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Indicadores socioeconômicos e Fluxos Migratórios. Professor Luciano Henrique. Quais sãos os indicadores socio econômicos e populacionais?. PIB: Tudo produzido por uma região economicamente. Renda Per capita : Por pessoa, divide-se o PIB pela população. - PowerPoint PPT Presentation
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Indicadores socioeconômicos e Fluxos Migratórios
Professor Luciano Henrique
Quais sãos os indicadores socio econômicos e populacionais?
• PIB: Tudo produzido por uma região economicamente.
• Renda Per capita: Por pessoa, divide-se o PIB pela população.
• Crescimento Vegetativo: Diferença entre a taxa de Natalidade e Mortalidade, normalmente expressa em % - CV = TN – TM.
• Pirâmide etária:Gráficos que demonstram a idade da população, a divisão de sexo, expectativa de vida e desenvolvimento do país.
• Densidade demográfica: Número de habitantes por km², para fazer sua medição realizamos a divisão do tamanho do território pela população. Também chamada de população relativa.
• Crescimento Demográfico:E quanto cresceu a população de uma determinada região, é a soma da natalidade + diferença dos fluxos migratórios - mortalidade.
• População Absoluta: Total de habitantes de uma região.
PIRÂMIDES ETÁRIAS
Normalmente, as faixas resultantes são divididas em três partes ou faixas etárias:
• População jovem: 0 a 19 anos.
• População adulta: de 20 a 59 anos.
• População idosa: acima de 60 anos.
• PEA: POPULAÇÃO ECONOMICAMENTE ATIVA
CRESCIMENTO VEGETATIVO
•
O que explica os gráficos anteriores?
• Desde os anos 1960 que a taxa de crescimento da população brasileira vem experimentando paulatinos declínios.
• Vale ressaltar que se o ritmo de crescimento populacional se mantivesse no mesmo nível observado na década de 1950 (aproximadamente 3% ao ano), a população brasileira chegaria, em 2008, a 295 milhões de pessoas e não nos 189,6 milhões,
divulgados pelo IBGE. • Com a introdução e a paulatina difusão dos métodos anticonceptivos orais no Brasil.
• Com isso, no decênio 1960 - 1970 já se observa uma discreta diminuição das taxas
de crescimento populacional (2,89%).• Em 2050, o Brasil terá 7 milhões de mulheres a mais do que os homens.
• As taxas de crescimento correspondentes às crianças de 0 a 14 anos já mostram
que este segmento vem diminuindo em valor absoluto desde o período 1990 – 2000.
• O país caminha velozmente rumo a um perfil demográfico cada vez mais
envelhecido.• População alcança bônus demográfico favorável ao crescimento econômico.
• Os resultados apresentados permitem constatar que, nesse momento, o Brasil
passa pela chamada janela demográfica, onde o número de pessoas com idades
potencialmente ativas está em pleno processo de ascensão.• Vida média do brasileiro chegará ao patamar de 81 anos em 2050.
• Os avanços da medicina e as melhorias nas condições gerais de vida da
população repercutem no sentido de elevar a média de vida do brasileiro .
• O aumento da escolaridade feminina, a elevação do percentual de domicílios com saneamento básico adequado (esgotamento sanitário, água potável e coleta de lixo) e o acesso aos serviços de saúde contribuíram para a queda da taxa de mortalidade infantil em todo o país.
• Contudo, ainda há um longo percurso pela frente, uma vez que a mortalidade infantil no Brasil, estimada em 23,30 óbitos de menores de 1 ano para cada mil nascidos vivos, em 2008, é alta quando comparada com os indicadores correspondentes aos
países vizinhos do cone sul para o período 2005 - 2010 .• O Brasil por algum tempo experimentou declínios nas taxas de mortalidade em todas
as idades, mas, a partir de meados dos anos 1980, as mortes associadas às causas externas (acidentes de qualquer natureza e violência) passaram a desempenhar um papel de destaque, e infelizmente de forma desfavorável, sobre a estrutura por idade das taxas de mortalidade, particularmente dos adultos jovens do sexo masculino. A esperança de vida no Brasil continuou elevando-se, mas poderia, na atualidade, ser superior em 2 ou 3 anos à estimada, se não fosse o efeito das mortes prematuras de jovens por violência.
• De 2008 para 2050, Brasil passa da 5ª para a 8ª posição no ranking dos países mais populosos
Em 2008, o Brasil ocupa a 5ª posição entre os países mais populosos, mas de acordo com as projeções da ONU, o país passará para a oitava posição em 2050. Veja na tabela abaixo o ranking dos 25 países mais populosos (World Population Prospects: The 2006 Revision).
Estágios de transição demográfica
• Estágio 1 – Taxa de natalidade e mortalidade são altas, resulta em um crescimento mínimo de população.
• Por que ocorre? Ausência de planejamento familiar e políticas antinatalista.
• Estágio 2 – Taxas de natalidades altas e menores de mortalidade. Gerando grande crescimento vegetativo.
• Por que ocorre? Aumento na qualidade e quantidade de alimentos, avanço na area da saúde e saneamento básico.
• Estágio 3 – Taxas de natalidade caem e mortalidade continuam a cair, porém, lentamente.
• Por que ocorre? Propagandas, planejamento familiar, abortos e conscientização da população.
• Estágio 4 – Ambas as taxas são baixas, média de 1 ou 2 filhos por casal.
• Por que ocorre? Baixo analfabetismo, alta expectativa de vida, avanço na saúde e conhecimento de uma forma geral da população.
Fluxos migratórios
• Migração: Todo movimento de população que ocorre no espaço, realizado pelo migrante.
• Emigrar: Saída de uma região.
• Imigrar: Entrada em uma região.
Causas dos movimentos:
• Repulsão: Explicam a saída da população e ocorrem nas áreas de emigração.
• Atração: Explicam a entrada da população e ocorrem nas áreas de imigração
Motivos das migrações:
• Naturais: Devido ao clima ou fenômenos da natureza.
• Políticas/Religiosas: guerras, violência, discriminação e etc...
• Econômicas: Crescimento ou decadência de uma região.
• Êxodo rural: Ida do campo para a cidade.
• Migração sazonal/transumância : Movimento temporário e que o migrante retorna ao local de origem, se relaciona com a mudança do tempo.
• Migração Pendular: Comuns nas grandes regiões metropolitanas. Saída diária de uma cidade para outra somente para trabalho com retorno no fim do dia.
• Migração inter-regional: De uma região do Brasil para outra.• Migração intra-regional: Dentro do mesmo estado.
Fluxos migratórios do Brasil
• Os principais fluxos migratórios do Brasil internos são originários do êxodo rural, as pessoas saem do campo ( área rural) em direção as cidades ( área urbana), na expectativa de que essas cidades possam melhor atender às suas necessidades de sobrevivência.
Dificuldades encontradas por eles?
• Falta de preparo, pois na cidade a maior parte da mão de obra é mecanizada, necessita de conhecimentos tecnológicos.
• Com a mecanização nos setores da agricultura muitas famílias perderam espaço
Alternativas:
• comércio, transportes, construção, ad-ministração... Muitos entram nesses ramos,em maior crescimento no país.
• Aumenta o desemprego, o subemprego, a marginalidade.Pois nem todos tem espaço.
MIGRAÇÕES INTERNAS –
• As migrações internas têm igualmente causas econômicas. As populações das regiões mais pobres deslocam-se para as que apresentam maior desenvolvimento e oportunidade de trabalho. Assim, fala-se em áreas de atração e áreas de expulsão.
• Historicamente, o Nordeste é uma área de expulsão; o Sudeste, em particular as áreas metropolitanas de SP e do RJ, de atração. Essa migração regional também ocorre do campo para a cidade.
Nas décadas de 1960 e 1970, houve mudanças na direção dos fluxos migratórios para as regiões norte e Centro-Oeste, incentivados pela política oficial de colonização. Para essas regiões, dirigiram-se não apenas os nordestinos, mas também os sulistas
FLUXOS MIGRATÓRIOS EXTERNOS
• -leis que restringiram e eliminaram a escravidão no Brasil:
• *Eusébio de Queirós – 1850 – proibição ao tráfico de escravos.
• *Ventre Livre – 1871 – liberdade aos filhos de escravos nascidos a partir da data de sua promulgação.
• *Sexagenários – 1885 – liberta os escravos com mais de 60 anos• *Áurea – 1888 – libertação dos escravos
• -crescimento da cafeicultura, necessitando de mais mão-de-obra.
• -crises econômicas e políticas na Europa, estimulando a saída de sua população
• A partir de 1934, com a Lei de quotas restringindo a entrada dos imigrantes, com a crise na cafeicultura e, mais tarde, a Segunda Guerra Mundial e a recuperação econômica na Europa, diminui a entrada de imigrantes no Brasil.
Quem são os nossos imigrantes?
• *portugueses – em grande número se distribuíram por várias regiões do país, especialmente no Sul e Sudeste, em atividades urbanas (comércio e indústria).
• italianos – destacaram-se na Região Sul (Vale do Tubarão, no sul de SC, e Serras Gaúchas – Caxias do Sul, Garibaldi, Farroupilha, Flores da Cunha, Bento Gonçalves) e em SP na produção do café
• alemães – entram em pequeno número no Espírito Santo e São Paulo e em maior número na Região Sul (Joinvile, Vale do Itajaí, Serras Gaúchas e proximidades de Porto Alegre).
• japoneses – sua primeira entrada no Brasil ocorre em 1908 e se concentram principalmente no período entre 1920 e 1934. Em SP existe um bairro de Japoneses, chamado Liberdade
Outros povos
• Judeus ( Israelitas), Poloneses, árabes, holandeses e outras nacionalidades também ajudaram na miscigenação da população brasileira
FAMÍLIA DOS ANOS 60
Família dos anos 90
Família dos anos 2000
COMO CALCULAR O CRESCIMENTO DEMOGRÁFICO?• CV = TN – TM• CD = CV + OU – ENTRADA/SAÍDA DE PESSOAS DO PAÍS
EX: Estado do Rio de Janeiro no ano de 1995
CV= 20.800 – 8.000 = 12.800
ENTRADA DE PESSOAS: 4.500
SAÍDA DE PESSOAS: 2.000
Diferença: 2.500CD= 12.800 + 2.500= 15.300
EXERCÍCIOS
• 1- (PUC) – Entre os fatores que impulsionaram a migração européia para o Brasil entre 1870-1930, podemos excluir:
• a) o desenvolvimento da cafeicultura.• b) as iniciativas dos fazendeiros de auxiliar os
colonos.• c) a abolição da escravatura e a conseqüente
liberação da mão-de-obra.• d) A unificação política da Itália.• e) A Primeira Guerra Mundial.
• (FUVEST) – O movimento pendular da população que se verifica, diariamente, com bastante intensidade, em quase todas as grandes cidades brasileiras está associado a:
• a) movimentos rítmicos sazonais, resultantes da homogeneidade do espaço urbano;
• b) uma modalidade de transumância para aproveitar trabalhadores temporários nas áreas centrais;
• c) expansão horizontal urbana e periferização da mão-de-obra;
• d) um intenso nomadismo gerado pela especulação imobiliária com verticalização da mancha urbana;
• e) movimentos rítmicos sazonais ligados às atividades do setor terciário.
• (UNIFOR) – A região que forneceu o maior contingente de colonos migrantespara a ocupação da fronteira agrícola, no Mato Grosso, Rondônia e Acre, durante os anos 70 e 80, foi a:
• a) Norte• b) Nordeste• c) Centro-Oeste• d) Sul• e) Sudeste
• (FUVEST) – No início do século, o Brasil recebeu importante contingente de imigrantes japoneses. Hoje o fluxo se inverteu, e são os brasileiros que emigram para o Japão.
• Explique essa inversão a partir das principais mudanças socioeconômicas que ocorreram nos dois países durante o século XX.
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