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UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DA AMAZÔNIA – UFRA
PROGRAMA DE FORMAÇÃO DOCENTE DO ESTADO DO PARÁ - PARFOR
LICENCIATURA EM COMPUTAÇÃO
ISOMAR DA GAMA
MAX PINHEIRO BARBOSA
INSTRUMENTALIZAÇÃO DO GOOGLE EARTH: experiência com os
alunos do 9º ano da E.M.E.F. Maria Iranêde Coutinho, Anajás/PA
BREVES-PA
2016
ISOMAR DA GAMA
MAX PINHEIRO BARBOSA
INSTRUMENTALIZAÇÃO DO GOOGLE EARTH: experiência com os alunos do
9º ano (8ª série) da E.M.E.F: Maria Iranêde Coutinho, Anajás/PA
Monografia apresentada a Universidade
Federal Rural da Amazônia (UFRA) como
requisito parcial para obtenção do grau de
Licenciatura em Ciência da Computação.
Professor Orientador: Prof. Esp. Eduardo
José Caldeira Tavares
BREVES-PA
2016
___________________________________________________________________
Gama, Isomar da
Instrumentalização do Geogle Earth: experiência com alunos do 9º ano
da E.M.E.F Maria Iranêde Coutinho, Anajás-Pa / Isomar da Gama, Max Pinheiro
Barbosa. – Breves, 2016.
60 f.
Trabalho de Conclusão de Curso ( Licenciatura em Computação) –
Universidade Federal Rural da Amazônia, 2016.
Orientador: Eduardo José Caldeira Tavares
1. Google Earth 2. Programas 3. Geografia 4 Tecnologia
I. Barbosa, Max Pinheiro II. Tavares, Eduardo José Caldeira, Orient. III. Título
CDD – 005.3
________________________________________________________________________
ISOMAR DA GAMA
MAX PINHEIRO BARBOSA
INSTRUMENTALIZAÇÃO DO GOOGLE EARTH: experiência com os alunos do
9º ano (8ª série) da E.M.E.F: Maria Iranêde Coutinho, Anajás-Pa.
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao curso de Licenciatura em
Computação da Universidade Federal Rural da Amazônia como requisito para
obtenção do grau de Licenciado em Computação. Área de concentração: Educação
Data da aprovação:_______/______/2016
Banca examinadora
_________________________________________Orientador
Esp. Eduardo José Caldeira Tavares
Universidade Federal Rural da Amazônia- UFRA/PARFOR
_________________________________________Membro 01
Dra. Mônica Trindade Abreu Gusmão
Universidade Federal Rural da Amazônia
_________________________________________Membro 02
MSc. Márcia C. dos S. Bandeira
Universidade do Estado do Pará – UEPA
AGRADECIMENTOS
A Deus, pela sabedoria e força.
Aos nossos pais pela existência.
Nossas esposas pelo amor, incentivo e companheirismo.
Nossas filhas e filhos, razão de nossas vidas.
Aos Professores Orientadores, em todas as etapas deste trabalho.
Aos demais professores, que nos passaram sabedoria.
Embora a tecnologia desempenhe um
papel essencial na estrutura escolar, o
foco central não é a máquina em si, mas a
mente do educando, as condições que ele
terá para raciocinar, utilizando-se da
máquina. O seu uso na escola poderá
proporcionar o desenvolvimento do
potencial intelectual, estimulando a
criatividade, aquisição de habilidades e
novos conhecimentos de forma integrada
e prática.
ASARI e MOURA 2004: 166
RESUMO
Este estudo busca discutir a importância de se aliar o uso de novas tecnologias ao
ensino de Geografia na E.M.E.F Maria Iranêde Coutinho, sobretudo nos conteúdos
de cartografia. O instrumento utilizado neste estudo é o Google Earth, recurso
tecnológico que facilita a aquisição de conhecimentos levando o aluno a apreender e
a ter uma visão de mundo mais dinâmica e integralizadora. O Google Earth nos
possibilita apresentar um modelo tridimensional do globo terrestre, construído a
partir de fotografias de satélite obtidas em fontes diversas. Na era da informática,
várias ciências se apropriaram dos benefícios do uso de seus produtos, como
computadores e multimídias, inclusive na educação. São diversos os programas de
computador lançados no mercado nacional e internacional anualmente e o Google
Earth surgiu trazendo algumas contribuições ao ensino. Ele disponibiliza imagens
interativas de satélites onde podem ser visualizadas áreas de várias partes do
planeta e do nosso país, inclusive, centros urbanos. Estas ferramentas constituem-
se uma nova prática pedagógica no ensino de Geografia ao possibilitar
aprendizagem por parte dos alunos de conteúdos que são abordados em sala de
aula. O trabalho visa mostrar que é possível adicionar novos métodos de ensino de
Geografia fazendo com que o aluno possa desenvolver-se como sujeito socialmente
atuante, a partir da leitura crítica do espaço geográfico e de suas transformações.
Para comprovar a eficácia do Google Earth foi feita uma experiência com alunos do
9º ano (8ª série) do ensino Fundamental da Escola Maria Iranêde Coutinho, situado
na zona urbana da cidade de Anajás-Pa, na Rua João Vieira dos Passos s/n, no
bairro da Cidade Nova I. Pretende-se mostrar com este trabalho que é possível aliar
os métodos tradicionais de aprendizagem com as novas tecnologias para que seja
aprimorado o ensino aprendizagem aliado a uma fascinante ferramenta virtual que
possibilita diversas oportunidades de ver o mundo em várias escalas.
Palavras chaves: Google Earth, Geografia, aprendizagem, tecnologia,
transformação.
ABSTRACT
This study discusses the importance of combining the use of new technologies to the
teaching of geography at E.M.E.F Iranêde Maria Coutinho, especially in mapping
content. The instrument used in this study is Google Earth, technological resource
that facilitates the acquisition of knowledge leading the student to learn and to have a
vision of the world more dynamic and integralizadora. Google Earth enables us to
provide a three-dimensional model of the globe, constructed from satellite photos
obtained from various sources. In the information age, various sciences have
appropriated the benefits of using their products, such as computers and multimedia,
including education. There are several computer programs launched in the domestic
and international markets annually and Google Earth came bringing some
contributions to education. It offers interactive satellite images which can be viewed
areas from various parts of the world and our country, including urban centers. These
tools constitute a new pedagogical practice in teaching Geography to enable learning
on the part of the contents of students who are covered in the classroom. The work
aims to show that you can add new geography teaching methods causing the student
to develop as socially active subject, from the critical reading of the geographic space
and its transformations. To prove the effectiveness of Google Earth has made an
experiment with students from 9th grade (8th grade) of elementary education of
School Maria Iranêde Coutinho, located in the urban area of Anajás-Pa, at Rua João
Vieira dos Passos s / n, in the neighborhood of New Town we intend to show this
work it is possible to combine traditional learning methods with new technologies so
that teaching and learning is enhanced together with a fascinating virtual tool that
allows many opportunities to see the world in various scales.
Key words: Earth, geography, learning, technology transformation.
LISTA DE IMAGENS, GRÁFICOS E QUADROS
Figura 1 – A cidade de Anajás-Pa...........................................................................27
Figura 2 – vista aérea da cidade de Anajás-PA ....................................................28
Figura 3 – O Mapa do município de Anajás-PA.....................................................54
Figura 4 – A Cidade de Anajás-PA..........................................................................55
Figura 5 - E.M.E.F Maria Iranêde Coutinho............................................................55
Figura 6 – A Hidrovia do Marajó..............................................................................56
Figura 7 – O globo Terrestre...................................................................................57
Figura 8, 9, 10 e 11 – Culminância das aulas sobre o Google Earth...................58
Gráfico: 1 - Divisão da turma 801, 8ª série 7ª ano por sexo………………...........34
Gráfico: 2 - Conhecimento e uso das tecnologias pelos professores................35
Gráfico: 3 - Quantidade de alunos que já utilizam o Google Heart ou algum tipo
de rede Social associada a tecnologia...................................................................36
Gráfico: 4 - Quanto ao acesso dos alunos às novas tecnologias.......................37
Gráfico: 5- Qual sua formação (professor) em relação as novas tecnologias...38
Tabela: 1 - Falas que expressam a ideia dos sujeitos entrevistados…………..39
Tabela: 2 - Motivos que levaram os alunos a usarem as novas Tecnologias..40
Tabela: 3 - Vantagens e desvantagens Proporcionados Pelo Google Earth…42
Tabela: 4 - Mensagem para quem usa e quem não usa a ferramenta Google
Heart………………………………………………………………………………………....43
Tabela: 5 - Sugestões para melhorar as informações sobre as novas
tecnologias................................................................................................................44
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO...........................................................................................................12
1 A TECNOLOGIA NO PROCESSO DE ENSINO...................................................14
1.1 O uso de novas ferramentas tecnológicas para o ensino de
Geografia............................................................................................................18
1.2 O que é ferramenta Google Earth? .................................................................22
2 METODOLOGIA DA PESQUISA.........................................................................24
2.1 - Lócus de pesquisa..........................................................................................26
2.2 Instrumentos de coletas de dados..................................................................30
2.2 Procedimentos de coleta de dados.................................................................31
3. ANÁLISE DOS RESULTADOS ...........................................................................33
3.1 Perfil Sócio demográficos ..............................................................................34
3.2 Dados sobre o Google Earth…………………………………......................…...36
3.3 Dados sobre o Google Earth: O que dizem os alunos, professores e
familiares a respeito da ferramentas Modernas……….......................................38
3.3.1 Concepção sobre o uso do Google Earth……………………...........................39
3.3.2 Fatores que contribuem para o uso do Goggle Earth no ensino
Fundamental.............................................................................................................40
3.3.3 Vantagens e Desvantagens proporcionados pelo uso do Goggle
Eart……………………………………..........................................................................41
3.3.4 Mensagem para quem não faz uso do Google Earth e Sugestões para
melhorar as informações sobre o Google Earth………………..………........…….......43
Professores cursando especialização pela FAM, agosto
de 2015. Foto de Max Pinheiro.
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS .................................................................................45
5. REFERÊNCIAS ....................................................................................................47
SITES CONSULTADOS ...........................................................................................50
APÊNDICE ................................................................................................................41
12
INTRODUÇÃO
As novas tecnologias vieram somar no ensino aprendizagem uma vez que por
meio da internet passou-se a ter um amplo acesso a informações. Essa inovação
não pode ficar fora do ambiente escolar, sendo necessário que o professor a utilize a
favor do ensino aprendizagem. Com as tecnologias de informação há a possibilidade
de viajar virtualmente e chegar onde quisermos e em curto espaço de tempo.
Neste trabalho, pretende-se incentivar a utilização de recursos didáticos, que
são grandes aliados dos profissionais da educação na incessante luta pela
construção e transmissão do conhecimento; o intuito é mostrar que podemos facilitar
o entendimento do aluno utilizando outros métodos de ensino.
O computador pode ser considerado o recurso didático do século XXI, dado à
variedade de atividades multimídias que ele permite, principalmente através da
internet. No ensino de Geografia, as possibilidades que esta ferramenta proporciona
são diversas. A utilização das ferramentas como o Google Earth pode despertar
interesse dos alunos para diversos assuntos da Geografia, por exemplo, a
hidrografia, geografia urbana, geomorfologia, climatologia, ecologia, geologia, entre
outros.
Este trabalho busca diagnosticar a frequência e a funcionalidade da utilização
do Google Earth em sala de aula na E.M.E.F Maria Iranêde Coutinho. É importante
considerar que este recurso pode colaborar muito positivamente para o ensino de
Geografia, devendo o professor estimular sua utilização dentro e fora da sala de
aula. A utilização desse recurso é de fundamental importância para o
desenvolvimento cognitivo dos alunos.
O processo de ensino e aprendizagem reflete de forma direta a relação do
professor faz uso dos recursos tecnológicos disponíveis, e insere em sua prática a
utilização destes a favor de uma aprendizagem significativa. É pertinente considerar
que grande parte dos alunos utilizam os mais diversos recursos tecnológicos fora do
ambiente, o que demonstra a crescente necessidade em se adotar esses recursos a
favor do processo de aprendizagem.
A concepção de ensino e aprendizagem revela-se na prática de sala de aula e
na forma como professores e alunos utilizam os recursos tecnológicos disponíveis —
livro didático, giz e lousa, televisão ou computador. A presença de aparato
tecnológico na sala de aula não garante mudanças na forma de ensinar e aprender.
13
A tecnologia deve servir para enriquecer o ambiente educacional, propiciando a
construção de conhecimentos por meio de uma atuação ativa, crítica e criativa por
parte de alunos e professores.
Para comprovar a eficácia do Google Earth será feita uma experiência com
alunos do 9º ano do ensino Fundamental da Escola Maria Iranêde Coutinho, situado
na zona urbana da cidade de Anajás-PA, na Rua João Vieira dos Passos s/n, no
bairro da Cidade Nova I.
O intuito é que eles tenham uma visão diferente do mundo e assim aprender
mais com novas informações. Pretende-se mostrar com este trabalho que é possível
aliar os métodos tradicionais de aprendizagem com as novas tecnologias para que
seja aprimorado o ensino aprendizagem aliado a uma fascinante ferramenta virtual
que possibilita diversas oportunidades de ver o mundo em várias escalas.
Pretende-se mostrar com este trabalho que é possível aliar os métodos
tradicionais de aprendizagem com as novas tecnologias para que seja aprimorado o
ensino aprendizagem aliado a uma fascinante ferramenta virtual que possibilita
diversas oportunidades de ver o mundo em várias escalas.
O laboratório de informática visto anteriormente apenas como espaço
exclusivo para a execução da disciplina de informática passa a ser agora uma
importante ferramenta de auxilio a metodologia de muitos professores que podem
adequar os conteúdos das disciplinas anteriormente mencionadas.
Quanto as imagens de satélites, sabe-se que o conhecimento do nosso
planeta por meio de fotografias áreas e mapeamento por satélite é relativamente
recente, desta maneira faz-se necessário que haja o entendimento e a compreensão
destas imagens oferecidas atualmente nestes softwares livres, sabe-se ainda que as
imagens de satélite foram por muito tempo e ainda em alguns locais do planeta são
de difícil acesso devido aos interesses governamentais, militares e econômicos
existentes. Neste sentido as imagens de satélite podem oferecer suporte para a
compreensão da realidade de determinada região, desde que se tome os devidos
cuidados quanto à filtragem das informações adquiridas nestas imagens de satélite.
14
1. A TECNOLOGIA NO PROCESSO DE ENSINO
Percebemos que estamos em um momento de mudança na prática
pedagógica. Segundo SILVA, (2001, p.29)
Na modernidade clássica, onde a escola nasceu como a conhecemos, tínhamos um projeto, uma utopia que regulava os meios para atingir um futuro emancipador; hoje temos um problema: organizar o tempo (ou múltiplas temporalidades) e a complexidade de informações. A experiência desse novo tempo, que não anda e sim se expande, revela-se concretamente na sala de aula em diversas situações e comportamentos (SILVA, 2001, p.29).
O que temos que enfrentar são esses novos elementos que dilatam nossa
época e impõem uma nova percepção do mundo: do espaço, da linguagem, da
ética, da responsabilidade, dos valores e do conhecimento as tecnologias atuais
criaram um Ciberespaço que segundo LÉVY, (1998, p.6)
Suporta tecnologias intelectuais que ampliam, exteriorizam e alteram muitas funções cognitivas humanas: a memória (bancos de dados, hipertextos, fichários digitais numéricos de todas as ordens), a imaginação (simulações), a percepção (sensores digitais, tele presença, realidades virtuais), os raciocínios (inteligência artificial, modelização de fenômenos complexos). Tais tecnologias intelectuais favorecem novas formas de acesso à informação, como: navegação hipertextual, caça de informações através de motores de procura, knowbots, agentes de software, exploração contextual por mapas dinâmicos de dados, novos estilos de raciocínio e conhecimento, tais como a simulação, promovem uma verdadeira industrialização da experiência de pensamento, que não pertence nem à dedução lógica, nem à indução a partir da experiência (LÉVY, 1998, p. 6).
Com o advento dessa máquina lúdica, passamos a lidar mais com signos do
real do que com o real. Preferimos a imagem do objeto ao objeto em si.
Completando a ideia de LÊVY, MAGALHÃES (1998, p.10) diz que:
Este fato nunca antes tinha acontecido nas dimensões atuais. O real ficava sempre como o último recurso da certeza do sujeito. Era no real que estava a concretude do pensamento. Era nele que o professor teria que se basear para estruturar o seu processo de ensino-aprendizagem. Pode-se dizer que os computadores não são apenas os produtos mais comuns da nossa época. Eles são a metáfora do nosso tempo. Eles trazem em seu bojo as possíveis transformações que a sociedade do futuro terá. Uma sociedade que exige que os sujeitos sejam preparados para viver em realidades cada vez mais redefinidas e recortadas, onde os conceitos de real e de realidade antigos não dão contadas indicações dos caminhos por onde ir. Os alunos precisam ser preparados para uma sociedade pós-moderna onde os parâmetros cognitivos serão continuamente redefinidos (MAGALHÃES, 1998, p. 10).
Hoje a informática é vista como um meio essencial de comunicação e
organização em todas as esferas de atividades. O educador, ao utilizar essa nova
15
forma de mediação pedagógica, corre o risco de se deixar envolver pela magia, pelo
feitiço da máquina, ignorando os princípios fundamentais da arte e ciência da
Educação, criando, assim, um casamento dissonante ou uma incompatibilidade de
fins e objetivos educativos.
É importante ficar atento a essa possibilidade para que não se corra o risco
de utilizar o computador apenas para passar informações, tentar “ensinar” alunos
passivos, dentro de uma relação impessoal, estimulando o individualismo e a
competição.
Os sujeitos não podem ser vistos como simples ferramentas de tratamento da
informação e absorção sem criticidade da mesma. É ele quem vai determinar o novo
tempo desse tipo de educação e só com o auxílio do professor, que sua
subjetividade poderá fazer parte do processo de ensino e aprendizagem, até porque,
os receptores de bens simbólicos mantêm a sua capacidade de refletir e interagir
criticamente com esse bem. Dentro dessa proposta o professor tem um papel
determinante. Ele é um animador da inteligência coletiva dos escolares. Seu papel é
cuidar, acompanhar, mediar os aprendizados: confrontando saberes, mediando
relações simbólicas, criando estratégias de aprendizagem nos ambientes
computacionais, utilizando com pertinência os softwares educativos.
A maioria dos softwares educativos, não permite que o sujeito faça uma
reflexão do seu erro caso ele ocorra e nem do seu próprio acerto. Ocorrem apenas
estímulos, ou seja, se o educando acerta ganha palmas, se erra, recebe uma vaia.
Esse tipo de estímulo é muito comum e não deve ser utilizado, pois não encaixa no
objetivo de um processo de ensino e a aprendizagem construtivista e condizente
com um novo espaço de aprendizagem, que se propõem a ser construtivista
interativo e estimulante, que emerge dentro dessa nova concepção de mediação
pedagógica.
A tecnologia veio para ficar e atualmente tende-se a acompanhar os avanços
tecnológicos para que seja alcançado um nível maior de conhecimento. É por meio
da gama de tecnologias disponíveis no nosso dia-a-dia que nossas crianças,
adolescentes e jovens, enchem as lan houses, que crescem de forma veloz em
todas as cidades do estado e, são permanentemente frequentadas por pessoas de
todas as classes sociais e níveis educacionais, para usos diversos (trabalhar,
brincar, jogar, conversar, etc.).
16
Para SALES:
O âmbito da educação, com suas características específicas, não se diferenciam do resto dos sistemas sociais no que se refere à influência das TIC. Deste modo, também foi afetado pelas TIC e o contexto político e econômico que promove seu desenvolvimento e extensão. Muitas crianças e jovens crescem em ambientes altamente mediados pela tecnologia, sobretudo a audiovisual e a digital. Os cenários de socialização das crianças e jovens de hoje são muito diferentes dos vividos pelos pais e professores. (...) De fato, estão descobrindo o mundo e lhes custa tanto aprender e realizar trabalhos manuais como a programar um vídeo ou um computador. Estão descobrindo as linguagens utilizadas em seu ambiente e lhes custa tanto ou mais decifrar e dominar a linguagem textual como a audiovisual. A grande diferença é que os resultados desta última ação abrem um amplo mundo de possibilidades cada vez mais interativas, em que constantemente acontece algo e tudo vai mais depressa do que a estrutura atual que a escola pode assimilar. (SALES, 2009, p. 19).
Nesta perspectiva a escola não pode colocar-se alheia a essa realidade
deixando de inserir no cotidiano pedagógico a utilização de recursos tecnológicos os
quais oportunizem o enriquecimento do fazer educativo e o crescimento docente e
discente por meio da aplicação de novas linguagens.
As utilidades das novas tecnologias e de computadores com conexão à
internet proporcionam rapidez, conforto e eficácia por isso estão se fazendo
presentes em todos os campos respeitáveis das sociedades da atualidade. O
computador é uma ferramenta extremamente importante porque ele se adapta a
qualquer sistema ou ferramenta nova, o mesmo pode ser avaliado como recurso
didático mais valorizado do século XXI, devido à multiplicidade de atividades
multimídias que a ele pode ser instalado ou acoplado, se tornando mais pleno tendo
acesso à rede mundial de computadores.
O Google Earth se mostra uma das ferramentas mais utilizadas quando nos
referimos à escala, ele possibilita a investigação, noção cartográfica,
reconhecimento do local de estudo, para que seja feita uma avaliação prévia para
que alunos, pesquisadores, professores etc. tenham como se precaver de situações
diversas quando estiverem fazendo as suas averiguações em loco, mas, o programa
deverá estar conectado à internet porque sem ela o software não funcionará sem
acesso à rede mundial de computadores é impossível o acesso às informações que
estão armazenadas no banco de dados, ou seja, sem ela o computador ficaria
inviável para este fim.
17
A noção de escala é fundamental na Geomorfologia porque é a escala de estudo de um relevo que irá determinar as estratégias e técnicas de abordagem da análise geomorfológica. A escala na análise geomorfológica deve ser compreendida como espaço-temporal. (CARVALHO e SANTOS, 2007, p. 29)
No ambiente escolar o Google Earth vem cada vez mais ganhando
credibilidade, à medida que professores vão dominando essa ferramenta. É
pertinente considerar que muitas ações do governo visam investir mais em
tecnologia, embora ainda exista uma limitação considerável em relação à velocidade
da internet na maioria das escolas. A Geografia, por ser uma disciplina que trata de
conteúdos bastante diversificados, o que se refere a sua representatividade
sociocultural, demanda amplas possibilidades de trabalho tendo como instrumento a
internet e suas ferramentas. Criando elos que unem a teoria à prática, resultando
assim numa aprendizagem muito mais integralizadora.
De acordo Cavalcanti (2008, p.5), “quando os acadêmicos de Geografia estão
em pesquisa de campo é necessário que já tenham aprendido em sala de aula os
fundamentos teóricos para procederem corretamente o ato da observação”. Com a
observação, é fundamental conseguir relacionar os aspectos da paisagem naturais
com os sociais de maneira integrada, sem fragmentar a análise dos elementos
presentes.
A esse respeito, Coelho (1997, p. 18) apud Scortegagna (2005, p. 68),
ressalta o fato de os geógrafos terem uma visão mais global e sintética da realidade.
Deste modo, a capacidade, os mais diversos dados demonstraria uma preocupação
com o conjunto, não alcançado por especialistas de outras áreas.
A esse respeito, COLL et al. apud ZAMBRANO (2000), acrescenta que:
“[...] para que haja uma aprendizagem significativa, é necessário que o aluno possa relacionar o material de aprendizagem com a estrutura de conhecimentos de que já dispõem (...) juntamente com uma predisposição ou motivação favorável para a compreensão e os esforços que isso requer uma condição essencial de aprendizagem de conceitos será que eles se relacionem com os conhecimentos prévios dos alunos”. (COLL et al. apud ZAMBRANO, 2000, p.67).
O computador, a internet e os demais recursos tecnológicos podem servir ao
mesmo tempo de recurso de aprendizagem e de motivação para que esta ocorra,
haja vista que ao manusear a máquina em busca do conhecimento o aluno torna-se
ao mesmo tempo receptor e produtor de saberes.
18
1.1 - O USO DE NOVAS FERRAMENTAS TECNOLÓGICAS PARA O ENSINO DA
GEOGRAFIA
A tecnologia vem contribuindo para um processo educacional, principalmente
o computador conectado a rede mundial de computadores, que tem despertando
nos alunos a vontade de aprender mais de uma maneira nova que reforça os
métodos tradicionais.
Esses métodos educacionais tecnológicos vêm aos pouco sendo introduzidos
nas matrizes curriculares, o governo está investindo muito equipando as escolas
com computadores ligados a internet banda larga, projetores de imagens,
notebooks, etc. A ideia de informatização é tão boa que a maioria das escolas
brasileiras já possuem esses equipamentos e o importante é que independente da
classe social todos compartilham dos mesmos mecanismos de conhecimento.
Muitos teóricos da educação já discutem a adoção de novas práticas pedagógicas
pautadas na utilização das tecnologias a favor da aprendizagem.
A educação que antes acontecia em espaços e tempos determinados como
na escola, na sala de aula, com calendário escolar e estrutura curricular rígida,
atualmente tem se expandido para diferentes espaços e tempos não-formais,
especialmente para o espaço virtual.
MORAN (2007) afirma que:
A sala de aula perde o caráter de espaço permanente de ensino para o de ambiente onde se iniciam e se concluem os processos de aprendizagem. Permanecemos menos tempo nela, mas a intensidade, a qualidade e a importância desse período serão incrementadas. Estaremos menos tempo juntos fisicamente, mas serão momentos intensos e também importantes de organização de atividades de aprendizagem (MORAN, 2007, p. 95)
O Google Earth facilita o contato direto com o objeto estudado levando os
educandos a vivenciarem os processos e os acontecimentos, imprescindível a atual
significativa na sociedade pós-moderna. Além dessa questão este instrumento
oportuniza ao aluno uma aprendizagem muito mais interativa.
O PCN (1998, p.46) reitera a importância do uso que o recurso tecnológico a
favor da aprendizagem mediante o emprego das tecnologias da comunicação
tornando possível problematizar os conteúdos específicos de Geografia. Os alunos
podem realizar pesquisas sobre assuntos que estão sendo estudados, em todo tipo
de material impresso (enciclopédias, livros, revistas, jornais, etc.) e também nas
19
bibliotecas eletrônicas por meio de softwares e sites da Internet, utilizando os
computadores da escola, quando esse recurso existir. Por meio dos computadores,
também é possível criar bancos de dados como um recurso para organizar as
informações pesquisadas e as compartilhar entre todos os alunos.
Deste modo, o leitor convencional gradativamente evolui para o
leitor/navegador ou para hiperleitor, ou seja, aquele que, diante da infinidade de links
e disponibilizados no espaço virtual, escolhe os diversos caminhos que deseja
percorrer.
Apesar de ainda não haver um consenso sobre o seu significado, na atualidade o termo multimídia está, amiúde, associado às várias combinações de texto, gráfico, imagens fixa e animada, som e vídeo, com o propósito de facilitar a comunicação, ou seja, é a integração simultânea de dados em diferentes formas de mídia para veicular informação e transmitir uma mensagem para um público específico. (PETERSON, 1999, p.54).
Os mapas que antes se apresentavam num formato impresso,
preestabelecido, estático e sem nenhuma possibilidade de interatividade, se
apresentam atualmente em meios eletrônico e o usuário pode se apoiar num
sistema multimídia, para melhor compreender o espaço neles representado.
Esses instrumentos de representação do espaço necessitam de atualizações
o que nem sempre ocorre com a frequência que deveria porque os custos são altos,
com o Google Earth pode-se traçar um paralelo com o mapa e as imagens de
satélite que evidentemente mostrarão uma nova realidade, seja ela causada por
ações humanas ou fenômenos naturais.
Nessa perspectiva o Google Earth tem auxiliando os alunos a
compreenderem os mapas de uma maneira diferente, porque ele possibilita ao aluno
interação com o meio ambiente, ficando mais próximo da realidade, pesquisando o
que bem entender buscando imagens seja ele em escala local ou mundial.
Para Freire (1996, p.29) corresponde a algo diretamente associado, paralelo
ou sobreposto ao ensino, fazendo com que se entenda o ato de pesquisar como um
elemento indissociável a aprendizagem.
A pesquisa não deve ser uma técnica exclusiva do professor que atua no
nível superior de ensino. Ela deve fazer parte do cotidiano de todos os níveis de
ensino-aprendizagem, na medida em que relacionar ensino e pesquisa pode implicar
em diferentes compreensões e práticas. Sendo assim, esse autor expressa o seu
pensamento afirmando que:
20
Não há ensino sem pesquisa e pesquisa sem ensino... No meu entender, o que há de pesquisador no professor não é uma qualidade ou uma forma de ser ou de atuar que se crescente à de ensinar. Faz parte da natureza da prática docente a indagação, a busca, a pesquisa. Esses que - fazeres se encontram um no corpo do outro. Enquanto ensino, continuo buscando, reprocurando. Ensino porque busco, porque indaguei, porque indago e me indago. Pesquiso para constatar, constatando, intervenho intervindo educo e me educo. Pesquiso para conhecer o que ainda não conheço e comunicar ou anunciar a novidade. (FREIRE, 1996,29) .
O conhecimento cartográfico também exige ser precedido de pesquisa, uma
vez que constrói saberes baseados em elementos físicos e sociais observados no
espaço geográfico o qual representa.
OLIVEIRA (2005) afirma que:
Como se vale de uma linguagem visual, a cartografia apresenta a propriedade de ser um sistema espacial, de percepção instantânea. Quando se olha para um mapa, o que chama a atenção primeiramente é a imagem formada pelo conjunto de signos: cores, formas, texturas, tonalidades. Difere, portanto, da linguagem sonora, em que o conjunto dos signos só é apreendido linearmente: as letras formam sílabas, que formam palavras, que formam frases, que formam orações e assim por diante. A mensagem é completada apenas ao final desse encadeamento. (OLIVEIRA, 2005, p.31).
Portanto, a linguagem dos mapas, desde que compreendida, beneficia o
entendimento da organização sócio espacial, na medida em que permite apreender
as características físicas, econômicas, sociais, ambientais do espaço e, sobretudo,
realizar estudos comparativos das diferentes paisagens e territórios representados
em várias escalas. No entanto, a disponibilização de mapas e imagens de satélites
via Internet, mudou consideravelmente o tratamento e a apresentação das
informações espaciais.
O Site Google Earth é um exemplo de ferramentas de apresentação de dados
que permitem ao usuário não somente visualizar o espaço em diferentes escalas e
perspectivas, como também acrescentar conteúdos que se somam à base de dados.
Esta, interligada a outros elementos de multimídia permite uma “viagem pelo
mundo”. Entretanto, essa nova realidade tecnológica que permeia o contexto do
mundo atual tem modificado também as relações entre as pessoas e os mapas.
Atualmente, há uma multiplicidade de leitores de mapas que buscam o auxílio
dessa ferramenta, sobretudo em meio digital, para finalidades distintas, até mesmo
como meio de diversão. Os mapas que antes se apresentavam num formato
21
impresso, preestabelecido, estático e sem nenhuma possibilidade de interatividade,
se apresentam atualmente em meios eletrônico e o usuário pode se apoiar num
sistema multimídia, para melhor compreender o espaço neles representado.
Diante do avanço tecnológico e da enorme gama de informações
disponibilizadas pela mídia e pelas redes sociais de computadores é fundamentar
saber processar e analisar esses dados. A escola, nesse contexto, cumpre papel
importante ao apoiar-se das várias modalidades de linguagens como instrumento de
comunicação, promovendo um processo de decodificação, analise interpretação das
informações e desenvolvendo a capacidade do aluno assimilar as mudanças
tecnológicas que, entre outros aspectos, implicam também novas formas de
aprender.
Portanto, os avanços devem ser criteriosamente inseridos no contexto escolar
para que os alunos possam utilizar novas formas de aprendizado que favoreçam o
seu crescimento intelectual acompanhando as mudanças e ao mesmo aprendendo
com elas, transformando a informação em conhecimento através de um tratamento
adequado. Neste contexto o professor á peça chave ele tem um papel de mediador
promovendo o “pensar sobre” e desenvolvendo a capacidade de contextualiza,
estabelecer relações e conferir significados às informações.
A revolução tecnológica em curso destinou a informação um lugar estratégico,
em curso destinou a informação um lugar estratégico, e os agrupamentos sociais
que não souberem manipular, reunir, desagregar, processar e analisar informação
ficarão distantes da produção do conhecimento, estagnados ou vendo agravar-se
sua condição de miséria. Neste sentido a escola é responsável pelo acesso à
informação e ao conhecimento, além de promover o conhecimento da importância e
do uso das novas tecnologias.
No mundo atual, é possível identificar ampla diversidade de linguagens num contexto marcado por uma infinidade de informações. A sociedade e cada vez mais uma sociedade da informação, fruto da revolução tecnológica responsável pela rapidez cada vez maior dos meios de comunicação. Entretanto, pode se dizer que tal situação não tem garantido a inserção de crítica dos indivíduos na sociedade, uma vez que, via de regra, as informações são descontextualizadas e fragmentadas, alem de inúmeras e distintas, o que dificulta o estabelecimento de relações entre elas e não permite considerá-las na categoria de conhecimento. (PONTUSCHKA et al. 2009, p.263).
22
O Google Earth ajudará o professor a enriquecer o seu trabalho pedagógico
propiciando ao aluno a produção de um conhecimento que ajude o aluno a
conhecer, compreender o mundo em que vive. A maioria dos professores sabe o
valor que tem a internet e suas funcionalidades, mas, ainda existem algumas
resistências ao uso desta avassaladora tecnologia, porque tem medo de lidar com
inovações e principalmente por terem medo das críticas dos alunos porque estes
tem maior facilidade para dominar as técnicas, por isso os mesmos tem que se
reciclar e acompanhar a modernidade ou suas aulas deixará de ser interessante,
uma vez que os discentes estão constantemente se atualizando e precisam de
incentivo para compreender o mundo em que vive.
A internet possui uma multiplicidade muito grande de informações
automáticas armazenadas, possibilitando as pesquisas de conteúdos gratuitos e de
fácil acesso classificados por assunto facilitando muito as mesmas, assim podem ser
economizados muito tempo e muito dinheiro se fossem usados outros métodos de
outros tempos.
Contudo tem que haver uma seleção dos melhores conteúdos porque na
internet tem muitos sites que não tem credibilidade ou conteúdos desqualificados e
desatualizados, portanto as pesquisas devem ser realizadas em sites de renome,
sendo assim cabe ao professor dar essas orientações para que os alunos possam
aproveitar ao máximo o conteúdo pesquisado lendo e analisando para que chegue a
uma conclusão possibilitando o seu próprio desenvolvimento intelectual.
1.3- O QUE É A FERRAMENTA GOOGLE EARTH?
Se os educandos são fascinados pelos computadores, pela imagem no lugar da escrita e também por jogos, é interessante incorporar esses elementos como estratégias de ensino. O professor, cidadão que vive no mesmo mundo pleno de mudanças, deve estar a par e participar das inovações tecnológicas, das alterações culturais, trabalhando com esses recursos de maneira crítica, levando o aluno a usá-los de forma ativa. (VESENTINI, 2007, p. 29)
Anteriormente conhecido como Earth Viewer, o Google Earth foi desenvolvido
pela empresa Keyhole Inc, uma companhia que a Google adquiriu em 2004. O nome
do produto foi alterado para Google Earth em 2005 e está atualmente disponível
para uso em computadores pessoais com Mac OS X 10.3.9 ou superior, Microsoft
Windows 2000 ou XP e no dia 12 de Junho de 2006 foi lançada uma versão beta
23
para Linux. A Google fez melhorias ao cliente Keyhole e adicionou as imagens de
satélite da base de dados para o seu software de mapeamento baseado na Internet.
A maioria das grandes cidades do planeta já está disponível em imagens com
resolução suficiente para visualizar edifícios, casas ou mesmo detalhes mais
próximos como automóveis. Todo o globo terrestre já está coberto com aproximação
de pelo menos 15 quilômetros. Atualmente, o programa permite girar uma imagem,
marcar os locais que você conseguiu identificar para visitá-los posteriormente, medir
a distância entre dois pontos e até mesmo ter uma visão tridimensional de uma
determinada localidade.
No mês de maio de 2006 as imagens de satélite sofreram uma atualização e
uma grande parte do Brasil já está em alta resolução. Mesmo pequenas cidades
encontram-se disponíveis em detalhes. O Google Earth faz a cartografia do planeta,
agregando imagens obtidas de várias fontes, incluindo imagens de satélite,
fotografia aérea, e sistemas de informação geográfica sobre um globo em 3D.
Também é possível ver mapas antigos do planeta todo, com o recurso
Featured Content, nas layers (camadas). O Google Earth é uma ferramenta muito
importante e barata, para tanto é necessário estar conectado com a internet, uma
das mais importantes ferramentas da informação, na nossa aula usaremos este
programa que serve para promover diversas atividades, como: Conhecer lugares
onde nunca estivemos com apenas alguns comandos; observar erosões,
desmatamentos, construções, rodovias, hidrografia etc. sem periciarmos sair de
casa ou da escola. Esta ferramenta corresponde a uma das Geotecnologias que
foram incorporadas a Web e que auxiliam bastante no ensino de Geografia através
de sua exploração. Sendo assim, a aplicação do software Google Earth através de
imagens de satélite, mapas, terrenos e edificações em 3D, torna possível a
navegação sobre o globo terrestre à disposição de todos. Nele é possível,
acrescentar camadas diversas de informações além de sistemas, todos podem
cartografar, destacar lugares, traçar percursos, gerar comentários, acrescentar
dados, não apenas sobre o próprio espaço, mas, sobre a vida cotidiana gerando
cartografias.
24
2. A PESQUISA
Este estudo apresenta uma pesquisa literária, qualitativa e quantitativa sobre
o Google Earth, enfatiza a importância do educador como mediador de informações,
define tecnologia, e exemplifica ferramentas tecnológicas utilizadas na educação. A
pesquisa traz importante contribuição sobre o assunto e pretende servir de estímulo
para posteriores estudo e investigação sobre a utilização da tecnologia na educação.
Foi utilizado programa Google Earth a fim de verificar suas possibilidades
enquanto recurso didático para o processo de ensino e aprendizagem da Geografia,
procurando interpretar as imagens orbitais e as respectivas ferramentas
disponibilizadas pelo aplicativo, como auxilio na educação referente a questões da
pesquisa, promovendo no ambiente sala-aluno a proposta das geotecnologias como
advento no processo da pesquisa e extensão extra sala de aula produzindo
informações relevantes, como extração de dados espaciais, como mapas temáticos
regionais, gráficos e tabelas, bem como outros produtos georreferenciados.
No primeiro momento foi feito o download do software Google Earth nos
computadores do laboratório de informática, para que os alunos dominarem as
ações desde o inicio de todo o processo. Posteriormente, iniciou-se um processo de
adaptação das diretrizes e paradigmas do conteúdo referente à disciplina de
Geografia, dando enfoque aos possíveis problemas ambientais passiveis de
identificação através do aplicativo, bem como análise da ocupação urbana e sua
dinâmica espacial nos diversos bairros e região, assimilação de corpos hídricos e
suas respectivas matas ciliares entre outras variáveis distribuídas no espaço
geográfico.
Segundo CARVALHO (2012),
O uso das imagens de satélite cria a oportunidade para averiguação dos conhecimentos prévios dos alunos, para que os mesmos venham a estabelecer novas relações e tenham mais condições de captar dados e elaborar respostas de uma determinada localidade conhecida ou não de sua rotina habitual (CARVALHO, 2012, p. 67).
O Objetivo Geral deste é trabalhar as noções de cartografia a partir da
ferramenta Google Earth com alunos do 9º ano do ensino fundamental. Em relação
aos Objetivos Específicos pretende-se trabalhar as novas tecnologias como
ferramentas importantes para o ensino aprendizagem de geografia, utilizar o Google
25
Earth como instrumento de aprendizagem em Geografia e estimular maiores noções
espaciais em crianças do 9º ano do ensino Fundamental.
Quanto à justificativa, o contexto social contemporâneo traz entre suas
implicações o amplo acesso a informação por meio do uso dos recursos
tecnológicos. Isso resulta na ideia de que a escola deixou de ser o único espaço de
construção de aprendizagem.
A prática pedagógica em Geografia pode e deve usufruir das inovações
tecnológicas fazendo com que o aluno institua uma aprendizagem que o integre ao
contexto social no qual está inserido. Através da utilização pertinente das novas
tecnologias é possível despertar o interesse do aluno na busca de uma nova forma
de adquirir o conhecimento, sobrepondo assim o modelo de ensino tradicional.
A proposta desse trabalho é integrar o Google Earth aos recursos utilizados
nas aulas de Geografia, estimulando os alunos a construção do conhecimento
geográfico de forma mais atrativa. Para tanto, é necessário que o professor esteja
aberto a adotar essas mudanças em favor de uma práxis mais adequada ao perfil
dos alunos. É importante considerar que de forma geral, a grande maioria dos
alunos possui acesso a algum tipo de recurso tecnológico, o que aumenta cada vez
mais a necessidade por parte das escolas em se adaptarem as novas configurações
culturais e sociais.
Os alunos da atualidade são os da geração Z, ou seja, as pessoas que
nasceram na década de 90 que foi sucedida pela geração Y, a geração do milênio
ou geração da internet. Portanto, é extremamente importante a adequação
pedagógica aos avanços tecnológicos possibilitando também a inclusão digital dos
alunos carentes ou que mora em localidades sem acesso a rede mundial de
computadores visando também o combate à exclusão social. O presente trabalho
propõe a adoção de um recurso que pode ser facilmente adotado pelo professor e
trará ao aluno uma gama de conhecimento relativo às questões físicas e sociais da
Geografia, bem como de outras disciplinas por meio da compreensão de que é
preciso proporcionar ao aluno uma relação mais concreta com seu objeto de estudo.
Nesta perspectiva, a adoção dos instrumentos aqui elencados surge como uma
proposta válida para a melhoria do processo de ensino e aprendizagem.
Dentro da hipótese perguntou-se se a utilização de recursos tecnológicos
colabora para a construção de conhecimento na E.M.E.F Maria Iranêde Coutinho e,
se o uso do Google Earth em sala de aula amplia o entendimento dos alunos sobre
26
os conteúdos de Geografia. Em relação à problemática verificou se o Google Earth
pode ser utilizado como recurso didático na construção do conhecimento em
Geografia?
Sobre a metodologia utilizada, o presente trabalho foi desenvolvido no intuito
de comprovar a eficácia do Google Earth como instrumentos de construção da
aprendizagem em Geografia na turma da 9ª ano da E.M.E.F Maria Iranêde Coutinho.
O conteúdo aplicado durante a pesquisa foi à inserção de noções de cartografia e
posterior visualização de recortes espaciais por meio da utilização dos recursos
acima citados.
Com base na observação das imagens foi sendo destacadas as relações
entre as mesmas e o material didático disponível no livro, com o intuito de fazer com
que o aluno sinta-se parte deste processo de aprendizagem ao visualizar espaços
comuns o seu cotidiano.
Vivemos em um cenário de constantes e rápidas mudanças, desencadeadas por avanços científicos e tecnológicos e por mudanças sociais e econômicas. Tais mudanças revolucionam nossos modos de comunicação e relacionamento interpessoais, bem como revolucionam também nossa interação com os objetos e mundo a nossa volta. Em face dessas inovações surge a necessidade de reformular o ambiente escolar, tanto no que se refere as práticas pedagógicas adotadas quanto aos recursos utilizados. (BASTOS, 2008, p. 20)
A presente pesquisa foi desenvolvida junto aos alunos do 9º ano da E.M.E.F
Maria Iranêde Coutinho da cidade de Anajás, estado do Pará. Esses alunos em sua
maioria possuem um nível sócio econômico regular, sendo grande parte filhos de
pequenos comerciantes e funcionários públicos.
O acesso dos mesmos a recursos tecnológicos é bastante limitado, pois
grande parte não possui computador com acesso a internet em suas residências,
deste modo à utilização de tais recursos ocorre no ambiente escolar. Os alunos
foram levados ao laboratório de Informática e apresentados ao Google Earth por
meio de uma breve, porém eficaz, explicação. A partir daí os alunos foram
estimulados a explorar as ferramentas para se familiarizarem.
O ideal seria um número pequeno de alunos, mas como a ideia é a
socialização e inclusão será possível trabalhar noções de cartografia com 35 alunos
que cursam o 9º ano do Ensino Fundamental com o auxilio do coordenador
pedagógico para que seja mantida a ordem no recinto. Apesar de a experiência ter
27
sido feita com alunos do 9º ano da E.M.E.F Maria Iranêde Coutinho, essa prática
pode ser aplicada com outras séries do ensino fundamental e do médio, e as
atividades a serem desenvolvidas poderão ser adaptadas de acordo as
necessidades de cada turma, porque o banco de imagens é infinito, o programa
ainda possui informações sobre climatologia e geomorfologia. Para tanto será
utilizado o Google Earth nas aulas especialmente para estudar noções de cartografia
de modo geral conforme o plano de aulas em anexo.
2.1 - Lócus de pesquisa
A pesquisa foi realizada na E.M.E.F. Maria Iranêde Coutinho, que está
localizada no município de Anajás, no estado do Pará no centro da Ilha de Marajó,
na Rua João Vieira dos Passos, fundada no dia 13 de janeiro de 1986, hoje tendo
como diretora a Sr.ª Altaciara Oliveira, contendo um corpo administrativo de noventa
profissionais deste cinquenta são professores. A escola desenvolve vários projetos
ao longo do ano letivo um deles é o projeto de informática desenvolvido no
laboratório de informática que possui 08 computadores, 01 notebook do próprio
professor e 01 projetor, conta com dois profissionais nessa área ambos trabalhando
em horário diferentes atendem cerca de 25 (vinte e cinco) alunos por turma. Que são
atendidos pelo tempo de uma hora no contra turno três vezes por semana.
Optou-se pela E.M.E.F. Maria Iranêde Coutinho, por ser uma das escolas de
referência do Município de Anajás onde são desenvolvidos inúmeros projetos que
busquem a excelência educacional, projetos de informática educativa como o “Mic
em um Click” e jornal impresso. Esses projetos tem uma grande importância no
rendimento e sucesso escolar dos alunos, infelizmente, em virtude de não possuir
computadores em quantidades suficientes e espaço adequado atende apenas uma
parcela muito pequena de alunos.
É através duma história que se pode descobrir outros lugares, outros
tempos, outros jeitos de agir e de ser, outra ética, outra ótica [...]. E ficar
sabendo história, geografia, filosofia, política, sociologia sem precisar o
nome disso tudo e muito menos achar que tem cara de aula. (FANNY
ABRAMOVCH, 2009 p. 7).
O estudo foi realizado na cidade de Anajás (figura 1) Estado do Pará. A
cidade é considerada o centro geográfico da Ilha do Marajó, uma das mais belas
28
cidades do Pará, pertence à mesorregião do Marajó e à micro região dos Furos de
Breves, possui uma extensão territorial de 6 672 Km².
Figura 1: A cidade de Anajás
Limita-se ao Norte com o município de Afuá e o município de Chaves; ao
Leste com o município de Ponta de Pedras e o município de Muaná; ao Sul com o
município de São Sebastião da Boa Vista e a Oeste com o município de Breves e
dista da capital, a grande Belém, cerca de 172 quilômetros.
Os primeiros habitantes da cidade de Anajás foram os índios Inajás, com
variações de nome: Anaia, Ania e como é mais conhecida Inajá. O nome Anajás
surgiu em função de existir grande quantidade de inajazeiros (attalea maripa), uma
árvore que fornece pequenos cocos oleaginosos e vegeta em terrenos secos e
arenosos.
A origem do município encontra-se no desenvolvimento da catequese que no
período Brasil-Colônia, aonde os jesuítas sediados em Chaves estenderam suas
missões para o interior da Ilha do Marajó. Coube ao padre Antônio Vieira penetrar a
aldeia dos Anajás do topônimo indígena anajá- Inajá (palmeira).
O território de Anajás primeiro pertenceu ao Município de Chaves. A cidade,
primeiramente denominou-se Mocoões, por se situar à foz do rio de mesmo nome,
Fonte: Google Earth, 2015
29
este, recebeu da presidência da província a categoria de freguesia, no ano de 1869,
com, a invocação do Menino Deus do Rio Anajás. Em 1870, passou a pertencer ao
município de Breves. A esta freguesia, para sua criação foi dado um terreno
quadrangular medindo 400 braças de lado, em posses dos Srs. João Alves Monteiro,
João Gonçalves dos Santos e José Gonçalves dos Santos.
Devido à discordância política da época, a freguesia do Menino Deus foi
extinta e elevada à categoria de freguesia por três vezes em 15 anos, questionada a
posse de seu território por Chaves e Breves. Para acabar com essas desavenças,
influentes políticos trabalharam com maior interesse para criação do município,
portanto, só conseguindo a 25 de novembro de 1886. Em 1895, a freguesia do
Menino Deus recebeu o predicamento de Cidade de Anajás.
Segundo IBGE (2010) Após a proclamação da república, em 1889, coube por
indicação ao Coronel Francisco Rezende, a Intendência do Município, até 1912.
Nesta data realizou-se um pleito sendo candidatos para intendentes, os coronéis
Rezende (reeleição) e Vicente Ferreira Brabo. Esta eleição deu vitória ao Coronel
Rezende. Insatisfeito com o resultado, o coronel Brabo provocou um levante na
sede do município, entre os seus capangas e os do vitorioso, tendo nas 6hs que
durou o combate (entre 18:00 e 24:00 h) duas vítimas fatais e vários feridos. Saindo
vencedor o Coronel Brabo, este indicou para a intendência o Major Pena,
devolvendo depois o seu lugar ao próprio Brabo, que indicaria, posteriormente,
vários outros Intendentes que garantiriam seus interesses políticos na região.
Em 1930, o Decreto Estadual N° 06, suprimiu o município de Anajás,
anexando-o ao município de Afuá. Em 1938, restaurou-se novamente o município.
Por outro Decreto Estadual, passando as zonas do Trovão e Furo do Breu a
pertencerem a Anajás.
O município de anajás foi fundado para acabar com a discordância entre
Breves e Chaves, cujos interesses partidários devem a sucessivas eleições e
extinções de categoria do Município de Anajás.
Centro da Ilha do Marajó, como é conhecido, a cidade de Anajás é uma das
que mais cresce no Pará.
30
FIGURA 2: Vista aérea da cidade de Anajás-PA
Fonte: Soares, 2015
A figura 5 mostra a cidade de Anajás de cima, enquanto que a figura 6
mostra a pista de pouso que foi interditada em 2015 e serve também como principal
Avenida da cidade.
2.3 Instrumentos de coletas de dados
Vivemos em um cenário de constantes e rápidas mudanças, desencadeadas por avanços científicos e tecnológicos e por mudanças sociais e econômicas. Tais mudanças revolucionam nossos modos de comunicação e relacionamento interpessoais, bem como revolucionam também nossa interação com os objetos e mundo a nossa volta. Em face dessas inovações surge a necessidade de reformular o ambiente escolar, tanto no que se refere as práticas pedagógicas adotadas quanto aos recursos utilizados. (BASTOS, 2008, p. 20)
A tecnologia vem adquirindo cada vez mais espaço no ambiente escolar.
Além de ser um meio de aprendizagem, é utilizada também como forma de interação
entre professor e aluno, transformando a sala de aula em um local descontraído e
interessante para todos. Dessa forma, a estrutura na educação vem sendo
transformada pela tecnologia. Hoje em dia todos veem que essa mudança é
importante para o aprendizado, sendo que a internet pode oferecer o conhecimento
de forma ampla e de fácil acesso. Apesar de todas as vantagens oferecidas, deve-se
31
também analisar a forma que a tecnologia nas escolas deve ser introduzida e os
limites que devem ser respeitados.
O sistema de ensino precisa de reforços para que os objetivos educacionais
sejam atingidos, e desta maneira equipamentos tecnológicos podem ajudar a facilitar
esse processo. Trazendo novas metodologias de ensino, a mídia tecnológica
oferece ferramentas que geram maneiras diferentes de ensinar, fugindo da rotina do
lápis, borracha e papel. Aulas em forma de apresentações de slide, filmes e vídeos,
imagens que contribuem para o entendimento, música, jogos interativos e infinitas
possibilidades podem transformar a educação de uma forma criativa e animada,
fazendo com que o aluno se interesse pelo assunto discutido e passe a participar
ativamente das aulas. Com o acesso fácil a esses meios, a escola obtém um grande
apoio na educação, já que a tecnologia pode facilitar a elaboração e realização das
atividades escolares, o tempo é mais aproveitado e o ensino mais eficiente.
O presente trabalho foi desenvolvido no intuito de comprovar a eficácia do
Google Earth como instrumentos de construção da aprendizagem. O conteúdo
aplicado durante a pesquisa foi o questionário com perguntas relacionadas ao
Google Earth. Assim, Com base na utilização do Google Earth foi sendo destacadas
as relações entre o mesmo e o discente, com o intuito de fazer com que o este se
sinta parte deste processo.
O procedimento de pesquisa bibliográfico é feito a partir de levantamento de
referências teóricas, como livros, artigos publicados por meios escritos e eletrônicos
como páginas de web sites, levantamentos que permitiram adquirir conhecimento
sobre a utilização das ferramentas tecnológica no aprendizado, procurando
referências teóricas publicadas com o objetivo de recolher informações para melhor
análise do uso dessas ferramentas no ensino superior.
Em relação aos participantes, a presente pesquisa foi desenvolvida junto aos
alunos e professores que lecionaram na E.M.E.F: Maria Iranêde Coutinho, no
município de Anajás-PA. O acesso dos recursos tecnológicos é bastante limitado,
pois grande parte não possui computadores com acesso a internet em suas
residências, dessa maneira à utilização de tais recursos ocorre com mais facilidade
no ambiente escolar.
32
2.4 Procedimentos de coleta de dados
SAUSSEN E MACHADO (2004):
Salientam que o uso de imagens de satélite no estudo da geografia em sala de aula contribui para uma didática mais significativa na educação escolar, porque esse recurso promove a realização de aulas mais diversificadas e atrativas, nas quais o aluno poderá se sentir mais motivado, pois é possível estudar o espaço geográfico da própria região com imagens de satélite que permitem identificar o uso e cobertura do solo, o desenho urbano, os impactos ambientais, entre outros aspectos. (SAUSSEN; MACHADO, 2004, p.148).
A presente pesquisa foi desenvolvida junto aos alunos do 9º ano da E.M.E.F
Maria Iranêde Coutinho da cidade de Anajás, estado do Pará. Esses alunos em sua
maioria possuem um nível sócio econômico regular, sendo grande parte filhos de
pequenos comerciantes e funcionários públicos.
O acesso dos mesmos a recursos tecnológicos é bastante limitado, pois
grande parte não possui computador com acesso à internet em suas residências,
deste modo à utilização de tais recursos ocorre no ambiente escolar. Os alunos
foram levados ao laboratório de Informática e apresentados ao Google Earth por
meio de uma breve, porém eficaz, explicação. A partir daí os alunos foram
estimulados a explorar as ferramentas para se familiarizarem.
O ideal seria um número pequeno de alunos, mas como a ideia é a
socialização e inclusão será possível trabalhar noções de cartografia com 35 alunos
que cursam o 9º ano do Ensino Fundamental com o auxílio do coordenador
pedagógico para que seja mantida a ordem no recinto. Apesar de a experiência ter
sido feita com alunos do 9º ano da E.M.E.F Maria Iranêde Coutinho, essa prática
pode ser aplicada com outras séries do ensino fundamental e do médio, e as
atividades a serem desenvolvidas poderão ser adaptadas de acordo as
necessidades de cada turma, porque o banco de imagens é infinito, o programa
ainda possui informações sobre climatologia e geomorfologia. Para tanto será
utilizado o Google Earth nas aulas especialmente para estudar noções de cartografia
de modo geral conforme o plano de aulas em anexo.
Para a tabulação de dados, optou-se pela utilização de questionários, sendo
assim, foram entregue 35 questionários para 35 alunos, contendo um questionário
com 5 questões, dos quais, apenas 08 responderam. O mesmo questionário foi
entregue para 10 professores da E.M.E.F Maria Iranêde Coutinho, do município de
33
Anajás-PA, pois, das 05 questões, duas eram endereçados diretamente para os
mesmo. Neste caso, tivemos 100% de questionários respondidos.
3. DISCUSÃO DOS RESULTADOS
O Google Earth é um programa que facilita a leitura e a compreensão das
informações, que são expressivas na linguagem cartográfica à escala global e local,
pode ainda identificar fenômenos naturais.
[...] A Geografia trabalha com imagens, recorre a diferentes linguagens na busca de informações e como forma de expressar suas interpretações, hipóteses e conceitos. Pede uma cartografia conceitual, apoiada em fusão de múltiplos tempos e em linguagem específica, que faça da localização e da espacialização uma referência da leitura das paisagens e seus movimentos. (PCN, 1999, p. 38).
A presença das mídias no ambiente escolar do município de Anajás-PA, com
suas múltiplas possibilidades de utilização, estimulam os alunos no processo de
aprendizagem em face das inúmeras atividades que podem ser desenvolvidas. Isso
acabou desencadeando, nas últimas décadas, a modernização das escolas com a
inserção dos computadores e demais aparelhos audiovisuais no ambiente escolar,
passando a fazer parte do rol de ferramentas pedagógicas. Desde então o professor
passou a fazer uso do computador, internet, projetor de imagens, TV, DVD, como
forma de estimular o aluno facilitando, assim, o aprendizado.
Nesse contexto, as escolas públicas de Anajás-PA foram sendo equipadas
com as mais variadas tecnologias, visando contribuir para o aprimoramento da
prática pedagógica, já que tais recursos podem e estão sendo utilizados por todos
os seguimentos da educação. Os diversos recursos tecnológicos estão presentes no
cotidiano dos alunos, razão pela qual são bem recepcionados no ambiente escolar
como ferramenta pedagógica. Todavia é importante ressaltar que essa utilização
deve estar precedida de uma formação dos professores para que eles possam fazer
uso correto e adequado das novas tecnologias de forma que as mesmas contribuam
positivamente no aprendizado e não sirvam de um mero passatempo nas mãos dos
alunos dentro da sala de aula. A formação serve, ainda, como ênfase no
fortalecimento da necessidade de mudança na atual concepção de aprendizagem
Professores cursando especialização pela FAM, agosto
de 2015. Foto de Max Pinheiro.
34
com a inserção das novas tecnologias no ambiente escolar, haja vista, a
necessidade de adaptação tanto do currículo escolar quanto das práticas docentes;
é o professor se apropriando das novas tecnologias.
3.1 Perfil Sócio demográficos
A pesquisa foi norteada por várias perguntas (questionário anexo), as quais
foram divididas em várias Categorias, as mesmas aparecem assim, distribuídas:
Dados sócio demográficos, temos a Categoria “A” e Categoria “B”, nos Dados Sobre
o uso das tecnologias no Ensino Fundamental no município de Anajás, temos as
Categorias “C”, Categorias “D” e Categorias “E”. Assim, logo abaixo aparecem os
resultados da pesquisa distribuída nos seguintes gráficos.
Categoria A – Divisão da turma 801, 9ª ano por sexo
Gráfico 01: Gráfico demonstrativo por sexo dos alunos do 9º ano
A pesquisa foi bem abrangente, mas optou-se por trabalhar com a turma do 9ª
ano, 8ª série, turma 801 da E.M.E.F Maria Iranêde Coutinho, pois, são alunos que já
possuem maiores conhecimentos e contatos com alguma ferramenta moderna, logo
se dividiu a turma em homens e mulheres para iniciar a entrevista. De acordo com
essa amostra, 60% dos sujeitos investigados (20 pessoas) eram homens, ou seja,
do sexo masculino e 40% dos alunos da turma 801 são mulheres, ou seja, do sexo
Fonte: Pinheiro, 2016
35
feminino (15 pessoas). Possuem uma faixa etária, em torno dos 13 anos, assim,
percebe-se que a maioria são bastante jovens.
Sabe-se que as tecnologias modernas são apresentadas as pessoas ainda
quando crianças. Primeiro, se conhece os vídeo game, depois, o celular, até chegar
ao computador.
Quanto ao conhecimento de tecnologias, a E.M.E.F Maria Iranêde Coutinho,
possui vários professores com conhecimentos em tecnologias e principalmente,
sobre o Google Earth estão distribuídos em várias áreas, assim, o gráfico abaixo
mostra a frequência do uso dessas tecnologias, por esses profissionais.
Categoria B – Conhecimento e uso das tecnologias pelos professores
11%
29%
22%
38%
QUAL A FREQUENCIA DE USO DE ALGUMA TECNOLOGIA, INCLUINDO O GOOGLE EARTH
pelo menos uma vez por semana
sempre
3 vezes na semana
todos os dias
Gráfico 02: Gráfico demonstrativo do uso de tecnologias pelos professores
Percebe-se que 38% dos investigados, a grande maioria são alunos que
possuem melhores recursos como o celular com Android e são os que mais utilizam
os equipamentos modernos, enquanto 22% fazem uso de alguma tecnologia,
incluindo o Google Earth três vezes durante a semana e 29% estão sempre
conectado ou na Escola ou na casa de amigos ou em casa.
Fonte: Pinheiro, 2016
36
Sobre as informações supracitadas, percebe-se que todos os sujeitos
pesquisados possuem conhecimento de tecnologias modernas no ensino.
Apesar de algumas pesquisas apontarem que a utilização dos equipamentos
modernos sempre possuiu uma estreita ligação com o Ensino Fundamental, esses
dados são um tanto contraditórios, pelo fato de que nem sempre os professores
utilizam-nas de forma correta em sala de aula. Acredita-se que esse fato ocorra
devido à precariedade na formação e na atuação prática do professor na hora de
utilizá-las.
3.2 Dados sobre o Google Earth
Após sondar os aspectos sociodemogáficos dos entrevistados, instigou-se
pouco a pouco sobre o assunto “Tecnologias Modernas no Ensino Fundamental”,
pois, alguns alunos, tiveram e tem pouco ou nenhum contato com tais ferramenta e
por isso não consideram importante seu uso ou manuseio. O gráfico abaixo mostra
bem esta situação.
Categoria C - Quantidade de alunos que já utilizam o Google Earth ou algum tipo de
Rede Social associada à tecnologia
20%
20%
24%
18%
18%
EXPERIMENTOU ALGUM TIPO DE REDE SOCIAL QUE ENVOLVE TECNOLOGIA COMO O
GOOGLE EARTH
SMS
OUTROS
Gráfico 03: Gráfico demonstrativo dos alunos que já experimentam algum tipo de Rede Social
Fonte: Pinheiro, 2016
37
Observa-se que dos sujeitos investigados, todos já utilizaram alguma
ferramenta moderna ligada à internet, 20% dos entrevistados já utilizaram o
Whatsapp, 20 %, se comunica através de SMS, quem já utilizou e utiliza o Facebook
são a maioria, 24%. 18% faz uso do E-mail, pois, acham mais seguro essa rede
social e 18%, além de fazerem uso dessas redes sociais citadas acima também
fazem uso de outras Redes Sociais. Muitos fazem esses acessos através do
computador e do telefone celular que são as parafernálias modernas mais utilizada
no dia-a-dia.
O gráfico abaixo mostra como os alunos entrevistados pela pesquisa tem
acesso as mídias modernas e quais as facilidades de uso, além, dos quais o mesmo
possui em casa.
Categoria D – Quanto ao acesso dos alunos às novas tecnologias
Gráfico 04: Gráfico demonstrativo sobre o acesso dos alunos as Novas Tecnologias
Percebe-se que 30% possui em casa o DVD, ferramenta de fácil acesso e
40%, tem em casa a mais popular das mídias modernas, a Televisão. Temos ainda,
uma pequena minoria com acesso a Internet, apenas 3% dos entrevistados e 27%
dos entrevistados possuem o computador. Como salienta PRETTO (2001), é
necessária uma articulação do que se denominou "alfabetização tecnológica ou
digital" acompanhada por uma discussão concomitante sobre a alfabetização das
letras, dos números, da consciência corporal, das próprias condições que provocam
Fonte: Pinheiro, 2016
38
a exclusão educacional e que podem ser superadas ou minimizadas por meio das
tecnologias disponíveis em cada região.
O gráfico abaixo mostra a situação dos professores entrevistados que
possuem algum curso relacionado às tecnologias modernas, percebe-se que 40%
possui o Curso básico de Informática, pois, o mesmo possui o Excel, onde se pode
fazer uma maior utilização do Word e Power Point. Um fator positivo foi que muitos
dos entrevistados que não possuíam Curso Básico de Informática passaram a ter.
Assim 30% manuseia apenas o computador durante as aulas ou quando faz uso da
Internet, 18% não fazem uso das ferramentas, porém, quando as utiliza sempre
pedem ajuda aos alunos e 12% utilizam apenas para acessar a Internet.
Categoria E–Qual sua formação (professor) em relação às novas tecnologias
Gráfico 05: Gráfico demonstrativo sobre o grau de instrução de cada professor do Ensino
Fundamental
3.3. Dados sobre o Google Earth: O que dizem os alunos, professores e
familiares a respeito das ferramentas Modernas
Para obter-se as informações diretamente com usuários das ferramentas
modernas e do Google Earth na E.M.E.F Maria Iranêde Coutinho foi feita uma
entrevista com os professores e alunos da turma 801, 9° ano, onde, os mesmo
contaram suas experiências, todas as informações teriam caracter confidencial, ou
Fonte: Pinheiro, 2015
39
seja, a identidade dos informantes da pesquisa sempre serão preservadas e para
não destacar seus nomes optou-se por chamá-los de “usuário 1”, “usuário 2” e assim
por diante. Foram 05 as pessoas contactadas.
Além destes, os alunos e familiares ajudaram relatando seus pontos de
vistas. Estes também tiveram suas identidades preservadas e serão chamados aqui
de “Pessoa 1”, “Pessoa 2” e assim por diante.
3.3.1 concepção sobre o uso do Google Earth
As condições, tanto geográficas quanto as sociais, econômicas e culturais
presentes no sistema de educação no Brasil, mostram sempre as necessidades do
aluno e não as necessidades do professor. Sendo assim, a melhor maneira de
atingir o aluno é usar a tecnologia que ele já possui. A demais, a tecnologia deve ser
aquela que se aplica às tarefas práticas de conhecimentos científicos e de outros
tipos de conhecimentos organizados pelas pessoas e pelas máquinas.
Tabela: 1 Falas que expressam a ideia dos sujeitos entrevistados:
É difícil acompanhar esse processo, pois as práticas em sala de aula não
acompanham a evolução tecnológica, tais como a utilização de mapas digitais,
Google Earth, dentre outras. (Usuário 1)
Fazer Educação com o uso das novas tecnologias é parte essencial na formação do
estudante (usuário 2).
Existem dificuldades em relação á falta de tempo, e a não habilidade com os
conteúdos para ensinar. (Usuário 3)
Melhora o aprendizado do aluno, enquanto o mesmo encontra-se dentro ou fora da
instituição de ensino, ou seja, é um aprendizado para a vida toda (usuário 5).
Como podemos perceber todos os entrevistados definem a utilização das
novas tecnologias como algo importante em suas vidas, pois, é sinônimo de
conhecimentos. Como pondera o usuário 2, Fazer geografia com o uso das novas
40
tecnologias é parte essencial na formação do estudante. Assim, ao mesmo tempo
em que dispomos de excelentes materiais que são transportáveis pela Web, ainda
precisamos aprender a transformá-los em conhecimentos.
3.3.2 Fatores que contribuem para o uso do Google Earth no ensino
Fundamental
Surge a necessidade de adaptar a informática ao currículo escolar e o
computador aparece como a grande ferramenta de apoio ao professor ao ministrar
os conteúdos em sala de aula. Essa utilização do computador como instrumento
pedagógico tem sido amplamente recomendado, todavia, ainda é reduzido o número
de professores que que já se apropriaram das tecnologias e fazem uso na prática
docente. Mas, esse restringido número de professores é, também, observado nas
demais modalidades de ensino, razão pela qual o governo federal vem buscando a
qualificação e formação dos professores. É possível perceber essa intervenção do
governo federal através dos programas de capacitação disponíveis aos entes da
federação para a qualificação de seus professores.
Tabela 2: Motivos que levaram os alunos a usarem as novas Tecnologias.
Simplesmente uma curiosidade, eu quis saber como funciona e hoje faço uso
frequente das mesmas. (Usuário 1)
Todos os meus amigos são bons em informática, então, para andar com eles tive
que obter conhecimentos tecnológicos. (Usuário 2)
Para se tornar um profissional do futuro é preciso ter conhecimentos básicos sobre
as novas tecnologias. (Usuário 3)
Durante as aulas de computação recebi o incentivo de meu professor. (Usuário 4)
Eu fui à casa de um amigo, que me ensinou os macetes de algumas ferramentas,
principalmente, do Google Earth (Usuário 5)
Ficou evidenciado que as falas dos alunos que utilizam são convergentes com
as dos seus amigos e familiares, pois os expectadores também são abrangidos
pelas novas tecnologias. Várias associações de usuários foram criadas na internet
41
para troca de informações. A cada dia os softwares vêm se atualizando para
melhores e mais amplas descobertas, até então desconhecidas da humanidade.
Entretanto, precisamos estar sempre conscientes das questões que envolvem
a aprendizagem, com o uso ou sem o uso das tecnologias. PRETTO (2001, p. 39)
enfatiza ser imprescindível preocuparmo-nos com as políticas públicas de inclusão
das camadas desfavorecidas ao mundo tecnológico. Também nos alerta que
preparar o trabalhador para o uso dos computadores e a rede é necessário, mas não
o suficiente. Para o autor, o fundamental é entender que a preparação para esse
mundo tecnológico não pode estar desarticulada da formação básica, pois não
podemos falar em alfabetização digital se não falarmos, simultaneamente, em
alfabetização das letras, dos números, da consciência corporal, da cultura, da
ciência.
Os embasamentos supracitados só nos levam a pensar que a escola é muito
importante no que diz respeito a formação do cidadão. Mas o que podemos perceber
é que muitos alunos não se interessam pelas aulas normais, muito menos pelas
ferramentas que podem contribuir com o seu desenvolvimento intelectual.
O que chamou a atenção, foi a fala do usuário 3 que diz: “Eu cresci vendo
meus pais fazendo uso desses equipamentos modernos, eu ainda era criança
comecei a utilizar junto com eles”. Percebe-se que ainda há uma estrutura familiar
em muitos lares, que pode condicionar o ser humano a se espelhar no que está mais
próximo.
Além desses fatores há a curiosidade para se ter informação sobre as
ferramentas digitais. Grande número de jovens são levados pelo desejo de conhecer
novos aplicativos, pois, assim, navegar pelo mundo.
É importante ressaltar que as tecnologias de comunicação inseridas no
ambiente escolar não substituem o professor, segundo MORAN (1995, p. 06): “elas
atuam de modo que modificam algumas das suas funções, transformando
informação em conhecimento e conhecimento em saber”.
42
3.3.3 Vantagens e Desvantagens proporcionados pelo uso do Google Earth
Segundo o site oficial do Ministério da Educação o Programa Nacional de
Tecnologia Educacional – ProInfo é um programa educacional com o objetivo de
promover o uso pedagógico da informática na rede pública de educação básica. A
formação promovida pelo ProInfo, presencial ou à distância, além de qualificar o
professor o ajuda a enfrentar o desafio de se apropriar das novas tecnologias que
adentraram o ambiente escolar e chegaram para ficar, razão pela qual a
necessidade de qualificação no uso dessas novas ferramentas de aprendizagem.
Tabela 3: Vantagens e desvantagens proporcionadas pelo Google Earth
Não há necessidade de ter uma máquina potente, uma vez que tudo é executado
em servidores remotos. (Usuário 1).
Existe a possibilidade de acessar dados, arquivos e aplicativos de qualquer lugar,
bastando uma conexão com a internet para tal. (Usuário 2).
Não é necessário manter conteúdos importantes em único computador. (Usuário3)
O armazenamento nas nuvens também gera desconfiança, principalmente no que se
refere à segurança. (Usuário 4).
Nem todo mundo se sente a vontade em manter informações em um ambiente
virtual. (Usuário 5)
Grande parte dos entrevistados, admitem que as novas tecnologias não traz
apenas benefícios o que concernem com o que diz muitos amigos e familiares como
exemplo as ponderações de uma irmã de um aluno:
Muitas pessoas já tiveram seus dados roubados na internet, o que causa
dor de cabeça para suas famílias, pois, os hackers acabam utilizando seus
documentos para fazerem empréstimos e outras pilantragem. E nenhum
benefício (Pessoa 5)
Muitos alunos que utilizam as novas tecnologias admitem que se divertem
com as imagens dos lugares, Nesta perspectiva, RICHTER et. al (2012) afirmam
que:
43
Os recentes avanços científicos vividos no campo das geotecnologias vêm
trazendo outra vez à tona a discussão do uso das representações gráficas
para o ensino de geografia. Isto porque o crescente avanço na
disponibilização de imagens de sensoriamento remoto, e de softwares que
lidam com a manipulação de dados espaciais, vem oferecendo um novo
modelo de representação da realidade terrestre, ou seja, um novo
instrumento de leitura do espaço geográfico. (RICHTER et. Al, 2012, 43).
3.3.4 Mensagem para quem não faz uso do Google Earth e Sugestões para
melhorar as informações sobre o Google Earth
O quadro abaixo mostra que Independente de ser ou não ser usuário das
tecnologias modernas, as mensagens deixadas pelos entrevistados foram
direcionadas para o uso. E exemplifica o porquê o ser humano tem que tá antenado
e deve usá-lo.
Quadro 4: Mensagem para quem usa e quem não usa a ferramenta Google
Heart.
Para realizar seus sonhos é preciso que se conheça as ferramentas modernas.
(Usuário1)
Na era moderna, ou você se atualiza, ou está fora do mercado mundial. (Usuário 2)
O uso das mídias eletrônicas é muito importante, pois, faz o aluno interagir com
outros lugares. (Usuário 3).
Para quem utiliza, continue utilizando. Para quem não o utiliza, passe a fazer uso,
pois, em algum momento de sua vida você precisará delas. (Usuário 4)
Na era digital, você não pode ser um analfabeto informático. (Usuário 5)
Entende-se que as sugestões dos usuários são contundentes, pois todos os
usuários admitem que não seja fácil se adaptar as novas tecnologias. A isso seus
familiares, amigos e professores expressam sobre o assunto, quase todas as falas
para quem faz uso convergiam assim:
“Os princípios da tecnologia da informação auxiliam o entendimento de que a informática pode ser instrumento afinado perfeitamente com os projetos
44
de aprendizagem e com as práticas pedagógicas, desde que haja um gerenciamento adequado dos recursos informatizados.” (Pessoa 4)
Nas sugestões apontadas para melhorar as informações sobre as novas
tecnologias, entre outras, foi possível perceber a preocupação e o desejo dos
usuários em aprender computação e trabalhar com essas tecnologias avançadas,
como mostra o quadro abaixo.
Tabela 5: Sugestões para melhorar as informações sobre as novas tecnologias
Mais incentivos dos professores nas escolas, dos pais em casa não deixando seus
filhos nas ruas, pois nas ruas há tudo que não presta. (Usuário 1)
Que os governantes doassem mais computadores para as escolas. (Usuário 2)
Que o governo deixasse de gastar dinheiro com penitenciarias, e investisse em
educação. (Usuário 3)
Tivesse mais investimento para atender todos os que precisam dessas ferramentas
no seu dia-a-dia. (Usuário 4)
Houvesse mais investimento do governo para que cada aluno possuísse sua própria
máquina, e assim, poder navegar pelas novas ferramentas. (Usuário 5)
Apontam ainda a necessidade de projetos voltados para maior mídia a
respeito da divulgação das novas tecnologias, além de maior investimento dos
nossos governantes nas escolas, principalmente na área de informática. Pois, no
Brasil, existem pouquíssimas escolas particulares especializadas, pouquíssimos
profissionais, quase nenhum monitor ou professor especializado nas escolas, daí, a
grande quantidade de alunos que não possui acesso ou conhecimento sobre as
novas tecnologias.
45
4. CONCLUSÃO
A sociedade contemporânea exige que os indivíduos estejam cada vez mais
preparados para atuar de forma eficaz, tendo como base a aquisição de
conhecimentos cada vez mais complexos. Tais conhecimentos devem permitir que
esses indivíduos possam atuar em um contexto social pertinente a Terceira
Revolução Industrial.
A escola tem um papel determinante em relação às transformações
necessárias para que o indivíduo possa atuar de forma significativa na sociedade
atual. Percebe-se que a utilização de outras linguagens e recursos técnicos que
perpassem o uso do livro didático e quadro-negro é, atualmente, uma necessidade
cada vez mais consolidada no âmbito escolar.
O sujeito contemporâneo tem acesso a uma grande diversidade de
informações e precisa saber lidar com os elementos dessas informações, os quais
servirão de base para que criem conceitos e formem princípios e valores. Ensinar
Geografia sob a perspectiva de utilizar novas linguagens e recursos traz a tona a
necessidade de se adotar uma mudança paradigmática por parte da escola e dos
professores, o que torna um desafio atuar pedagogicamente por meio de uma
prática docente que saiba lidar com o novo e partir dele construir conhecimentos
geográficos.
Deste modo a utilização de ferramentas como o Google Earth colaboram para
que o ensino da Geografia esteja inserido em um recorte temporal mais
contemporâneo, considerando ainda as facilidades em identificar mudanças físicas e
sociais no espaço geográfico numa dinâmica mais instigadora. É preciso reconhecer
que esta sociedade requer a atuação de indivíduos preparados para lidar com o
novo, de forma rápida e precisa. A Geografia, como uma ciência social ativa deve,
portanto, colaborar para a formação deste indivíduo. A possibilidade de se estudar e
analisar a cartografia por meio de recursos virtuais e interativos insere-se na urgente
necessidade de promover um processo de ensino e aprendizagem integralizador,
onde o sujeito é ao mesmo tempo receptor e produtor de conhecimento.
Evidentemente o uso de tais ferramentas exige que o professor esteja apto a
operá-las, analisá-las e interpretá-las, para que possa atuar junto ao aluno com mais
propriedade. Entende-se, portanto que o Google Earth é uma excelente ferramenta
para o estudo da cartografia e que ajuda no desenvolvimento intelectual do aluno
fazendo com que este desenvolva uma nova visão do mundo, ampliando o seu
46
conhecimento e a percepção diferenciada do espaço local despertando a
curiosidade para o conhecimento de outras regiões e do mundo.
A partir da apreensão dos conhecimentos construídos por meio do uso
dessas ferramentas é possível que a maioria dos alunos possa ampliar as
informações e ideias em grupo a respeito do tema estudado; com o auxílio de
imagens de satélite bidimensionais e tridimensionais disponíveis gratuitamente na
internet pelo projeto Google Earth.
A ferramenta em questão proporcionará ao aluno um maior desenvolvimento
intelectual possibilitando a formação de um cidadão crítico, atuante e consciente. O
presente trabalho não tem a pretensão de esgotar as proposições acerca do
assunto, mas servir como referência para promover o interesse pelo ensino da
cartografia e sua relação com os recursos tecnológicos disponíveis.
47
5. REFERÊNCIAS
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50
SITES CONSULTADOS:
http://www.google.com.br/intl/pt-BR/earth/index.html
http://maps.google.com.br/
http://www.ieps.org.br/
http://www.agb.org.br
51
APÊNDICE
52
APÊNDICE:
PLANO DE AULA
NÍVEL DE
ENSINO
COMPONENTE
CURRICULAR
TEMA DURAÇÃO
8º Ano do Ensino
Fundamental
Geografia Noções de
cartografia
03 aulas
JUSTIFICATIVA
As novas tecnologias da informação e comunicação chegaram para nos
inserir definitivamente na globalização e para nos auxiliar na busca e na construção
do conhecimento mutuo, além de nos comunicar uns com os outros de forma
intensa. O Google Earth é uma ferramenta muito importante e gratuita, para tanto é
necessário estar conectado com a internet, uma das mais importantes ferramentas
da informação, na nossa aula usaremos este programa que serve para promover
diversas atividades, como: Conhecer lugares onde nunca estivemos com apenas
alguns comandos; observar erosões, desmatamentos, construções, rodovias etc.
sem periciarmos sair de casa ou da escola. Por isso será utilizado o Google Earth
nas aulas especialmente para as estudar as feições superficiais do planeta ou em
parte.
CONCEITOS
Crescimento urbano desordenado, espaço geográfico modificado, os
impactos ambientais causados pela ação humana e o relevo.
Objetivo geral
Ter noções de cartografia
Objetivos específicos
Ampliar as informações e ideias com o grupo a respeito do tema estudado; com
o auxílio de imagens de satélite bidimensionais e tridimensionais disponíveis
gratuitamente na Internet pelo projeto Google Earth.
Conhecer a fisionomia dos continentes;
Conhecer a fisionomia terrestre dos diferentes municípios próximos a Anajás-Pa;
Conhecer por imagens de satélite o percurso de sua residência até a escola.
53
Estratégias
Perguntar aos alunos se é possível “navegar” pelo mundo todo sem sair da sala
de aula e depois dizer a eles que isso é possível através de um programa de
computador conectado a internet.
Explicar aos alunos sobre a ferramenta Google Earth, como utilizá-la pedindo
para que coloquem o endereço de residência do colega para localizá-lo no Google
Earth.
As atividades serão feitas em duplas, no laboratório de informática ou em sala
de aula no caso de utilizar o Datashow. A muitas escolas não tem um laboratório
implementados com maquinas suficientes, portanto, tudo tem que ser agendado, os
alunos poderão formar duplas.
As atividades devem ser desenvolvidas a partir da utilização de imagens orbitais
de alta resolução obtidas por meio de satélites artificiais e disponíveis gratuitamente
em rede pelo projeto Google Earth, os alunos serão orientados a usarem a tecla
print screen para capturar a imagem que está na tela e salvá-la no editor de textos.
- É importante instigar a curiosidade dos alunos para utilizarem
propositadamente os recursos disponíveis pelo projeto Google Earth.
- Informar aos alunos que o projeto apresenta o globo terrestre em um modelo
tridimensional, permitindo uma infinidade de aplicações. Para acessá-lo basta fazer
um download gratuito do programa através do site
http://www.baixaki.com.br/download/google-earth.htm e instalá-lo no computador.
Depois de instalado é possível acessar o Google Earth por meio de um atalho na
área de trabalho (Desktop) do Windows ou pelo menu iniciar, no item Google Earth.
Metodologia
1ª etapa –
Sob orientações do docente e auxiliar os alunos para que, ao acessarem o Google
Earth, observem no canto superior esquerdo da tela do computador um campo
chamado "Pesquisar". Instruirei cada um para que digite o endereço de sua
residência e da escola onde estudam e localize-os na imagem.
A partir da observação será possível trabalhar com os conceitos de perspectiva
(vertical, horizontal e oblíqua) e escala cartográfica (pequena, média, grande).
54
2ª etapa –
Pergunta aos alunos:
Como se vê o quarteirão onde você mora (ruas, casas, terrenos baldios, comércios,
etc.) na perspectiva vertical (de cima) visualizada por meio de uma imagem de
satélite?
Como se vê o mesmo quarteirão caminhando a pé, de bicicleta, moto ou outro meio,
ou seja, na perspectiva horizontal (de frente)?
3ª etapa –
Instruirei os alunos para selecionarem duas imagens de um mesmo espaço em
escalas diferentes e compararem os elementos visíveis em cada uma delas.
Questionamentos:
O que se pode observar em cada uma dessas imagens?
Qual é a diferença entre uma imagem e outra?
As imagens a seguir auxiliam na compreensão do conceito de escala cartográfica e
as diferentes feições em cada escala.
FIGURA: 3 – O Mapa do Município de Anajás-PA.
Fonte: Google Earth 22/12/2015
55
FIGURA: 4 – A cidade de Anajás-PA.
Fonte: Google Earth 22/12/2016
FIGURA: 5 – E.M.E.F Maria Iranêde Coutinho Anajás-PA
Bairro da Cidade Nova I, local onde está localizada a
E.M.E.F Maria Iranêde Coutinho, local da pesquisa e
bairro onde fica a casa do aluno/pesquisador e casa da
maioria dos alunos que estudam na referida Escola.
Na foto em destaque o ginásio Suzirley Nogueira e a
Escola Municipal de Ensino Fundamental Maria Iranêde
Coutinho.
Fonte: Google Earth 22/12/2016
Figuras 04 e 05: Exemplo de mudança de escala de representação de uma área do
perímetro urbano de Anajás-PA.
56
4ª etapa –
Pedir aos alunos que localizem as suas residências e depois perguntar aos alunos:
Onde se localiza e como é o lugar onde você vive?
O que pode ser observado nesse lugar?
O que pode ser visualizado em cada imagem de satélite? (em relação aos níveis de
detalhes)
O lugar onde você vive está dentro de outros lugares...
Pedir aos alunos que desenhem uma representação destacando os principais
elementos que estão presentes no lugar onde vivem e que proponham uma legenda.
FIGURA: 6 – A Hidrovia do Marajó.
Fonte: Google Earth 22/12/2015
5ª etapa –
Capturar imagens com escalas maiores até visualizar o globo para terem idéia das
varias feições da terra.
57
FIGURA: 7 – O globo terrestre.
Fonte: Google Earth 22/12/2008
Recursos Humanos
Professores;
Discentes;
Recursos Materiais
Cartolina;
Internet;
Lápis de cor;
Canetinha;
Datashow
Computador.
Avaliação
Partindo do princípio de que a ação avaliativa deve ser de modo contínuo toda a
prática pedagógica do professor, oferecendo-lhe constantemente elementos que lhe
possibilitem auxiliar o estudante no seu desenvolvimento, nessa aula o aluno poderá
ser avaliado a partir das atividades desenvolvidas como:
Produção de textos registrando a suas conclusões;
Produção de desenhos;
Participação nas atividades desenvolvidas.
58
FIGURAS: 08, 09, 10 e 11 – Culminância das aulas sobre o Google Earth.
Aulas aplicadas na Escola Municipal de Ensino Fundamental Maria Iranêde Coutinho
entre os dias 03 e 11 de dezembro de 2015, pelos professores Max Pinheiro
Barbosa e Isomar da Gama.
Foto: Soares, 2015 Foto: Pinheiro, 2015
Foto: Pinheiro, 2015
Foto: Pinheiro, 2015
Foto: Pinheiro, 2015
59
QUESTIONÁRIO DA PESQUISA:
Perfil sócio demográfico
O questionário abaixo foi elaborado para testar a eficácia do programa e da
aula e tivemos repostas positivas, lembrando que foi comprovado o interesse dos
alunos pelas aulas e um rendimento além do esperado.
1. Quantidade de mulheres e homens que estudam no 9º ano, 8ª série- turma 801.
( ) Homens
( ) Mulheres
2. Com que frequência faz de alguma tecnologia, incluindo o Google Earth.
( ) 1 vez por semana
( ) Sempre
( ) 3 vezes na semana
( ) Todos os dias
3. Experimentou algum tipo de Rede Social, que envolve tecnologia como o Google
Earth.
( ) SMS (mensagens)
( ) Outros
4. Qual o tipo de mídia você possui em casa e qual a importância em sua vida?
R:
5. Qual o seu grau de instrução professor em relação as tecnologias utilizadas?
R:
60
QUESTIONÁRIO DA PESQUISA:
Dados sobre o Google Earth
1º O que dizem os alunos, professores e familiares a respeito das ferramentas
Modernas?
2º concepção sobre o uso do Google Earth?
3º Fatores que contribuem para o uso do Goggle Earth no ensino Fundamental?
4º Vantagens e Desvantagens proporcionados pelo uso do Goggle Eart no Ensino
Fundamental?
5º Mensagem para quem não faz uso do Google Earth e Sugestões para melhorar
as informações sobre o Google Earth
Recommended