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Prof. Jonas Alves de Araújo Jr.
Fisiologia do Exercício 80 horas
3ª e 4ª feira 21h
Jonas Alves de Araujo Junior
Graduação: Universidade Estadual de Londrina- UEL
Aprimoramento: Faculdade de Medicina de Botucatu- UNESP
Mestrado: Faculdade de Ciências Farmacêuticas- USP
Doutorando: Faculdade de Medicina de Botucatu- UNESP
Prof. Jonas Alves de Araújo Jr.
Disciplina:
• Celular em sala de aula
• Conversa em sala de aula
• Entra e sai da aula
Regra da Disciplina
Curso de 80 horas:
3ª e 4ª feira 21h às 22h 40 min
Avaliações:
• Prova institucional = 10 pontos
• PMD = 10 pontos
• Prova do Professor =10 pontos
Prof. Jonas Alves de Araújo Jr.
Tópicos Avançados e Atividades Complementares
• Até 5 horas (podendo ser recusado)
• 10 horas em ocasiões especiais
• Aviso prévio
• Somente dentro da área de fisiologia
• Baseado no formulário (xerox)
• Dentro das normas da ABNT
Vídeo
Qual a definição fisiologia do exercício?
• FISIOOGIA: Ciência que estuda os processo vitais normais de
organismos animais e vegetais, principalmente no que se refere à
forma como as coisas funcionam normalmente no organismo vivo.
Fisiologia do exercício ?????????
Fisiopatologia ?????????
Prof. Jonas Alves de Araújo Jr.
Qual a diferença entre:
Atividade Física:
Exercício Físico: • Caracteriza-se como uma atividade em que há intencionalidade de
movimento, sendo considerado um subgrupo das atividades físicas que
é planejado, estruturado e repetitivo, tendo como propósito a
manutenção da saúde... CLAUDIO GIL SOARES DE ARAUJO 2001
• Atividade física é qualquer movimento corporal, produzido por
contração muscular, que tenha como resultado final maior dispêndio de
energia (AMERICAN COLLEGE OF SPORTS MEDICINE 1998)
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Sistema Nervoso Central
Sistema Endócrino
Controle do Estado Fisiológico
Prof. Jonas Alves de Araújo Jr.
Estresse Homeostasia
Demanda energética
Liberação de calor
Atender demanda
Garantir homeotermia
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Estresse repetido = treinamento
Homeostasia
Demanda energética
Liberação de calor
Atender demanda
Garantir homeotermia
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Efeito Sub-Agudo do Exercício Interação entre Sessões Sucessivas Tre
inament
o
Somação temporal de respostas sub-agudas
Somação temporal + Adaptação funcional
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O que é metabolismo basal?
Metabolismo:
É a soma das alterações químicas e físicas que ocorrem no tecido
1.Anabolismo:
Reações que convertem pequenas moléculas em grandes moléculas
2.Catabolismo:
Reações que convertem grandes moléculas em pequenas moléculas
Metabolismo Basal:
É a utilização de oxigênio de um indivíduo durante atividade fisiológica
mínima em vigília e sono
STEDMAN 2000
Prof. Jonas Alves de Araújo Jr. http://fisio.icb.usp.br/
Fase anabólica
http://fisio.icb.usp.br/
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Fase anabólica
http://fisio.icb.usp.br/
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Fase catabólica
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Prof. Jonas Alves de Araújo Jr.
Gasto Energético
O gasto energético é a quantidade de energia despendida
pelo organismo para executar todas as funções
necessárias para a sobrevivência
Prof. Jonas Alves de Araújo Jr.
Primeira Lei da Termodinâmica
Um estado de energia não pode ser criado ou destruído,
mas somente transformado em outro
Energia Química
Energia Mecânica
?
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O gasto energético diário de uma pessoa depende da qtde de energia despendida:
1) Durante o sono taxa metabólica basal
2) Para as funções básicas do organismo quando
acordado taxa metabólica de repouso
3) Para a execução da atividade física efeito
térmico do exercício
4) Durante o processo de digestão e absorção dos
alimentos efeito térmico dos alimentos
Gasto Energético Diário
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Contribuição dos Componentes do Gasto Energético Total
Taxa Metabólica de Repouso (60-75%)
Efeito Térmico do Exercício (15-30%)
Efeito Térmico da Alimentação (10%)
~ 60-75%
~ 10%
~ 15-30%
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Taxa metabólica basal e de repouso
A taxa metabólica basal é o consumo de energia
necessário para manter todas as funções básicas do
organismo (metabolismo celular e as funções
fisiológicas como circulação, respiração, etc) durante
um estado de repouso físico e mental (sono) e em
jejum
Durante o sono o gasto energético é ~ 10% menor
comparado à condição de acordado (vigília)
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Fatores que podem influenciar o gasto energético Basal
GEB
Massa Corporal
Composição Corporal
Idade Sexo
Estado Hormonal
Processo Patológicos
Estado Psicológico
Genética
Etnia
Clima
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Massa Corporal
1. Principal determinante do GEB
2. Pode ser responsável por mais da metade do GEB
Ex: diferença de 10 kg no peso corporal Altera em aproximadamente 120kcal o
GEB
Composição Corporal
Massa Gorda:
É a soma do tecido adiposo subcutâneo com tecido adiposo visceral
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Massa Magra:
É definida como a massa corporal total menos o tecido adiposo
Subdividida em :
Ossos Tendões Ligamentos
Proteínas periféricas Proteínas Centrais
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Idade
Metabolismo basal conforme a idade *
* em kcal/m2/hora; superfície corporal = Peso(kg)0,425 . Altura(cm)0,725 . 71,84
Idade Homens Mulheres
14 – 16 anos 46,0 43,0
16 – 18 anos 43,0 40,0
18 – 20 anos 41,0 38,0
20 – 30 anos 39,5 37,0
30 – 40 anos 39,5 36,5
40 – 50 anos 38,5 36,0
50 – 60 anos 37,5 35,0
60 – 70 anos 36,5 34,0
70 – 80 anos 35,5 33,0
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Estado Hormonal
• Gravidez + 20% do metabolismo basal
• Hipotiroidismo - 30% do metabolismo basal
• Hipertiroidismo + 30% do metabolismo basal
• Ciclo hormonal ???????
Condições excepcionais que aumentam o metabolismo basal
1. Febre + 13% do metabolismo basal
2. Baixa temperatura ambiente pode aumentar a gasto energético
basal
3. Queimadura, traumatismo, hipertiroidismo + 10-100% do
metabolismo basal
4. Desnutrição grave condição reconhecida como hipermetabólica (até
+ 100%)
5. Restrição Alimentar Crônica Condição de Catabolismo
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Déficit Energético X Perda de Peso
Ingestão de Energia
Perda de Peso
Adaptação
Manutenção do Peso
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Efeito Térmico do Alimento
A ingestão alimentar promove um aumento do gasto
energético (entre 5 e 10%) pós-prandial conhecido
como efeito térmico do alimento
Embora não sejam totalmente conhecidas as causas
desse aumento, provavelmente ele é decorrente do
processo de digestão, absorção, armazenamento e
outras conseqüências causadas pelo chegada dos
nutrientes na circulação (exemplo, da síntese
protéica com refeições que contém proteína)
Prof. Jonas Alves de Araújo Jr.
Fatores que podem influenciar no efeito térmico dos alimentos
E.T.A.
Composição dos
nutrientes
Palatabilidade
Tamanho da
refeição
?
Idade
Nível de
Condicionamento Físico
Composição
Corporal ?
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Tamanho da Refeição
Ingestão de grandes
quantidades de alimentos
E.T.A.
↑ G.E.
Digestão Absorção
Independente das calorias serem as mesmas fracionadas em várias refeições pequenas
TAI, et al 1991
Composição dos Nutrientes
Proteína &
Etanol
Carboidrato &
Lipídeos ↑ E.T.A.
Etanol:
Tóxico Rápida Matabolização
Mecanismos de Oxidação
Proteína
[↑aa] Plasmática
Síntese Protéica
Degradação Protéica
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Efeito Térmico da Atividade Física
É o componente mais variável do gasto energético e
constitui a energia despendida com a atividade física
cotidiana, no trabalho e a recreativa
Pode representar cerca de 30% do metabolismo basal
em sedentários ou até 70-80% em pessoas fisicamente
ativas
Ex: atletas de alto rendimento podem duplicar ou até
mesmo triplicar o GET em decorrência de longos e
intensos períodos de treinamento (3 a 5 horas diarias)
GRUND et al 2001
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Qual é a definição de atividade física?
Portanto:
↑ do GE
Movimentos Mecânicos
Atividade física é qualquer movimento corporal, produzido por
contração muscular, que tenha como resultado final maior dispêndio
de energia
(AMERICAN COLLEGE OF SPORTS MEDICINE 1998)
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Movimentos Mecânicos
• Involuntários:
Tremor, Inquietação nervosa, Controle postural
• Voluntários:
Atividades esportivas, profissionais e recreativas
Qualquer dispêndio de energia acima do gasto energético basal e do efeito
térmico dos alimentos é considerado gasto energético da atividade física
Variáveis que podem influenciar o Gasto energético com a Atividade Física
Intensidade
Duração Tipo de exercício
Volume de treinamento
Nível de condicionamento físico
Composição corporal
G.E.A.F.
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O gasto energético na execução de uma atividade física é uma função direta de sua intensidade (consumo de O2)
1 L de O2 consumido =~ 5 kcal
Quanto maior a capacidade aeróbica, mais energia pode ser utilizada
O nutriente utilizado para fornecer energia também varia conforme a intensidade do exercício físico e o nível de treinamento
Gasto energético na atividade física
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Consumo de O2 na atividade física conforme a intensidade
Intensidade Homens Mulheres
do exercício L.O2/min L.O2/min
Ligeiro 0,40-0,99 0,30-0,69
Moderado 1,00-1,49 0,70-1,09
Intenso 1,50-1,99 1,10-1,49
Muito intenso 2,00-2,49 1,50-1,89
Muitíssimo intenso 2,50- 1,90-
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Consumo de O2
Freqüência cardíaca Velocidade
% de energia derivada dos lipídeos
100% 0%
% de energia derivada dos carboidratos
0% 100%
INTENSIDADE
mínima máxima
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Gasto energético e consumo de macronutrientes em função da intensidade do exercício
0.0
0.1
0.2
0.3
0.4
0.5
0.6
0.7
1.00
1.20
1.40
1.60
1.80
2.00
2.20
2.40
2.60
2.80
3.00
3.20
3.40
3.60
3.80
4.00
Consumo de Oxigênio (L/min)
0.0
2.0
4.0
6.0
8.0
10.0
12.0
14.0
16.0
18.0
20.0
22.0
Oxidação de Lipídeos Gasto Energético Oxidação de CHO
kcal /
min
g/min
g/min
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Gasto energético e tipo de exercício
O gasto de energia de um exercício varia conforme a intensidade e a duração
Atividades intensas gastam mais energia, mas não é possível executá-las por muito tempo
Assim, em geral, atividades aeróbicas em intensidades moderadas consomem mais energia do que outras modalidades. Exemplos:
Musculação ~ 200 a 450 kcal/hora
Corrida ~ 400 a 700 kcal/hora
Prof. Jonas Alves de Araújo Jr.
O Gasto energético com a atividade física
encontra-se aumentado somente durante a
realização do exercício?
Prof. Jonas Alves de Araújo Jr.
EPOC ou “excess post-exercise oxygen consumption”
Após a atividade física existe um incremento no gasto energético basal conhecido como EPOC
O EPOC possui uma fase rápida (logo após a atividade) que dura de alguns minutos até poucas horas e uma fase prolongada que pode se estender por + de 24 horas
O EPOC é provavelmente decorrente do processo de recuperação e das adaptações desencadeadas pelo exercício físico
Quanto mais intenso ou mais prolongado é o exercício, maior será o EPOC
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