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Funções Sintáticas
Professoras Josefina Silva e Vanda Barreto
EBI Mourão 2010/2011
Professoras Josefina Silva e Vanda Barreto
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Funções Sintáticas
Devemos distinguir:
FUNÇÕES SINTÁTICAS AO
NÍVEL DA FRASE
Funções Sintáticas internas ao
Grupo Verbal
Funções Sintáticas internas ao
Grupo Nominal
Funções Sintáticas internas ao
Grupo Adjetival
Professoras Josefina Silva e Vanda Barreto
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Funções Sintáticas ao Nível da Frase
SUJEITO
Predicado
Vocativo
Modificador
Professoras Josefina Silva e Vanda Barreto
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Sujeito
Função sintática desempenhada pelo constituinte que determina a concordância verbal.
Pode aparecer em posição pré ou pós-verbal:
A Joana chegou ontem.
Espanta-me que não tenhas sabido.
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Sujeito1. Pode ser representado por:
1.1 Grupo Nominal
1.2 Oração subordinada substantiva completiva
1.3 Oração subordinada substantiva relativa
2 .Pode ser classificado em:
2.1 Simples
2.2 Composto
2.3 Nulo
a) Expletivo
b) Subentendido
c) Indeterminado
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1. Representação do Sujeito1.1 Grupo Nominal O grupo nominal, enquanto sujeito, pode assumir a forma
de:
Det. e/ou Quant + nome
O Ricardo sorriu.As minhas amigas estão a chegar.Todos aqueles filmes me agradavam.
NomeCoimbra é a cidade dos estudantes.Sonhar é agradável.
PronomeEles partem hoje.
Nome + ComplementoA vida da cidade é intensa.
Nome + ModificadorUm encontro inesperado animou-o. (adj. depois do nome)Um belo quadro foi-lhe oferecido como presente. (adj. antes do nome)As pessoas que conheceste são divertidas. (oração adj. relativa junto do nome)
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1.2 Oração subordinada substantiva completiva
Pode ser introduzida por “que” (i), “se” (ii) ou “para” (iii)
Pode ser substituído pelo pronome demonstrativo “isso” (em posição pré-verbal) e nunca pelo pronome demonstrativo átono “o”
Exemplos:
(i) É preciso que ela chegue a horas.
Isso é preciso. O é preciso.
(iii) É óbvio para ti.Isso é óbvio.O é óbvio.
(ii) É verdade se assim o considerarmos.Isso é verdade.O é verdade.
É proibido pisar a relva. Isso é proibido. O é proibido.
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1.3 Oração subordinada substantiva relativa
É introduzida por “quem” e pode ser substituída por um pronome pessoal, quando assume a função de sujeito.
Exemplo:
Quem desdenha, quer comprar./ Ele quer comprar.
Quem cala consente./ Ele consente.
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2.Tipos de Sujeito
2.1 Simples
Constituído por um só grupo nominal ou por uma oração:
O Ruben chamou-te.
Quem desdenha quer comprar.
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2.Tipos de Sujeito
2.2 Composto
Constituído por uma coordenação de grupos nominais, de pronomes, de orações ou outra combinação dentro destas categorias.
O Paulo e o Ruben são amigos de longa data.
Eu e elas corremos para a saída.
Quem espera e quem tem paciência consegue avançar.
Ela e o Paulo esperam-me.
O Ruben e quem o acompanha conversam em voz alta.
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2.3 Nulo
sujeito não expresso, sem realização lexical ou fonética.
a) Expletivo: não pode ser interpretado
Trovejava bastante.
Nevou ontem na Serra da Estrela.
b) Subentendido: embora não expresso, pode ser interpretado e recuperado pelo contexto, através da flexão verbal.
Saímos sem dizer nada.
Gritei horrorizada.
c) Indeterminado: sem representação lexical e expresso pela 3ª pessoa do plural do verbo ou pela 3ª pessoa do sing. seguida de “se”, é possível substituí-lo por “alguém”, “há quem”, “há pessoas que”.
Dizem que aconteceu há muitos anos.
Falou-se muito nesse acidente.
2.Tipos de Sujeito
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Funções Sintáticas ao Nível da Frase
SUJEITO
PREDICADO
Vocativo
Modificador
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Predicado Corresponde à função sintática desempenhada
pelo GV, que seleciona os restantes constituintes.
Anoiteceu. (V)
Está a anoitecer! (Complexo Verbal)
A equipa enfrentou os adversários. (V+CD)
Telefonou aos colegas mais extrovertidos. (V+CI+Mod)
Enviou uma mensagem às amigas. (V+CD+CI)
Os filhos eram vaidosos. (V+PS)
A notícia foi divulgada pela imprensa. (V+ AP)
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Funções Sintáticas ao Nível da Frase
SUJEITO
PREDICADO
VOCATIVO
Modificador
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Vocativo Função sintática que identifica o interlocutor, em
contexto de chamamento ou interpelação.
Não determina concordância verbal.
Surge apenas no discurso direto: frases imperativas, interrogativas e exclamativas.
Tem posição variável na frase.
Ocorre isolado por sinais de pontuação.
Pode ser reforçado pela interjeição “ó”, colocada à esquerda.
Exemplos:
Magda, queres ir ao cinema?
Ó Manuel, vem ajudar-me. /Vem ajudar-me, ó Manuel.
Aproveitem, jovens, o vosso tempo!
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Funções Sintáticas ao Nível da Frase
SUJEITO
PREDICADO
VOCATIVO
MODIFICADOR
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Modificador Função sintática desempenhada por constituintes
não selecionados por nenhum elemento.
Pode ser retirado da frase sem que a gramaticalidade desta resulte afetada.
Exemplos:
Efetivamente, falarei da minha experiência pessoal.
Francamente, não acredito em ti
Ainda que me agrade, não irei à festa. (oração adverbial concessiva)
Se chegar a horas, será ótimo. (oração subordinada adverbial condicional)
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Funções Sintáticas
Devemos distinguir:
FUNÇÕES SINTÁTICAS AO NÍVEL DA
FRASE
FUNÇÕES SINTÁTICAS INTERNAS AO
GRUPO VERBAL
Funções Sintáticas internas ao Grupo
Nominal
Funções Sintáticas internas ao Grupo
Adjetival
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Funções Sintáticas internas ao Grupo Verbal
Complemento:
Direto
Indireto
Oblíquo
Agente da Passiva
Predicativo do Sujeito
Predicativo do Complemento Direto
Modificador
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Complemento Direto Função sintática desempenhada por um constituinte
obrigatório, selecionado por um verbo transitivo direto (verbo principal que seleciona um sujeito e um complemento).
Pode ter uma das seguintes formas:
grupo nominal substituível por um pronome pessoal "o", "a", "os" ou "as"Encontrou o Paulo no café. / Encontrou-o.
Encontraram o Paulo no café. / Encontraram-no.
oração subordinada substantiva substituível pelo pronome demonstrativo átono "o".
A Sara disse que o filme lhe agradou. / A Sara disse-o.
A Sara perguntou se o filho já tinha jantado. /A Sara perguntou-o.
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Complemento Indireto
Função sintática desempenhada por um constituinte obrigatório, selecionado por um verbo transitivo indireto (Verbo principal que selecciona um sujeito e um complemento indirecto)
Complemento seleccionado pelo verbo, que tem a forma de grupo preposicional e pode ser substituído pelo pronome pessoal “lhe” / “lhes”.
Exemplos:
Ele ofereceu chocolates à amiga. /Ele ofereceu-lhe chocolates.
Os cidadãos obedecem a leis. /Os cidadãos obedecem-lhes.
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Complemento Oblíquo Complemento seleccionado pelo verbo, que
pode ter uma das seguintes formas:
grupo preposicional que não é substituível pelo pronome pessoal “lhe” / “lhes”
Os meus pais foram a Londres. / “Os meus pais foram-lhes”.
A professora mora naquela rua. / ”A professora mora-lhe.”
grupo adverbial
A Sónia vai aí.
a coordenação de qualquer uma destas formas
Ela vive aqui ou em Lisboa.
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Complemento Oblíquo
Alguns verbos exigem ser acompanhados de determinada preposição, que introduz um complemento oblíquo:
Ir a…
Vir de…/Sair de…
Chegar de…/a…
Pôr em…/Colocar em…
Arrumar em…/Tirar de …
Destruir por…
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