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Ao contrário do verificado no mês de Abril de 2009, que se caracterizou pelo alcance de performances positivas na grande maioria das rubricas em análise, o mês de Maio voltou-se a caracterizar pelos maus resultados alcançados no sector turístico nacional. As únicas rubricas da nossa amostra que registaram variações positivas em Maio de 2009, em comparação com o mês homólogo de 2008, foram: os Portos da Madeira, os Museus nacionais, a Torre de Belém e os Pastéis de Belém. Esperamos que esta edição do i-On-Tourism lhe seja útil e que lhe disponibilize informação relevante acerca do mercado turístico nacional… Boas Leituras! Maria João Silva msilva@ilm-portugal.com
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A V I A Ç Ã O
B O L E T I M M E N S A L D E P E R F O R M A N C E T U R Í S T I C A E D I Ç Ã O 5 ■ A G O S T O D E 2 0 0 9
D A D O S D E M A I O 2 0 0 8 / 2 0 0 9
NESTA EDIÇÃO Ao contrário do verificado no mês de Abril de 2009, que se caracterizou pelo alcance de
performances positivas na grande maioria das rubricas em análise, o mês de Maio voltou‐
se a caracterizar pelos maus resultados alcançados no sector turístico nacional.
As únicas rubricas da nossa amostra que registaram variações positivas em Maio de 2009,
em comparação com o mês homólogo de 2008, foram: os Portos da Madeira, os Museus
nacionais, a Torre de Belém e os Pastéis de Belém.
Esperamos que esta edição do i‐On‐Tourism lhe seja útil e que lhe disponibilize informação
relevante acerca do mercado turístico nacional… Boas Leituras!
Maria João Silva msilva@ilm‐portugal.com
Análise do Tráfego Aéreo nos Quatro Principais Aeroportos Nacionais – Porto, Lisboa, Faro e Funchal nos meses de Maio de 2008 e 2009
No mês de Maio de 2009 voltaram‐se a registar quebras no número total de
passageiros e de movimentos aéreos.
• O aeroporto de Lisboa assumiu em ambos os anos cerca de 50% da
representatividade total dos aeroportos no que diz respeito ao número total de
passageiros, evidenciando claramente a importância deste aeroporto a nível
antes por destinos nacionais ou mais próximos dos seus locais de origem e com custos mais reduzidos, tendo o
Aeroporto de Faro sido o mais afectado no período em análise ao registar uma quebra de 11% no número total de turistas.
Esta quebra deveu‐se ao mercado inglês, principal país emissor para a região e que obteve uma representatividade de
59,5% em ambos os anos, apesar de ter apresentado uma diminuição de 43.933 passageiros no comparativo com o
período homólogo de 2008;
nacional. A este aeroporto seguiu‐se o de Faro, com 25% da
representatividade, ultrapassando a segunda maior cidade
nacional ‐ Porto, isto devido ao facto do Algarve ser o
principal destino turístico nacional;
• A actual instabilidade económica tem conduzido a uma
redução no número de viagens internacionais
efectuadas por parte dos turistas, os quais optam
Número Total de Passageiros Chegados a Cada um dos Quatro Aeroportos Analisados em Maio de 2008 e 2009
Fonte: ANA Aeroportos e Aeroportos da Madeira
Aviação 1
Cruzeiros 2
Hotelaria Nacional 3
Hotelaria ‐ Lisboa 4
Lazer
‐ Golfe, Lisboa 4
‐ Museus e Palácios 5
‐ Castelo de São Jorge 6
‐ Convento de Cristo 6
‐ Mosteiro dos Jerónimos 7
‐ Torre de Belém 7
‐ Pastéis de Belém 8
E D I Ç Ã O 5 A G O S T O D E 2 0 0 9
Maio — Último mês com dados transversais disponíveis relativos a TODAS as rubricas analisadas.
2008 2009 Variação 08‐09Porto 399.683 374.047 ‐6%Lisboa 1.194.207 1.120.925 ‐6%Faro 614.452 549.049 ‐11%Funchal 219.698 205.788 ‐6%Total 2.428.040 2.249.809 ‐7%
• Ao nível das companhias low cost assistiu‐se a
um incremento do número de voos low cost em
todos os aeroportos, excepto no de Faro em
que se registou uma quebra de 65 voos. Apesar
disso a representatividade destas companhias
aumentou em todos os aeroportos.
• O decréscimo assinalado em Faro é justificado
pela forte dependência deste aeroporto face ao
mercado inglês que, tal como mencionado pre‐
viamente, no mês em causa
Página 2 E D I Ç Ã O 5 ■ A G O S T O D E 2 0 0 9
Representatividade das Cinco Principais Nacionalidades Chegadas a Território Nacional nos Meses de Maio de 2008 e 2009
C R U Z E I R O S Análise do Movimento de Cruzeiros nos Portos de Lisboa e Funchal
• No global verificou‐se uma quebra na chegada de cruzeiros a território nacional. Fragmentando o número de cruzeiros
por local de destino constata‐se que estes só diminuíram em Lisboa ‐ menos 11, tendo o Funchal recebido mais 6 cruzei‐
ros do que em igual período de 2008;
• Apesar das quebras de 7% no número de cruzeiros chegados, o número de passageiros no Porto de Lisboa diminuiu (8%),
enquanto que no Porto da Madeira aumentou (10%);
• Verificou‐se no entanto um aumento significativo no número de passageiros embarcados e desembarcados em ambos
os portos, com especial destaque para o Porto de Lisboa, onde a soma dos passageiros embarcados e desembarcados
chegou aos 8.968 passageiros;
Fonte: ANA Aeroportos e Aeroportos da Madeira
Fonte: ANA Aeroportos e Aeroportos da Madeira
Fontes: Porto de Lisboa, Portos da Madeira (APRAM)
AV I A Ç Ã O “LOW COST”
• Ao nível das cinco nacionalidades mais representativas assistiram‐se a ligeiras alterações, sendo que o mercado nacional
foi aquele que registou a maior subida (2 p.p.) alcançando em 2009 um peso de 29%, face ao de 27% obtido no período
homólogo;
• Por outro lado, o mercado britânico decresceu 3 p.p. passando dos 33% para os 30%, continuando no entanto a ser o mer‐
cado mais representativo a nível nacional.
i ‐ O N ‐ T O U R I S M
Peso das Companhias Low Cost nos 4 Aeroportos Analisados Durante
os Meses de Maio de 2008 e 2009
200817%
27%
33%
18%5%
França Portugal Reino Unido Espanha Irlanda
2009
18%
29%30%
18%5%
França Portugal Reino Unido Espanha Irlanda
PortoLisboa
FaroFunchal
23% 28% 28%
13% 14% 12%
74% 79%73%
18% 23% 26%0%
20%
40%
60%
80%
2008 2009 Acumulado 2009
Maio 2008 Maio 2009 Maio 2008 Maio 2009
Cruzeiros 59 48 11 17
Passageiros Embarcados 2.406 4.794 69 276
Passageiros Desembarcados 2.763 4.174 71 275
Em Trânsito 56.300 47.704 19.155 20.654
Passageiros
Lisboa Funchal
registou uma forte diminuição no número de viagens efectuadas com destino a Portugal, bem como para outros destinos
europeus, justificado pela desvalorização da Libra Esterlina face ao Euro.
• No seguimento do anteriormente exposto assistiu‐se igualmente a um aumento do número de turistas oriundos da União
Europeia, em todos os aeroportos analisados em comparação com Maio de 2008. Os aeroportos do Porto e de Lisboa
foram aqueles que registaram a maior variação positiva—16 p.p..
H O T E L A R I A
Quebra nos proveitos da hotelaria por região e média nacional em
Maio de 2009, comparativamente com Maio de 2008
Análise da Performance Hoteleira a Nível Nacional
De acordo com os dados disponibilizados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), o mês de Maio foi um mau mês para a
hotelaria nacional, tendo todas as regiões registado performances negativas nos principais indicadores analisados ‐ Dormi‐
das, Proveitos e RevPar (Revenue Per Available Room). Através da visualização do gráfico em baixo exposto é possível cons‐
tatar que as regiões de Lisboa, Algarve e Madeira foram os destinos turísticos nacionais que registaram a maior procura.
E D I Ç Ã O 5 ■ A G O S T O D E 2 0 0 9
i ‐ O N ‐ T O U R I S M
• No que diz respeito às distintas categorias de estabelecimentos
hoteleiros, somente os motéis registaram variações positivas,
ao verem o número das suas dormidas aumentarem em 2%;
• Todas as restantes categorias, à excepção das pensões, regista‐
ram quebras superiores a dois dígitos, destacando‐se as estala‐
gens com menos 1/4 das dormidas verificadas em igual período
de 2008;
• A par do verificado ao nível da aviação, também ao nível da
hotelaria, o mercado inglês foi aquele que registou a maior que‐
bra no número de dormidas efectuadas (27%);
Distribuição do peso das dormidas pelo território
nacional em Maio de 2009
Norte Centro Lisboa Alentejo AlgarveAçores
Madeira
11,4%10,2%
22,7%
2,7%
34,5%
3,3%
15,2%
0,0%
5,0%
10,0%
15,0%
20,0%
25,0%
30,0%
35,0%
Regiões por NUT II
‐7,10%
‐28,20%
‐22,60%‐23,60%
‐13,20%
‐10,10%
‐14,80%
‐20,60%
‐30,00%
‐25,00%
‐20,00%
‐15,00%
‐10,00%
‐5,00%
0,00%
Nor
te
Cent
ro
Lisb
oa
Alent
ejo
Algarve
Aço
res
Mad
eira
Variação dos Proveitos por Regiões NUTS IIMédia da Variação dos Proveitos Totais Nacionais
• Lisboa, Alentejo e Algarve foram as 3 regiões que
registaram as maiores quebras ao nível dos provei‐
tos da hotelaria, iguais a 152.9 milhões de euros,
alcançando decréscimos superiores à média nacio‐
nal;
• Das três regiões mencionadas previamente a mais
afectada foi a do Algarve, sendo que esta é a
região mais dependente do mercado turístico,
ressentindo‐se por isso mais do que as outras
aquando de recessões económicas, as quais produ‐
zem invariavelmente alterações nos hábitos de
consumo dos turistas;
• Ao nível do RevPar as únicas regiões a registar um valor superior à média nacional em Maio de 2009 (26€) foram:
·Lisboa (35,9€); ·Açores (28,6€); ·Madeira (33,5€).
• Por outro lado, em Maio de 2008, Lisboa e Madeira foram as únicas regiões a registar um RevPar acima da média nacio‐
nal;
• A elevada redução verificada ao nível do RevPar nacional poderá ser justificada pelo facto dos hoteleiros, para consegui‐
rem atrair um maior número de hóspedes e combaterem as reduzidas taxas de ocupação, terem optado por estratégias
de redução de tarifas e ofertas de noites extra.
Página 3
• Esta situação espelha o facto dos passageiros de cruzeiros pernoitarem, à partida, uma noite num dos destinos mencio‐
nados o que produz efeitos positivos na economia local.
L A Z E R
Análise ao Número de Voltas nos Campos de Golfe da Região de Lisboa
O golfe, no mês de Maio, registou performances negativas em todas as rubricas analisadas ‐
voltas realizadas por campo, valor do green fee por volta e receita total por volta. Ao nível do
número de voltas jogadas por dia assistiu‐se a uma quebra de 16%, sendo que os não sócios
foram os principais responsáveis por esta diminuição (17%). Estes jogadores foram no entanto,
em ambos os anos, os principais responsáveis pela maioria das voltas jogadas na região de
Lisboa ‐ 64% e 63% das voltas jogadas em Maio de 2008 e 2009, respectivamente.
G O L F E
• No que toca às receitas de golfe verificou‐se uma diminuição
média de 5.49€ por volta, distribuídos da seguinte forma:
·3.93€ ‐ green fee; ·1.56€ ‐ valor extra gasto por volta em aluguer de materiais e compra de merchandise.
• Relativamente ao país de origem dos golfistas constata‐se que,
em ambos os anos, o mercado nacional foi responsável por mais
de 50% das voltas jogadas, sendo que no ano corrente alcançou
o valor mais expressivo ao ser responsável por 9.084 voltas em
20.948 (57.5%);
• Os Ingleses foram a segunda nacionalidade mais expressiva
porém, de um ano para o outro, sofreram uma perda de repre‐
sentatividade igual a 6 p.p., sendo que no mês de Maio de 2009
foram responsáveis por 5.515 voltas; Fonte: Associação de Turismo de Lisboa (ATL)
* Valores sem IVA
Green Fee e Receita Média por Volta* nos Campos
Localizados na Região de Lisboa nos Meses de Maio
de 2008 e 2009
H O T E L A R I A Análise da Performance Hoteleira na Região de Lisboa
• Ao nível da ocupação por quarto a região de
Lisboa registou quebras na ordem dos 12.88
pontos percentuais, tendo alcançado uma ocu‐
pação média por quarto igual a 66,59% em
Maio de 2009;
• O PMQV registou uma diminuição média de
12,34€ em todas as categorias, destacando‐se
os hotéis de 5 estrelas com uma redução de
39€;
• No que diz respeito ao RevPar verificaram‐se as
seguintes reduções em termos monetários:
·Hotéis 3 estrelas ‐ 7,89€; ·Hotéis 4 estrelas ‐ 13,88€; ·Hotéis 5 estrelas ‐ 52,93€.
Indicadores de Performance Hoteleira na Região de Lisboa nos Meses
de Maio de 2008 e 2009
Tal como mencionado, o mês de Maio de 2009 não foi um bom mês para a hotelaria nacional, tendo a região de Lisboa sido
uma das mais afectadas. Os estabelecimentos de 5 estrelas foram uma vez mais os que mais se contraíram nas rubricas
analisadas ‐ Ocupação por Quarto, PMQV (Preço Médio por Quarto Vendido) e RevPar, seguindo‐se os de 4 estrelas.
E D I Ç Ã O 5 ■ A G O S T O D E 2 0 0 9
i ‐ O N ‐ T O U R I S M
Fonte: Associação de Turismo de Lisboa (ATL) PM
QV Maio 08
PMQV Maio 09
PMQV Acu
mulad
o20
09
Rev
Par Maio 08
Rev
Par Maio 09
Rev
Par Acu
mulad
o20
09
88,73 €
76,39 € 73,43 €70,52 €
50,86 €
39,08 €
0,00 €10,00 €20,00 €30,00 €40,00 €50,00 €60,00 €70,00 €80,00 €90,00 €
100,00 €
21,47 €17,54 €
32,12 €30,56 €
‐ €
10,00 €
20,00 €
30,00 €
40,00 €
Valor do Green Fee/Volta Maio 08 Valor do Green Fee/Volta Maio 09
Receita Total/Volta Maio 08 Receita Total/Volta Maio 09
Página 4
L A Z E R
Análise ao Número de Visitantes dos Museus e Palácios Nacionais
De salientar que para esta rubrica foram analisados os dados referentes ao número de
visitantes nos museus e palácios nacionais que se encontram a cargo do Instituto dos
Museus e da Conservação. A amostra em causa é composta por 28 museus e 5 palácios.
M U S E U S E P A L Á C I O S
Número Total de Visitantes nos Museus e Palácios nos
Meses de Maio de 2008 e 2009 e Acumulado de 2009
• No global das duas rubricas assistiu‐se a um aumento total
de 4% no número de visitantes. Segmentando os visitantes
por museus e palácios constata‐se que:
·O número total de visitantes nos museus aumentou 7% ‐
mais 11.637 visitantes;
·Por outro lado, os palácios sofreram uma quebra igual a
1% ‐ menos 961 visitantes.
Museus
• Museu Nacional dos Coches ‐ museu mais visitado em
ambos os anos, sendo que em Maio de 2009 este recebeu
menos 9.671 visitantes do que em igual período de 2008;
• Este museu assumiu uma representatividade média de
16,1% em ambos os meses em causa; Fonte: Instituto dos Museus e da Conservação (IMC)
E D I Ç Ã O 5 ■ A G O S T O D E 2 0 0 9
• Museu Nacional de Arqueologia ‐ 2º museu mais visitado, tendo registado um aumento de 5.053 visitantes no comparati‐
vo com o mês homólogo.
Palácios
• Palácio mais visitado em ambos os anos ‐ Palácio Nacional de Sintra;
• Quebra de 11% no número total de visitantes: 2008 ‐ 49.743 visitantes, 2009 ‐ 44.124.;
• Ao contrário do verificado na rubrica dos museus, o segundo palácio mais visitado foi diferente em ambos os anos:
·Maio 2008 ‐ Paço dos Duques (29.869);
·Maio 2009 ‐ Palácio Nacional de Mafra (27.347).
i ‐ O N ‐ T O U R I S M
• De todas as nacionalidades analisadas, aquela que registou a menor variação de um ano para a outra foi a Dinamarquesa
(1%), tendo porém os jogadores deste país sido somente responsáveis por 820 voltas.
Através da análise dos dados anteriormente expostos, pode‐se concluir que a actual conjuntura internacional produz efeitos
negativos directos na actividade do golfe, algo patente quer na diminuição do número de jogadores, quer das receitas, uma
vez que esta modalidade pode ser vista como um bem prescindível e não como um bem de primeira necessidade, canalizan‐
do por isso as pessoas os seus rendimentos, em épocas de maior instabilidade económica como a actual, para a satisfação
das suas necessidades primárias.
156.735 168.372 123.816 122.855
521.230
384.356
‐
100.000
200.000
300.000
400.000
500.000
600.000
Museus Maio 2008 Museus Maio 2009Palácios Maio 2008 Palácios Maio 2009Acumulado Museus 2009 Acumulado Palácios 2009
Página 5
Análise ao Número de Visitantes no Convento de Cristo
“O Convento de Cristo, em Tomar, pertenceu à Ordem dos Templários. Fundado em 1162 pelo Grão‐
Mestre dos Templários, dom Gualdim Pais o Convento de Cristo ainda conserva recordações desses
monges cavaleiros e dos herdeiros do seu cargo, a Ordem de Cristo, os quais fizeram deste edifício a
sua sede. (…) Actualmente é um espaço cultural, turístico e ainda devocional. A arquitectura partilha
traços românicos, góticos, manuelinos, maneiristas e barrocos.” ‐ in conventocristo.pt
C O N V E N T O D E C R I S T O
Número Total de Visitantes no Convento de Cristo nos
Meses de Maio de 2008 e 2009
No mês em análise esta atracão continuou a registar uma que‐
bra no número total de visitantes — menos 608 entradas.
• Se por um lado se registaram menos 1.848 entradas pagas,
por outro assistiu‐se a um aumento no número de entradas
gratuitas — mais 1.240, as quais registaram assim um cresci‐
mento de 20% em comparação com o mês homólogo de
2008;
• Ao nível da distribuição das entradas verificou‐se a seguinte
segmentação:
·Visitantes estrangeiros — 58,4%;
·Visitantes nacionais — 41.6%.
Fonte: Convento de Cristo
L A Z E R
E D I Ç Ã O 5 ■ A G O S T O D E 2 0 0 9
C A S T E L O D E S Ã O J O R G E Análise do Número de Visitantes do Castelo de S. Jorge
“Situado numa das colinas mais altas de Lisboa, num local aprazível sobranceiro ao Tejo,
o Castelo de São Jorge, domina a paisagem ribeirinha Pombalina” ‐ in Castelosaojor‐
ge.egeac.pt
Acredita‐se que a criação do Castelo, propriamente dito, remonta ao século XI, porém os
primeiros vestígios encontrados no mesmo são da Idade do Ferro — século VI a. C. Este
edifício foi considerado Monumento Nacional em 1910.
• Diminuição no número total de visitantes em 4,5%;
• Em média em 2008 este monumento recebeu 3.496 visitan‐
tes, enquanto que em 2009 recebeu somente 3.344 visitan‐
tes/dia;
• Manteve‐se ainda a tendência da predominância dos visitan‐
tes deste monumento serem estrangeiros.
Número Total de Visitantes no Castelo de São Jorge em
Maio de 2008 e 2009 e Acumulado de 2009
i ‐ O N ‐ T O U R I S M
L A Z E R
Página 6
Fonte: Castelo de São Jorge
Número de visitantes
104.879100.326
351.731
0
100.000
200.000
300.000
400.000
2008 2009 Acumulado 2009
7.166
12.782
8.054
11.286
0
2.000
4.000
6.000
8.000
10.000
12.000
14.000
Visitantes nacionais 2008 Visitantes estrangeiros 2008
Visitantes nacionais 2009 Visitantes estrangeiros 2009
L A Z E R
E D I Ç Ã O 5 ■ A G O S T O D E 2 0 0 9
i ‐ O N ‐ T O U R I S M
Análise ao Número de Visitantes na Tprre de Belém
“A construção da Torre de Belém, abaluartada, obedece a um critério racional de defesa do
estuário do Tejo, implementado por D. João II, e englobado no plano mais vasto da reorganiza‐
ção geral das forças de terra e mar, plano esse continuado por D. Manuel I, e que viria a propor‐
cionar os meios necessários, humanos e materiais, requeridos pela expansão promovida à escala
planetária.” ‐ in mosteirojeronimos.pt/index_torre.html
T O R R E D E B E L É M
Número Total de Visitantes na Torre de Belém nos
Meses de Maio de 2008 e 2009 e Acumulado 2009
• Este monumento registou uma quebra acentuada no número
total de visitantes no comparativo do mês de Maio de 2008 com
o de 2009:
·Menos 13.251 visitantes, o que se traduziu numa quebra de 16,7%.
Fonte: Torre de Belém — IGESPAR
L A Z E R
Análise ao Número de Visitantes no Mosteiro dos Jerónimos
“Data de 1496 o pedido feito pelo rei D. Manuel I à Santa Sé, no sentido de lhe ser concedida
autorização para se erigir um grande mosteiro à entrada de Lisboa, perto das margens do Tejo.
Em 1501 começaram os trabalhos e aproximadamente um século depois, as obras estavam con‐
cluídas. (…) inevitavelmente ligado à epopeia dos Descobrimentos e, inclusivamente, pela sua
localização geográfica, na capital, à entrada do porto, é desde cedo interiorizado como um dos
símbolos da nação.” — in mosteirojeronimos.pt/index_mosteiro.html
M O S T E I R O D O S J E R Ó N I M O S
Número Total de Visitantes Nacionais e Estrangeiros
no Mosteiro dos Jerónimos em Maio de 2008 e 2009
e Acumulado de 2009
• Ao contrário do verificado nas restantes atracções turísticas,
este monumento registou um crescimento de 9,5% no número
de visitantes no comparativo de Maio de 2009 com 2008;
• No global registaram‐se assim mais 4.199 entradas.
Fonte: Mosteiro dos Jerónimos — IGESPAR
Número de visitantes
44.046 48.245
169.766
020.00040.00060.00080.000
100.000120.000140.000160.000180.000
2008 2009 Acumulado 2009
Número de visitantes
79.30666.055
240.917
020.00040.00060.00080.000
100.000120.000140.000160.000180.000200.000220.000240.000
2008 2009 Acumulado 2009
Página 7
L A Z E R
E D I Ç Ã O 5 ■ A G O S T O D E 2 0 0 9
i ‐ O N ‐ T O U R I S M
Análise ao Número de Pastéis de Belém Vendidos
Esta especialidade da gastronomia tradicional portuguesa remonta ao ano de 1837, quando
os clérigos do Mosteiro dos Jerónimos decidiram colocar os mesmos à venda numa loja. A
receita original destes pastéis é somente conhecida pelos pasteleiros que trabalham na
fábrica dos Pastéis de Belém, os quais ainda hoje os confeccionam de forma artesanal.
P A S T É I S D E B E L É M
Número Total de Pastéis de Belém Vendidos nos Meses
de Maio de 2008 e 2009 e Acumulado de 2009
• Aumento de 1% nas vendas desta iguaria;
• Mais 3.569 pastéis vendidos do que em igual período de
2008;
À excepção do verificado no mês de Abril, devido à Páscoa,
mantêm‐se a tendência de, em comparação com 2008, se ven‐
derem em média mais 3.000 a 4.000 pastéis por mês. Fonte: Pastéis de Belém
C O N C L U S Ã O Com a elaboração da edição 5 do boletim informativo turístico i‐On‐Tourism pode‐se concluir que o mês de Maio voltou a
ser um mês negativo para o sector turístico nacional, ao ter registado performances negativas na grande maioria das rubri‐
cas analisadas.
Ao nível da entrada de passageiros em território nacional assistiu‐se a um decréscimo de 7% nos quatro aeroportos analisa‐
dos — Porto, Lisboa, Faro e Funchal — sendo que o aeroporto de Faro foi o mais afectado ao registar uma diminuição igual
a 11% (65.403 passageiros). No que diz respeito ao número total passageiros embarcados e desembarcados em território
nacional via cruzeiros, assistiu‐se igualmente a uma quebra de 7.097 passageiros, justificada pela redução de passageiros
chegados ao Porto de Lisboa — menos 8.596.
No que toca à hotelaria nacional verificou‐se uma quebra acentuada em todas as rubricas analisadas — dormidas (15.3%),
proveitos totais (20.6%) e RevPar (25.8%). A par do verificado ao nível da aviação, também ao nível das dormidas na hotela‐
ria o mercado britânico foi aquele que registou as maiores quebras (27.2%). Ao nível das taxas de ocupação a região que
registou a melhor performance, apesar das quebras em comparação com o período homólogo de 2009, foi a do Algarve
(34.5%), seguida pela de Lisboa (22.7%).
Importa por fim referir que, de todas as atracções turísticas analisadas, os museus nacionais e a Torre de Belém foram as
únicas que registaram aumentos ao nível do número total de visitantes no mês de Maio de 2009.
634.041637.610
2.960.140
0250.000500.000750.000
1.000.0001.250.0001.500.0001.750.0002.000.0002.250.0002.500.000
Maio 2008 Maio 2009 Acumulado 2009
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i ‐ O N ‐ T O U R I S M
A I L M A G R A D E C E: ANA Aeroportos; Aeroportos da Madeira (ANAM); Associação de Turismo de Lisboa (ATL); Castelo de São Jorge —
EGEAC; Convento de Cristo; Instituto Nacional de Estatística (INE); Instituto dos Museus e da Conservação (IMC); Mosteiro
dos Jerónimos — IGESPAR; Pastéis de Belém; Portos da Madeira (APRAM); Porto de Lisboa; Torre de Belém — IGESPAR.
A ILM, que este ano celebra os seus 10 anos de crescimento consolidado, foi fundada
em 1999 por Andrew Coutts com o objectivo de prestar serviços de assessoria estratégi‐
ca em turismo, hotelaria e lazer no mercado nacional. Nestes 10 anos de experiência, a
ILM Advisory cresceu organicamente e evoluiu ao ponto de actualmente ocupar uma
posição de topo em consultadoria de turismo. Orientada pelo mercado e pela inovação
a missão da ILM é contribuir activamente para o desenvolvimento sustentado do sector
turístico e hoteleiro nacional, sendo a única consultora independente especialista no
desenvolvimento e implementação de projectos de Turismo Residencial.
Pelas mãos da ILM nasceram em Portugal projectos estruturantes, entre os quais a Iden‐
tificação e “Business Planning” dos 10 Produtos Estratégicos definidos no PENT, e pro‐
jectos qualificadores do destino turístico nacional, como por exemplo o Praia Del Rey
Marriott Resort, Hilton Vilamoura, o Conrad Quinta do Lago ou o Corte Velho by Six
Senses.
O desenvolvimento, em parceria com a THR, do trabalho no PENT deu origem ao esta‐
belecimento oficial da parceria estratégica entre a ILM Advisory e a THR em 2006. A THR
foi fundada em 1985 por Eulogio Bordas, seu actual Presidente. Com o inicio da sua acti‐
vidade em Espanha, a THR presta actualmente serviços em todo Mundo, estando refe‐
renciada no EMEA como a maior empresa da sua categoria, e sendo por isso permanen‐
temente convocada por empresas e governos de distintos países, assim como por orga‐
nismos internacionais como a União Europeia (UE) e a Organização Mundial de Turismo
(OMT).
ILM
Praça Duque de Saldanha — Edifício Atrium Saldanha 10º J — 1050‐094 LISBOA
Tel.: (+351) 213 144 507 — Fax: (+351) 213 145 482 — www.ilm‐portugal.com
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