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5.1 - Descrio dos principais riscos de mercado 40
5. Risco de mercado
4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais no sigilosos e relevantes 27
4.4 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais no sigilosos cujas partes contrrias sejam administradores, ex-administradores, controladores, ex-controladores ou investidores
35
4.1 - Descrio dos fatores de risco 16
4.2 - Comentrios sobre expectativas de alteraes na exposio aos fatores de risco 26
4.7 - Outras contingncias relevantes 38
4.8 - Regras do pas de origem e do pas em que os valores mobilirios esto custodiados 39
4.5 - Processos sigilosos relevantes 36
4.6 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais repetitivos ou conexos, no sigilosos e relevantes em conjunto
37
4. Fatores de risco
3.9 - Outras informaes relevantes 15
3.8 - Obrigaes de acordo com a natureza e prazo de vencimento 14
3.3 - Eventos subsequentes s ltimas demonstraes financeiras 7
3.4 - Poltica de destinao dos resultados 8
3.1 - Informaes Financeiras 5
3.2 - Medies no contbeis 6
3.7 - Nvel de endividamento 13
3.6 - Declarao de dividendos conta de lucros retidos ou reservas 12
3.5 - Distribuio de dividendos e reteno de lucro lquido 11
3. Informaes financ. selecionadas
2.1/2.2 - Identificao e remunerao dos Auditores 2
2.3 - Outras informaes relevantes 4
2. Auditores independentes
1.1 - Declarao e Identificao dos responsveis 1
1. Responsveis pelo formulrio
ndice
Formulrio de Referncia - 2014 - ITAQUI GERAO DE ENERGIA S.A. Verso : 2
9.1 - Bens do ativo no-circulante relevantes - outros 67
9.1 - Bens do ativo no-circulante relevantes / 9.1.a - Ativos imobilizados 68
9. Ativos relevantes
8.2 - Organograma do Grupo Econmico 63
8.1 - Descrio do Grupo Econmico 60
8.4 - Outras informaes relevantes 66
8.3 - Operaes de reestruturao 64
8. Grupo econmico
7.7 - Efeitos da regulao estrangeira nas atividades 57
7.6 - Receitas relevantes provenientes do exterior 56
7.9 - Outras informaes relevantes 59
7.8 - Relaes de longo prazo relevantes 58
7.5 - Efeitos relevantes da regulao estatal nas atividades 55
7.2 - Informaes sobre segmentos operacionais 51
7.1 - Descrio das atividades do emissor e suas controladas 50
7.4 - Clientes responsveis por mais de 10% da receita lquida total 54
7.3 - Informaes sobre produtos e servios relativos aos segmentos operacionais 52
7. Atividades do emissor
6.3 - Breve histrico 46
6.1 / 6.2 / 6.4 - Constituio do emissor, prazo de durao e data de registro na CVM 45
6.5 - Principais eventos societrios ocorridos no emissor, controladas ou coligadas 47
6.7 - Outras informaes relevantes 49
6.6 - Informaes de pedido de falncia fundado em valor relevante ou de recuperao judicial ou extrajudicial 48
6. Histrico do emissor
5.3 - Alteraes significativas nos principais riscos de mercado 43
5.2 - Descrio da poltica de gerenciamento de riscos de mercado 42
5.4 - Outras informaes relevantes 44
ndice
Formulrio de Referncia - 2014 - ITAQUI GERAO DE ENERGIA S.A. Verso : 2
12.4 - Regras, polticas e prticas relativas ao Conselho de Administrao 115
12.5 - Descrio da clusula compromissria para resoluo de conflitos por meio de arbitragem 116
12.3 - Datas e jornais de publicao das informaes exigidas pela Lei n6.404/76 114
12.1 - Descrio da estrutura administrativa 108
12.2 - Regras, polticas e prticas relativas s assembleias gerais 112
12.6 / 8 - Composio e experincia profissional da administrao e do conselho fiscal 117
12.7 - Composio dos comits estatutrios e dos comits de auditoria, financeiro e de remunerao 119
12.9 - Existncia de relao conjugal, unio estvel ou parentesco at o 2 grau relacionadas a administradores do emissor, controladas e controladores
120
12. Assembleia e administrao
11.1 - Projees divulgadas e premissas 106
11.2 - Acompanhamento e alteraes das projees divulgadas 107
11. Projees
10.4 - Mudanas significativas nas prticas contbeis - Ressalvas e nfases no parecer do auditor 97
10.5 - Polticas contbeis crticas 98
10.3 - Eventos com efeitos relevantes, ocorridos e esperados, nas demonstraes financeiras 96
10.1 - Condies financeiras e patrimoniais gerais 72
10.2 - Resultado operacional e financeiro 95
10.6 - Controles internos relativos elaborao das demonstraes financeiras - Grau de eficincia e deficincia e recomendaes presentes no relatrio do auditor
99
10.9 - Comentrios sobre itens no evidenciados nas demonstraes financeiras 102
10.10 - Plano de negcios 103
10.11 - Outros fatores com influncia relevante 105
10.7 - Destinao de recursos de ofertas pblicas de distribuio e eventuais desvios 100
10.8 - Itens relevantes no evidenciados nas demonstraes financeiras 101
10. Comentrios dos diretores
9.1 - Bens do ativo no-circulante relevantes / 9.1.b - Patentes, marcas, licenas, concesses, franquias e contratos de transferncia de tecnologia
69
9.1 - Bens do ativo no-circulante relevantes / 9.1.c - Participaes em sociedades 70
9.2 - Outras informaes relevantes 71
ndice
Formulrio de Referncia - 2014 - ITAQUI GERAO DE ENERGIA S.A. Verso : 2
14.2 - Alteraes relevantes - Recursos humanos 145
14.1 - Descrio dos recursos humanos 144
14.3 - Descrio da poltica de remunerao dos empregados 146
14. Recursos humanos
13.13 - Percentual na remunerao total detido por administradores e membros do conselho fiscal que sejam partes relacionadas aos controladores
140
13.12 - Mecanismos de remunerao ou indenizao para os administradores em caso de destituio do cargo ou de aposentadoria
139
13.14 - Remunerao de administradores e membros do conselho fiscal, agrupados por rgo, recebida por qualquer razo que no a funo que ocupam
141
13.16 - Outras informaes relevantes 143
13.15 - Remunerao de administradores e membros do conselho fiscal reconhecida no resultado de controladores, diretos ou indiretos, de sociedades sob controle comum e de controladas do emissor
142
13.4 - Plano de remunerao baseado em aes do conselho de administrao e diretoria estatutria 130
13.5 - Participaes em aes, cotas e outros valores mobilirios conversveis, detidas por administradores e conselheiros fiscais - por rgo
132
13.3 - Remunerao varivel do conselho de administrao, diretoria estatutria e conselho fiscal 129
13.1 - Descrio da poltica ou prtica de remunerao, inclusive da diretoria no estatutria 124
13.2 - Remunerao total do conselho de administrao, diretoria estatutria e conselho fiscal 126
13.6 - Remunerao baseada em aes do conselho de administrao e da diretoria estatutria 133
13.9 - Informaes necessrias para a compreenso dos dados divulgados nos itens 13.6 a 13.8 - Mtodo de precificao do valor das aes e das opes
136
13.10 - Informaes sobre planos de previdncia conferidos aos membros do conselho de administrao e aos diretores estatutrios
137
13.11 - Remunerao individual mxima, mnima e mdia do conselho de administrao, da diretoria estatutria e do conselho fiscal
138
13.7 - Informaes sobre as opes em aberto detidas pelo conselho de administrao e pela diretoria estatutria 134
13.8 - Opes exercidas e aes entregues relativas remunerao baseada em aes do conselho de administrao e da diretoria estatutria
135
13. Remunerao dos administradores
12.11 - Acordos, inclusive aplices de seguros, para pagamento ou reembolso de despesas suportadas pelos administradores
122
12.10 - Relaes de subordinao, prestao de servio ou controle entre administradores e controladas, controladores e outros
121
12.12 - Outras informaes relevantes 123
ndice
Formulrio de Referncia - 2014 - ITAQUI GERAO DE ENERGIA S.A. Verso : 2
18.4 - Volume de negociaes e maiores e menores cotaes dos valores mobilirios negociados 175
18.5 - Descrio dos outros valores mobilirios emitidos 176
18.2 - Descrio de eventuais regras estatutrias que limitem o direito de voto de acionistas significativos ou que os obriguem a realizar oferta pblica
173
18.3 - Descrio de excees e clusulas suspensivas relativas a direitos patrimoniais ou polticos previstos no estatuto
174
18.6 - Mercados brasileiros em que valores mobilirios so admitidos negociao 177
18.7 - Informao sobre classe e espcie de valor mobilirio admitida negociao em mercados estrangeiros 178
18. Valores mobilirios
17.3 - Informaes sobre desdobramentos, grupamentos e bonificaes de aes 170
17.5 - Outras informaes relevantes 172
17.4 - Informaes sobre redues do capital social 171
17.2 - Aumentos do capital social 169
17.1 - Informaes sobre o capital social 168
17. Capital social
16.1 - Descrio das regras, polticas e prticas do emissor quanto realizao de transaes com partes relacionadas
163
16.2 - Informaes sobre as transaes com partes relacionadas 164
16.3 - Identificao das medidas tomadas para tratar de conflitos de interesses e demonstrao do carter estritamente comutativo das condies pactuadas ou do pagamento compensatrio adequado
167
16. Transaes partes relacionadas
15.3 - Distribuio de capital 158
15.4 - Organograma dos acionistas 159
15.1 / 15.2 - Posio acionria 148
15.7 - Outras informaes relevantes 162
15.6 - Alteraes relevantes nas participaes dos membros do grupo de controle e administradores do emissor 161
15.5 - Acordo de acionistas arquivado na sede do emissor ou do qual o controlador seja parte 160
15. Controle
14.4 - Descrio das relaes entre o emissor e sindicatos 147
ndice
Formulrio de Referncia - 2014 - ITAQUI GERAO DE ENERGIA S.A. Verso : 2
22.2 - Alteraes significativas na forma de conduo dos negcios do emissor 195
22.1 - Aquisio ou alienao de qualquer ativo relevante que no se enquadre como operao normal nos negcios do emissor
194
22.4 - Outras informaes relevantes 197
22.3 - Contratos relevantes celebrados pelo emissor e suas controladas no diretamente relacionados com suas atividades operacionais
196
22. Negcios extraordinrios
21.2 - Descrever a poltica de divulgao de ato ou fato relevante indicando o canal ou canais de comunicao utilizado(s) para sua disseminao e os procedimentos relativos manuteno de sigilo acerca de informaes relevantes no divulgadas
189
21.1 - Descrio das normas, regimentos ou procedimentos internos relativos divulgao de informaes 188
21.4 - Outras informaes relevantes 193
21.3 - Administradores responsveis pela implementao, manuteno, avaliao e fiscalizao da poltica de divulgao de informaes
192
21. Poltica de divulgao
20.2 - Outras informaes relevantes 187
20.1 - Informaes sobre a poltica de negociao de valores mobilirios 186
20. Poltica de negociao
19.2 - Movimentao dos valores mobilirios mantidos em tesouraria 183
19.1 - Informaes sobre planos de recompra de aes do emissor 182
19.4 - Outras informaes relevantes 185
19.3 - Informaes sobre valores mobilirios mantidos em tesouraria na data de encerramento do ltimo exerccio social
184
19. Planos de recompra/tesouraria
18.9 - Descrio das ofertas pblicas de aquisio feitas pelo emissor relativas a aes de emisso de terceiros 180
18.8 - Ofertas pblicas de distribuio efetuadas pelo emissor ou por terceiros, incluindo controladores e sociedades coligadas e controladas, relativas a valores mobilirios do emissor
179
18.10 - Outras informaes relevantes 181
ndice
Formulrio de Referncia - 2014 - ITAQUI GERAO DE ENERGIA S.A. Verso : 2
Nome do responsvel pelo contedo do formulrio
Julio Cezar Marcante
Cargo do responsvel Diretor Presidente/Relaes com Investidores
Os diretores acima qualificados, declaram que:
a. reviram o formulrio de referncia
b. todas as informaes contidas no formulrio atendem ao disposto na Instruo CVM n 480, em especial aos arts. 14 a 19
c. o conjunto de informaes nele contido um retrato verdadeiro, preciso e completo da situao econmico-financeira do emissor e dos riscos inerentes s suas atividades e dos valores mobilirios por ele emitidos
1.1 - Declarao e Identificao dos responsveis
PGINA: 1 de 197
Formulrio de Referncia - 2014 - ITAQUI GERAO DE ENERGIA S.A. Verso : 2
Roberto Cesar Andrade dos Santos 01/01/2012 a 30/09/2013 077.932.347-58 Praia de Botafogo, n 370, 8 andar, Botafogo, Rio de Janeiro, RJ, Brasil, CEP 22250-040, Telefone (21) 35159400, Fax (21) 35159000, e-mail: roberto.santos@br.ey.com
Nome/Razo social Ernst & Young Terco Auditores Independentes SS
CPF/CNPJ 61.366.936/0001-25
Tipo auditor Nacional
Possui auditor? SIM
Cdigo CVM 471-5
Perodo de prestao de servio 01/01/2012 a 30/09/2013
Razo apresentada pelo auditor em caso da discordncia da justificativa do emissor
No se aplica, visto que no houve discordncia do auditor independente.
Nome responsvel tcnico Perodo de prestao de servio CPF Endereo
Justificativa da substituio A substituio da Ernst & Young Terco Auditores Independentes SS pela PricewaterhouseCoopers Auditores Independentes visa a atender as diretrizes da Acionista Controladora da Companhia quanto otimizao dos processos de Auditoria da controladora e suas controladas e coligadas que passaram a compartilhar o mesmo auditor independente.
Descrio do servio contratado Servios de auditoria independente das demonstraes financeiras da Companhia correspondentes aos exerccio social findo em 31 de dezembro de 2012. No foram prestados outros servios no perodo alm da auditoria independente das demonstraes financeiras mencionados acima.
Montante total da remunerao dos auditores independentes segregado por servio
O valor pago pela prestao de servios de auditoria independente das demonstraes financeiras referentes ao exerccio social encerrado em 31 de dezembro de 2012 totalizou R$281.487,58.
2.1/2.2 - Identificao e remunerao dos Auditores
PGINA: 2 de 197
Formulrio de Referncia - 2014 - ITAQUI GERAO DE ENERGIA S.A. Verso : 2
Guilherme Naves Valle 21/10/2013 541.991.586-34Rua Jos Silva de Azevedo Neto, 200, 1 e 2 andares, Torre Evolution IV, Barra da Tijuca, Rio de
Janeiro, RJ, Brasil, CEP 22775-056, Telefone (21) 32326112, Fax (21) 32326113, e-mail: guilherme.valle@br.pwc.com
Justificativa da substituio No se aplica, visto que no houve discordncia do auditor independente.
Montante total da remunerao dos auditores independentes segregado por servio
R$285.000,00
Razo apresentada pelo auditor em caso da discordncia da justificativa do emissor
No se aplica, visto que no houve discordncia do auditor independente.
Possui auditor? SIM
Nome responsvel tcnico Perodo de prestao de servio CPF Endereo
Nome/Razo social PricewaterhouseCoopers Auditores Independentes
Tipo auditor Nacional
Cdigo CVM 287-9
Descrio do servio contratado Servios de auditoria independente e reviso completa das Demonstraes Financeiras anuais e das informaes contbeis intermedirias da Companhia.
Perodo de prestao de servio 21/10/2013
CPF/CNPJ 61.562.112/0002-01
PGINA: 3 de 197
Formulrio de Referncia - 2014 - ITAQUI GERAO DE ENERGIA S.A. Verso : 2
2.3 - Outras informaes relevantes
Todas as informaes relevantes e pertinentes a este tpico foram divulgadas nos itens acima.
PGINA: 4 de 197
Formulrio de Referncia - 2014 - ITAQUI GERAO DE ENERGIA S.A. Verso : 2
(Reais) Exerccio social (31/12/2013) Exerccio social (31/12/2012) Exerccio social (31/12/2011)
3.1 - Informaes Financeiras
PGINA: 5 de 197
Formulrio de Referncia - 2014 - ITAQUI GERAO DE ENERGIA S.A. Verso : 2
3.2 - Medies no contbeis
a) Valor das medies no contbeis;
A Companhia optou por no divulgar informaes com relao a este item, tendo em vista o carter facultativo dessa divulgao para emissores registrados na Categoria B.
b) Conciliaes entre os valores divulgados e os valores das demonstraes financeiras auditadas.
A Companhia optou por no divulgar informaes com relao a este item, tendo em vista o carter facultativo dessa divulgao para emissores registrados na Categoria B.
c) Motivo pelo qual se entende que tal medio a mais apropriada para a correta compreenso de nossa condio financeira e do resultado de nossas operaes.
A Companhia optou por no divulgar informaes com relao a este item, tendo em vista o carter facultativo dessa divulgao para emissores registrados na Categoria B.
PGINA: 6 de 197
Formulrio de Referncia - 2014 - ITAQUI GERAO DE ENERGIA S.A. Verso : 2
3.3 - Eventos subsequentes s ltimas demonstraes financeiras
A Companhia optou por no divulgar informaes com relao a este item, tendo em vista o carter facultativo dessa divulgao para emissores registrados na Categoria B.
PGINA: 7 de 197
Formulrio de Referncia - 2014 - ITAQUI GERAO DE ENERGIA S.A. Verso : 2
3.4 - Poltica de destinao dos resultados
2013 2012 2011
Regras sobre
reteno de
lucros
O Estatuto Social da
Companhia prev que o
resultado do exerccio, aps
deduzidos os prejuzos
acumulados e a proviso para
o imposto de renda, ter a
seguinte destinao
realizadas decrescentemente
e nessa ordem: (a) 5% para a
formao da Reserva Legal,
que no exceder 20% do
capital social da Companhia,
conforme prev o artigo 193
da Lei das Sociedades por
Aes; e (b) importncia
destinada formao de
Reservas para Contingncias
e reverso das formadas em
exerccios anteriores,
conforme artigo 195 da Lei
das Sociedades por Aes, (c)
Lucros a Realizar e Reverso
dos Lucros anteriormente
registrados nessa reserva que
tenham sido realizados no
exerccio; e (d) 25% para
pagamento do dividendo
mnimo obrigatrio aos
titulares de aes ordinrias e
preferenciais, se emitidas.
O Estatuto Social da
Companhia prev que o
resultado do exerccio, aps
deduzidos os prejuzos
acumulados e a proviso para
o imposto de renda, ter a
seguinte destinao
realizadas decrescentemente
e nessa ordem: (a) 5% para a
formao da Reserva Legal,
que no exceder 20% do
capital social da Companhia,
conforme prev o artigo 193
da Lei das Sociedades por
Aes; e (b) importncia
destinada formao de
Reservas para Contingncias
e reverso das formadas em
exerccios anteriores,
conforme artigo 195 da Lei
das Sociedades por Aes, (c)
Lucros a Realizar e Reverso
dos Lucros anteriormente
registrados nessa reserva que
tenham sido realizados no
exerccio; e (d) 25% para
pagamento do dividendo
mnimo obrigatrio aos
titulares de aes ordinrias e
preferenciais, se emitidas.
O Estatuto Social da
Companhia prev que o
resultado do exerccio, aps
deduzidos os prejuzos
acumulados e a proviso para
o imposto de renda, ter a
seguinte destinao
realizadas decrescentemente
e nessa ordem: (a) 5% para a
formao da Reserva Legal,
que no exceder 20% do
capital social da Companhia,
conforme prev o artigo 193
da Lei das Sociedades por
Aes; e (b) importncia
destinada formao de
Reservas para Contingncias
e reverso das formadas em
exerccios anteriores,
conforme artigo 195 da Lei
das Sociedades por Aes, (c)
Lucros a Realizar e Reverso
dos Lucros anteriormente
registrados nessa reserva que
tenham sido realizados no
exerccio; e (d) 25% para
pagamento do dividendo
mnimo obrigatrio aos
titulares de aes ordinrias e
preferenciais, se emitidas.
Valores de
Reteno de
Lucros
Em 31 de dezembro de 2013,
a Companhia encontrava-se
em fase pr-operacional e,
portanto, no foi apurado
qualquer resultado positivo no
exerccio.
Em 31 de dezembro de 2012,
a Companhia encontrava-se
em fase pr-operacional e,
portanto, no foi apurado
qualquer resultado positivo no
exerccio.
Em 31 de dezembro de 2011,
a Companhia encontrava-se
em fase pr-operacional e,
portanto, no foi apurado
qualquer resultado positivo no
exerccio.
Regras sobre
distribuio de
dividendos
O Estatuto Social da
Companhia assegura aos
acionistas o direito ao
recebimento de um dividendo
obrigatrio anual, no inferior
a 25% (vinte e cinco por
cento) do lucro lquido do
exerccio, diminudo ou
acrescido dos seguintes
valores: (a) importncia
destinada constituio da
reserva legal; (b) importncia
destinada formao de
reserva para contingncias e
reverso das mesmas
reservas formadas em
exerccios anteriores; e (c)
lucros a realizar e reverso
dos lucros anteriormente
O Estatuto Social da
Companhia assegura aos
acionistas o direito ao
recebimento de um dividendo
obrigatrio anual, no inferior
a 25% (vinte e cinco por
cento) do lucro lquido do
exerccio, diminudo ou
acrescido dos seguintes
valores: (a) importncia
destinada constituio da
reserva legal; (b) importncia
destinada formao de
reserva para contingncias e
reverso das mesmas
reservas formadas em
exerccios anteriores; e (c)
lucros a realizar e reverso
dos lucros anteriormente
O Estatuto Social da
Companhia assegura aos
acionistas o direito ao
recebimento de um dividendo
obrigatrio anual, no inferior
a 25% (vinte e cinco por
cento) do lucro lquido do
exerccio, diminudo ou
acrescido dos seguintes
valores: (a) importncia
destinada constituio da
reserva legal; (b) importncia
destinada formao de
reserva para contingncias e
reverso das mesmas
reservas formadas em
exerccios anteriores; e (c)
lucros a realizar e reverso
dos lucros anteriormente
PGINA: 8 de 197
Formulrio de Referncia - 2014 - ITAQUI GERAO DE ENERGIA S.A. Verso : 2
3.4 - Poltica de destinao dos resultados
2013 2012 2011
registrados nessa reserva que
tenham sido realizados no
exerccio; e (d) 25% para
pagamento do dividendo
mnimo obrigatrio aos
titulares de aes ordinrias e
preferenciais, se emitidas.
registrados nessa reserva que
tenham sido realizados no
exerccio; e (d) 25% para
pagamento do dividendo
mnimo obrigatrio aos
titulares de aes ordinrias e
preferenciais, se emitidas.
registrados nessa reserva que
tenham sido realizados no
exerccio e (d) 25% para
pagamento do dividendo
mnimo obrigatrio aos
titulares de aes ordinrias e
preferenciais, se emitidas.
Periodicidade
das
distribuies de
dividendos
A poltica de distribuio de
dividendos segue a regra da
Lei das Sociedades por
Aes, ou seja, de distribuio
anual, podendo tambm a
Companhia, por deliberao
do Conselho de Administrao
e da Assembleia Geral,
levantar balano semestral e
declarar dividendos conta de
lucro apurado nesses
balanos. De acordo com o
artigo 36 do Estatuto Social da
Companhia, o Conselho de
Administrao poder declarar
dividendos intermedirios,
conta de lucros acumulados
ou de reservas de lucros
existentes no ltimo balano
anual ou semestral.
A poltica de distribuio de
dividendos segue a regra da
Lei das Sociedades por
Aes, ou seja, de distribuio
anual, podendo tambm a
Companhia, por deliberao
do Conselho de Administrao
e da Assembleia Geral,
levantar balano semestral e
declarar dividendos conta de
lucro apurado nesses
balanos. De acordo com o
artigo 36 do Estatuto Social da
Companhia, o Conselho de
Administrao poder declarar
dividendos intermedirios,
conta de lucros acumulados
ou de reservas de lucros
existentes no ltimo balano
anual ou semestral.
A poltica de distribuio de
dividendos segue a regra da
Lei das Sociedades por
Aes, ou seja, de distribuio
anual, podendo tambm a
Companhia, por deliberao
do Conselho de Administrao
e da Assembleia Geral,
levantar balano semestral e
declarar dividendos conta de
lucro apurado nesses
balanos. De acordo com o
artigo 36 do Estatuto Social da
Companhia, o Conselho de
Administrao poder declarar
dividendos intermedirios,
conta de lucros acumulados
ou de reservas de lucros
existentes no ltimo balano
anual ou semestral.
Eventuais
restries
distribuio de
dividendos
impostas por
legislao ou
regulamentao
especial
aplicvel ao
emissor, assim
como
contratos,
decises
judiciais,
administrativas
ou arbitrais.
A Lei das Sociedades por
Aes permite que a
Companhia suspenda a
distribuio do dividendo
obrigatrio, caso o Conselho
de Administrao informe
Assembleia Geral que a
distribuio incompatvel
com sua situao financeira.
O Conselho Fiscal, se
instalado, deve emitir seu
parecer de recomendao do
Conselho de Administrao.
Ademais, o Conselho de
Administrao dever
apresentar Comisso de
Valores Mobilirios justificativa
para suspenso da
distribuio dos dividendos,
dentro dos cinco dias da
realizao da Assembleia
Geral. Os lucros no
distribudos, em razo da
suspenso na forma acima
mencionada, sero destinados
a uma reserva especial e,
caso no sejam absorvidos
por prejuzos subsequentes,
devero ser pagos, a ttulo de
dividendos, to logo a
A Lei das Sociedades por
Aes permite que a
Companhia suspenda a
distribuio do dividendo
obrigatrio, caso o Conselho
de Administrao informe
Assembleia Geral que a
distribuio incompatvel
com sua situao financeira.
O Conselho Fiscal, se
instalado, deve emitir seu
parecer de recomendao do
Conselho de Administrao.
Ademais, o Conselho de
Administrao dever
apresentar Comisso de
Valores Mobilirios justificativa
para suspenso da
distribuio dos dividendos,
dentro dos cinco dias da
realizao da Assembleia
Geral. Os lucros no
distribudos, em razo da
suspenso na forma acima
mencionada, sero destinados
a uma reserva especial e,
caso no sejam absorvidos
por prejuzos subsequentes,
devero ser pagos, a ttulo de
dividendos, to logo a
A Lei das Sociedades por
Aes permite que a
Companhia suspenda a
distribuio do dividendo
obrigatrio, caso o Conselho
de Administrao informe
Assembleia Geral que a
distribuio incompatvel
com sua situao financeira.
O Conselho Fiscal, se
instalado, deve emitir seu
parecer de recomendao do
Conselho de Administrao.
Ademais, o Conselho de
Administrao dever
apresentar Comisso de
Valores Mobilirios justificativa
para suspenso da
distribuio dos dividendos,
dentro dos cinco dias da
realizao da Assembleia
Geral. Os lucros no
distribudos, em razo da
suspenso na forma acima
mencionada, sero destinados
a uma reserva especial e,
caso no sejam absorvidos
por prejuzos subsequentes,
devero ser pagos, a ttulo de
dividendos, to logo a
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Formulrio de Referncia - 2014 - ITAQUI GERAO DE ENERGIA S.A. Verso : 2
3.4 - Poltica de destinao dos resultados
2013 2012 2011
condio financeira da
Companhia o permita.
Alm disso, em decorrncia
de determinados contratos
financeiros celebrados pela
Companhia, a distribuio de
dividendos, juros sobre capital
prprio e outras bonificaes
somente poder exceder o
mnimo legal mediante prvia
autorizao do BNDES, bem
como de outras instituies
financeiras credoras. Para
mais informaes sobre os
contratos financeiros da
Companhia, ver item 10.1 (f)
(i) deste Formulrio de
Referncia.
condio financeira da
Companhia o permita.
Alm disso, em decorrncia
de determinados contratos
financeiros celebrados pela
Companhia, a distribuio de
dividendos, juros sobre capital
prprio e outras bonificaes
somente poder exceder o
mnimo legal mediante prvia
autorizao do BNDES, bem
como de outras instituies
financeiras credoras. Para
mais informaes sobre os
contratos financeiros da
Companhia, ver item 10.1 (f)
(i) deste Formulrio de
Referncia.
condio financeira da
Companhia o permita.
Alm disso, em decorrncia
de determinados contratos
financeiros celebrados pela
Companhia, a distribuio de
dividendos, juros sobre capital
prprio e outras bonificaes
somente poder exceder o
mnimo legal mediante prvia
autorizao do BNDES, bem
como de outras instituies
financeiras credoras. Para
mais informaes sobre os
contratos financeiros da
Companhia, ver item 10.1 (f)
(i) deste Formulrio de
Referncia.
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Formulrio de Referncia - 2014 - ITAQUI GERAO DE ENERGIA S.A. Verso : 2
A Companhia optou por no divulgar informaes com relao a este item, tendo em vista o carter facultativo dessa
divulgao para emissores registrados na Categoria B.
Justificativa para o no preenchimento do quadro:
3.5 - Distribuio de dividendos e reteno de lucro lquido
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3.6 - Declarao de dividendos conta de lucros retidos ou reservas
No houve qualquer declarao de dividendos conta de lucros retidos ou reservas constitudas nos ltimos trs exerccios sociais.
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31/12/2013 1.702.633.000,00 ndice de Endividamento 55,32000000
3.7 - Nvel de endividamento
Exerccio Social Montante total da dvida, de qualquer natureza
Tipo de ndice ndice de endividamento
Descrio e motivo da utilizao de outro ndice
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Quirografrias 0,00 0,00 0,00 404.621.000,00 404.621.000,00Garantia Real 99.679.000,00 0,00 0,00 1.198.333.000,00 1.298.012.000,00
ObservaoTotal 99.679.000,00 0,00 0,00 1.602.954.000,00 1.702.633.000,00
3.8 - Obrigaes de acordo com a natureza e prazo de vencimentoExerccio social (31/12/2013)Tipo de dvida Inferior a um ano Um a trs anos Trs a cinco anos Superior a cinco anos Total
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Formulrio de Referncia - 2014 - ITAQUI GERAO DE ENERGIA S.A. Verso : 2
3.9 - Outras informaes relevantes
No h outras informaes consideradas relevantes para esta Seo 3 do Formulrio de Referncia.
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Formulrio de Referncia - 2014 - ITAQUI GERAO DE ENERGIA S.A. Verso : 2
4.1 - Descrio dos fatores de risco
a) ao Emissor
A Companhia pode ser incapaz de manter todas as licenas e autorizaes necessrias
s operaes do seu projeto.
A Companhia possui licenas e autorizaes para a consecuo de suas atividades, de acordo
com a legislao e rgos reguladores do Brasil, como por exemplo, Instituto Brasileiro de Meio
Ambiente dos Recursos Naturais Renovveis (IBAMA).
No entanto, impossvel assegurar se a Companhia ser capaz de manter ou renovar todas as
licenas e autorizaes necessrias s operaes do seu projeto. A perda de licenas e
autorizaes necessrias para a operao da Companhia podero resultar no impedimento da
Companhia de operar sua usina trmica e, consequentemente, afetar substancial e
adversamente os seus negcios, a sua situao financeira e os seus resultados operacionais.
A Companhia pode no alcanar os resultados, projees, ou executar integralmente a
estratgia de negcios contidos neste Formulrio de Referncia.
Certas informaes e concluses includas neste Formulrio de Referncia foram baseadas em
estimativas preparadas pelos administradores da Companhia, como premissas relativas aos
recursos que a Companhia poder dispor no futuro, assim como a respeito de investimentos e
custos operacionais. Adicionalmente, a Companhia pode no conseguir executar integralmente
sua estratgia de negcios devido impossibilidade de concluir seus futuros projetos sem
custos adicionais; crescer com disciplina financeira; levantar recursos financeiros adicionais em
termos aceitveis; e manter nveis desejados de eficincia operacional. A efetiva produtividade,
investimentos, custos operacionais e estratgia de negcios da Companhia podero se revelar
substancialmente menos favorveis do que aqueles estimados. impossvel assegurar que os
resultados futuros da Companhia no iro variar de maneira relevante daqueles includos neste
Formulrio de Referncia. Consequentemente, investidores atuais ou potenciais podero
perder parte ou a totalidade de seus investimentos nas aes da Companhia, na medida em
que as projees e concluses constantes deste Formulrio de Referncia no se concretizem
conforme estimado.
A operao da Itaqui envolve riscos significativos, incluindo aqueles atrelados
infraestrutura logstica, que podem levar perda de receita, aumento de despesas, ou ter
qualquer outro efeito negativo sobre a situao financeira da Companhia.
A manuteno e operao de instalaes e equipamentos para a gerao de energia envolvem
vrios riscos, incluindo:
Incapacidade de obter ou renovar permisses e licenas governamentais;
Indisponibilidade de equipamentos;
Indisponibilidade dos sistemas de distribuio e/ou transmisso;
Interrupo do fornecimento de combustvel ou interferncias hidrolgicas e meteorolgicas;
Interrupes no trabalho, greves e outras disputas trabalhistas;
Agitaes sociais;
Problemas inesperados de engenharia e de natureza ambiental;
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Formulrio de Referncia - 2014 - ITAQUI GERAO DE ENERGIA S.A. Verso : 2
4.1 - Descrio dos fatores de risco
Atrasos na construo e na operao, ou custos excedentes no previstos;
Interrupo no trabalho, inclusive nos portos atravs dos quais importaremos nosso carvo;
Necessidade de altos investimentos de capital; e
Indisponibilidade de financiamentos adequados.
Alm disto, as operaes da usina dependem de infraestrutura e logstica para a conduo dos
negcios durante a operao de seu projeto, as quais esto sujeitas a falhas, atrasos e
interrupes que podem prejudicar tais operaes. Para alguns desses riscos no foram
contratados seguros e, mesmo os riscos para os quais a Companhia possui seguros, estes
podero ser insuficientes. A ocorrncia de quaisquer das hipteses mencionadas acima ou de
outros problemas poder afetar adversamente a capacidade da Companhia de gerar energia
em quantidade compatvel com suas projees ou suas obrigaes perante clientes, o que
pode ter um efeito negativo relevante sobre a situao financeira e resultados operacionais da
Companhia.
Mudanas nos subsdios atual ou futuramente existentes podero ter efeito negativo
relevante sobre os resultados da Companhia.
Certos benefcios fiscais (diferimento, iseno ou outro), concedidos pela Unio e pelos
Estados em favor do projeto da Companhia, podero ser revogados ou no renovados pela
Administrao Pblica. Nesse caso, as estimativas econmico-financeiras da Companhia
podem no se concretizar, bem como pode haver a necessidade de desembolsos no
previstos, fato que pode causar um efeito adverso sobre os negcios e resultados operacionais
e financeiros da Companhia.
Decises judiciais desfavorveis podem afetar adversamente os resultados operacionais
da Companhia.
A Companhia pode vir a ser parte em diversos processos de natureza cvel, trabalhista,
previdenciria ou tributria, iniciados ocasionalmente como resultado do curso normal de seus
negcios, os quais podero envolver questes comerciais ou civis, imobilirias, ambientais,
trabalhistas, previdencirias ou tributrias, entre outras. Na hiptese de aes que venham a
ser interpostas darem causa a decises judiciais desfavorveis Companhia em montantes
substanciais, ou que possam afetar adversamente o cronograma de implantao dos
empreendimentos da Companhia, nossos resultados operacionais podero ser adversamente
afetados.
Pode haver mudanas em nossa alta administrao ou podemos ter dificuldades de
atrair e manter pessoal qualificado.
Investidores de valores mobilirios de emisso da Companhia devero confiar na capacidade,
conhecimento, julgamento, arbtrio, integridade e boa f de seus administradores. O sucesso
da Companhia depende em parte de pessoal e consultores estratgicos. A perda ou sada
inesperada de qualquer dos mais importantes diretores, ou de empregados estratgicos, assim
como a dificuldade de atrair mo de obra qualificada, pode prejudicar os negcios da
Companhia.
Nossos contratos financeiros possuem obrigaes especficas, dentre as quais a
obrigao de manuteno de ndices financeiros e restries nossa capacidade de
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Formulrio de Referncia - 2014 - ITAQUI GERAO DE ENERGIA S.A. Verso : 2
4.1 - Descrio dos fatores de risco
endividamento, sendo que qualquer inadimplemento em decorrncia da inobservncia
dessas obrigaes pode nos afetar adversamente e de forma relevante.
A Companhia parte de diversos contratos financeiros. Tais contratos financeiros nos sujeitam
a certas condies e obrigaes especficas, fazendo com que a Companhia possa ser
impactada por variaes nas taxas de juros vigentes na economia brasileira.
Alm disso, podemos incorrer em endividamento adicional no futuro para permitir o
financiamento de aquisies e investimentos, bem como para a conduo de nossas
operaes, considerando que tais dvidas estejam sujeitas s restries aplicveis dvida
existente. Caso incorramos em endividamento adicional, os riscos associados nossa
alavancagem financeira podero aumentar, tais como a possibilidade de no conseguirmos
manter ndices financeiros, gerar caixa suficiente para pagar o principal, juros e outros
encargos relativos dvida.
O inadimplemento em decorrncia da inobservncia dessas obrigaes e condies que no
seja sanado ou renunciado pelos respectivos credores poder resultar na deciso desses
credores em declarar o vencimento antecipado do saldo devedor da respectiva dvida, bem
como pode resultar no vencimento antecipado de dvidas de outros contratos financeiros,
fazendo com que os valores vincendos (principal, juros e multa) objetos dos respectivos
contratos tornem-se imediatamente exigveis. Na hiptese de vencimento antecipado
decorrente de inadimplemento de algumas de nossas dvidas, nossos ativos e fluxo de caixa
podero no ser suficientes para quitar o saldo devedor dos nossos contratos de
financiamento, o que poder causar um efeito negativo relevante sobre nossa situao
financeira e resultados operacionais.
No podemos garantir que teremos os recursos financeiros para executar em sua plenitude
nossos planos de investimentos, e a falta de acesso a tais recursos em condies e montantes
satisfatrios poder restringir o crescimento e desenvolvimento futuros de nossas atividades.
Para informaes adicionais sobre o nosso nvel de endividamento, ver as sees 3.7, 3.8,
10.1 (f) e (g) deste Formulrio de Referncia.
As atividades da Companhia demandaro investimentos de capital e despesas de
manuteno substanciais, que a Companhia poder no ser capaz de suportar.
Para alcanar as estimativas de produo, gerao, e consequente venda de energia eltrica,
poder ser necessrio investimento de capital adicional. A Companhia necessitar de capital,
entre outros, para fins de gerenciar ativos adquiridos, adquirir novos equipamentos se
necessrio, manter as condies operacionais dos equipamentos existentes, financiar custos
operacionais, obter direitos de titularidade, licenas e autorizaes, bem como para assegurar
o continuado cumprimento da legislao e regulamentao ambientais. Na medida em que os
recursos financeiros gerados internamente e aqueles decorrentes de emprstimos e
financiamentos contratados sejam insuficientes para financiar a necessidade de capital da
Companhia, ser preciso obter recursos adicionais atravs de endividamento e/ou emisso de
valores mobilirios. No entanto, esse tipo de financiamento poder no estar disponvel ou, se
estiver, poder apresentar-se em termos no satisfatrios. Os futuros financiamentos da dvida
da Companhia, se disponveis, podero resultar em maiores despesas com o servio da dvida,
aumento do nvel de alavancagem e diminuio da receita disponvel para o financiamento de
novas aquisies e a expanso dos negcios. Ademais, futuros financiamentos da dvida
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Formulrio de Referncia - 2014 - ITAQUI GERAO DE ENERGIA S.A. Verso : 2
4.1 - Descrio dos fatores de risco
podero limitar a capacidade de suportar presses competitivas e sujeitar a Companhia a
maior vulnerabilidade em perodos de crise econmica. Se a Companhia no for bem sucedida
ao gerar ou obter suficiente capital adicional no futuro, poder ser forada a reduzir ou adiar
gastos de capital, vender ativos ou reestruturar ou refinanciar seu endividamento.
A Companhia responsvel por quaisquer danos resultantes de suas atividades de
energia eltrica, e as aplices de seguro contratadas pela Companhia podem ser
insuficientes para cobrir tais danos.
De acordo com a legislao brasileira, a Companhia responsvel por danos resultantes de
suas atividades de gerao de energia eltrica. Alm disso, a Companhia pode ser prejudicada
por danos causados a terceiros em decorrncia de interrupes ou distrbios nas suas
atividades que no sejam atribudos a um membro especifico do ONS. A Companhia no pode
garantir que as aplices de seguro contratadas tero cobertura sempre disponvel e integral ou
at mesmo parcial sobre os danos eventualmente resultantes de suas atividades, o que poder
ter um efeito adverso sobre a Companhia.
Poderemos no ser capazes de gerar toda a energia que nos obrigamos contratualmente
a entregar, o que pode ter um efeito adverso sobre ns.
Em nossos contratos de compra e venda de energia eltrica, nos obrigamos a gerar e entregar
montantes determinados de energia eltrica. Caso no sejamos capazes ou sejamos
impedidos de gerar energia eltrica em montante suficiente para cumprir as obrigaes por ns
assumidas, podemos ter uma reduo de nossa receita estimada, o que poder afetar
adversamente nosso fluxo de caixa e resultados operacionais. Adicionalmente, podemos ser
obrigados a adquirir energia por meio da celebrao de contratos de energia de curto prazo,
normalmente mais custosos, para atender nossas obrigaes, o que pode comprometer nossa
rentabilidade financeira e a qualidade de nossos servios frente aos consumidores.
b) a seu controlador, direto ou indireto, ou grupo de controle
A Acionista Controladora da Companhia poder tomar determinadas decises com
relao aos negcios sem a participao de todos os acionistas que podero conflitar
com os interesses dos investidores da Companhia.
A Eneva S.A. (Acionista Controladora) tem poderes para, entre outras coisas, eleger a maioria
dos membros do Conselho de Administrao e determinar o resultado de deliberaes que
exijam a aprovao de acionistas, inclusive em operaes com partes relacionadas,
reorganizaes societrias, alienaes de ativos e parcerias. A Acionista Controladora da
Companhia poder ter interesse em realizar aquisies, alienaes de ativos, parcerias, buscar
financiamentos ou operaes similares que podem ser conflitantes e causar um efeito material
adverso nas suas atividades, situao financeira e resultados operacionais.
c) a seus acionistas
No aplicvel, uma vez que 99,99% do capital social da Companhia detido pela Acionista
Controladora.
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4.1 - Descrio dos fatores de risco
d) s suas controladas e coligadas
No aplicvel, tendo em vista que a Companhia no possui controlada ou coligada.
e) a seus fornecedores
A Companhia conta com fornecedores de equipamentos nacionais e importados e
contrata servios terceirizados para a operao e manuteno da Itaqui. Caso os
equipamentos adquiridos ou utilizados pelos fornecedores, ou mesmo os servios
prestados no sejam executados de forma a atender as especificaes e nveis mnimos
de qualidade relativos usina, a situao financeira e os resultados operacionais da
Companhia podero ser adversamente afetados.
A compra de equipamentos chave para a operao e manuteno da Itaqui feita atravs da
contratao de empresas no relacionadas Companhia. O fornecimento e a prestao de
servios com qualidade eventualmente abaixo da prevista poder gerar o no cumprimento de
condies declaradas ao Poder Concedente e provocar, por exemplo, desgaste acelerado de
ativos de gerao eltrica, acarretando custos adicionais e interferindo no fluxo de caixa do
projeto e da Companhia, podendo causar um impacto adverso em sua situao financeira e
seus resultados operacionais. O mesmo poder acontecer nos casos de suspenses ou
violaes imprevistas dos contratos de fornecimento de equipamentos ou de prestao de
servios.
No caso dos fornecedores de produtos e servios da Companhia sofrerem impacto
conjuntural, administrativo ou financeiro que afetem a entrega dos produtos ou servios
contratados, a situao financeira e os resultados operacionais da Companhia podero
ser adversamente afetados.
A Companhia contrata e depende de servios e produtos de determinadas empresas. Impactos
conjunturais, administrativos ou financeiros negativos ocorridos nas empresas contratadas, que
afetem de forma definitiva ou parcial a entrega dos produtos ou servios contratados podem
levar a um impacto negativo no resultado do empreendimento da Companhia, tanto pela
possibilidade de suspenso ou interrupo dos fornecimentos, como pela dificuldade em
contratar novos fornecedores.
A Companhia pode no ser capaz de assegurar a totalidade do combustvel necessrio
para a gerao de energia eltrica da Itaqui, ou no assegur-lo em condies viveis
para o seu funcionamento. Nesse caso, a situao financeira e os resultados
operacionais podero ser adversamente afetados.
O suprimento dos combustveis pode no ocorrer de maneira satisfatria. Diversas variveis
podem contribuir para essa possibilidade, mas principalmente fatores relativos aos riscos
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4.1 - Descrio dos fatores de risco
logsticos do transporte do combustvel da rea de produo da Itaqui. Nesses casos, a
situao financeira e os resultados operacionais podero ser adversamente afetados.
f) a seus clientes
A Companhia pode ser responsvel por perdas e danos causados a terceiros em
decorrncia de falhas na gerao de eletricidade pela Itaqui, e por interrupes ou
distrbios que no possam ser atribudos a qualquer outro agente do setor eltrico,
sendo que os seguros contratados podem ser insuficientes para cobrir tais perdas e
danos.
A Companhia pode ser responsabilizada por (i) perdas e danos causados a terceiros em
decorrncia de falhas na operao da Itaqui, que acarretem em interrupes ou distrbios aos
sistemas de distribuio e/ou transmisso ou (ii) interrupes ou distrbios que no possam ser
atribudas a nenhum agente identificado do setor eltrico, exceto em casos de fora maior. O
valor das indenizaes, neste ltimo caso, dever ser rateado na seguinte proporo: 60%
para os agentes de distribuio, 20% para os agentes de gerao e 20% para os agentes de
transmisso, o que poder acarretar efeito substancial e negativo para a conduo dos
negcios da Companhia, seus resultados operacionais e sua situao financeira.
A capacidade da Companhia de receber pagamentos devidos por seus clientes poder
ser prejudicada, caso a capacidade de pagamento de tais clientes se deteriore.
As contas a receber das investidas da Companhia de gerao e comercializao de energia
eltrica dependem da contnua capacidade creditcia de seus clientes, do controle de risco e da
capacidade de cobrar as quantias em aberto. Se a capacidade de pagamento de tais clientes
diminuir, a Companhia poder sofrer um efeito negativo relevante sobre sua situao financeira
e resultados operacionais.
g) aos setores da economia nos quais o emissor atue
A estratgia de gerenciamento de risco de mercado pela Companhia adotada poder ser
ineficiente.
A Companhia est exposta aos riscos usuais de mercado, como flutuaes nas taxas de juros.
Para se proteger parcialmente contra a volatilidade do mercado, a Companhia pode buscar
proteo atravs de operaes de hedge que permitam gerenciar alguns desses riscos. A
estratgia da Companhia a respeito do uso de operaes de hedge poder no ser bem
sucedida para o fim de minimizar a exposio do fluxo de caixa a tais flutuaes e, ademais, a
Companhia pode deixar de identificar as correlaes existentes entre os vrios riscos de
mercado a que est sujeita. Alm disso, a Companhia pode decidir no procurar proteo
contra os riscos de mercado atravs de hedge, ou poder adotar outras prticas de
gerenciamento de risco, ou poder ocorrer de esses tipos de operaes no estarem
disponveis.
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4.1 - Descrio dos fatores de risco
h) regulao dos setores em que o Emissor atue
A extensa legislao e regulamentao governamental e eventuais alteraes na
regulamentao do setor eltrico podem afetar os negcios e resultados da Companhia.
A atividade da Companhia, assim como dos seus concorrentes, regulamentada e fiscalizada
pela Agncia Nacional de Energia Eltrica - ANEEL, que implementa as diretrizes do Ministrio
de Minas e Energia, rgo do Governo Federal responsvel pela conduo das polticas
energticas do pas. As instituies do setor eltrico brasileiro tm, historicamente, exercido um
grau substancial de influncia sobre os seus negcios, incluindo sobre a produo de energia,
que segue o despacho centralizado realizado pelo Operador Nacional do Sistema Eltrico
ONS.
O Governo Federal estabeleceu novas polticas para o setor de energia, atravs da publicao
da Lei n 10.488, de 15 de maro de 2004, que introduziu o Novo Modelo do Setor Eltrico,
alterando as diretrizes para os agentes setoriais. Qualquer medida regulatria poder exercer
significativo impacto sobre as atividades da Companhia e causar um efeito adverso sobre seus
resultados.
Dentre as modificaes regulatrias promovidas no setor destacam-se (i) a criao da Cmara
de Comercializao de Energia Eltrica (CCEE) e de novos rgos setoriais; e (ii) a alterao
das competncias do MME e da ANEEL. De acordo com a legislao brasileira, a ANEEL est
autorizada, para o setor eltrico em geral, a regular diversos aspectos dos negcios das
concessionrias de gerao, transmisso e distribuio de energia eltrica, inclusive com
relao necessidade de investimentos, realizao de despesas adicionais e determinao
das tarifas ou preos cobrados (com exceo do preo da energia eltrica no ambiente de
contratao livre), bem como ao limite do repasse do preo da energia comprada s tarifas
cobradas pelas concessionrias.
A constitucionalidade da Lei do Novo Modelo do Setor Eltrico foi contestada perante o
Supremo Tribunal Federal por meio de aes diretas de inconstitucionalidade. Em 11 de
outubro de 2006, o Supremo Tribunal Federal indeferiu as medidas cautelares das aes
diretas de inconstitucionalidade, declarando que, em princpio, a Lei do Novo Modelo do Setor
Eltrico no viola a Constituio Federal. O mrito das aes diretas de inconstitucionalidade
ainda no foi julgado, sendo que, em 6 de janeiro de 2009, a Procuradoria Geral da Repblica
deu parecer favorvel pela improcedncia do pedido. Caso a Lei do Novo Modelo do Setor
Eltrico venha a ser declarada inconstitucional, os agentes do setor eltrico podero ser
adversamente afetados. O efeito integral das reformas introduzidas pela Lei do Novo Modelo
do Setor Eltrico e sua continuidade, bem como o resultado final da ao perante o Supremo
Tribunal Federal e reformas futuras na regulamentao do setor eltrico so difceis de prever,
sendo que os mesmos podero ter um impacto negativo sobre os nossos negcios e
resultados operacionais.
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Formulrio de Referncia - 2014 - ITAQUI GERAO DE ENERGIA S.A. Verso : 2
4.1 - Descrio dos fatores de risco
As principais atividades comerciais, a implementao da estratgia de crescimento e a
conduo das nossas atividades podem ser afetadas de forma adversa por aes
governamentais, dentre as quais: (a) alterao na legislao aplicvel aos nossos negcios; (b)
descontinuidade e/ou mudanas nos programas de concesso federal; e (c) imposio de
critrios mais rigorosos para a qualificao em licitaes futuras.
A ANEEL poder impor penalidades Companhia ou intervir nas autorizaes que
venham a ser outorgadas por descumprimento de obrigaes previstas nos Contratos
de Concesso, nas autorizaes e nas leis e regulamentos setoriais.
A ANEEL poder impor penalidades Companhia por descumprimento de qualquer disposio
dos contratos de concesso e autorizaes da Companhia. Dependendo da gravidade do
inadimplemento, de acordo com a legislao atual, tais penalidades podem incluir:
Advertncias;
Multas, por infrao, de at 2% da receita da Companhia no exerccio imediatamente anterior
quele em curso na data da violao;
Embargos construo de novas instalaes ou equipamentos;
Restries operao das instalaes e equipamentos existentes;
Suspenso temporria da participao em processos de licitao para novas concesses ou
autorizaes; e
Caducidade da concesso ou autorizao.
A ANEEL pode ainda, e sem prejuzo das penalidades descritas acima, intervir
temporariamente nas concesses ou autorizaes a ns outorgadas para assegurar a
adequada explorao do parque gerador e o cumprimento das leis e regulamentos aplicveis.
Qualquer das penalidades relacionadas acima, bem como a interveno da ANEEL nas
concesses ou autorizaes que venham a ser outorgadas, poderia ter um efeito relevante e
negativo na conduo dos negcios, nos resultados operacionais e na situao financeira da
Companhia.
No podemos garantir se as autorizaes da Companhia sero renovadas.
A Companhia conduz suas atividades de gerao de energia eltrica com base em
autorizaes outorgadas da ANEEL, com prazo de vigncia de 35 anos.
As autorizaes podem ser revogadas caso haja prejuzo considervel no desenvolvimento das
atividades autorizadas e/ou caso se configure sistemtica inadimplncia do seu titular, em
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Formulrio de Referncia - 2014 - ITAQUI GERAO DE ENERGIA S.A. Verso : 2
4.1 - Descrio dos fatores de risco
especial, nas hipteses de: I descumprimento de cronogramas, obrigaes e encargos
decorrentes da autorizao; II - no recolhimento de multa decorrente de penalidade imposta
autorizatria; III descumprimento de notificao da fiscalizao para regularizar a explorao
do empreendimento objeto da autorizao; IV comercializao da energia eltrica em
desacordo com as prescries da legislao, das normas especficas e do ato autorizativo; e V
- desligamento do agente da Cmara de Comercializao de Energia Eltrica - CCEE, por
inadimplemento, entre outras.
Adicionalmente, no podemos garantir que as autorizaes da Companhia sero renovadas ou
que novas autorizaes sero concedidas ao trmino do prazo das atuais. Se essas
autorizaes no forem renovadas ou concedidas ou forem com condies que so
desfavorveis para a Companhia, os negcios e resultados operacionais e financeiros da
Companhia podero ser afetados de maneira adversa.
Alteraes nas leis e regulamentos ambientais podem afetar de maneira adversa os
negcios de empresas do setor de energia eltrica, inclusive os da nossa Companhia.
As empresas atuantes no setor eltrico, em particular as geradoras, esto sujeitas a uma
rigorosa legislao ambiental nas esferas federal, estadual e municipal no tocante, dentre
outros, s emisses atmosfricas e s intervenes em reas especialmente protegidas. Tais
empresas necessitam de licenas e autorizaes de agncias governamentais para a
conduo de suas atividades. Na hiptese de violao ou descumprimento de tais leis,
regulamentos, licenas e autorizaes, as empresas podem sofrer sanes administrativas,
tais como multas, interdio de atividades, cancelamento de licenas e revogao de
autorizaes ou, em certos casos, podem ficar sujeitas a sanes criminais (inclusive seus
administradores). O Ministrio Pblico poder instaurar inqurito civil e/ou instaurar ao civil
pblica visando reparao e/ou ao ressarcimento de eventuais danos causados ao meio
ambiente e a terceiros. As agncias governamentais ou outras autoridades podem tambm
editar novas regras mais rigorosas ou adotar interpretaes mais restritivas das leis e
regulamentos existentes, que podem obrigar as empresas do setor de energia eltrica a
empregar recursos adicionais na adequao ambiental, inclusive na obteno ou renovao de
licenas ambientais para instalaes e equipamentos anteriormente no sujeitos a
licenciamento ambiental. As agncias governamentais ou outras autoridades podem, ainda,
atrasar de maneira significativa a emisso das licenas e autorizaes necessrias para o
desenvolvimento dos negcios de empresas do setor eltrico, causando atrasos em
cronogramas de implantao de projetos. Qualquer ao nesse sentido por parte das agncias
governamentais poder afetar de maneira negativa os negcios do setor de energia eltrica e
gerar um efeito adverso sobre os nossos negcios e resultados.
A ocorrncia de danos ambientais envolvendo nossas atividades pode nos sujeitar ao
pagamento de substanciais custos de recuperao ambiental, inclusive indenizaes e
sanes, que podem afetar adversamente nossos negcios.
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Formulrio de Referncia - 2014 - ITAQUI GERAO DE ENERGIA S.A. Verso : 2
4.1 - Descrio dos fatores de risco
As atividades do setor de energia podem causar significativos impactos e danos ao meio
ambiente. A legislao federal impe responsabilidade objetiva quele que direta ou
indiretamente causar degradao ambiental e, portanto, o dever de reparar ou indenizar os
danos causados ao meio ambiente e a terceiros afetados, independentemente de dolo ou
culpa. A legislao federal tambm prev a desconsiderao da personalidade jurdica da
empresa poluidora, atribuindo responsabilidade pessoal aos administradores, para viabilizar o
ressarcimento de prejuzos causados qualidade do meio ambiente. Como consequncia, a
Companhia, seu acionista controlador e administradores podero ser obrigados a arcar com o
custo da reparao ambiental. O pagamento de indenizaes ambientais substanciais ou
despesas relevantes incorridas para custear a recuperao do meio ambiente poder impedir a
nossa Companhia de levar a diante ou retardar seus planos de investimento, o que poder
afetar adversamente nossos negcios e nossas operaes.
i) aos pases estrangeiros onde o Emissor atue
No aplicvel, uma vez que a Companhia no desenvolve atividades no exterior.
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Formulrio de Referncia - 2014 - ITAQUI GERAO DE ENERGIA S.A. Verso : 2
4.2 - Comentrios sobre expectativas de alteraes na exposio aos fatores de risco
A Companhia segue uma poltica de acompanhamento contnuo dos riscos ligados s suas operaes, bem como de mudanas macroeconmicas ou setoriais que possam influenciar em suas atividades. Atualmente, a Companhia no identifica cenrio de aumento ou reduo dos riscos mencionados no item 4.1.
PGINA: 26 de 197
Formulrio de Referncia - 2014 - ITAQUI GERAO DE ENERGIA S.A. Verso : 2
4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais no sigilosos e relevantes
Em 31 de dezembro de 2013, a Companhia era parte em 42 processos judiciais, dos quais 24
so cveis dos quais 8 versam sobre questes ambientais, e 16 so trabalhistas, avaliados
pelos advogados externos como sendo de risco remoto ou possvel de perda.
Consequentemente, a Companhia no constituiu proviso para contingncias. A Companhia
era parte, ainda, em 11 processos administrativos fiscais e ambientais que envolvem a quantia
aproximada de R$1.000.000,00.
Ainda, a Companhia parte em um processo administrativo junto ao Ministrio Pblico Federal
que apura crime ambiental relacionado interveno em rea protegida sem a autorizao do
rgo competente.
A Companhia parte em processos judiciais que, individualmente, na opinio da administrao
da Companhia, so considerados relevantes por envolverem montantes ou matrias que, caso
decididas desfavoravelmente Companhia, podem impactar suas operaes ou imagem,
conforme destacamos:
Contingncias Cveis
Em 31 de dezembro de 2013, a Companhia era parte em 24 processos cveis judiciais dos
quais 8 versam sobre questes ambientais, e 9 processos cveis administrativos. Os objetos
dos referidos processos envolvem, em sua grande maioria, questionamentos a respeito das
licenas ambientais concedidas Usina Termeltrica.
Ao Civil Pblica n 15.542/2007
a. Juzo 1 Vara de Fazenda Pblica de So Lus/Maranho
b. Instncia 1 instncia
c. Data de instaurao 02/07/2007
d. Partes do Processo Autor: Ministrio Pblico Estadual do Maranho
Ru: Itaqui Gerao de Energia S.A., Estado do Maranho e EDP
Energias do Brasil S.A.
e. Valores, bens ou direitos
envolvidos
Licena prvia da Itaqui concedida pela Secretaria do Meio Ambiente e
dos Recursos Naturais do Maranho - SEMA
f. Principais fatos Ao civil pblica que requer a nulidade da licena prvia por ausncia
de apresentao do Estudo de Impacto Ambiental e seu respectivo
Relatrio de Impacto Ambiental EIA-RIMA.
Protocoladas contestaes, pela Itaqui e pela EDP, em 01.02.08 e
26.05.09, respectivamente. Em 03.08.09, foi protocolada rplica pelo
MPE. Em 24.05.10, a Itaqui protocolou petio requerendo que o
processo fosse extinto sem julgamento do mrito. Em 07.04.11, a EDP
apresentou petio requerendo sua excluso do polo passivo da
demanda. Em 20.09.11, foi proferida deciso que determinou o
apensamento desta ao com a Ao Civil Pblica n 26.458/2007 e
designou data para a audincia de instruo e julgamento. Em 13.01.12,
PGINA: 27 de 197
Formulrio de Referncia - 2014 - ITAQUI GERAO DE ENERGIA S.A. Verso : 2
4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais no sigilosos e relevantes
a Companhia protocolou embargos de declarao. Em 08.02.12, aps a
petio requerendo adiamento, a audincia foi suspensa e foi concedido
prazo sucessivo de 10 dias para cada parte se manifestar acerca de
questes preliminares. Aos 11.04.2012, o processo foi remetido
concluso com os nossos embargos declaratrios. Em 12.11.2012 foi
proferido despacho para designar audincia, que, em virtude de
suspenso de expediente forense no ocorreu. A redesignao da
audincia no havia ocorrido at 22.04.2013. Em 18.07.2013, a juza
determinou a remessa dos autos (inclusive apensados) nova Vara de
Direitos Difusos e Coletivos, recm implantada, determinando, portanto,
a sua baixa na 1 Vara de Fazenda Pblica.
g. Chance de perda Possvel
h. Anlise do impacto em
caso de perda do processo
No h impacto, tendo em vista que o licenciamento foi transferido para
o IBAMA e foram expedidas novas licenas prvias e de instalao.
i. Valor provisionado, se
houver proviso
No se aplica, pois a Companhia no constitui proviso quando a
chance de perda possvel.
Ao Civil Pblica n 26.458/2007
a. Juzo 1 Vara de Fazenda Pblica de So Lus/Maranho
b. Instncia 1 instncia
c. Data de instaurao 22/11/2007
d. Partes do Processo
Autor: Ministrio Pblico Estadual do Maranho
Rus: Itaqui Gerao de Energia S.A. e Municpio de So Lus
e. Valores, bens ou direitos
envolvidos
Certido de uso e ocupao do solo da Itaqui
f. Principais fatos Ao Civil Pblica com pedido liminar na qual se requer a nulidade de
todos os atos administrativos praticados pelo rgo ambiental estadual
com relao ao processo de licenciamento ambiental da Itaqui, bem
como o deslocamento do licenciamento para o IBAMA.
Deferido parcialmente o pedido liminar, em 26.05.08, para determinar a
suspenso das obras da UTE at que seja decidida a questo da
competncia para o licenciamento. Interposto agravo de instrumento
pela Itaqui, em 27.05.08. Proferida deciso, em 03.06.08, a qual
determinou que os estudos e processos de licenciamento da UTE, em
trmite perante a SEMA, sejam avaliados pelo IBAMA, para anlise de
possvel aproveitamento e continuidade do licenciamento. Em 06.05.09,
foi apresentada petio pela Itaqui requerendo a extino da ao. O
processo foi redistribudo para a 8 Vara Federal. Em 20.04.12, foi
proferida sentena com exame de mrito julgando o pedido autoral
procedente, na qual alm de declarar nulos os atos praticados a ttulo de
licenciamento ambiental junto SEMA, ainda condenou a Itaqui em
obrigao de fazer consistente na submisso do pedido de
licenciamento ambiental ao IBAMA, e a pagar honorrios advocatcios,
arbitrados exclusivamente em favor do IBAMA, no valor de
R$ 100.000,00. Em 07.05.12, a Companhia ops Embargos de
Declarao. Autos remetidos concluso. Em 11.10.12, os embargos
de Declarao opostos pela Itaqui foram rejeitados. Em 19.11.12 e
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Formulrio de Referncia - 2014 - ITAQUI GERAO DE ENERGIA S.A. Verso : 2
4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais no sigilosos e relevantes
11.12.12, a Itaqui e o Estado do Maranho interpuseram recurso de
Apelao, respectivamente. Em 18.07.2013, a juza determinou a
remessa dos autos (inclusive apensados) nova Vara de Direitos
Difusos e Coletivos, recm implantada, determinando, portanto, a sua
baixa na 1 Vara de Fazenda Pblica.
g. Chance de perda Possvel
h. Anlise do impacto em
caso de perda do processo
No h como mensurar o real impacto, em caso de perda, na situao
financeira e patrimonial da Companhia, tendo em vista a natureza da
causa.
i. Valor provisionado, se
houver proviso
No se aplica, pois a Companhia no constitui proviso quando a
chance de perda possvel.
Ao Civil Pblica n 2008.37.00.003564-6
a. Juzo 6 Vara Federal do Maranho
b. Instncia 1 instncia
c. Data de instaurao 13/05/2008
d. Partes do Processo Autor: IBAMA, Ministrio Pblico Estadual do Maranho e Ministrio
Pblico Federal
Rus: Estado do Maranho e Itaqui Gerao de Energia S.A.
e. Valores, bens ou direitos
envolvidos
Licenciamento da Itaqui
f. Principais fatos Ao Civil Pblica com pedido liminar na qual se requer a nulidade de
todos os atos administrativos praticados pelo rgo ambiental estadual
com relao ao processo de licenciamento ambiental da Itaqui, bem
como o deslocamento do licenciamento para o IBAMA.
Deferido parcialmente o pedido liminar, em 26.05.08, para determinar a
suspenso das obras da UTE at que seja decidida a questo da
competncia para o licenciamento. Interposto agravo de instrumento
pela Itaqui, em 27.05.08. Proferida deciso, em 03.06.08, a qual
determinou que os estudos e processos de licenciamento da UTE, em
trmite perante a SEMA, sejam avaliados pelo IBAMA, para anlise de
possvel aproveitamento e continuidade do licenciamento. Em 06.05.09,
foi apresentada petio pela Itaqui requerendo a extino da ao. O
processo foi redistribudo para a 8 Vara Federal. Em 20.04.12, foi
proferida sentena com exame de mrito julgando o pedido autoral
procedente, na qual alm de declarar nulos os atos praticados a ttulo
de licenciamento ambiental junto SEMA, ainda condenou a Itaqui em
obrigao de fazer consistente na submisso do pedido de
licenciamento ambiental ao IBAMA, e a pagar honorrios advocatcios,
arbitrados exclusivamente em favor do IBAMA, no valor de R$
100.000,00. Em 07.05.12, opusemos Embargos de Declarao. Autos
remetidos concluso. Em 11.10.12, os embargos de Declarao
opostos pela Itaqui foram rejeitados. Em 19.11.12 e 11.12.12, a Itaqui e
o Estado do Maranho interpuseram recurso de Apelao,
respectivamente. Em 24.07.2013, foi determinada vista dos autos ao
MPF para apresentao de contrarrazes. Em 06.08.2013, os autos
foram devolvidos. Em 14.11.2013, foi publicada deciso que recebeu a
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Formulrio de Referncia - 2014 - ITAQUI GERAO DE ENERGIA S.A. Verso : 2
4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais no sigilosos e relevantes
apelao de Itaqui e do Estado do Maranho apenas no seu efeito
devolutivo, exceto em relao ao pagamento dos honorrios de
sucumbncia.
g. Chance de perda Possvel. Vale destacar que o objeto da ao se limita ao deslocamento
da competncia para conduzir o licenciamento do rgo estadual para o
federal. A companhia voluntariamente reiniciou o licenciamento
ambiental do empreendimento junto ao rgo federal e obteve todas as
licenas (Licena Prvia, Licena de Instalao e Licena Operacional)
perante o mesmo. Nesse contexto, a Companhia entende que a
presente ao perdeu o seu objeto.
h. Anlise do impacto em
caso de perda do processo
No se aplica, eis que o processo de licenciamento foi transferido para
o IBAMA, que emitiu novas licenas prvia e de instalao.
i. Valor provisionado, se
houver proviso
No se aplica, pois a Companhia no constitui proviso quando a
chance de perda possvel.
Ao Civil Pblica n 18069-24.2010.4.01.3700
a. Juzo 8 Vara Federal do Maranho
b. Instncia 1 instncia
c. Data de instaurao 11/06/2010
d. Partes do Processo
Autor: Ministrio Pblico Federal
Rus: Itaqui Gerao de Energia S.A. e IBAMA
e. Valores, bens ou direitos
envolvidos
Licenciamento ambiental da Itaqui
f. Principais fatos Ao Civil Pblica com pedido liminar na qual o MPF requer a
declarao de nulidade das licenas emitidas pelo IBAMA, que
autorizaram a instalao da Itaqui. A Itaqui apresentou sua manifestao
prvia em 29.07.2010. Aos 16.11.2010, houve deciso indeferindo o
pedido liminar. A Itaqui apresentou sua contestao em 07.01.11. Em
28.04.11, foi apresentada rplica pelo MPF. Em 26.05.11, os autos
foram devolvidos pela AGU . Em 23.02.12, foi proferida deciso, na qual
determinou-se a realizao de percia tcnica, intimao do IBAMA para
que, no prazo de 10 dias, preste informaes a respeito do atendimento
ou no das condicionantes presentes nas licenas de instalao,
intimao do IBAMA e da Itaqui para que, no prazo de 30 dias, preste
informaes sobre a implantao da estao de monitoramento Joo
Paulo e prognstico de operacionalizao e, depois de produzida prova
pericial, determina a realizao de audincia pblica no auditrio da
seo judiciria voltada oitiva de pessoas com experincia e
autoridade na matria, inclusive tcnicos das partes. No dia 16.05.12,
houve intimao da perita Andreia Pereira Amorim da deciso proferida
que deferiu a realizao de prova tcnica e carga dos autos para a
perita. Em 08.10.12, a Itaqui ops Embargos de Declarao contra
referida deciso para entender que a prova pericial no foi requerida
pelo Ministrio Pblico Federal e para que o Juiz explique sua motivao
para a inverso do nus da prova. Em 11.04.2013 foram apresentadas
Contrarrazes aos Embargos de Declarao e foi devolvido o ofcio de
intimao expedido para a perita com finalidade cumprida. Em
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Formulrio de Referncia - 2014 - ITAQUI GERAO DE ENERGIA S.A. Verso : 2
4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais no sigilosos e relevantes
19.04.2013 os autos foram conclusos para deciso. Em 20.09.2013, os
nossos Embargos de Declarao foram rejeitados. Em 27.09.2013, a
deciso foi publicada e a petio da perita foi juntada. Em 10.10.2013,
Itaqui interps agravo de instrumento. Em 08.11.2013, foi expedida
notificao para a perita apresentar petio com proposta de honorrios.
g. Chance de perda Possvel
h. Anlise do impacto em
caso de perda do processo
No h como mensurar o real impacto, em caso de perda, na situao
financeira e patrimonial da Companhia, tendo em vista a natureza da
causa.
i. Valor provisionado, se
houver proviso
No se aplica, pois a Companhia no constitui proviso quando a
chance de perda possvel.
Ao Popular n 2009.37.00.006877-1
a. Juzo 8 Vara Federal do Maranho
b. Instncia 1 instncia
c. Data de instaurao 28/09/2009
d. Partes do Processo Autor: Pedro Leonel Pinto de Carvalho
Rus: Unio Federal, IBAMA, Municpio de So Luis, Estado do
maranho, Itaqui Gerao de Energia S.A. e Eneva S.A.
e. Valores, bens ou direitos
envolvidos
Licenciamento ambiental da Itaqui
f. Principais fatos Ao Popular com pedido de liminar, na qual se requer a nulidade do
processo de licenciamento ambiental da Itaqui, deslocamento de
competncia para o IBAMA e anulao da autorizao para ocupao
do solo urbano concedida pela Secretaria Municipal de Urbanismo e
Habitao do Municpio de So Luis. Em 30.09.09, o juiz determinou
que os rgos pblicos envolvidos se manifestassem sobre o pedido
liminar, o que foi feito pelo IBAMA e a Unio em 13.10.09. Em 26.11.09,
a Itaqui apresentou manifestao prvia sobre o pedido liminar. O
pedido liminar foi parcialmente deferido, sendo interposto agravo de
instrumento, em 26.04.11 pela Itaqui. O efeito suspensivo da deciso foi
concedido em 30.04.10. Nos autos principais, a Itaqui e a Eneva
apresentaram contestao, em 22.06.10 e o Municpio de So Luis, em
09.06.10. Em 25.11.2013, foi publicada sentena que extinguiu a ao
sem resoluo do mrito. O autor ops embargos de declarao. Em
31.03.2014, foi publicado despacho que determina a manifestao das
rs a respeito dos embargos do autor. Em 11.04.2014, Itaqui protocolou
sua manifestao aos embargos do autor.
g. Chance de perda Remota.
h. Anlise do impacto em
caso de perda do processo
No se aplica, eis que o processo de licenciamento foi transferido para o
IBAMA, que emitiu novas licenas prvia e de instalao.
i. Valor provisionado, se
houver proviso
No se aplica, pois a Companhia no constitui proviso quando a
chance de perda remota.
PGINA: 31 de 197
Formulrio de Referncia - 2014 - ITAQUI GERAO DE ENERGIA S.A. Verso : 2
4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais no sigilosos e relevantes
Ao Anulatria de Registro de Imvel n 13095/2005
a. Juzo 2 Vara da Fazenda Pblica da Comarca de So Luis/MA
b. Instncia 2 instncia
c. Data de instaurao 11.07.2005
d. Partes do Processo Autor: Estado do Maranho
Ru: Carlos Csar Cunha
e. Valores, bens ou direitos
envolvidos
Ao de anulao de Registro de Imvel na qual questiona a propriedade
e o registro de imvel do Ru. Aduz que a propriedade da rea do
Estado do Maranho, em razo de ter adquirido-a da Unio por meio de
cesso gratuita sob regime de aforamento.
f. Principais fatos O Autor ajuizou a presente ao com intuito de anular o registro de
imvel do Ru, pois h sobreposio de registro imobilirios, no h
provas da continuidade nos registros pblicos da rea em litgio bem
como o nico documento detido pela R (registro paroquial) no constitui
documento hbil para comprovao da propriedade, servindo apenas
para descrio estatstica. Ru contestou alegando a ilegitimidade do
estado do Maranho para o pleito, alegou tambm que a cadeia dominial
iniciou-se com a Carta de Sesmarias, bem como possuiu posse mansa e
pacfica durante mais de quarenta anos e por esta razo cabe prescrio
aquisitiva. Foi proferida sentena negando provimento a ao, pois no
h sobreposio de registros, a propriedade do imvel privada e
pertence ao Ru. Em razo da deciso negativa, o Autor interps
Recurso de Apelao alegando que no foi cumprido o contraditrio e
ampla defesa pois o Ru juntou documentos e o Autor no foi intimado
para manifestar-se sobre eles, h descontinuidade no registro de
imveis, no h comprovao dominial da rea, no ocorre prescrio
contra bens pblicos e por fim, os honorrios esto acima do razovel.
Apelao pendente de anlise.
g. Chance de perda Possvel
h. Anlise do impacto em
caso de perda do processo
Nos termos da escritura pblica de concesso de direito real de uso,
lavrada aos 24 de julho de 2008, entre o Estado do Maranh e a
Diferencial Energia Empreendimentos e Participaes Ltda., a referida
escritura ser imediatamente rescindida em caso de procedncia da
ao, o que poder implicar na desocupao imediata do imvel.
i. Valor provisionado, se
houver proviso
-
Ao Civil de Improbidade n 58.727/2013
a. Juzo Vara de Interesses Difusos e Coletivos do Maranho
b. Instncia 1 instncia
c. Data de instaurao 09/12/2013
d. Partes do Processo Autor: Ministrio Pblico Estadual
Rus: ITAQUI / Carlos Tadeu D Aguiar Palcio / Paulo Helder
Guimares de Oliveira
PGINA: 32 de 197
Formulrio de Referncia - 2014 - ITAQUI GERAO DE ENERGIA S.A. Verso : 2
4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais no sigilosos e relevantes
e. Valores, bens ou direitos
envolvidos
Emisso da certido de uso do solo da UTE Porto do Itaqui
f. Principais fatos Ao Civil de Improbidade por supostos atos de improbidade cometidos
no processo de emisso da certido de uso e ocupao do solo de
Itaqui. Em 06.03.2014, Itaqui protocolou sua defesa prvia. Autos
remetidos concluso. Em 02.04.2014, o ru Jos Pereira de Alencar
apresentou sua resposta a qual foi juntada ao processo somente em
09.04.2014. Em 07.05.2014, foi publicada sentena que recebeu a
presente ao e determinou a citao dos rus para se manifestarem.
Em 21.05.2014, Itaqui foi regularmente citada.
g. Chance de perda Possvel
h. Anlise do impacto em
caso de perda do processo
No h como mensurar o real impacto, em caso de perda, na situao
financeira e patrimonial da Companhia, tendo em vista a natureza da
causa.
i. Valor provisionado, se
houver proviso
No se aplica, pois a Companhia no constitui proviso quando a
chance de perda possvel
Ao Civil de Improbidade n 58.934/2013
a. Juzo Vara de Interesses Difusos e Coletivos do Maranho
b. Instncia 1 instncia
c. Data de instaurao 09/12/2013
d. Partes do Processo Autor: Ministrio Pblico Estadual
Rus: ITAQUI / Antonio Carlos Coelho Jr / Giseli Zamberlan / Joseildes
de Sousa / Jos Pereira de Alencar / Othelino Nova Alves
e. Valores, bens ou direitos
envolvidos
Licena prvia da UTE Porto do Itaqui.
f. Principais fatos Ao Civil de Improbidade por supostos atos de improbidade cometidos
no processo de concesso da licena prvia de Itaqui. Em 26.02.2014,
Itaqui protocolou sua defesa prvia. Aguarda-se a citao formal de
Itaqui.
g. Chance de perda Possvel
h. Anlise do impacto em
caso de perda do processo
No h como mensurar o real impacto, em caso de perda, na situao
financeira e patrimonial da Companhia, tendo em vista a natureza da
causa.
i. Valor provisionado, se
houver proviso
No se aplica, pois a Companhia no constitui proviso quando a
chance de perda possvel
Contingncias Tributrias
Em 31 de dezembro de 2013, a Companhia era parte em 2 processos administrativos de
natureza tributria, cujo valor aproximado de R$250 mil, o qual a Companhia no considera
isoladamente relevante.
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Formulrio de Referncia - 2014 - ITAQUI GERAO DE ENERGIA S.A. Verso : 2
4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais no sigilosos e relevantes
Contingncias Trabalhistas
Em 31 de dezembro de 2013, a Companhia era parte em 16 reclamaes trabalhistas judiciais
envolvendo o montante aproximado de R$340 mil, os quais no encontram-se provisionados, j
que todos possuem risco possvel de perda e a Companhia no constitui proviso quando a
chance de perda remota ou possvel. Os objetos dos referidos processos envolvem, em sua
grande maioria, pedidos de adicional de periculosidade, horas extras, verbas rescisrias e
multa do artigo 477 da CLT, FGTS e multa prevista em Conveno Coletiva.
Dentre referidas reclamaes trabalhistas em que a Companhia parte e que no esto sob
sigilo, no h nenhum que seja isoladamente relevante.
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Formulrio de Referncia - 2014 - ITAQUI GERAO DE ENERGIA S.A. Verso : 2
4.4 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais no sigilosos cujas partes contrrias sejamadministradores, ex-administradores, controladores, ex-controladores ou investidores
Na data deste Formulrio de Referncia, no h processos judiciais, administrativos ou arbitrais, que estejam sob sigilo, em que sejamos parte e/ou cujas partes contrrias sejam nossos administradores ou ex-administradores, controladores, ex-controladores ou investidores.
PGINA: 35 de 197
Formulrio de Referncia - 2014 - ITAQUI GERAO DE ENERGIA S.A. Verso : 2
4.5 - Processos sigilosos relevantes
Na data deste Formulrio de Referncia, no h processos judiciais sigilosos relevantes em que o emissor ou suas controladas sejam parte e que no tenham sido divulgados nos itens 4.3 e 4.4 acima.
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Formulrio de Referncia - 2014 - ITAQUI GERAO DE ENERGIA S.A. Verso : 2
4.6 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais repetitivos ou conexos, no sigilosose relevantes em conjunto
Na data de apresentao do presente Formulrio de Referncia, a Companhia no tem conhecimento de nenhuma demanda em processos judiciais, administrativos ou arbitrais repetitivos ou conexos, no sigilosos que sejam relevantes em conjunto.
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Formulrio de Referncia - 2014 - ITAQUI GERAO DE ENERGIA S.A. Verso : 2
4.7 - Outras contingncias relevantes
Todas as contingncias relevantes foram abrangidas nos itens acima.
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Formulrio de Referncia - 2014 - ITAQUI GERAO DE ENERGIA S.A. Verso : 2
4.8 - Regras do pas de origem e do pas em que os valores mobilirios esto custodiados
No aplicvel, tendo em vista que a Companhia possui sede no Brasil e seus valores mobilirios encontram-se custodiados no pas.
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Formulrio de Referncia - 2014 - ITAQUI GERAO DE ENERGIA S.A. Verso : 2
5.1 - Descrio dos principais riscos de mercado
As operaes da Companhia esto sujeitas aos seguintes riscos de mercado abaixo descritos:
Risco de crdito
O risco de crdito decorre da possibilidade da Companhia e de suas controladas sofrerem
perdas em funo da inadimplncia de suas contrapartes ou de instituies financeiras
depositrias de recursos ou de investimentos financeiros. Esse fator de risco pode ser oriundo
de operaes comerciais e da gesto de caixa.
A exposio mxima ao risco de crdito da Companhia pode ser representada pelo saldo em
caixa e equivalentes de caixa, ttulos e valores mobilirios e depsitos vinculados.
31 de dezembro
de 2013 Em 31 de dezembro
de 2012 Em 31 de
dezembro de 2011
(em R$ mil)
Posies representativas do risco de crdito
Caixa e equivalentes de caixa 27.309 4.873 10.006
Ttulos e valores mobilirios - 2.461 65
Depsito vinculado 64.629 10.671 34.488
Consolidado das contas credoras
91.938 18.005 44.559
Risco de taxas de juros
O risco de taxa de juros decorre da possibilidade da Companhia sofrer perdas decorrentes de
oscilaes de taxas de juros incidentes sobre seus ativos e passivos financeiros. Alm disso,
h o risco de descolamento das estruturas de juros que podem estar associadas aos fluxos de
pagamento de principal e juros da dvida.
A parte da dvida da Companhia denominada em reais est associada a ndices de correo
que acompanham o mercado e com baixo risco de descolamento, como TJLP e IPCA.
Em 31 de dezembro de 2013, a Companhia tinha aproximadamente 85% do seu passivo
indexado ao mercado flutuante no segmento das linhas que
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