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Praticamente qualquer osso no pé pode fraturar. Muitas dessas fraturas não necessitam de cirurgia, enquanto que outras devem ser reparadas cirurgicamente, para se evitar a incapacitação permanente. A área sobre o local de um osso fraturado comumente torna-se edemaciada e dolorosa.
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Fraturas do péProf.ª Msc. Rita Angelo
Maior incidência de fratura no tarso Intrarticulares (75%) 75% decorrentes de queda de altura Impacto socioeconômico grande:
incapacidade parcial por até 5 anos em paciente em idade produtiva
Fratura de Calcâneo
Forma irregular Sustentação do
peso corporal Alavanca
multiplicadora da força dos flexores durante a ortostase, a marcha e a corrida
Aspectos anatômicos
Parede lateral chata e acessível à colocação de material de síntese
Vulnerabilidade do envelope de partes moles lateral
Parede medial arqueada e menos acessível
Seio do tarso
Aspectos anatômicos
Mecanismo comum: compressão axial
Calcâneo empurrado contra o tálus
Valgização Processo lateral do
tálus se choca contra o calcâneo e funciona como fulcro
Tendão do TS colocado sob tensão durante a queda
Anatomia da fratura
Fisiopatologia Traço de fratura
divide osso em 2 fragmentos principais: ◦ post-lat ◦ ant-medial
Frequentemente 5 fragmentos até cominuição total
Dor no retropé Aumento de volume Perda do cavo Alargamento do
retropé Equimoses
Diagnóstico
Radiografia (oblíqua, perfil e axial)
TAC
Diagnóstico
Sem desvios◦ Imobilização por 4 a 6 semanas
Extrarticulares desviadas◦ Redução+imobilização
Intrarticulares desviadas◦ Cirurgia=redução+osteossíntese
Artrodese = casos extremos
Tratamento
Necrose de pele Consolidação viciosa = dificuldades
para calçar sapatos; tendinite fibulares
Pé plano Artrose
Complicações
Técnica de Seligson
Flap
Infrequentes Graves Incapacitantes Lesão por
dorsiflexão forçada ◦ “astrágalo do
aviador” Fraturas do corpo e
colo Colo do tálus (+
comum)
Fratura do Tálus
60% é coberto por cartilagem
Não tem inserção muscular nem tendinosa
Osso singular
Dor local Aumento de volume no
tarso Impotência funcional Rx:
◦ AP e P ◦ Oblíquo dorsoplantar
do retropé◦ TAC
Diagnóstico
Fraturas não desviada
◦ Bota gessada (8-12 semanas)
Fraturas desviada◦ Redução + gesso◦ Redução + Fixação◦ Artrodese
Tratamento
Necrose óssea Consolidação viciosa Necrose de pele Osteoartrite pós-traumática
Complicações
Articulação Mediotársica ou Chopart
Talonavicular Calcaneocubóidea
◦ Diagnóstico difícil◦Subluxações são freqüentes ◦Responsável pela inversão/eversão
Articulação transmetartasiana ou Lisfranc
Três MTT mediais articulam-se com as três cunhas
4° e 5° MTT articulam-se com o cubóide
Quatro MTT unidos ao primeiro pelo ligamento de Lisfrank
Base do 2° MTT fornece estabilidade devido anatomia
Diagnóstico
Difícil em politraumatizados Pode associar a lesão arterial Lesão incapacitante Avaliação radiológica
◦ AP borda interna 2°, linha reta com a
borda da 2° cunha espaço do 1 e 2 alinha-se com o
espaço 1 e 2 cunhas
Fraturas do mediopé e antepé Avaliação radiológica
◦ PERFIL indica subluxação dorsal
Fraturas do mediopé e antepé
Avaliação radiológica◦ OBLIQUA 30°
bordo interno 4° linha reta com o bordo do cubóide espaço entre 3° e 4° meta alinha-se com espaço
entre cunha lateral e o cubóide. Espaço entre o 2° e 3° esta em linha reta com o
espaço entra a 2° e 3° cunhas
Fratura-Luxação de Lisfranc
Classificação de Quénu e Küss (1900)
Tratamento cirúrgico Restabelecimento da anatomia Estabilidade da redução
Fraturas dos metatarsos
Fraturas freqüentes Luxações raras Diáfise do 2° e 3° MTT: por
sobrecarga - “fratura de estresse”
Fraturas com arrancamento◦ Base do 1° MTT - fibular longo◦ Base do 5° MTT - fibular curto
Fraturas de vários metas freqüentemente são em diferentes níveis
Fraturas dos metatarsos Redução das fraturas metatarsianas
necessária = biomecânica do pé
Fraturas do antepé
Fraturas das falanges◦ Muito comum◦ Traumas diretos◦ Desvio mínimo◦ Imobilização de um dedo junto ao
outro◦ Fraturas articulares no hálux requer
cirurgia
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