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12/06/2013
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Certificação em Treinamento
Funcional:
Um caminho para o bem-estar
Educador: Silvio Pecoraro
Conteúdo Programático TF
Tema: Treinamento Funcional: A Nova Era do Fitness
Carga horária: 16 h
Conteúdo: Saúde e Performance, As lesões, O que é Treinamento Funcional,
Quais as características do Treinamento Funcional, Quais os objetivos do
Treinamento Funcional, Capacidades físicas, Propriocepção e suas funções,
Sistema vestibular, Sistema visual, Treinamento Funcional e Força,
Treinamento neuromuscular, Materiais instáveis, Critérios de seleção dos
exercícios funcionais, Estabilidade e Fadiga, Publicações científicas sobre
Treinamento Funcional, Core e a estabilidade do centro, Benefícios do
treinamento do core, Eficiência neuromuscular, Sistemas de estabilização da
coluna vertebral, Estabilizadores locais e globais, Fáscia Tóraco-lombar
(Estrutura e mecanismo), Publicações científicas sobre CORE, Sessão de
treino e progressão, Construção do programa funcional.
Saúde
A definição de saúde possui implicações
legais, sociais e econômicas dos estados de
saúde e doença; sem dúvida, a definição
mais difundida é a encontrada no preâmbulo
da Constituição da Organização Mundial da
Saúde (OMS):
“...um estado de completo bem-estar físico,
mental e social, e não apenas a ausência de
doenças”.
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A etiologia das lesões desportivas engloba
uma gama de fatores que pode estar relacionados aos
mecanismos traumáticos, específicos de cada
modalidade esportiva, a fatores internos (idade, gênero,
alteração anatômica, nível de força muscular, agilidade,
histórico prévio de lesão, alterações posturais), a fatores
externos (relação com o ambiente, nível de competição,
número de jogos efetuados, tipo e volume de
treinamento), a fatores biomecânicos; e os membros
inferiores são locais bastante frequentes, nos quais se
observa a ocorrência de tais lesões.
(CHAN et al., 2008, HINO et al., 2009, HOSHI et
al., 2008, MOREIRA; GENTIL; OLIVEIRA, 2003,
PASTRE et al., 2007, RIBEIRO et al., 2003, SILVA;
ABDALLA; FISBERG, 2007).
O dano tecidual decorrente das lesões desportivas
resulta em prejuízo funcional dos mecanorreceptores
e, consequentemente, da atividade proprioceptiva
e da função muscular
DOMINGUES, 2008
A estabilidade articular funcional fica comprometida, requisito
essencial para a realização de movimentos funcionais durante
atividades esportivas e de vida diária, já que a estabilidade
articular torna a articulação capaz de retornar ao seu estado
original após sofrer uma perturbação. A manutenção da
estabilidade articular funcional depende de uma complexa
interação de fatores:
congruência entre as superfícies ósseas
restrição passiva das estruturas articulares
forças compressivas geradas pelo peso corporal e
pela ação muscular.
Apesar dos vários estudos que investigaram os mecanismos
neuromusculares, de controle da estabilidade, em razão
dos resultados conflitantes, ainda não há um mecanismo
primário estabelecido.
AQUINO et al., 2004
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O aprimoramento das funções
proprioceptiva e neuromuscular desponta como um
objetivo importante na reabilitação das lesões
desportivas e alguns estudos sugerem que a
incorporação dessas técnicas reduz a recidiva de
lesões.
EILS; ROSENBAUM, 2001, DOMINGUES, 2008,
PAIZANTE; KIRKWOOD, 2007, VANMEERHAEGHE
et al., 2008
Lesões e principais acometimentos
músculo-tendinosas
Bursite - Inflamação da bursa (saco cheio de líquido que
protege as estruturas contra as demais do atrito) devido a
trauma direto, fricção repetida ou infecção.
Contratura - encurtamento
patológico das fibras musculares (câimbra forte)
inibindo o alongamento do músculo a fim de
proteger as estruturas envolvidas (articulação,
ligamentos, etc.)
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Estiramento muscular - lesão
indireta (laceração) em músculos e tendões devido
ao alongamento ou estresse excessivo das fibras
envolvidas.
Fascíte - inflamação da fáscia muscular
(estrutura de sustentação). Geralmente ocorre em
corredores na planta dos pés.
Tendinopatia - inflamação do tendão
devido a alterações biomecânicas e/ou
microtraumatismos repetidos. O tendão pode sofrer
espessamento, comprometendo sua função.
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Lesões
ligamentares, capsulares e outras
estruturas articulares
Entorses - a articulação é alongada além de seu
limite anatômico, resultando em estiramento dos
ligamentos.
Sinovite
Inflamação da
membrana sinovial,
responsável pela
secreção de líquido
sinovial
(“lubrificante” da
articulação).
Gravidade Com o passar do tempo: a
inflamação crônica e o
desgaste discal ou DDD
(Doença Degenerativa
Discal), artrite (desgaste
articular) e por fim ruptura
discal, causando primeiro
uma protusão discal e
posteriormente uma
herniação discal.
Sub-luxação articular - perda parcial do contato das superfícies articulares em conseqüência de
forças de tensão excessivas. Podem retornar espontaneamente ao seu alinhamento.
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Luxação articular - perda total do
contato das superfícies articulares com presença de
deformidade. É necessária a redução
(realinhamento) realizada por um médico.
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Osteoartrite - degeneração das
superfícies articulares devido a microtraumatismos
sucessivos.
A artrose, osteoartrose, osteoartrite, artrite degenerativa e doença
articular degenerativa, é uma doença degenerativa de desgaste
da cartilagem, que afeta sobretudo as articulações que suportam
peso ou as que fazem movimentos em excesso, como por
exemplo as articulações dos joelhos, coluna, quadril, mãos e
dedos.
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Lesões ósseas – Fratura
Ruptura de um osso. Os tipos de fratura variam de acordo com o
mecanismo de ação das forças: transversais,
expostas,compressivas,avulsão,etc.
Fratura
exposta por
estresse
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O que é Treinamento Funcional?
É um tipo de treinamento que através do
exercício físico e de sua especificidade,
visa desenvolver e melhorar as
habilidades motoras do corpo humano,
para desempenho de atividades do dia a
dia, desportivas, competitivas,
terapêuticas e na prevenção de lesões.
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Quais são as suas características?
Desenvolver e melhorar as capacidades
físicas através de estímulos que proporcionam instabilidade com
propósito de melhorar a estabilidade (articular), a ativação do CORE e a
propriocepção.
Quais são seus objetivos? O objetivo do treinamento funcional é simular situações, necessidades e limitações das atividades diárias, dentro do ambiente de treinamento, aumentando assim a efetividade do mesmo.
A instabilidade é um elemento importante
do treino funcional.
IVES & SHELLEY, 2003
Equilíbrio
• Para que haja manutenção do
equilíbrio na posição em pé, a projeção do centro de massa não
pode estar fora da base de suporte
Duarte, 2001
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Equilíbrio
Bases de suporte menores requerem
ajustes finos da posição corporal para
manutenção do equilíbrio
Andersen & Behm, 2004
Equilíbrio
• Deficiências no equilíbrio tendem a aumentar a incidência de quedas e das lesões causadas pelas mesmas
Fatores que Prejudicam o Equilíbrio
• Fraqueza muscular
• Déficits proprioceptivos
• Deficiência na amplitude de movimento
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Equilíbrio
• Falha na integração da informação visual, vestibular e proprioceptiva irá causar déficits no equilíbrio
Equilíbrio • A manutenção do equilíbrio depende de informações precisas provenientes do(s): – Sistema visual – mede a orientação dos olhos e da cabeça em relação aos objetos ao redor – Aparelho vestibular – fornece informação sobre a aceleração gravitacional, linear e angular da cabeça em relação ao espaço inercial – Proprioceptores – fornece informação referente à posição dos segmentos corporais
Propriocepção • Propriocepção – capacidade do corpo transmitir o senso de posição, interpretar informação e responder consciente ou inconscientemente ao estímulo • Feedback proprioceptivo – tem um papel central na percepção consciente e inconsciente de um segmento e de uma articulação em movimento Lephart et al, 1997
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Funções da propriocepção – Acomodar o programa motor às perturbações causadas pelo ambiente externo – Planejar e modificar os comandos motores gerados pelo SNC Riemann & Lephart, 2002
Corpúsculos de Ruffini
Estão presentes nas cápsulas articulares, em suas camadas mais superficiais, e também nos ligamentos e meniscos. Apresentam baixo limiar de estresse mecânico e adaptação lenta. Sinalizam: posição estática, pressão intra articular, amplitude e velocidade de rotação.
Lephart et al., 1997
Corpúsculos de Pacini Estão presentes nas camadas mais profundas das articulações, ligamentos, meniscos e tecidos adiposos intra e extra articular, são mais freqüentes no lado tendinoso. Apresentam baixo limiar de estresse mecânico e adaptação rápida. São mecanorreceptores dinâmicos (acelerações e desacelerações).
Lephart et al., 1997
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Terminações Nervosas Livres
Localização: ligamentos
Grau de adaptação: lento
Função: dor articular
Lephart et al., 1997
Órgãos Tendinosos de Golgi
Estão localizados na região proximal de fixação das fibras tendinosas às fibras musculares. Os Órgãos tendinosos de Golgi são sensíveis as alterações à tensão do complexo músculo-tendão. Esse receptores sensoriais são inibidores por natureza, desempenhado papel protetor.
Inibem os agonistas e excitam os antagonistas.
Lephart et al., 1997
Fusos Neuromusculares
• Fibras Aferentes Tipo I: Monitoram o alongamento e a velocidade do alongamento muscular • Fibras Aferentes Tipo II: Monitoram apenas o grau de alongamento muscular
Função: comprimento e o estado contrátil do músculo, freqüência e a velocidade de mudança – manutenção da postura e do tônus muscular.
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Fusos Neuromusculares • Durante a fadiga os fusos neuromusculares reduzem suas atividades • Isto significa que os motoneurônios alpha terão menor ativação para produção de força • Essa é uma das causas na queda de produção de força
Brunetti et al., 2003
Receptores táteis
Sistema Vestibular
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Aparelho Vestibular
Alguém com deficiência no aparelho vestibular pode apresentar: Alterações na marcha e diminuição do equilíbrio estático Controle limitado em manter o CG dentro da base de suporte Krebs et al., 2002
Sistema
Visual
É possível melhorar a Força
com o
Treinamento Funcional?
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Taxa de Desenvolvimento de
Força (TDF)
• Quanto tempo o indivíduo demora para atingir um
determinado nível de força
• A TDF é definida matematicamente como a
variação da força dividida pela variação do tempo
ΔF TDF = Δt
TDF e Estabilidade
• A TDF está relacionada a freqüência de
disparo das unidades motoras ativas
• A TDF é importante para a estabilização
articular ativa
• O treino sensório-motor tem um grande
impacto no sistema neuromuscular no
início da produção de força
• O treino sensório-motor aumentou a TDF
Gruber & Golhofer, 2005
Myer et al., 2005
Treinamento Neuromuscular Funcional
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Treinamento Neuromuscular • Diminuiu o torque de valgo no joelho direito e houve
uma tendência a diminuição no esquerdo
Myer et al., 2005
Treinamento Neuromuscular
A capacidade de salto com uma perna só
aumentou após o treino neuromuscular
Myer et al., 2005
Materiais em ordem crescente
de instabilidade
01. Step 10. Bola Suíça
02. Colchonete 11. Plataforma de Equilíbrio
03. Core 12. Bosu Normal
04. Mini tramp 13. Bosu Invertido
05. Bloco de yoga 14. Balance Disc
06. Local Ball Station 15. Disco de Propriocepção
07. Espaguete Normal 16. Fit Board
08. Espaguete Invertido 17. TRX (Suspensão)
09. Espaguete Inteiro 18. Slide........
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Quais são os critérios de seleção dos exercícios funcionais?
Aplicabilidade, especificidade, do mais estável para o mais instável, do mais
simples para o mais complexo, do mono-articular para o bí ou multi-articular, individualidade biológica (avaliação
física do atleta), restrições e limitações.
Formas De Abordagem
Há três maneiras de um indivíduo interagir com as informações que recebe = depende da maneira como ele recebe a
informação:
• visual
• cinestésica
• auditiva
• ou uma combinação das três.
Preparação De Músculos Intrínsecos
A função principal dos músculos intrínsecos ?
coerente prescrever (durante a fase inicial)
Exercícios específicos = falta de força =
ineficientes no controle da estabilidade estática
e dinâmica das articulações.
Ex. manguito rotador e piriforme
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Subescapular
Infra espinhal
Redondo menor
Supra espinhal
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Treino com e sem instabilidade
Quais as vantagens de se treinar com essas máquinas?
A. Cacchio et al., 2007
O exercício com
instabilidade
produziu maior
ativação dos
motores primários
e estabilizadores
A. Cacchio et al., 2007
Treino com e sem instabilidade
Ganhos de Força com Instabilidade
• O treino com instabilidade produziu maiores ganhos de força • Isso se deveu a grandes ganhos coordenativos
A. Cacchio et al., 2007
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Treinamento Funcional e Coluna
• Durante os exercícios funcionais a coluna deve ser
mantida em alongamento axial e neutra
• Muitos professores esquecem que o treino
funcional também impõe sobrecargas à
coluna....
• Há ciência em relação a essa informação?
Ciclo das Lesões
Lephart et al., 1997
Domínios dos Exercícios Funcionais pós lesões
1) Estabilização da coluna
2) Equilíbrio e propriocepção
3) Flexibilidade para recuperar a amplitude de
movimento
4) Exercícios para o desenvolvimento funcional da força
Thompson et al., 2007
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TREINAMENTO FUNCIONAL e o
“CORE” (da Saúde à Performance)
Estabilidade do Centro (CORE)
Capacidade de controlar a posição e o
movimento do tronco sobre a pelve e as
pernas para permitir uma ótima produção,
transferência e controle da força e movimento
para o segmento distal, numa cadeia integrada
de atividades.
Kibler et al., 2006
Estabilidade do Core – Produto do
controle motor e da capacidade muscular do complexo- Lombo-Pélvico-Quadril
LEETUN et al., 2004
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CORE - Atua como uma base anatômica para o movimento dos segmentos distais. “Estabilidade proximal para mobilidade distal”.
Core x Estabilidade Se os músculos que fornecem estabilidade à coluna não forem
ativados cargas de 2 kg irão comprimir a coluna, causando significantes microtraumas com rotações de apenas 2 graus
Benefícios
• Estabilização da coluna
vertebral
(Controle postural)
• Eficiência Neuromuscular
(Estabilização Dinâmica da
Corrente Cinética – 3
Planos de Movimentos)
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Eficiência Neuromuscular
Agonistas
Antagonistas
Estabilizadores
Neutralizadores
Produzir + Reduzir + Estabilizar
a Corrente cinética nos 3 planos
de movimento
Sagital, Frontal e
Transverso
Quais músculos fornecem estabilidade
à Coluna?
De que forma esta estabilização ocorre?
Exercícios abdominais
Têm sido prescritos como componentes de
programas de condicionamento, reabilitação e
prevenção de lesões da coluna vertebral, entre
outros
X
Possibilidade de prejuízo para os tecidos por conta
da compressão na espinha lombar
Halpern, 1979; Jette et al., 1984; McGill, 1991; Vicent
e Briten, 1980
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Exercícios abdominais
Ênfase no “incremento” da força por conta da
utilização dos músculos como motores primários
X
Uma das mais importantes funções dos músculos abdominais
é ESTABILIZAR A COLUNA
Norris, 1995, 2001
Estabilidade lombar e exercícios
estabilizadores
Tópicos “emergentes” relacionados a
performance atlética, ocupacional e
reabilitação/profilaxia de dores lombares
O objetivo é otimizar a função dos músculos do tronco,
possibilitando maior proteção à coluna.
Mc Gill, 2001
Objetivo
Desenvolver um conteúdo com a síntese dos
fundamentos científicos relacionados à noção
de ESTABILIDADE no tocante à coluna lombar
e prover diretrizes específicas para a
construção e implementação de um programa
que possa incrementar a estabilidade e
maximizar/otimizar as aulas abdominais.
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Questões
Curl ups e sit-ups (pernas no banco, pernas
“levantadas”, pernas no solo) x forças de
compressão e nível de ativação muscular
Algum exercício abdominal ativa “melhor” todos os
músculos abdominais simultaneamente?
Exercícios de “torção” x cargas na coluna vertebral
– qual o custo benefício?
Questões
Como se comportam as articulações
intervertebrais?
Do ponto de vista “funcional” o que deve-se
“buscar” em um treinamento racional?
O que é “estabilidade suficiente” e exercícios
estabilizadores?
Qual o papel dos diferentes músculos do tronco na
estabilização da coluna e qual a relação com as
dores lombares?
Questões
Como montar um programa
eficaz?
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Músculos abdominais
Comprimento
Tipo de fibras
Arranjo e direção das
fibras
Função
Força
Velocidade
Tipo I – de contração lenta ou vermelhas, e isto devido
à densidade capilar e ao conteúdo de mioglobina.
Tipo II – de contração rápida ou fibras brancas, as
quais se subdividem em lIa, IIb, e IIc.
Tipos de fibras
Fibras tipo II – de contração rápida, brancas ou FT (fast
twitch). São fibras brancas, de maior diâmetro, com
predominância do metabolismo energético do tipo
anaeróbico.
Tipos de fibras
Fibras sub-tipo IIb: constituem o sub-tipo mais característico.
São fibras de contração rápida (fast twitch), nas quais o
metabolismo anaeróbico é mais dominante, o que origina uma
grande acúmulo de Ácido Lático, no final do exercício.
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• Fibras tipo IIa – são também fibras brancas, com predomínio
do metabolismo anaeróbico, mas já com uma capacidade
oxidativa superior, o que as toma ligeiramente mais
resistentes à fadiga do que as anteriores.
Tipos de fibras
• Fibras do sub-tipo IIc – são fibras que se encontram no
músculo em quantidades muito pequenas, cerca de 1% do
total. Possuem predomínio do metabolismo anaeróbico e uma
capacidade oxidativa bastante superior à encontrada nos sub-
tipos anteriores, o que as coloca entre estas e as fibras tipo I,
no que se refere à resistência à fadiga.
Reto abdominal
Fibras paralelas cruzadas por
três interseções tendinosas
Rash, 1977
Reto abdominal
- Haggmark (1979): 55% de fibras do tipo I, 22% do tipo IIa e
23% IIb
- Johnson et al. (1973): 46,1% do tipo I e 53,9% do tipo II
- Sakkas et al. (2003): 52% de fibras do tipo I, 43% do tipo
Iia e 5% IIb
Esta constituição permite ao músculo ser submetido a
movimentos com certa velocidade de execução e também
para resistir a movimentos ou contrações relativamente
longas.
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Oblíquo externo
- Marques (1990): 24% de fibras do tipo I, 52% do
tipo IIa e 23% IIb
- Haggmark e Thorstensson (1979): 58% de fibras
do tipo I, 21% do tipo IIa e 21% do tipo IIb
Conceito atual de treinamento muscular
● Músculos do tronco:
1. Sistema muscular local (intrínsecos)
2. Sistema muscular global
Baseado no papel relativo a estabilização
Bergmark, 1989
Estabilizadores do Tronco
• Estabilizadores Locais – Músculos que tem uma pequena amplitude de
movimento e ligam apenas duas articulações – Multífidus, transverso do abdômen e oblíquo
interno
• Estabilizadores Globais – Músculos produtores de movimento e que
envolvem várias articulações – Reto abdominal, oblíquo externo, quadrado
lombar
McGill, 1997
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Músculos locais
• Análise dos exercícios dinâmicos e estáticos
• Foi demonstrada a ação continuada do transverso do abdômen,
porém, não de maneira fásica, como o reto abdominal e o
oblíquo externo
• O transverso do abdômen é o músculo mais relacionado ao
incremento da pressão intra-abdominal
• Possivelmente realiza uma função única não compartilhada
com outros músculos abdominais
O'Sullivan et al, 1998
Instabilidade da coluna lombar
• Zona neutra: controle do movimento segmentar ao redor da zona
neutra como parâmetro principal da estabilização “espinhal”
• Zona neutra: amplitude do movimento segmentar fisiológico, medido
em posição neutra (estresse interno global na coluna espinhal e o
esforço muscular para manter a postura são mínimos)
• Incremento na zona neutra parece se um importante indicador de
instabilidade espinhal
• Redução na capacidade dos sistemas de estabilização de manter a
zona neutra intervertebral dentro de limites fisiológicos resulta em
instabilidade e dor
Panjabi, 1992
Força dos músculos do tronco, área de secção
transversa, dor lombar crônica
● Redução da força muscular da área de secção
transversa (atrofia) em grupo de indivíduos com dores
lombares crônicas quando comparados com grupo de
indivíduos assintomáticos
● (Reid, Hazard e Fenwick, 1991; Parkolla, Rytokoski e Kormano, 1993;
Keller et al, 2004)
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Objetivos
• Prover estabilidade “lombar”
• Recuperar a “zona neutra” para limites fisiológicos por um
efetivo controle muscular
• Prover efetiva “rigidez” para a região lombar a partir da
otimização da ação de co-contração dos músculos profundos
(locais) “transverso” com os multífidos e os demais músculos
“profundos”
• Propiciar equilíbrio e otimizar o “papel” dos diferentes
músculos do tronco em relação à saúde da coluna
• Fortalecer, hipertrofiar e auxiliar nos resultados estéticos
• Exercício de “aprofundamento” dos músculos locais (profundos) e da
“manobra de tonificação”
• Dissociação da função e ação dos músculos locais x músculos globais
• Estabilizar a coluna lombar antes de qualquer movimento – dada a
estabilização é realizada pelos músculos locais (estabilizadores
primários/secundários)
• Atividades com resistência externa baixa e movimentos de velocidade
“lenta” a fim de otimizar a atividade dos músculos locais
• Trabalhar com ações excêntricas e isométricas combinadas com
estabilização pélvica
• Atividades que propiciem reação postural de “feed forward” dos
músculos do tronco também devem ser incluídas
Diretrizes
• Minimizar os movimentos de flexão combinados com rotação do
tronco, por conta do aumento importante da pressão intradiscal
(Anderson, 1977)
• Dar preferência às velocidades baixas, a fim de diminuir a força de
compressão e cisalhamento, bem como a maior tensão dos
paraespinhais (Lindh, 1989)
• Adotar – se possível – “acessórios” (equipamentos) para diminuir a
intensidade de contração dos músculos flexores da coluna cervical,
sobretudo, o esternocleidomastóideo (Warden et al, 1999; Whiting et al,
1999) e proporcionar aos que não apresentam uma boa técnica, a
realizarem uma flexão curvilínea da coluna (Sarti et al, 1996)
Diretrizes
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• É interessante a utilização de posturas “instáveis”, pois a
execução da flexão do tronco sobre estas superfícies parece
alterar positivamente a amplitude da atividade muscular bem
como o padrão com que os músculos são co-ativados quando
comparados aos exercícios no solo
(McGill, 1998; Vera Garcia et al, 2000)
Diretrizes
Diretrizes
Combinar exercícios em posição “em pé”, prono, supina,
lateral, quatro (três) apoios, etc.
Iniciar a sessão (parte principal) com exercícios de
“aprofundamento” e de “tonificação” de pequena duração e
volume; incrementar gradativamente a duração destas
“manobras” e o número de repetições (diversificar
posições!)
Incluir exercícios “para” extensores e flexores.
Diretrizes
Combinar exercícios que “ativem” preferencialmente
diferentes grupamentos, a fim de otimizar o trabalho completo
(diversificar exercícios!!)
Estabelecer ótima relação ativação muscular/compressão e
estabilidade, classificando os exercícios
PREFERENCIALMENTE ENDURANCE (evidências sugerem
que a “endurance” está relacionada com redução dos
“sintomas” de dor lombar
Biering-Sorensen, 1984; Mc Gill, 2001; Kavcic et al. 2004.
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Multífidos
Origem:
Região Sacra: superfície
posterior do sacro,
superfície medial da
espinha ilíaca póstero-
superior e ligamentos
sacroilíacos posteriores.
Região Lombar:
Região Torácica:
Região Cervical: processos
transversos de L5 até C4.
Inserção: abrangendo 2 a 4
vértebras, inserido no
processo espinhoso de
uma vértebra acima.
Multífidos
Transverso do abdômen
Origem: superfícies internas das cartilagens das seis costelas inferiores
interdigitando com o diafragma; fáscia toracolombar; porção anterior do lábio interno da crista ilíaca e terço lateral do
ligamento inguinal.
Inserção: linha Alba, crista púbica e pécten do púbis.
Ação: achata a parede abdominal e comprime as vísceras, a porção
superior ajuda a diminuir o ângulo infraesternal das costelas, como na
expiração, aumenta a estabilidade da coluna lombar através da fáscia
toracolombar, possui relação com o eixo longitudinal da coluna e sua contração unilateral pode realizar a rotação axial
desta articulação, é o primeiro músculo a ser ativado para estabilizar a coluna
vertebral durante movimentos em qualquer direção, tanto dos membros
superiores como inferiores, também é o principal músculo responsável em
elevar a pressão intra-abdominal para estabilizar a coluna vertebral durante o
movimento de extensão.
Transverso
do Abdômen
+
FTL
Transverso do Abdômen
É um músculo involuntário. É ligado neurologicamente ao períneo, pois
possui a mesma inervação e, por isso, sua contração só é possível
quando simultânea à contração do períneo.
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Oblíquo interno – fibras ant. inferiores
Origem: dois terços laterais do ligamento inguinal e curta inserção na crista ilíaca próxima à espinha
ilíaca ântero-superior.
Inserção: na parte lateral da linha pectínea e na linha Alba, por meio de uma
aponeurose.
Ação: comprime e suporta as vísceras abdominais
inferiores, juntamente com o transverso abdominal,
realiza retroversão da pelve.
Oblíquo Interno
Oblíquo interno – fibras ant. superiores
Origem: terço anterior da linha intermédia da crista
ilíaca Inserção: linha Alba
Ação: através de contração bilateral, esta porção do
oblíquo interno flexiona a coluna, suporta e comprime
as vísceras abdominais, deprime a caixa torácica e
auxilia na respiração. Através de contração
unilateral, realiza rotação da coluna juntamente com as
fibras anteriores do oblíquo externo do lado oposto.
Oblíquo Interno
Oblíquo interno – fibras laterais
Origem: terço anterior
da linha intermédia
da crista ilíaca e fáscia toracolambar.
Inserção: bordas inferiores das costelas 10, 11 e 12 e
linha Alba
Ação: através de contração bilateral, esta porção do
oblíquo interno flexiona a coluna e deprime a caixa
torácica.
Oblíquo Interno
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Fáscia Toracolombar (FTL):
Estrutura e Mecanismo
A fáscia toracolombar (FTL) executa várias importantes funções na
estabilização da coluna vertebral e da articulação sacro-ilíaca e possui 3
camadas:
1) Camada superficial: deriva da fáscia cobrindo o músculo quadrado
lombar e se fixa nos processos transversos das vértebras, é contínua com o
grande dorsal e glúteo máximo e em alguns indivíduos, algumas fibras em
partes do oblíquo externo e trapézio inferior.
2) Camada intermediária: por baixo do quadrado lombar, se fixa nos
processos transversos e nos ligamentos intertransversais, e lateralmente se
estende, para cobrir o músculo transverso abdominal.
3) Camada profunda: recobre os extensores da coluna, se fixa nos
processos espinhosos das vértebras da região toracolombar.
O transverso abdominal, através de sua fixação na rafe lateral (formada
pelos tecidos conectivos do grande dorsal, oblíquo interno e transverso
abdominal), traciona a FTL. Embora as camadas superficial e profunda da
FTL estejam inseridas na rafe lateral, a camada profunda possui uma
angulação direcionada para baixo.
Por este motivo, quando o transverso do abdômen se
contrai e traciona a rafe lateral, a força resultante
tende a aproximar as vértebras, aumentando a
estabilidade da coluna vertebral.
Biomecânica da fáscia toracolombar
Tração do Transverso abdominal
Lâmina profunda da
fáscia
Mecanismo de ação da fáscia toracolombar
Lâmina Superficial da fáscia
Rafe lateral
Oposição dos
Processos espinhosos
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Estabilizadores do Tronco
Os músculos estabilizadores do tronco são ativados em
condições de instabilidade. Nessas condições os estabilizadores
locais, principalmente o transverso do abdômen, são ativados.
Quais são os benefícios comprovados
cientificamente?
Melhora da consciência corporal, aumento da
segurança dos exercícios, aumento da eficiência dos
movimentos, diminuição de dores lombares (30% na
primeira semana), aumento da estabilidade articular e
prevenção de lesões.
Acredita-se.....
..... que um pobre controle neuromuscular
do CORE, que inclui estruturas passivas
da pelve e coluna toracolombar e contribuição
ativa dos músculos do tronco, pode gerar um
comportamento instável e predispor a lesão em todos os
segmentos da cadeia cinética. Para avaliar a influência
da propriocepção do core nas lesões do joelho, atletas
sem histórico de lesão do joelho e de ambos os sexos
(n=277) foram inicialmente avaliados quanto à
propriocepção do core por meio de testes ativos e
passivos de reposicionamento do tronco e foram
acompanhados por três anos.
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Os autores concluíram
que o déficit proprioceptivo do CORE
está associado com maior risco de
lesão de joelho e pode predizer risco
de lesão em atletas do sexo
feminino.
(ZAZULAK, et al., 2007)
Treino em Instabilidade
• Uma ativação inadequada dos
estabilizadores locais do tronco pode levar a
instabilidade da coluna lombar
• O re-treinamento dos estabilizadores
locais leva a uma diminuição da dor
lombar tanto a curto quanto a longo prazo
Koumantakis et al., 2005
Hérnia de disco intervertebral
•Incidência: • Sexo masculino, entre 25 e 50 anos
•L4-L5, L5-S1 (90%)
•Características: • Ruptura do anel fibroso; extrusão ou prolapso do núcleo
•Dor: fatores mecânicos e químicos (Aa-2 fosfolipase)
•Classificação: • Dimensão: pequena (12%), média (12 a 25%), grande (25 a
50%), •gigante (mais de 50%)
•Lesão das fibras: extrusas, sequestradas
•Exame físico específico : • Intensidade/horário dor; irradiação (dermátomos)/Flexão coluna
•(aumento PI); Laségue; Reflexos; Força muscular
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Hérnias de disco intervertebral
- Diminuição da força dos mm. Eretores da espinha (EE)
lombares
Mayer, 1985 e 1989; Cassini 1993.
- Atrofia e maior porcentagem de gordura de EE lombares
Mattila, 1986; Hultman, 1993; Parkkola,1993.
- Excessiva fadiga em EE lombares
Roy, 1989 e 1995; Peach e Mc Gill, 1998.
Hérnia de disco intervertebral
● Atraso no recrutamento do músculo transverso do
abdomen
● Atraso no recrutamento dos músculos
estabilizadores locais (TA, OI, MF)
Hodges e Richardson, 1996
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Core
O transverso do abdômen e o oblíquo interno entraram em
atividade antes que o oblíquo externo, multífidus e reto abdominal
em movimentos de flexão, abdução e extensão do ombro.
Hodges & Richardson, 1997
Ativação do Transverso do Abdômen e Dor Lombar
• A ativação do transverso do abdômen
aumenta a rigidez da articulação sacroilíaca,
diminuindo a ocorrência de dores lombares
• A ativação do transverso foi verificada por ultra
som
Richardson et al., 2002
Perturbação da Postura e Ativação
do Transverso
Cresswell et al., 1994
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Abdominal na Bola Suíça
• Bola nos ombros não houve grande ativação dos abdominais
• Bola na lombar houve uma maior ativação dos abdominais
STERNLICHT et al., 2007
Instabilidade e Ativação dos Músculos Abdominais
• O fly na bola suíça produziu maior ativação de
todos os grupos musculares
Marshall & Murphy, 2006
Ativação dos Estabilizadores do
Tronco no Supino
NORWOOD et al., 2007
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Ativação dos Estabilizadores do Tronco
no Supino
• Houve aumento da ativação dos estabilizadores do tronco
com a instabilidade
NORWOOD et al., 2007
Ativação dos músculos do
core no agachamento
Andersen & Behm, 2005
Ativação dos
músculos do tronco
no agachamento
• O agachamento
instável foi mais
eficiente em ativar os
músculos do tronco
Andersen & Behm,
2005
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Ativação Neuromuscular
• O agachamento executado com a bola e sem a bola, não aumentou a atividade muscular do reto abdominal,
transverso, oblíquo externo, vasto medial e bíceps femural
Marshall & Murphy, 2006
Ativação Neuromuscular
A instabilidade parece aumentar a atividade muscular
quando ela é colocada na base de suporte principal
Marshall & Murphy, 2006
Ativação
Neuromuscular
Anderson & Behn, 2004
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Ativação Neuromuscular
• O treino em instabilidade
produziu menor ativação do
peitoral maior comparado à
situação com estabilidade
• A produção de força foi ~
60% com a Instabilidade
Anderson & Behn, 2004
Atenção!!!
Treino Funcional
• Quando a produção de força quer ser
maximizada o grau de instabilidade deve
ser minimizado para aumentar a ativação
muscular dos agonistas
• Quando o enfoque do treinamento é o
equilíbrio a instabilidade deve ser
maximizada
Behm et al., 2002
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Objetivos do Treinamento Funcional
• Treine padrões de movimentos, não os
Músculos
• Não construa músculos bonitos, mas sim
músculos capazes de executar suas
atividades da vida diária
• Enfatize a qualidade do movimento ao
invés da quantidade
Ugrinowitsch, 2007
Sessão de Treino Funcional
• Aquecimento (Sistêmico)
• Parte principal
Treinamento do core
Treinamento de equilíbrio estático e dinâmico
Treinamento de força
• Volta a calma
Progressão Treino Funcional
1ª Fase: Estabilização do core
– Movimentos envolvem poucas repetições,
intensidade moderada e aumento progressivo da
duração
– Objetivo: estabilização intrínseca
2ª Fase: Fortalecimento do core
– Movimentos mais dinâmicos, utiliza ROM específico x peso corporal
ou resistência externa, em todos os planos de movimento
– Objetivo: fortalecimento muscular, integração do Movimento
3ª Fase: Produção de potência do core
– Força gerada e transferida em tempo real
– Objetivos: imitar atividades da vida diária
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Progressão do Treino Funcional
Potência
Força
Estabilização
Periodização do TF
• Carga – 40 a 50% de 1RM
• Séries – 2 a 3
• Repetições – 15 a 20
• Descanso entre séries – 30 seg. a 1’30¨
• Descanso entre treinos – 48 h
Progressão do TF
• Diminuição da base de suporte
• Redução dos pontos de contato
• Aumento da duração
• Progressão de movimentos estáticos para dinâmicos
• Progressão de movimentos simples para complexos
• Aumento das repetições
• Progressão lento para rápido
• Baixa força para alta força (TF e TFR)
• Obstrução da visão
• Exercícios com 1, 2 2 3 graus de liberdade
• Maior utilização dos níveis de: força, coordenação motora,
resistência muscular, lateralidade, amplitude articular, equilíbrio.
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Consciência Postural e Cinestesia
Posicionamento articular
Postura (geral e no
exercício)
Orientação do corpo no
espaço
Melhoria da técnica na
execução dos exercícios
Alongamentos
• Todos os grupos musculares
• 15 a 20” cada lado
• Intensidade leve a moderada
Construindo seu Programa de
Treinamento Funcional
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Avaliação Física
TESTES
Carga Máxima (1RM)
Resistência Muscular: abdominal e flexão de braços, Limiar Anaeróbio,
salto vertical, teste de agilidade.
MEDIDAS ANTROPOMÉTRICAS E DOBRAS CUTÂNEAS
Peso, Altura, IMC;
% Gordura, Dobras Cutâneas,
Circunferências, Somatocarta.
Avaliação Física
ANAMNESE
Questionário sobre hábitos e atividades cotidianas;
Levar em consideração as 24 horas do dia
AVALIAÇÃO POSTURAL
Identificação dos desvios posturais (desequilíbrios musculares);
Identificação de qualidades físicas para grupos musculares;
Elaboração de exercícios corretivos;
Definição de objetivos: Objetivos do aluno x Objetivos do professor
PROGRESSÃO DO TREINAMENTO FUNCIONAL
PREPARAÇÃO
Melhoria dos equilíbrios musculares; Melhoria das qualidades físicas básicas; Fortalecimento dos músculos da região core (coluna e pelve); Fortalecimento dos músculos estabilizadores; Utilização progressiva de aparelhos (1, 2, 3 graus de liberdade)
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TREINAMENTO FUNCIONAL
Prescrição dos exercícios funcionais mais específicos – exercícios dinâmicos;
Maior utilização dos níveis de: força, coordenação motora, resistência
muscular, lateralidade, amplitude articular, equilíbrio.
TREINAMENTO FUNCIONAL RESISTIDO
Utilização dos exercícios da fase anterior com uso de sobrecargas
PROGRESSÃO DO TREINAMENTO FUNCIONAL
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