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HAMARTIOLOGIA:
DOUTRINA DO
PECADO
I - A ORIGEM DO PECADO
1. Em relação a Deus. Em Seu plano permitiu
que suas criaturas (anjos e homens) tivessem
a liberdade (livre arbítrio) de viver em amor e
obediência em um relacionamento com Ele.
Portanto o pecado foi criado?
Jó 34.10. Is.45.7
2. Em relação a Satanás. O pecado foi achado
em Satanás (Ez 28: 15). No caso de Satanás
não houve tentação externa e sim a rebelião em
seu íntimo, o qual exteriorizou e iniciou o
pecado na história da criação.
3. Em relação aos anjos. Seguiram a
Satanás em seu pecado, rebelando-se
contra Deus.
4. Em relação ao homem. Na história da
humanidade, vemos biblicamente que o
pecado originou-se no Éden com Adão e
Eva (Gn. 3).
II – A DEFINIÇÃO DE PECADO
1) Conceitos errôneos :
a) O pecado é uma ilusão. Esta idéia (errônea) assume várias formas de expressões; em geral, nossa falta de conhecimento é a razão pela qual temos a ilusão do pecado; ou, quando a evolução tiver tempo suficiente para nos ajudar a progredir, a ilusão do pecado desaparecerá.
b) O pecado é o eterno princípio do dualismo. Sendo o mal uma entidade externa a Deus e independente d’Ele.
c) O pecado é egoísmo. Esta é a definição
ouvida com maior freqüência. Seus
defensores procuram apoiar-se na Bíblia,
no entanto esta definição é incompleta e
deficiente hermeneuticamente.
d) O pecado é a violação da Lei. Esta
afirmação também é bíblica mas
insuficiente, a não ser que o conceito de
lei seja entendido de modo a compreender
todo o caráter de Deus.
2. Conceitos corretos:
a) Pecado é qualquer coisa contrária ao caráter de Deus. É um ato voluntário de transgressão das leis de Deus.
b) Estado de Degradação. Pecado é o estado de degradação decorrente da queda no qual todo homem se encontra (Rm. 3:23; Rm 1: 18 - 3: 20; 7: 14 – 24; II Co 4: 4; Ef 4: 18)
c) É a desobediência voluntária às leis reveladas por Deus em sua Palavra.
III – PECADO PESSOAL
a) Definição. O pecado é cometido por indivíduos. Podem ser pecados deliberados ou pecados por ignorância. Errar o alvo também implica em atingir o alvo errado. O indivíduo não pode lançar a culpa no: diabo, sociedade, circunstâncias, pessoas e etc. (Tg 1:13-15) O homem não é uma vítima inocente (Rm 2).
b) Conseqüência. Perda de comunhão; Absoluta falta de mérito do homem perante Deus e Morte espiritual.
c) Solução - Perdão – retira a culpa produzida
pelo pecado; Justificação – declaração da
atribuição da justiça de Cristo ao pecador que
crê e é perdoado; Redenção, que nos concede
nova natureza (regeneração) e uma nova
capacidade de servir a Cristo; O poder do
Espírito que habita o crente para dar vitória
sobre a natureza pecaminosa, que já foi julgada.
d) Transmissão da natureza pecaminosa. Dos
pais para os filhos (Sl 51: 5 ).
V – PECADO IMPUTADO
1. Significado. O resultado da participação de cada homem no pecado original de Adão.
2. Texto chave. Toda a humanidade estava em Adão, participando de seu pecado e assumindo a culpa resultante dele (Rm 5: 12).
3. Transmissão do pecado imputado. Transmitido diretamente de Adão a cada membro da raça.
4. Conseqüência. Morte física e espiritual.
5. Solução. A justiça imputada de Cristo (2 Co 5: 21).
VI - O PECADO NA VIDA DO CRENTE
1. O fato do pecado na vida do crente. ( I Jo. 1:
8 – 10).
2. O padrão para o crente. Andar na luz. (I Jo. 1:
7).
O crente não vive na prática do pecado (I Jo 3: 9).
3. A prevenção do pecado na vida do crente.
a) Através da palavra de Deus (Sl 119: 11).
b) A intercessão de Cristo (Jo 17: 15).
c) O Espírito Santo que habita nele (Jo. 7: 37-39).
4. Conseqüência do pecado não confessado na
vida dos discípulos de Cristo.
a) Perda da comunhão com Deus (1 Jo. 1: 6).
b) Exclusão da igreja local ( 1 Co. 5: 4 – 5).
c) Disciplina de Deus (Hb. 12: 6).
d) As vezes morte física (1 Co. 11: 30).
Obs.: Nem sempre, doenças, pobreza e
provações são conseqüências de pecado (Jo. 9:
2, 3).
e) A solução para o pecado na vida dos
discípulos de Cristo.
e.1) Arrependimento
e.2) Confissão (1 Jo. 1: 9).
e.3) Crer no sacrifício de Cristo na cruz
(Hb 10: 10 – 14; Rm 5: 12 -21).
e.4) Dependêcia de Deus, santificação
(Espírito Santo) – (Jo.15; Rm. 12:1,2; Gl.
5:22 –25).
SOTERIOLOGIA:
DOUTRINA DA
SALVAÇÃO
I - ELEIÇÃO E VOCAÇÃO
Por eleição entendemos o ato soberano de Deus em graça,
pelo qual Ele escolheu em Jesus Cristo a salvação, onde “todo
o que crer será salvo, o que não crer será condenado”, porque
preferiu viver no seu velho estado. Salva-se quem aceita a
Cristo e se converte a Ele; perde-se quem rejeita a graça de
Deus e rejeita a misericórdia divina oferecida em Cristo.
Portanto, a graça é livre em tudo e livre para todos, o que
significa dizer que é distribuída gratuitamente por Deus a
cada pessoa.
1- Vocação — Podemos definir o chamado
de Deus como o ato da graça pelo qual
Ele convida os homens a aceitarem pela
fé a salvação providenciada por Cristo.
As Escrituras indicam que a salvação é
oferecida a todos. É oferecida a Todos
indistintamente (Rm 8:30; Mt 11:28) a
“todo aquele que crê” (Jo. 3:15,16), aos
“confins da terra” (Mt. 28.19), e a “quantos
encontrardes” (Mt. 22.9)
II - SALVAÇÃO
1- A Base da Salvação
A salvação do homem é baseada tão
somente na graça de Deus, Seu amor
providencial e sacrificial. Este amor foi
amplamente revelado na morte expiatória
de Jesus Cristo ( Rm. 5.8; Jo. 3.16; Ef.
2.8,9). A morte de Jesus, é portanto, a
única base em que Deus perdoa e aceita
o homem em Sua presença (1 Tm. 2.5,6).
2- As condições da Salvação
Deus providenciou uma completa e
perfeita salvação para o homem através
de Seu Filho, Jesus Cristo e o homem
apropria-se desta redenção mediante os
seguintes passos: Arrependimento e Fé.
a) Arrependimento – (Mc. 1.14,15; At.
2.38; 3.19)
Arrependimento é definido como uma
sendo uma sincera e completa mudança
de mente e disposição com relação ao
pecado, envolvendo um senso de culpa e
desamparo, apreensão da misericórdia de
Deus, um forte desejo de escapar ou ser
salvo do pecado e abandono voluntário
dele
b) Fé — (Jo. 1.11,12; 5.24; At 16.31; Rm.
5.1; Ef. 2.8) Confiança em Cristo.
Depois do arrependimento, o passo
seguinte é este: Confiar em Jesus Cristo,
recebendo-O como Salvador e Senhor.
3- Aspectos Básicos da Salvação
a) Perdão — E o fato de Deus nos absolver
do pecado, cancelando a punição que nos
era devida (Cl. 2:13,14).
b) Justificação — E o fato de Deus nos
imputar a justiça de Jesus Cristo nos
declarando justos (Rm. 3.26; 5.1; 2 Co.
5.21)
d) Santificação
E aquele aspecto da salvação que
envolve nossa separação do mundo,
nossa dedicação a Deus a pureza de
nossa vida e a retidão de nossa conduta
(Ez. 36:25; 1 Co. 6:11; 2 Ts. 2:13; 1 Pe.
2:9; 1 Jo. 3:3).
e) Glorificação:
É o clímax da salvação, o qual será
alcançado no arrebatamento da igreja (1
Ts. 4) É a redenção de nosso corpo, a
vitória sobre a dor, a tristeza, a corrupção
e a morte (Rm. 8.23; 1 Co. 15:42-58; Fl.
3.21; 1 Jo 3.2; Ap 7.13-17). A glorificação
implica mais ainda em plenitude de
conhecimento (1 Co. 13.12).
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