View
0
Download
0
Category
Preview:
Citation preview
A-jiiio I
I : ã\•v^/s^jSÊtuEiSk^&Ê^^^w^^^B^^^^^^^f^^5^j^rf^^**^^^P^^?^^^^^^w ^zf^^^^^^^^ ^¦tt»y«^B^l^^iw^r^^:^^^^BBw-^^^íJ^35L-J\.£fêm^^S^^m^^^^^^^^^wE^2m0^m^^*K£&
â-SÈm mm &m Dh fll BB^B^n* ^^^££ fl IWrB Bf B B^^ B IU fl luIBQ ^^^L^_^^^ ¦ 2 bVbb^Lm kZft^^BBSãâBhíatlflGSl!»
¦ ^^^ft^^^mh^V _^BJVWHbA^rH^^^^HH^^Lvl I ^H ^___^___BBBJ ^B^BBf tâ^^BKjBI. ^jBBT^F ^bBbB^^bW ívjÉbYABT ¦'^B flYBB Hra *^>VaflVBr Bbb
V^^BãB Bb^^^^Jc " •^'^ÉK^^^ ¦ÍB^â^l^B^BBBB^B^fc^B^BBa^BB^à*B^^^^^W?^**§Bhi JBJ^^B^^T^^^J^Sft^Sífi^^^^Bj^^B^ ¦^¦^^BJ^BBM ^BBp^^^^BbnB^^^^^É^^»^ ^^^SI/^5^*^^MB»'3£
SKiI^ièro
avulso'. 200 reis 1$ 77 ^ :^^-^'<OínnV5Hs4jd \Í^lKlNíí\l\: : :' A^ A 1 Efcá^ P 1 áfflfe- WÊÊ íFk \\Numero atrazado . SOO reis ¦ . > '- ^yjYVT^ÉTTTXffYh^ Iftlt \M
" ''"' ' \0W% I l: ^arlm l^9IWI^*V' N( /ESTADOS E ESTRANGEIRO I$£0Ê&&!lm O Sr. Presidente da Repu- \/
tSggSST: ; : : : : -S^g* JMSmS&í^ /^Hüfffl^^^P^ SheÇÍePíá nolSX líeio ^/V¦ ->'-'' _ "^r • "l^:Í'- "*
--/" £\ >•/ i/T^ í i/^jJl^^^PS ras c.om S"? Exma. família, ^ , V í\
f:_:"
^BjíBBBBBBBfiBlK^fci^^flBF^^^^ígBBLN. ".""^if^^Hfftç^tf^Ej ^ - -...-
'•-¦'¦ir'" '—-'.*'""'--"^ *¦'¦" Jl" '*"-vÍE'''^^^1ÊÍOTià.*^^F-- '''"j^^I^Bb^'"'^^^^^^^^^'^¦ "^"'* -"¦'."*¦' * • "¦•^",* j' *>*"' **¦*•. ".--.¦ * ".
— E' isto, em eu saiiindo liade por força succeder-me alguma !
- *'/•!-TÃ^KiTÃÍÍ-.V.V-ic^ ••",.. -..'.-?'J'i-'
^viíS; " ^^-^^^ * ^^P K7 ;'.- 7 -.^.^ v':^/.-í-^.:'',i;v,''.V.-..V^.v. ¦ ^| BT
- ffiuEI il^^^3WHMilB8K^V^ t/i\ \ i JHf mamr li ÂÊk •¦•^\- .
;'-•;¦• f^^A^taH KStK Kl BÉk2>^TBtí>3R ¦flw/if ^A - ~ 1'
,¦ MB B. '7^ FÜC fc££ula^l i^MJ^ag -jS j^ã B^^^^fl HÊB ^^^^Bf ¦ ¦
V\ V. B^.'i :-¦ JB BB. - ¦
-í-^*^^^'"': iüíí^jbB BPs3^lMm3F«9BnP«B ^vB ¦VflBtfB ¦B^^^^^^. BB
>y-^^>v-í.7?:s;7;wsSí BJ ^PSSv^cShÉB bbt ^bb] Bi*';ifll ^p BI B^^^^^^^
jB .^fe^^ ¦JBBBBBBBBflBEBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBH' H '¦"JB BBb " "¦ V*"*íÍ^PbB BB^^B BBT
^H Bk -."-*íi;'5.BI ^BBBBBBBBBBB^Bl Bk#-' ---r-i.-.-TíW ^BBBBBBBBBB ¦
%fl Bk. ^^«fiÊM m B^¦B] BBr ^BB
BBf . e^^B ¦•' ' BB 'vH . /'.^JrB BB
Frei Ziappa — Então ? Qu'é da sua fama de criminalista *?!... Que advogado éo senhor?!...
O marreco — Qual Frei... Eu com aquella {j?ente9só posso sahlr comido era arrozde forno...
B" *Z&72-'~." ?m ^ipiip^^¦mm
^S*^'"Ví-: •^¦y^'77^f'7^-ff>^7jjjjBj!^^ -" ^^B^BJ BJCS^^^^^jj^BB^B/^¦:"'"'>'* vr<t," -^ ~v>".
¦ ¦;•• -v^ '#
'''«¦'•^¦¦¦¦¦¦«¦¦^¦¦¦^^¦¦¦¦^¦¦¦¦¦^¦¦¦¦¦¦¦iHaMBaaHHr
-"¦'.' "'ü''^-"í«!3S> ¦ BBP^^?^??^BÍ~" -" •-•* ^ ¦S^^iJK^^jr^^zjJMãi ¦ ¦ . B^^^^Sf^i~>7-' ¦'*¦£"- - ¦ ¦'.-'.'•,-' -.^-•^'-.>-v**CrPir^fci j^p^ jw i III1 ii^ \i ¦ jfcgfl^^g^C*^*.- "~?^f4BÍ-"¦""""**- ¦" *¦
!'
! * ^ i* 3 '* ^* i r~^ ^' í! ^R 3' SE S E<f E 3 s 5 S § í 4 IcSitt SL ? í ¦ í |£ ^ ; 9JBj Bh>-. B^BL B^lBBkl l ™* slS- i £fvBB BB v^B^ Bi 1L B ¦ JI llFir ¦ ra^l^£v^BB| Jf i// "í^ «^^ J^^^^^Jfe Vi ullllf hII*¦*'. ! ' ** '• l< V ^n ? 3o sBBSB? '"'•f-''ijíi k ^45 * t" ' S n * * U^Bl BBL \B^B\ VfllBHl J -kí- rt rfB BjfB iBB Bll U IBi U »fr l'i4_BBBfni»Hr â rfffffil |HHB>3^^^>C —W^ÊÊ Ira IIII IIP
Mac-Kinley — Quero que haja o maior esmero no tratamento do prisioneiro,Íue
á mesa lhe sejam servidos os mais finos manjares e os -vinhos mais preciosos,Ique, além d'isso lhe sejam dispensados os maiores respeitos e considerações..*» vão mettendo tudo na conta.
- "
M / ¦
¦ ¦¦¦'-"¦'¦¦' .'¦;¦.'.
",.;;--_"
•T '*"' •'¦•' .' ¦¦
0 ME''."..¦. ¦¦¦
.
¦'¦¦';' '.-.' í: .'-.'.• «--í "'¦'-'¦;. 'f;
:¦/;; '::f]
¦','. '.-..".¦"
' ç*"^ -¦*"í* ^ <!^ 'V*
R C w R |^j
JtNNO IPROPRIEDADE »E; -
GASTON & A.IÍVÊ3SREDACÇÃO:
46, Rua..da Assembléa, 46
PUBLICAÇÃO DIÁRIA DO M AG AZINEf ff'M ÉJfcÇflJ RI OfJ» i «in I »
Rio de Janeiro, Terça-feira 16 de Agosto de 1898.
.-¦,;-¦¦'- -vi;-:.-.. M-rííSí
r -'i,.»
ÍNumeroi íâvulsèl-i..\%-- /If.í" * f £Numero "atrazado.-.
SOO r#i
5ÕÔ-rs-
\ ¦:%
.3rfdípS.U-
EXPEDIENTEToda a correspondência deve ser
dirigida a Redacção do «Mercúrio»»,rua d»Assembléa 46, Capital Fe-déral.
Para attender aos constantespedidos que nos têm sido dirigidos,abrimos assignaturas de trimestree semestre, cujo preço o leitor veri-ficará no cabeçalho da nossa folha.
Esperem um pouco, déixem-me tomarfôlego. Eu vos direu
A prudência obriga-me a demorar a res-posta, a sciencia ensina-me a conter a soffre-guidão. ,J /
f'0i Agora sim, eu vos direi •? ,— O Philó, comprou hontem, na rua do
Ouvidor, esquina da dos Ourive£/um'numerodo (Mercúrio ! ! !
-.:V' MírÓLÈS. V
IVão nos responsabilisaremospor assignaturas angariadas poragentes, cujos nomes não sejam pre-viamente annunciados nesta secção.
BRIOCHESUm caso estupendo aconteceu hontem
nesta capitai e ninguém deu fé delle. Nema imprensa noticiosa se dignou de attendel-o,nem a policia lhe sentio o cheiro, nem a po-pulaç&o, esta formiguenta população amigado boato, da novidade, do "disseste tu," nemmesmo esta soube que numa rua deste cidade,alli, nos parallelipipedos desconjunctados deu-rn becco ironicamente denominado rua, poronde a elegância ostenta os seus tecidos mo-dernos, o capricho das suas costureiras, ocorte dos seus alfaiates ; para onde affuem osditos de espirito, o riso da bohemia, os esgaresaranhentos dos políticos. Ninguém o soube,ninguém o vio, ninguém o attendeu.
No emtanto, ò perambulantes da Ou-vidor! ó gente ociosa e ostensiva ! estas feiascalçadas sujas, este granito miserável e torto,foram o scenario do grande caso.
Desde que a reportagem fluminense, cujafama corre mundos, desde que ella nao lhetomou nota, vamos dar um furo nos Sennas,
porque são dois, um coronel e outro capitão,no Nicossia, repórter internacional, no CastroVianna cem todos esses famigerados narizesolfactivos, homens de sete pernas e sete instru-mentos, machinas a vapor dos noticiários,teiegraphos das novidades.
Este furo, vocês, activos rapazes celebri-sados hão de leval-o.
E preparem-se todos, ponham a mão emconcha nas orelhas, agucem a audição, sus-
pendam, por um momento, a vertiginosidadedos pensamentos que rolam projectos e phan-tasias.
Ouvi, povo, e pasmae.Hontem, ás tres horas da tarde, em
plena rua d'Ouvidor, calçada do lado direito,
quando a haute feminina passava e haute
estrellar sorria á porta do Braço de Ouro,
quando os litteratos cortavam-se mutua e
desesperadamente, o sol tremeu, o céo tor-
nou-se livido, o ar rarefez-se. . . .
Que foi ? Que foi ?Perguntar-me-ão afüictivamente.Eu vos direi.
AS QUE SE QUEIXAM(COMEDIA EM TRES SEGUNDOS)
Helena 20 annos.Branca 40 annos.
(A scena passa-se no Café Paris, ás 10 horasda noite.)
Helena—Esta vida é estúpida!... A moci-dàde de hoje compõe-se de velhos.
Branca (que tem á mesa fronteira, pelascostas de Helena, um bello rapaz de bi-godes atrevidos) — Sim... ás vezes...Mas, se não ha outra melhor !...
Helena — Que estopor de Café !. .. E cha-rnam-lhe Paris !. ..
Branca (a corresponder um sorriso do man-cebo)...—Pois acho-lhe um não sei oque de encanto. Isto aqui é tão recatado!
(O mancebo levanta-se, cumprimenta Brancae vae collocar-se á porta, tendo Brancapelas costas.)
Helena — Tu dizes bem. E' o único Café emque a gente pôde estar.
Branca (mordiscando os lábios, com cuidado,por causa do carmim) — Ora !.. . quemestá a morrer tanto lhe faz palácios comocasebres.
Helena (a corresponder um aceno do man-cebo) ...Morrer? Nesta terra de pri-mavera eterna não se morre. A vidaestá em tudo, na natureza, no ar, no céo,nos horisontes. . .
Branca — Tens graça ! Os horisontes en-ganam.
Helena (levantando-se) Quando são vistos...ao fim da vida. Adeus !
(Cae o panno, descido pela moralidade dosleitores.)
Bergerac.
O «Mercúrio» — como diz o seutitulo—é um diário destinado aoannuncio-reclame, que é o melhordos annuncios.
"Vera Cruz"
Temos em mãos mais um numero destarevista d:arte. Em frontespicio, após capa, acabeça de Cruz e Souza, vigorosamente dese-nhada pela mão firme e hábil de Isaltino Bar-bosa, abaixo um soneto impeccavel dessemesmo e saudoso Cruz, que poucos entende-ram e entendem !.. . Depois, em paginasclaras, n'uma impressão nitida, toda a rutila-ção dos versos e da prosa, desse grupo de de-dicados que forma a elite da Vera Cruz.Uma noticia final. Vae chefiar a revista osympathico nome de Netto Machado.
O PÉ DE DIANA
_0 nome de Guilherme Coustou, se nao ècommúnemente citado nas chronicas, nem porisso perdera"importância que tem na historiada arte franceza.
Esculptor de grande talento e bem co-nhecedor do seu metier, Coustou viveu noáureo tempo de Luiz -XV, em pleno domíniodessa extraordinária espiritual que ficou na-historia da galanteria, com o mesmo brilhoque está na historia da política da França ecom o mesmo relevo com que se desenha nosengrinaldados medalhões da Arte, a bella eradiante Mme. de Pompadour.
Prêmio de Roma, esculptor distinguidopela aristrocracia franceza, portador de umnome laureado nas artes, Guilherme Coustou,filho de um esculptor do mesmo nome, con-seguiu de xMme. de Pompadour a delicadahonra de tel-a por modelo de uma das partesda sua Diana. Esta parte, para a qual posoua celebre cortezã, era o pé, um dos encantosdessa encantadora mulher que pisou mages-tosamente o throno da poderosa França, coma mesma donairosa firmeza com que pisavaos preciosos tapetes de Versailles e os cora-ções dos fidalgos.
A respeito desta/Jos<?, conta-se uma estrel-lejante anedocta, com certeza pouco conhe-cida dos leitores e que, por espiritualmentefina, vamos recordar.
Um dia, quasi ao terminar da sessão,que Coustou demorava o mais que podia, co-meçou o artista a fallar sobre o papel damulher, nos destinos dos homens. Elle sus-tentava que as mulheres tinham-os em mãose tudo faziam.
Mesmo o bem? — Perguntou a mar-queza.
Mesmo o mal. —Disse o esculptor.Segundo elle, as mulheres tinham sempregovernado sob o nome dos reis ; ellas ins-piravam o heroísmo e as grandezas.
Nao fostes vós, senhora marqueza,quem decidiu da sorte da batalha de Fon-tenay ?
Talvez—respondeu Mme. de Pompa-dour — O amor é a alma deste mundo; suasflechas são algumas vezes espadas.
Suas flechas são algumas vezes gladiosde archanjos — proseguiu Coustou. QuandoDeus criou o homem, comprehendeu que aca-bava de dar ao mundo um animal que iriaviver idiotamente. Deus, pôz então a mulherdiante do homem e disseaeste : "Caminha." AEva christâ ou a Eva paga, são portanto anossa vida. Hercules foi vencido por Omphale,Beatriz conduziu Dante aos pomares do Pa-raizo, Eurydice reteve Orpheu aos CamposElyseos, Raphael encontrou a sua inspiração,encontrando o seu amor.
E Coustou já não modelava, a pouco apouco as palavras foram soluçando, esvain-dorse nos seus lábios, os seus olhos entorde-cidos por uma vaga melancolia, pararam do-cemente sobre os olhos da marqueza.
E seria o amor, Sr. Coustou, quemvos fez esculptor ? — Perguntou-lhe ella.
Eu, senhora, começo agora a ser umesculptor.
Bem o comprehendi, retorquio a mar-queza.—Eis o motivo purque eu vos disse,ha pouco, que nüo podia continuar essassessões. Não me julgo offendida com os
galanteios que me dirigem, mas eu vos conhe-ço como artista e nao vos quero conhecercomo homem.
São eguaes:—Murmurou Coustou.—Não, retorquio Mme. de' Pompadour,
o homem é o animal, o artista é o espirito.—E' a subtileza dos que não amam.
Talvez. .. . Mas, quereis que eu vosconte um segredo ? Eu nunca amei. Emquestões de amor nao tenho senão o amorpróprio. Em mim nao ha mais que a cabeçaque vive, do mais, pouco me importo. Istovos explica o meu decidido gosto por todasas artes. Sinto que apenas possuo a volu-ptuosidade dos olhos, de que falia São Paulo.Com semelhante theoria comprehendeis que,entre um homem e uma estatua, eu prefirasempre a estatua. Assim, meu caro Sr. Cous-tou, se o amor que me tendes è pela mulher,podeis vestir-vos de lucto, porque a mulher jánão existe. Diante de vós só está um espirito.
E como Coustou abafava um suspiro, ellaconcluiu:
Está tudo terminado meu caro escul-ptor, beijae a mão da vossa Diana.
A marqueza estendeu-lhe a mão que oartista recebeu apaixonadamente e, como seestivesse alheio da realidade, guiado pelossonhos do seu amor, levou os lábios á nucada Pompadour.
Sabeis aproveitar a occasião— disseella, emocionada.— Vamos. Que tudo fiquenisto ! Se a minha lembrança vos atormen-tar, recorclae-vos que eu sou como a pallidaPhebéa, brilho mas não queimo. Será pre-ciso que a mim própria eu me repita estaphrase; ! Adeus Coustou.»
Estas ultimas palavras, foram ditas comuma expressão que pretendia ser alegre, masque a tristeza ensombrava. E, rapidamente,arranjando a sua mantilha, apressou-se emsahir; mais um momento parou o olhar sobreo esculptor, e, com uma entonação que éter-namente deveria ser lembrada, disse-lhe;
zE* üm coro dos Punhaes,_a.secco, igualao id&sHugiienottes, este alarido dós seisentes que formam a população do meu lar...
;Nao ha água!Que hei de eu fazer, se nSo ha aguaí.JJggô
E cruzo os braços theátralmenté.E o coro, em berrèiro-—"Não ha agüa !
Que direitos . invocar ? A que auctori-dade podia dirigir-me Br.-r,•'!":..
— Não ha água l-.grita o coro.Minha sogra diz-qüe ha uma semana não
sente o cheiro de um banho, o que acho su-perfluo dizer-me, mormente quanto ao cheiro...Minha mulher diz que.... o melhor é ca-lar-me. As. creadas, os pequenos e até oPinote, o cachorrinho catitá, reúnem suasvozes ás vozes auctorisadas . dos maiores :Não ha água !
Que não ha água bem o sei, pois aquiestou, ao contrario de minha sogra, a sentiro cheiro de... que nao ha água.
Mas que posso fazer ?Penso, medito, mergulho-me nos racio-
cinios, investigo, peso e julgo dos motivos,sem encontrar um simples pavio acceso queme elucide na razão de nao termos água.
Temos rios, riachos, ribeiros, ribeirinhos,córregos e valles em abundância. As nossascascatas foram e são celebrísadas em poemase prosa, desde o Santa Rita Durão até o Pe-reira da Silva. A nossa riqueza hydogra-
phica é uma pompa oriental na descriptiva das
geographias, desde o monarchismo pátrio-tico do Lacerda até o republicanismo archi-
patriota do Moreira Pinto. E porque naotemos água?...
— Parece-me que deixo alguma cousaaqui
E partio.
Está magnifico, pela variedade da leituraepelo apuro das illustrações, o ultimo numeroda Revista Americana, que nos foi offerecido.
Recebemos o n. 5 (20 anno) da Revista daEscola Polytechnica, importante publicaçãode sciencias.
A' Tribuna do Povo e ao Diário de San-tos, do Estado de S. Paulo, agradecemospenhoradissimos as encomiasticas referenciasfeitas ao (Mercúrio.
Nao nos falta direcção. A administraçãode obras publicas é o que de mais completose poderá desejar n'um paiz ; quando esta nosfaltasse teríamos a administração municipal,que é exemplarissima e só procura pôr estacapital no primeiro logar da escala da impor-tancia civilisada. . . a começar pela ponta daretaguarda. O serviço do abastecimentod'agua é, portanto, mais que perfeito.
E porque não temos água?
CAMBALHOTAS
Eu encolhi os hombros quando minhasogra me disse, mettendo a cara pelo meioda porta, (porque è de saber-se — que aindaestava eu deitado e, pois, em trajes menores)—Não ha água !
Ha mais de um mez que estou habituadoa ouvir esta phrase. Desde que chego á casaaté a hora que de lá saio, que outra cousa naoouço, repetido por D. Engracia (minha es-posa), por D. Estephania (minha sogra) pelaMaria, cozinheira, pela Paula, a creada, eainda mais pelo Nhônhò e Quitutes, meusdois filhos.
Ah! descobrimos. Emfim ! O Sr. Dr.Floresta de Miranda é positivista, e a DivinaProvidencia cortou relações com elle.
E' só por isso. E todos nós sabemosque o Sr. Dr. Floresta de Miranda merece...digo mal, merecia a veneração de todos os flu-minenses, mas como se metteu com a profun-da sciencia do Conte, a Divina Providenciaentendeu pregar-lhe esta peça—fechar a tor-neira da água.
Ora, como o Sr. Dr. Floresta de Mirandaé um cidadão digníssimo, um funccionarioexemplar, cujo único mal é o de ser positivis-ta: e, ainda mais, homem de convicções inaba-laveis porque sempre esteve com a verdade ea justiça, achamos que, para corresponder ápicardia da Providencia deveria pregar-lheoutra peça, e esta de escacha pecegueiro —
pedir a sua exoneração.Veriam como logo a água chegava.
Diabo Vesgo.
Diversões de ^Serâo;^^
Um osculo furtado já é de mais-r-a — 2.
Um numero que se come serve para goso
City.»
í-.. Em Nápoles este animal foi imperador —2—2.
*Duas vezes parente é- parente — 1 — 2.
Enigma por syllabas:
Qnq slnlvap
1 1 1 1 2 1 1 2 ^1 2^
Charada a eonipletar.
Ma. ImmensoMa.. De couroMa. . MulherMa MulherMa FructaMa. .. MulherMa... MulherMa.. FructaMa. Mulher
*
Correspondência.
City—Obrigado. Por hoje, duas. Estasecção está ao seu dispor, que com isto muitonos honrará.
Álvaro — Entendidos.- - >-*Manoel Bobeche.
O AZARCorreio da Fortuna
Para amanhã:
Antigo — Depois da festa da Gloria, épreciso a gloria de acertar e assim considera adata que se passou.
Moderno — Homem, olha que tu o ésmuitas vezes.
Rio — Vive n'agua, mas não é peixe.Royal—Tu corres tanto mas não voas !Salteado — Commigo è nove, disse o
outro. -*Visconde da Batota.
THEATROSPARA HOJE
LyricoAndréa Chènier
ApolloA Borboleta de Ouro
Eden-Lavradio
El Molinero de Subiza
Recreio Dramático
Holderts Fantoches
Saber annunciar é tudo, e só o"Mercúrio" o sabe fazer»
SCENAS DA VIDA CARIOCA
.-. .jf vai... >7 e
¦ 5,-,-q ¦¦,-•¦''¦l'
. ¦./.¦''¦'"¦>Hi-I -''-"¦¦-- '-;--.'.. :.":¦.¦
'-'¦'
fí .3 .*:«-?*; ííi íni^Xí: - 4
h&4fiykm ?^£sÊf êjp**. SZ^^-fé-j, 5 - ¦!^\í ¦ ¦ , .;-.3>
"•
¦ -- ?M.??'K*5i
Recommended