INTRODUÇÃO Licenciamento Ambiental. Conceitos Básicos Estudo Ambiental EIA RIMA RIVI PRAD RCA PCA...

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INTRODUÇÃO

Licenciamento Ambiental

Conceitos Básicos

Estudo Ambiental EIA RIMA RIVI PRAD RCA PCA RIAC RIAP Inventário Ambiente antropizado Sustentabilidade Degradação ambiental Vegetação nativa, não nativa e invasora Fitofisionomia

A Gestão Ambiental

Autorização – Ato discricionário de caráter precário que faculta o exercício de atividade material; revogável a qualquer momento.

Instrumentos de gestão: Licenças, outorgas, regulamentações, educação, fiscalização, zoneamento, criação de U.C., etc.

LicençaTem caráter de definitividade; infere direito adquirido e só pode ser

revogada por interesse público ou por infração às normas legais.

Licença Ambiental – maioria da doutrina assume como licença, não como autorização (não pode ser negada se satisfeitos todos os requisitos legais).

“Ato administrativo vinculado com deferimento de discricionariedade técnica à autoridade licenciadora (por

conta da generalidade das normas ambientais)”

[Édis Milaré]

A Gestão Ambiental

– Outorga A outorga é uma autorização que o Poder Público concede, sob

condições e prazo determinados, para a exploração de bem controlado pelo estado.

Objetivos: – controle quantitativo e qualitativo dos usos da água;– exercício dos direitos de acesso a água.

O Papel do Estado

  Tentar equilibrar a questão ecológica e econômica.

Obedece ao Princípio da Prevenção e ao Princípio da Sustentabilidade de recursos, a partir da visão da finitude dos mesmos.

Finalidade: instrumento de controle ambiental prévio (licenciamento) e sucessivo (fiscalização).

O exercício da atividade econômica necessariamente resulta em intervenção direta no meio ambiente, bem como utilização de recursos naturais, o que impõe submissão ao controle do Poder Público.

O que licenciar?

•Extração e tratamento de minerais •Indústria de produtos minerais não metálicos •Indústria metalúrgica •Indústria mecânica •Indústria de material elétrico, eletrônico e comunicações •Indústria de material de transporte •Indústria de madeira •Indústria de papel e celulose•Indústria de couros e peles•Indústria química

•Indústria de produtos de matéria plástica •Indústria têxtil, de vestuário, calçados e artefatos de tecidos •Indústria de produtos alimentares e bebidas •Indústria de fumo•Indústrias diversas

• usinas de produção de concreto• usinas de asfalto• serviços de galvanoplastia

•Indústria de fumo•Obras civis, tais como, hotéis de selva, pousadas em área rural, clubes recreativos, dentre outros.

O que licenciar?

SERVIÇOS DE UTILIDADE

•produção de energia termoelétrica.•transmissão de energia elétrica.•ETA´s.•interceptores, emissários, estação elevatória e tratamento de esgoto sanitário.•tratamento e destinação de resíduos industriais (líquidos e sólidos).•tratamento/disposição de resíduos especiais tais como: de agroquímicos e suas embalagens usadas e de serviço de saúde.•tratamento e destinação de resíduos sólidos urbanos, inclusive aqueles provenientes de fossas.•dragagem e derrocamentos em corpos d’água.•recuperação de áreas contaminadas ou degradadas.

Por que licenciar?

Por imposição legal. Único meio de controle de baixo custo aplicado pelo Estado.

O mais contundente instrumento de controle é o licenciamento ambiental.

Tendência ao aumento de controle, com o aumento de atividades passíveis de licenciamento.

Mudança de padrões e exigências ambientais na vigência da Licença Ambiental – é concedida a termo.

Levar em consideração a questão econômica: – acordado voluntariamente, adoção de novos padrões – exigíveis quando

findo o prazo de validade da licença ambiental.

Sistema Nacional do Meio Ambiente (SISNAMA)

Estrutura

Órgão Superior

Órgão Consultivo e Deliberativo

Órgão Central

Órgão Executor

Órgãos Seccionais

Conselho de Governo

Conselho Nacional do Meio Ambiente - CONAMA

MMA (pela Lei: Secretaria do Meio

Ambiente da Presidência da República)

IBAMA

Órgãos ou entidade estadual (IPAAM) e Municipal (SEMMA) Responsáveis pelo setor ambiental

(execução, projetos, controle e fiscalização)

Legislação Federal PertinenteLei nº 6938/81

Art. 10 – A construção, instalação, ampliação e funcionamento de estabelecimento e atividades utilizadoras de recursos ambientais, consideradas efetiva e potencialmente poluidores, bem como as capazes, sob qualquer forma, de causar degradação ambiental, dependerão de prévio licenciamento de órgão estadual competente, integrante do Sistema Nacional do Meio Ambiente – SISNAMA, e do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis – IBAMA, em caráter supletivo, sem prejuízo de outras licenças exigíveis.

Art. 12 – As entidades e órgãos de financiamento e incentivos governamentais condicionarão a aprovação de projetos habilitados a esses benefícios ao licenciamento, na forma desta Lei, e ao cumprimento das normas, dos critérios e dos padrões expedidos pelo CONAMA.

Art. 8º, Lei 6938/81 – competência para estabelecer normas e critérios para o licenciamento ambiental.

Competência expressamente delegada pelo Art. 17, Decreto 99.274/90 (reg. PNMA); e para para fixar critérios de exigência de EIA.

Resolução CONAMA nº 01/86 (dispõe sobre procedimentos relativos a EIA).

Resolução CONAMA nº 09/87 (dispõe sobre audiências públicas).

Resolução CONAMA nº 237/97 (revisão dos procedimentos e critérios utilizados no licenciamento ambiental).

Legislação Federal Pertinente

Lei de Crimes Ambientais

Tem como fator diferenciador a tipificação penal do que era contravenção.

Exemplos:Art. 55.  Executar pesquisa,  lavra ou extração de recursos minerais sem a

competente autorização, permissão, concessão ou licença,  ou em desacordo com a obtida:  

Pena - detenção,  de seis meses a um ano,  e multa.   Parágrafo único.  Nas mesmas penas  incorre quem deixa de recuperar a área

pesquisada ou explorada, nos termos da autorização,  permissão, licença, concessão ou determinação do órgão competente.

Art. 67. Conceder o funcionário público licença, autorização ou permissão em desacordo com as normas ambientais, para as atividades, obras ou serviços cuja realização depende de ato autorizativo do Poder Público:  

Pena - detenção,  de um a três anos, e multa.   Parágrafo único.  Se o crime é culposo, a pena é de três meses a um  ano de

detenção, sem prejuízo da multa.

Resolução 237/97 - CONAMA

Comporta a disciplina básica do LA. Art. 1º define o licenciamento ambiental.

Art. 3º- trata de licença ambiental de empreendimentos ou atividades efetiva ou potencialmente degradadoras, dependentes de EIA/RIMA, garantindo publicidade e audiências públicas, quando couber.

– § único: se o órgão competente verificar que não é potencial ou efetivamente degradador, definirá os estudos ambientais pertinentes ao respectivo processo de licenciamento.

Art. 8º - Tipos de licença: LP, LI, LO; § único: elas podem ser expedidas isoladas ou sucessivamente, segundo a natureza, características e fases do empreendimento.

EIA/RIMA e Licenciamento Ambiental

Empreendimentos que não gerem impacto ambiental significativo dispensam EIA/RIMA, mas não dispensam o Licenciamento Ambiental.

EIA/RIMA tem previsão Constitucional – art. 225, § 1º, inc. V.

Determina que a equipe mínima obrigatória para a elaboração do EIA/RIMA deverá ser composta por profissionais das seguintes áreas: Engenharia Civil (com conhecimento de Saneamento Básico), Engenharia Agronômica ou Florestal, Arquitetura (com conhecimentos em Urbanismo), Sociologia, Biologia e/ou Ecologia, Geografia e Geologia (com conhecimento em Geotecnia).

Código de Mineração Documentos para pesquisa (Art. 16)

– I – Requerimento protocolado duas vias e conter: Pessoas Físicas: dados pessoais Pessoa Jurídica: dados da empresa

– II - Pagamento de taxas;

– III - Substâncias a pesquisar;

– IV - Área objetivada, em hectares Município e Estado;

– V - Memorial descritivo;

– VI - Planta de situação;

– VII - Plano dos trabalhos;

Documentos para lavra (Art.38)

– I - certidão de registro no Departamento Nacional de Registro do Comércio, da entidade constituída;

– II - substâncias minerais a lavrar, com indicação do Alvará de Pesquisa outorgado;

– III - denominação e descrição da localização;– IV - definição gráfica da área pretendida, segmentos de retas com

orientação Norte-Sul e Leste-Oeste verdadeiros;– V- servidões da mina;– VI - plano econômico da jazida;– VII - prova de disponibilidade de fundos para execução.

OBSERVAÇÂO: Instrução Normativa nº 01, de 21/02/2001 e nº 02 , de 20/08/2001:

– prorroga por mais 180 dias;– ART obrigatória.

Competências Constitucionais

Privativa (delegável, ao contrário da competência exclusiva, que é indelegável).

Concorrente (legislativa; prevalência da União – normas gerais; se a União não edita as normas gerais, os Estados são competentes para fazê-lo, quando a matéria for de interesse regional, bem como os Municípios em matéria de interesse local).

Comum (administrativa; pode ser exercida por qualquer dos entes federados, indistintamente, em contraposição à competência privativa; tem caráter impositivo: são deveres da ação administrativa para realização plena dos direitos fundamentais, dos princípios fundamentais e da ordem econômica e social).

Competências Constitucionais

(I) competência geral da União, Art. 21;

(II) competência legislativa privativa da União, Art. 22;

(III) competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, Art. 23;

(IV) competência legislativa concorrente da União, dos Estados e do Distrito Federal, Art. 24;

(V) competência dos poderes reservados aos Estados, Art. 25, § 1º;

(VI) competência dos Municípios, Art. 30.

Competência para Licenciamento Ambiental

PNMA, Art. 10 – órgão estadual, integrante do SISNAMA; IBAMA tem função supletiva.

Resolução CONAMA 237/97 – Arts. 4º, 5º, 6º e 7º.– definição de empreendimentos de impacto regional ou nacional; – competência do órgão ambiental estadual;– licenciamento de gerador de impacto local pelos Municípios;– estabelecimento de um único nível de competência para

licenciamento.

emileski@hotmail.com

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