado pincel atômico papel pardo tinta guache pincel rolo de fita crepe rolo de barbante aluguel de veículo saco de lixo
Recursos humanos/fonte de pagamento:
Palestrante (contrapartida) Consultoria técnica (projeto) Auxiliar de campo (projeto) Faxineiro (contrapartida)
A1.1.1 Seminário de contextualização do tema UC e exposição da proposta.
O início dos trabalhos para a execução da proposta de criação de UC na região da Fazenda Fortaleza de
Sant’Anna se dará a partir da organização de um dia de Seminário Ambiental, para um público estimado de
150 pessoas. Este tem como objetivo reunir todos os envolvidos com a execução do projeto juntamente com
a população diretamente afetada pela proposta.
Neste seminário está prevista no período da manhã a realização de palestras sobre o tema Unidades de
Conservação, tais como: aspectos legais, importância, como funciona e outras experiências. Permitindo que
os presentes estejam cientes e sensibilizados da importância do projeto. O período da tarde será
especialmente preparado com o uso de metodologias de Diagnóstico Rápido Participativo para garantir
participação dos presentes e a captação das principais expectativas e anseios. Os trabalhos neste dia de
seminário se encerram com formação de grupos de trabalho.
O grupo de trabalho será formado a partir do interesse espontâneo de membros das comunidades,
juntamente com os parceiros, a equipe técnica e coordenação do projeto. Esse grupo tem como objetivo
promover a participação efetiva da população no projeto, bem como, servir de ponte de divulgação para os
demais membros da comunidade. Nas reuniões do grupo serão discutidos as fases do projeto, os
mecanismos de estudo, os questionamentos e as necessidades da população envolvida.
A1.1.2 Tema Unidade de Conservação nas escolas
É importante que diferentes metodologias de envolvimento sejam aplicadas de forma específica aos
diferentes alvos. Neste sentido o público infantil, como importante integrante da sociedade, será envolvido
no seminário ambiental e em dias específicos nas escolas. As atividades de educação ambiental nas escolas
estarão subordinadas à disponibilidade de horários da mesma para se trabalhar a importância da
conservação dos ecossistemas. Esta atividade será realizada por um educador ambiental e poderá dar-se de
diferentes formas mediante a disponibilidade de horário, por exemplo: jogos nos intervalos de recreio,
inclusão do tema nas disciplinas de ciências, palestras curtas para exposição do tema, criação de debates,
filmes, reuniões especificas com professores. Essas atividades serão desenvolvidas em 4 escolas: 2 no
município de Goianá e 2 no município de São João Nepomuceno.
Atores envolvidos: PREA, entidades parceiras (Prefeitura Municipal de Goianá, Prefeitura Municipal de São
João Nepomuceno, Instituto Estadual de Florestas, Associação de Pequenos Produtores Rurais de Goianá e
comunidades, educador ambiental e auxiliares.
Metodologia de monitoramento: Serão utilizadas metodologias de monitoramento específicas para cada
atividade. O monitoramento do seminário de contextualização será medido através do registro do número
de presentes no início do seminário e início das atividades da tarde. A percepção dos participantes das
atividades sobre o tema Unidade de Conservação será medido através do preenchimento voluntário de um
questionário cujas respostas serão na forma de marcação de alternativas preestabelecidas. Ambas as
atividades, seminário ambiental e tema UC nas escolas, serão sistematizadas na forma de um relatório de
atividades.
Objetivo específico A2: Realizar estudos e diagnósticos da vegetação.
Resultados esperados Atividades
A2.1 Caracterização das formações vegetais e
situação atual da cobertura vegetal bem como a
identificação de espécies vegetais raras, endêmicas e
ameaçadas de extinção, reconhecimento dos tipos e
distribuição de espécies exóticas.
A2.11 Levantamento de dados em campo e pesquisa
por informações já existentes.
Metodologia:
Recursos materiais:
diária de campo
Recursos humanos/ fonte de pagamento:
Consultoria técnica (contrapartida) Auxiliar de campo (contrapartida)
Para a realização do estudo da flora, a coleta dos dados será dividida de acordo com as fisionomias vegetais
encontradas na área. Serão realizadas três excursões a campo, com duração de 3 dias.
Na descrição serão anotados aspectos como presença de espécies exóticas e invasoras, epífitos, lianas. Em
cada ponto de amostragem, será realizado ainda o levantamento da composição de espécies vasculares,
com atenção especial às suas espécies mais abundantes. Estimativas visuais da abundância das espécies (i.e.
rara, comum ou abundante) também serão anotadas. As espécies de fácil reconhecimento em campo serão
apenas anotadas, enquanto as demais serão coletadas e/ou fotografadas para posterior identificação através
da literatura especializada.
Atores envolvidos: Coordenador do projeto, entidades parceiras (Flora Original – Consultoria em Meio
Ambiente; Prefeitura Municipal de Goianá; Prefeitura Municipal de São João Nepomuceno) e comunidade.
Metodologia de monitoramento: O monitoramento das atividades será realizado através da entrega de dois
relatórios, um parcial, o outro com os resultados finais. Esses relatórios passarão pela avaliação do
coordenador geral para verificação do conteúdo e atendimento do objetivo. Será realizado o registro
fotográfico das atividades de campo.
Objetivo específico A3: Realizar estudos e diagnóstico da fauna existente na região dando enfoque às aves,
mamíferos e herpetofauna.
Resultados esperados Atividades
A3.1 Levantamento das informações sobre a fauna
existente, bem como da situação atual das
populações.
A3.11 Levantamento de dados em campo e pesquisa
por informações já existentes.
Metodologia
Recursos materiais:
diária de campo
Recursos humanos/ fonte de pagamento:
Consultoria técnica (projeto) Auxiliar de campo (projeto)
O levantamento de informações sobre a fauna encontrada na Fazenda Fortaleza de Sant’Anna, terá como
foco três grupos: avifauna, mastofauna e herpetofauna.
Para tal, serão utilizados tanto dados secundários, disponíveis em laudos técnicos, artigos científicos, e
materiais bibliográficos em geral, como também no levantamento de dados primários.
O levantamento dos dados secundários será realizado através de três excursões a campo, com duração de 3
dias. A definição das áreas de amostragem será baseada nas diferentes fisionomias vegetais que ocorrem na
Fazenda, preferencialmente em locais que apresentem bom estado de conservação.
AVES: Para fazer o levantamento da avifauna ocorrente na área foco deste projeto, será utilizado um
conjunto de técnicas de identificação: contato visual através de observação, com auxílio de binóculos ao
longo de transectos; registro auditivo por meio de gravação das manifestações sonoras das aves; técnica de
playback, na qual as espécies são atraídas pela reprodução de sua vocalização; evidências indiretas (penas,
ninhos, ossadas); e entrevistas direcionadas a moradores.
MAMÍFEROS: As áreas selecionadas serão percorridas em busca de evidências diretas, através de
avistamento, e indiretas, através de pegadas, fezes, vocalização e sinais. Além disso, serão realizadas
entrevistas nas regiões de entorno com moradores e trabalhadores da região.
ANFÍBIOS E RÉPTEIS: A amostragem será através de busca ativa e auditiva. Entrevistas com moradores e
trabalhadores da região, também serão feitas a fim de se complementar a lista da herpetofauna local. As
buscas visuais e auditivas ocorrerão no período diurno, crepuscular e noturno nos diferentes pontos
amostrais, com o intuito de localizar a herpetofauna em atividade. Serão vistoriados também troncos
podres, pedras, interior de bromélias, cascas de árvores, e outros micro-hábitats utilizados por esses
animais. Durante as buscas noturnas serão utilizadas lanternas para possibilitar a visualização dos animais.
Devido ao caráter de especificidade da vocalização dos anuros, estes foram registrados e identificados por
meio da sua vocalização. Durante a procura direta dos animais, vocalizações de alguns anuros serão gravadas
por gravador, e as gravações serão posteriormente comparadas com arquivos sonoros pré-existentes, ou
com publicações de cantos e CDs confeccionados por pesquisadores da área, com a finalidade de auxiliar nas
identificações específicas.
Atores envolvidos: Coordenador do projeto, biólogos, entidades parceiras (Prefeitura Municipal de Goianá,
Prefeitura Municipal de Coronel Pacheco) auxiliar técnico e comunidade.
Metodologia de monitoramento: Entrega de dois relatórios, um parcial, o outro com os resultados finais.
Esses relatórios passarão pela avaliação do coordenador geral para verificação do conteúdo e atendimento
do objetivo. Será realizado o registro fotográfico e sonoro durante as atividades de campo.
Objetivo específico A4: Realizar estudos e diagnóstico do meio físico.
Resultados esperados Atividades
A4.1 Levantamento das informações básicas, do
meio físico, importantes para caracterizar a área,
destacando-se o clima, solo, geomorfologia e
recursos hídricos.
A4.11 Compilação dos dados retirados diretamente
na literatura e/ou na rede mundial de
computadores.
Metodologia
Recursos materiais:
diária de campo
Recursos humanos/ fonte de pagamento:
Consultoria técnica (projeto)
Para o levantamento das informações básicas, do meio físico (clima, solo, geomorfologia e recursos hídricos),
será feita uma compilação de informações sobre esses aspectos disponíveis na literatura e na rede mundial
de computadores. Serão utilizados mapas de solos, biomas, clima, geomorfologia, vegetação do Brasil,
disponibilizados por: IBGE, EMBRAPA, IGAM, IGA.
Atores envolvidos: Coordenador do projeto, Geógrafo e entidades parceiras (Prefeituras Municipal de
Goianá; Prefeitura Municipal de São João Nepomuceno).
Metodologia de monitoramento: Entrega de dois relatórios, um parcial, o outro com os resultados finais.
Esses relatórios passarão pela avaliação do coordenador geral para verificação do conteúdo e atendimento
do objetivo.
Objetivo específico A5: Realizar estudos e diagnóstico do potencial para visitação.
Resultados esperados Atividades
A5.1 – Verificar o potencial da área para visitação
turística, identificar os pontos e características de
maior atratividade assim como as condições gerais
de qualidade e acesso e apontar os segmentos
turísticos e atividades mais adequados para serem
desenvolvidos na área.
A5.11 – Levantamento de dados referentes à oferta
de equipamentos e serviços turísticos em
prefeituras, órgãos públicos específicos de turismo,
juntas comerciais, dentre outros
órgãos/associações/instituições existentes no
entorno.
A5.12 – Análise dos dados obtidos com os estudos e
diagnósticos do meio físico, vegetação, fauna,
situação socioambiental e aspectos históricos do
local.
A5.13 – Inventário dos recursos e atrativos turísticos.
Metodologia:
Recursos materiais:
Diárias de campo
Recursos humanos/ fonte de pagamento:
Consultoria técnica (projeto) Auxiliar de campo (projeto)
A metodologia será desenvolvida em quatro etapas. Primeiramente será realizado o levantamento de dados
referentes aos serviços e equipamentos turísticos existentes nas cidades/comunidades do entorno da
Fazenda Fortaleza de Sant’Anna. Tais informações subsidiarão a análise das condições do entorno da
referida Fazenda em receber visitantes uma vez que os equipamentos e serviços turísticos formam o
conjunto de empreendimentos e negócios relacionados ao turismo, direta ou indiretamente, tais como
hospedagem, alimentação, entretenimento, agenciamento, trabalho de guias, locações de meios de
transportes.
A segunda etapa compreenderá a análise e identificação de recursos e atrativos turísticos a partir dos
estudos e diagnósticos de vegetação, fauna, meio físico, condições socioambientais e aspectos históricos
previamente realizados no decorrer da implementação deste projeto. Tais recursos e atrativos serão
averiguados na terceira etapa a qual compreende, a partir da observação de toda a área da Fazenda
Fortaleza Sant’Anna, na estruturação de um inventário com a descrição de cada elemento em formulário
padrão de observação. Essa etapa utilizará manual e formulários padrões propostos pelo Ministério do
Turismo em 2004 através do Programa de Regionalização do Turismo – PRT, para a realização de inventários
da oferta turística.
A última etapa consistirá na elaboração do diagnóstico relacionando informações inventariadas e aplicando
critérios de avaliação e análise através do método SWOT. Assim, primeiramente, para cada atrativo/recurso,
será feita uma relação dos pontos fortes e as possíveis oportunidades que podem gerar. Depois, serão
enumerados os pontos fracos, acompanhados dos prováveis riscos. Assim, o diagnóstico será estruturado a
partir da avaliação de todas as possibilidades e análise global da localidade.
Atores envolvidos: Turismólogo, Coordenador do Projeto, comunidade e entidades parceiras (Prefeitura
Municipal de Goianá; Prefeitura Municipal de São João Nepomuceno).
Metodologia de monitoramento: Entrega de dois relatórios, um parcial, o outro com os resultados finais.
Esses relatórios passarão pela avaliação do coordenador geral para verificação do conteúdo e atendimento
do objetivo. Será realizado o registro fotográfico durante o desenvolvimento das atividades.
Objetivo específico A6: Levantar a situação socioambiental das comunidades habitantes da área e entorno,
realizar estudos etnográficos e caracterização da socioeconômia local.
Resultados esperados Atividades
A6.1 Caracterização socioeconômica dos municípios
nos quais a Fazenda de Sant’Anna está inserida,
enfatizando as comunidades encontradas em seu
interior e entorno imediato.
A6.2 Delimitação de conflitos socioambientais e
disputas territoriais (uso, ocupação e utilização de
recursos naturais).
A6.3 Caracterização da população local e de suas
práticas culturais (laudo antropológico).
A6.4 Caracterização do uso e ocupação do solo na
área e no seu entorno.
A6.5 Relatório e mapeamento da situação
socioambiental.
A6.1.1 Vistoria da área.
A6.2.1 Pesquisa documental e entrevistas nas
prefeituras, cartórios, órgãos públicos e no judiciário.
A6.3.1 Entrevistas com moradores.
A6.4.1 Observação participativa.
Metodologia:
Recursos materiais:
diárias de campo
Recursos humanos/ fonte de pagamento:
Consultoria técnica (projeto)
Para alcançar os resultados esperados do objetivo específico A6, será necessária a busca de informações em
campo, nas prefeituras, órgãos públicos e junto à comunidade.
Desta forma a metodologia será desenvolvida em três etapas:
Primeiramente será realizada vistoria na Fazenda Fortaleza de Sant’Anna e em suas áreas de entorno,
visando avaliar a situação atual do uso e ocupação do solo e possíveis conflitos socioambientais que se
perfazem naquela realidade. Os dados serão complementados a partir de informações constantes nas
prefeituras, cartórios, judiciário, órgãos públicos relacionados e estudos pré-existentes.
Na segunda etapa, serão realizadas pesquisas documentais nas repartições públicas e entrevistas com
técnicos, especialmente os ligados aos setores de meio ambiente, planejamento, turismo e obras, das
prefeituras dos municípios de Goianá, São João Nepomuceno, Chácara e Coronel Pacheco, onde está
inserido os limites da fazenda. Serão levantados também possíveis processos judiciais relativos à ocupação
da área e utilização de seus recursos, bem como disputas litigiosas que correm em outras esferas. Os
levantamentos realizados em instituições públicas têm o objetivo verificar o estado atual das políticas
públicas setoriais de desenvolvimento urbano, meio ambiente, turismo, cultura, no âmbito municipal,
estadual e federal e, também, delimitar os conflitos socioambientais na fazenda e seu entorno e obter
informações técnicas e legais específicas de cada município.
A terceira e última etapa visa à busca de informações junto à comunidade. Nesta etapa a ferramenta
utilizada será o Diagnóstico Rápido Participativo (DRP), com objetivo de levantar dados sobre a percepção da
comunidade em relação ao ambiente em que estão inseridas suas práticas culturais, modos de vida e
etnografia. Esta técnica permite definir as melhores estratégias para o envolvimento da comunidade no
processo de criação da Unidade de Conservação. Dentre as técnicas abordadas pelo DRP, segue abaixo
aquelas que serão aplicadas nessa fase do projeto:
Mapeamento participativo: Esta atividade permitirá a visualização espacial dos recursos naturais,
tipos de uso do solo, etc., possibilitando compreender a percepção que a comunidade tem do
ambiente em que está inserida. O mapeamento fornecerá uma base de análise sobre a qualidade
ambiental e social do local. Existem diferentes tipos de mapas que podem ser elaborados com a
comunidade, dependendo do objetivo de sua aplicação, como mapa do momento atual, mapa
histórico, mapa de tendências, mapa de futuro desejado, entre outros. Durante a fase de
capacitação da equipe que atuará nesta fase do projeto serão definidos quais mapeamentos serão
adotados visando contemplar: socioeconômica, conflitos socioambientais, uso e ocupação do solo e
caracterização da população (enquanto tradicional, produtor rural, colono, sem-terra etc.). Esta
técnica será empregada em reuniões a serem realizadas de forma setorizada na região da fazenda,
agregando todos os moradores do local.
Entrevista semi-estruturada e narrativa: As entrevistas semi-estruturadas são conversas realizadas
de forma informal e aberta, que podem ser realizadas em pequenos grupos ou individualmente.
Permitem discutir temas específicos sobre o uso dos recursos naturais, práticas culturais e
identidade antropológica. Somente algumas questões devem ser predeterminadas (roteiro prévio) e
a maior parte surge durante a entrevista, de acordo com as respostas dos informantes. Serão
utilizadas em entrevistas coletivas e abordagens individuais, em reuniões e visita às propriedades,
que serão definidas por amostragem. Também será uma ferramenta de envolvimento dos
proprietários ao projeto (observação participativa). O roteiro das entrevistas será elaborado pela
equipe técnica durante a fase de preparação. Por sua vez a entrevista narrativa se dá de forma livre
e espontânea com um determinado assunto em foco, em que o individuo conta a sua história sobre
o assunto inquirido, possibilitando aferir suas percepções e anseios sobre o ambiente em que vive,
suas práticas e formas de uso, sua história e auto-identificação, entre outras informações.
Caminhada transversal: Esta técnica permite explorar as características espaciais da área de estudo
conjugada com as percepções das pessoas que habitam o local. É realizada percorrendo a área de
estudo juntamente com membros da comunidade, para reconhecimento das práticas culturais,
produção socioeconômica, ocupação da área, biodiversidade existente, tipos de solo, recursos
hídricos, entre outros aspectos que forem relevantes. Nessa atividade é possível discutir e refletir
juntamente com a comunidade sobre o uso e a conservação dos recursos naturais. Será
desenvolvida com moradores e também com grupos de alunos. Ainda na fase do levantamento
socioambiental serão realizadas reuniões para apresentação dos resultados encontrados, partindo
assim para o planejamento de ações.
Atores envolvidos: Prefeituras, comunidade, autoridades públicas, técnicos, entidades parceiras (Prefeitura
Municipal de Goianá; Prefeitura Municipal de São João Nepomuceno).
Metodologia de monitoramento: O monitoramento das atividades será realizado através da entrega de dois
relatórios, um parcial, o outro com os resultados finais. Esses relatórios passarão pela avaliação do
coordenador geral para verificação do conteúdo e atendimento do objetivo. Serão feitos os registros
fotográficos e audiovisuais.
Objetivo específico A7: Fazer o levantamento cartográfico, produzindo ao final o zoneamento da área e
entorno, bem como a elaboração do mapa e memorial descritivo da UC.
Resultados esperados Atividades
A7.1 Criação de uma base cartográfica digital de
informações da área.
A7.2 Confecção de mapas temáticos
A7.3 Mapa e memorial descritivo delimitando o
tamanho, formato e localização da UC
A7.4. Relatório e mapeamento da situação
socioambiental.
A7.1.1 Levantamento quantitativo e qualitativo das
informações preexistentes.
A7.2.1 Processamento das informações em
programas específicos.
A7.3.1 Levantamentos em campo.
Metodologia:
Recursos materiais:
diária de campo GPS
Recursos humanos/ fonte de pagamento:
Auxiliar de campo (projeto) Consultoria técnica (projeto)
Nesta fase será realizado um criterioso levantamento quantitativo e qualitativo das condições ambientais
existentes. Serão utilizados mapas temáticos referentes aos atributos físicos (hidrografia, declividade,
geomorfologia e geologia), bióticos (vegetação) e socioeconômicos (distribuição das propriedades rurais, uso
e ocupação do solo, utilização dos recursos hídricos), para que se possa elaborar o modelo digital do
ambiente. Para isso serão utilizados dados e mapas já existentes da cobertura da vegetação (Mapeamento e
Inventário da Flora Nativa e Reflorestamentos de Minas Gerais – UFLA) e imagens de satélite disponíveis
gratuitamente (LANDSAT, CBERS e GOOGLE-EARTH) obtidas no INPE e na EMBRAPA. Estes materiais serão
processados no programa SAGA, onde serão delimitadas todas as nascentes e cursos d’água que contribuem
com o abastecimento da sub-bacia, as APP’s e a cobertura vegetal destas áreas (remanescentes florestais em
seus diferentes estádios sucessionais). Além de pontos erosivos, áreas de ocupação irregular e os usos
diversos do solo (pastagens, reflorestamentos, agricultura, etc) e dos recursos hídricos. Também serão
realizados levantamentos em campo com o uso de GPS (Global Positioning System) para checagem dos
dados processados. Os produtos cartográficos gerados comporão uma base cartográfica digital de
informações, que serão utilizadas nas demais etapas do zoneamento, que consistem na elaboração de três
mapas temáticos.
A elaboração do mapa e memorial descritivo será acompanhado pelos técnicos da prefeitura, que vistoriarão
o local e poderão indicar quais as áreas que devem ser incluídas e excluídas na proposta de criação da
unidade.
O memorial descritivo consiste na descrição das coordenadas geográficas de cada um dos pontos existentes
no mapa. O mesmo será elaborado utilizando a base digital descrita acima. Será feita uma visita ao local para
a realização de um levantamento mais preciso identificando pontos estratégicos e obtendo as coordenadas
geográficas destes através de um GPS. As coordenadas serão plotadas no mapa como forma de ampliar a
margem de segurança para definição dos limites e do respectivo memorial descritivo da unidade.
Atores envolvidos: Coordenador do projeto, geógrafo, auxiliar de campo, entidades parceiras (Prefeitura
Municipal de Goianá; Prefeitura Municipal de São João Nepomuceno).
Metodologia de monitoramento: O monitoramento das atividades será realizado através da entrega de dois
relatórios, um parcial, o outro com os resultados finais. Esses relatórios passarão pela avaliação do
coordenador geral para verificação do conteúdo e atendimento do objetivo.
Objetivo específico A8: Coordenação do projeto
Resultados esperados Atividades
A8.1 Quatro reuniões relativas à organização e
estruturação do projeto.
A8.2 Sistematização das atividades.
A8.3 Apoio a preparação, realização e documentação
de consultas públicas.
A8.1.1 Participação da oficina para socialização das
informações organizada pelo Funbio.
A8.1.2 Três reuniões com o grupo de trabalho
(definido na atividade A.1.1.1, formado por
membros das comunidades, entidades parceiras,
equipe técnica e coordenação do projeto).
A8.2.1. Sistematização das atividades.
A8.3.1 Reunião preliminar.
A8.3.2 Reuniões públicas locais.
A8.3.3 Consulta para segmentos não-locais.
Metodologia:
Recursos materiais:
Combustível Aluguel de carro Data show Aluguel de sala Diária de campo Passagem Notebook Impressora multifuncional Cartucho de tinta preta Cartucho de tinta colorida Mídia gravável CDR Mídia gravável DVD Papel A4 Envelopes
Recursos humanos/fonte de pagamento:
Contador (projeto) Coordenador (projeto)
A1.1.1 Participação da oficina para socialização de informações organizada pelo Funbio.
Participarão da oficina, o coordenador e mais um representante da entidade proponente.
A1.1.2 Três reuniões com o grupo de trabalho (formado na atividade A.1.1.1, formado por membros das
comunidades, entidades parceiras, equipe técnica e coordenação do projeto).
Serão realizadas três reuniões específicas com o grupo de permitindo o diálogo entre as equipe de
levantamento dos diferentes saberes e as definições de estratégias de ação para o desenvolvimento das
atividades. Todas as reuniões serão presididas pelo coordenador do projeto, que deverá avisar
antecipadamente locais e data da reunião aos demais convocados.
A primeira das três reuniões previstas com o grupo de trabalho terá como objetivo a definição do calendário
de coleta e adequação do mesmo dentro do prazo de 4 meses previsto para a conclusão dos trabalhos de
campo.
No quarto mês após o início dos trabalhos será realizado uma reunião, cujo objetivo é integrar os primeiros
resultados obtidos a partir dos estudos técnicos. Nesta reunião cada responsável técnico apresentará seus
resultados preliminares aos outros profissionais. Através desta prática busca-se enriquecer o conteúdo dos
relatórios parciais de atividades de cada estudo, por meio da troca de informações entre as diversas áreas de
conhecimento. A segunda reunião será realizada no 6° mês de trabalhos, e terá além da apresentação dos
resultados finais de cada diagnóstico de campo, a escolha, em conjunto, da categoria de Unidade de
Conservação mais adequada à realidade ambiental e social da área. Após a segunda reunião, cada
profissional deverá proceder a confecção do relatório final, que será entregue ao coordenador do projeto.
A8.2.1. Sistematização das atividades.
Primeiro relatório: Conterá a base cartográfica da área em estudo com indicação do polígono preliminar da
Unidade de Conservação proposta, os estudos do meio físico e biológico preliminar, o estudo/levantamento
fundiário preliminar, estudo/levantamento socioeconômico preliminar.
Segundo relatório: Será organizado pelo coordenador do projeto no sexto mês após o início das atividades.
Tal relatório incluirá os resultados finais das diversas áreas de conhecimento, incluindo aquelas predefinidas
no edital do projeto:
O Mapa/polígono com o tamanho e os limites propostos para a Unidade de Conservação;
Os limites e polígono da zona de amortecimento, junto com os critérios utilizados para sua
identificação e proposta de normas para o uso dos recursos naturais nesta zona;
Os resultados finais dos estudos do meio físico e biológico, o estudo socioeconômico (incluindo o
levantamento fundiário), estudo da viabilidade turística da região;
Resultados das atividades de educação ambiental previstas no objetivo específico A1;
A estratégia de divulgação e cópia do material de divulgação elaborado para as consultas públicas,
em linguagem acessível.
Terceiro relatório: O relatório final das atividades do projeto será organizado após a finalização dos trabalhos
de consulta pública, que é a última fase do projeto. Este relatório incluirá todos os documentos gerados ao
longo do projeto, incluindo os documentos relativos à consulta pública, seguindo as orientações descritas no
edital do projeto:
A proposta de criação da UC, aprimorada com os ajustes realizados após as consultas públicas,
incluindo: mapa com limites e tamanho da área e sua zona de amortecimento e minuta do decreto
de criação.
Cópia da convocação da consulta pública, lista de presença, ata resumo, registros fotográficos e
outros documentos julgados pertinentes.
Resumo dos principais assuntos levantados e justificativa sobre sua consideração, ou não, na
proposta de criação da UC.
Descrição das dificuldades encontradas, soluções adotadas e lições aprendidas durante a execução
do projeto.
O encaminhamento feito junto ao órgão gestor governamental responsável pelo processo de criação
com informações sobre o andamento do processo.
Relatório final: Para confecção do relatório final da consulta pública, serão reunidos todos os documento
gerados para ou durante a consulta pública, como: a ata e os demais registros das reuniões e das visitas às
comunidades; documentos entregues pela população nas reuniões; as contribuições que chegaram via
correio, internet e fax.
A8.3.1 Reunião preliminar
A reunião preliminar ocorrerá antes da reunião pública local. Participarão desta reunião, pessoas que têm
atribuição legal ou designação oficial para participar do processo. O objetivo da reunião preliminar é de
apresentar a proposta e receber contribuições, além de obter melhor entendimento entre os órgãos
públicos federais, estaduais e municipais.
A reunião preliminar deve contar com: Ibama, Ministério do Meio Ambiente, Instituto Estadual de Florestas
(IEF), Incra, Prefeituras e Câmara de Vereadores dos municípios abrangidos pela UC, Ongs ambientalistas e
representantes do setor privado. Caso seja necessário haverá também reuniões com instituições e
segmentos contrários à criação da UC, para entender os motivos da oposição.
A8.3.2 Reuniões públicas locais
As reuniões públicas locais serão abertas. O local, data e horário, bem como o número de reuniões públicas
serão escolhidos de modo a buscar maior participação dos segmento interessados, principalmente daqueles
mais afetados pela criação da UC. As reuniões públicas terão forma de plenária que será conduzida pelo
órgão ambiental responsável pela Consulta Pública, com apoio da instituição proponente deste projeto. Na
plenária serão apresentados os estudos técnicos reunidos em um zoneamento da região, incluindo as áreas
destinadas ao desenvolvimento local (com turismo, desenvolvimento agropecuário etc.).
A8.3.4.3 Consulta para segmentos não-locais
Esta consulta é destinada às pessoas e instituições fora da área de abrangência direta da UC proposta. Para
tal, serão disponibilizados nos sites do Ibama e IEF, os estudos técnicos e também um formulário de consulta
para download.
Atores envolvidos: Coordenador do projeto, contador, equipe técnica, entidades parceiras (Prefeitura
Municipal de Goianá, Prefeitura Municipal de São João Nepomuceno, Instituto Estadual de Florestas,
Associação de Pequenos Produtores Rurais de Goianá.
Metodologia de monitoramento: Para monitorar as atividades organizadas pelo coordenador do projeto
será reunida uma série de documentos: atas das reuniões, registros fotográficos das atividades, aprovação
dos relatórios. O cumprimento do cronograma de atividades será considerado um medidor das atividades do
coordenador do projeto. A divulgação do balancete mensal de gastos será o controle orçamentário,
realizado junto ao contador.
Objetivo específico A9: Divulgar e disseminar, na região de abrangência da futura UC e regiões adjacentes, a
temática do projeto, as atividades realizadas ao longo da implantação do mesmo e seus resultados.
Resultados esperados Atividades
A9.1 Espera-se garantir a participação de todos os
segmentos envolvidos para a criação da UC.
A9.2 Espera-se que o projeto e seus resultados sejam
conhecidos pela comunidade diretamente afetada
pela criação da UC, bem como pelas comunidades
adjacentes.
A9.3 Espera-se que os resultados e a metodologia
utilizada neste projeto possa estimular e ser
reproduzido em ações de conservação em outras
regiões.
A9.1.1 Divulgação ampla do seminário ambiental
A9.1.2 Divulgação da consulta pública
A9.2.1 Confecção de três informativos
A9.3.1 Confecção de um DVD
Metodologia:
Recursos materiais:
Impressão de cartazes Impressão de folder Envelopes Carta social Impressão do informativo
Recursos humanos/fonte de pagamento:
Consultoria técnica (projeto)
A9.1.1 Divulgação ampla do seminário ambiental
A divulgação do seminário ambiental será feita explorando-se os principais meios de comunicação local,
como rádio e TV. Serão elaborados folders e cartazes com as informações do evento e sua distribuição nas
escolas, repartições públicas, igrejas.
A9.1.2 Divulgação da consulta pública
A divulgação da consulta pública será realizada por meio da publicação do Edital de Convocação no Diário
Oficial do Estado. O edital será também divulgado nos principais jornais da região, e nos sites dos órgãos
ambientais e prefeituras parceiras. Para garantir a ampla divulgação desta atividade serão enviados convites
para as instituições envolvidas na criação da UC, bem como o anúncio das reuniões através da fixação de
cartazes em locais de grande circulação de pessoas. As lideranças locais contatadas e convidadas a apoiar na
divulgação e mobilização para a plenária. A equipe responsável pela consulta pública fará visitas às
comunidades locais para divulgar e esclarecer sobre os objetivos e importância da Consulta Pública.
A9.2.1 Confecção de três informativos
Serão elaborados três informativos para serem distribuído em toda região, de modo a alcançar todos os
moradores do local, mas também entre as entidades parceiras. Este informativo terá um caráter educativo,
ao apresentar os problemas ambientais vivenciados região. O informativo também será um veículo de
divulgação do projeto e das atividades que estarão sendo desenvolvidas ao longo de sua execução.
A9.3.1 Confecção de um DVD
Todas as atividades realizadas ao longo do projeto serão registradas visualmente por meio de fotografias e
filmagens. O DVD será uma compilação e edição de todos esses registros. Ao final do projeto este
documento visual será distribuído nas escolas, Fundações e ONGs, órgãos ambientais, universidades, dentre
outros. O objetivo desta ação é estimular ações de conservação em outras regiões.
Atores envolvidos: profissional da comunicação, comunidades, equipe técnica, coordenador do projeto,
Instituto Estadual de Florestas.
Metodologia de monitoramento: O monitoramento das atividades será realizado através do cumprimento
do plano de divulgação e marketing e do comparecimento da comunidade nas atividades divulgadas.
6. Indicadores, Produtos e Fatores Externos
Objetivo específico A1: Assegurar a coordenação participativa do projeto, buscando integrar proponente, entidades parceiras e comunidade na
organização e tomadas de decisão.
Resultados esperados Indicadores Produtos gerados Fatores externos (para alcance dos resultados)
A1.1 Fornecer uma proposta de
criação de UC que reflita os anseios,
o caráter e os interesses das
comunidades do entorno em
concordância com a necessidade de
conservação ambiental e potencial
da região.
- presença da comunidade e
parceiros no seminário
ambiental;
- integração da comunidade
no grupo de trabalho;
- questionário avaliativo para
medir o quanto a proposta
atende às expectativas dos
envolvidos;
- Avaliação do Relatório de
Atividades pelo coordenador
do projeto.
- lista de presença;
- questionários;
- relatórios;
- registro fotográfico.
Riscos:
Não ocorrência da participação proporcional dos
diferentes seguimentos da sociedade diretamente
envolvida no projeto.
Oportunidades:
- Prever com antecedência o apoio logístico necessário
para que as prefeituras garantam a participação das
comunidades mais afastadas.
- Divulgação efetiva das atividades de forma que a
divulgação realmente chegue ao publico alvo.
Objetivo específico A2: Realizar estudos e diagnósticos da vegetação.
Resultados esperados Indicadores Produtos gerados Fatores externos (para alcance dos resultados)
A2.1 Caracterização das formações
vegetais e situação atual da
cobertura vegetal bem como a
identificação de espécies vegetais
raras, endêmicas e ameaçadas de
extinção, reconhecimento dos tipos
e distribuição de espécies exóticas.
Avaliação dos relatórios
pelo coordenador do
projeto.
- Relatório parcial;
- relatório final;
- registro fotográfico.
Riscos:
- Atraso no cronograma de atividades devido a más
condições de tempo;
- dificuldade de acesso às áreas mais conservadas
devido ao desconhecimento da área.
Oportunidades:
A troca de informações com a comunidade a respeito
das áreas com maior interesse biológico.
Objetivo específico A3: Realizar estudos e diagnóstico da fauna existente na região dando enfoque às aves, mamíferos e herpetofauna.
Resultados esperados Indicadores
Produtos gerados Fatores externos (para alcance dos resultados)
A3.1 Levantamento das informações
sobre a fauna existente, bem como
da situação atual das populações.
Avaliação dos relatórios
pelo coordenador do
projeto.
- Relatório parcial;
- relatório final;
- registro fotográfico e
sonoro.
Riscos:
- Atraso no cronograma de atividades devido a más
condições de tempo;
- dificuldade de acesso às áreas mais conservadas
devido ao desconhecimento da área;
- dificuldade de encontrar os espécimes.
Oportunidades:
- A troca de informações com a comunidade a respeito
das áreas com maior interesse biológico;
- as buscas pelos espécimes serão realizadas em locais
específicos de acordo com a ocorrência dos mesmos,
considerando a metodologia aplicada para cada grupo.
Objetivo específico A4: Realizar estudos e diagnóstico do meio físico.
Resultados esperados Indicadores Produtos gerados Fatores externos (para alcance dos resultados)
A4.1 Levantamento das informações
básicas, do meio físico, importantes
para caracterizar a área, destacando-
se o clima, solo, geomorfologia e
recursos hídricos.
Avaliação dos relatórios
pelo coordenador do
projeto.
- Relatório parcial;
- relatório final.
Riscos:
Não se aplica.
Oportunidades:
Não se aplica.
Objetivo específico A5: Realizar estudos e diagnóstico da qualidade visual da paisagem e potencial para visitação pública
Resultados esperados Indicadores Produtos gerados Fatores externos (para alcance dos
resultados)
A5.1 – Verificar o potencial da área para visitação
turística, identificar os pontos e características de
maior atratividade assim como as condições gerais
de qualidade e acesso e apontar os segmentos
turísticos e atividades mais adequados para serem
desenvolvidos na área.
Avaliação dos relatórios pelo
coordenador do projeto.
- Relatório parcial;
- relatório final;
- registro fotográfico.
Riscos:
Não se aplica.
Oportunidades:
Não se aplica.
Objetivo específico A6: Levantar a situação socioambiental das comunidades habitantes da área e entorno, realizar estudos etnográficos e caracterização
da socioeconômia local.
Resultados esperados Indicadores Produtos gerados Fatores externos (para alcance dos
resultados)
A6.1 Caracterização socioeconômica dos
municípios nos quais a Fazenda de Sant’Anna está
inserida, enfatizando as comunidades encontradas
em seu interior e entorno imediato.
A6.2 Delimitação de conflitos socioambientais e
disputas territoriais (uso, ocupação e utilização de
recursos naturais).
A6.3 Caracterização da população local e de suas
práticas culturais (laudo antropológico).
A6.4 Caracterização do uso e ocupação do solo na
área e no seu entorno.
A6.5 Relatório e mapeamento da situação
socioambiental.
Avaliação dos relatórios pelo
coordenador do projeto.
- Relatório parcial;
- relatório final;
- registro fotográfico;
- registro audiovisual.
Riscos:
- Não encontrar as pessoas da
comunidade para fazer a
entrevista;
- As pessoas da comunidade
podem não querer ser
entrevistada;
- não encontrar os documentos.
Oportunidades:
- Ter o apoio da comunidade
gerado pelo envolvimento nas
atividades de mobilização.
Objetivo específico A7: Fazer o levantamento cartográfico, produzindo ao final o zoneamento da área e entorno, bem como a elaboração do mapa e
memorial descritivo da UC.
Resultados esperados Indicadores Produtos gerados Fatores externos (para alcance dos
resultados)
A7.1 Criação de uma base cartográfica digital de
informações da área.
A7.2 Confecção de mapas temáticos
A7.3 Mapa e memorial descritivo delimitando o
tamanho, formato e localização da UC
A7.4. Relatório e mapeamento da situação
socioambiental.
Avaliação dos relatórios pelo
coordenador do projeto.
- Relatório parcial;
- relatório final;
- 3 mapas temáticos.
Riscos:
Não se aplica.
Oportunidades:
Não se aplica.
Objetivo específico A8: Coordenação do projeto
Resultados esperados Indicadores Produtos gerados Fatores externos (para alcance dos
resultados)
A8.1 Quatro reuniões relativas à organização e
estruturação do projeto.
A8.2 Confecção de três relatórios de atividades.
A8.3 Apoio a preparação, realização e
documentação de consultas públicas.
- Documentos e relatórios
gerados ao longo do projeto;
- aprovação dos relatórios pelo
Funbio;
- cumprimento do cronograma de
atividades;
- balanço mensal de gastos.
- Atas;
- relatórios;
- registros fotográficos;
- balancete financeiro.
Riscos:
- Não comparecimento da equipe
de trabalho nas reuniões;
- insuficiência de dados presentes
nos relatórios técnicos;
- não participação da comunidade
na consulta pública.
Oportunidades:
- Envolvimento da equipe de
trabalho através de sua integração
com a coordenação;
- enriquecimento dos resultados
nas reuniões que serão realizadas
antes da confecção dos relatórios.
- ampla divulgação e
esclarecimento do conteúdo e da
importância da consulta pública.
Objetivo específico A9: Divulgar e disseminar, na região de abrangência da futura UC e regiões adjacentes, a temática do projeto, as atividades realizadas
ao longo da implantação do mesmo e seus resultados.
Resultados esperados Indicadores Produtos gerados Fatores externos (para alcance dos
resultados)
A9.1 Espera-se garantir a participação de todos os
segmentos envolvidos para a criação da UC.
A9.2 Espera-se que o projeto e seus resultados
sejam conhecidos pela comunidade diretamente
afetada pela criação da UC, bem como pelas
comunidades adjacentes.
A9.3 Espera-se que os resultados e a metodologia
utilizada neste projeto possa estimular e ser
reproduzido em ações de conservação em outras
regiões.
- Plano de divulgação e
marketing;
- comparecimento de parcela
representativa da comunidade
nos eventos divulgados.
- DVD;
- informativos;
- cartazes;
Riscos:
Não comparecimento de parcela
representativa da comunidade.
Oportunidades:
- Ter o apoio da comunidade
gerado pelo envolvimento nas
atividades de mobilização.
Cronograma de execução física do Projeto
Programa: Projeto Proteção da Mata Atlântica II (AFCoF II)
Projeto: Fazenda Fortaleza de Sant’Anna: trilhando um caminho para a conservação
Objetivo Geral: O objetivo deste projeto é elaborar estudos prévios, diagnósticos e zoneamento para a criação de uma Unidade de Conservação de proteção
integral no remanescente florestal denominado Fazenda Fortaleza de Sant’Anna, assegurando a participação pública e o desenvolvimento social e econômico do
seu entorno.
Objetivos Específicos Mês
1
Mês
2
Mês
3
Mês
4
Mês
5
Mês
6
Mês
7
Mês
8
Mês
9
Mês
10
1. Objetivo Específico: Assegurar a coordenação participativa do projeto, buscando integrar proponente, entidades parceiras e comunidade na organização e
tomadas de decisão.
1.1. Fornecer uma proposta de criação de UC que reflita os anseios, o caráter e os interesses das comunidades do entorno em concordância com a
necessidade de conservação ambiental e potencial da região.
1.1.1. Seminário de contextualização do tema UC e exposição da proposta. X
1.1.2. Tema Unidade de Conservação nas escolas. X X X X
2. Objetivo Específico: Realizar estudos e diagnósticos da vegetação.
2.1. Caracterização das formações vegetais e situação atual da cobertura vegetal bem como a identificação de espécies vegetais raras, endêmicas e
ameaçadas de extinção, reconhecimento dos tipos e distribuição de espécies exóticas.
2.1.1. Levantamento de dados em campo e pesquisa por informações já existentes X X X X
3. Objetivo Específico: Realizar estudos e diagnóstico da fauna existente na região dando enfoque às aves, mamíferos e herpetofauna.
3.1. Levantamento das informações sobre a fauna existente, bem como da situação atual das populações.
3.1.1. Levantamento de dados em campo e pesquisa por informações já existentes X X X X
4. Objetivo Específico: Realizar estudos e diagnóstico do meio físico
4.1. Levantamento das informações básicas, do meio físico, importantes para caracterizar a área, destacando-se o clima, solo, geomorfologia e recursos
hídricos.
4.1.1. Compilação dos dados retirados diretamente na literatura e/ou na rede mundial
de computadores. X X X X
5. Objetivo Específico: Realizar estudos e diagnóstico da qualidade visual da paisagem e potencial para visitação pública
5.1. Verificar o potencial da área para visitação turística, identificar os pontos e características de maior atratividade assim como as condições gerais de
qualidade e acesso e apontar os segmentos turísticos e atividades mais adequados para serem desenvolvidos na área.
5.1.1. Levantamento de dados referentes à oferta de equipamentos e serviços turísticos
em prefeituras, órgãos públicos específicos de turismo, juntas comerciais, dentre outros
órgãos/associações/instituições existentes no entorno.
X X
5.1.2. Análise dos dados obtidos com os estudos e diagnósticos do meio físico,
vegetação, fauna, situação socioambiental e aspectos históricos do local. X X
5.1.3 Inventário dos recursos e atrativos turísticos. X
6. Objetivo Específico: Levantar a situação socioambiental das comunidades habitantes da área e entorno, realizar estudos etnográficos e caracterização da
socioeconômia local
6.1. Caracterização socioeconômica dos municípios nos quais a Fazenda de Sant’Anna está inserida, enfatizando as comunidades encontradas em seu interior
e entorno imediato.
6.1.1. Vistoria da área. X
6.2. Delimitação de conflitos socioambientais e disputas territoriais (uso, ocupação e utilização de recursos naturais)
6.2.1 Pesquisa documental e entrevistas nas prefeituras, cartórios, órgãos públicos e no
judiciário. X
6.3 Caracterização da população local e de suas práticas culturais (laudo antropológico).
6.3.1Entrevistas com moradores X
6.4 Caracterização do uso e ocupação do solo na área e no seu entorno.
6.4.1 Observação participativa. X X
7. Objetivo Específico: Fazer o levantamento cartográfico, produzindo ao final o zoneamento da área e entorno, bem como a elaboração do mapa e memorial
descritivo da UC.
7.1. Criação de uma base cartográfica digital de informações da área
7.1.1. Levantamento quantitativo e qualitativo das informações preexistentes. X
7.2. Confecção de mapas temáticos
7.2.1. Processamento das informações em programas específicos. X
7.3. Mapa e memorial descritivo delimitando o tamanho, formato e localização da UC
7.3.1. Levantamentos em campo. X X
8. Objetivo Específico: Coordenação do projeto
8.1. Quatro reuniões relativas à organização e estruturação do projeto
8.1.1. Participação da oficina para socialização das informações organizada pelo Funbio
(data sujeita à marcação do Funbio) X
8.1.2 Três reuniões com o grupo de trabalho (definido na atividade A.1.1.1, formado por
membros das comunidades, entidades parceiras, equipe técnica e coordenação do
projeto)
X X X
8.2. Sistematização das atividades.
8.2.1. Sistematização das atividades. X X X X
8.3. Apoio a preparação, realização e documentação de consultas públicas
8.3.1. Reunião preliminar X
8.3.2. Reuniões públicas locais X X
8.3.3. Consulta para segmentos não-locais X X
9. Objetivo Específico: Divulgar e disseminar, na região de abrangência da futura UC e regiões adjacentes, a temática do projeto, as atividades realizadas ao
longo da implantação do mesmo e seus resultados
9.1. Espera-se garantir a participação de todos os segmentos envolvidos para a criação da UC.
9.1.1. Divulgação ampla do seminário ambiental X X
9.1.2. Divulgação da consulta pública X X X
9.2. Espera-se que o projeto e seus resultados sejam conhecidos pela comunidade diretamente afetada pela criação da UC, bem como pelas comunidades
adjacentes
9.2.1. Confecção de três informativos X X X
9.3. Espera-se que os resultados e a metodologia utilizada neste projeto possa estimular e ser reproduzido em ações de conservação em outras regiões
9.3.1. Confecção de um DVD X X X
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