II CONCURSO NACIONAL DE GUASQUEIROS · 2020. 11. 23. · de guasqueiro. Aprendi desde pequeno a...

II CONCURSO NACIONAL DE GUASQUEIROS

• MODALIDADE ABERTA •

“Tenho 24 anos e sou Técnico em Agropecuária e Auxiliar de Admi-nistração, pelo Instituto Federal Catarinense, de Araquari/SC. Nascido em Gaspar, fui ainda criança para Santa Terezinha, localidade de Pon-te Parolin, onde meus pais ainda moram. Meu pai sempre foi apaixo-nado pela lida com cavalos. No período de lida no campo, a necessi-dade e a curiosidade fi zeram com que, por volta de 12 anos de idade, eu começasse a lidar com couro, fazendo ‘tralhas’ para o serviço, desenvolvendo a técnica e o gosto pela guasqueria. Aos 18 anos fui estudar em Araquari/SC, onde me formei Técnico em Agropecuária e Auxiliar de Administração. Durante o período de estudos, fazia cordas e recuperação (emendas) de laços, para ajudar nas despesas. Depois da conclusão do curso, trabalhei por três anos como Técnico Agrope-cuário em uma grande cooperativa da região. Como a cidade e região demandam muito serviço de guasquearia, eu dedicava os fi nais de se-mana e boa parte das noites a esta atividade. Por esta razão, deixei o trabalho na cooperativa e fundei a Guasquearia Amaral. Dessa forma, dedico todo o meu tempo à confecção de tralhas, emendas de laços, bainhas de facas e tantas outras peças para atender uma clientela sempre crescente e exigente, da melhor forma possível. Afi nal de contas, meu público demonstra ser muito apaixonado por cavalos e deseja sempre mostrar o carinho e o bom gosto, tanto em se tratan-do da própria indumentária, quanto da apresentação da montaria, em qualquer ocasião. Meu lema é beleza e qualidade, sempre grato a Deus, pelo dom e talento”.

Adriano Benedito do Amaral

(47) 98824-1757 | Gaspar / SC

CATEGORIA LUXO/SERVIÇO/LIVRE

HISTÓRIA COM A PROFISSÃO DE GUASQUEIRO

“Sempre apreciei o trabalho artesanal e por anos tive curiosidade e entusiamo de aprender. Então, aos 18 anos, dei os meus primeiros passos, onde fi z meu primeiro curso de preparo básico em couro cru. Trabalhava como empregado de dia e durante a noite projeta-va e executava algumas peças artesanais. Logo comecei a ter meus primeiros clientes. A demanda foi aumentando e, em consequência disso, fui à procura de mais conhecimento e aperfeiçoamento. Hoje faz 3 anos que tenho esta atividade como profi ssão”.

Cairo Gilberto Treicha Pinto

(53) 98139-7797 | Morro Redondo/RS

“Aos 7 anos dei os primeiros passos na sogueria, muito lentamente por ser criança. Há 32 anos iniciei nesta arte apaixonante”.

Carlos Manoel Sabbado Xavier

(48) 99840-8939 | Tijucas/SC

CATEGORIA SERVIÇO/LIVRE

“Meus primeiros passos com couro foram através do meu avô, que me ensinou o básico. Depois, fui me dedicando e aperfeiçoando, e assim sigo até hoje”.

Dionatan Braz Martins

(54) 99672-4412 | Canela/RS

“Tenho 36 anos e trabalho com couro há 19 anos. Comecei observan-do um professor na escola onde estudei e me tornei amigo e apaixo-nado pelo couro e pelos trabalhos que poderia fazer com ele, quando fui me aperfeiçoando. Meu trabalho é 95% manual e tem matérias que eu mesmo fabrico para usar. Faço diversos trabalhos, entre eles: Rédea, cabeçada, preparo para montaria, bainhas simples e especiais. Minha missão é fazer cordas de capricho, onde meus clientes tenham trabalhos diferenciados e fi quem satisfeitos. Também pretendo que meu trabalho se expanda cada vez mais por todo Brasil”.

Gilberto Chaves

(51) 99930-2724 | Viamão/RS

CATEGORIA LUXO/LIVRE

• MODALIDADE INICIANTE •

“Iniciei nas cordas pela ligação com o campo e pela admiração com tal serviço. Com o passar do tempo, com estudo e aprofundamento em técnicas, história e tradicionalidade do ofício, decidi que isso iria fazer parte da minha vida, e é o cenário que tenho hoje. No início, entrei pela precisão e curiosidade. Hoje, a lida das corda é intrínseca a mim”.

Giovani de Azevedo Andrade

(51) 98058-7165 | São Sebastião do Caí/RS

“Sempre gostei muito da arte e aos poucos fui me aperfeiçoando. Há cerca de dois anos assumi como minha profi ssão”.

Gustavo Marques Figueiró Nunes dos Santos

(51) 99718-1144 | Santa Cruz do Sul/RS

“Iniciei meus trabalhos com artigos para montaria no ano de 2012, a convite do pessoal da Universidade do Cavalo, de Sorocaba. Inicial-mente, trabalhando apenas com corda. Um vizinho meu, sabendo dis-so, me perguntou se faria pra ele meio preparo em couro e bombinha. Até então, nunca havia trabalhado com couro, mas aceitei o desafi o. Lembro bem das difi culdades de aprendizado. Digo que a internet foi um grande advento pra mim, pois muito aprendi com os vídeos que assistia. Em 2016, fi z meu primeiro curso presencial, com o grande Rogério Villagran. Em 2017, o Júlio Lombardi, ministrou um curso com foco na confecção de bainhas, quando fi z então meu segundo curso presencial. Me considero um novato nesta magnifi ca arte e um previ-legiado por fazer parte de um evento desta magnitude”.

João Luis dos Santos

(47) 99665-6941 | Schroeder/SC

CATEGORIA LUXO/SERVIÇO

“Comecei a trabalhar com couro há 13 anos atrás, fazendo algumas peças para meu próprio uso, ao decorrer do tempo apareceram algu-mas encomendas. Logo isso se tornou uma profi ssão para mim. Bus-co sempre aperfeiçoar meus trabalhos e trazer serviços de qualidade para meus clientes. Fazendo cada peça com seus detalhes únicos e bons acabamentos”.

John Pitter Carvalho

(42) 99106-1409 | Ponta Grossa/PR

“Iniciei neste ofício vendo meu avô e tio fazendo suas peças. Aos 14 anos fi z meu primeiro mango trançado. Desde então virou paixão e depois profi ssão!”

Maico Dalano müller Paim

(51) 98202-2969 | Taquara/RS

“Natural de Estância Velha, fui ainda pequeno para São Lourenço do Sul. Por lá morei até os 18 anos e foi onde peguei o gosto por trabalhar com cavalos e o interesse em lidar com couro. Por ser muito curioso e interessado, comecei a fazer os primeiros trabalhos no couro com pelo, mas sem incentivo acabei largando de lado. Aos 18 anos, servi o aquartelamento, onde tive o prazer de conhecer alguns guasqueiros na fronteira, podendo tirar algum conhecimento. Embora pouco, mas de grande valia. Vim para Camaquã para trabalhar numa estância e aí que me intrigou o couro lonquiado a faca e comecei a tentar lidar junto com meu tio, que me ajudou. Aprendi muito com ele e com outro peão da estância vizinha. Foi aí que o gosto por traba-lho com couro começou a aumentar e procurei me superar cada dia mais e mais. Assim chegamos onde chegamos, com muita difi culdade e falta de tempo, mas o gosto por lidar com couro foi maior que as difi culdades”.

Marcos de Azevedo

(51) 98107-194 | Camaquã/RS

“Comecei a ‘estragar’ meus primeiros couros quanto tinha cerca de 17 anos, movido, principalmente, por dois motivos: gostaria de ter arreios e pilchas que fossem de meu agrado e não tinha dinheiro para comprá-los; e segundo devido ao contato corriqueiro com artigos de couro cru rústicos e demais peças de montaria, do feitio de meu avô e tios-avós. O interesse por este nobre ofício aumentou muito, e, na-turalmente, foi se tornando profi ssão. Fundei a ‘Marca Maior - Monta-ria & Indumentária Regional’ em 2013, e desde então, tenho no couro cru, minha principal atividade profi ssional. Do início até aqui, mais de uma década se passou, entre viagens, cursos, concursos, longas conversas entre um mate e outro, grandes amizades formadas, tudo em função deste imemorial ofício de se trabalhar o couro. Tenho que concluir que todos os aspectos que permeiam o ofício de guasqueiro compõem um grande manancial de cultura, conhecimento, identida-de, história, muito trabalho, e, claro, arte”.

Marcus Leobet

(48) 99668-6565 | Ouro/SC

“Trabalho com corda há 28 anos. A parte que mais me agrada é o olhar dos clientes e escutar que “era bem isso que eu queria”. E se-guimos em uma luta diária de superação para sempre trazer peças diferentes para agrado tanto do cliente quanto do artesão. Hoje meu ateliê é localizado na cidade em que nasci, Canoas”.

Ricardo Vargas

(51) 99711-0872 | Canoas/RS

CATEGORIA LUXO/SERVIÇO

“Comecei na arte da guasqueria incentivado por um amigo, que tem tal arte como seu ganha pão, um guasqueiro da fronteira chamado José Ubiratan. Hoje faço peças para consumo próprio e para familia-res ou amigos. Trabalho nas horas vagas conciliando com a profi ssão de Professor. Tenho muitas referência nessa arte, tanto artistas do nosso estado como dos países vizinhos, Uruguai e Argentina”.

Ubiratan San Martins Corrêa

(53) 99928-3666 | Santa Vitória do Palmar/RS

“Tenho 40 anos sou natural de Uruguaiana/RS, mas resido há 3 anos em Tubarão/SC. Já tem mais de 15 anos que vivo da minha profi ssão de guasqueiro. Aprendi desde pequeno a lidar nas cordas, mas não colocava em prática, só ia aprendendo. Tive dois professores que muito me ensinaram essa profi ssão (Mica Lopes e Saul Reis). Um dia decidi ir para Porto Alegre e ali colocar em prática e aperfeiçoar o que tinha aprendido. Desde então, vi o que eu queria ser: Guasqueiro. Eu amo a minha profi ssão e coloco o melhor de mim em cada peça que faço, como se fosse única. Sou muito grato com minha equipe, que são meus fi lhos e minha esposa. A Ferraz Couro é uma família! Eu estou sempre aprendendo e tentando aperfeiçoar cada peça. Uma coisa que sempre falo é que nunca tento ser melhor do que ninguém e sim melhor do que eu mesmo a cada trabalho que vou fazer. Sou muito grato a Deus pelo dom que me deu”.

Vilmar Ferrador de Freitas

(48) 99659-8759 | Tubarão/SC

“Sou engenheiro agônomo, morador de Guarapuava, no Paraná. Iniciei como guasqueiro em 2007, para confeccionar cordas para o meu uso. Com isso, foram surgindo encomendas. Sigo neste ofício que se tor-nou paixão para mim”.

Vinicius Cescon

(42) 99921-4774 | Guarapuava/PR

“Minha história com as cordas e os couros começaram entre meus 15 e 16 anos, quando visitava as fazendas e, na maioria das vezes, me de-parava com homens do campo lidando com cordas e isso sempre me chamou a atenção. Um certo dia eu decidi fazer umas cordas para o meu uso e na época sem ter conhecimento fui em um desses homens e pedi para que me ensinasse. Mauro Silveira foi o senhor com o qual dei os primeiros passos como guasqueiro, onde me ensinou um corre-dor de cinco e um botão. A partir deste dia tomei gosto pela arte e fui aprendendo cada vez mais. Sempre tive o privilégio das pessoas nunca medirem esforços para me ensinar. Com o passar do tempo eu descobri que na internet eu poderia ter mais reconhecimento. Passaram alguns anos e, com a evolução das redes sociais, vi um anúncio de um curso de guasqueiro e comentei com um grande amigo, Felipe Lima, o qual me deu muito apoio e realizamos juntos o curso que foi ministrado por Alex Calistro e Luís Bueno. O curso me ajudou muito e alavancou o meu trabalho. As cordas me trouxeram muitos amigos. Fui convidado por um desse amigos, Carlos Xavier para participar de um concurso de guas-queiro no Uruguai em 2018 na Fiesta de La Patria Gaúcha, de onde sai com a 3ª mencion de honor. Com esse concurso realizado no Uruguai tive a honra de fazer grandes amigos, pelos quais novamente fui con-vidado em 2020 para participar de mais um concurso onde consegui retornar ao Brasil com a 2ª colocação modalidade cordas de passeio. Hoje, com 27 anos, trabalho profi ssionalmente como guasqueiro artesão em couro cru, atendendo meus clientes de diversas regiões”.

Wesley Machado Massena

(51) 98912-2280 | Guaíba/RS

“Iniciei no couro cru pelo grande apreço que tive, desde pequeno, pelas lidas campeiras e por essa arte me fascinar à primeira vista. Com o tempo, estudos e prática, só fui gostando cada vez mais e hoje, o que antes era para mim intocável, faz parte da minha vida. Artesana-to, arte, história ou cultura, as cordas me fazem cada vez mais querer aprender e me aperfeiçoar. A paixão por esta lida só aumenta”.

Yuri Deicke

(51) 98032-1250 | Portão/RS

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