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GRUPO GBOEX GBOEX GRÊMIO BENEFICENTE e CONFIANÇA CIA DE SEGUROS
RUA SETE DE SETEMBRO, 604 PORTO ALEGRE/RS-BRASIL
CNPJ 92.872.100/0001-26 – Controladora GBOEX – GREMIO BENEFICENTE CNPJ 33.054.883/0001-71 – Controlada – CONFIANÇA CIA DE SEGUROS
BALANÇO PATRIMONIAL CONSOLIDADO
ENCERRADO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013
RELATÓRIO DA DIRETORIA EXECUTIVA
Considerações Gerais. O grupo GBOEX é composto pelo GBOEX - Grêmio Beneficente e a Cia Confiança de Seguros. São entidades que atuam no mercado de Planos Previdenciários e Seguros em todo o território nacional. Suas atividades são reguladas pelo Conselho Nacional de Seguros Privados - CNSP e pela Superintendência de Seguros Privados - SUSEP. O Grupo GBOEX apresenta o Balanço Consolidado de 2013, do GBOEX – Grêmio Beneficente e Confiança Cia de Seguros, os relatórios das diretorias estão em suas publicações individuais, assim atendendo as normas emanadas pela SUSEP. Agradecimentos Nesta oportunidade, ressalta-se o trabalho realizado por todos os colaboradores que, conscientes da importância da conquista dos objetivos, não medem esforços para que o Grupo GBOEX continue crescendo neste mercado altamente competitivo. Agradecemos a todos, associados, colaboradores, parceiros, plataformas e corretores, pelo apoio e incentivo manifestados continuamente.
A DIRETORIA
BALANÇO PATRIMONIAL GRUPO GBOEX GBOEX - GRÊMIO BENEFICENTE E CONFIANÇA COMPANHIA DE SEGUROS
EXERCÍCIO DE 2013 e 2012 - CONSOLIDADO
CONTROLADORA CONSOLIDADO
2013 2012 2013 2012
ATIVO
NE
CIRCULANTE
2 70.221.197,65 89.051.085,24 274.812.713,60 324.529.133,46
DISPONÍVEL
3.643.074,13 2.326.619,64 5.239.949,44 3.457.466,48
CAIXAS E BANCOS
3.643.074,13 2.326.619,64 5.239.949,44 3.457.466,48
APLICAÇÕES
2A 32.670.381,47 48.190.372,19 108.686.502,08 134.434.985,58
TÍTULOS DE RENDA FIXA
9.449.331,65 20.783.219,24 53.097.714,13 75.259.490,92
TÍTULOS DE RENDA VARIÁVEL
11.390.120,76 12.846.526,24 11.390.120,76 12.846.526,24
QUOTAS DE FUND. DE INVESTIMENTOS
11.804.735,79 14.437.603,05 44.158.341,77 46.194.963,44
OUTRAS APLICAÇÕES
26.193,27 123.023,66 40.325,42 134.004,98
CRÉDITOS DAS OP. C/PREV.COMPL. 2B 28.571.792,16 28.595.154,96 28.571.792,16 28.595.154,96
VALORES A RECEBER
28.571.792,16 28.595.154,96 28.571.792,16 28.595.154,96
CRÉDITOS DAS OPERAÇÕES C/SEGUROS
0,00 0,00 77.039.784,15 100.845.024,76
PRÊMIOS A RECEBER
0,00 0,00 22.572.204,38 56.803.279,31
OPERAÇÃO RESSEGURADORAS
0,00 0,00 48.552.010,65 35.926.854,00
OUTROS CRÉDITOS OPERACIONAIS
0,00 0,00 5.915.569,12 8.114.891,45
ATIVO DE RESS - PROVISÕES TÉCNICAS 0,00 0,00 23.532.052,78 20.225.989,25
TÍTULOS E CRÉDITOS A RECEBER 2C 5.090.893,49 9.667.938,94 13.845.202,41 20.536.556,78
TÍTULOS E CRÉDITOS A RECEBER
851.813,76 765.469,25 860.951,52 780.176,81
ASSISTÊNCIA FINANC. A PARTICIPANTES 4.233.477,78 8.900.399,69 4.233.477,78 27.223.758,30
CREDIT TRIB E PREVIDENCIARIOS
0,00 0,00 2.145.154,63 2.683.877,90
RESULTADO VENDA IMOVEIS
0,00 0,00 4.166.439,35 2.103.528,00
OUTROS CRÉDITOS
5.601,95 2.070,00 2.439.179,13 6.068.574,38
(-) REDUÇÃO AO VALOR RECUPERAVEL
0,00 0,00 0,00 -18.323.358,61
OUTROS VALORES E BENS
2D 146.689,81 162.652,67 6.003.498,08 3.284.229,92
BENS A VENDA
0,00 0,00 3.332.171,97 2.376.708,28
OUTROS VALORES
146.689,81 162.652,67 271.326,11 434.052,99
OUTROS BENS A VENDA
0,00 0,00 2.400.000,00 473.468,65
EMPREST. E DEP. COMPULSÓRIOS 2E 39.324,42 39.324,42 39.324,42 39.324,42
EMPREST. E DEP. COMPULSÓRIOS
39.324,42 39.324,42 39.324,42 39.324,42
DESPESAS ANTECIPADAS
59.042,17 69.022,42 59.042,17 69.022,42
DESPESAS ADMINISTRATIVAS
59.042,17 69.022,42 59.042,17 69.022,42
CUSTO DE AQUIS. DIFERIDAS
0,00 0,00 11.795.565,91 13.041.378,89
SEGUROS E RESSEGUROS
0,00 0,00 11.795.565,91 13.041.378,89
ATIVO NÃO CIRCULANTE
46.069.835,98 75.902.788,45 88.175.588,78 86.635.185,31
REALIZÁVEL A LONGO PRAZO
3 18.315.184,94 9.670.443,74 49.451.557,29 42.827.365,28
APLICAÇÕES
3A 9.139.453,21 2.245.299,26 9.139.453,21 2.346.970,41
TÍTULOS DE RENDA FIXA
7.927.042,68 1.095.950,08 7.927.042,68 1.095.950,08
TÍTULOS DE RENDA VARIÁVEL
1.212.410,53 1.149.349,18 1.212.410,53 1.149.349,18
OUTRAS APLICAÇÕES
0,00 0,00 0,00 101.671,15
0,00 0,00
CREDITO DE OPERAÇÃO SEGURO E RESS
0,00 0,00 0,00 3.324.927,01
0,00 0,00
TÍTULOS E CRÉDITOS A RECEBER
9.175.731,73 7.425.144,48 40.312.104,08 33.038.314,95
TÍTULOS E CRÉDITOS A RECEBER
0,00 0,00 0,00 0,00
DEPÓSITOS JUDICIÁRIOS E FISCAIS 3B 8.311.259,55 6.062.583,59 10.520.152,77 8.723.969,63
ASSIST FINANC. A PARTICIPANTES 3C 864.472,18 1.362.560,89 864.472,18 1.362.560,89
CRED. TRIB. E PREVIDÊNCIÁRIOS
0,00 0,00 0,00 0,00
CRED. TRIB. E PREVID. - PREJ. FISCAL
0,00 0,00 22.549.786,58 22.788.647,20
OUTROS CRÉDITOS OPERACIONAIS
0,00 0,00 4.242.307,55 163.137,23
EMPRESTIMO CAUÇÃO TITULOS
0,00 0,00 2.135.385,00 0,00
OUTROS VALORES E BENS
0,00 0,00 0,00 4.117.152,91
INVESTIMENTOS
4 25.968.854,49 63.951.759,14 35.336.807,31 39.858.357,70
PARTICIPAÇÕES SOCIETÁRIAS
16.888.297,98 54.279.961,43 18.062,99 2.086.139,71
IMÓVEIS DESTINADOS A RENDA
17.999.588,94 17.999.588,94 47.985.204,25 49.279.196,19
OUTROS INVESTIMENTOS
0,00 0,00 132.428,08 141.411,92
( - ) REDUÇÃO AO VALOR RECUPERÁVEL 0,00 0,00 0,00 0,00
( - ) DEPRECIAÇÃO
-8.919.032,43 -8.327.791,23 -12.798.888,01 -11.648.390,12
IMOBILIZADO
4A 1.785.796,55 2.280.585,57 3.383.339,18 3.945.577,33
IMÓVEIS DE USO PROPRIO
12.188.524,69 12.188.524,69 13.364.870,39 13.364.870,39
BENS MÓVEIS
4.868.826,67 4.551.068,26 7.494.545,82 7.404.770,89
OUTRAS IMOBILIZAÇÕES
0,00 0,00 77.831,95 76.715,45
( - ) DEPRECIAÇÃO
-15.271.554,81 -14.459.007,38 -17.553.908,98 -16.900.779,40
INTANGÍVEL
0,00 0,00 3.885,00 3.885,00
OUTROS INTANGÍVEIS
0,00 0,00 3.885,00 3.885,00
TOTAL DO ATIVO
116.291.033,63 164.953.873,69 362.988.302,38 411.164.318,77
CONTROLADORA CONSOLIDADO
2013 2012 2013 2012
PASSIVO
NE
CIRCULANTE
5 59.544.909,71 62.422.468,37 267.055.094,05 270.243.640,86
CONTAS A PAGAR
9.146.555,36 8.429.652,32 44.811.042,41 40.205.280,34
OBRIGAÇÕES A PAGAR
5A 2.463.678,95 2.233.162,80 3.194.097,97 3.570.387,28
IMPOSTOS E ENC.SOC. A RECOLHER 5B 798.069,66 854.102,70 9.347.870,75 9.158.754,04
EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS 5C 5.538.461,52 4.992.000,00 22.426.798,94 17.091.836,47
IMPOSTOS E CONTRIBUIÇÕES 5D 346.345,23 350.386,82 5.867.480,64 5.323.987,42
ENCARGOS TRABALHISTAS
0,00 0,00 1.510.841,11 1.231.971,44
OUTRAS CONTAS A PAGAR
0,00 0,00 2.463.953,00 3.828.343,69
DÉBITOS OPER.C/SEG. E RESSEG.
0,00 0,00 25.672.754,15 12.693.398,73
PRÊMIOS A RESTITUIR
0,00 0,00 195.988,47 29.164,08
RESSEGURADORAS
0,00 0,00 22.200.131,16 9.847.629,77
CORRETORES SEG. E RESSEG
0,00 0,00 3.179.911,05 2.807.014,94
OUTROS DÉBITOS OPERAC.
0,00 0,00 96.723,47 9.589,94
DEPÓSITOS DE TERCEIROS
5E 4.303.720,96 4.846.165,70 4.390.945,07 5.999.747,49
DEPÓSITOS DE TERCEIROS
2.902.169,10 3.247.843,62 2.902.169,10 3.247.843,62
COBRANÇA ANTEC.PRÊMIOS
1.401.551,86 1.598.322,08 1.488.775,97 2.751.903,87
PROV.TÉCNICAS - SEGUROS
5F 0,00 0,00 146.085.719,03 162.198.563,95
DANOS E PESSOAS EM GRUPO
0,00 0,00 146.085.719,03 162.198.563,95
PPNG-PPNG/RVNR
0,00 0,00 64.464.668,71 75.532.005,63
PSL
0,00 0,00 48.755.007,08 61.275.106,01
IBNR
0,00 0,00 23.380.828,76 22.357.956,75
FUNDO DE GARANTIA RETROCES.
0,00 0,00 0,00 0,00
OUTRAS PROVISÕES - PCP/PDA
0,00 0,00 9.485.214,48 3.033.495,56
PROV. TÉCNICAS - PREV. COMPLEMENTAR 46.094.633,39 49.146.650,35 46.094.633,39 49.146.650,35
PROVISÕES TÉCNICAS - PL. NÃO BLOQ. 5G 46.094.633,39 49.146.650,35 46.094.633,39 49.146.650,35
PROVISÃO PREMIOS N/GANHOS
901.179,69 814.438,01 901.179,69 814.438,01
PROVISÃO OSCILAÇÃO DE RISCOS
0,00 0,00 0,00 0,00
PROVISÃO MAT. BENEF. CONCEDIDOS
215.495,85 212.212,42 215.495,85 212.212,42
PROVISÃO DE SINISTROS A REGUL.
28.357.016,27 27.459.505,25 28.357.016,27 27.459.505,25
PROVISÃO IBNR
16.461.776,29 14.423.152,28 16.461.776,29 14.423.152,28
OUTRAS PROVISÕES
159.165,29 6.237.342,39 159.165,29 6.237.342,39
PASSIVO NÃO CIRCULANTE
6 5.358.038,30 12.098.608,88 44.539.040,73 50.468.333,65
CONTAS A PAGAR
0,00 832.000,00 37.588.280,68 36.101.556,74
PROV.P/TRIB.DIFERIDOS
0,00 0,00 19.425.521,39 12.837.061,18
OUTRAS CONTAS A PAGAR
0,00 0,00 17.446,44 14.440,01
EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS
0,00 832.000,00 18.145.312,85 23.250.055,55
0,00 0,00
PROV. TÉCNICAS PREV. COMPLEMENTAR 6A 3.475.715,06 8.935.982,00 3.475.715,06 8.935.982,00
0,00 0,00
PROVISÕES TÉCNICAS - PL. NÃO BLOQ.
3.475.715,06 8.935.982,00 3.475.715,06 8.935.982,00
PROVISÃO MAT.BENEF.A CONCEDER
2.043.311,04 2.012.634,66 2.043.311,04 2.012.634,66
PROVISÃO RISCOS NÃO EXPIRADOS
0,00 0,00 0,00 0,00
PROVISÃO OSCILAÇÃO DE RISCOS
0,00 0,00 0,00 0,00
PROVISÃO MAT. BENEF. CONCEDIDOS
0,00 0,00 0,00 0,00
PROVISÃO DE INSUFIC. DE CONTRIB.
0,00 6.923.347,34 0,00 6.923.347,34
OUTRAS PROVISÕES
1.432.404,02 0,00 1.432.404,02 0,00
OUTROS DÉBITOS
6B 1.882.323,24 2.330.626,88 3.475.044,99 5.430.794,91
PROVISÕES JUDICIAIS
1.882.323,24 2.330.626,88 3.475.044,99 5.430.794,91
PATRIMÔNIO LÍQUIDO TOTAL
51.388.085,62 90.432.796,44 51.394.167,60 90.452.344,26
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
0,00 0,00 6.081,98 19.547,82
CAPITAL SOCIAL - NACIONAL
0,00 0,00 36.770,03 36.770,03
AUMENTO DE CAPITAL EM APROVAÇÃO
0,00 0,00 0,00 0,00
AUMENTO CAP. (ACIONISTAS A REALIZAR)
0,00 0,00 0,00 0,00
RESERVAS DE REAVALIAÇÕES
0,00 0,00 123,78 127,36
AJUSTES C/TÍTULOS E VAL. IMOBILIÁRIOS
0,00 0,00 0,00 0,00
LUCRO/PREJ. ACUMULADO
0,00 0,00 -30.811,83 -17.349,57
PATR.LÍQ.ENTID.PREV.COMPL.S/FINS LUCRAT. 51.388.085,62 90.432.796,44 51.388.085,62 90.432.796,44
RESERVAS DE REAVALIAÇÕES
0,00 0,00 0,00 0,00
RESERVAS DE RET. E SUPERÁVITS
21.420.509,33 21.216.517,70 21.420.509,33 21.216.517,70
RESERVAS CONTING. DE BENEFÍCIOS
21.420.509,33 21.216.517,70 21.420.509,33 21.216.517,70
SUPERÁVITS OU DÉFICITS ACUMULADOS
29.967.576,29 69.216.278,74 29.967.576,29 69.216.278,74
TOTAL DO PASSIVO
116.291.033,63 164.953.873,69 362.988.302,38 411.164.318,77
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO DO GRUPO GBOEX
GBOEX - GRÊMIO BENEFICENTE E CONFIANÇA COMPANHIA DE SEGUROS
EXERCÍCIO DE 2013 e 2012- CONSOLIDADO
NE CONTROLADORA
RESULTADO EXERCÍCIO 7 2013 2012 2013 2012
RENDAS DE CONTRIBUIÇÕES E PREMIOS
197.425,45 223.489,16 197.425,45 223.489,16
(-) CONSTIT. DA PROV.BENEF. A CONCEDER -30.676,38 -98.371,95 -30.676,38 -98.371,95
VARIAÇÃO DE OUTRAS PROVISÕES
11.569.462,63 -329.392,97 11.569.462,63 -329.392,97
BENEFÍCIOS RETIDOS
-257.896,54 -212.557,63 -257.896,54 -212.557,63
CUSTO DE AQUISIÇÃO
-2.395.335,97 -2.240.891,65 -2.395.335,97 -2.240.891,65
OUTRAS REC. E DESP. OPERACIONAIS 697.095,40 211.993,52 -7.590.834,71 -7.378.841,19
PREVIDÊNCIA
697.095,40 211.993,52 697.095,40 211.993,52
SEGUROS
0,00 0,00 -8.287.930,11 -2.549.445,20
CONTRIBUIÇÕES P/COBERTURA DE RISCOS 215.340.512,17 195.085.529,55 215.340.512,17 195.085.529,55
PRÊM. RET./VAR. DAS PROV. TECN. DE PRÊMIOS -86.741,68 -61.821,12 -86.741,68 -61.821,12
PREVIDÊNCIA
-86.741,68 -61.821,12 -86.741,68 -61.821,12
SEGUROS
0,00 0,00 0,00 0,00
PRÊMIOS GANHOS/SINISTROS RETIDOS 7A -159.373.507,88 -188.520.150,87 -99.387.064,18 -127.364.312,51
PREVIDÊNCIA
-159.373.507,88 -188.520.150,87 -159.373.507,88 -188.520.150,87
SEGUROS
0,00 0,00 59.986.443,70 61.155.838,36
RECEITA C/EMISSÃO DE APOLICE
0,00 0,00 1.419.170,62 2.655.305,06
CUSTO DE AQUISIÇÃO
-11.495.023,63 -9.372.888,17 -44.491.852,45 -41.997.119,96
PREVIDÊNCIA
-11.495.023,63 -9.372.888,17 -11.495.023,63 -9.372.888,17
SEGUROS
0,00 0,00 -32.996.828,82 -32.624.231,79
RESULTADO COM RESSEGURO
0,00 0,00 -455.730,74 12.947.871,79
DESPESAS ADMINISTRATIVAS
7B -37.208.110,70 -35.802.702,56 -76.709.098,87 -66.205.647,53
CONSOLIDADO
PREVIDÊNCIA
-37.208.110,70 -35.802.702,56 -37.208.110,70 -35.802.702,56
SEGUROS
0,00 0,00 -39.500.988,17 -30.402.944,97
DESPESAS DE TRIBUTOS
7C -3.722.781,67 -3.248.663,86 -7.626.425,33 -6.718.268,80
PREVIDÊNCIA
-3.722.781,67 -3.248.663,86 -3.722.781,67 -3.248.663,86
SEGUROS
0,00 0,00 -3.903.643,66 -3.469.604,94
RESULTADO FINANCEIRO
7D 1.824.556,39 5.163.892,30 4.645.188,10 -2.979.496,50
PREVIDÊNCIA
1.824.446,39 5.163.892,30 1.824.556,39 5.163.892,30
SEGUROS
0,00 0,00 2.820.631,71 -8.143.388,80
RESULTADO PATRIMONIAL
7E -14.650.928,18 1.136.909,11 2.430.662,87 2.150.144,99
PREVIDÊNCIA
-14.650.928,18 1.136.909,11 2.615.857,39 2.285.575,74
SEGUROS
0,00 0,00 -185.194,52 -135.430,75
(=) RESULTADO OPERACIONAL
408.049,41 -38.065.627,14 -3.429.235,01 -37.482.991,75
PREVIDÊNCIA
408.049,41 -38.065.627,14 17.674.834,98 -36.916.960,51
SEGUROS
0,00 0,00 -21.104.069,99 -566.031,24
GANHOS /PERDAS C/ ATIVOS Ñ CORRENTES 7F -66,15 49.550.109,33 4.170.277,18 52.473.921,10
PREVIDÊNCIA
-66,15 49.550.109,33 -66,15 49.550.109,33
SEGUROS
0,00 0,00 4.170.343,33 2.923.811,77
(=) RESULTADO PREVIDENCIA E SEGURO
407.983,26 11.484.482,19 741.042,17 14.990.929,35
(=) LUCRO LÍQ./PREJ. PREVIDÊNCIA
407.983,26 11.484.482,19 17.674.768,83 12.633.148,82
RESULT. ANTES DOS IMP. E PART. SEGURO 0,00 0,00 -18.352.897,28 3.975.846,30
IMPOSTO DE RENDA
0,00 0,00 0,00 -489.622,92
CONTRIBUIÇÃO SOCIAL
0,00 0,00 0,00 -315.751,80
PARTICIPAÇÕES SOBRE O RESULTADO 0,00 0,00 -348.183,20 -348.183,20
LUCRO LÍQUIDO/PREJUÍZO SEGURO
0,00 0,00 -18.701.080,48 -1.451.082,45
LUCRO LÍQ/PREJ. PREVIDÊNCIA E SEGURO 407.983,26 11.484.482,19 -1.026.311,65 11.182.066,37
MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO DO GRUPO GBOEX
GBOEX - GRÊMIO BENEFICENTE E CONFIANÇA COMPANHIA DE SEGUROS
EXERCÍCIO DE 2013- CONSOLIDADO
Valores expressos em R$
MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Histórico
Patrimônio
Social
Aumento Reserva de Ajuste TVM
Lucros/Prejuízos
Acumulados
Capital Reavaliação Retenção de Total
Aprovação Superavit
SALDOS ANTERIORES 31.12.2012 36.770,03 0,00 127,36 21.216.517,70 0,00 69.198.929,17 90.452.344,26
AJUSTES DE EXERCÍCIOS ANTERIORES -39.466.156,34 -39.466.156,34
AUMENTO/REDUÇÃO DO PATR. SOCIAL 0,00 0,00 0,00
RESERVA DE REAVALIAÇÃO 0,00 -3,58 -3,58
TÍTULOS E VALORES IMOBILIÁRIOS 0,00 0,00
SUPERÁVIT/DÉFICIT DO PERÍODO 407.983,26 407.983,26
PROP. PARA DESTINAÇÃO DO SUPERÁVIT 203.991,63 -203.991,63 0,00
RESERVAS P/CONTING. BENEF. 203.991,63 -203.991,63 0,00
SALDOS FINAIS - 31.12.2013 36.770,03 0,00 123,78 21.420.509,33 0,00 29.936.764,46 51.394.167,60
DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA DIRETO
GBOEX - GRÊMIO BENEFICENTE
DEZEMBRO DE 2013 E DEZEMBRO DE 2012
ATIVIDADES OPERACIONAIS DEZ/13 DEZ/12
Recebimentos de prêmios de seguro, contribuições de previdência. 208.258.270,93 189.896.021,90
Recuperações de sinistros e comissões Outros recebimentos operacionais (Salvados, Ressarcimentos e outros) 32.936.917,86 40.493.017,06
Pagamentos de sinistros, benefícios, resgates e comissões. -166.521.579,22 -197.761.242,55
Repasses de prêmios por cessão de riscos
0,00 0,00
Pagamentos de despesas com operações de seguros e resseguros
0,00 0,00
Pagamentos de despesas e obrigações -60.767.410,25 -62.576.443,34
Pagamento de indenizações e despesas em processos judiciais
0,00 0,00
Outros pagamentos operacionais
0,00 0,00
Recebimentos de Juros e Dividendos
0,00 0,00
Constituição de Depósitos Judiciais -2.865.327,59 -398.603,22
Resgates de Depósitos Judiciais 2.262.028,24 49.652.881,12
Pagamentos de Participações nos Resultados Caixa Gerado/(Consumido) pelas Operações 13.302.899,97 19.305.630,97
Impostos e Contribuições Pagos: -14.015.765,32 -12.335.362,81
Juros Pagos -1.226.603,08 -3.146.881,16
Investimentos financeiros: 2.958.909,72 3.272.765,54
Aplicações
-18.516.968,39 -45.320.400,28
Vendas e resgates
21.475.878,11 48.593.165,82
Caixa Líquido Gerado/(Consumido) nas Atividades Operacionais 1.019.441,29 7.096.152,54
ATIVIDADES DE INVESTIMENTO
Pagamento pela Compra de Ativo Permanente: -124.048,59 -167.688,40
Investimentos
0,00 0,00
Imobilizado
-124.048,59 -167.688,40
Intangível
0,00 0,00
Diferido
0,00 0,00
Recebimento pela Venda de Ativo Permanente: 0,00 0,00
Investimentos
0,00 0,00
Imobilizado
0,00 0,00
Intangível
0,00 0,00
Caixa Líquido Gerado/(Consumido) nas Atividades de Investimento -124.048,59 -167.688,40
ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO Aumento de Capital
0,00 0,00
Distribuição de Dividendos e Juros sobre o Capital Próprio
0,00 0,00
Aquisição das próprias ações
0,00 0,00
Aquisição de Empréstimos
12.000.000,00 0,00
Pagamento de Empréstimos (exceto juros)
-11.578.938,21 -6.165.248,00
Outros
0,00 0,00
Caixa Líquido Gerado/(Consumido) nas Atividades de Financiamento 421.061,79 -6.165.248,00
Aumento/(Redução) Líquido(a) de Caixa e Equivalentes de Caixa 1.316.454,49 763.216,14
Caixa e Equivalentes de Caixa no Início do Período 2.236.619,64 1.563.403,50
Caixa e Equivalentes de Caixa no Final do Período 3.643.074,13 2.326.619,64
Aumento(diminuição) nas Aplicações Financeiras - Recursos Livres 0,00 0,00
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO ABRANGENTE
GBOEX - GRÊMIO BENEFICENTE
DEZEMBRO DE 2013 E DEZEMBRO DE 2012
DEZ/13 DEZ/12
RESULTADO DO PERÍODO
407.983,26 11.484.482,19
OUTROS RESULTADOS ABRANGENTES
0,00 0,00
DIF. CAMBIAIS DE CONVERSÃO DE OP. NO EXTERIOR
0,00 0,00
VARIAÇÃO LÍQUIDA DE HEDGE DE INVESTIMENTO LIQ. OP. EXTERIOR 0,00 0,00
PARC. EFETIVA DAS MUD. NO VAL. JUSTO DO HEDGES DE FLUXO DE CAIXA 0,00 0,00
VAR. LIQ. NO VAL. JUSTO DOS HEDGES FL. DE CAIXA TRANSF. P/ RESULTADO 0,00 0,00
VAR. LÍQ. NO VAL. JUSTO DE ATIVOS FINAN. DISP. P/ VENDA
0,00 0,00
VAR. LÍQ. VAL. JUSTO E ATIVOS FINAN. DISP. P/ VENDA TRANSF RESULTADOS 0,00 0,00
GANHOS (PERDAS) ATUARIAIS DE PL. DE BENEF. DEFINIDO
0,00 0,00
IR E C. SOCIAL S/ OUTROS RES. ABRANGENTES
0,00 0,00
OUTROS RES. ABRANG., LÍQ. DE IR E C. SOCIAL
0,00 0,00
RESULTADO ABRANGENTE TOTAL
407.983,26 11.484.482,19
RESULTADO ABRANGENTE ATRIBUÍVEL AOS: ACIONISTAS CONTROLADORES
0,00 0,00
ACIONISTAS NÃO CONTROLADORES
0,00 0,00
RESULTADO ABRANGENTE TOTAL
407.983,26 11.484.482,19
Balanço Patrimonial Consolidado encerrado em 31 de dezembro de 2013
NOTAS EXPLICATIVAS DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS CONSOLIDADAS
Nota 1 - Contexto Operacional, Apresentação das Demonstrações Contábeis e Principais Práticas Contábeis.
O grupo GBOEX é composto pelo GBOEX - Grêmio Beneficente e a Cia Confiança de Seguros. São entidades que atuam no mercado de Planos Previdenciários e Seguros em todo o território nacional, suas atividades são reguladas pelo Conselho Nacional de Seguros Privados - CNSP e pela Superintendência de Seguros Privados - SUSEP. As Demonstrações Financeiras (Balanços Patrimoniais, Demonstrações dos Resultados dos Exercícios, Mutações do Patrimônio e Fluxo de Caixa Consolidados), em 31/12/2012, foram elaborados por normas estabelecidas pelo Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP) e pela Superintendência de Seguros Privados (SUSEP). Assim, foram eliminadas as participações entre as empresas consolidadas em 2013, de R$ 16.888.297,98, e os saldos de balanços e resultados das transações em 2013, de R$ 38.118,09, bem como foram destacadas as parcelas dos resultados dos exercícios dos períodos, e do patrimônio líquido referente ás participações dos acionistas minoritários. Também foi retirado o resultado negativo de equivalência patrimonial do GBOEX, exercício 2013, de R$ 17.266.785,57. O Grupo GBOEX é formado por uma “Controladora”, entidade de previdência aberta sem fins lucrativos, e por uma “Controlada” Companhia de Seguros. O Grupo GBOEX adotou pela primeira vez, em suas demonstrações financeiras consolidadas, as normas internacionais de relatórios financeiros, IFRS-International Financial Reporting Standards, emitidas pelo IASB – International Accounting Standards Board, e práticas contábeis adotadas no Brasil, com base nos pronunciamentos técnicos emitidos pelo CPC – Comitê de Pronunciamentos Contábeis. O Grupo GBOEX apresenta nas informações consolidadas, a avaliação de investimentos em controladas pelo método da equivalência patrimonial, ao invés do custo ou valor justo, conforme estabelecido pelo IFRS. A administração do Grupo GBOEX, revisa o valor contábil dos ativos de vida longa, principalmente o imobilizado a ser mantido e utilizado nas operações, com o objetivo de determinar e avaliar sempre que eventos ou mudanças nas circunstâncias indicarem que o valor contábil de
um ativo ou grupo de ativos não poderá ser recuperado. São realizadas análises para identificar as circunstancias que possam exigir a avaliação da recuperabilidade dos ativos de vida longa e medir a taxa potencial de deterioração. Os ativos são agrupados e avaliados segundo a possível desvalorização, com base nos fluxos futuros de caixa, descontados do negócio durante a vida remanescente estimada dos ativos, conforme o surgimento de novos acontecimentos ou novas circunstâncias. Nesse caso, uma perda seria reconhecida com base no montante pelo qual o valor contábil excede o valor provável de recuperação de um ativo de vida longa. O valor provável de recuperação é determinado como sendo o maior valor entre: (a) o valor de venda estimado dos ativos menos os custos estimados de venda; e (b) o valor em uso, determinado pelo valor presente esperado dos fluxos de caixa futuros do ativo ou unidade geradora de caixa.
Nota 2 – Ativo Circulante É composto de Disponível, Aplicações, Créditos das Operações com Previdência Complementar, Créditos das Operações com Seguros, Ativo de Resseguro – Provisões Técnicas, Títulos e Créditos a Receber, Outros Créditos, Outros Valores e Bens, Empréstimos e Depósitos Compulsórios, Despesas Antecipadas e Custo de Aquisições Diferidas.
Nota 2A – Aplicações Possui Títulos de Renda Fixa (CDB e LFT), Títulos de Renda Variável (Carteira de Ações), Quotas de Fundos e Outras Aplicações (Poupança) no ano de 2013.
APLICAÇÕES
CONTROLADORA
APLICAÇÕES VALOR CDB VINCULADO 7.893.271,12 CARTEIRA DE AÇÕES VINC. 11.390.120,76 POUPANÇA LIVRE 26.193,27 FUNDOS VINCULADOS
11.743.872,51
FUNDOS NÃO VINCULADOS
60.863,28
LFT VINCULADOS
1.556.060,53
TOTAL 32.670.381,47
CONTROLADA
APLICAÇÕES VALOR CDB
21.127.245,85
FUNDOS
32.353.605,98 OUTRAS APLICAÇÕES 14.132,15 LFT
22.521.136,63
TOTAL 76.016.120,61
Nota 2B – Créditos de Operações de Previdência Complementar
É formado pelos Valores a Receber de Previdência com o processo de contabilização por competência das Receitas de Planos de Previdência, no ano de 2013.
VALORES A REC. DE PLANOS DE PECÚLIO
CONTROLADORA
VALORES A RECEBER
28.571.792,16
TOTAL
28.571.792,16
Nota 2C – Títulos e Créditos a Receber É formado por Aluguéis a Receber, Outros Créditos a Receber, Redução ao Valor Recuperável, Adiantamentos Administrativos e a Funcionários, Assistência Financeira a Participantes à Curto Prazo e Créditos Tributários e Previdenciários no ano de 2013.
TÍTULOS E CRÉDITOS A RECEBER
CONTROLADORA
CONTROLADA
ALUGUÉIS A RECEBER
769.422,29
9.137,76
OUTROS CRÉD. A REC/ CRED E VENDA IMOVEIS
82.391,47
4.166.439,35
ADIANT. ADM..E A FUNC.
5.601,95
2.433.577,18
ASSIST. FINANC.PART.
4.233.477,78
0,00
CRED TRIB E PREV 0,00
2.145.154,63
TOTAL
5.090.893,49
8.754.308,92
Nota 2D – Outros Valores e Bens Os valores se referem aos saldos das UNs e Representações do GBOEX e Confiança em todo o Brasil, para atender despesas de funcionamento e localização, bens a venda – salvados(Seguradora) no ano de 2013.
OUTROS VALORES E BENS
CONTROLADORA
CONTROLADA
OUTROS VALORES – UNIDADES/BENS VENDA
146.689,81
2.524.636,30
BENS A VENDA-SALVADOS
0,00
3.332.171,97
TOTAL 146.689,81 5.856.808,27
Nota 2E – Empréstimos e Depósitos Compulsórios Este grupo refere-se aos Depósitos de Caução de Aluguéis de nossas Unidades de Negócios no Brasil (Recife, Cruz Alta, Goiânia, Fortaleza, Vitória, Manaus, Rio de Janeiro, Campinas, Belém, São Luis e Caxias do Sul) no ano de 2013.
EMPRÉSTIMOS E DEPÓSITOS COMPULSÓRIOS
CONTROLADORA
DEPÓSITOS DE CAUÇÃO E ALUGUÉIS
39.324,42
Ativo Não Circulante É composto do Realizável à Longo Prazo, Investimentos, Imobilizado, Intangível e Diferido. Nota 3 – Realizável à Longo Prazo É formado pelos subtítulos Aplicações e Títulos e Créditos a Receber no ano de 2013. Aplicações - LFTs à longo prazo e Titulos da Justiça. A classificação dos títulos está na categoria Títulos Mantidos até o vencimento.
Nota 3A – Aplicações Títulos de Renda Fixa
CONTROLADORA
LFT - VINC 7.927.042,68
Títulos de Renda Variável CONTROLADORA
TÍTULOS DE RENDA VARIÁVEL
JUST - VINC 1.212.410,53
Títulos e Créditos a Receber Nota 3B – Depósitos Judiciais no ano de 2013.
DEPÓSITOS JUDICIAIS CONTROLADORA CONTROLADA
PROC.PEC./SINISTROS 6.710.468,38 1.186.311,15
PROC. TRABALHISTAS 556.805,12 156.017,98
PROC. OUTROS DEPÓS. 1.043.986,05 866.564,09
TOTAL 8.311.259,55 2.208.893,22
Nota 3C – Outros Créditos a Receber
OUTROS CRÉDITOS A RECEBER CONTROLADORA
AFP 864.472,18
Nota 4 – Investimentos Os valores abaixo demonstrados referem-se a movimentação ocorrida em 2013.
INVESTIMENTOS CONTROLADORA CONTROLADA
PARTICIPAÇÃO SOCIETÁRIA.
-37.391.663,45
-2.050.013,73
IMÓVEIS DE RENDA 0,00 -1.293.991,89
OUTROS INVEST 0,00 -8.983,92
DEPRECIAÇÃO -591.241,20 -55.256,69
TOTAL -37.982.904,65 -3.408.246,23
Nota 4A – Imobilizado Os valores abaixo demonstrados referem-se a movimentação ocorrida em 2013.
IMOBILIZADO CONTROLADORA CONTROLADA
AQUISIÇÕES 338.038,75 0,00
DEPRECIAÇÕES -812.547,43 -31.847,77
BAIXA MOV MAQ UTENS -20.280,34 0,00
OUTRAS IMOB. 0,00 1.116,50
BAIXA IMOVEIS DE USO 0,00 0,00
TOTAL -494.789,02 -30.731,27
As depreciações são calculadas pelo método linear com base nas vidas úteis e taxas anuais estimadas pela Administração. Nota 5 – Passivo Circulante
Composto pelos subgrupos, Contas a Pagar, Débitos de Operações com Seguros e Resseguros, Depósitos de Terceiros e Provisões Técnicas à Curto Prazo. Nota 5A – Obrigações a Pagar no ano de 2013.
OBRIGAÇÕES A PAGAR CONTROLADORA CONTROLADA
FORNECEDORES
2.463.678,95
768.537,11
Nota 5B – Impostos e Encargos Sociais a Recolher no ano de 2013.
IMPOSTOS E ENCARGOS SOCIAIS A RECOLHER
CONTROLADORA
CONTROLADA
IR FUNCIONÁRIOS 129.481,38 372.790,20
IR TERCEIROS 81.792,53 1.437.511,63
CONTRIB.P/PREV.SOC. 466.797,63 1.539.056,59
CONTRIB.P/FGTS 119.998,12 96.257,05
ISS 0,00 411.447,81
IOF 0,00 1.011.927,83
COFINS/CSLL/PIS
0,00
464.946,90
PARCELAMENTO INSS 0,00 3.215.863,08
TOTAL 798.069,66 8.549.801,09
Nota 5C – Empréstimos e Financiamentos no ano de 2013.
EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS
CONTROLADORA
CONTROLADA
DAYCOVAL 0,00 3.608.723,66
BANCO SAFRA 0,00 695.085,25
BANCO DO BRASIL 5.538.461,52 0,00
BANCO MAXIMA 0,00 4.000.000,00
BIC 0,00 579.690,48
ADITIVO BANCO SAFRA 0,00 1.841.475,65
ADITIVO BANCO RDF 0,00 495.067,86
DOMUS HIPOTECA 0,00 5.668.294,52
TOTAL 5.538.461,52 16.888.337,42
CONTROLADORA Data de obtenção dos empréstimos:
Banco do Brasil – 08/05/2013 - Renegociação
Valor de empréstimo solicitado:
Banco do Brasil – 12.000.000,00
Prazo e forma de amortização:
Banco do Brasil – mai/12 e jun/12 – 2 parcelas
Banco BIC 1 – de mai/11 a abr/12 – 12 parcelas
Banco BIC 2 – de set/11 a abr/12 – 8 parcelas
Saldo devedor em dez/2011:
Banco do Brasil – Mensal – Venc. Junho/2014
CONTROLADA BANCO MAXIMA, juros+IGPM+Imóveis em garantia, prazo 48 meses. Banco SAFRA, taxa de juros + CDI, Trimestral. BIC Banco, taxa de juros + CDI, prazo 24 meses. DAYCOVAL, juros+CDI+Imóveis em garantia, prazo 36 meses. DOMUS, juros+IPCA+Imóveis em garantia, prazo 48 meses. RDF Securitizadora, desconto de títulos. Prazo 4 meses. FIDC – Fundo de Invest. direitos Creditórios, desconto de títulos, prazo de 4 meses.
Nota 5D – Impostos e Contribuições Composto por COFINS, PIS e Outros Impostos a Recolher no ano de 2013.
IMPOSTOS E CONTRIBUIÇÕES
CONTROLADORA
CONTROLADA
COFINS 288.989,91 3.142.046,44
PIS 46.960,86 469.284,27
OUTROS IMP. A REC. 10.394,46 972.501,24
CONTRIB. SOCIAL 0,00 355.053,60
IMPOSTO DE RENDA 0,00 581.747,36
CONT.SIND.SECURIT. 0,00 502,50
(-) ANTECIP. IR E CSLL 0,00 0,00
TOTAL 346.345,23 5.521.135,41
Nota 5E – Depósitos de Terceiros no ano de 2013.
DEPÓSITOS DE TERCEIROS
CONTROLADORA
CONTROLADA
COBRANÇA ANTEC. DE PRÊMIOS
1.401.551,86
87.224,11
VALORES A RECLASSIFICAR-PREV.
2.902.169,10
0,00
TOTAL
4.403.720,96
87.224,11
PROVISÕES TÉCNICAS PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR E SEGUROS 5G - CONTROLADORA
É composta pelas provisões de RVNR, Oscilação de Riscos, Matemática de Benefícios Concedidos, Benefícios a Regularizar, IBNR e Outras Provisões à curto prazo. As provisões técnicas foram constituídas de conformidade com os cálculos efetuados pela Equipe Atuarial representada pelo atuário Sr. Carlos Henrique Radanovitsck, no valor de R$ 46.094.633,29 em dezembro de 2013. Estão garantidas por CDBs, LFTs, Títulos da Justiça, Ações, Fundo do PGBL e Imóveis.
PROVISÃO PPNG PMBC PSL IBNR PDR/PROVR
SALDO INICIAL 814.438,01 212.212,42 27.459.505,25 14.412.152,28 159.446,77
ATUALIZAÇÃO 0,00 0,00 -1.218.987,69 0,00 297,28
CONSTITUIÇÃO 97.526,64 23.466,37 158.140.218,22 4.586.129,77 171.515,13
REVERSÃO -10.784,96 -20.182,94 -156.023.719,51 -2.547.505,76 -172.093,89
SALDO FINAL 901.179,69 215.495,85 28.357.016,27 16.450.776,29 159.165,29
Nota 5F - CONTROLADA
É composta pelas provisões de PPNG, PPNG-RVNR, PSL, IBNR, PCP e PDA. As provisões técnicas foram constituídas de conformidade com os cálculos efetuados pela atuária Sra. Eneida Justen Monteiro, no valor de R$ 146.085.719,03 em dezembro de 2013. Estão garantidas por CDBs, LFTs, Fundos e Imóveis. Valores demonstrados pela Controlada em milhares de R$.
SALDO SALDO
PROVISÕES 31/12/2012 Constituição Reversão Pagamento 31/12/2013
PPNG 73.828 787.317 796.414 64.731
PPNG-RVNE 1.704 12.818 14.073 450
PSL 61.275 315.169 185.540 137.735 53.169
IBNR 22.359 153.862 148.616 27.605
PCP 2.662 335 2.998 0
PDA 371 272 512 131
Nota 6 – Passivo Não Circulante
Composto pelos subgrupos, Contas a Pagar, Provisões Técnicas de longo prazo e Outros Débitos. Nota 6A – Provisões Técnicas – Previdência Complementar – Longo Prazo - CONTROLADORA
É composta por provisão Matemática de Benefícios a Conceder e provisão de Insuficiência de Contribuições.
As provisões técnicas foram constituídas de conformidade com os cálculos efetuados pela Equipe Atuarial representada pelo atuário Sr. Carlos Henrique Radanovitsck, no valor de R$ 3.475.715,06 em dezembro de 2013. Estão garantidas por CDBs, LFTs, Títulos da Justiça, Ações, Fundo do PGBL e Imóveis.
PROVISÃO PMBAC PCC
SALDO INICIAL 2.012.634,66 6.923.347,34
ATUALIZAÇÃO 0,00 0,00
CONSTITUIÇÃO 195.454,19 306.520,40
REVERSÃO -164.777,81 -5.797.463,72
SALDO FINAL 2.043.311,04 1.432.404,02
Nota 6B – Outros Débitos
Composto por Provisões Judiciais no ano de 2013. CONTROLADORA
NATUREZA PROVÁVEL POSSÍVEL REMOTA TOTAL
TRABALHISTA 0,00 411.693,39 0,00 411.693,39
CÍVEIS 379.672,35 1.090.957,50 0,00 1.470.629,85
TOTAL 379.672,35 1.502.650,89 0,00 1.882.323,24
CONTROLADA Valores demonstrados pela Controlada em milhares de R$ no ano de 2013.
NATUREZA PROVÁVEL POSSÍVEL REMOTA TOTAL
FISCAIS 0 0 0 0
TRABALHISTA 137 33 0 170
CÍVEIS 1.097 326 0 1.423
TOTAL 1.234 359 0 1.593
Nota 7 – Resultado do Exercício
É composto pelas Receitas e Despesas Operacionais e Não Operacionais dos exercícios findos, sendo adotado o regime de competência tanto para despesas como para receitas. Nota 7A – Prêmios Ganhos/Sinistros Retidos no ano de 2013.
DESPESAS CONTROLADORA CONTROLADA
DESP. C/BENEFÍCIOS -157.334.883,87 0,00
IBNR -2.038.624,01 0,00
PRÊMIOS GANHOS 0,00 194.572.363,12
SINISTROS RETIDOS 0,00 -134.585.919,42
TOTAL -159.373.507,88 59.986.443,70
Nota 7B – Despesas Administrativas É composta de despesas com pessoal próprio, serviços de terceiros, localização e funcionamento, publicidade e propaganda institucional, publicações, donativos e contribuições e despesas administrativas diversas no ano de 2013.
DESP.ADM
CONTROLADORA
CONTROLADA
DESP. C/PESSOAL PROPRIO
24.920.375,36
18.028.738,47
SERV. DE TERCEIROS
5.438.845,83
12.004.801,08
LOCALIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO
3.898.833,87
5.306.913,98
PUBLICIDADE E PROPAGANDA
1.569.210,08
547.787,95
PUBLICAÇÕES 93.242,41 67.649,88
DONATIVOS E CONTRIBUIÇÕES
201.082,41
93.510,54
DESP.ADM. DIVERSAS 1.086.520,74 1.617.077,42
DESP.ADM.CONV.DPVAT 0,00 1.807.508,85
TOTAL 37.208.110,70 39.500.988,17
Nota 7C – Despesas com Tributos
São componentes desse grupo as contas de impostos e contribuições no ano de 2013.
CONTROLADORA CONTROLADA
TRIBUTOS 3.722.781,67 3.903.643,66
Nota 7D – Resultado Financeiro no ano de 2013.
RECEITAS/DESPESAS CONTROLADORA CONTROLADA
REC. FINANCEIRAS 5.738.685,01 18.485.930,07
DESP. FINANCEIRAS -3.914.128,62 -15.665.298,36
TOTAL 1.824.556,39 2.820.631,71
Nota 7E – Resultado Patrimonial
É composto de receitas e despesas com imóveis destinados a renda e Equivalência Patrimonial (positiva ou negativa).
CONTROLADORA CONTROLADA
RECEITAS C/IMÓVEIS 4.084.974,11 240.602,14
DESPESAS C/IMÓVEIS -1.469.116,72 -425.796,66
TOTAL 2.615.857,39 -185.194,52
CONTROLADORA
As participações societárias relevantes foram ajustadas em Negativo de R$ 17.266.785,57 em 2013, referente a participação de 99,964% na Confiança Cia de Seguros, possuindo 1.539.422.556 ações ordinárias. O cálculo da Equivalência Patrimonial foi realizado de acordo com as seguintes informações:
PATRIMÔNIO LÍQUIDO-CONFIANÇA CIA DE SEGUROS 2012
CAPITAL SOCIAL 102.138.964,51
AUMENTO/REDUÇÃO CAPITAL EM APROVAÇÃO 0,00
RESERVAS DE REAVALIAÇÃO 343.841,55
AJUSTE TVM 0,00
LUCROS/PREJUÍZOS ACUMULADOS -85.588.426,82
TOTAL 16.894.379,93
Nota 7F – Ganhos ou Perdas c/Ativos N/Correntes
CONTROLADORA CONTROLADA
RESULTADO NA ALIENAÇÃO DE BENS
-7.280,34
4.170.343,33
RESULTADO DE OUTRAS OPERAÇÕES
7.214,19
0,00
TOTAL
-66,15
4.170.343,33
NOTAS DE PREVIDENCIA
NOTA 8 – Provisão Complementar de Cobertura. Está sendo constituída esta Provisão tendo em vista a necessidade para a garantia do pagamento dos benefícios.
NOTA 9 - Teste de Adequação do Passivo O Teste de Adequação de Passivos - TAP avaliou, na data-base de 31/12/2013, as obrigações decorrentes dos contratos de previdência complementar aberta em cumprimento ao disposto na Circular SUSEP nº 457, de 14 de dezembro de 2012. O TAP foi realizado com prudência e objetividade, a partir da utilização de métodos estatísticos e atuariais relevantes, aplicáveis e adequados, baseado em dados atualizados e informações fidedignas fornecidas pela Entidade de onde podemos indicar que o GBOEX tem, pelas suas operações de Previdência, principalmente – Planos de Pecúlio estruturados no Regime Financeiro de Repartição Simples, necessidade de constituição da Provisão Complementar de Cobertura.
NOTA 10 - Análise de Sensibilidade A Análise de Sensibilidade prevista na letra f do inciso XI do Artigo 43 do Anexo 1 da Circular SUSEP 464/2013 determina que se faça um recálculo das operações considerando outros cenários com alterações das variáveis que apresentam maior risco. As variáveis sensíveis, pelos Planos com associados em carteira, são a mudança de comportamento dos avisos que impactam no IBNR, a mortalidade (sinistralidade) e as despesas administrativas. O quadro abaixo demonstra as variabilidades ocorridas considerando a alteração destas premissas:
Fator de Risco Sensibilidade PL Resultado
a. IBNR Aumento Coeficiente de Variação dos
Fatores de IBNR em 5% 50.564.996,81 - 415.105,55
b. Sinistralidade Aumento
Como uma elevação de 5%
na sinistralidade afetaria o
exercício 41.962.078,08 - 9.018.024,28 c. Despesas
Administrativas Aumento Elevação de 5% 49.341.541,00 - 1.638.561,36
NOTA 11 – Taxa de Carregamento Planos de Previdência O GBOEX – Grêmio Beneficente comercializa planos de benefícios, cobertura vitalícia no regime de repartição simples com os seguintes carregamentos:
00110931/79 – carregamento 25%
0017806/84 – carregamento 30%
10002763/99-15 – carregamento de até 30%
15414.002185/2008-68 – carregamento 30%
15414.002742/2012-27 – carregamento de até 30%
NOTA 12 – Patrimônio Líquido Ajustado O Patrimônio Líquido Ajustado do GBOEX – Grêmio Beneficente em dezembro de 2013 ficou com a seguinte composição:
QUADRO 28
DEZ/13
PATRIMONIO LIQUIDO 51.388.085,62
PART. COLIG E CONt. FIN E N/ FIN. (-)
16.888.297,98
DESPESAS DE EXERCICIOS FUTUROS (-)
0,00
DESPESAS ANTECIPADAS (-)
59.042,17
CREDITOS TRIBUTARIOS (-)
0,00
INTANGIVEIS (-)
0,00
IM DE RENDA QUE EXCEDAM 8% ATIVO (-) 0,00
IMOVEIS RURAIS (-)
0,00
ATIVO DIFERIDO (-)
0,00
SUCURSAIS NO EXTERIOR (-)
0,00
PATRIMONIO LIQUIDO AJUSTADO 34.440.745,47
MARGEM DE SOLVÊNCIA 0,00
CAPITAL BASE 0,00
CAPITAL ADICIONAL RISCO DE CREDITO -5.449.331,80
CAPITAL ADICIONAL RISCO DE SUBSCRIÇÃO -19.886.559,72
CAPITAL ADICIONAL RISCO OPERACIONAL -540.135,41
BENEFICIO DA DIVERSIFICAÇÃO 2.722.158,03
CAPITAL MINIMO REQUERIDO 23.153.868,90
SUFICIENCIA / INSUFICIENCIA DE PLA 11.286.876,57
48,75
PARA CALCULO 8% DE IMOVEIS SOBRE O ATIVO TOTAL
DEZ/13
ATIVO TOTAL
116.291.033,63
VALOR IMOVEIS DE RENDA
9.080.556,51
8% DO ATIVO
9.303.282,69
VALOR PARA ABATIMENTO
-222.726,18
NOTA 13 – Capital Adicional – Parcela 2
DEZ/2013
1 DEPOSITOS BANCARIOS 3.643.074,13
2 VALORES EM TRANSITO
4 DEPÓSITOS JUDICIAIS E FISCAIS 8.311.259,55
6 TITULOS PRIVADOS DE RENDA FIXA, COM PRAZO DE VENCIMENTO ATÉ 3 MESES 0,00
12 TITULOS PRIVADOS DE RENDA FIXA, COM PRAZO DE VENCIMENTO + 3 MESES, EMIT INST. FINAN. 7.893.271,12
17 CONTRIBUIÇÕES A RECEBER DE PARCELAS VENCIDAS - PREVIDENCIA COMPLEMENTAR
18 PROV PARA RISCO DE CRÉD DAS CONTRIBUIÇÕES A RECEBER DE PARCELAS VENC. PREV. COMPL
19 CRED A RECEBER DE ASISTENCIA FINANCEIRA - PLANO EM REG FINANC DE REPARTIÇÃO 7.371.082,62
20 PROVISÃO PARA RISCO DE CREDITO - ASSIST FINANCEIRA DE PL EM REGIME FINAN DE REPARTIÇÃO 2.273.132,66
22 TITULOS PUBLICOS DE RENDA FIXA NÃO FEDERAIS 0,00
26 TITULOS DE RENDA VARIAVEL - NÃO CLASSIFICADOS COMO AÇÕES DERIVATIVOS E OURO 0,00
28 OUTRAS APLICAÇÕES - POUPANÇA 26.193,27
30 VALORES A RECEBER - OPERAÇÕES COM PREVIDENCIA COMPLEMENTAR 28.571.792,16
31 PROVISÃO PARA RISCO DE CREDITO DOS VALORES A RECEBER DE PREV COMPLEMENTAR
36 TITULOS E CREDITOS A RECEBER 857.415,71
37 PROVISÃO PARA RISCO DE CRÉDITO - TITULOS E CREDITOS A RECEBER
38 CHEQUES E ORDENS A RECEBER 146.689,81
43 QUOTAS DE FUNDOS DE INVESTIMENTO
44 QUOTAS DE FUNDOS DE INVESTIMENTO 11.804.735,79
45 FATOR DE PONDERAÇÃO DO RISCO 100,00
NOTA 14 – Mutação do Patrimônio Liquido – Ajuste de Exercícios Anteriores.
No exercício de 2013 a conta Ajuste de Exercícios Anteriores teve as seguintes movimentações:
- Acertos Administrativos de Exercícios Anteriores – R$ 20.319,72
- Provisão BVA – -R$ 9.437.005,35
- Equivalência Confiança - -R$ 20.124.877,88
- Acerto Provisão de Assistência Financeira - -R$ 9.223.413,94
- Acerto valores a Receber Previdência - - R$ 687.716,63
Assim totalizando um ajuste devedor de R$ 39.452.694,08.
NOTAS DA AREA DE SEGUROS
NOTA 3 – RESUMO DAS PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS
Na elaboração das demonstrações financeiras, foram aplicados os seguintes critérios:
a) Receitas e Despesas Operacionais
Os prêmios e seus respectivos custos (comissões e demais custos de captação) são contabilizados na data de emissão das
apólices e considerados no resultado pelo regime de competência, conforme os prazos de vigência dos seguros.
b) Caixa e equivalente de Caixa
Representa o saldo existente em caixa , bancos e incluem dinheiro em caixa e os depósitos bancários.
c) Aplicações - Títulos e Valores Mobiliários
As aplicações em Renda Fixa são registradas pelo custo de aquisição atualizado pelo indexador e/ou taxa de juros efetiva,
classificados e avaliados pelos critérios definidos pela SUSEP.
Os CDB´s serão mantidos em Títulos para Negociação e as Ações mantidas em Títulos Disponíveis para Venda, segundo
intenção da Administração. Os Títulos para Negociação são adquiridos com o propósito de serem ativos e freqüentemente
negociados, avaliados pelo valor de mercado em contrapartida ao resultado do período. Os Títulos Disponíveis para Venda são
adquiridos com o propósito de serem ativos e possivelmente vendidos, avaliados pelo valor de mercado em contrapartida ao
patrimônio líquido.
d) Créditos das Operações com Seguros e Resseguros
Representam os valores contratados que se encontram pendentes de recebimento, em razão do parcelamento do prêmio,
acrescidos dos respectivos juros, Custo de Apólice e Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) e Coberturas Acessórias e
recuperações de Resseguro de sinistros pagos.
e) Redução ao Valor Recuperável de Ativos (Impairment)
A administração da companhia revisa, no mínimo, anualmente se existe algum indicativo de perda no valor recuperável dos
ativos. Eventuais perdas, quando identificadas, são imediatamente baixadas para seus valores recuperáveis.
Para os Prêmios a Receber a redução ao valor recuperável é efetuada pela administração da Companhia, com base no período
de inadimplência superior a 60 dias da data do vencimento do crédito. Este procedimento também é aplicado no caso de
prêmios a receber relativos aos riscos já decorridos e aos prêmios a receber vencidos e não pagos, cuja vigência já tenha
expirado, e que as apólices não tenham sido canceladas.
f) Custo de Aquisição Diferido
As despesas de comercialização com seguros referem-se às operações atuais e sua composição abrange as despesas com
comissões e agenciamentos.
O prazo de diferimento corresponde à duração dos Contratos de Seguros, que em média não ultrapassa a 12 meses, tendo em
vista as características dos produtos comercializados pela Seguradora.
O diferimento de Comissões é constituído pelas parcelas das comissões de prêmios retidos correspondentes ao período de
riscos ainda não decorrido no prazo de vigência da apólice/endosso.
g) Despesas de Resseguro Diferidas
Constituída pela parcela dos prêmios de resseguros cedidos e apropriada ao resultado em função do prazo decorrido.
h) Investimentos
Os Investimentos estão demonstrados pelo custo histórico de aquisição.
Os Imóveis destinados à renda estão segregados em terrenos e edificações e estão demonstrados pelo custo de aquisição com a
subtração da depreciação acumulada. Os terrenos não são depreciados. Edifícios e benfeitorias estão sendo depreciados pelo
método linear, com base em taxas anuais determinadas em função do prazo de vida útil estimado do bem.
Os valores residuais e a vida útil dos Imóveis são revisados e ajustados, se for o caso, ao final de cada exercício.
Os ganhos e as perdas de alienações são determinados pela diferença entre o valor da venda e o valor contábil do investimento
e são reconhecidos em "Ganhos ou perdas com ativos não correntes" na demonstração do resultado.
i) Imobilizado
Demonstrado pelo custo de aquisição com a subtração das depreciações acumuladas. As depreciações são calculadas pelo
método linear, com base em taxas anuais determinadas em função do prazo de vida útil estimada dos bens (imóveis 4%,
equipamentos, móveis, máquinas e utensílios 10%, equipamentos de informática e veículos 20%).
Os valores residuais e a vida útil dos ativos são revisados e ajustados, se for o caso, ao final de cada exercício.
Os ganhos e as perdas de alienações são determinados pela diferença entre o valor da venda e o valor contábil do bem e são
reconhecidos em "Ganhos ou perdas com ativos não correntes" na demonstração do resultado.
j) Intangível
Os gastos relacionados a marcas e patentes são reconhecidos pelo valor justo na data da aquisição, com vida útil definida.
k) Receitas de Comercialização Diferidas
A provisão de receitas de comercialização diferidas está constituída com base na parcela das comissões de resseguro
apropriada, em função do prazo decorrido.
l) Provisões Técnicas
As provisões técnicas são constituídas em conformidade com a legislação do Conselho Nacional de Seguros Privados – CNSP
e da Superintendência de Seguros Privados - SUSEP, cujos critérios, parâmetros e fórmulas são formalizados através de Notas
Técnicas Atuariais (NTA).
A base legal de normativos, Resolução CNSP nº 281 de 30/01/2013, Circular SUSEP nº 462 de 31/01/2013 e Circular SUSEP
485 de 06/01/2014, estabelece as regras para constituição de provisões técnicas das Seguradoras, as quais são calculadas pelo
Atuário Responsável Técnico, em conformidade com a Resolução CNSP nº 135/2005, e fiscalizadas de forma continuada pela
SUSEP.
A seguir apresentamos os conceitos das Provisões Técnicas inerentes aos Ramos comercializados pela Confiança Cia de
Seguros, incialmente as Provisões de Prêmios e a seguir as Provisões de Sinistros.
A PROVISÃO DE PRÊMIOS NÃO GANHOS (PPNG) é calculada pro rata dia, de forma linear com base nos
prêmios emitidos, e tem por objetivo provisionar a parcela destes, correspondente ao período de risco a decorrer contado a
partir da data‐base de cálculo, para os seguros de Danos e Pessoas. Seu objetivo é dar cobertura aos sinistros a ocorrer,
referentes aos riscos vigentes na data base de cálculo. Os valores correspondentes à operação de resseguro são reconhecidos
simultaneamente e apresentados no ativo circulante na rubrica “Ativos de Resseguro – Provisões Técnicas”.
A PROVISÃO DE PRÊMIOS NÃO GANHOS DE RISCOS VIGENTES, MAS NÃO EMITIDOS - PPNG-
RVNE tem como objetivo estimar a parcela de prêmios não ganhos, referentes aos riscos assumidos pela seguradora, cujas
vigências já se iniciaram e que estão pendentes do processo de emissão, conforme metodologia prevista em Nota Técnica
Atuarial. Seu objetivo é dar cobertura aos sinistros a ocorrer, referentes aos riscos vigentes na data base de cálculo, mas ainda
não emitidos. Os valores correspondentes à operação de resseguro são reconhecidos simultaneamente e apresentados no ativo
circulante na rubrica “Ativos de Resseguro – Provisões Técnicas”.
PROVISÃO COMPLEMENTAR DE COBERTURA_ PCP Deve ser constituída quando for constata insuficiência
na Provisões Técnicas, conforme valor apurado no TAP – Teste de Adequação do Passivo, de acordo com o disposto na
Circular SUSEP nº 457/2012.
A PROVISÃO DE SINISTROS A LIQUIDAR – PSL É constituída por estimativa das indenizações com base nos
sinistros avisados pela Seguradora na data base de cálculo. Apurado o montante das indenizações a pagar por sinistros avisados
e atualizados monetariamente em conformidade com a legislação. A metodologia de cálculo utilizada contempla também a
Provisão de Sinistros Ocorridos Não Suficientemente Reportados – IBNER, provisão adicional à Provisão de Sinistros a
Liquidar, que tem como objetivo estimar os valores dos ajustes que os sinistros a liquidar sofrerão até o seu encerramento. Esta
provisão é calculada com técnicas estatísticas e atuariais com base no desenvolvimento histórico dos sinistros.
Objetiva dar cobertura dos sinistros avisados até a data base de cálculo e ainda não pagos, a partir da melhor estimativa. Os
valores a serem ressarcidos em decorrência de contratos de resseguros são reconhecidos simultaneamente e apresentados no
ativo circulante na rubrica “Ativos de Resseguro – Provisões Técnicas”.
A Provisão de Despesas Relacionadas -PDR É constituída por estimativa das despesas com base nos sinistros
avisados na data base de cálculo para a cobertura dos valores esperados relativos a despesas relacionadas a sinistros tanto as
alocáveis como as não alocáveis.
A provisão de sinistros ocorridos, mas não avisados - IBNR é constituída com base em na estimativa dos sinistros
que já ocorreram, mas que ainda não foram avisados à seguradora, e é calculada com técnicas estatísticas e atuariais, com base
no comportamento histórico observado entre a ocorrência do sinistro e o seu aviso, conforme metodologia prevista em Nota
Técnica Atuarial, para os seguros de danos e seguros de pessoas. Objetiva garantir o montante esperado de sinistros ocorridos e
não avisados até a data base de cálculo. Os valores a serem ressarcidos em decorrência de contratos de resseguros são
reconhecidos simultaneamente e apresentados no ativo circulante na rubrica “Ativos de Resseguro – Provisões Técnicas”.
m) Contratos de Seguros
As principais definições das características de um contrato de seguro estão descritas no pronunciamento técnico CPC 11 –
Contratos de Seguro, emitido pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis. Além disso, a Superintendência de Seguros
Privados – SUSEP, por meio da Circular vigente estabeleceu critérios para identificação de um contrato de seguro.
A Companhia classifica os contratos emitidos como contratos de seguro quando os contratos transferem risco significativo de
seguro. Como guia geral, define-se risco significativo de seguro como a possibilidade de pagar benefícios.
n) Contas a Pagar
As contas a pagar aos fornecedores são obrigações a pagar por bens ou serviços que foram adquiridos junto aos parceiros no
curso normal dos negócios. Essas contas são, inicialmente, reconhecidas pelo valor justo e, subsequentemente, mensuradas
pelo custo amortizado com o uso do método de taxa efetiva de juros, se for o caso. Na prática, são normalmente reconhecidas
ao valor da fatura correspondente.
o) Passivos Contingentes
São avaliados, reconhecidos e divulgados de acordo com as determinações estabelecidas pela SUSEP.
Os Passivos Contingentes decorrem basicamente de processos judiciais e administrativos, inerentes ao curso normal dos
negócios movidos por terceiros, ex-funcionários e órgãos públicos, em ações cíveis, trabalhistas e de natureza fiscal. Essas
contingências, coerentes com práticas conservadoras adotadas, são avaliadas por assessores legais e levam em consideração a
probabilidade que recursos financeiros sejam exigidos para liquidar as obrigações e que o montante das obrigações possa ser
estimado com suficiente segurança. As contingências são classificadas como prováveis, para as quais são constituídas
provisões, possíveis, que são provisionadas até 50%; e remotas, que não requerem provisão e divulgação. Os valores das
contingências são quantificados utilizando-se modelos e critérios que permitam a sua mensuração de forma adequada, apesar
da incerteza inerente ao prazo e valor, conforme segue:
Cíveis e Trabalhistas: quantificada, quando da notificação judicial e revisadas mensalmente.
Ajustadas ao valor do depósito em garantia de execução, quando este é exigido, ou ao valor da execução definitiva
(valor incontestável), quando em fase de trânsito em julgado.
Fiscais: quantificadas quando do recebimento da notificação dos processos administrativos, com base nos valores
destes.
p) Classificação no Circulante e no Não Circulante
Um passivo é reconhecido no balanço quando a Companhia possui uma obrigação legal ou constituída como resultado de um
evento passado, sendo provável que um recurso econômico seja requerido para liquidá-lo. As provisões são registradas tendo
como base as melhores estimativas do risco envolvido.
Um ativo é reconhecido no balanço quando for provável que seus benefícios econômicos futuros serão gerados em favor da
Seguradora e seu custo ou valor puder ser mensurado com segurança.
Os ativos e passivos são classificados mensalmente, “circulantes” quando sua realização ou liquidação não ultrapasse o prazo
de doze meses subsequentes à respectiva data-base. Aqueles ativos e passivos cujos vencimentos ultrapassarem o prazo de
doze meses subsequentes à respectiva data-base são classificados como “não circulantes”.
Os ativos mantidos essencialmente com o propósito de negociação são demonstrados no Ativo Circulante.
q) Politica de Gerenciamento de Riscos
A gestão de risco é imprescindível para adicionar valor ao negócio, em razão de proporcionar suporte às áreas de negócios no
planejamento das atividades, maximizando a utilização de recursos próprios, de terceiros e de resultados.
Trabalhamos na identificação de situações que possam vir a causar danos ou prejuízos ao nosso negócio e sua probabilidade de
ocorrência, pois somente de forma preventiva podemos antever impactos negativos ou reduzi-los a níveis aceitáveis.
Principais procedimentos adotados na Gestão de Riscos:
a) Prévia análise pelo departamento jurídico, de contratos relativos a novos produtos e demais contratos;
b) Interação regular das áreas de subscrição, comercial, sinistros e jurídica referentes à política de subscrição de riscos;
c) Coleta de informações necessárias ao desenvolvimento do produto, com análise prévia dos riscos pela área técnica e
previsão de necessidades, inclusive quanto ao cálculo das provisões técnicas;
d) Acompanhamento constante dos resultados dos Corretores e dos produtos comercializados;
e) Negociações para pulverização dos riscos, através de contratos de resseguros.
Politica de Subscrição
A política de gestão de risco de subscrição concentra-se no objetivo de monitorar o comportamento das carteiras referentes aos
contratos de seguros angariados, acompanhado da adequação das tarifas praticadas, da inovação dos produtos e alinhando com
as estratégias, promovam melhorias na alocação do Capital.
A estratégia de subscrição objetiva a diversificação e as operações de seguros para assegurar o equilíbrio da carteira e baseia-
se no agrupamento de riscos com características similares, bem como, a experiência acumulada ao longo dos anos para lidar
com os riscos por ela subscritos de forma a reduzir o impacto do risco isolado. A seguradora utiliza-se de ferramentas de
análise e gestão de risco bem como Manuais de Subscrição, onde constam as determinações especificas de nível de aceitação e
tipo de risco e em consonância com os contratos de resseguros.
Politica de Resseguro
Preocupados em oferecer capacidade para nossas operações, minimizar os impactos financeiros referentes a sinistros de grande
vulto, manter um nível de capital aceitável e dar segurança e solidez aos negócios angariados, anualmente revisamos nossa
política de resseguro visando ajustar os contratos à realidade da operação da Seguradora.
Nesse sentido existem contratos com a resseguradora local, Austral Re e com a Resseguradora admitida , Hannover conforme
demonstrado em tabela abaixo:
Grupo RAMO RESSEGURADORA MODALIDADE DE RESSEGURO
PERCENTUAL OU VALOR DA CESSÃO
Patrimonial Multirrisco Residencial Austral Re e Hannover Re
Excesso de Danos Prioridade : R$ 200.000,00
Patrimonial Multirrisco Condomínio Austral Re e Hannover Re
Excesso de Danos Prioridade : R$ 500.000,00
Patrimonial Multirrisco Empresarial Austral Re e Hannover Re
Excesso de Danos Prioridade : R$ 500.000,00
Transporte RCO-Ônibus - APP Austral Re e Hannover Re
Excesso de Danos Prioridade: R$ 100.000,00
Transporte RCO-Ônibus - Passag./Terc. Austral Re e Hannover Re
Quota-Parte 40%
Transporte RCO-Ônibus - Passag./Terc. Austral Re e Hannover Re
Excesso de Danos Prioridade Liquida: R$ 30.000,00
Automóvel Automóvel Austral Re e Hannover Re
Quota-Parte 50%
Automóvel Automóvel Austral Re e Hannover Re
Excesso de Danos por Risco Prioridade: R$ 100.000,00
Automóvel Automóvel Austral Re e Hannover Re
Excesso de Danos por Evento
Prioridade: R$ 200.000,00
Automóvel Automóvel - RCF-V Austral Re e Hannover Re
Quota-Parte 50%
Automóvel Automóvel - RCF-V Austral Re e Hannover Re
Excedente de Responsabilidade
Excedente de R$ 200.000,00
Automóvel Automóvel - APP Austral Re e Hannover Re
Quota-Parte 50%
Automóvel Automóvel - Motor Home Casco
Austral Re e Hannover Re
Quota-Parte 50%
Automóvel Automóvel - Motor Home Casco
Austral Re e Hannover Re
Excesso de Danos Prioridade: R$ 120.000,00
Automóvel Automóvel - Motor Home RCF-V
Austral Re e Hannover Re
Quota-Parte 50%
Automóvel Automóvel - Motor Home RCF-V
Austral Re e Hannover Re
Excesso de Danos Prioridade: R$ 75.000,00
Automóvel Automóvel - Motor Home APP
Austral Re e Hannover Re
Quota-Parte 50%
Seguro de Pessoas
Vida em Grupo Austral Re Excedente de Responsabilidade
Excedente de R$ 120.000,00
Seguro de Pessoas
Acidentes Pessoais Austral Re Excedente de Responsabilidade
Excedente de R$ 120.000,00
Seguro de Pessoas
Vida em Gripo + Acidentes Pessoais
Austral Re Excedente de Responsabilidade
Excedente de R$ 200.000,00
Seguro de Pessoas
Doenças Graves Austral Re Quota-Parte 50%
Seguro de Pessoas
Diárias de Internação Hospitalar
Austral Re Quota-Parte 80%
Gestão de riscos financeiros
A Companhia está exposta a riscos financeiros associados a sua carteira de aplicações. Para mitigar esses riscos é utilizada uma
abordagem de gestão de ativos e passivos no tempo (Asset Liability Management (ALM)), além de serem levados em
consideração os requerimentos regulatórios e o ambiente econômico em que são conduzidos os negócios da Companhia e
investidos os ativos financeiros. Essa abordagem está alinhada aos requerimentos de análise exigidos pelo CPC e ao conceito
econômico de gestão de capital necessário para garantir a solvência e os recursos de caixa necessários à operação.
A gestão de riscos financeiros compreende as seguintes categorias: (a) risco de liquidez, que está relacionado à eventual
indisponibilidade de recursos de caixa para fazer frente a obrigações futuras da Companhia; (b) risco de mercado, que é aquele
associado à possibilidade de ocorrência de perdas devidas a oscilações nos preços de mercado das posições mantidas em
carteira; (c) risco de crédito, associado à possibilidade de descumprimento de um contrato nos termos em que tenha sido
firmado entre as partes.
r) Moeda Funcional e de Apresentação
As demonstrações financeiras foram elaboradas em Reais (R$), que é a moeda funcional da Companhia, e estão sendo
apresentadas em milhares de reais. A Companhia não possui ativos e passivos denominados em moeda estrangeira na data do
fechamento do balanço.
s) Estimativas e Julgamentos Contábeis Críticos
A elaboração das demonstrações financeiras requer que a Administração use julgamento na determinação e no registro de
estimativas contábeis. As estimativas e os julgamentos contábeis são continuamente avaliados e baseiam-se na experiência
histórica e em outros fatores, incluindo expectativas de eventos futuros, consideradas razoáveis para as circunstâncias.
Portanto, os resultados reais podem apresentar variações em relação às estimativas.
NOTA 4 – GESTÃO DE RISCO
A Confiança atua em quatro grandes grupos de seguros: Seguro Automóvel, Seguro Patrimonial, Seguro de Transporte e
Seguro de Pessoas.
Seguros do Grupo Automóvel: A principal carteira da Seguradora, abrange os ramos Cascos, Responsabilidade Facultativa –
RCF e Acidentes Pessoais – APP, está focada na região sul e no estado de minas gerais A Companhia oferece seguro de
automóvel para clientes pessoas física e jurídica que usam o veículo de forma particular e/ou comercial.
A gestão de risco está fundamentada nos seguintes pilares: mecanismos de aceitação objetivando o equilíbrio da carteira a fim
de alcançar a maximização de resultado, através da automação da análise e aceitação dos riscos, com a parametrização dos
sistema de aceitação que possibilita a consulta bases externas, para um melhor conhecimento do risco a ser aceito, dentro da
politica de aceitação prevista no Manual de Subscrição.
E outro pilar é o estatístico atuarial, que consiste em utilização da base de dados interna e externa, objetivando a elaboração de
um modelo de precificação, baseado na frequência e custo médio de sinistros conforme o evento. Obtendo assim um preço
comercial que proporciona a competitividade do produto e o equilíbrio econômico e financeiro da Carteira.
Seguros do Grupo Patrimonial: Neste Grupo de Atuação temos produtos voltados a Residências, Condomínios e Empresas.
A região de atuação são os estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná.
A gestão de risco quanto ao pilar da precificação desses produtos ocorre pela experiência própria de sinistralidade, dentro das
particularidades especificas de cada ramo. Os tipos de residências (residencial), tipos de atividades empresariais (empresarial)
e tipos de condomínios (condominial). O processo de medição das premissas para a precificação leva em conta boa
experiência, meios de proteção contra incêndio e roubo, sua localidade e tipo de construção, entre outros.
A gestão quando a analise do risco ocorre pela automatização do processo de aceitação dos riscos, considerando a analise dos
mesmos e a busca de informações em bases externas. O processo de subscrição segue critérios que avaliam as características de
cada risco onde são considerados, além do estado de uso e conservação do local, outros quesitos conforme estipulado no
Manual de Subscrição.
Cada ramo, dentro do grupo Multirrisco contempla uma variedade de coberturas, objetivando atender as necessidades de
proteção de nossos clientes. Dentre dessa variedade de coberturas a optar (a básica uma conjugação de Incêndio/queda de
Raio/Explosão/Queda de Aeronave), estipulando seus respectivos limites Máximos de Garantias (LMG), que corresponde ao
valor máximo a ser indenizado para a reposição do bem segurado. Conforme o tipo de cobertura, os produtos preveem limites
máximos de indenização (LMI) a serem contratados, que definem o nível máximo de exposição da seguradora, além de
franquias que objetivam a cooparticipação dos segurados nos respectivos prejuízos indenizáveis face a ocorrência dos
sinistros.
A carteira de seguros desse grupo esta ressegurado pela Austral Re, na modalidade de Resseguro proporcional Excedente de
Responsabilidade.
Seguros de Transporte_ No referido grupo atua no ramo Responsabilidade Civil Coletivo obrigatório Rodoviário de
Passageiros Interestaduais e Internacional, que atende a Legislação vigente, garantindo indenização de acordo com as garantias
contratadas e Responsabilidade Civil Facultativa destinada a linhas Municipais, Intermunicipal, Fretamento eventual e turismo.
A Gestão dos riscos para esses produtos quanto a gestão de risco quantitativa dá-se pelo acompanhamento da experiência da
Seguradora para a precificação dos produtos e as regras de aceitação de negócios.
Os Seguros de Responsabilidade Obrigatória face aos expressivos valores estipulados para o Limite Máximo de Indenização
(próximo a 2,5 milhões de Reais) por ônibus, conforme previsão de Normas da Agência Nacional de Transportes Terrestres
(ANTT) e possuem concentração elevada. Os seguros de responsabilidade facultativa de ônibus formam um conjunto cujo
desvio tanto na severidade média, quanto na frequência dos sinistros tem possibilidade remota, pois possuem grande
pulverização e baixa concentração de risco, dado que os Limites Máximos de Indenização contratados pelos segurados.
Dentre essas características a Confiança firmou contrato de resseguro com a resseguradora Austral, a partir de junho/2012 e
com a Resseguradora Hannover Re a partir de julho/2013 de forma a reduzir a exposição a riscos isolados objetivando a
pulverização dos riscos da Carteira, que permitam o seu equilíbrio econômico e financeiro. As modalidades de resseguro
firmadas são Quota-parte e Excesso de Danos.
Seguro de Pessoas_ Os produtos oferecidos Grupo de Ramos são diversificados e pertencentes aos seguintes ramos:
Acidentes Pessoais Coletivos, Vida em Grupo, Renda de Internação Hospitalar, Prestamista e Doenças Graves. Os produtos
oferecidos estão estruturados no modelo de repartição simples, ou seja, característica mutualista. Os Seguros de vida coletivos
oferecem principalmente as coberturas de morte qualquer causa e morte por acidente, concentrados nos ramos de Vida em
Grupo e Acidentes Pessoais.
Os Seguros de Pessoas comercializados pela Seguradora são direcionados também a empresas de pequeno, médio e grande
porte como parte de seus planos de benefícios para funcionários. A gestão de risco fundamenta-se nesses produtos ao
conhecimento e aprimoramento dos processos de seleção dos riscos a serem assumidos, através da identificação do risco que se
pretende segurar, do objeto segurável, do valor máximo em risco e da disponibilidade de dados necessários para fins de
subscrição.
A Seguradora utiliza as seguintes premissas atuariais para seus planos de seguros coletivos:
- Utilização de Tábuas Biométricas aprovadas pela legislação, nas coberturas de morte não acidental; e
- Observação da sinistralidade estatística e avaliação atuarial do seu equilíbrio.
A Seguradora utiliza as seguintes premissas atuariais para seus planos de seguros coletivos:
- Base de dados composta por informações referentes das apólices vigentes;
- Observação da sinistralidade estatística e avaliação atuarial do seu equilíbrio.
Em uma analise dos Contratos de Seguros da Confiança firmados com seus clientes identificamos concentrações dos riscos
conforme Grupo de ramos, considerando os prêmios Brutos e Líquidos por Grupo de Ramos.
Ano : 2013
GRUPO DE RAMOS PREMIO BRUTO
PREMIO LIQUIDO
%DE
RETENÇÃO
PATRIMONIAL 6.510 4.079 62,66
AUTOMOVEL 88.962
69.313
77,91
TRANSPORTE 9.297 7.654 82,33
PESSOAS 47.594 47.594 100,00
Ano: 2012
GRUPO DE RAMOS PREMIO BRUTO
PREMIO LIQUIDO
%DE
RETENÇÃO
PATRIMONIAL 8.309 4.712 56,71
AUTOMOVEL 128.249
118.974
92,77
TRANSPORTE 11.832 9.632 81,41
PESSOAS 41.485 41.485 100,00
A concentração dos riscos em vigor conforme U.F., estão assim distribuídos:
Janeiro a dezembro de 2013 Janeiro a dezembro de 2012
UF PREMIO DIRETO
% SINISTRO DIRETO
% UF PREMIO DIRETO
% SINISTRO DIRETO
%
BA 478 0,31
% 299 0,27
% BA 0 0,00
% 0 0,00
%
CE 12 0,01
% 6 0,00
% CE 3 0,00
% 0 0,00
%
DF 6 0,00
% 48 0,04
% DF 2 0,00
% 0 0,00
%
ES 28 0,02
% 5 0,00
% ES 21 0,01
% -51
-0,04
%
MG -7.003
-4,59
% 18.361 16,26% MG 60.318
31,79% 18.859
16,24%
PE 19 0,01
% -45
-0,04
% PE 15 0,01
% 3 0,00
%
PR 7.215 4,73 4.465 3,96 PR 5.552 2,93 4.883 4,21
% % % %
RJ 56 0,04
% 42 0,04
% RJ 82 0,04
% 89 0,08
%
RS 125.566 82,2
4% 67.150 59,48% RS 99.376
52,38% 71.023
61,17%
SC 26.308 17,2
3% 22.558 19,98% SC 24.351
12,84% 21.292
18,34%
SP 0 0,00
% -2 0,00
% SP 0 0,00
% 0 0,00
%
Total Geral
152.684 100,00%
112.887 100,00%
Total Geral
189.720 100,00%
116.099 100,00%
NOTA 5 – RAMOS DE ATUAÇÃO
A Companhia opera com Ramos Elementares e Vida, tendo como seus principais ramos de atuação os que se seguem:
RAMOS PRÊMIO GANHO Comercialização % Sinistralidade %
Dezembro/2013 Dezembro/2012 Dezembro/2013 Dezembro/2012 Dezembro/2013 Dezembro/201
2
AUTOMÓVEL /RCF 80.863 79.008 25,99% 28,35% 86,56% 59,07%
A.P.C 25.579 24.386 3,59% 1,77% 22,18% 21,98%
DPVAT 29.195 27.838 1,43% 1,47% 90,61% 87,92%
V.G. 21.342 16.772 17,70% 21,34% 39,21% 61,45%
RC ROD. INT. 2.195 5.239 25,14% 15,28% 183,42% 94,37%
NOTA 6 – CAIXA E EQUIVALENTE DE CAIXA
Os saldos da conta caixa e equivalente de caixa estão demonstrados a seguir:
Dezembro/2013 Dezembro/2012
Caixa 11 5
Bancos 1.586 1.126
Total 1.597 1.131
NOTA 7– APLICAÇÕES
Apresentam-se a seguir a composição por tipo de aplicação, prazos de vencimentos e tipo de carteira dos Títulos e Valores
Mobiliários da Companhia, já ajustados aos respectivos valores de mercado, quando aplicável.
a) Títulos para Negociação:
A metodologia de avaliação adotada pela administração da Seguradora considerou os títulos e valores mobiliários
representados através das rubricas de títulos de renda fixa, quotas de fundos de investimentos e outras aplicações, na
classificação de “Títulos para negociação”, pois os mesmos são substancialmente para garantia das reservas técnicas da
Seguradora, que correspondem a sinistros a liquidar com expectativas de perdas prováveis informadas pelos consultores
jurídicos, cujas constituições e/ou pagamentos ocorrem frequentemente.
O custo atualizado (acrescido dos rendimentos auferidos) apresenta o valor de mercado dos títulos e valores mobiliários,
classificados como “Títulos para negociação”, são os seguintes em 31/12/2013:
Ativo Circulante
Títulos para Negociação Vencimento Valor de Custo
Valor de Mercado
Ganhos real
CDB´s 2016 6.151 7.074 923
DPGE 2015 8.479 8.990 511
Debentures 2017 2.036 2.041 5
2018 3.003 3.023 20
L.F.T 2014 11.554 12.026 472
2015 9.873 10.495 622
Quotas de fundos de Investimentos s/vencimento 32.354 32.354 -
Outras Aplicações s/vencimento 13 13 -
TOTAL 73.463 76.016 2.553
NOTA 8 – PRÊMIOS A RECEBER
a) Prêmios Pendentes
A tabela a seguir apresenta os valores da conta de prêmios a receber, desconsiderando o saldo de Retrocessão e Riscos
Vigentes não Emitidos, e o valor da Redução ao valor recuperável está apresentado liquido de resseguro.
Ramo
Dezembro/2013 Dezembro/2012
Prêmios a
receber de
segurados
Redução ao
valor
recuperável
Prêmios a
receber
líquido
Prêmios a
receber de
segurados
Redução ao
valor
recuperável
Prêmios a
receber
líquido
AUTOMÓVEL
/RCF 16.028 (754) 15.274 52.095 (530) 51.565
A.P.C 3.011 (12) 2.999 2 - 2
V.G. 1.507 (34) 1.473 482 (42) 440
RC ROD. INT. 2.425 (1) 2.424 2.769 (12) 2.757
DEMAIS RAMOS 883 (7) 876 2.541 (3) 2.538
Totais: 23.854 (808) 23.046 57.889 (587) 57.302
b) Composição Quanto ao Prazo de Vencimento
Dezembro/2013 Dezembro/2012
A vencer 21.950 49.852
Vencidos de 1 a 30 dias 1.006 4.477
Vencidos 31 a 60 dias 78 2.967
Vencidos 61 a 120 dias 47 592
Vencidos 121 a180 dias 14 1
Vencidos 181 a 365 dias 199 -
Acima de 365 dias 560 -
Subtotal Vencidos 1.904 8.037
Redução ao valor recuperável (808) (587)
Total 23.046 57.302
c) Movimentação
A tabela a seguir apresenta a movimentação dos saldos da conta de prêmios a receber desconsiderando os valores de
Retrocessão e Riscos Vigentes não Emitidos.
Saldo em 31.12.12 Emissões Cancelamentos Baixas Saldo em 31.12.13
57.889 252.020 92.199 193.856 23.854
d) Período Médio de Parcelamento
Dezembro/2013 Dezembro/2012
5 parcelas 4 parcelas
NOTA 9 – CRÉDITOS TRIBUTÁRIOS E PREVIDENCIÁRIOS
a) Ativo Circulante
Referem-se aos créditos tributários do Imposto de Renda, Contribuição Social, PIS e COFINS a compensar e Outros Creditos
Tributarios (INSS e ISSQN), nos valores de R$ 1.124 (R$ 1.491 – dez/2012), R$ 606 (R$ 823 – dez/2012), R$ 81 (R$ 51 –
dez/2012), R$ 326 (R$ 318 – dez/2012) e R$ 8, respectivamente, durante o ano.
b) Realizável a Longo Prazo
Referem-se, basicamente, aos créditos tributários diferidos e registrados para refletir os efeitos fiscais futuros atribuídos a
prejuízos fiscais, de Imposto de Renda no valor de R$ 13.890 (R$ 14.129 – dez/2012) e Contribuição Social no valor de R$
8.660 (R$ 8.660 – dez/2012).
c) Previsão de Realização dos Créditos Tributários
Os créditos tributários foram contabilizados levando em consideração o histórico de rentabilidade e sua previsão de realização,
fundamentada por estudo técnico.
NOTA 10 – TRANSAÇÕES E SALDOS COM PARTES RELACIONADAS
As transações e saldos em 31 de dezembro de 2013, com partes relacionadas foram efetuadas nas mesmas condições
realizadas com outras empresas não relacionadas e estão assim demonstradas:
Empresa Créditos a
Receber
Outras Contas
a Pagar
Despesas com
Serviços Prestados
Despesas c/ Alugueis
(Imóveis de Terceiros)
Receitas c/ Imóvel de
Renda
GBOEX 2.553 85 439 529 79
NOTA 11 – SALVADOS E RESSARCIMENTOS
Em razão das operações de contratos de seguros nos ramos de Automóvel, Responsabilidade civil Facultativa – RCFV e
RCTO e RCOF, quando sinistros de perda total o objeto segurado é recuperado, caracteriza-se salvados. Esses ativos são
avaliados ao valor justo, deduzido de custos diretamente relacionados à venda do ativo e são considerados necessários para que
a titularidade do ativo seja transferida para terceiros em condições de funcionamento. Sendo composto principalmente de
salvados do ramo Automóvel – casco.
a) Prazo de permanência dos bens de Salvados a venda:
Dezembro/2013 Dezembro/2012
Permanência até 30 dias 944 601
Permanência até 31 a 60 dias 1.100 827
Permanência de 61 a 120 dias 902 708
Permanência de 121 a 365 dias 273 166
Permanência a mais de 365 dias 113 75
TOTAL 3.332 2.377
b) Principais ramos dos bens Salvados mantidos para venda:
Ramos Dezembro/2013 Dezembro/2012
Automóvel 3.012 2.102
RCFV 281 244
RCTR Onibus 33 10
RCF Onibus 6 21
TOTAL 3.332 2.377
c) Ressarcimentos de Sinistros a Receber
Dezembro/2013
Dezembro/2012
A vencer
263
210
Vencidos
59
159
322
369
NOTA 12 – TITULOS E CREDITOS A RECEBER
a) Depósitos Judiciais e Fiscais- Foram registrados na rubrica Depósito Judiciais, os depósitos judiciais decorrentes de
sinistros, cíveis e encargos trabalhistas, demonstrados a seguir:
Depósitos Judiciais 2013 2012
Depósitos Judiciais (Sinistro) 1.186 1.810
Depósitos Judiciais (Trabalhista) 156 83
Depósitos Judiciais (Fiscais) 867 768
Total 2.209 2.661
b) Outros Creditos Operacionais - foi registrada nesta rubrica o valor resultante do acordo de compensação entre os
saldos ativos e passivos mantidos no banco BVA que se encontra em liquidação Extrajudicial, no montante de R$ 4.227,
devendo a companhia habilitar-se para o credito. Inclui ainda o saldo de R$ 2.135, montante esse correspondente à caução
sobre o empréstimo com a instituição financeira Domus Companhia Hipotecaria.
NOTA 13 – EMPRÉSTIMOS
Os Empréstimos são inicialmente reconhecidos ao valor justo de mercado e quaisquer efeitos significativos de ajuste a valor
presente é reconhecido segundo o método da taxa efetiva de juros até a data de liquidação, quando o efeito do ajuste a valor
presente é material. Para esse cálculo, em casos onde os empréstimos não apresentam uma taxa de juros predeterminada (ou
explícita no contrato), a Companhia utiliza uma taxa de mercado similar à taxa de juros de referência que seria cobrada
hipoteticamente por uma instituição bancária no mercado, para financiamento ou compra de um ativo similar considerando,
inclusive, o risco de crédito da Companhia para esse propósito.
A companhia obteve empréstimos bancários, a taxas de mercado, sendo que, para o empréstimo no valor de 12 milhões
realizados junto ao Banco Máxima em abril de 2012, o valor de R$ 10 milhões realizados junto ao Banco Daycoval em agosto
de 2012 e o valor de R$ 12 milhões realizados junto ao Banco Domus em janeiro de 2013, foram entregues como título de
garantia, imóveis registrados no Registro de Imóveis da 1ª Zona - Porto Alegre/RS, conforme quadro demonstrativo abaixo:
CREDOR DATA
OBTENÇÃO VALOR CONDIÇÕES PRAZO
CURTO PRAZO LONGO PRAZO
DEZ/13 DEZ/12 DEZ/13 DEZ/12
BIC BANCO fev/12 5.000 JUROS+CDI 24 meses 580 2.922 0 487
SAFRA dez/12 e nov/13
720 JUROS+CDI Trimestral 695 278 0 0
BANCO MAXIMA
abr/12 12.000 JUROS+IGP-M+ IMÓVEIS em garantia
48 meses ( sendo 12 meses de carência)
4.000 0 4.278 14.000
BANCO BVA
abr/12 7.000 JUROS+CDI 3 meses 0 6.026 0 0
DAYCOVAL ago/12 10.000 JUROS+CDI+ IMÓVEIS em
garantia
36 meses ( sendo 3 meses de carência)
3.609 2.874 5.737 7.931
DOMUS jan/13 12.000 JUROS+IPCA+ IMÓVEIS em
garantia
48 meses ( sendo 12 meses de carência)
5.668 0 8.130 0
RDF - SECURITIZADORA
dez/13 1.843 Desconto de
Títulos 4 meses 1.841 0 0 0
FIDC- Fundo de Invest. Direitos Creditorios
dez/13 500 Desconto de
Títulos 4 meses 495 0 0 0
Total 49.063
16.888 12.100 18.145 22.418
NOTA 14 – PARCELAMENTO DE TRIBUTOS
De acordo com o previsto na legislação vigente, a Companhia solicitou o pedido de parcelamento de tributos em aberto,
conforme demonstrado a seguir:
a) Passivo Circulante
Referem-se, basicamente, aos parcelamentos do Imposto de Renda, da Contribuição Social, do PIS, da COFINS, do Imposto
de Renda Retido na Fonte, das Contribuições Sociais Retidas na Fonte e do INSS, nos valores de R$ 9.470 (R$ 5.892 –
dez/2012).
b) Passivo Não Circulante
Referem-se, basicamente, aos parcelamentos do Imposto de Renda, da Contribuição Social, do PIS, da COFINS, do Imposto
de Renda Retido na Fonte, das Contribuições Sociais Retidas na Fonte e do INSS, nos valores de R$ 19.284 (R$ 12.682 –
dez/2012).
NOTA 15 – OPERAÇÕES COM RESSEGURADORA
As operações de resseguro com a Resseguradora Munich RE do Brasil Resseguradora S.A encontram-se encerradas no que
tange a novas cessões de resseguro, estando as partes conciliando os saldos das operações para o acerto final, em câmara
arbitral.
NOTA 16 – DEPÓSITOS DE TERCEIROS
Os valores apresentados nesse grupo se referem à conta Cobrança Antecipada de Prêmios, onde são registrados os prêmios
recebidos cujas apólices encontram-se em processo de emissão, mais a conta Prêmios e Emolumentos Recebidos.
Período
Cobrança Antecipada Prêmios
Emolumentos Recebidos Total
31/12/2013 31/12/2012 31/12/2013 31/12/2012 31/12/2013 31/12/2012
de 1 A 30 dias - 2 0 1.100 - 1.102
de 31 a 60 dias - 0 0 0 - -
de 61 a 120 dias 4 9 0 0 4 9
de121 a 180 dias 12 43 0 0 12 43
Superior a 181 dias 71 0 0 0 71 -
Saldo 87 54 0 1.100 87 1.154
NOTA 17 – PROVISÕES TÉCNICAS E DESPESAS DE COMERCIALIZAÇÃO DIFERIDAS
As provisões técnicas e as despesas de comercialização diferidas estão constituídas conforme quadro abaixo:
PROVISÕES Saldo em
31/12/2012 Constituição Reversão Sinistros
Pagos Saldo em 31/12/2013
PPNG 73.828 787.317 796.414 64.731
PPNG - RVNE 1.704 12.818 14.073 450
Prov. Sin. a Liq. 61.275 315.169 185.540 137.735 53.169
Prov. IBNR 22.359 153.862 148.616 27.605
PCP 2.662 335 2.998 0
PDA 371 272 512 131
Receita de comerc.Diferida - Resseguro 2.289 28.322 27.440 3.171
Custos de Aquisição Diferidos 13.041 152.343 153.588 11.796
Sinistros - Pend. de Pagamentos 8.701 43.466 45.811 6.356
IBNER resseguro 1.887 24.122 23.958 2.051
PCP - Resseguro 136 86 222 0
Prêmio de Resseguro Diferido - RVNE 191 1.141 1.244 87
IBNR - resseguro 1.400 34.442 31.932 3.910
Desp. Resseg. E Retroc. Diferida 10.200 119.620 115.521 14.299
NOTA 18 – SINISTROS JUDICIAIS
Provisão de Sinistros a Liquidar é calculada a partir de todos os processos referentes a sinistros a indenizar ou indenizados
verificando o risco a partir da análise das demandas Judiciais em seus diversos estágios processuais são contabilizados com
base na avaliação interna, tendo em vista o mérito das causas, o estágio processual, a importância segurada contratada e a
natureza das coberturas das apólices. Sendo esses passivos registrados como Provisão de Sinistros a Liquidar. A Seguradora
efetua atualização monetária dos processos de acordo com o índice IGPM-FGV e IPCA. O saldo desta provisão está composto
conforme quadro abaixo:
Relacionados Sinistros
DEZEMBRO/ 2013
Relacionados Sinistros
DEZEMBRO /2012
Qtde. Valor Valor
Provisionado Qtde. Valor
Valor Provisionado
Provável 234 2.706 2.706 Provável 246 2.994 2.994
Possível 243 1.812 1.812 Possível 248 1.664 1.664
Remota 1.657 10.095 5.050 Remota 1.739 10.931 14.377
Total 2.134 14.613 9.568 Total 2.233 15.589 19.035
NOTA 19 – DISCRIMINAÇÃO DAS PROVISÕES DE SINISTROS JUDICIAIS
Descrição Dezembro/2013 Dezembro/2012
TOTAL RESSEGUROS TOTAL RESSEGUROS
Saldo Início Período: 19.035 4.096 14.538 2.365
Total Pago no Período: 5.881 1.346 2.164 1.270
QTDE AÇÕES PAGAS 203 203 103 103
Novas constituições no período: 5.022 983 5.170 3.411
QTDE AÇÕES REFERENTE A NOVAS
CONSTITUIÇÕES 416 416 464 464
Subtotal: 18.176 3.733 17.544 4.506
Baixa de provisão por êxito: 5.346 592 268 417
Alteração de provisão por Atualização Monetária e
Juros: -3.262 -313 1.759 7
Saldo Final do Período (Passivo total no exercício
atual): 9.568 2.828 19.035 4.096
NOTA 20 – COBERTURA DAS PROVISÕES TÉCNICAS
Estão vinculados à SUSEP, de acordo com as normas vigentes, os seguintes ativos:
2013 2012
Provisões Técnicas - Seguros 146.086 162.199
Exclusões:
Provisões Técnicas/ Resseguro 23.532 20.226
Depósitos Judiciais 312 1.673
Provisões Retidas IRB 14 113
Direitos Creditórios 10.958 49.304
Comissão Diferida Paga 10.691
Total das Exclusões 45.507 71.316
Total a ser Coberto 100.579 90.883
Ativos Garantidores
Aplicações:
Títulos Públicos 22.521 19.466
Títulos Privados 21.127 34.968
Quotas e Fundos constituídos 2.969 4.049
Quotas e Fundos especialmente constituídos - DPVAT 29.368 27.691
Total de Aplicações: 75.985 86.174
Imóveis 4.799 4.956
Total Ativos Garantidores 80.784 91.130
ATIVOS LIVRES -19.795 247
NOTA 21 –TERMO DE AJUSTAMENTO DE CONDUTA
Com a finalidade de adequar a situação da companhia à exigência de capital e ativos garantidores de cobertura de provisões
técnicas, agravados em função das aplicações financeiras mantidas no Banco BVA (em virtude da sua liquidação pelo Banco
Central), a companhia apresentou o Termo de Ajustamento de Conduta –TAC, processo nº 15414.002232/2011-79 em
02/12/2013, junto ao órgão fiscalizador SUSEP. O referido plano prevê a desmobilização de ativos, redução de despesas
administrativas, despesas financeiras, utilização de créditos tributários e aumento das operações de resseguro na carteira de
automóvel. As medidas supracitadas objetivam, além da adequação acima, dar maior liquidez e capacidade operacional à
seguradora.
NOTA 22 - PASSIVOS CONTINGENTES
As provisões constituídas registradas em “Provisões Judiciais”, no exigível a longo prazo e respectivas variações com saldo em
dezembro/2013 foram as seguintes:
NATUREZA PROVÁVEL POSSÍVEL REMOTA TOTAL
Trabalhistas 137 33 0 170
Cíveis 1.097 326 0 1.423
Total 1.234 359 0 1.593
NOTA 23 - IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL
A alíquota do Imposto de Renda é de 15% mais adicional de 10% quando exceder o valor estipulado conforme determinação
da legislação, a Contribuição Social sobre o Lucro foi constituída a alíquota de 15%.
A conciliação entre os encargos calculados com base nas alíquotas nominais e aqueles resultantes da aplicação das alíquotas
efetivas apuradas pela sociedade conforme a seguinte composição:
Dezembro/2013 Dezembro/2012
IMPOSTO RENDA Valor % Valor %
Encargo total alíquota nominal 0 0 468 23
Despesas não dedutíveis 0 0 25 1
Receitas não tributáveis (0) (0) (3) (0)
Alíquota efetiva 0 0 490 24
CONTRIBUIÇÃO SOCIAL Valor % Valor %
Encargo total alíquota nominal 0 0 302 15
Despesas não dedutíveis 0 0 16 1
Receitas não tributáveis (0) (0) (2) (0)
Alíquota efetiva 0 0 316 16
NOTA 24 – PATRIMÔNIO LÍQUIDO
a) Capital Social
O Capital Social de R$ 102.139 mil em 31/12/2013 e 31/12/2012, é composto de ações Ordinárias Nominativas sem valor
nominal.
A ação do Capital Social assegura a distribuição de dividendos mínimos, obrigatórios, correspondentes a 25% do lucro
ajustado, nos termos do Art. 202 da Lei das Sociedades por Ações, elevável a critério da Assembléia Geral.
b) Composição Acionária
ACIONISTAS QUANTIDADE DE AÇÕES % DE PARTICIPAÇÃO
GBOEX–GRÊMIO BENEFICIENTE 1.538.870.488 99,96%
DEMAIS ACIONISTAS 552.068 0,04%
TOTAIS 1.539.422.556 100,00%
c) Reserva de reavaliação
Constituída em exercícios anteriores em decorrência da reavaliação de bens registradas no ativo Investimento e Imobilizado,
com base em laudos de avaliação emitidos por peritos especializados.
A realização dessa reserva é proporcional à depreciação e baixa por venda dos bens reavaliados no montante de R$ (20)
(2012 ‐ R$ 78). A administração decidiu pela manutenção dos saldos existentes da reserva de reavaliação até a efetiva
realização, conforme previsto na Lei nº 11.638/07.
NOTA 25 - AJUSTE DE EXERCÍCIO ANTERIOR
Foi realizado no 1º semestre de 2013, lançamentos de ajuste de exercício anterior no montante de R$ (11.690) devido à
intervenção financeira ao Banco BVA, de R$ (3.325) referente à baixa de recebimentos do IRB e de R$ (5.118), referente à
baixa de outros valores e bens.
NOTA 26 – ADEQUAÇÃO DE CAPITAL
a) Patrimônio Liquido e Margem de Solvência
Conforme, requerido em legislação vigente, o patrimônio líquido ajustado e a margem de solvência, para o exercício findo em
31/12/2013, em demonstração com o exercício de dezembro de 2012, estão apresentados a seguir:
Dez/2013 Dez/2012
PATRIMONIO LIQUIDO 16.894 54.299
Participação em Sociedades Financeiras e não Financeiras - Nacionais. 18 2.086
Imóveis Rurais 477 477
Créditos Tributários 22.550 22.789
Ativos Intangíveis 4 4
Imóveis de Renda Urbanos que excedam 8% do total do ativo 4.539 3.405
PATRIMONIO LIQUIDO AJUSTADO -10.694 25.538
a)0,20 da Receita Liquida Premio Retido ult.12m 31.597 41.124
b)0,33 de Sinistros Retidos media ult. 36m 32.827 32.185
c)Margem de Solvência – a ou b o> 32.827 41.124
d)Insuficiência 43.521 15.586
b) Capital Base e Adicional
Conforme, requerido na Resolução CNSP 282/13, o capital base e o adicional, para o exercício findo em 31 de dezembro de
2013, estão apresentados a seguir:
Dez/2013 Dez/2012
Capital Base 6.200 6.200
Capital Adicional 34.341 42.890
Capital Adicional de risco de subscrição 29.502 40.339
Capital adicional de risco de credito 6.789 4.712
Capital adicional de risco de operacional 923 0
Soma do Capital Base com o Capital Adicional 0 49.090
Maior valor entre Capital Base e o Capital Adicional 34.341 0
c) Capital Mínimo Requerido e Suficiência/Insuficiência de Capital
Conforme, requerido em legislação vigente, o capital mínimo requerido e suficiência/Insuficiência de capital, para exercício
findo em 31 de dezembro de 2013, estão apresentados a seguir:
Dez/2013 Dez/2012
Capital Mínimo Requerido (CMR) 34.341 49.090
Suficiência/Insuficiência de Capital (PLA-CMR) -45.035 -23.552
A empresa encontra-se em Termo de Ajustamento de Conduta – TAC, conforme Nota Explicativa nº21
NOTA 27 - DIVULGAÇÃO DAS TÁBUAS, TAXAS DE CARREGAMENTOS E TAXAS DE JUROS DOS
PRINCIPAIS PRODUTOS COMERCIALIZADOS
Com referencia a esse item da Circular SUSEP vigente, para melhor contextualização é importante a formalização das
considerações abaixo:
O grupo de ramo maior representatividade da Seguradora é o Grupo Automóvel, conforme anteriormente elucidado;
A taxa de sinistralidade e despesas de comercialização nos seguros de pessoas apresenta uma oscilação, em razão de a
mesma dar-se pela analise do grupo e tipo de estipulante; e.
Para os produtos comercializados, em razão de suas características não utilizamos taxas de juros.
Janeiro a Dezembro/2013
Ramo/Produto Tábua de
Mortalidade
Taxa de
juros
Desp.
Comercialização
(%)
Sinistralidade
(%)
Patrimonial (Ramos 0114, 0116
e 0118) - X- - X- 41,68% 28,03%
Automóvel ( 0520,0531 e 0553) - X- - X- 26,51% 90,96%
Transporte (0623 e 0628) - X- - X- 30,59% 82,78%
Pessoas (0984,0982,0990, 0977
e 0993) - X- - X- 10,92% 27,01%
No Ramo 0993 Seguro de Vida em grupo utilizamos a Tabua de mortalidade AT83-M.
NOTA 28 – ANALISE DE SENSIBILIDADE
Objetivando a aferição da sensibilidade foram considerados cenários quando da modificação da principal premissa atuarial que
pode impactar no resultado da Seguradora, a sinistralidade, em decorrência da concentração da operação ser Seguro de Danos.
No trabalho de analise foi considerado cenário otimista (redução de 5% na sinistralidade) e cenário pessimista (redução de 5%
no prêmio).
Dezembro/2013
Fator de Sensibilidade Bruto de Resseguro Líquido de Resseguro
Em 31 de dezembro de 2013
Redução de 5% no prêmio 9.728 8.691
Redução de 5% na sinistralidade 5.644 4.763
NOTA 29– TESTE DE ADEQUAÇÃO DO PASSIVO (TAP)
Em atendimento ao demandado pelo IFRS 4 e em consonância CPC 11 e a Circular 457/2012, a Companhia na data base de
31 de dezembro de 2013 realizou o teste de adequação dos passivos, objetivando dimensionar às obrigações decorrentes dos
contratos e certificados cuja vigência tenha se iniciado até a data base do teste.
O TAP é elaborado considerando o valor líquido contábil todos os passivos de contratos de seguro permitidos, segundo
CPC11, deduzidos dos ativos intangíveis diretamente relacionados aos contratos de seguros como despesas de aquisição
diferidas (DAC). As estimativas dos fluxos de caixas futuros são brutas de resseguro, incluindo as despesas administrativas
incrementais e um ambiente run-off e os retornos de investimentos.
Para a realização dos fluxos de caixas correntes os contratos foram agrupados por Grupo de Ramos conforme o agrupamento
definido na Circular SUSEP nº 395/2009, a saber:
a) Grupo Patrimonial: Ramos 0114, 0116 e 0118;
b) Grupo Automóvel: Ramos 0520, 0531 e 0553;
c) Grupo Transporte: Ramos 0623 e 0628; e
d) Grupo Pessoas Coletivo: Ramos 0982, 0984, 0990, 0977 e 0993.
Os resultados do Teste de Adequação do Passivo demonstrou não haver insuficiências em nenhum dos agrupamentos
analisados, para os exercícios apresentados.
Porto Alegre, 31 de dezembro de 2012.
Sergio luis Lhullier Renk Presidente do Conselho Deliberativo
Ilton Roberto Brum de Oliveira Antônio Carlos Macedo Munró Diretor Presidente GBOEX Diretor Presidente Confiança Carlos Henrique Radanovitsck Eneida Justen Monteiro Atuário Atuária MIBA 1213 MIBA 1278
Luiz Báfaro Maciel
Gerente Contábil GBOEX CRC/RS – Tecn. 053232/0-6
PARECER ATUARIAL – 31/12/2013 GBOEX – Grêmio Beneficente
A Avaliação Atuarial do GBOEX em 31/12/2013 foi elaborada de acordo com os princípios e metodologias próprias de cada tipo de cobertura, todas reconhecidas pelo Instituto Brasileiro de Atuaria – IBA e aceitas pela Superintendência de Seguros Privados – SUSEP. 1 - Adequação das provisões Técnicas Constituídas Quanto aos cálculos das Provisões Técnicas constantes no balanço do GBOEX de 31/12/2013 atestamos que:
- Os cálculos atuariais têm como base os dados e informações contábeis e cadastrais fornecidos pelo GBOEX;
- As Provisões foram calculadas de acordo com as Notas Técnicas que deram
origem aos Planos de Benefícios da entidade, tendo em vista o que determina a legislação em vigor;
- As Provisões Técnicas acham-se devidamente contabilizadas e cobertas, garantidas por ativos que atendem o critério de realização dos compromissos com os riscos assumidos pelo GBOEX;
- O Teste de Adequação de Passivo foi elaborado conforme determina a Circular
SUSEP 457/2012 e indicou a necessidade de constituição complementar de Provisões; e
- Todos os ativos dados em garantia das Provisões Técnicas são vinculados à
Superintendência de Seguros Privados – SUSEP conforme as determinações legais.
2 – Das Situações relevantes durante o ano
Não foram constatadas alterações cadastrais nem tampouco situações relevantes durante o exercício de 2013 que pudessem afetar os resultados atuariais dos planos avaliados. 3 – Considerações finais Considerando todos os resultados apresentados na Avaliação Atuarial, atestamos que o GBOEX apresenta-se adequado ao que a legislação determina, bem como está constituindo as Provisões Técnicas para assegurar, aos seus associados, os compromissos assumidos.
Porto Alegre, 18 de fevereiro de 2014.
Carlos Henrique Radanovitsck Luís Fernando Christmann Atuário MIBA – 1213 Diretor de Relações com a SUSEP
PARECER ATUARIAL - Confiança Cia de Seguros - 2013 Senhores Acionistas, Administradores, O objetivo de o presente parecer atuarial conforme estabelecido na Circular SUSEP n° 272/04 é analisar as Provisões Técnicas constituídas e a evolução da mesma no período compreendido entre 01 de janeiro de 2013 e 31 de dezembro de 2013, levando-se em consideração o regime de competência atuarial. Realizamos testes de consistências das Provisões Técnicas a fim de medir se, as metodologias utilizadas estão adequadas e garantindo a solvência da Seguradora. Em conformidade com os resultados da avaliação atuarial, concluímos que o montante de provisões técnicas constituídas em 31/12/2012 é suficiente para o cumprimento das obrigações assumidas. Realizamos o Teste de Adequação do Passivo, em conformidade com a Circular SUSEP nº 457/2012 não sendo observada necessidade de ajuste das provisões em ambos testes. Diante do exposto, consideramos a Confiança Cia de Seguros em equilíbrio técnico atuarial quanto aos compromissos assumidos com seus segurados. Eneida Justen Monteiro Flávio Urubatã Peraes da Silva MIBA 1278 Diretor Responsável Técnico
AOS
ADMINISTRADORES DO
GBOEX GRÊMIO BENEFICENTE
Porto Alegre- RS
RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES
Examinamos as demonstrações financeiras do GBOEX GRÊMIO BENEFICENTE que compreenderam o
balanço patrimonial de 31 de dezembro de 2013 e as respectivas demonstrações dos resultados, das
mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa do semestre e exercício findos naquela data, assim
como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas.
Responsabilidade da Administração sobre as Demonstrações Financeiras Individuais e Consolidadas –
A Administração do GBOEX GRÊMIO BENEFICENTE é responsável pela elaboração e adequada
apresentação dessas demonstrações financeiras individuais e consolidadas de acordo com as práticas
adotadas no Brasil aplicáveis as instituições autorizadas a funcionar pela Superintendência de Seguros
Privados - SUSEP e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a
elaboração das demonstrações livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude
ou erro.
Responsabilidade dos Auditores Independentes – Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião
sobre estas demonstrações financeiras com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as
normas brasileiras e internacionais de auditoria. Estas normas requerem o cumprimento de exigências
éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança
razoável de que as demonstrações individuais e consolidadas estão livres de distorção relevante.
Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a
respeito dos valores e divulgações apresentadas nas demonstrações financeiras individuais e
consolidadas. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a
avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se
causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos
relevantes para a elaboração e a adequada apresentação das demonstrações financeiras da Entidade
para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para
expressar uma opinião sobre a eficácia dos controles internos da Entidade. Uma auditoria inclui também
a avaliação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela
Administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações financeiras individuais e
consolidadas tomadas em conjunto.
Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa
opinião.
Opinião – Em nossa opinião as demonstrações financeiras individuais e consolidadas referidas acima
apresentam adequadamente em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira
individual e consolidada, do GBOEX GRÊMIO BENEFICENTE em 31 de dezembro de 2013, o desempenho
de suas operações e os seus fluxos de caixa para o semestre e o exercício findos naquela data de acordo
com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis as instituições autorizadas a funcionar pela
Superintendência de Seguros Privados SUSEP.
ÊNFASE
No que se refere aos assuntos tratados na “Nota 6A - Provisões Técnicas” e na “Nota 6B - Outros Débitos” às
demonstrações contábeis, conforme reportado nas referidas notas, os valores foram definidos pela assessoria
atuarial externa e pelos assessoria jurídica da Entidade, respectivamente, nossa responsabilidade sobre tais valores
restringe-se apenas quando a adequada contabilização dos mesmos.
OUTROS ASSUNTOS
Os valores correspondentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2012, apresentados para fins de
comparação, foram anteriormente por nós auditados, de acordo com as normas de auditoria vigentes por ocasião da
emissão do relatório em 16 de fevereiro de 2013, que não conteve nenhuma modificação.
As demonstrações financeiras da CONFIANÇA COMPANHIA DE SEGUROS dos exercícios de 2012 e 2013
foram auditadas por outros auditores independentes, que emitiram relatórios de auditoria sem
ressalvas.
Porto Alegre, 23 de janeiro de 2014.
ROSSI AUDITORES INDEPENDENTES
CRC RS 3.005
ROBERTO ROSSI
CONTADOR CRC RS 1894
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